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VLT é a aposta para atrair novos usuários para o transporte público e desafogar trânsito de João Pessoa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Garantir a mobilidade urbana é um dos desafios que os prefeitos eleitos precisam encarar com a mesma urgência com que pensam em questões envolvendo saúde, educação e segurança pública. Além do impacto na economia local, a dificuldade de se locomover nos espaços urbanos para realizar atividades cotidianas em um tempo hábil e de maneira segura interfere diretamente na qualidade de vida da população.

Durante muito tempo os usuários de transporte público, principalmente das cidades de médio e grande porte, imaginaram que o problema da mobilidade urbana se resolveria com a aquisição de veículo próprio, como carro ou moto.

Somadas a esse pensamento, as facilidades oferecidas para financiamentos fizeram com que as frotas de veículos aumentassem exponencialmente nas áreas urbanas e o resultado é o que se vive hoje: um trânsito que beira o caos, que facilita a ocorrência de acidentes, que lota os hospitais, que causa estresse, que prejudica a economia e que custa caro ao poder público.  

Para ajudar os gestores a lideram com a questão, o Governo Federal resolveu acender a luz do fim do túnel, com a inclusão de uma nova rubrica no Programa de Aceleração do Crescimento: o PAC Mobilidade Grandes Cidades. Lançado em abril deste ano e associado ao PAC Equipamento, o programa contempla 43 empreendimento de 51 cidades brasileiras, entre elas João Pessoa.

O programa se resume, basicamente, a liberar recursos para implantação de sistemas de veículos leves sobre trilhos (VLT), que associados aos Bus Rapid Transit (BRT) resultarão num novo conceito em transporte público, capaz de interligar toda a microrregião composta pela capital paraibana e suas três principais cidades limítrofes, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux.  

O superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU – João Pessoa), Lucélio Cartaxo, prevê que os VLT entrarão em operação no primeiro semestre de 2014 e mudarão completamente o conceito de transporte público. “O sistema terá pontualidade nos horários e será integrado a outros meios de locomoção, reduzindo de maneira significativa o tempo das viagens e com baixo custo para o usuário”, resume.


Lucélio acredita que o novo sistema será capaz de fazer o que nenhuma medida ou investimento no setor foi capaz até hoje: atrair os usuários de veículos particulares para o transporte público e, assim, provocar efeitos positivos no trânsito de maneira geral. “Quando as pessoas verem que o VLT é eficiente, confortável, seguro, pontual e barato vão acabar utilizando-o para irem ao trabalho e a outros compromissos, deixando os carros particulares para os passeios em família”, prevê.

Compartilhando da ideia de que “uma cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público” – apregoada por Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá (Colômbia) e consultor em trânsito –, Lucélio Cartaxo não acredita que as pessoas deixam de usar transporte público por preconceito, mas por não acreditarem em sua eficiência. “Quando o novo sistema tiver em operação, seu próprio funcionamento será capaz de atrair, gradativamente, novos usuários, em especial aqueles que possuem veículos próprios”, reforça.

Apesar do otimismo, o superintendente sabe que enfrentará alguns desafios. Para que o novo sistema tenha a eficiência prevista é necessária a implantação de corredores expressos para ônibus em João Pessoa, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo. Se isso não acontecer, o VLT se tornará, apenas, o substituto de luxo dos trens urbanos que hoje atendem às quatro cidades.

Segundo Lucélio, os prefeitos sabem que precisam resolver os problemas de mobilidade urbana e que o tema está sendo tão cobrado pela população quanto ações em áreas como Saúde e Educação. “A população cobrará empenho dos gestores, que terão que manter investimentos constantes no setor se quiserem que suas cidades funcionem  e sejam capazes de atrair investimentos privados”, sentencia.

Melhor do que a encomenda

O processo de licitação para implantação dos VLT na microrregião de João Pessoa foi concluído no último dia de outubro deste ano. A empresa cearense Bom Sinal Indústria e Comércio será a responsável pelo fornecimento dos veículos. São oito VLT que deverão chegar à capital em maio de 2014, ao custo médio de pouco mais de R$ 9 milhões cada unidade.

Lucélio explica que sempre acreditou na modernização dos trens da CBTU na Paraíba, mas a solução foi bem mais eficiente do que apenas a substituição dos trens. “Nossos veículos estão em operação há 60 anos e isso torno o sistema ferroviário atual pouco eficiente, sujeito a atrasos e quebra de carros de passageiros, tornando-o também oneroso, em detrimento do valor da tarifa, que é de R$ 0,50”, analisa.

Além disso, o superintendente explica que a velocidade média dos trens em operação hoje é baixa (apenas 25 Km/h), o que implica em um tempo longo nos percursos. Para se ter uma ideia, os 30 quilômetros de ferrovia que separam as cidades de Santa Rita e Cabedelo são percorridos em 50 minutos. Quando o passageiro desce em uma das nove estações que compõem o sistema ferroviário local, precisa se deslocar para uma parada de ônibus para concluir o trecho.

Como o novo sistema será integrado, as estações serão dotadas de terminais, onde terão os BRT para atender a esses passageiros. Segundo Lucélio, é a integração entre os VRT e BRT que tornará o novo sistema atraente para novos – e exigente – usuários. 

Mesmo estando em fim de mandato, o atual prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido) está tão otimista quanto o superintendente da CBTU no sentido de implantar um novo conceito em transporte público na Capital.

Em sua gestão, várias intervenções foram feitas no sentido de melhorar a fluidez do trânsito e dar ao cidadão mais segurança. Entretanto, as ações implementadas foram sempre no sentido de resolver problemas pontuais, cuja ineficácia pode ser vista nas vias urbanas, principalmente nos horários de pico.

Na início deste mês, Agra resolveu dar um passo mais largo e assinou um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de pouco mais de R$ 766 mil, para elaboração de estudos que resultem em um diagnóstico detalhado e, consecutivamente, num Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de João Pessoa. É bom lembrar que qualquer ação de trânsito ou transporte público na Capital tem reflexo direto em suas cidades limítrofes, em especial Santa Rita, Bayeux e Cabedelo.

O estudo já teve início no último dia 12 e tem previsão de conclusão em julho de 2013. O trabalho começou com o levantamento da demanda atual por transporte público, levando em conta também a demanda reprimida, ou seja, as pessoas que utilizam transporte particular e que poderão migrar para os meios coletivos.

Estudo semelhante foi realizado há 30 anos, quando população e frota de veículos eram significativamente menores. As ações do Plano pretendem resultar em medidas previstas no PAC Mobilidade das Grandes Cidades.

Em Santa Rita, o problema atingiu níveis intoleráveis

O prefeito eleito de Santa Rita, Reginaldo Pereira ((PRP), o problema da mobilidade urbana no município atingiu níveis intoleráveis. Apenas uma empresa de transporte público está habilitada para fazer o transporte de cerca de 30% da população local que trabalha e estuda em João Pessoa. “O ideal é que tenhamos corredores expressos de acesso, com avenidas bem pavimentadas veículos seguros e eficientes”, disse.

Entretanto, a realidade de Santa Rita é outra. O transporte chamado de alternativo é o que o prefeito chama de “a salvação da população” que depende de meios coletivos para se locomover.

Reginaldo Pereira afirmou que está sensível ao problema de trânsito e mobilidade urbana. Mesmo o município não tendo receita própria para nenhum investimento no setor. Em relação ao sistema de VLT, ele diz que quer discutir sobre o assunto que qualquer medida que melhore a situação caótica que se encontra será bem vinda.

O prefeito eleito informou que já esteve com o Governador e este lhe garantiu ajuda para melhorar a malha viária urbana de Santa Rita. “Também já tive informações de que os investimentos que João Pessoa receber do Governo Federal para o setor serão extensivos à Santa Rita por fazer parte da mesma microrregião”, diz.

 “João Pessoa não tem para onde crescer, senão para Santa Rita, por isso é necessário que o Governo do Estado pense na implantação de novas vias, como um corredor expresso ligando o Distrito Industrial (João Pessoa) ao Conjunto Marcos Moura (Santa Rita)”, exemplificou o prefeito.

Cabedelo quer acabar com dependência da BR230

O prefeito eleito de Cabedelo, José Maria de Lucena Filho – Luceninha (PMDB) –, diz que pela primeira vez a cidade terá um gestor que incluirá a mobilidade urbana como uma de suas pautas prioritárias. Ele diz que não tem como pensar na infraestrutura da cidade sem incluir um estudo que resulte em ações efetivas para melhorar o trânsito e o transporte local. 
O trânsito da cidade é diferenciado por causa do porto, que gera uma média de 1.000 caminhões trafegando em sua área urbana diariamente. “É preciso uma mudança na estrutura do trânsito, apresentando alternativas para a entrada e saída de veículos em Cabedelo”, analisa o prefeito. Ele disse que já está conversando com outros prefeitos para elaboração de projetos que acabem a dependência da cidade da BR 230.

Em relação ao transporte público, o prefeito sabe que o serviço oferecido hoje não atende satisfatoriamente, uma vez que centenas de trabalhadores de outras cidades exercem suas atividades em empresas de Cabedelo. “Os usuários acabam recorrendo ao transporte alternativo, que, no final das contas, se torna outro problema para as cidades”, explicou o prefeito eleito, completando que pretende se reunir com seus colegas das cidades vizinhas e com o superintendente da CBTU para buscar soluções para o problema.

VLT e BRT

Cada VLT será composto por três carros movidos a tração diesel-hidráulica ou diesel-elétrica, em bitola métrica. Os carros serão fabricados em caixa de alumínio, tração nas extremidades, com climatização, reserva de espaços para portadores de necessidades especiais com sinalização de acordo com a legislação, sistema sonoro interno, cadeiras acolchoadas e piso antiderrapante.

Já os BRT são ônibus articulados com 20 metros de comprimento e capacidade média para até 160 passageiros. Os veículos possuem articulação sanfonada, proporcionando comprimento equivalente a dois ônibus convencionais.

A novidade está no conforto e segurança, superiores aos ônibus articulados que circulam hoje, e na criação de corredores expressos, que tornarão o caminho livre para que façam seus trajetos em menor tempo e com menor desgaste, sem riscos à segurança dos passageiros. 

Por Wanja Nóbrega
Informações: PortalCorreio.uol.com.br

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Motoristas mulheres se destacam no transporte coletivo de Goiânia

Você já se deparou com alguma mulher dirigindo ônibus pela cidade? Saiba que há motoristas mulheres no transporte coletivo. São exemplos raros na profissão, atualmente há 12 em um universo de 2.854 motoristas homens, mas elas mostram que a direção de ônibus e Citybus também pode ser lugar para mulher.

Flávia Azevedo Gondim, 36, dirige Citybus há três anos e conta que já enfrentou desafios por escolher esta profissão. Graduada em Direito, ela revela que dirigir é a sua verdadeira paixão. “Fiz Direito porque acho que é importante ter um curso superior, mas gosto mesmo é de dirigir. Não gosto muito de dirigir carros, minha paixão mesmo é dirigir ônibus. Acho perfeito, é uma sensação ótima”, afirma.
Flávia Gondim: paixão pelo trabalho
Um dos primeiros desafios de Flávia foi a falta de experiência. Ela conta que não tinha trabalhado neste ramo antes e que batalhou para conseguir a vaga. “Tive sorte de conseguir este trabalho. Queria muito conseguir, passei pelos treinamentos específicos e deu certo”, relembra. Depois que começou a rodar no Citybus, ela lembra que houve casos de pessoas que estranharam o fato dela estar ao volante. “Até as mulheres acharam estranho ter uma mulher na direção. Já teve caso em que um passageiro não quis entrar no ônibus simplesmente porque tinha uma mulher na direção”, conta.

Preconceitos à parte, Flávia leva a história com bom humor e diz que os que estranhavam uma mulher na direção, percebiam que ela era boa motorista. “Também aconteceram casos engraçados. Um dia, um turista da Bahia que estava de passagem por Goiânia, até pediu para tirar fotos minhas dirigindo para mostrar para o pessoal na sua cidade. Ele achou muito inusitado”, ri.

Elidiane Alves da Silva é outro exemplo de mulher que trabalha como motorista de ônibus há um ano. Assim como Flávia, ela conta que não trocaria a profissão por nada. “Gosto do que faço. Com esse trabalho, consigo ficar mais tempo com os meus filhos”, conta. Elidiane tem dois filhos, de 3 e 8 anos.

Ela afirma que já sofreu preconceito por conta da profissão, mas que os elogios são mais frequentes. “Todos os dias as pessoas se surpreendem quando vêem uma mulher na direção. Mas, na maioria das vezes, eles elogiam e dizem que eu sou uma ótima motorista”, conta.

Exemplos como o da Flávia e Elidiane mostram que o chavão que homem dirige melhor do que mulher não condiz com a realidade. Pelos exemplos, percebe-se que elas se esforçam tanto quanto os homens ao optar por essa profissão. “Isso não existe, passamos pelo mesmo teste, somos todos profissionais”, afirma Elidiane.

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Na Espanha, Dilma Rousselff vai negociar trem-bala

A presidente Dilma Rousseff junta a fome com a vontade de comer em sua visita oficial de hoje a Madri: oferece aos espanhóis, famintos por negócios em meio à crise, o trem-bala São Paulo/Rio de Janeiro, para cuja construção o Brasil tem necessidade imperiosa de capital e tecnologia estrangeira para a parte de equipamentos.

Embora haja cinco países interessados no trem-bala (França, Alemanha, Espanha, Coreia e Japão), a Espanha tem um ativo nada desprezível, segundo Bernardo Figueiredo, presidente da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), uma estatal criada por Dilma para tocar os projetos de transporte: é o país que mais construiu trens de alta velocidade nos anos mais recentes.

Os espanhóis, aliás, tentaram convencer Dilma a fazer em um AVE (Alta Velocidade Espanhola) o trajeto de Sevilha a Madri, na volta da 22ª Cúpula Ibero-americana. O trem cobre em duas horas e meia o trajeto de 496 km entre as duas cidades. Mas, por problemas de agenda, o trem foi descartado e Dilma viajou no avião presidencial.

O edital para a concorrência do trem-bala será publicado este mês, depois de o modelo inicialmente lançado ter sido rejeitado pelos interessados.

A ideia do trem-bala Rio/São Paulo circula desde 2007, mas, agora, Figueiredo jura que sai do papel. "Não tem como não fazer", diz ele, porque, "se não fizer, teremos que construir mais aeroportos e mais rodovias", devido à saturação de Congonhas e da via Dutra -o aeroporto paulistano da ponte aérea, e a rodovia que liga SP ao RJ.

Figueiredo, que, na prática, é o ministro dos Transportes, instalado no Palácio do Planalto para ficar ao lado de Dilma, é o principal expositor do seminário "Brasil na trilha do crescimento", promovido pelos jornais "Valor Econômico" e "El País" e que Dilma inaugura hoje.

Ele não falará apenas do trem-bala. Tratará de todo o pacote de R$ 133 bilhões de obras nas áreas rodoviária e ferroviária, sempre com a intenção de atrair capitais espanhóis.

Em tese, as empresas espanholas dos dois setores estão com capacidade ociosa, por causa da suspensão de obras causada pela crise econômica. No caso dos trens, por exemplo, foi adiada por tempo indeterminado a construção da linha de alta velocidade entre Madri e Lisboa.

O programa de Dilma em Madri inclui um segundo ponto que a presidente trata com carinho: o programa Ciência sem Fronteiras. Dilma, aliás, começa o dia encontrando estudantes brasileiros do programa (e do Prouni) na Casa do Brasil, na Cidade Universitária madrilenha.

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Prefeitura quer aumentar subsídio no transporte coletivo em São José do Rio Preto

A prefeitura de São José do Rio Preto (SP) quer aumentar o subsídio das empresas do transporte coletivo para manter os atuais preços da tarifa praticada atualmente. Porém, o problema é que o executivo tem tomado várias medidas para aumentar a arrecadação e cortado outros serviços que também beneficiam a população.

Quem depende do transporte público aprova o projeto de lei. Mas muitos contribuintes também acham que o dinheiro deveria ser investido em outros setores, que também são prioridade. “Não é que não seja necessário, mas deveria investir mais em educação e saúde, que são mais importantes”, afirma Jonny Marin, comerciante.

O projeto de aumento do subsídio da passagem de ônibus é de autoria do executivo. Agora depende da votação dos vereadores.

Atualmente a prefeitura mantém a tarifa de ônibus a R$ 2 porque banca R$ 0,43 por passagem. No fim do ano, são R$ 12 milhões que vão dos cofres públicos direto para as contas das duas empresas responsáveis pelo transporte público da cidade: a circular Santa Luzia e a Expresso Itamarati.

A lei atual prevê que 22,5% da tarifa pode ser subsidiada. Só que agora o município quer dobrar este percentual, o que representaria um custo de cerca de R$ 24 milhões por ano. “Em tudo na verdade acontece isso. Nós pagamos escolas, hospitais públicos e nem todos usamos. É natural que todos os que têm condições melhores ajudem aqueles que não têm”, diz o advogado Henry Atique, especialista em direito constitucional.

Enquanto os benefícios para os moradores aumentam de um lado, de outro são suspensos. No início do mês, a prefeitura começou a cortar o auxílio atleta, espécie de bolsa que mantinha vários instrutores em escolinhas e nas academias ao ar livre. Um outro projeto enviado à Câmara pela prefeitura dá uma ideia da situação negativa do caixa do município. Ele propõe o repasse de 70% dos lucros do Semae, o serviço de água, ao executivo. “Se há a possibilidade de subsidiar o transporte coletivo, significa que existe condições de atender outras esferas públicas. Isso não pode servir de desculpa para dizer que não tem como atender outras demandas”, afirma o advogado.

Segundo a prefeitura, o aumento do subsídio é necessário para impedir que o reajuste das empresas seja repassado aos usuários no ano que vem. A resposta enviada pela prefeitura não esclareceu o porquê dos cortes no auxílio atleta e nem a necessidade do repasse nos lucros do Semae.

Informações: G1 SP

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Cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE implanta sistema de bilhetagem eletrônica VEM

O município de Jaboatão dos Guararapes passará a ter seu próprio sistema de Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). O anúncio foi feito na sede da Promotoria de Justiça da cidade, na tarde desta segunda-feira (19). O sistema pretende beneficiar os cerca de 700 mil jaboatonenses. 

Com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço do transporte público de Jaboatão, o sistema beneficiará trabalhadores, estudantes e a população. Atualmente 875 cartões já estão sendo utilizados, desses 696 são de funcionários da prefeitura. “É um direito que todo trabalhador tem, que é o benefício do vale transporte. A ideia de unificar só melhorará o serviço oferecido, como pretende também baratear o custo”, disse a gerente de transporte de Jaboatão, Lúcia Recena.

A ação está sendo realizada em parceria com o Consórcio Grande Recife, que controla todo serviço de transporte da Região Metropolitana (RMR), que implantará o sistema que integrará dois serviços. A proposta inicial é de unificar o transporte municipal, que incluem vans e micro-ônibus, e assim que estiver totalmente implantado, ele será integrado ao da RMR. Ou seja, por enquanto haverá dois cartões VEM, um para Jaboatão e outro para a RMR, que integra Recife e Olinda

“Já foram comprados 80 mil cartões e em breve já entrarão em uso. O próximo passo é cadastrar os estudantes, assim como conscientizar as empresas para aderirem o projeto que tem o baixo custo como um dos principais benefícios”, disse o representante da Grande Recife.

Segundo a prefeitura, há cerca de três anos um estudo de demanda e necessidade estava sendo realizado. Baseado nele, foi elaborado um projeto de mobilidade urbana, que pretende oferecer melhorias aos cidadãos. “Nossa ação é gradual. Ela já está em execução e a pretensão é agregar todos os jaboatonenses. Nosso sistema é municipal, mas estará integrado ao do Recife em breve, para isso nossos equipamentos aceitarão os dois serviços”, explicou o secretário de serviços urbanos de Jaboatão, Evandro Avelar.

O Conselho Municipal de Trânsito e Transporte da cidade deve se reunir para analisar a possibilidade de igualar o valor das passagens com os do anel A. Essa foi uma das medidas solicitadas pelo Grande Recife para a implantação da bilhetagem eletrônica. A Prefeitura e o Governo do Estado também devem realizar uma pesquisa para análise das linhas e implantação de uma rede integrada, que irá incluir também linhas com destino às estações de integração com o metrô de Cajueiro Seco (em construção) e de Prazeres, que será iniciada nos próximos meses.

Informações: Leia Já

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Plano diz que São Paulo precisará ter 264 km de Metrô até 2040

Representantes da Prefeitura de São Paulo, de universidades e da sociedade civil se reuniram para traçar o plano de uma cidade melhor. Uma das metas do projeto "SP 2040" estabelece que ninguém gaste mais de 30 minutos nos percursos de ida e de volta ao trabalho.

Hoje, a capital tem 74 km de Metrô. Para que os deslocamentos possam ocorrer em até 30 minutos, é preciso ter 264 km de trilhos. Para ampliar a rede, que inclui a CPTM, serão necessários quase R$ 235 bilhões. Também é necessário investir em ônibus e até no transporte não motorizado para incentivar quem quer ir de bicicleta ou a pé. Outro objetivo importante é aproximar os empregos das residências. Assim, o morador não precisa fazer longas viagens todo dia.

O desenvolvimento de uma cidade não vem se não tiver planejamento. Assim como Nova York, Londres, Paris, Hong Kong e Chicago, a Prefeitura de São Paulo reuniu setores representativos da sociedade para pensar a cidade de 2040. Para traçar esse plano estratégico de longo prazo para a capital participaram das discussões 30 especialistas da USP e da Universidade Mackenzie, oito consultores internacionais, 50 técnicos da Prefeitura e 25 mil cidadãos.

São Paulo é a cidade da correria, onde não adianta ter pressa. Quem marca horário para um compromisso sabe que pode chegar atrasado porque pegar trânsito no caminho é quase regra. Então, que tal viver em uma cidade de 30 minutos, onde nenhum deslocamento demore mais do que meia hora? A Pesquisa Origem Destino mostra que ir de um lugar para outro leva uma média de 49 minutos, um período que aumento em muito em diversos casos. A velocidade média nos corredores de ônibus da cidade é de 21 km/h.

Mas a situação não melhora muito com o carro. Um cálculo feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e que mostrou a velocidade média em São Paulo em 2011, concluiu que no horário de pico da tarde os motoristas andam a 21,46 km/h. Só um pouco mais rápido que os ônibus.

Quem fica em São Paulo nos feriados prolongados percebe a diferença no trânsito e no transporte público em geral. Para que em 2040 essa situação seja parecida, a capital não pode andar sozinha. Serão necessários investimentos e integração da Prefeitura, do estado e do governo federal.

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Empresas de ônibus de Natal se unem para sobreviver

O diretor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn), Augusto Maranhão, informou que as empresas Guanabara, Reunidas e Santa Maria vão se unir em consórcio. 

A decisão das empresas foi comunicada durante reunião do sindicato realizada na quarta-feira (14) à noite.Segundo Maranhão, o objetivo da formação do consórcio é tentar reduzir custos. 


"Todos sabemos das dificuldades enfrentadas pelas empresas. O motivo de se unificar é meramente econômico. Os empresários acreditam que unificando poderão dividir despesas e assim podem continuar operando no sistema. Eles vão compartilhar as linhas onde circulam atualmente", explicou.

Informações: Tribuna do Norte

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Edital do trem-bala será publicado no dia 26 de novembro

Depois de ter sido adiado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o edital do leilão para o trem  de alta velocidade (TAV) deverá ser publicado no próximo dia 26. A informação consta no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, divulgado hoje (19) pelo governo federal. A publicação do edital deveria ter ocorrido em outubro, conforme previsão anterior. O trem-bala ligará os municípios do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Campinas.

Como as tentativas de licitações anteriores – que buscaram grupos interessados em tocar o projeto como um todo – não despertaram interesse das empresas, o governo federal decidiu dividir o processo em duas partes: uma para escolher os responsáveis pela fabricação dos trens e a operação do sistema (incluindo o fornecimento de tecnologia do veículo) e outra para selecionar a empresa responsável pela construção do projeto.

O leilão deverá ocorrer em 29 de maio de 2013. A empresa ou consórcio vencedor será o que apresentar a melhor oferta, levando em consideração a relação entre valor de outorga e valor para construção de túneis, pontes, viadutos e do próprio trem, além da transferência de tecnologia, manutenção e operação do veículo.

A Empresa de Planejamento e logística (EPL) será sócia do projeto e terá 10% de participação no empreendimento. A estatal será responsável pela apresentação do projeto executivo do trem e pela escolha da empresa encarregada da construção, em etapa posterior, da infraestrutura necessária para a entrada em operação do trem-bala.

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