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São Paulo: Projeto da CPTM com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC

domingo, 24 de julho de 2011

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está autorizada pelo governo do Estado a buscar na iniciativa privada ajuda para desenvolver o Expresso ABC, orçado em R$ 1,2 bilhão. O Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas aprovou a incorporação do projeto à sua carta de negócios. A decisão foi divulgada anteontem no Diário Oficial do Estado.

Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano de transporte público por trens na região e deverá diminuir o tempo de viagem entre o Grande ABC e a Capital.


Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, na Capital.

Além da aprovação, o conselho determinou o início de estudos mais aprofundados e a modelagem para lançamento do edital de concorrência pública para o empreendimento. A expectativa é publicar a licitação até o fim deste ano.

Os trabalhos serão realizados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o acompanhamento das Pastas de Planejamento e Desenvolvimento Regional, da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado.


A ampliação dos estudos tem por objetivo garantir que o Expresso ABC seja integrado aos outros modelos de transporte público na região, mas sem prejudicar o funcionamento desses serviços.

Para isso, o conselho pediu o "detalhamento dos potenciais impactos em termos concorrencial e de complementaridade" com os ônibus intermunicipais e com o futuro Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, Linha-2 Verde do Metrô.

PPP
A permissão para repartir o projeto com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC, que não parece andar na mesma velocidade dos trens e vem sendo ensaiado pela CPTM há pelo menos seis anos.
A ideia da parceria público-privada é viabilizar as demandas tradicionalmente operadas pelo
Estado com a participação de investimentos de empresas e consórcios, que podem explorar comercialmente o negócio.

A Linha 4-Amarela do Metrô, que vai ligar a Estação da Luz à Vila Sônia e tem parte já em operação, é exemplo de empreendimento desenvolvido por PPP. O contrato foi assinado em novembro de 2006 e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões.

Serviço promete reduzir tempo de viagem
A promessa do Expresso ABC é enxugar pela metade o tempo de viagem entre Mauá e a Capital, que é feita hoje em até meia hora e deverá durar somente 12 minutos quando o serviço estiver em funcionamento.

A linha terá extensão de 24 quilômetros e seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três em São Paulo - Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.
O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de até seis minutos.

Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas.
Para a implementação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.

Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

Até cerca de 70% desta demanda, segundo levantamento da CPTM, utiliza as estações por onde o Expresso ABC vai percorrer.

O governo do Estado estima que, juntas, as duas linhas - Expresso e Turquesa - irão transportar 626 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Em Brasília, Ônibus executivo que sai do Aeroporto JK ainda é um luxo pouco conhecido

A poucos passos da área de desembarque do Aeroporto Juscelino Kubitschek, ao lado da parada de ônibus, está estacionado um veículo com 40 cadeiras acolchoadas, ar-condicionado e conexão wi-fi à internet gratuita. Ele parte para os setores hoteleiros da cidade completamente vazio. O ônibus executivo, criado há cerca de três meses pela Transportes Coletivos de Brasília (TCB), oferece um serviço de luxo, mas poucos turistas e brasilienses parecem ter descoberto a novidade.
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília (Monique Renne/CB/D.A Press)
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília


Na área de desembarque, não há placas ou cartazes que indiquem a existência do transporte diferenciado, mas o turista interessado pode seguir a sinalização que indica a parada convencional de ônibus, localizada ao lado do ponto de saída do transporte de luxo. Quando a reportagem do Correio testou o coletivo, o ônibus saiu pontualmente ao meio-dia, quase vazio.

Mesmo com o serviço de alta qualidade, apenas três passageiros subiram no veículo durante a viagem de uma hora — um na Esplanada dos Ministérios e dois no Setor Hoteleiro Norte. Um deles foi o advogado Paulo Xavier, 50 anos. Morador do Rio de Janeiro, ele optou pelo serviço depois de pesquisar sobre o transporte de Brasília na internet. “Ontem eu também perguntei a um PM, que me deu as informações do ônibus. Se eu chegasse aqui ao aeroporto sem pesquisar, não iria saber desse transporte. O aeroporto tinha de ter uma central de informações melhor na parte de desembarque”, avaliou o carioca.

Informação
Assim como Paulo Xavier, os únicos que optavam pelo coletivo de luxo eram os viajantes que buscavam se informar com os atendentes da Infraero e do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “Acabei de chegar e perguntei se aqui também teria um ônibus executivo igual ao o do Rio. Apontaram o caminho e vim me informar com o motorista”, contou a professora Mônica Saes, 58 anos, que veio do Rio de Janeiro com o marido.

Porém, a área de desembarque não conta com cartazes ou placas sobre o coletivo especial. Dessa forma, a maioria das pessoas que desembarcam no Aeroporto JK prefere atravessar o saguão em busca de um táxi, mesmo que o transporte individual custe, em média, R$ 45 (a tarifa do ônibus executivo é de R$ 8). Wilson Carvalho, 49 anos, pastor evangélico, morador de Sobradinho, se espantou com o espaço disponível no ônibus vazio. “Hoje estou com o carro na oficina e optei pelo ônibus. Fiquei surpreso, acho que não está tão divulgado, as pessoas precisam conhecer melhor”, opinou.

 ( Monique Renne/CB/D.A Press )
Segundo a TCB, o ônibus executivo atrai apenas 250 dos 38 mil passageiros que passam diariamente pelo aeroporto de Brasília. Ainda de acordo com a empresa, cerca de 17 mil pessoas usaram o sistema desde sua implementação, o que significa que, nos três meses de experimentação estipulados em decreto, a companhia teria faturado apenas R$ 136 mil. O montante é um amargo prejuízo para a empresa estatal. Sem contar o dinheiro gasto em combustível e funcionários, a TCB investiu ao menos R$ 2,23 milhões com os veículos de luxo.

O presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, afirmou que pedirá ao Governo do Distrito Federal (GDF) um novo período de estudos, com o objetivo de determinar que tipos de medidas podem ser tomados para atrair mais passageiros. Também será estipulado se a tarifa irá subir para cobrir os custos. “Essa tarifa não remunera a operação, e, com base em algumas simulações, meu sentimento é que ela não remunera mesmo com uma utilização razoável dessa linha”, destaca o empresário.

Pressa
Para Koch, a baixa procura pelo transporte de luxo é consequência das circunstâncias em que a linha foi criada. Os veículos foram comprados às pressas, em respeito a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público no ano passado. “Tivemos dificuldades, porque, diferentemente do que foi dito para o Ministério Público no ano passado, os ônibus não estavam prontos para operar. Isso é bastante complicado para uma empresa que carece de recursos humanos e de alguns contratos para auxiliar no processo”, ressaltou. Ele ainda afirma que o prazo não foi suficiente para a contratação de uma consultoria ou de uma empresa de publicidade (o material publicitário ficou pronto na noite anterior da inauguração da linha).

A partir da próxima semana, a TCB deve intensificar a divulgação do serviço por meio da distribuição de folhetos, da instalação de tótens luminosos com o itinerário da linha e da criação de um aviso sonoro no sistema de som do aeroporto. A área interna de desembarque também deve contar com banners e um atendente informando os viajantes da existência do sistema. A Infraero também autorizou a instalação de um quiosque próximo à área de saída dos veículos, que servirá para a fiscalização dos ônibus e orientação bilíngue para turistas. A TCB ainda estuda a implementação do pagamento com cartão e o uso de micro-ônibus para novos percursos da linha executiva.

Caráter experimental
O Decreto nº 32.888, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 28 de abril, fixou a tarifa de R$ 8 para a linha executiva em caráter experimental. Decorridos 90 dias do início da operação do serviço, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá efetuar novo estudo de custo da tarifa, considerando os dados operacionais desse período. O prazo estipulado pelo decreto vence no próximo dia 27.

Casos de fracasso
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o modelo do ônibus executivo é um grande sucesso. Porém, em outras capitais, as linhas do gênero sofreram grandes prejuízos por falta de adesão do público. Em Fortaleza (CE), o percurso do ônibus que partia do aeroporto rumo à orla marítima foi mudado duas vezes desde a sua criação, em 1996. Há quase 10 anos, o itinerário foi extinto pela baixa demanda. Desde 20 de abril, Campo Grande (MS) também ganhou uma linha de ônibus executivo com ar-condicionado, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional. Com tarifa de R$ 8, ele circula à noite.


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Fonte: Correio Braziliense

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Os atrasos nos ônibus de São Paulo

Todo mundo que anda de ônibus já passou por isso. Esperar, esperar e esperar no ponto, até cansar. O resultado essas pessoas também estão cansadas de saber: atraso para compromissos importantes, chegar tarde ao trabalho, perder aquela sessão de cinema.

A fiscalização dos técnicos do TCM (Tribunal de Contas do Município) agora conseguiu dimensionar o tamanho do problema e constatou que, de cada dez ônibus em São Paulo, sete saem atrasados.

O pior é que as empresas não podem reclamar de falta de dinheiro. O preço da passagem subiu mais que a inflação. E isso apesar de as companhias receberem quase R$ 1 bilhão em ajuda (subsídios) da prefeitura.

O serviço, portanto, tinha obrigação de ser bem melhor. São necessários mais ônibus, para diminuir a superlotação nos momentos de maior movimento, e também mais empenho para cumprir os horários.

A prefeitura diz que aplicou 48 mil multas por atrasos (seriam três, em média, para cada um dos 15 mil ônibus da cidade). Mas alguma coisa está errada. Ou o valor (R$ 360) é baixo, ou as empresas não estão pagando. Se doesse no bolso de verdade, o serviço iria melhorar.

Esse é apenas um dos problemas. Os corredores prometidos pelo prefeito Gilberto Kassab ainda não se concretizaram. Não adianta nada o ônibus sair no horário e ficar parado no trânsito infernal da cidade.

O itinerário para melhorar o transporte público está traçado: aumentar a fiscalização e a cobrança sobre as empresas e cumprir as promessas de criar mais corredores. Do contrário, o paulistano vai continuar esperando por um serviço de qualidade que nunca chega.



Fonte: Agora São Paulo

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Conheça exemplo de políticas públicas que melhoraram trânsitos de várias cidades

Engarrafamentos não acabam apenas com sua paciência, tempo e qualidade de vida, mas também ajudam a deteriorar o Meio Ambiente. Segundo 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, no Brasil, o setor de transportes é o que mais causa impactos na qualidade do ar, e 90% de suas emissões de gases poluentes, como o CO2, vêm dos carros. A boa notícia é que existem exemplos em outros países que ajudaram a desacelerar a influência dos automóveis na poluição.

Aliado a sistemas de transportes coletivos eficientes, vários países europeus utilizaram, simultaneamente, táticas de punição a quem insistia em abusar dos carros e recompensa para quem os abandonava.

Na Alemanha, há descontos a quem usa com frequência o transporte público, mas também há restrições, em cidades como Munique, a
prédios novos, que, em algumas áreas da cidade, não podem sequer ser erguidos com garagem. Na última década, outras cidades como Londres e Nova York adotaram pesados pedágios para quem chega ao centro de carro. A tática foi inaugurada em Cingapura em 1975. Nos anos seguintes à implantação do pedágio do país asiático, a demanda por transporte público aumentou 63% e os engarrafamentos diminuíram 47 %.

Na opinião do Mario Montavani, diretor do SOS Mata Atlântica, o Brasil, onde já há 6,9 habitantes por
carro, se virá obrigado a tomar medidas mais enérgicas para restringir os carros nas grandes cidades. “Aqui o carro ainda é um símbolo de status muito forte. A situação vai ficar impraticável e teremos que adotar o sistema de multas e mudanças de cultura, como incentivar o ‘home office’, opina.
Trânsito na China é um dos piores do mundo

Chineses apelam para rodízio ‘paulista’ e sorteio

Um dos países que mais sofrem com a poluição urbana, a China colocou em prática este ano uma das táticas mais curiosas para se diminuir o trânsito: quem morar em grandes cidades e quiser adquirir um carro novo tem que entrar numa espécie de sorteio. A lei enfureceu a população, já que as chances de conseguir comprar o automóvel chega a ser de 1 para 17, em Pequim.

A cidade, que desde 2008 adotou um sistema de rodízio de placas de carros que podem rodar a cada dia, como São Paulo, está empatada com a Cidade do México como dona do pior trânsito do mundo, segundo levantamento de 2010 da IBM. Segundo a pesquisa, São Paulo tem o pior trânsito do Brasil, ocupando a 5ª posição.


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