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Mais de mil ônibus do DF já aceitam cartões de crédito e débito como forma de pagamento

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Falta apenas uma semana para que os 2.900 ônibus do Distrito Federal comecem a adotar cartões de crédito ou débito como pagamento das passagens, além do BRB Mobilidade. Os novos validadores estão em fase de instalação nos coletivos. Até o momento, há aproximadamente mil veículos habilitados para aceitarem pagamentos com cartões e por aproximação. A previsão é que até 1º de julho todos os coletivos já estejam com os equipamentos habilitados.

Apesar de a novidade ainda ser pouco conhecida pelos usuários do transporte coletivo, os passageiros da linha 0.116, que corta a Asa Norte, aprovaram. “Isso é  maravilhoso. Eu não sabia que já estava valendo. Vai facilitar muito a vida do passageiro, que muitas vezes não tem dinheiro trocado. Com o celular também vai ser ótimo; se esquecer o cartão ou a carteira, tem como pagar por aproximação”, avaliou a gerente administrativa Rosângela Carneiro Luz, 58.

Já para a cobradora da Piracicabana Alcione da Silva, 48, o principal benefício da nova medida é a segurança que vai ganhar no trabalho: “Eu nunca sofri um assalto dentro do ônibus, mas sempre tinha medo. Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também. Eu já comecei a reparar que nos últimos dias o pagamento em espécie diminuiu bastante”.
A nova medida visa modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das passagens em dinheiro será gradativo, conforme adesão dos usuários. “Até o final de junho, todos os ônibus já estarão com o novo sistema. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros. A previsão é que até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, detalhou o chefe da pasta.

Bilhetagem

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Entre 15 de maio e o dia 20 deste mês, o BRB registrou 15,8 mil novos cartões Mobilidade no DF. 

Para recarregar, bem como solicitar um novo cartão, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito e Pix. Os mais de 280 mil usuários do aplicativo BRB Mobilidade também podem adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app, e o valor fica disponível em, no máximo, cinco minutos.

O estudante e jovem aprendiz Israel Mota, 16, utiliza a linha 0.116 da Piracicabana todos os dias para ir ao trabalho. Normalmente, ele usa o vale-transporte, mas os novos métodos de pagamento trazem segurança para quando esquecer a carteira em casa. “Muito legal essa nova tecnologia. Quando eu não estiver com o meu cartão, sei que poderei pagar com cartão via aproximação, muito mais fácil e rápido também”, elogia o rapaz.

Integração

O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que garantem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Informações: Agência Brasília

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População de Boa Vista ganha 8 novos ônibus e aplicativo que acompanha veículos em tempo real

A população que utiliza o transporte público em Boa Vista agora conta com oito novos ônibus, modernos e equipados. Na tarde desta segunda-feira, dia 24, o prefeito Arthur Henrique entregou os veículos em solenidade no Parque do Rio Branco. Somado aos oito veículos entregues há dois meses, já são 16 novos ônibus integrados à frota da capital no primeiro semestre de 2024.

Durante a cerimônia de entrega, o prefeito destacou a modernidade e o conforto dos veículos. São ônibus acessíveis, permitindo que cadeirantes os utilizem sem dificuldades, graças aos elevadores. Eles também possuem carregadores para celulares.

“Esses novos veículos possuem sistemas de climatização muito mais avançados, proporcionando um conforto térmico superior, tudo pensado para garantir mais conforto às 23 mil pessoas que utilizam o transporte público de Boa Vista diariamente”, informou Arthur.
Ele também adiantou que os novos veículos serão inseridos nas rotas com maior demanda. “Eles vão entrar nas linhas mais procuradas e utilizadas pela população e nas maiores rotas, sempre visando o conforto de quem utiliza o transporte público”, detalhou.

App permite que população acompanhe ônibus em tempo real
Outra grande novidade apresentada durante a solenidade foi a adesão de Boa Vista ao aplicativo Bus2. Disponível para iPhone e Android, ao inserir a cidade em que a pessoa está, o app permite aos usuários acompanharem em tempo real a localização dos ônibus.

“O aplicativo informa em quantos minutos o ônibus estará chegando na parada mais próxima, evitando a necessidade de sair antes e ficar aguardando no ponto”, explicou Arthur Henrique. “Assim, o passageiro pode sair de casa sabendo exatamente quando o ônibus vai passar, entrar em um veículo climatizado e seguir para seu destino com maior comodidade”, completou.

O app Bus2, que já opera em diversas cidades do Brasil, além de permitir o acompanhamento em tempo real, também facilita a identificação das linhas de ônibus que chegarão mais rapidamente e apresenta todas as opções de rotas disponíveis.

Reconhecimento facial - A modernização do transporte público de Boa Vista não se limita apenas à frota de veículos. Recentemente, a Prefeitura implementou um sistema de reconhecimento facial nas catracas dos ônibus. Esta tecnologia visa aumentar a segurança dos passageiros, garantindo que apenas o dono do cartão consiga utilizá-lo, além de coibir fraudes e melhorar a eficiência do controle de embarque.

Novo sistema de bilhetagem eletrônica conta com reconhecimento facial
Recarga online - Outro avanço significativo é o novo sistema de bilhetagem eletrônica, que permite a recarga online dos cartões de transporte. Os usuários podem realizar recargas de forma prática e conveniente, utilizando ChatBot e formas digitais de pagamento, permitindo que os passageiros recarreguem seus cartões de qualquer lugar, a qualquer momento, sem a necessidade de se deslocarem até um ponto de recarga física.

Informações: Prefeitura de Boa Vista
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Scania investe em tecnologia para fabricar ônibus elétrico urbano

Na linha de montagem de chassis da Scania, que ocupa uma área de 2.870 m2 na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), há um espaço vazio que aguarda uma instalação especial: a dos equipamentos necessários para a produção de chassis para ônibus elétricos.

A partir de março de 2025, os 90 colaboradores do setor passarão também a fabricar o chassi que fará a Scania ingressar, definitivamente, na eletrificação veicular, como parte do plano Jornada da Mobilidade Sustentável da companhia.

O calendário prevê o início das vendas em agosto desse ano e as entregas dos veículos aos clientes a partir de setembro do ano que vem. Segundo a Scania, dos 18 chassis produzidos diariamente, três serão do ônibus elétrico.

A implementação do chassi elétrico K 230E B4x2LB exigirá desembolso de R$ 60 milhões, valor que integra o ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2025 a 2028 e será empregado, por exemplo, para a compra de ferramental, adaptações na produção e treinamento dos funcionários.

“O ônibus elétrico 100% Scania vem se somar às soluções já disponíveis do nosso portfólio, como os motores a gás e biometano e o biodiesel”, afirma Paulo Moraes, vice-presidente de vendas e marketing da Scania Latin America.

O transporte sustentável da Scania começou há quatro anos, com a chamada Jornada do Gás, com investimento de R$ 1,4 bilhão de 2021 a 2024 em veículos movidos a gás.

Concorrência pesada

Com o anúncio, a Scania entra no jogo dos ônibus elétricos urbanos no País. A concorrência é pesada. A Volvo já anunciou que produzirá o modelo BZL, a Mercedes-Benz tem o eO500U, a Volkswagen Caminhões e Ônibus divulgou que venderá o e-Volksbus a partir de 2025 e a Eletra é representada pelo e-Bus.
Os chineses também atuam no mercado brasileiro. Enquanto a BYD oferece as versões D9W, D9A, D11A e D11B, a Ankai está chegando com quatro modelos (OE-06, OE-08, OE-10 e OE-12).

A chegada do novo chassi não vai desfazer a parceria da Scania com a encarroçadora Caio e a empresa de soluções de energia WEG. Nessa nova fase de descarbonização, a montadora de caminhões e ônibus busca outros acordos para viabilizar ainda mais seu chassi elétrico entre os potenciais clientes.

Assim como nos automóveis de passeio movidos a bateria, a infraestrutura é uma preocupação permanente no ecossistema da eletrificação de veículos pesados.

“Não descartamos investir na instalação de estações de recarga dentro dos postos de serviço e das próprias concessionárias Scania”, diz Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento da Scania. “De toda forma, começamos a eletrificação pelos ônibus porque já existe uma infraestrutura instalada nos centros urbanos. Vale lembrar que os pontos de recarga dos automóveis são compatíveis com os ônibus da Scania.”

Bateria diferente

Apesar de toda a preparação para a linha de montagem do chassi na planta de São Bernardo, nem tudo será feito internamente.

A bateria que vai impulsionar o ônibus da Scania – produzida em parceria com a empresa sueca Northvolt – chega como componente importado. “No entanto, há planos de nacionaliza-la futuramente”, revela Gallao.

O executivo acredita que o Brasil pode assumir papel de liderança na geração de energia verde destinada aos veículos elétricos. Mas aponta um risco. “O grande problema está na distribuição dessa energia. O balanceamento ideal da rede é uma solução que pode levar dez anos”, diz.

A bateria do primeiro ônibus elétrico da Scania, que entregará autonomia entre 250 e 300 km, levou dois anos para ser desenvolvida e traz uma novidade. O lítio está presente na estrutura do componente, mas, em vez de ferro e fosfato, a fabricante adotou níquel, manganês e cobalto.

“A bateria NMC oferece melhor densidade energética, com a recarga que demora de 150 a 170 minutos. No entanto, ela é mais frágil. Por isso, sua instalação no teto do veículo ajuda a protegê-la das irregularidades do piso das vias brasileiras”, explica.

Gallao conta que, para aumentar a vida útil da bateria, o ideal é trabalhar sempre na faixa entre 10% e 75% de carga. Ou seja, sem funcionar nos extremos.

Regeneração de energia

O ônibus da Scania trará uma tecnologia existente em alguns automóveis elétricos: a recuperação de energia quando o motorista tira o pé do acelerador. “Nesse momento, o motor vira fonte de regeneração de energia”, destaca.  

Esse sistema, porém, implica em um problema: o consumo excessivo dos pneus. “Além do peso do veículo, aumentado devido ao pacote de baterias, a recuperação de energia desgasta tanto os pneus quanto a aceleração normal”, acentua Gallao.

Pensando nisso, a Scania já selou uma parceria com a Goodyear para o fornecimento de uma linha de pneus mais robustos e resistentes, destinada à eletromobilidade. “Esses pneus podem comprometer um pouco o conforto, mas isso será compensado pela eficiência da suspensão pneumática do veículo”, garante.   A tecnologia também estará a serviço dos clientes que comprarem o ônibus elétrico da Scania – cujo preço estimado hoje é de R$ 2 milhões. O aplicativo My Scania manterá o motorista informado sobre a autonomia da bateria no inicio de uma viagem. Se ela estiver sem carga suficiente, a plataforma consegue localizar um ponto de recarga mais próximo.

Informações: Mobilidade Estadão
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Em BH, Fiscalização na Estação São Gabriel marca cinco meses de Tolerância Zero

A Prefeitura de Belo Horizonte realizou nesta terça-feira (25) na Estação São Gabriel mais uma operação da política de Tolerância Zero contra irregularidades do serviço de transporte público. A ação de fiscalização ocorreu nas linhas alimentadoras, que trazem os passageiros do bairro até a estação. Agentes da Sumob, da BHTrans e da Guarda Municipal abordaram cinco veículos, foram emitidas 38 autuações e todos tiveram a Autorização de Tráfego (AT) recolhida por irregularidades como problemas na operação dos elevadores, freio de porta inoperantes, luzes de sinalização e extintores com defeito.

Entre as linhas fiscalizadas estão a 806, 815 e 826, que estão entre as mais reclamadas pelos usuários na capital. A escolha das linhas alimentadoras da Estação São Gabriel para serem fiscalizadas é fruto de um trabalho de observação e acompanhamento diário do sistema de transporte coletivo da capital pelas equipes da Sumob, levando também em consideração as solicitações feitas pelos passageiros.
O superintendente de mobilidade da SUMOB, André Dantas, destaca que nesses cinco meses da política de Tolerância Zero foram fiscalizados mais de 13 mil ônibus na capital. Todo esse trabalho tem o objetivo de proporcionar a melhor qualidade para o transporte coletivo. “A Prefeitura de Belo Horizonte tem alcançado resultados importantes, como ter a frota de menor idade média entre as capitais do país, com 5 anos e 4 meses. Isso é fruto de um empenho que possibilitou mais de 730 ônibus novos no último ano. Todas as melhorias do transporte coletivo da capital se somam às ações diárias das equipes de fiscalização, que têm sido um trabalho inigualável e único no Brasil”, enfatizou André Dantas.

Cinco meses de Tolerância Zero

Em cinco meses da Operação Tolerância Zero foram 1.930 ações de fiscalização e 13.407 ônibus vistoriados – alguns deles mais de uma vez - o que representa uma média de mais de 630 veículos fiscalizados por semana. As operações geraram 14.084 autuações, 474 ATs recolhidas e 13 veículos encaminhados ao pátio do Detran-MG.

As fiscalizações são realizadas por agentes da Sumob, BHTrans e Guarda Municipal nas portas das garagens, nas estações, ao longo dos itinerários das linhas - inclusive nos pontos finais-, e também no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) através do SITBus, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que monitora cada viagem do transporte coletivo.

Essas ações têm resultando em mais qualidade no transporte da capital e em uma mudança de postura por parte das empresas. A participação da população, por meio dos canais da Prefeitura, é fundamental para identificar os locais e as linhas que apresentam problemas e irregularidades.  Esse esforço conjunto direciona as ações de fiscalização para onde a população necessita, seja nas estações ou nos pontos finais dos bairros. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Estudo sugere melhorias em pontos de ônibus para reduzir percepção de espera

Estudo encomendado pela Prefeitura de Campo Grande como parte da revisão do PDTMU (Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana) está propondo uma série de melhorias nos pontos de ônibus do transporte público da cidade. O objetivo principal é tornar mais eficiente a experiência dos usuários do transporte coletivo, reduzindo a percepção de tempo de espera e aumentando a atratividade do sistema como um todo.

O relatório elaborado pela empresa Logit Engenharia Consultiva, contratada para desenvolver o projeto, destaca a importância da infraestrutura dos pontos de ônibus para a qualidade do serviço. Conforme o estudo, Campo Grande enfrenta grandes desafios relacionados à falta de padronização e à manutenção inadequada dos pontos de parada, fatores que impactam negativamente na experiência dos passageiros.
Segundo o estudo, a melhoria da infraestrutura dos pontos de ônibus tem potencial para atrair mais usuários ao transporte coletivo. Entre as propostas estão a instalação de boa iluminação nos arredores para garantir segurança durante períodos noturnos, a adequação do pavimento das calçadas para melhorar a acessibilidade e evitar acidentes, além da inclusão de mobiliário urbano adequado, como abrigos contra intempéries climáticas, assentos e lixeiras.

Um dos destaques do projeto é a introdução de pontos de ônibus avançados em locais estratégicos. Esses pontos permitem que o ônibus faça a parada para embarque e desembarque de passageiros diretamente na faixa de rolamento, o que reduz o tempo de manobra e aumenta a velocidade e confiabilidade do serviço. A medida também pode melhorar o espaço público ao longo das ruas, criando áreas para espera, estacionamento de bicicletas e outros dispositivos.

De acordo com a proposta, os pontos de ônibus serão classificados de acordo com a demanda e hierarquia de cada localidade, garantindo que todas as áreas da cidade se beneficiem das melhorias planejadas. Além disso, a revisão do plano diretor do transporte incluirá uma projeção de fases das intervenções, levando em consideração o orçamento disponível para investimentos em mobilidade urbana.

"A melhoria dos pontos de parada não é apenas uma questão estética, mas sim uma medida estratégica para tornar o transporte coletivo mais atrativo e eficiente", destacou o relatório. A expectativa é que as mudanças propostas não apenas aumentem a satisfação dos usuários atuais, mas também incentivem novos usuários a optarem pelo transporte público, contribuindo para a redução do tráfego e melhoria da qualidade de vida na cidade.

O próximo passo do projeto será a elaboração da minuta da lei, consolidando as metas e estratégias definidas no estudo atual. A revisão do plano e a regulamentação da aplicação da Política Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana estão previstas no Projeto de Lei nº 11.332/24, que está na pauta de votação dos parlamentares de terça-feira (25).

Na manhã desta segunda-feira (24), representantes da população participaram de audiência pública sobre a revisão do PDTMU (Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana de Campo), na Câmara Municipal, para apontar diversos problemas da cidade como falta de acessibilidade nas ruas e a situação do transporte público. 

Informações: CAMPO GRANDE NEWS

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Bicicleta e ônibus integrados: saiba como funciona o sistema de São José dos Campos

A prefeitura de São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, inaugurou em junho mais seis estações de bicicletas públicas no centro da cidade. Ao todo, o município conta com 16 postos para retirada de bikes.

Além das estações de bicicletas que já estão operando, a prefeitura planeja lançar novos postos em locais estratégicos. Por exemplo: no Parque da Cidade, no Senai, na Rodoviária Nova, e em praças como o Parque Vicentina Aranha, o Parque Santos Dumont e o Hospital Municipal.

O sistema de aluguel de bicicletas tem integração com o transporte de ônibus da cidade. Sendo assim, cada passagem paga de ônibus rende um tíquete para bicicletas no bilhete único do município.

“A integração possibilita aos usuários do transporte público coletivo realizarem sua primeira e última parte do trajeto, que normalmente é feita a pé, utilizando a bicicleta, sem custos adicionais”.

Bicicletas públicas integradas ao ônibus municipal
O sistema de bicicletas compartilhadas de São José dos Campos começou a funcionar em maio deste ano. Até o momento, 200 bikes estão disponíveis para a população em 16 pontos da cidade. No entanto, esse número deve aumentar em breve.

São José dos Campos possui 1.200 bicicletas. Os veículos foram apreendidos como mercadoria ilegal pela Receita Federal e, em seguida, doados para o município por meio do Programa Receita Cidadã. Por isso, o plano da prefeitura é aumentar os pontos de aluguel e colocar mais veículos à disposição da população. Até agosto, a meta é disponibilizar 52 estações, com 600 bicicletas no total.

Os interessados podem ter acesso às bicicletas de duas formas diferentes. Em primeiro lugar, acumulando créditos ao andar de ônibus. Cada viagem rende 1 crédito, que pode ser acumulado e trocado por um passeio de bike.

Ao mesmo tempo, quem não utiliza o ônibus também pode alugar o veículo. Nesse caso, é preciso fazer o cadastro no sistema de bilhetagem eletrônica, criar um perfil no aplicativo BikeSJC e comprar um dos tíquetes.

Por fim, os valores são R$ 2,50 por 1 hora; R$ 10,00 por 24 horas (com limite de 4 viagens); e R$ 25,00 por 30 dias (com limite de 4 viagens por dia).


Aderência ao programa
Somente no mês de maio, ocorreram 1.500 viagens com bicicletas públicas alugadas em São José dos Campos, sendo que 29% dos usuários utilizaram a integração com o sistema de ônibus. Neste mesmo período, a cidade realizou 157 mil viagens de ônibus.

De acordo com a prefeitura, para incentivar que a população use as bicicletas, o Poder Público instalou os pontos de aluguel próximos a pontos de ônibus, corredores viários, ou parques e praças da cidade.

Informações: Mobilidade Estradão

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Passageiros reclamam de mudanças em terminal de ônibus de Cariacica


Os usuários do Sistema Transcol que chegaram ao Terminal de Campo Grande, em Cariacica, na segunda-feira (24), notaram algumas mudanças nas plataformas. A questão é que, segundo os passageiros, os locais das linhas de ônibus mudaram, mas sem comunicação.

“Com isso, as pessoas acostumadas a irem para um lugar, ficaram perdidas. Os ônibus de Cariacica estão no lugar onde, até semana passada, era o local dos ônibus de Viana”, comentou uma usuária.

Em nota, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) informou que a localização de parada de algumas linhas do Sistema Transcol, no Terminal Campo Grande, foram modificadas com o intuito de melhorar a logística de saída dos ônibus e realocar o fluxo intenso de passageiros no local para um menos movimentado. Ainda segundo a companhia, as novas identificações dos totens estão sendo providenciadas.

Informações: ES Hoje

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Veja quais são as primeiras linhas de ônibus do DF que não aceitarão dinheiro

A partir da próxima segunda-feira (1º/7), parte das linhas de ônibus do Distrito Federal deixarão de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento das passagens. De acordo com a Portaria nº 78 da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade (Semob), as passagens devem ser pagas com cartão do transporte coletivo ou com cartões bancários.

A migração do sistema de pagamento deve ser gradual. Segundo a Semob, a medida começa a valer na segunda para 52 linhas de ônibus, o que representa 5,65% das 919 que circulam atualmente no DF. Entre os trajetos que devem abolir o dinheiro na próxima semana, 10 são da Piracicabana, 15 da Pioneira,  7 da Urbi, 10 da Marechal e 10 da BsBus. A pasta informou que as linhas escolhidas já possuíam porcentagem pequena de pagamento em dinheiro.

Confira a lista completa:

Área 1 — Piracicabana:

0.110 — Rodoviária do Plano Piloto / UnB;
106.1 — TERMINAL ASA SUL /W3 SUL/ESPLANADA;
0.016 — Terminal Asa Sul / EPIG / Setor Noroeste;
102.6 — Terminal da Asa Sul – Aeroporto;
102.7 — Terminal da Asa Sul / Aeroporto (CNPq);
624.1 — Planaltina / Buritis IV / Esplanada (Eixo Norte)/ Catedral;
630.1 — Expresso Planaltina (PAPE – Jardim Roriz) / Rodoviária Plano Piloto;
630.2 — Expresso Planaltina (Tradicional) / Rodoviária Plano Piloto;
109.4 — Rodoviária do Plano Piloto / Esplanada;
109.3 — Rod. P. Piloto/ Esplanada/ Setor de Autarquias Sul/ Pátio Brasil.
Área 2 — Pioneira 

0.018 — PARANOÁ PARQUE / W3 NORTE (VIA PONTE JK)
764.1 — Itapoã Parque / Rodoviária do Plano Piloto
784.5 — Itapoã Parque / Terminal do Paranoá
309 — Terminal de Integração de Santa Maria / Santos Dumont / Área Alfa / Córrego da Onça
3311 — TERMINAL 279 / AVENIDA ALAGADOS / TERMINAL DE INTEGRAÇÃO BRT SANTA MARIA
3318 — Estação BRT de Santa Maria / Expansão / Centro Olímpico
3304 — A 253 – Santos Dumont / Terminal de Integração de Santa Maria
3300 — Terminal de Integração de Santa Maria (BRT) / BR 040 / Polo JK
3312 — Terminal 279 / Avenida Alagados / Terminal de Integração BRT Santa Maria
3319 — Circular Santa Maria Norte / BRT
3302 — Terminal de Santa Maria / Avenida Alagados / Terminal de Integração BRT Santa Maria
3306 — Total Ville / Terminal de Integração Santa Maria
3201 — Setor Sul (Qd. 15 e 17) / Setor Central (Av. Pioneiros) / BRT
3310 — Avenida Alagados (CL 108) / Condomínio Porto Rico (300/400) / Terminal de Integração
3313 — Avenida Alagados (CL 108) / Vila D.V.O / Expansão / Terminal de Integração

Área 3 — URBI

0.884 — Riacho Fundo II (QS 18 – EPNB – Zoológico) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.816 — Recanto das Emas (EPNB – EPIA – Zoológico) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.819 — Recanto das Emas (Quadra 800) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN (EPNB)
0.851 — Samambaia Sul (1 Avenida – EPNB – EPIA) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.392 — Samambaia Norte (1ª Avenida – EPNB) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
392.2 — Samambaia Norte (2ª Avenida) / EPNB / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN
0.853 — Samambaia Sul (2ª Avenida – EPNB – EPIA) / L2 Sul – Norte / Esplanada / UNB / TAN

Área 4 — Marechal

0.306 — Taguatinga Sul / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.349 — Taguatinga Sul / Estrutural (EPCT) / EPNB / EPGU / L2 Sul – Norte / UnB / TAN
0.900 — Taguatinga Sul / Esplanada (Estrutural)
0.336 — Setor P Sul / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.554 — Setor “P” Sul / Rodoviaria do Plano Piloto (P4-P3-P2) – Semiexpressa
0.555 — SETOR P SUL / W3 NORTE (P4 – P3 – P2) – SEMIEXPRESSA
932.4 — Terminal P Sul-P4 / Pôr do Sol/ EPTG / W3 Sul e Norte
932.3 — Por do Sol / Taguatinga Centro / EPTG / Rodoviária do Plano Piloto
902.2 — Taguatinga Norte / QNL / Esplanada (Estrutural)
0.902 — Taguatinga Norte / QNL / Esplanada

Área 5 — BsBus / São José

348.1 — Setor O (Expansão – Via Leste) / EPTG / L2 Sul-Norte / UNB / Terminal Asa Norte (Semiexpressa)
0.348 — Setor O / L2 Sul – Norte / UNB / TAN (semiexpressa)
0.338 — Setor O (Expansão – P2 Norte) / L2 Sul – Norte / UNB / TAN (semiexpressa)
0.553 — Setor O / W3 Sul (Expansão – P2 Norte – Guariroba) Semiexpressa
374.1 — Setor O (Cond. Privê – Via Leste) / EPTG / SIG / W3 Norte / TAN (semiexpressa)
0.558 — Setor O (Ceilândia Norte – Sul) / EPTG / Eixo Sul / Rod. do Plano Piloto (Semiexpressa)
929.2 — SETOR O (EXPANSÃO) / METRÔ (ESTAÇÃO VIA OESTE)
0.556 — QNR 5 / RODOVIARIA DO PLANO PILOTO (P 2 NORTE – VIA LESTE) SEMIEXPRESSA
0.557 — QNR 5 (P Norte) / W3 Sul Via Leste – Semiexpressa
557.1 — QNR 5 (P2 Norte – Via Leste) / EPTG / SIG / W3 Sul (Qd 716 Sul) – Semiexpressa

Informações: Correio Braziliense

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