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Em BH, Novos 11 radares fiscalizam faixa exclusiva de ônibus

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Belo Horizonte conta com 11 novos radares de detecção de invasão de faixa exclusiva para ônibus a partir desta terça-feira (15). Os aparelhos estão instalados nas avenidas Vilarinho e Presidente Carlos Luz.

Com os novos equipamentos, BH conta agora 25 equipamentos deste tipo. Faixas de pano foram implantadas orientando os motoristas sobre o início da operação dos equipamentos nos locais.

Segundo a BHTrans, no 11º equipamento, na avenida Carlos Luz, na altura oposto ao nº 3.514, além da fiscalização de invasão de faixa de ônibus, o aparelho também irá atuar de modo conjugado com um controlador de excesso de velocidade.

Objetivo

Segundo a BHTrans, os equipamentos têm como principal objetivo, garantir a fluidez do transporte público, o tornando mais ágil e atrativo para a população, conforme premissa do Ministério das Cidades.

Por Danilo Emerich
Informações: Hoje em Dia
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Multas contra empresas de ônibus crescem 72% em São Paulo

As multas contra empresas e permissionários do transporte público por descumprimento do número de partidas programadas pela Prefeitura cresceram 72,79% no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014. Nos seis primeiros meses do ano, a São Paulo Transporte (SPTrans) aplicou 21.437 dessas notificações, ante 12.406 no ano passado. Essa irregularidade representa três em cada dez infrações registradas entre janeiro e junho.

Quando os ônibus deixam de partir, os passageiros sentem o reflexo, com lotação nos pontos e ônibus superlotados. A infração aparece em primeiro lugar no ranking da SPTrans, seguida de outra irregularidade que prejudica a frequência das linhas: o descumprimento do intervalo de ônibus, com 10.369 notificações. No edital da nova concessão do transporte público, a Secretaria Municipal de Transportes quer punir em 40% da remuneração as empresas que deixarem de cumprir as viagens. Hoje, a multa que a SPTrans aplica para cada uma dessas infrações é de R$ 360.

Segundo especialistas em transportes não é possível atribuir a irregularidade apenas às empresas e permissionários, uma vez que o trânsito da cidade aumenta a cada ano e os prestadores do serviço público não podem administrar o viário da capital, uma responsabilidade que é exclusiva da Prefeitura.

Com mais congestionamento, os veículos demoram mais para passar nos locais de embarque e desembarque. Como consequência, fazem uma quantidade menor de partidas programadas. "É como chegar no metrô e não ter trem. Aumenta o intervalo, afeta o tempo de espera e, depois, causa superlotação porque tem menos veículos passando por hora", diz o mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira.

É a mesma visão do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). "O cumprimento das partidas depende de fatores que, rotineiramente, são alheios à operação: congestionamentos, acidentes nas vias, obras públicas, interrupção de vias por manifestações, quebras de semáforos", enumera a entidade, em nota. O sindicato patronal afirma ainda que "não tem preocupação com a vinculação da remuneração pelos serviços prestados com a colocação da frota em operação", desde que não haja penalizações por "intempéries" do trânsito paulistano.

A SPTrans explica que o aumento no primeiro semestre de notificações por descumprimento de viagens programadas também se deve a uma revisão na metodologia de acompanhamento das linhas dentro dos terminais de ônibus "com o objetivo de reduzir os intervalos e garantir maior índice de viagens".

No ponto

Os atrasos afetam o dia a dia de pessoas como a empregada doméstica Analice Braga, de 52 anos, que acorda às 4 horas diariamente para tomar um ônibus no Parque Residencial Cocaia, extremo sul de São Paulo, com destino à Praça da Sé, no centro. "Chego no ponto pouco antes das 5 horas e já está cheio, com fila de gente na rua. Quando o ônibus encosta, parte superlotado", afirmou. Entre as 5 horas e as 6 horas, a linha deve fazer seis viagens. Mas afirma que "não é raro" haver menos partidas.

Até nos corredores, onde se preveem mais viagens e mais rápidas, também se sente o problema. O auxiliar administrativo Carlos Roberto da Silva, de 34 anos, diz que já chegou a esperar 40 minutos na Avenida Rebouças, zona oeste. "Os ônibus ficam presos no trânsito do centro. A espera é tanta que tem fila para entrar."

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Alerta vermelho para o VLT de Pernambuco

A substituição dos velhos trens a diesel pelos modernos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) na linha férrea que liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi concluída pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início de 2012. Representava novos tempos na mobilidade de cerca de 4,5 mil passageiros por dia, que desfrutariam de um transporte mais rápido e climatizado. Passados pouco mais de três anos, o modal – que faz integração com o Metrô do Recife na estação Cajueiro Seco, em Jaboatão – deu um nó. Dos nove trens comprados por R$ 69 milhões, apenas três funcionam. As outras seis composições permanecem paradas no pátio da CBTU, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, se deteriorando em meio à grama, expostas à chuva e ao sol. A duplicação da linha entre Jaboatão e o Cabo foi interrompida quando a torneira com recursos do governo federal foi fechada, no final de 2014.

Desde a inauguração do sistema, os trens circulam por apenas uma linha, o que traz empecilhos óbvios à operação. O maior deles é o fato de apenas uma composição fazer o trajeto de 18,5 quilômetros entre Jaboatão e Cabo. O percurso é feito em cerca de 45 minutos, mas o tempo total entre uma viagem e outra – descontando os momentos de parada – é de uma hora. “Tudo bem que o intervalo entre os trens não possa ser igual ao metrô do Recife, que é de 10 minutos. Mas uma hora é tempo demais. Quando a gente perde o trem, chega dá um desgosto”, explica o auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, que mora no Cabo e trabalha na capital.

Em pouco mais de três anos, os veículos também experimentam problemas operacionais. As quebras são frequentes e o sistema de ar-condicionado não dá conta da climatização dos vagões em dias de forte calor. “Só à noite, quando o tempo já esfriou, é que a gente sente o ar-condicionado. Nunca durante o dia. E se tiver muita gente no vagão, fica insuportável”, reclama a vendedora Mayria Silva, moradora do Cabo e que usa o VLT todos os dias para ir ao Recife trabalhar.

A reportagem sentiu na pele o martírio diário de Mayria e de outros milhares de passageiros: nas duas viagens completas feitas pela equipe, a climatização não passava de um vento quente que soprava dos dutos do ar-condicionado. Por ter um volume menor de passageiros, se comparado ao metrô do Recife, o VLT é poupado de um dos maiores problemas do sistema da capital: a proliferação de vendedores ambulantes, muitas vezes invasivos e agressivos.

A duplicação da linha férrea continua paralisada desde que a Construtora Sam, responsável pela obra, abandonou os serviços, por falta de pagamento, no final de 2014. Ao longo do percurso é possível observar trilhos e dormentes (peças usadas para sustentar os trilhos) largados pelo chão, alguns já cobertos com vegetação. Alguns trechos de trilhos já colocados foram cobertos pela grama e em várias localidades as construções irregulares avançam perigosamente para a pista atualmente em operação. Uma complicação a mais para quando a obra for retomada. Em dois trechos, já no município do Cabo de Santo Agostinho, pode-se ver campos de futebol colocados ao lado da linha onde passa o VLT. Lixo também é artigo em abundância ao longo do percurso.

A implantação do VLT também deveria ser estendida ao Recife. No início de 2014 a prefeitura da cidade chegou a anunciar um audacioso plano para fazer um corredor de 13,4 quilômetros de extensão ligando o Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte, ao de Joana Bezerra, na área central, passando pela Avenida Norte. O custo do projeto: R$ 1,9 bilhão, provenientes de recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para a mobilidade urbana no Estado. A expectativa, ainda na época em que a crise não tinha batido à porta: as obras deveriam começar no segundo semestre de 2014, com duração de dois anos. A realidade, hoje: nada saiu do papel.

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Prefeitura de Florianópolis muda projeto e cria corredor central para ônibus na Beira-Mar Norte

A Prefeitura de Florianópolis refez o projeto dos corredores exclusivos para ônibus na avenida Beira-Mar Norte, obra que integra o anel viário da área central. Em janeiro, foi apresentado um plano que deixaria os pontos de embarque e desembarque nas vias marginais, à direita da avenida. Após estudos mais aprofundados, a Secretaria de Obras apresentou um novo projeto. Nesta nova proposta, os ônibus circularão junto ao canteiro central da Beira-Mar, onde serão construídas plataformas para entrada e saída dos passageiros.

As mudanças na Beira-Mar Norte fazem parte da etapa 2 do projeto do anel viário. Atualmente, uma equipe técnica observa o fluxo de veículos nos principais cruzamentos entre o Centro e o bairro Trindade. A análise será utilizada na implantação do sistema de sincronização dos semáforos da avenida. Ao ser finalizado, o projeto será enviado à Caixa Econômica Federal para aprovação.

O secretário-adjunto de Obras, Américo Pescador, acredita que seja possível o início das obras em até seis meses, se não houver nenhum entrave junto à Caixa e na licitação para contratação da empresa que executará a etapa da Beira-Mar Norte.

A prefeitura ainda não tem uma estimativa de custos. O tempo de execução da obra será de até três anos. “A Beira-Mar terá mais uma faixa de rolamento no sentido Centro/bairro. Para a implantação, teremos de utilizar espaços que são usados como estacionamento, em frente aos prédios”, explicou Pescador.

Segundo o secretário-adjunto, o novo modelo é mais viável para a redução do tempo das viagens dos BRTs (bus rapid transit, ou transporte rápido por ônibus) e facilitará ainda mais a integração das linhas da cidade.

Pescador ressalta que orientações da equipe do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável) da Grande Florianópolis levaram os técnicos da prefeitura a mudarem o projeto inicial da Beira-Mar Norte.

Antes, o plano previa a ampliação no aterro mecânico, levando mais para o mar o calçadão e deixando a ciclovia para uso exclusivo do transporte coletivo, no sentido bairro/Centro.

No sentido contrário seria utilizada a faixa da direita para embarque e desembarque. “Percebemos que aquele modelo se tornaria inviável em um futuro próximo. Também fizemos uma visita técnica ao Rio de Janeiro para nos asseguramos sobre as alterações”, disse.

Etapa 1 poderá começar em 90 dias

O edital de licitação para a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, no bairro Pantanal, está aberto. A previsão da Secretaria de Obras é de que a obra comece em até 90 dias.

A duplicação, orçada em R$ 36,6 milhões, é a primeira parte do anel viário Volta ao Morro. Chamada de trecho Sul do anel viário, a obra começará no trevo da Dona Benta, passará pela Edu Vieira e seguirá pelos bairros José Mendes e Prainha até o Ticen.

Os corredores de ônibus nesse perímetro, e o elevado na altura da Eletrosul, no Pantanal, serão construídos somente em concreto, seguindo orientações técnicas especificas para a circulação dos BRTs. A construção da etapa 1 levará três anos, segundo a prefeitura.

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VLT começará a operar em janeiro de 2016, diz presidente da EMTU

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O presidente da EMTU - Empresa Metropolitada de Transportes Urbanos, Joaquim Lopes, disse na manhã desta segunda-feira (14) que as operações comerciais do VLT da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, serão iniciadas em 4 de janeiro de 2016. O anúncio foi feito durante uma visita técnica as obras do Centro de Controle Operacional (CCO) do VLT, em Santos.

Na companhia do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, o presidente da EMTU percorreu as obras CCO do VLT, na esquina das ruas Rua Rodrigues Alves e Senador Dantas. "Nesse momento todo o esforço está sendo concentrado na construção do Centro de Controle Operacional (CCO) e no pátio que servirá para o estacionamento dos VLTs", disse Paulo Alexandre.

Segundo o presidente da EMTU, as obras no prédio, onde será feito todo o controle do sistema, estão dentro do prazo e a operação comercial do VLT terá início em janeiro de 2016.
"Nós vamos começar a operação comercial em 4 de janeiro, entre as estações Pinheiro Machado (Santos) e Mascarenhas de Moraes (São Vicente), que estamos funcionando hoje. A diferença é que vamos ter sistema implantado, já coordenado por aqui (CCO), e vamos estar entrando nessa fase da operação comercial, com cobrança de tarifa e tudo mais", disse Lopes.

Ele também anunciou que o resultado da licitação das obras complementares, que compreende o trecho da avenida Pinheiro Machado a Campos Melo, será publicado nesta segunda-feira. "Nós vamos implantar três estações, Ana Costa, Washington Luiz e Conselheiro Nébias, via permanente e ciclovia, como está no projeto", disse. Segundo Lopes, a assinatura do contrato será em outubro e o início das obras está previsto para julho de 2016.

A segunda etapa do VLT, que terá mais 5,8 km de extensão entre a estação Conselheiro Nébias até o Terminal Valongo, no centro velho da cidade de Santos, está em processo de licenciamento ambiental, que teve terminar em março do ano que vem.

Em Santos, as estações Nossa Senhora de Lourdes e Pinheiro Machado funcionam em fase de teste. As estações Bernadino de Campos, Ana Costa, Washington Luiz e Conselheiro Nébias ainda não estão prontas. Todas funcionarão sob a coordenação do CCO.
"O importante é que se discute o tempo que ele (VLT) ficará pronto e não mais se ele ficará pronto. Isso já é uma condição definitiva para Santos e para a Baixada Santista", disse o prefeito de Santos.

VLT
O VLT da Baixada Santista beneficiará 220 mil passageiros por dia. O primeiro veículo chegou ao porto de Santos em maio de 2014 e, após testes estáticos, em agosto de 2014 foi realizado o primeiro teste dinâmico no trecho de 1 km entre as estações Mascarenhas de Morais e Nossa Senhora das Graças, no bairro de Vila Valença.

O primeiro trecho faz a ligação de 11,1 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiro Nébias (Santos) até o Porto. A segunda etapa terá mais 5,8 km de extensão entre a Estação Conselheiro Nébias até o Terminal Valongo, no centro velho da cidade de Santos. Os dois trechos, totalizam 16,9 km de extensão.

O usuário poderá utilizar as duas plataformas (ônibus e trem), por meio do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), pagando R$ 3,80 pelo serviço. Já as passagens do VLT devem custar R$ 3,60.

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Passageiros de ônibus de Diadema terão ‘TV’ a bordo

Incentivar o uso do transporte coletivo, tornando a viagem mais agradável, favorece e melhora a mobilidade urbana. Por isso, todos os 187 ônibus das linhas municipais de Diadema estarão equipados com TV, gradativamente, até o início do próximo ano. A novidade vai beneficiar cerca de 90 mil passageiros por dia. A convite da Rede in Bus, empresa por implantar e explorar o novo sistema, o secretário municipal de Transportes, José Carlos Gonçalves, esteve na garagem da Benfica, para vistoriar o primeiro ônibus, já equipado com o serviço.
Crédito: Marcos Luiz
Na oportunidade, Luciano Gayer, diretor executivo da Rede in Bus, explicou ao secretário que o serviço denominado ‘TV Embarcada’, consiste na instalação de dois monitores, de 22 polegadas, com alta definição de imagem, em cada ônibus. “Metade da programação a ser exibida será publicitária e a outra parte vai ser de entretenimento”, disse.

Satisfeito com a demonstração prática do novo recurso televisivo, o secretário de Transportes de Diadema, disse que o papel da Prefeitura é zelar para que o passageiro tenha um transporte coletivo cada vez mais agradável, sem ter que pagar nada mais por isso. “Além de entretenimento, queremos que a TV seja mais um canal de comunicação com os munícipes para informar sobre campanhas de vacinação e combate à dengue, por exemplo”, declara. O primeiro ônibus, que já começou a rodar com os aparelhos televisivos, é o da linha 31 (Vila Paulina – Diadema).

Wi Fi – Outro benefício, que está modernizando o serviço prestado aos passageiros de Diadema, é a implantação de Wi Fi para acesso gratuito à internet na frota de ônibus municipais. A exemplo da instalação da TV, o novo recurso, também em fase de testes, não vai onerar o valor da passagem já que comercializa espaço para publicidade. De acordo com a empresa BlueMaxx, responsável pela instalação, até o final deste ano todos os coletivos estarão equipados.

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Ônibus de Ribeirão passam a contar com faixas preferenciais

Cinco quilômetros de faixas preferenciais de ônibus começam oficialmente a fazer parte do trânsito na região central de Ribeirão Preto (SP) a partir desta segunda-feira (14). O sistema visa agilizar em até 20% o deslocamento de 71 linhas que cruzam diariamente o Centro.

A medida, que demandou um investimento de R$ 500 mil em pavimentação de vias, pinturas e colocação de placas, faz parte do pacote de obras previstas no contrato de concessão do transporte público assinado em 2012 pelo município com o Consórcio Pró-Urbano.

Depois de ser projetado para entrar em operação em maio de 2014 como um corredor de um quilômetro em caráter experimental, o projeto foi redefinido e tinha previsão de ser concluído em junho, segundo José Mauro Araújo, diretor da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte em Ribeirão.

As faixas que priorizam a circulação de ônibus, de acordo com o engenheiro de tráfego da empresa, Reynaldo Lapate, estão espalhadas por ruas como Florêncio de Abreu, Cerqueira César, Américo Brasiliense, Visconde de Inhaúma, José Bonifácio, Duque de Caxias, além da Avenida Jerônimo Gonçalves.
"Transformou-se o valor na época em faixas de ônibus, considerando-se, no caso do Centro, não só a sinalização de solo e as placas como também a adequação de pavimento. A pintura tem uma tinta mais adequada, com durabilidade de no mínimo cinco anos", afirma.

Além de pavimentação e pintura, o trabalho exigiu o remanejamento de dois trechos de estacionamento rotativo da Área Azul.
Por não serem exclusivas, as faixas não impedem a utilização por carros de passeio, já que em muitos casos passam ao lado de garagens de imóveis. Por outro lado, ônibus também poderão circular pela via convencional.

Segundo Lapate, com a sinalização, a expectativa é de que os condutores se adequem e se conscientizem.
"O objetivo é fazer um disciplinamento na medida do possível para aqueles que, por desatenção ou distração, vão andando na faixa da direita e encontram o ônibus parado no quarteirão seguinte. Essa faixa preferencial será sinalizada para alertar todo mundo, de que naquela faixa possivelmente terá um ponto de parada de ônibus", diz.

A fim de desafogar o trânsito na região central, ele defende uma espécie de divisão funcional das vias, entre as voltadas para estacionamentos rotativos, como a Rua São Sebastião, e aquelas a serem utilizadas como corredores de ônibus, como a Florêncio de Abreu.

Ele cita que a Transerp estuda instalar mais faixas em outras regiões, mas que as principais mudanças devem vir a partir das obras de mobilidade financiadas pela segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal, sem data para acontecer.

A adoção das faixas preferenciais é colocada pelo engenheiro de tráfego em um contexto de medidas adotadas desde o ano passado – como a retirada de dinheiro dos ônibus, o reconhecimento facial dos usuários e o aumento da tarifa da Área Azul para carros – para tentar privilegiar o uso do transporte coletivo na cidade.

Por Rodolfo Tiengo
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Barueri recebe ônibus com ar condicionado e internet

A frota municipal de transporte público de Barueri recebe esse mês sete novos ônibus. Com transmissão automática e motor traseiro, os novos ônibus são equipados com itens que elevam o padrão de conforto  dos usuários, como sinal gratuito de wi-fi (internet sem fio) e sistema de ar-condicionado – o que obriga que as janelas sejam lacradas.

Em breve, estes coletivos receberão também monitores de LED. Com a incorporação destes novos veículos, 90% da frota municipal já cumpre os padrões e normas de acessibilidade. Os ônibus possuem elevadores para cadeirantes, assento especial para idosos, gestantes e obesos, área especial para pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia e piso antiderrapante.

Linhas
Duas linhas serão atendidas integralmente pelos novos coletivos. Uma delas é a T245VP1 (“Estação Antonio João / 18 do Forte”), que liga a Aldeia de Barueri ao bairro Alphaville 18 do Forte, circulando pela ponte Akira Hashimoto e pela Via Parque.

A outra linha é a T2453VP1 (“Terminal Barueri / Complexo Empresarial Green Valley Circular”). O itinerário tem saída do Terminal Rodoferroviário Gualberto Tolaini (Centro) e segue pela rodovia Castello Branco até Alphaville, onde o trajeto segue pelas alamedas Rio Negro e Mamoré e a avenidas Alphaville e Andrômeda.

Contato
A Coordenadoria de Transporte, órgão da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana, possui o telefone gratuito 080-771-0130 para esclarecer dúvidas sobre as linhas de ônibus de Barueri. O e-mail é transportes@barueri.sp.gov.br.

Informações: Visão Oeste

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