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Apresentado projeto do sistema BRT para a Grande Aracaju

domingo, 1 de março de 2015

A preocupação com a mobilidade urbana da capital sergipana sempre foi uma das prioridades nas gestões de João Aves Filho, que investe maciçamente para melhorar o sistema viário e de transporte coletivo de Aracaju. Por causa disso, na manhã de hoje, 26, o prefeito se reuniu com representantes do escritório Jaime Lerner, responsáveis pelo projeto que implantará o BRT. Durante a reunião foi apresentado para os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão o novo sistema integrado de transporte coletivo da Grande Aracaju.

Para que o transporte coletivo continue sendo integrado com os outros três municípios da região metropolitana, será preciso a criação de um consórcio entre as cidades envolvidas, para que as benfeitorias atinjam toda a população, que já utiliza esse tipo de sistema há aproximadamente 30 anos.

O prefeito João Alves destacou a importância de não haver a separação dos municípios e dos transtornos que causariam, caso o sistema integrado não mais funcionasse.

"A população que mora em Nossa Senhora do Socorro e trabalha em Aracaju, por exemplo, paga atualmente apenas uma passagem, mesmo pegando vários ônibus, pois os terminais são integrados. Queremos que com o BRT continue do mesmo jeito, para que a população não sofra. Estamos trabalhando para que esse benefício, que foi implantado durante a minha gestão, continue. Hoje estamos reunidos com os outros prefeitos para que eles conheçam todo o projeto que será implantando e para que possamos realizá-lo o mais rápido possível", destacou João Alves, solicitando ainda que o processo para implantação do novo sistema BRT fosse acelerado.

A secretária da Defesa Social e da Cidadania, Georlize Costa Teles, revelou que a reunião com os prefeitos foi para apresentar todo o projeto do sistema integrado de transporte coletivo. "Os técnicos do projeto já se reuniam há quase dois anos pensando todo o projeto metropolitano. Desde o início a prioridade é não acabar o sistema de integração que está implantado há décadas. Após a reunião de hoje os prefeitos se reunirão para deliberar sobre a assinatura do protocolo de intenções, posteriormente  será constituído o consórcio. A partir daí, deflagraremos o processo licitatório para o transporte público", disse a secretária, enfatizando ainda que essa reunião com os prefeitos apenas foi possível após a decisão do governo do Estado em manifestar seu posicionamento em acerca do processo.

"Aracaju já podia ter realizado o processo licitatório caso o sistema não fosse mais integrado. Esse processo já estava proposto e inclusive oficializado. Mas, o prefeito João Alves entendeu que não podíamos quebrar o sistema de integração já implantado, pois milhares de pessoas ficariam prejudicadas. Em dado momento foi imprescindível a participação do Governo do Estado na discussão. No final do ano passado chegamos o consenso de que o sistema deveria ser mantido, com a participação consultiva do Estado e gerenciado pelos quatros prefeitos", esclareceu.

Participação das Prefeituras

O processo de execução do novo projeto de mobilidade urbana vai além de apenas implantar o BRT. Contempla ainda a construção de vias exclusivas para os ônibus articulados, licitação para o transporte coletivo do sistema já existente e do BRT, sincronização de sinais, reforma e ampliação dos terminais de integração e outros. O projeto está pronto e para que os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, de São Cristóvão, Rivanda Batalha, e da Barra dos Coqueiros, Airton Marthins, possam entender melhor como funcionará todo o sistema, os representantes viajarão a Curitiba onde vislumbrarão o projeto que será executado.

De acordo com Rivanda Batalha, a viagem facilitará o entendimento do projeto. "Hoje tiramos as pequenas dúvidas que ainda permeavam. Com essa reunião acredito que passaremos para o próximo passo que é assinarmos o tão esperado consórcio. A viagem a Curitiba servirá para conhecermos na prática todo o sistema, já que estaremos lá como usuários do transporte que já em existe na cidade", garantiu.

O prefeito Fábio Henrique destacou a sua persistência com o prefeito João Alves para que o sistema de transporte coletivo continuasse integrado. "A nossa preocupação sempre foi resguardar os interesses da população. Pleiteamos juntamente ao prefeito que fizesse a apresentação do sistema para conhecermos o projeto. O corredor do sistema BRT se estende até o Terminal do Marcos Freire, que para nós é excelente. Com esse projeto teremos uma melhoria significativa no sistema de transporte coletivo. O projeto anterior existente não contemplava as cidades metropolitanas. Isso era um absurdo. Juntei-me ao prefeito João Alves para que isso não acontecesse e até mesmo brinquei na época dizendo que, com isso, poderia haver uma guerra civil. Seria um retrocesso. Mas hoje, graças a Deus essa fase está superada", finalizou. 

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Em Campo Grande, Rodoviários prometem paralisação por melhores condições de trabalho

Trabalhadores do transporte coletivo urbano prometem cruzar os braços por duas horas, na próxima terça-feira (3), com manifestação no terminal Morenão, em Campo Grande. De acordo com o vice-presidente do STTUC (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Willian Alves da Silva, a reivindicação é por melhoria nas condições de trabalho.

“Queremos mais segurança nos terminais da cidade. Está ocorrendo muito assalto, invasão nos terminais”, explica o sindicalista. Ele também fala que há outros problemas, como mau uso dos banheiros e a falta de manutenção nos bebedouros.

Na Capital existem 9 terminais e 2 mil funcionários, e, segundo o vice-presidente, este tipo de situação ocorre não somente no terminal Morenão, mas em todos da cidade. “A situação está complicada em todos os terminais. Tentamos falar com o prefeito, mas ele não atende”, fala Willian.

De acordo com o vice-presidente, o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado, Deusdete Souza de Oliveira Filho, em reunião com os trabalhadores na sexta-feira (27) comprometeu-se a reforçar o policiamento dentro dos terminais. “Só estamos reivindicando melhores condições de trabalho, não queremos prejudicar a população”, diz Willian.

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Linha Sul do metrô do Recife vai receber central de monitoramento

A Linha Sul do metrô vai receber, até dezembro, uma central de monitoramento para deixar o sistema mais eficiente. Entre outras funções, um software desenvolvido por um funcionário da CBTU vai medir o tempo que o trem fica parado na plataforma, além do fluxo da linha e o conforto dos passageiros sobretudo nos horários de pico.  

Até dezembro de 2016, o sistema RailBee funcionará em fase de teste. 

A depender do desempenho, poderá ser implantado na Linha Centro. O objetivo é permitir a tomada de decisões rápidas e precisas para corrigir problemas.

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Maceió já tem mais de 100 pontos para recarga de cartões de ônibus

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) divulgou, na tarde desta sexta-feira (27), que já há mais de 100 pontos de recargas para cartões de ônibus em diversos estabelecimentos na capital.

A assessoria de comunicação da Superintendência explica que além dos pontos de vendas nos bairros, guichês e máquinas de auto-atendimento estão sendo distribuídas na Avenida Buarque de Macedo, no bairro do Centro, no Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB), no bairro do Farol, no posto da Transpal localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e no Terminal Integrado do Benedito Bentes.

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De acordo com o superintendente da SMTT, Tácio Melo, o aumento dos pontos de recargas apresenta melhoria no atendimento para quem utiliza o transporte público, e com apoio dos órgãos competentes, a tendência é que os usuários utilizem cada vez mais o serviço.

“A melhoria no atendimento ao usuário do transporte público é também uma das prioridades da Prefeitura de Maceió, que, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, em parceria com a Transpal, vem aumentando o acesso de pontos de vendas de créditos do Cartão Bem Legal para passagem de ônibus”, disse o superintendente da SMTT, Tácio Melo.

O credenciamento das lojas de conveniência que se interessarem em colocar máquinas de recarga de créditos para passagem de ônibus pode ser feito através do site da Rede Ponto Certo.

Informações: G1 AL

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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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Novas estações de transferência de Natal têm baixa adesão dos usuários

As novas estações de transferência de ônibus de Natal, estruturas inauguradas há uma semana, estão tendo baixa adesão dos usuário de transporte coletivo. Apesar de aprovadas pelo público, o número reduzido de linhas que fazem a integração nas estações e a desinformação por parte dos usuários podem estar ocasionando a pouca utilização do espaço.

Equipadas com Wi-Fi e aparelhos de ar-condicionado, as novas estações do Bairro Latino, na Zona Sul de Natal, e de  Igapó, na Zona Norte, foram inauguradas no último sábado (21). Ainda não tendo recebido a instalação das máquinas leitoras de cartões, as estações só recebem passageiros que descem dos ônibus, de forma que o usuário não pode ingressar a pé.

Nesta fase de implantação, agentes de trânsito estão nas estações para esclarecer dúvidas dos usúarios, bem como para aplicar um questionário que deve resultar em relatório da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Com base no levantamento, pode haver aumento das linhas que realizam a integração.

Linhas disponíveis para integração
Bairro Latino 02, 10/29, 33, 52, 54, 77, 79.
Igapó 01B, 10/29, 15/16, 26, 50, 68, 75A, 81.

Atualmente, as linhas que fazem a integração na estação de Igapó são: 01B (Cidade da Esperança/Gramoré), 10/29 (Nova Natal/Nova Descoberta), 15/16 (Pajuçara/Petrópolis), 26 (Soledade I/Ponta Negra), 50 (Serrambi/Santa Catarina), 68 (Alvorada IV/Petrópolis), 75A (Parque das Dunas/Ribeira) e 81 (Vila Verde/Ribeira).

No Bairro Latino, as linhas são: 02 (Gramoré/Mirassol), 10/29 (Nova Natal/Nova Descoberta), 33 (Planalto/Praia do Meio), 52 (Rocas/Pirangi), 54 (Rocas/Ponta Negra), 77 (Parque dos Coqueiros/Mirassol) e 79 (Parque das Dunas/Mirassol). 

Para quem necessita fazer a integração na estação da Zona Sul, as linhas 33, 52 e 54 também param no ponto de ônibus do Natal Shopping, próximo da estação. O usuário pode pegar uma dessas linhas no ponto e descer na estação para fazer a integração com as outras linhas.

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Em São Paulo, começam a circular 151 linhas de ônibus da madrugada

Começaram a circular à 0h deste sábado (28) os ônibus das 151 linhas da nova rede noturna de transportes na cidade de São Paulo. Os coletivos vão circular entre meia-noite e 4h, diariamente.

As saídas dos ônibus serão administradas pelo um centro de controle da SPTrans (empresa municipal de transportes). Assim, segundo a empresa, haverá uma incidência menor de atrasos e saídas canceladas. 

A prefeitura promete que o intervalos entre os coletivos será de no máximo 15 minutos nas chamadas linhas estruturais, que circulam por grandes corredores, como 23 de Maio e Radial Leste. Esses ramais vão alimentar outras 101 linhas locais, que ligam entre os bairros com o intervalo máximo de 30 minutos. 

O itinerário completo de cada uma das linhas noturnas pode ser consultado no site da SPTrans.

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VLT de Cuiabá pode repetir episódio do metrô de Salvador que ficou parado 20 anos

O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, parece ter definido um objetivo claro para a sequência das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O gestor garantiu que não quer seguir o ‘exemplo’ deixado pelas obras do metrô de Salvador (BA) que ficou com as obras paradas durante 20 anos. A expectativa é que o novo modal só fique pronto a partir de 2017.

Gustavo explicou em entrevista à Rádio Mix que: “As obras na cidade foram preparadas para o VLT. Além disto, o governo já assumiu o financiamento e terá de pagar ou então entrar em uma briga muito grande para não ter de quitar os débitos e aí fica tudo parado”. Ele ainda acrescenta que o pior cenário possível seria seguir o exemplo do “metrô de Salvador que ficou 20 anos parado. Isso não pode acontecer em Cuiabá e Várzea Grande. Temos que perseguir a continuidade que é o mais viável por enquanto”.

A auditoria realizada para detectar ilegalidades nas obras da Copa do Mundo deve ficar pronta neste final de semana: “Não vou ser leviano e fazer acusações das quais não tenhamos provas ou elementos muito fortes. A auditoria está fazendo o trabalho até o final dessa semana nos contratos. Quaisquer indícios ou pontas de irregularidade serão apresentados à sociedade”, garantiu Gustavo.

Porém, ele afirmou que “nitidamente a obra teve grandes problemas de gestão. A qualidade é muito ruim, isso é visível em todos os relatórios e vem sendo alertado desde o começo das obras. Os governos, não quero aqui fulanizar, querem concluir as obras e só. Mas não é assim, se você faz uma obra de estrada, por exemplo, precisa tapar buracos, roçar a margem da estrada, conservá-la”.

A empresa responsável pela fiscalização das obras do VLT detectou cerca de 600 problemas na execução da obra. A expectativa é que as obras custem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. Os serviços não devem ser finalizados antes de 2017, segundo a estimativa do Governo do Estado. Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Executivo para determinar se a continuação dos trabalhos será viável ou não.

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