Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Distrito Federal terá R$ 1,08 bilhão para investimentos no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Foi aprovado pela Câmara Legislativa o Projeto de Lei nº 1.186/2012, que autoriza a contratação de empréstimo pelo Distrito Federal junto à Caixa Econômica Federal (CEF), em linha especial de Mobilidade em Grandes Cidades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nessa terça-feira (16/10). O valor do empréstimo é de R$ 1,08 bilhão, o que representa mais da metade dos R$ 2 bilhões previstos para investimentos no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). 

Desse montante, R$ 561 milhões serão utilizados nas obras do Expresso DF, um sistema de ônibus articulados (popularmente chamado de minhocão) do tipo Bus Rapid Transit (BRT), que interligará o Gama, Santa Maria, Park Way e o Plano Piloto. O empreendimento tem cerca de 10% das obras concluídas e deve ficar pronto até o final de 2013.

Outros R$ 517 milhões serão aplicados nas obras do Projeto Eixo Oeste, em intervenções nas avenidas Hélio Prates, Comercial, Samdu, no túnel central, em Taguatinga, no condomínio Sol Nascente e em Ceilândia. O Projeto prevê ainda obras nas estradas parques Indústrias Gráficas (Epig) e Setor Policial Militar (Espm), que geram aproximadamente 50% da demanda por transporte público no DF.

Informações: Correio Braziliense

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CBTU publica edital para compra de VLTs de Natal

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) publicou no Diário Oficial da União, o edital para abertura de Licitação para a compra de 12 Veículos Leves Sobre Trilhos, os chamados VLT’s, destinados a Superintendência de Trens Urbanos de Natal (STU/NAT).

A implantação do VLT na região metropolitana de Natal é um projeto antigo do Governo do Estado com financiamento do Ministério das Cidades. A expectativa dos gestores estaduais e federais é que ele saia do papel até o inicio da Copa do Mundo, em 2014. A vantagem do VLT é que ele proporciona um serviço mais rápido, diminuindo assim o intervalo entre as viagens e aumenta a oferta de transporte coletivo na cidade.

Segundo o Superintendente de Trens Urbanos de Natal, João Maria Cavalcanti, a publicação do edital pela CBTU confirma a implantação do VLT na região metropolitana de Natal, trazendo um serviço de melhor qualidade para os usuários do sistema férreo.

Ele explica que projeto deverá ser estendido às duas linhas existentes na capital potiguar em sua totalidade, ou seja, nos 56,2 km de via existente na região. De acordo com o cronograma previsto, o primeiro veículo será entregue com 15 meses após a assinatura do contrato e o segundo com 18 meses, ou seja, antes da Copa 2014 Natal poderá ter no mínimo dois VLT’s funcionando.

A licitação seguirá o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), na forma presencial e será realizada em sessão pública, conduzida por Comissão Especial de Licitação nomeada para esse fim, observando, obrigatoriamente, as condições estabelecidas na legislação específica e no edital e seus anexos.

O critério de julgamento será o de menor preço, no modo fechado e o regime de execução é o de fornecimento integral. E a empresa contratada deverá apresentar Garantia de Execução em percentual equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total do contrato. O Edital está à disposição dos interessados, gratuitamente, no site www.cbtu.gov.br no link licitações.

Kívia Soares
Do NE10/Rio Grande do Norte

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São Paulo ganha quatro novos trens modernizados


Mais quatro trens modernizados do metrô foram entregues pelo governador de Sâo Paulo Geraldo Alckmin. Com a entrada em operação comercial desses quatro trens modernizados, sobe para 12 o número de trens modernizados, sendo cinco na Linha 1-Azul e sete na Linha 3-Vermelha. As 86 composições restantes da frota original, 46 da Linha 1-Azul e 40 da Linha 3-Vermelha, receberão atualizações tecnológicas progressivamente até 2014. Os investimentos na modernização da frota do Metrô são da ordem de R$ 1,75 bilhão.
Foto: CPTM em Foco
As novas composições ganharam ar-condicionado, câmeras de vigilância e sensores para detecção de fumaça, dentre outras melhoras. Alckmin afirmou que até o final de 2012 serão entregues mais três composições. Durante a entrega dos trens, o governador também anunciou a integração gratuita entre Metrô e CPTM em horários especiais.

Fonte: Governo de São Paulo 

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SPTrans altera o itinerário de 4 linhas na Zona Leste


A São Paulo Transportes informa que a partir do dia 20 de outubro, 4 linhas de ônibus vão ter seus pontos remanejados e itinerários alterados na Zona Leste, devido à mudanças de mão de direção em algumas ruas da região.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários

2678/10 Oliveirinha – Term. Pq. D. Pedro II  
Ponto Inicial Rua. Maximiano Correa dos Santos, 160
Ponto Final Term. Parque Dom Pedro II – Plataforma 01
Ida: Rua Maximiano Correa dos Santos, Rua Manoel Lemes da Silva, Rua Dr. José Pereira Gomes, Av. Mal. Tito, prosseguindo normal;Volta: Normal até a Av. Mal. Tito, Rua Dr. José Pereira Gomes e Rua Maximiano Correa dos Santos.
Volta: Normal até a Av. Mal. Tito, Rua Dr. José Pereira Gomes e Rua Maximiano Correa dos Santos.

2678/51 Oliveirinha – Term. A. E. Carvalho
Ponto inicial Rua. Maximiano Correa dos Santos, 160
Ponto Final Term. A. E. Carvalho – Plataforma 01
Ida: Rua Maximiano Correa dos Santos, Rua Manoel Lemes da Silva, Rua Dr. José Pereira Gomes, Av. Mal. Tito, prosseguindo normal;
Volta: Normal até a Av. Mal. Tito, Rua Dr. José Pereira Gomes e Rua Maximiano Correa dos Santos.

2678/31 Oliveirinha – Term. Pq. D. Pedro II
Ponto Inicial Av. Dr. Almiro Leal da Costa nº323
Ponto Final Term. Pq. D. Pedro II – Plataforma 1
Sentido Único: Av. Dr. Almiro Leal da Costa, Rua Jõao Missel Gigante, Rua Maximiano Correa dos Santos, Rua Dr. José Pereira Gomes, Av. Mal. Tito, prosseguindo normal;

3902/10 Estação CPTM Jd. Romano – Guaianazes
Ponto Inicial Rua Colônia D’Assunção                                                                                            
Ponto Final  Estação CPTM Guaianazes lado Norte
Ida: Normal até a Rua Benigno Nogueira Franco, Rua José Pereira Gomes, Rua Manuel Lemes da Silva, Av. Dr. Almiro Leal da Costa, Pça. Damasco Coelho de Pinha, prosseguindo normal;
Volta: Normal até a Pça. Damasco Coelho de Pinha, Av. Dr. Almiro leal da Costa, Rua Manoel Lemes da Silva, Rua Dr. José Pereira Gomes, Rua Benigno Nogueira Franco, prosseguindo normal.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Prefeitura de Hortolândia implantará central para monitorar transporte coletivo urbano


O transporte coletivo urbano de Hortolândia será monitorado pela Prefeitura por meio da Central de Monitoramento de Transporte, uma das medidas adotadas pela Administração ampliar a fiscalização do serviço e garantir mais eficiência no atendimento à população. A informação é do secretário municipal de Planejamento Urbano, Ronaldo Alves dos Reis.

A Central permitirá o acompanhamento do trajeto do ônibus, o controle de horários, tempo das viagens e possíveis imprevistos, por meio do sistema de AVL (Localização Automática de Veículos), com uso de GPS. O monitoramento alcançará toda a frota do transporte urbano composta, atualmente, por 35 veículos.

“Através da Central de Monitoramento poderemos fiscalizar os horários e itinerários da frota de ônibus, mesmo à distância. Isso permitirá que o usuário tenha um transporte coletivo mais eficiente porque a Prefeitura terá controle dos veículos desde a partida até o destino, em tempo real. Nosso objetivo é chegar num patamar de maior qualidade e confiança no transporte coletivo”, justifica Reis.

De acordo com o chefe de Setor de Transporte, Aparecido Serafim, o monitoramento dos veículos deve ser feito diariamente, das 4h30 às 23h30, horário de circulação dos ônibus. Um GPS instalado dentro de cada veículo enviará à Central de Monitoramento uma série de dados que serão convertidos em informações. 

“A sala de monitoramento contará com um painel de controle com mapas digitais da área de cobertura, com links de comunicação entre a central e os veículos e sistema de informática capaz de acompanhar a circulação dos ônibus em tempo real. Hoje temos fiscais que fazem isso in locu, mas não é possível fiscalizar toda a frota do transporte coletivo ao mesmo tempo”, explica Serafim.

Para manter a central em funcionamento, a Prefeitura investirá cerca de R$ 100 mil por ano. A previsão é de que o serviço esteja em operação até o primeiro trimestre de 2013. “Hoje recebemos várias ligações de passageiros sobre falhas nos horários dos ônibus. Com a central em funcionamento conseguiremos dar uma resposta imediata ao usuário e tomar medidas em relação à empresa”, exemplifica o chefe do Setor de Transporte.

A instalação da Central de Monitoramento faz parte do projeto de reestruturação do sistema de transporte coletivo urbano que ganhou força com o novo contrato de concessão do serviço de transporte de passageiros, em vigor há dois meses, com regras bastante claras.

As medidas previstas no plano de transporte coletivo urbano beneficiam cerca de 7.500 pessoas que andam de ônibus todos os dias em Hortolândia. Entre as principais ações estão mais rigor na fiscalização do serviço prestado pela concessionária, ampliação da frota de ônibus, novos itinerários, redução do intervalo entre um ônibus e outro, além do subsídio financeiro da Prefeitura para reduzir o valor da tarifa ao usuário.

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Transporte público eficiente minimiza impacto do carro em Madri

A capital espanhola tem 12 linhas e 300 estações de metrô, cujos 293 km de trilhos subterrâneos abrangem toda a cidade. O sistema de transporte público eficiente atrai mais de 2 milhões de usuários por dia, diminui o número de carros circulando, minimiza engarrafamentos e tem impacto positivo no número de acidentes. Direção Geral de Trânsito planeja tirar o protagonismo do carro.

Madri – Com mais 3 milhões de habitantes, Madri poderia ser mais uma metrópole sufocada pelas dificuldades de mobilidade urbana, em que a prioridade ao carro como meio de transporte provoca congestionamentos que levam motoristas a perderem horas no trânsito.

Mas não é assim na capital da Espanha, onde os engarrafamentos são pontuais. Ou seja, ocorrem em uma autopista numa véspera de feriadão, quando há um acidente ou mesmo com o fluxo é mais intenso numa artéria repleta de semáforos, caso da cêntrica Gran Vía.

É verdade que o número de automóveis é abundante na capital e nas cidades vizinhas: o estado autônomo de Madri é líder nesse quesito no país ibérico, registra 680 veículos para cada mil habitantes. E o poder público se mostra preocupado com esse desequilíbrio.
“Faz tempo que as cidades se voltaram aos veículos privados, mas agora já há uma revisão desse paradigma. O que queremos na Espanha é dar prioridade ao transporte público, à bicicleta e aos pedestres. Queremos tirar um pouco do protagonismo atual dos automóveis”, revela a porta-voz da Direção Geral de Tráfico (DGT), Nuria de Andrés.

Mas a grande vantagem da cidade em relação a tantas outras nos quais a qualidade de vida é afetada negativamente pelo trânsito é que a solução já existe: a eficiente rede de transporte público que une metrô, ônibus e trens de vizinhança.

O metrô desempenha um papel fundamental nesse cenário. Com suas doze linhas, três ramais e 300 estações, recebe mais de 2 milhões de passageiros por dia. É evidente que essa massa que circula por baixo da terra desafoga as vias na superfície, evitando congestionamentos e minimizando a possibilidade de acidentes.

Comprando a passagem integrada, o usuário pode se deslocar de um ponto para qualquer parte da cidade, podendo fazer conexões entre as linhas ou com ônibus – a diversidade de opções é tanta que é normal haver pelo menos duas combinações de linhas diferentes possíveis a escolher.

As estações se espalham por todos os bairros da cidade, inclusive os periféricos e a prefeitura utiliza o sistema de transporte como um incentivo para que os cidadãos migrem para áreas ainda não habitadas. A estação de Pitis, por exemplo, a última da linha 7, está construída debaixo de uma zona ainda não urbanizada.

Melhor metrô do mundo
O serviço de metrô funciona diariamente das 6h da manhã a 1h30 da madrugada e o passageiro sabe o tempo aproximado que vai durar o deslocamento. O intervalo entre a chegada dos veículos varia entre 3 minutos nos horários de pico e 15 minutos na madrugada. A informação de quanto falta para passar o próximo trem pode ser lida nos letreiros eletrônicos nas plataformas e, desde junho, também nas entradas das estações. Os vagões são limpos e agentes fazem a segurança durante todo o horário de funcionamento.

Por todas estas razões, não é incomum ouvir como reposta de um madrilenho – ou mesmo de mochileiros que passam por várias cidades europeias – que o sistema de trem subterrâneo de Madri “é o melhor do mundo”.
Além de tudo é um meio de transporte subsidiado. E apesar do reajuste das tarifas em maio, o preço continua relativamente baixo. Muito inferior ao de outras capitais europeias e competitivo até se comparado ao Brasil: o passe mensal, que dá direito a viagens ilimitadas em todas as linhas do metrô e de ônibus de Madri custa 51,30 euros (R$ 138,5). Isto é, com o valor de 50 passagens de ônibus nas principais capitais brasileiras, o cidadão madrilenho pode usar todos os transportes públicos quantas vezes quiser por um mês.

Mas haverá uma redução na lista de benefícios diante da crise do país e do endividamento dos governos. O governo de Madri já confirmou que depois do verão o horário de circulação será reduzido de domingos a quartas-feiras, antecipando o encerramento de serviço para a meia-noite – o que deverá afetar 20 mil passageiros e economizar 5 milhões de euros. Também se fala em uma eventual privatização, embora ainda não passe de um boato.
Há ainda os trens “Cercanias”, que levam para os municípios da região metropolitana e o sistema de ônibus urbanos que possui 216 linhas diferentes que param em 10.045 diferentes pontos da cidade – em muitos deles há letreiros eletrônicos que informam quando tempo falta para chegar o próximo coletivo.

A Empresa Municipal de Transportes de Madrid – que opera só os veículos automotores – oferece inclusive um mapa interativo na internet onde o passageiro pode consultar opções de trajeto e linhas para sair de um ponto e chegar a outro.
Durante a madrugada circulam em todo o estado autônomo os ônibus noturnos, chamados de “coruja”, com saídas a cada 15 minutos da Praça de Cibeles, Centro de Madri.

Madrilenhos ainda optam pelo carro
Apesar dessas vantagens, muita gente ainda prefere o carro, geralmente com a justificativa de que economiza tempo em relação ao trasporte público. Nesse aspecto, Madri parece ter uma cultura semelhante à brasileira, na qual o automóvel confere ao seu dono um certo status. Tanto que as montadoras chegam ao ponto de anunciar: “compre o seu e você não vai mais precisar usar o metrô”.

Foi o que fez Elena de Sande, que quando era universitária usava o transporte coletivo mas assim que passou a ser assalariada investiu no carro próprio. Hoje ela gasta 20 minutos para locomover-se de sua residência, em Moncloa, até o Passeio da Castelhana, avenida onde está sediada a revista Capital, na qual trabalha no setor de marketing e publicidade. É a metade do tempo que levaria em metrô.

Elena admite que gasta mais do que se optasse pela rede pública de transporte e que eventualmente tem que enfrentar algum engarrafamento ou rodar mais tempo para achar um local onde estacionar. “Quem não é dono de uma vaga as vezes pode ter dificuldade para deixar o carro”, pondera.
Mas é enfática ao citar as vantagens do automóvel. “É mais rápido, posso ir ouvindo a música que eu gosto, não há ninguém me incomodando”, enumera. “Depois que a pessoa se acostuma ao carro é difícil voltar a usar ônibus ou metrô”, completa.

Por Guilherme Kolling e Naira Hofmeister
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No Recife, Viadutos vão impedir a operação de metrô ou VLT na Agamenon Magalhães no futuro

As primeiras conclusões de parte do grupo técnico que está esmiuçando o projeto de construção de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães, pulmão viário do Recife, são de que os elevados defendidos pelo governo Eduardo Campos são desnecessários e que, se forem erguidos, trarão danos não só para a paisagem urbana da via – que seria mutilada para sempre -, mas, principalmente, para a mobilidade. Uma vez construídos, os viadutos iriam restringir o tipo de modal a ser utilizado na Agamenon Magalhães, limitando-o ao transporte sobre pneus. Ou seja, metrô, monotrilho ou Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs), por exemplo, ficariam inviabilizados por causa da altura dos elevados.

O posicionamento é defendido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PE), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE) e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE). Sob o prejuízo provocado pelo modal escolhido, representantes do Crea-PE afirmam que, pelo projeto do governo, os viadutos previstos para cortar a Agamenon Magalhães ficariam a uma altura de 4,60 metros, o que só permitiria que ônibus, caminhões e carros passassem sob eles. Nos pontos onde forem instaladas passarelas para pedestres, a altura seria ainda menor.

O ponto principal defendido pelo grupo técnico, entretanto, é que o projeto dos viadutos está ignorando o Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Recife (PDTU), estudo concluído em 2008 e que projeta os caminhos do transporte público para o Grande Recife até 2020. “O PDTU não cita a construção de viadutos. Fala da necessidade de implantação do Corredor Norte-Sul, mas sem viadutos. O corredor é importante e deve ser feito. Os viadutos não. O PDTU falou em ônibus, mas em 2007/2008. O cenário atual, com todo o crescimento registrado no Grande Recife, aparentemente não condiz mais com esse tipo de transporte. Por isso, antes de qualquer decisão sobre o tipo de modal, é preciso fazer o dever de casa, ou seja, contratar uma nova pesquisa de origem e destino para identificar a demanda da Agamenon e o tipo de veículo adequado a ela. A última pesquisa de origem e destino foi realizada em 1997. Está mais do que ultrapassada”, argumenta o engenheiro civil e consultor de trânsito, Stênio Coentro, um dos representantes do Crea-PE no grupo técnico.

Outro equívoco do projeto do governo do Estado, apontado por parte do grupo técnico, é o fato de que apenas 30% das linhas de ônibus que hoje trafegam pela Agamenon Magalhães, seja nas pistas principais ou locais, serão atendidas pelo Corredor Norte-Sul. O restante, 70%, estará fora do corredor. “Esse é um dos grandes problemas. Como a maioria dos ônibus vão circular e, principalmente, fazer retornos na Agamenon se ela não terá mais sinais nos cruzamentos? Ou será que teremos um viaduto com um sinal embaixo?”, indaga Stênio Coentro. O estudo do governo do Estado apontou, por exemplo, que em apenas 15 minutos 40 ônibus fazem o giro à esquerda da Agamenon para a Rua Joaquim Nabuco, no acesso ao bairro das Graças.

Diante de tantas falhas no projeto oficial, uma das sugestões do grupo que será levada ao governo do Estado é que o Corredor Norte-Sul continue sendo implantado do jeito que está para viabilizar a mobilidade na Copa do Mundo de 2014, com o sistema de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) operando até chegar à Avenida Agamenon Magalhães. Mas que a partir dela tenha continuidade com uma faixa exclusiva rente ao canteiro central e, não, um corredor de BRT. Enquanto isso, um amplo plano de mobilidade seria estudado e viabilizado para o Recife. “O momento é de pensar a cidade. O governo não tem um plano macro de circulação. A Agamenon Magalhães não pode ser pensada isoladamente. Precisamos fazer uma nova pesquisa de origem e destino, atualizar o PDTU e, sustentado em bases técnicas, definir qual o melhor modal para o corredor. Os R$ 250 milhões destinados aos elevados precisam ser melhor utilizados”, conclui o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti.

Postado por Roberta Soares / De Olho no Trânsito


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Em Goiânia, Criação de 14 corredores de ônibus é grande desafio


Presente nas plataformas de governo de todos os candidatos que disputaram as eleições municipais, as soluções para o transporte coletivo são esperadas há muito pela população de Goiânia. Trata-se de uma agenda prioritária para o prefeito reeleito de Goiânia, que terá de suar a camisa para colocar em prática os compromissos de campanha. Um deles é o de cumprir a determinação do Plano Diretor, de criação de 14 corredores de transporte coletivo na capital. Na gestão anterior, apenas parte de um deles foi feito, o trecho localizado na Avenida Universitária, Região Leste da cidade.

“Toda a população de Goiânia ganhou com o debate político travado durante a campanha, quando a mobilidade urbana foi pauta durante todo o tempo”, frisa o chefe de Gabinete da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Domingos Sávio Afonso. A prioridade é a construção dos corredores de ônibus e a implantação do BRT no Eixo Norte-Sul.

De imediato, afirma Domingos Sávio, pretende-se executar o projeto do Corredor T-7. “Até o final deste ano, os estudos necessários para início da implantação dos corredores T-7, T-9 e 85 estarão prontos”, garante. Pretende-se conseguir concluir, ainda, neste prazo, os estudos referentes aos Corredores Independência, 24 de Outubro e T-63. A execução dos projetos, segundo o chefe de Gabinete, é uma decisão governamental. A expectativa é de sejam iniciados em 2013.

Fonte: O Popular

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