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No Recife, Bagunça nas paradas da Av. Dantas Barreto

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quem precisa pegar um ônibus na Av. Dantas Barreto, próximo a igreja do Carmo, precisa passar por muitas dificuldades, pois os passageiros além de não ter paradas com boa infra-estrutura, tem que esperar o ônibus no meio da rua devido ao comércio ambulante, para se ter uma idéia, são muitos ambulantes que invadiram as paradas tirando a visibilidade do passageiro em relação aos coletivos, a bagunça é tão grande que fica impossível o motorista parar o ônibus próximo a calçada, sem falar que não se consegue saber aonde para os ônibus, devido a falta de divulgações, o jeito é perguntar para não se complicar.
Se para os passageiros a situação está preocupante, o que se dizer das pessoas com deficiência, pois é impossível transitar nas calçadas.
Segundo o Consórcio Grande Recife, A Avenida Dantas Barreto é atendida por 132 linhas, sendo 36 realizando atendimento no percurso citado, que vai da Igreja de Santo Antônio a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. As quatro paradas seletivas localizadas nesse percurso estão devidamente sinalizadas com as linhas que param nas mesmas.
    Com relação ao comércio informal presente nas calçadas e paradas de ônibus da Avenida Dantas Barreto, o Grande Recife esclarece que não é de nossa responsabilidade realizar a fiscalização e possível remoção desse comércio, sendo de responsabilidade da Prefeitura da cidade do Recife. Cabe ao Consórcio fazer a manutenção e fiscalização da operação das linhas que trafegam na Avenida para melhor atender ao usuário.
Sobre as mudanças de paradas na via, por enquanto, não estão previstas modificações para aquela área.
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Em Salvador, Operação Carnaval 2011 - Trânsito e Transporte

A partir das 14:00 do dia 03 de março (quinta-feira) até às 22:00 do dia 09 de março de 2011 (quarta-feira), as seguintes medidas serão adotadas no Transporte Coletivo:

1. A programação das linhas fica assim definida:

I - No dia 03/03/2011 (quinta-feira):

a) As linhas envolvidas nos festejos carnavalescos que circulam pela av. Centenário, terão seus itinerários modificados;

b) As linhas retornarão após o Shopping Barra, parando nos pontos 1 (Linhas A e B) e 2 (linhas C e D).

c) As linhas da Estação da Lapa, Barroquinha, Baixa. dos Sapateiros, Campo Grande e Barra operarão com programação dos dias úteis e, após o pico da tarde, prolongarão a operação com frota máxima do pico de sábado até as 07:00 do dia seguinte;

d) As linhas da Operação Pernoitão serão desativadas;

e) As demais linhas do sistema irão operar normalmente com programação de dias úteis;

f) A Linha Especial E107 - Estação da Lapa-Barra iniciará sua operação a partir das 15:00;

g) Instalação de Ponto de Venda Provisório na Estação da Lapa para recarga e venda de Cartões
Avulsos Salvador Card para atender à demanda de passageiros que utilizarão os serviços das linhas especiais E106 e E107 através da integração aberta e temporal, iniciando sua operação às 16:00 e encerrando às 22:00;

h) Continuarão em funcionamento os postos de venda dos Cartões Salvador Card Avulso nas estações Pirajá e Mussurunga entre 04:30 às 23:30 diariamente.

II - No dia 04/03/2011 (sexta-feira):

a) As linhas de Barroquinha e Baixa dos Sapateiros irão operar com frota máxima de sábado, do início da operação até ás 07:00 do dia seguinte;

b) As linhas da Estação da Lapa, Lapa, Campo Grande e Barra irão operar até às 15:00, com frota máxima de sábado, e, a partir desse horário, com frota máxima de dias úteis até 07:00 do dia seguinte;

c) As linhas das Estações Pirajá e Mussurunga deverão operar como dias úteis;

d) As demais linhas operarão com frota máxima de sábado até o final da operação;

e) As linhas que não operam aos sábados deverão operar como dias úteis;

f) As linhas de horário que atendem ao CAB serão desativadas;

g) A linha especial E107- Estação da Lapa - Barra passa a operar durante 24 horas;

h) A linha especial E106- Ondina - Costa Azul inicia sua operação a partir das 10:00;

i) Continuarão em funcionamento os postos de venda dos Cartões Salvador Card Avulso nas estações Pirajá e Mussurunga entre 04:30 às 23:30;

III - No período de 05 a 08/03/2011 (sábado à terça-feira):

a) Todas as linhas da Estação da Lapa, Barroquinha, Campo Grande e Barra, operarão ininterruptamente com programação especial 24 horas;
b) As linhas das Estações Pirajá e Mussurunga irão operar com frota máxima de Dias Úteis;
c) O horário de funcionamento das Estações Pirajá e Mussurunga será de 04:00 à 01:00 do dia seguinte;

d) As linhas, que dão atendimento à Pituba e à Orla Marítima, operarão com programação de sábado para dar apoio à demanda da praia;
e) Ativação das linhas da Operação Praia, a partir do dia 06/03 (domingo) até 08/03/2011 (terça-feira);
f) As demais linhas operarão com programação de domingos e feriados;
g) A linha E107- Estação da Lapa- Barra passa a operar durante 24 horas;
h) A linha Especial E106-Ondina- Costa Azul passa a operar diariamente entre 10:00 e 07:00 do dia seguinte;
i) Funcionamento do Ponto de Venda Provisório na Estação da Lapa para recarga e venda de Cartões Avulsos Salvador Card entre 10:00 às 22:00;
j) Continuarão em funcionamento postos de venda dos Cartões Salvador Card Avulso nas estações Pirajá e Mussurunga entre 04:30 às 23:30 horas diariamente.
IV - No dia 08/03/2011 (Quarta-feira de cinzas):

a) As linhas que tiveram programação especial 24 horas prolongarão sua operação até às 10:00 e, a partir desse horário, operarão com programação operacional de sábado;
b) A Linha especial E107-Estação da Lapa-Barra terá operação encerrada às 10:00;
c) A linha Especial E106-Ondina-Costa Azul encerra sua operação às 07:00;
d) As linhas das Estações Pirajá e Mussurunga irão operar como dias úteis, a partir das 12:00;
e) As outras linhas do sistema deverão operar com programação de Sábado, do início até o fechamento da operação. Aquelas linhas que não operam aos sábados deverão operar com parâmetros dos dias úteis;
§4º – Transferência do ponto de retorno da Baixa dos Sapateiros e Terminal do Aquidabã para a Barroquinha, com conotação de “Circular” nesse Terminal, e indicação “Barroquinha” na bandeira dos veículos.

Serão criados pontos de passagem provisórios no Vale do Canela, Av. Centenário e na Av. Garibaldi.

No período compreendido entre o dia 03/03 (quinta-feira) até o dia 09/03 (quarta-feira), a frota de veículos adaptados deverá estar alocada nas suas linhas de origem, durante todo o período de operação.

No período compreendido entre o dia 04/03 (sexta-feira) até o dia 09/03 (quarta-feira), no horário das 01:00 até às 04:30, as linhas de ônibus no sentido bairro – centro realizarão viagens expressas.

Durante todo o período do evento, o desembarque das linhas que operam no piso subsolo da Estação da Lapa, das 07:00 às 20:00, será nos pontos de embarque das mesmas e, a partir desse horário até às 07:00 do dia seguinte, na plataforma de desembarque. No piso térreo não haverá alteração, pois esse piso não dispõe mais de plataforma de desembarque.

Fonte: Transalvador

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DF: Estrada Parque Taguatinga (EPTG) é problema para quem precisa de parada de ônibus, calçada e passarela

Se por um lado a ampliação da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) trouxe benefícios aos motoristas do Distrito Federal, a obra em andamento gera transtornos à vida dos pedestres. Os principais problemas apontados por eles são: ausência de calçadas, longas distâncias entre as passarelas e falta de paradas de ônibus. Para piorar a situação, os abrigos para os usuários de transporte público construídos no canteiro central da rodovia não têm utilidade. O edital de licitação para a compra de 300 novos ônibus com porta especial à esquerda passa por adaptações da Secretaria de Transporte do DF, assim como determinou o Tribunal de Contas do DF ao verificar irregularidades no processo.

O Correio esteve na EPTG ontem e verificou as diversas dificuldades enfrentadas pelos pedestres. A distância entre algumas passarelas, por exemplo, chega a 1,5 quilômetro, fazendo com que muitas pessoas se arrisquem ao atravessar pela via expressa — a velocidade máxima é de 80 km/h. A massoterapeuta Viviane Alves de Araújo, 23 anos, se arriscou na travessia. Em vez de caminhar por 20 minutos até a passagem suspensa, ela preferiu correr riscos entre os carros. “Apesar de ser perigoso, é mais fácil. Demorei cinco minutos por aqui. Se fizesse o outro caminho, iria levar muito mais”, justificou.

O técnico em telecomunicações Aristóteles Gomes Rocha, 29 anos, reclamou das dificuldades. “Muitas vezes, tenho que andar durante 30 minutos para chegar até a parada mais próxima. Como retiraram algumas, acabo dando uma volta grande. Hoje mesmo, eu acabei perdendo meu ônibus. Além deles passarem em horários malucos, essa distância atrapalha. Acho que deveria existir mais pontos por aqui”, sugeriu.

O autônomo Francisco José Araújo Lima, 35 anos, trabalha há três anos no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), onde vende guloseimas próximo a uma parada de ônibus. Ele afirma ouvir diariamente os pedestres reclamando da falta de infraestrutura da EPTG, além de ver muitas pessoas passando pelo acostamento da pista. “Como não há calçadas, elas são obrigadas a passar no meio da rua. Quando não é isso, têm que passar pelo barro e se sujar”, contou. “Em um dia desses, uma mulher quase foi atropelada aqui por causa disso”.

Sem previsão
A Secretaria de Transportes do DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que o número de paradas de ônibus ao longo da EPTG é superior ao existente antes do início das obras, sendo suficiente para atender ao usuário. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) acrescentou que ao longo da via foram implantados 60 novos pontos. Quanto às passarelas, foi informado que a implantação se deu nos pontos de maior demanda, tendo a distância média entre elas 400 metros.

O superintendente de Obras do DER, Samuel Dias Júnior, reforçou que houve uma ampliação na oferta de pontos de parada de transporte público, sendo 15 ao longo do canteiro central e um em cada lado das vias marginais, em conformidade com as passarelas existentes. “Retiramos paradas no trecho de obras onde não tinha jeito. E, geralmente, onde precisou ser retirado foi implantada uma nova. Mas, por exemplo, em alguns pontos do SIA, não houve necessidade de remoção”, completou. “Durante as obras, foram construídos abrigos provisórios, mas eles foram retirados após a conclusão das passarelas”, disse.

Ainda segundo o superintendente, não há previsão de construção de novos abrigos ao longo da EPTG. Caso a população observe a necessidade de implantação, ele sugere que os interessados recorram ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). O DER admitiu a ausência de calçadas em alguns pontos da EPTG, mas esclareceu que há um processo de licitação em curso para a construção dessas passagens.

Em construção
A ampliação da EPTG teve início em abril de 2009, a partir do investimento de R$ 244 milhões. A primeira etapa da obra foi concluída no fim de 2010 e contou com implantação de passarelas, paradas de ônibus e instalação de faixas exclusivas para o transporte público. A segunda etapa da construção, que contará com a instalação de uma ciclovia, ainda não tem prazo para começar. Para que isso seja possível, o DER informou que precisará fazer uma releitura do projeto.

Fonte: Correio Braziliense

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Passagem de ônibus em Fortaleza será reajustada em Março

A passagem de ônibus será reajustada e o novo valor deve ser repassado ao fortalezense até a segunda metade do mês de março, garantiu a prefeita Luizianne Lins ontem em coletiva à imprensa. No entanto, o valor não será de R$ 2,20 como querem os empresários do setor. Na semana passada, foi agendada uma reunião para hoje, mas o horário não foi confirmado.

“Eles estão alegando que estão perdendo dinheiro e nós dizemos que R$ 2,20 é um reajuste demasiado. Não vamos aceitar e eu acredito que por essa semana se resolve exatamente o valor que será a tarifa”, destacou a prefeita.

Luizianne Lins admitiu que deverá ter aumento. Segundo ela, ter mantido o valor da passagem durante o primeiro mandado “custa politicamente um esforço grande” por conta do risco de greve. Já no ano passado, segundo ela, os empresários de ônibus queriam que a tarifa aumentasse para R$ 2. “Nós seguramos e mandei um recado de que não íamos admitir nenhum movimento que tivesse como objetivo aumentar a passagem”.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, a prefeita solicitou várias simulações de valores para definir o preço da passagem. Ele explicou que um novo estudo será entregue ainda na manhã de hoje.

Gondim destacou que a prefeitura pretende manter uma das tarifas mais baratas do Brasil, além de manter benefícios como as tarifas sociais, a integração temporal, a gratuidade para deficientes e a meia meia passagem. Ele explicou que a Etufor está calculando custos do sistema, demandas e tributos.

Luizianne Lins destacou que podem sofrer cortes “obras que terão relação direta com o dinheiro público federal” caso a presidente Dilma Rousseff faça algum contingenciamento de recursos.

Segundo ela, serão mantidas obras de infraestrura urbana como na Lagoa da Zeza, Lagoa do Papicu e Vila Cazumba. Para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, foram preservados R$ 76 milhões para obras como as na Praia do Titanzinho. Devem ser prejudicadas obras que dependem do orçamento da união, como o hospital da mulher e obras na praia de Iracema. “Nunca vi um governo ser tão cobrado por prazo como o nosso”.


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São Paulo: Transporte público é melhor forma para chegar ao Sambódromo do Anhembi

Quem pretende acompanhar o desfile das escolas de samba de São Paulo no sambódromo do Anhembi pode optar pelo transporte público, escapando de engarrafamentos. As escolas paulistanas desfilam na sexta-feira, dia 4, e no sábado. Os portões do Anhembi abrirão ao público a partir de 17h.
A "operação entrada" começará às 16h, com o ponto de desembarque na Praça Campo de Bagatelle. A "operação saída", logo após o término do desfile da primeira escola, será realizado em dois pontos na Avenida Olavo Fontoura: entre a Praça Campo de Bagatelle e Rua Prof. Milton Rodrigues e entre a Rua Brazelisa Alves de Carvalho e a Rua Anita Malfati.
Segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), o acesso do público ao Sambódromo será feito pelos portões que ficam na Marginal Tietê (setores A e E) e da Avenida Olavo Fontoura (setores F a J). Crianças com até cinco anos são proibidas de entrar no Sambódromo. Para menores entre 6 e 17 anos, a entrada só será permitida se estiverem acompanhadas dos pais ou responsáveis e com a carteira de identidade.

Ônibus
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vai operar linhas gratuitas, através da ponte Orca, que ligam as estações de trem e de Metrô ao Anhembi. Haverá 50 micro-ônibus e o desembarque ocorrerá no portão 1 do Anhembi. As linhas sairão das estações Barra Funda e Tietê e vão funcionar nos dias 4, 5, 6, 7 e 11 de março nos seguintes horários: das 17h à 1h (ida) e das 5h às 9h (volta).
Para quem sair da estação Metrô Portuguesa-Tietê, o embarque é na Rua Marechal Odílio Denys. Na volta, Sambódromo/Metrô Portuguesa, o embarque será pelo portão 1 do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura.
No itinerário CPTM/Metrô Palmeiras-Barra Funda/Sambódromo o embarque acontece pelo terminal turístico norte - plataforma 8. Na volta, os foliões devem se dirigir ao portão 1 do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura.

Táxi
A frota de táxis deste ano contará com mil veículos credenciados.

Estacionamento
O motorista deve evitar a área da praça Campos de Bagatelle e utilizar a Marginal Tietê ou a Avenida Braz Leme pela Ponte da Casa Verde. O estacionamento, com cinco mil vagas, custará R$ 25. Motos pagarão R$ 15. O acesso será feito pela Rua Marechal Leitão, nos portões 3,4,5 e 6 (ao lado do Clube Espéria).

Serviço Atende
Todo os setores do Anhembi estão com lugares reservados para deficientes físicos: 70 vagas por noite. Haverá vans do Atende (Serviço de Atendiento Especial da Prefeitura de São Paulo), que farão os trajetos de ida e volta entre as estações Tietê e Barra Funda do Metrô e o Sambódromo, além do estacionamento do Parque Anhembi até o Sambódromo. Pessoas com deficiência pagam meia entrada, desde que tenham feito cadastro antecipado.


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Em Porto Alegre, Transporte público é a solução para saturação viária

Automóvel, quase todos os brasileiros ainda terão um. Pois apesar da projeção de vendas de 3,4 milhões de carros, o Brasil ainda tem uma baixa relação entre o número de habitantes e veículos, em torno de 12 por 1. Mas como explicar o que acontece em Porto Alegre, que para quando ocorre um acidente? A cidade tem assistido a um crescimento exponencial de sua frota, bem acima da média brasileira. E absolutamente desproporcional, se comparado com o aumento de sua população ano a ano. Após 50 anos da chegada das montadoras ao Brasil e uma década depois de o Estado ter a sua fábrica, a General Motors de Gravataí, o carro tornou-se acessível e a saturação foi inevitável.
Até os anos de 1970, a maioria dos edifícios construídos na Capital não precisava nem pensava em ter estacionamento. Hoje, o Plano Diretor exige pelo menos uma vaga por apartamento. É um grande avanço. No entanto, o problema do deslocamento tem se agravado. O prefeito José Fortunati é taxativo: não podemos mais, mesmo respeitando o direito ao automóvel, nos preocupar só com esse meio de locomoção. O transporte coletivo tem que ser prioridade. Ônibus, através dos portais da cidade, e as ciclovias serão o futuro e não tão distante.
Paralelamente, até a Copa do Mundo de 2014, diversas obras viárias estarão prontas. Mas são apenas atenuantes aos engarrafamentos. No caso da Terceira Perimetral, hoje com muitas sinaleiras e com cinco intervenções previstas, o prefeito diz que “viaduto apenas tira o engarrafamento de um ponto e o joga para mais adiante, não é solução definitiva”. Sabe-se que, geralmente, os motivos dos interesses individuais são tão pouco decorosos que as pessoas normalmente querem passar por desinteressadas nos seus procedimentos e ações. No trânsito, é assim.
Londres, há alguns anos, resolveu cobrar pedágio para quem desejasse acessar vias centrais de carro. Foi uma solução e, hoje, voltou a uma certa calmaria - cabe aos ônibus e aos táxis levar e trazer as pessoas até as ruas estreitas da capital inglesa. Porto Alegre resolveu fazer calçadões, com o então prefeito Thompson Flores. Não se sabia que haveria uma explosão de automóveis no Brasil e que locais sem acesso para eles perderiam valor e atração. Chegaram os centros comerciais e isso se tornou um dogma citadino. O comércio lojista resiste em avenidas tradicionais como Azenha, Assis Brasil, Benjamin Constant, Cristóvão Colombo, Bento Gonçalves, Protásio Alves e São Pedro, entre outras. Mas falta aquela exuberância de até 30 anos passados. É a exigência do carro.
Para o transporte coletivo mudar esse panorama, é preciso que seja confortável, barato, disponível e seguro para que ganhe a confiança dos porto-alegrenses. Só tendo qualidade para o cidadão pensar em deixar seu veículo em casa. As experiências de transbordo, como no antigo Largo da Epatur, não deram certo. Todos querem parar em frente do trabalho ou da loja. É normal e humano, ainda que egoísta. Então, que venham os portais da cidade. Mas bem melhor explicados do que foi feito até agora. E se o sonho do metrô se concretizar, a cidade terá encaminhada uma solução para o deslocamento dos seus cidadãos. Mas até lá é preciso pensar em soluções. E agir.


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São Bernardo quer verba do PAC no VLT

A Prefeitura de São Bernardo quer incluir o projeto do metrô-leve nas verbas repassadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. A administração quer ligar o bairro do Alvarenga à Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, por meio de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O traçado passará também por São Caetano.
Anunciado na semana passada pelo Ministério do Planejamento, o PAC destinará até R$ 18 bilhões para investimentos em transporte coletivo em 24 cidades do País, todas com mais de 700 mil habitantes. Na região, a única contemplada será São Bernardo, que poderá receber até R$ 280 milhões.
As cidades envolvidas devem apresentar os projetos até o dia 14 de abril. Apesar do favoritismo do VLT, o secretário municipal de Transportes, Oscar Silveira Campos, ressalta que outras intervenções serão avaliadas antes da escolha final. "Só podemos enviar quatro projetos, portanto, temos que estudar bem para não perdermos investimento", comenta. Campos informa que outros projetos também concorrem à inclusão no PAC, como a construção de três terminais e dez corredores de ônibus. As estações seriam construídas nos bairros Alvarenga, Baeta Neves e Rudge Ramos.
"Fomos orientados pelo ministério a priorizar interligações entre modais, como VLT e ônibus ou metrô", conta o titular da Pasta. A estação Alvarenga faria a conexão entre as linhas municipais e o metrô-leve.
BID
Além da verba do PAC, a Prefeitura deve assinar nas próximas semanas um financiamento no valor de US$ 250 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Será o segundo contrato firmado entre a administração e o banco na área de transportes. Em 2007 foi
assinado contrato, também de US$ 250 milhões, para o programa São Bernardo Moderna.
"Temos cerca de 20 projetos para o BID 2. Se, eventualmente, transferirmos alguns destes para o PAC, criaremos novos planos, já que temos prazo de até seis anos para encerrar o financiamento. No PAC o prazo é menor", pondera o secretário.

Preferência é para corredores exclusivos
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades atenderá apenas demandas relacionadas ao transporte coletivo. Segundo o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bueno, a preferência na aprovação de projetos será para os corredores exclusivos para o transporte público, como faixas exclusivas de ônibus e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
"O grande diferencial deste PAC é o investimento em infraestrutura urbana de grande porte, e as vias exclusivas têm papel importante nisso", ressalta. O Ministério do Planejamento estima que o programa atingirá 39% da população brasileira.
Segundo Bueno, a expectativa do governo federal é de que os municípios comecem a receber a verba ainda neste ano. "Se conseguirmos andar rápido". Uma equipe técnica será responsável por responder às dúvidas das cidades.
ERROS FREQUENTES
Bueno conta que entre as principais causas para a rejeição dos projetos apresentados pelas prefeituras está a má compreensão do programa e a inviabilidade técnica ou financeira.
"No ano passado, quando fizemos o PAC da Pavimentação, muitas prefeituras apresentavam projetos que não tinham nada a ver com obras de asfaltamento."
O secretário afirma que, em alguns casos, o projeto é tecnicamente viável, mas a administração municipal não consegue obter recursos para bancá-lo. No PAC Mobilidade Grandes Cidades, dois terços do recurso serão fruto de financiamentos, enquanto a outra parte será repassada pela União.

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Em Uberaba, Motoristas da Líder ameaçam com paralisação

Motoristas da Líder, empresa de transporte coletivo, preparam boicote para o início do mês como forma de protesto pela volta dos cobradores em algumas linhas na cidade.
A reportagem recebeu denúncia dando conta de que funcionários da empresa irão paralisar as atividades aos domingos, a partir do dia 6 de março, caso a empresa não retorne com os cobradores em linhas que percorrem os bairros Abadia, Jardim Primavera, Uberaba 1, Chica Ferreira, Residencial 2000 e Gameleira.
Os trabalhadores justificam que essas linhas, mesmo nos fins de semana, apresentam grande fluxo de passageiros, entre 60 e 110 pagantes, e os motoristas estão tendo que redobrar a atenção em itinerários apertados, excedendo limites de velocidade pelo simples fato de cumprir horários, já que os mesmos diminuem, colocando assim em risco suas vidas e a de terceiros.
O denunciante, que não quis se identificar, afirma que se até esta data cobradores não forem escalados para trabalhar nestas linhas, nenhum motorista sairá com os ônibus da garagem aos domingos. Ele ainda alega que os funcionários estão há quase um ano e meio sem férias e os representantes da empresa não se manifestam a esse respeito.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Uberaba, Lutério Antônio Alves, explica que, apesar de ser o representante legal da categoria, não tem nada a ver com o boicote programado contra a empresa. Ele ainda comenta que não tem nada contra esse tipo de manifestação, mas desde que o diálogo entre as duas partes esteja esgotado.
Alves explica que em algumas linhas de baixa demanda nos fins de semana os cobradores foram retirados dos ônibus, mas, em compensação, nos dias em que os motoristas têm que exercer as duas funções, eles recebem o valor do tíquete-alimentação do dia dobrado.
O supervisor da Líder, Pedro Ney da Silveira, afirmou que realmente houve um acordo coletivo entre a categoria e a empresa de transporte coletivo para pagar o tíquete-alimentação em dobro caso o motorista trabalhe sem o cobrador, mas, quanto ao protesto, a empresa não irá se pronunciar pois recebeu o aviso sobre a paralisação através de um e-mail onde a pessoa não se identifica.  No entanto, deixa claro que a empresa está aberta a diálogo. (HC)


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