Roberto Torres, diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô de São Paulo, detalhou os projetos de expansão da rede e a previsão de conclusão das obras das linhas 6-Laranja e 17-Ouro, que devem beneficiar mais de 1,2 milhão de usuários, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (14).
"O Metrô está com um cenário bastante agressivo de expansão das linhas. A gente tem várias obras em construção e outras na fase de projeto e licitação, como é o caso da Linha 19-Celeste. A gente deve crescer em torno de 180 km nos próximos 15 anos. Hoje, o Metrô tem 104 km, e a gente visa chegar a cerca de 280 km até 2040, sendo que até 2028 devemos entrar com duas novas linhas, que são a Linha 6-Laranja e a Linha 17-Ouro. Até 2040, a gente planeja dobrar o número de linhas, saindo das atuais seis para pelo menos doze", explicou Torres.
O diretor também falou sobre a quantidade de prestadores de serviços atuais da companhia. "O Metrô hoje tem em torno de 6 mil empregados, e quase metade desse quadro é dedicada às áreas de operação e manutenção — tudo isso para atender cerca de 4,5 milhões de passageiros todos os dias. Em ordem de grandeza, isso se equivale ao que o metrô de Nova York transporta hoje. Lembrando que esses são números do Metrô, somados às linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são de iniciativas privadas."
Torres disse que o objetivo do Metrô é atender cerca 9 milhões de passageiros todos os dias até 2040.
"Somente dessas obras em expansão, que são as linhas 6 e 17, a gente deve beneficiar 1,2 milhão de passageiros. Quando a gente fala em 2040, o objetivo é beneficiar cerca de 5 milhões a mais de passageiros, saindo dos atuais 4,5 milhões e ultrapassando os 9 milhões de usuários por dia", disse.
"Obviamente, o Metrô traz um impacto socioeconômico significativo dentro da cidade, porque traz mobilidade, integração, melhoria da qualidade de vida das pessoas, à medida que a gente reduz o tempo de viagem delas — tempo que pode ser dedicado à família. Também pensamos na melhoria da sustentabilidade e na diminuição de acidentes, porque quando o passageiro deixa um transporte em via pública e vem para o Metrô, isso é reduzido — e isso é muito significativo para uma cidade como São Paulo", acrescentou.
Informações: Band
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