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Subsídio ao transporte público atinge R$ 12 bi por ano e desafia futuros prefeitos

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O valor total de subsídios para o transporte coletivo por ônibus já chega a R$ 12 bilhões anuais e pressiona o caixa de prefeituras em todo o país. Antes da pandemia de covid-19, apenas três grandes cidades subsidiavam o sistema: Brasília, Curitiba e São Paulo.

Hoje, 237 municípios usam subsídios para amortecer as tarifas dos passageiros, incluindo 18 capitais e seis regiões metropolitanas. Os dados foram compilados pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e repassados à CNN. De forma geral, isso mostra o tamanho do desafio que aguarda os prefeitos que serão eleitos (ou reeleitos) em outubro.

Em última instância, a própria estrutura de financiamento do setor está em xeque. Por um lado, os municípios têm escassez orçamentária para bancar as subvenções.
Por outro, o número de passageiros é incapaz de sustentar o sistema tal como ele funciona atualmente.

Entre 1995 e 2019, o transporte coletivo nas nove principais capitais brasileiras perdeu 45% de seus passageiros por ônibus.

Com a pandemia, o número de passageiros transportados despencou novamente. A demanda se recuperou, mas ainda está 15% abaixo do patamar pré-pandemia.

Para a NTU, há mudanças estruturais que explicam esse declínio. Além da opção pelo transporte individual, com o crescimento da frota de motos nos últimos tempos, algumas alterações reduziram o volume de deslocamentos: o teletrabalho (home office), o aumento do ensino a distância, a popularização do comércio eletrônico.

“Não podemos mais perder passageiros”, diz o diretor-executivo da NTU, Francisco Christovam.

“E ainda temos condições, com melhorias no serviço, de atrair uma população ávida por usar o transporte coletivo”.

Em um estudo recente, a associação indicou potenciais novas formas de financiamento para o setor. Entre as alternativas listadas, estão:

– Tarifa sobre a exploração de transporte remunerado por aplicativo (como Uber e 99);
– Exploração de estacionamentos rotativos ou de estacionamentos de longa duração nas vias públicas;
– Taxação sobre estacionamentos privados e outros polos geradores de tráfego;
– Tarifas de congestionamento ou pedágio urbano;
– Custeio dos benefícios tarifários (gratuitades e meia-tarifa) pelos orçamentos da União, estados e municípios.

Marco legal
Enquanto isso, um marco legal da mobilidade urbana está em discussão no Senado.

O PL 3278 foi apresentado em 2021 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e ganhou um substitutivo ao projeto em maio deste ano.

O texto foi apresentado pelo relator, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), com base em documento elaborado pelo Ministério das Cidades. A pasta ouviu dezenas entidades do setor no âmbito do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana.

A ideia é votar o projeto no segundo semestre de 2024, no Senado, embora os trabalhos legislativos estejam mais lentos por causa das eleições municipais em outubro.

“É um texto bem alinhado com todo mundo. Foram meses e meses de discussões, com amplo acompanhamento do setor e da sociedade civil”, disse à CNN o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia.
Os serviços de transporte público são de titularidade municipal (ônibus) ou estadual (trens e metrôs), mas uma legislação nacional criaria um marco jurídico do que pode ou não ser aplicado pelos prefeitos e governadores.

Pelo projeto, o poder concedente dos serviços de transporte coletivo poderá constituir um “fundo de estabilização” para receber os recursos provenientes da cobrança de receitas alternativas.

Além de possibilidades mencionadas no estudo da NTU, como pedágio urbano e a cobrança de “tributos ou tarifas” de plataformas tecnológicas que fazem a intermediação do transporte individual, o substitutivo do projeto abre caminho para a “cobrança de contribuição de melhoria decorrente de valorização imobiliária privada ocorrida em razão de investimentos públicos em mobilidade urbana”.

Na prática: se uma nova linha de metrô for construída, imóveis nas proximidades das estações muito provavelmente serão valorizados.

Com o marco legal, abre-se espaço para que o poder público ajuste o IPTU ou introduza alguma contribuição para capturar essa valorização e dotar o sistema de mais recursos.

Esses recursos precisariam ir necessariamente, porém, para esse novo fundo — para bancar a modicidade tarifária ou novos investimentos em mobilidade.

Andia esclarece que nada disso será obrigatório, mas uma legislação nacional permitiria que gestores municipais ou estaduais implementem esse tipo de medida com mais previsibilidade.

“O marco traz segurança jurídica para pontos que hoje são nebulosos”, afirma.

O projeto exige licitação para os serviços de transporte coletivo de passageiros e veda contratos de natureza precária, como ocorre hoje em inúmeras prefeituras.

Com isso, surgem também exigências de controle e metas de qualidade para a prestação dos serviços.

Quem não seguir a previsão legal deixaria de ter acesso a recursos federais, além de ficar sujeito a contestações do Ministério Público e da Justiça.

É algo semelhante ao que ocorre no marco legal do saneamento básico.

“Isso tudo cria uma dinâmica de, ao longo do tempo, privilegiar [com recursos e financiamento da União] quem se adequou ao marco”, acrescenta o secretário do Ministério das Cidades.

Informações: CNN Brasil

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Trensurb projeta retomar operação em Porto Alegre até setembro e anuncia integração com ônibus

quarta-feira, 10 de julho de 2024

A Trensurb divulgou nesta segunda-feira o plano de recuperação das áreas e estruturas da empresa atingidas pelas enchentes de maio. A meta principal é possibilitar a retomada da circulação das composições entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos até o dia 20 de setembro. Em um segundo momento, a previsão é chegar até a Estação Mercado, no Centro de Porto Alegre, até 24 de dezembro, ainda com restrições de velocidade e nos intervalos entre viagens, mas com todas as garantias de segurança.

Com base em levantamentos realizados pelo corpo técnico da empresa desde o início das enchentes, foram identificados 55 projetos necessários para a recuperação da Trensurb e a retomada da operação plena, totalizando um investimento estimado de R$ 273 milhões. Esses projetos preveem a recuperação de sistemas de energia, sinalização, bilhetagem, via permanente, edificações e equipamentos.

No momento, o principal fator para permitir a ampliação da operação é a recuperação dos sistemas de abastecimento e proteção de energia. Com a enchente, duas das cinco subestações da empresa – Farrapos, em Porto Alegre, e Fátima, em Canoas –, além de cabines de proteção ao longo da linha, ficaram alagadas, sofrendo danos permanentes em equipamentos de alta-tensão.

Segundo a empresa, as subestações da Trensurb recebem a energia elétrica das concessionárias, em alta-tensão e corrente alternada, e convertem para corrente contínua, reduzindo também a voltagem para que possa alimentar a tração dos trens. Já as cabines equalizam a tensão ao longo da rede e isolam trechos conforme necessário.
Outro projeto do plano de recuperação é a recuperação da via permanente, incluindo a substituição do lastro de pedra britada que foi afetado pelas enchentes e contaminado pela areia e lodo, tendo suas características modificadas e prejudicando a estabilidade da via. Esse trabalho de recuperação deverá ser realizado em um trecho de cerca de 22 quilômetros de trilhos, resultando na necessidade de substituição de até 16,7 mil dormentes.

Viagens mais baratas até Porto Alegre a partir de sábado

A partir do próximo sábado, as viagens entre o eixo norte da Região Metropolitana e Porto Alegre ficarão mais baratas para a população. A Trensurb aprovou nesta segunda-feira a cobrança de tarifa de forma integrada aos ônibus que fazem o percurso da Estação Mathias Velho ao Centro da capital.

Com a recuperação do sistema de bilhetagem eletrônica do metrô, a Trensurb volta a efetuar a cobrança de sua tarifa normal, de R$ 4,50 nas 14 estações em operação. Esse valor também dará aos usuários o direito de utilizar os ônibus para chegar ao Centro de Porto Alegre, junto à Estação Mercado, sem pagamento adicional, pois a empresa metroviária passa a assumir a responsabilidade pelo custeio desse trajeto.

Informações: Correio do Povo

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Metrô de BH será o mais caro por quilômetro de trilho entre capitais do país

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Com o reajuste anunciado nesta quinta-feira (27 de junho), que passa o valor da tarifa do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte de R$ 5,30 para R$ 5,50, a capital mineira terá a tarifa mais cara por quilômetro rodado entre as 12 capitais do país que possuem sistema metroviário — seja metrô subterrâneo, como São Paulo, ou veículos leves sobre trilhos (VLT). Isso porque, em BH, a tarifa média agora passa a ser de R$ 0,19 por quilômetro, caso se utilize toda a extensão do metrô (Vilarinho/Eldorado). O aumento foi autorizado pelo governo de Minas nesta quinta-feira (27 de junho) e passa a valer a partir de 1º de julho. 

Em termos gerais, a capital mineira se iguala a Brasília e passa a ter a segunda tarifa de metrô mais cara entre as capitais do país que possuem sistema metroviário. Conforme levantamento de O TEMPO, BH fica atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a passagem custa R$ 7,50, em um sistema que possui 58 km de extensão, uma média de R$ 0,12 por quilômetro de trilho. 

A tarifa de BH já é mais cara do que a do metrô de São Paulo, considerado o maior sistema de transporte sob trilhos do país, com extensão de 104,4 km, onde o bilhete custa R$ 5 — média de R$ 0,04 por km. 

Hoje, a linha de metrô de BH, com 28,1 km, só é maior que a de Teresina, no Piauí, que tem 13,5 km. Mas a quantidade de passageiros que utilizam a linha na capital mineira diariamente, cerca de 85 mil pessoas, é 17 vezes maior do que o número de pessoas que usam o modal da cidade nordestina — onde é cobrada R$ 1 de tarifa (média de R$ 0,07 por km de trilho). 

Confira a tarifa do metrô em cada capital do país:

Rio de Janeiro: R$ 7,50
Brasília: R$ 5,50
Belo Horizonte: R$ 5,50 
São Paulo: R$ 5 
Natal: R$ 4,50
Recife: R$ 4,25
Porto Alegre: R$ 4,20
Salvador: R$ 4,10
Fortaleza: R$ 3,60
Maceió: R$ 2,50
João Pessoa: R$ 2,50 
Teresina: R$ 1,00

Confira o preço do metrô por quilômetro de trilho em cada capital do país

Belo Horizonte R$ 0,19
Rio de janeiro R$ 0,12 
Brasília: R$ 0,12
Salvador: R$ 0,12
Porto Alegre: R$ 0,09
João Pessoa: R$ 0,08
Teresina: R$ 0,07
Maceió: R$ 0,07
Fortaleza: R$ 0,06
Natal R$ 0,05
Recife R$ 0,05
São Paulo R$ 0,04

Informações: O Tempo

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Trensurb conclui retirada de água da Estação Rodoviária, em Porto Alegre

quarta-feira, 19 de junho de 2024

A Trensurb concluiu, nesta segunda-feira (17), a retirada da água que estava acumulada na estação Rodoviária desde o dia 3 de maio, quando a enchente que atingiu o Estado interrompeu as operações do trem. Os trabalhos de drenagem no local iniciaram no dia 13 de junho.

Conforme a empresa, 7 milhões de litros de água foram drenados. A partir de agora, é feita a limpeza profunda da estação, que ocorre simultaneamente nas estações Mercado — cuja drenagem terminou na úiltima quarta-feira — e São Pedro.

A expectativa é de que até o final do mês de junho seja concluída a limpeza e retirada do lixo dos locais. Ainda não há previsão de quando as operações serão retomadas nos locais. Os trens seguem circulando entre as estações Mathias Velho, em Canoas, e Novo Hamburgo.
Retomada das operações
A partir desta terça-feira (18), terá início a drenagem da via do metrô, junto dos trilhos, na confluência das avenidas Sertório e Voluntários da Pátria, em Porto Alegre. A Trensurb também estuda, junto a Prefeitura de Porto Alegre, a recuperação da casa de bombas da empresa que drenava a área. O equipamento ficou submerso e foi danificadpo durante a enchente. Já foi estabelecido que, a partir de sua recuperação, a estrutura passará a ser gerida pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Trensurb segue trabalhos de limpeza para retomada de operações em Porto Alegre e Canoas

Dando continuidade nos trabalhos para retomada gradual da operação do metrô, a Trensurb realizou, nesta sexta-feira (7), a limpeza da Estação Farrapos, em Porto Alegre, cujo saguão havia alagado durante as enchentes que atingiram a cidade. Conforme a empresa, esse trabalho é feito projetando uma possível circulação dos trens, ainda neste mês de junho, no trecho que compreende as estação Farrapos, Aeroporto, Anchieta, Niterói, Fátima e Canoas.

Para que isso seja possível, além da finalização da limpeza das estações, é necessário concluir a recuperação total da subestação de energia São Luís, localizada em Canoas, que teve uma pane em um de seus equipamentos e um princípio de incêndio no dia 23 de maio.

“Temos que recuperar a subestação São Luís por completo e esperamos concluir isso até o final da semana que vem. Isso vai permitir que possamos talvez, até o final do mês, voltar a operar até Farrapos”, afirma o diretor-presidente Ernani Fagundes.

As subestações da Trensurb recebem a energia elétrica das concessionárias, em alta tensão e corrente alternada, e convertem para corrente contínua, reduzindo também a voltagem para que possa alimentar a tração dos trens. Com a catástrofe climática, duas das cinco subestações da empresa ficaram alagadas e a subestação São Luís funciona parcialmente desde a pane, impossibilitando a operação do metrô em um trecho maior da linha.
A Trensurb informa que ainda não há prazo definido para retomada da circulação dos trens no trecho que inclui as estações Mercado, Rodoviária e São Pedro devido à extensão dos danos na via férrea e em duas subestações de energia, bem como à dificuldade de obtenção de material de reposição no mercado.

No entanto, por questões sanitárias, a empresa está dando continuidade à limpeza dessas três estações. O trabalho de drenagem já havia iniciado, nesta semana, na Estação Mercado, mas em virtude da complexidade da situação, houve necessidade de uma nova contratação emergencial para dar seguimento à limpeza desta e das outras duas estações da área mais central de Porto Alegre, que acumularam muito entulho e muita lama.

Para este trabalho, máquinas comuns não suportam realizar o serviço. A expectativa da empresa é que os trabalhos sejam retomados até terça-feira, com equipamentos apropriados para que este serviço seja concluído no menor prazo possível.

Informações: O Sul

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Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial

domingo, 2 de junho de 2024

A Trensurb informa que está retomando a operação do metrô de forma emergencial a partir desta quinta-feira (30), das 8h às 18h, diariamente, no trecho entre as estações Mathias Velho e Novo Hamburgo, com intervalos de 35 minutos entre as viagens. Dois trens circularão no trecho Mathias Velho - Unisinos por ambos os lados da ferrovia, enquanto um único trem fará o trajeto de ida e volta, em via única, entre as estações Unisinos e Novo Hamburgo – sendo necessário o transbordo na Estação Unisinos para aqueles que forem seguir viagem. Isso ocorrerá pois os trens foram recolhidos para a via, no trecho elevado entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, a fim de serem preservados do alagamento do pátio da empresa, situado no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A operação emergencial não terá cobrança de passagem, uma vez que os sistemas de bilhetagem da Trensurb também foram afetados pela calamidade e seguem inoperantes.

“A Trensurb, mais uma vez, estará cumprindo seu papel social e abrindo o que estamos chamando de ‘Trilhos Humanitários’, aliviando a pressão no sistema de circulação e mobilidade da Região Metropolitana”, afirma o diretor-presidente Fernando Marroni. Serão 13 estações atendidas em cinco municípios – Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo –, num trajeto de 26 quilômetros, com capacidade para atender cerca de 30 mil passageiros por dia. Em condições normais, a Trensurb transporta aproximadamente 110 mil passageiros nos dias úteis. O diretor-presidente informa que a empresa também entrou em contato com a Metroplan solicitando que tome as providências que julgar necessárias para atender os usuários que irão desembarcar e embarcar na Estação Mathias Velho. Além disso, o Governo do Estado garantiu uma operação especial de segurança pública nas estações.

Conforme Marroni, das cinco subestações de energia da Trensurb, duas, em Canoas e Porto Alegre, seguem inoperantes por terem sido alagadas e necessitarem de avaliações e reparos, ainda sem previsão de execução. Essas subestações recebem a energia das concessionárias e convertem para o uso na tração dos trens. A inoperância de algumas delas é um obstáculo importante para a retomada da operação com segurança em um trecho maior e com mais trens circulando. Outra questão fundamental é a recuperação de trechos da via férrea que ficaram alagados por vários dias e necessitam de revitalização do lastro dos trilhos – formado sobretudo por brita e dormentes. Por isso, essa retomada emergencial da operação será no trecho de Mathias Velho a Novo Hamburgo, menos afetado pelas cheias e por onde os trens podem circular com segurança no momento. A expectativa é que, gradativamente, mais trechos e estações sejam recuperados e liberados, porém ainda não há estimativa de prazo para isso, pois os danos ainda estão sendo avaliados. O diretor-presidente também informa que a empresa está trabalhando para retomar o funcionamento do sistema de bilhetagem nos próximos 30 dias. Destaca, ainda, a destinação, por parte do governo federal, através da Medida Provisória 1.218/2024, de um valor inicial de R$ 164,3 milhões para garantir a retomada do funcionamento do metrô.

Informações: Trensurb

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Prefeitura de SP implanta a Faixa Azul em mais quatro vias da cidade

domingo, 14 de abril de 2024

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai iniciar nesta segunda-feira (15/3) o processo de implantação da Faixa Azul em quatro vias autorizadas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), no fim de março, para ampliação do projeto-piloto na capital. As avenidas Santos Dumont e Washington Luís, a Rua Santa Eulália e o Túnel Ayrton Senna I estarão com a Faixa Azul completamente implantada, isto é, com a sinalização de solo e sinalização vertical, até o fim de abril. 

O “corredor Washington Luís” terá a Faixa Azul implantada em três trechos no sentido centro: entre a Avenida Interlagos e a Rua Lacedemônia; entre a Avenida Dória e a Rua Viaza; e entre a Rua Vieira de Morais e a Avenida dos Bandeirantes. O Túnel Ayrton Senna I será contemplado com a nova sinalização entre a Avenida Vinte e Três de Maio e a Rua Colentino Marques. A Avenida Santos Dumont, desde a avenida Braz Leme até a Ponte das Bandeiras, receberá a Faixa Azul em ambos os sentidos. Por fim, um trecho da Rua Santa Eulália, entre as avenidas Cruzeiro do Sul e Santos Dumont, terá a Faixa Azul no sentido centro. 

A Faixa Azul é baseada em dois princípios de segurança viária: Visão Zero e Sistemas Seguros. A Visão Zero é uma abordagem em que nenhuma morte no trânsito é aceitável – todas são evitáveis. Já o Sistema Seguro é uma forma de evitar que os erros “humanos” dos diferentes usuários do viário possam ocasionar em ferimentos graves ou mortes. 

Confira as vias que receberam a aprovação da Senatran:

Estrada de Itapecerica;
Avenida Senador Teotônio Vilela;
Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira;
Rua Vergueiro;
Avenida Santos Dumont (entre Av. Braz Leme e Ponte das Bandeiras);
Avenida Braz Leme;
Rua Santa Eulália;
Via Elevada Presidente João Goulart;
Túnel Ayrton Senna I;
Complexo Viário Maria Maluf;
Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro;
Avenida Eliseu de Almeida;
Avenida Salim Farah Maluf;
Avenida Pirajussara;
Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello;
Avenida Washington Luís;
Avenida Inajar de Souza;
Avenida do Cursino;
Avenida Jornalista Roberto Marinho;
Avenida Escola Politécnica;
Avenida Doutor Gastão Vidigal;
Avenida Aricanduva;
Avenida Doutor Ricardo Jafet;
Avenida Professor Abraão de Morais;
Avenida Presidente Tancredo Neves;
Avenida Governador Carvalho Pinto/ Avenida Dom Helder Câmara/ Avenida Calim Eid;
Rua Sapetuba;

Eixo Norte/Sul (Av. Moreira Guimarães; Av. Rubem Berta; Viaduto 11 de Junho; Av. 23 de Maio; Túnel São João Paulo II; Av. Prestes Maia; Passagem Tom Jobim; Av. Tiradentes; Av. Santos Dumont, entre Av. Braz Leme e a Ponte das Bandeiras, e Ponte das Bandeira).
 
Projeto-Piloto da Faixa Azul
Atualmente, a frota de motos da cidade de São Paulo é de 1,3 milhão de unidades em circulação e para reduzir o número de acidentes graves e óbitos de motociclistas, a CET criou o projeto que trouxe mais segurança aos motociclistas, mesmo mantendo o compartilhamento do viário com os veículos e ônibus, sem segregação de espaços. 

O projeto, criado por profissionais da Companhia, das áreas de Segurança Viária, Sinalização, Planejamento e Projetos, construíram um projeto-piloto, inspirado em experiências da Malásia, de Copenhagen e de cidades australianas. O objetivo foi reorganizar o espaço viário proporcionando mais segurança aos motociclistas. 

Autoridades de trânsito do México e das cidades de Porto Alegre (RS) e Feira de Santana (BA) estiveram na CET para conhecer o Faixa Azul. Recentemente, o projeto foi apresentado na Espanha durante conferência internacional de segurança para motos. 

Em março, a Prefeitura de São Paulo foi autorizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) a iniciar a ampliação de mais 120 km do projeto-piloto da Faixa Azul em mais 28 vias, totalizando 200 km até dezembro de 2024. Atualmente, a cidade oferece 90,1 km.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Mais cara do país, tarifa do metrô do Rio sobe para R$ 7,50

Mais cara do Brasil, a tarifa do metrô do Rio de Janeiro sofreu novo reajuste e passou a custar R$ 7,50, a partir desta sexta-feira (12) — exceto para os passageiros que têm direito à tarifa social de R$ 5.

O cálculo para o acréscimo de R$ 0,60 ao preço da passagem levou em conta a inflação e o fim do subsídio do governo estadual, segundo a concessionária Metrô Rio.

A empresa que administra o serviço afirmou que metade do reajuste — ou seja, R$ 0,30 — se deve ao encerramento do repasse público neste ano.

A outra parte considerou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,5% entre os meses de janeiro de 2023 e de 2024, conforme previsto em contrato.

Passagem mais cara do país

Antes mesmo do aumento, o valor de R$ 6,90 cobrado pelo serviço no Rio já superava a tarifa de outras capitais brasileiras: Brasília (R$ 5,50), Belo Horizonte (R$ 5,30), São Paulo (R$ 5), Porto Alegre (R$ 4,50) e Salvador (R$ 4,10).

Para o diretor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Transportes, Marcus Quintella, os transportes em massa no mundo todo precisam do dinheiro público para oferecer uma tarifa mais acessível para o usuário.

“As demais tarifas que existem, Porto Alegre e Recife, por exemplo, são subsidiadas pelo governo federal. Custa R$ 4,50, mas o governo completa, às vezes, com mais de R$ 5, porque a tarifa se fosse cobrada custaria cerca de R$ 9. São Paulo já pratica isso nas linhas 1, 2 e 3, que são do estado. E tem as linhas 4 e 5 — e futuramente a 6, que são PPPs [Parcerias Público Privadas] e tem a contrapartida do dinheiro público. A concessão não para de pé se não tiver subsídio ou vai custar caro como o metrô do Rio”, explicou.

Tarifa social de R$ 5 permanece para quem recebem menos de três salários mínimos ou não tem renda

Por outro lado, a tarifa social, no valor de R$ 5, foi mantida pelo governo estadual. O decreto foi publicado no Diário Oficial de quinta-feira (11).

Para ter o desconto, o usuário precisa ter entre 5 e 64 anos, ganho mensal de até R$ 3.205,20 e possuir um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal, vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda, como estudantes, também pode ter direito ao benefício.

Informações: R7

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BRT Aricanduva

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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