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Som alto no ônibus da Grande Vitória: bom-senso é a saída

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Funk, pagode, axé, músicas evangélicas... É variada a trilha sonora em ônibus que circulam pela Grande Vitória. Música que, na maioria dos casos, sai de telefones celulares de passageiros que não se importam em "curtir um som" sem fones de ouvido. Mas a descontração de uns pode ser um verdadeiro tormento para outros.

Nos últimos meses, cresceu o número de reclamações de pessoas incomodadas pelo som alto nos ônibus. "Isso tem gerado conflito nos coletivos", conta o diretor de Planejamento da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), José Carlos Moreira.

Mas o som alto está longe de ser banido dos coletivos. Não existe uma lei que proíba a utilização de equipamentos sonoros sem fone de ouvido no o Transcol. A proibição vale apenas para o sistema de transporte de Vitória.

"A legislação não proíbe o uso, nem prevê punição. Por isso, sempre fazemos campanhas para tentar melhorar o comportamento dos usuários. Quem viaja de ônibus precisa ter consciência de que está compartilhando o espaço com outros passageiros", afirma Moreira.

E nem mesmo na Capital, onde os coletivos têm avisos sobre a proibição, a lei é respeitada. Para passageiros e motoristas, falta fiscalização. "Isso me incomoda muito, mas tenho receio de pedir para diminuir o volume", confessa o conferente Gabriel Pereira, 24, que sempre usa o fone de ouvido.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) informou que não compete ao motorista e ao cobrador coibir ou punir maus comportamentos do passageiro. Explicou também que as imagens das câmeras de videomonitoramento registram as ações no interior dos ônibus e, a partir do que é capturado, as autoridades podem ter maior embasamento para suas ações.

Orientação por mais gentileza
Ouvir música alta no ônibus e não ceder os lugares destinados a idosos, gestantes e deficientes. Essas são as principais reclamações recebidas pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus). Algumas ações chegaram a ser flagradas pelas câmeras instaladas dentro dos coletivos.

Para tentar minimizar o problema, o GVBus lançou em junho deste ano uma campanha de orientação e conscientização dos usuários. Não ouvir música sem fone de ouvido é uma delas. A campanha busca influenciar o bom comportamento dos passageiros. "A ideia é estimular a cidadania nas pessoas para colher os resultados no futuro", explicou o diretor-executivo do sindicato, Elias Baltazar.(Fabiana Oliveira)


Campanha em rede social para doação de fone de ouvido

A polêmica em torno da música alta dentro dos coletivos chegou às redes sociais. No Facebook, um usuário criou uma campanha para doação de fones de ouvido para as pessoas que gostam de funk e abusam do som. O evento tem até marcha marcada para acontecer: a marcha "Doe um fone de ouvido para um funkeiro" será no próximo dia 13, na Estação Sé, em São Paulo. Até a noite de ontem, 280 pessoas já haviam confirmado presença.

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Ceturb aumenta linhas de ônibus, mas os problemas de mobilidade persistem

sábado, 30 de julho de 2011

Apesar de figurar em 13º lugar no ranking das Regiões Metropolitanas brasileiras, de acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010, a Grande Vitória enfrenta praticamente os mesmos problemas de mobilidade se comparada a outros conglomerados urbanos. Na última quinta-feira (28), foram anunciadas novas linhas de transporte coletivo, para atender 21 bairros da GV. Os problemas, no entanto, continuam nas vias de acesso e no preço das tarifas.

Coincidência ou não, no mesmo dia em que a Ceturb (Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória) anunciou 12 novas linhas de ônibus, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizou o comunicado (n.º 102) sobre “Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras”, constatando que há transtornos nas cidades, não somente em relação à quantidade de transportes, mas à quantidade de vias que recebem o tráfego.

Segundo o técnico do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, o preço das tarifas cobradas no período de 1999 a 2010 aumentou 33%, acima da inflação. O aumento é impactante para as populações de baixa renda, que dependem do transporte. O instituto propõe maior discussão por parte da sociedade e envolvimento das administrações públicas para executar novos sistemas de mobilidade. Atualmente, a tarifa para veículos do Sistema Transcol, que circula na Região Metropolitana de Vitória, é de R$ 2,30. Na Capital, o preço é R$ 2,20 para as linhas comuns e R$ 2,30 para as linhas seletivas. O reajuste, firmado no final de 2010, foi de 6,98%.

Atualmente, as linhas da Ceturb atendem 670 mil usuários por dia. A perspectiva é atender mais 25 mil pessoas com as novas linhas. Mas, mesmo com aumento de ofertas de emprego em Vila Velha, Cariacica e Serra, a concentração maior continua em Vitória. O tempo de espera e a superlotação nos horários de pico, porém, dependem de novas alternativas de mobilidade. Para Carlos Henrique, o problema para proporcionar essas alternativas é de gestão, planejamento e financiamento.

Em todas as regiões, segundo o Ipea, houve um crescimento de 50% para deslocamentos a pé e de bicicleta, uma tentativa que parte do próprio cidadão para justamente resolver seu problema com a congestão nas vias públicas. “O sistema de transporte coletivo é planejado para poucas horas do dia”, afirmou o técnico, lembrando que, em certas horas, há ausência, como madrugada, feriados e finais de semana.

Alternativas à espera de execução

A saturação das vias urbanas é um problema discutido, mas ainda não totalmente solucionado. A Grande Vitória, segundo o IBGE, conta com 1.685.384 habitantes. Em Vitória, os mesmos locais nos horários de pico refletem os mesmos problemas há anos.

Algumas propostas do atual governo do Estado já foram ventiladas, mas ainda não executadas. A implantação de um sistema para o metrô de superfície (Veículo Leve sobre Trilhos), o retorno do Terminal Aquaviário, a construção de túneis e uma quarta ponte são algumas opções. Na Serra, empresários sugerem quatro mergulhões, com acesso a Laranjeiras, Eurico Salles, Fátima e Grande Carapina.

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Em Vitória, Muita confusão na luta pelo passe livre

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Correria, tiros de bala de borracha, bombas de gás lacrimogênio, discussão entre manifestantes e populares, prisões e choro de quem viu de perto os confrontos entre estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) pelas ruas de Vitória nesta quinta-feira (2). Os confrontos começaram no início da tarde e terminaram no início da noite. Importantes avenidas foram obstruídas no Centro e na Zona Norte e até o acesso à Terceira Ponte foi interrompido no período da noite.

Ao todo, 25 manifestantes foram detidos. Os estudantes protestaram pela redução da tarifa de ônibus no sistema de transporte coletivo da Grande Vitória. Estima-se que pelo menos 1,3 milhão pessoas foram prejudicadas de alguma maneira, entre motoristas e passageiros de ônibus. A informação é da Secretaria Estadual de Transportes.

Tiros, pedras e porretes

Avenidas ficaram congestionadas e pontos de ônibus lotados. "Eu acho que não pode haver uma obstrução dessas com tanta gente precisando de chegar a algum lugar. Um protesto assim não é justo", afirmou o engenheiro José Glaudio, de 56 anos.

Após uma manifestação ocorreu o primeiro confronto no Centro de Vitória. Um integrante do protesto foi ferido com tiro de bala de borracha. Policiais foram alvos de paus e pedras. No rastro do combate, janelas do Palácio Anchieta tiveram vidros quebrados.
Governo quer diálogo, mas diz que não vai atender às reivindicações
O governo do Estado afirmou que continua aberto ao diálogo, mas já adiantou que não pretende atender às reivindicações dos manifestantes, que pedem a redução do preço da passagem, passe livre para todos os estudantes e a criação de uma CPI do Transporte.
"Não existe expectativa de redução das tarifas. O Sistema Transcol funciona de forma equilibrada, e o preço da tarifa é calculado com base na quantidade de usuários e os custos do sistema", afirmou Fábio Damasceno, secretário estadual de Transporte e Obras Públicas (Setran).
Apesar de reprimir os protestos com a ação do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar, o governo insiste em negociar o fim das manifestações.
"Desde o início do governo, nós já realizamos três reuniões com os estudantes e outras entidades. Não recebemos nenhuma solicitação de diálogo prévio, antes da manifestação.  Mesmo assim, o governo continua aberto a negociar. Hoje (ontem), o governo tentou conversar com os manifestantes, mas não teve retorno", completou Fábio.
Criticado por movimentos sociais e pelos próprios manifestantes o governo justificou a ação do BME, dizendo que os policiais não agiram de forma abusiva, nem com truculância. "A decisão foi baseada no fato de que muitas pessoas estavam paradas no trânsito há quase 5 horas. Ambulâncias não conseguiam transportar doentes. Não podemos permitir que o protesto de 50 pessoas prejudique 1,3 milhão de pessoas", disse.
Prometeu também identificar e punir os manifestantes que teriam destruído o patrimônio público. "Os policiais foram recebidos a pedradas e três deles foram feridos. Além disso, os manifestantes quebraram calçadas e os vidros da fachada do Palácio Anchieta, que é um patrimônio nacional", completou o secretário.
E diante da possibilidade de novas manifestações nesta sexta-feira, o governo se limitou a dizer que continua disposto a negociar e afirmou que vai continuar monitorando a ação dos manifestantes com a ajuda do BME.
 O que eles querem. O que o governo fala
Preço da passagem

Estudantes: pedem a redução do valor das tarifas, que custam R$ 2,30 no Sistema Transcol e R$ 2,20 na rede municipal de Vitória
Governo: diz que não há chance de voltar atrás no reajuste concedido no final de 2010

Reajuste

Estudantes: consideram abusivo o último reajuste das passagens do transporte municipal de Vitória (que passaram de R$ 2,00 para R$ 2,20) e do Sistema Transcol (que passaram de R$ 2,15 para R$ 2,30)
Governo: garante que a tarifa do Sistema Transcol é justa e que o Espírito Santo está entre as capitais com as menores tarifas de coletivos

Passe Livre
Estudantes: querem que todos os alunos tenham 100% de desconto no valor da tarifa
Governo: já concede 100% de desconto para alunos do ensino médio da rede estadual e do Ifes, além de 50% para alunos da rede particular e da Ufes



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Na Grande Vitória, Corredores de ônibus vai diminuir o tempo das viagens

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Três em cada dez percursos feitos pelo sistema Transcol, no horário entre 17 e 18 horas, chegam a durar de 1h30 a 2 horas de viagem. O dado foi calculado em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop). Em 35% dos casos, o ônibus levou esse tempo para cumprir o itinerário completo; enquanto em outros 56% foram gastos de 1 hora a 1h30.

O período avaliado, além de ser o pico no horário do trânsito, também é o pico na demanda de passageiros dentro do sistema de transporte metropolitano. Pela manhã, entre 7 e 8 horas - ainda sem muita interferência do trânsito - em 73% das viagens o tempo gasto ficou entre 1 hora e 1h30. A pesquisa ainda avaliou o transporte municipal, e nos dois horários, cerca de 90% dos veículos cumpriram o percurso inteiro entre 30 e 60 minutos.

Segundo o secretário da pasta, Fábio Damasceno, a perspectiva é de melhorias assim que os corredores exclusivos para ônibus sejam implantados na Grande Vitória. "Acreditamos que o corredor exclusivo, assim como outros mecanismos que pretendemos investir no serviço, devem melhorar o tempo de viagem em 60%, sendo que em algumas situações pode chegar a 90% de ganho", defende Damasceno.

Em 2012A previsão é de que as primeiras vias com corredores comecem a funcionar a partir do ano que vem, chegando a atingir uma área de 52 quilômetros de vias na Região Metropolitana até o final de 2014.

Com os corredores, o acesso do passeiro ao veículo será no nível do piso do ônibus, sem necessidade de escadas ou de elevadores para cadeirantes. Com isso, o tempo para embarque cai, agilizando a viagem.

Além disso, dentro do corredor exclusivo, os ônibus passam a ter um outro sistema semafórico, que pode ser priorizado em relação ao restante do trânsito. Pode-se, por exemplo, deixar o sinal verde por mais tempo para os ônibus, parando o trânsito para carros e motos. (Maurílio Mendonça)

No lugar de dinheiro, cartão
A proposta é que haja pontos de recarga do vale-transporte em locais como padarias e bancas de revistas
O Estado não quer mais que os passageiros do transporte coletivo paguem em dinheiro para entrar nos ônibus. A intenção é que todos andem apenas com os cartões de vale-transporte, previamente pagos. Para ajudar, a ideia é que seja possível comprar os créditos de viagem em pontos de vendas espalhados pela Grande Vitória.

"A venda não vai ficar restrita aos terminais ou em pontos específicos de recarga, como temos hoje. O passageiro poderá renovar os créditos do cartão em padarias, bancas de revista, lanchonetes, supermercados e farmácias, por exemplo", disse o secretário estadual de Transporte e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

A ideia é que não haja dinheiro circulando nos ônibus, nem nos caixas dos terminais e pontos de embarque e desembarque. "Assim conseguimos evitar assaltos. É mais segurança ao transporte e, ainda, mais agilidade no embarque e desembarque", frisa Damasceno.

A pesquisa aponta que 57,7% dos passageiros do Transcol usam o cartão de vale-transporte, enquanto 34,7% pagam em dinheiro. Nos ônibus de Vitória, quase 43% preferem o dinheiro.


Raio-X da demora

Tempo de viagem Manhã (das 7h às 8h)

Linhas de Vitória
90% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol

73% das viagens levaram de 1h a 1h30

Tarde (das 17h às 18h)
Linhas de Vitória
92% das viagens foram feitas entre 30 minutos a 1h

Sistema Transcol
56% das viagens levaram entre 1h e 1h30; 35% chegaram a 2h

Por que o ônibus demora

Pela manhã

51,6% por causa de embarque e desembarque

40,1% devido aos semáforos

4% por conta do congestionamento

4,3% outros motivos

À tarde
37,7% por causa de embarque e desembarque

30,2% devido aos semáforos

25,7% por conta do congestionamento

6,5% outros motivos

Fonte: Secretaria Estadual de Transportes

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Vila Velha inicia mudanças nos ônibus para implantação da bilhetagem eletrônica

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Secretaria de Transporte e Trânsito de Vila Velha e a empresa municipal de ônibus já iniciaram as mudanças necessárias nos coletivos para a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica para o recebimento da passagem em toda a frota da Viação Sanremo. A previsão é que todos os veículos estejam operando com o novo sistema até o mês de julho.

O processo de transferência das catracas da porta traseira para a porta dianteira já foi iniciado, com a finalidade de modificar o embarque, que hoje é realizado pela parte de trás do coletivo. Estão sendo realizadas ainda alterações referentes à acessibilidade.

As modificações serão feitas de forma gradativa e por linha, para não causar grandes transtornos aos usuários e minimizar o impacto causado pela mudança. As alterações começaram a ser feitas nas linhas 021, que faz o trajeto Terra Vermelha x Praia da Costa, e 016 (1º de Maio x Praia de Itapoã), com quatro carros ao todo. Nesta semana, as mudanças passam a funcionar nas linhas 003 e 004, que atendem ao bairro Rio Marinho. Com mais essas linhas, serão 10 carros até o final da semana operando com a catraca na frente.

Com o início do funcionamento do recebimento da passagem feita pela bilhetagem eletrônica, os passageiros terão que trocar os vales-transportes e passes escolares de papel pelo cartão de passagem. No novo sistema serão utilizados cartões, similares ao usados no Sistema Transcol, onde ficam armazenados os créditos equivalentes ao número de passagens que o usuário adquirir.

Para a catraca ser liberada, o usuário deve aproximar o cartão, que é recarregável, do equipamento de leitura que fica na frente do cobrador. O valor referente à passagem é descontado, então, dos créditos armazenados no cartão.

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Bruno Lorenzutti, com a implantação da bilhetagem o usuário terá maior segurança. "Além de haver mais transparência no pagamento e recebimento da passagem, estaremos coibindo o transporte clandestino, que hoje também recebe o vale transporte de papel. Com a bilhetagem isso não será mais possível. Também melhora a gestão do sistema por parte da Semtran", explicou.

O secretário afirmou, ainda, que toda a frota está sendo renovada e alguns veículos já são adaptados para o transporte de pessoas com deficiência. Em Vila Velha, cerca de 30 mil usuários utilizam o transporte coletivo municipal diariamente.


Fonte: ES Hoje

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Em Vitória, Transcol quer implantar onda verde para evitar atrasos e colocar ar-condicionado em todos os ônibus

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dentro de alguns anos, os ônibus do Sistema Transcol podem encontrar uma onda verde nos semáforos para evitar atrasos ao destino final. Essa é uma proposta que está sendo estudada pelo governo do Estado. Se aprovada, entrará em funcionamento junto com os corredores exclusivos, que começam a ser construídos em 2012.

De acordo com o secretário de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, a medida seria possível graças a um Centro de Controle Operacional que permitiria o rastreamento dos veículos, além de um computador de bordo, presente em todos os ônibus. Ele diz que a tecnologia não chegou a ser adotada em Bogotá, Colômbia, onde esteve entre os dias 15 e 19 para conhecer o modelo de transporte, mas já existe em outros países.

Em Bogotá e Cali - cidade próxima, com características mais parecidas com a da Região Metropolitana de Vitória - a comitiva do governo estadual encontrou outras sugestões para o transporte capixaba.

Lá, algumas plataformas de embarque e desembarque dos corredores exclusivos têm entrada subterrânea para pedestres, os veículos têm ar condicionado e os pátios são próximos dos terminais de ônibus para que os coletivos não atrapalhem o trânsito quando forem para a garagem.

Damasceno também ressaltou que os locais de travessia de pedestres, a sinalização e as calçadas acompanham o projeto do corredor exclusivo.

O próximo passo é reunir a equipe que foi ao local para estudar o que pode ser aplicado no Estado. Cerca de 30 pessoas, entre empresários, políticos e membros do governo, participaram da visita. (Carla Nascimento)

Empresa estrangeira pode dar consultoriaO sistema de transporte coletivo de Bogotá agradou tanto a comitiva do Estado que a empresa responsável pelo serviço - a Transmilenium - foi convidada a prestar consultoria no projeto de implantação dos corredores exclusivos do Espírito Santo. Na Colômbia, o modelo existe há dez anos. De acordo com o secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, os técnicos da região devem dar uma palestra em Vitória, no próximo dia 31. O horário e local ainda não foram definidos. A comitiva do Estado também realizou uma pesquisa com os usuários do sistema de transporte de Bogotá. A população apontou a rapidez como um dos principais benefícios do corredor exclusivo. Mas até mesmo o visual dos ônibus e das plataformas de embarque e desembarque podem servir de inspiração para o modelo capixaba. O projeto deve ficar pronto até dezembro deste ano.

Propostas trazidas da Colômbia


Ideias de bogotá que podem virar realidade aqui

Um trecho da avenida só para ônibus e pedestres e outros em sistema binário para carros. A proposta é usar esse modelo no centro de Vitória, com a Av. Princesa Isabel só para ônibus e a Jerônimo Monteiro e a Getúlio Vargas, em sistema binário

Um Centro de Controle Operacional com possibilidade de rastrear a frota

Plataformas com estrutura que permita a ventilação e cobertura que facilite a saída de ar quente

Plataformas com duas faixas, uma delas para ônibus expresso

Pátios de garagens próximos aos terminais para evitar o trânsito de ônibus na área urbana

Ar condicionado nos ônibus

Passagem subterrânea para pedestres nas plataformas

Pavimentação de concreto

Sobre os corredores

Quilômetros: Inicialmente serão 52 quilômetros

Investimento: Entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões por quilômetro

Projeto:Deve ficar pronto em dezembro

Obras:Começam no segundo semestre de 2012 e em 3 anos uma boa parte deve estar funcionando

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Governo inicia reforma e ampliação do Terminal Vila Velha

domingo, 15 de maio de 2011

Aproximadamente 87 mil usuários do Sistema Transcol serão beneficiados com a modernização e ampliação do Terminal Vila Velha, que inclui extensão das áreas de embarque e desembarque de passageiros, melhoria no sistema viário interno, novos acessos, construção e reforma de lojas e sanitários e melhorias da estrutura existente.
Durante a solenidade de assinatura, o prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga, ressaltou que a ampliação e modernização do Terminal de Vila Velha será importante para dar mais qualidade ao serviço e atender as demandas do município. "O novo terminal vai representar o momento de modernidade e o avanço que o município está passando. Atualmente são R$ 500 milhões em investimentos públicos e sem a parceria do Governo do Estado e do Governo Federal boa parte deste avanço não seria possível", disse.
Será construída nova plataforma coberta, com pontos de parada inclinados a 45°. A estrutura terá um conjunto de sanitários masculino, feminino e fraldário em um dos extremos e um módulo para loja e um para lanchonete no extremo oposto, além de piso tátil, de acordo com normas para acessibilidade.
As plataformas existentes serão completamente reformadas, o piso atual será substituído por piso de alta resistência, as telhas de cobertura serão substituídas por telhas metálicas tipo sanduíche, em duas águas tipo “asa de avião” apoiadas em vigas de perfis metálicos, conforme estrutura da nova plataforma. Todo sistema de iluminação existente será substituído e serão instalados mais pontos de iluminação de emergência, de TV e mais câmeras de videomonitoramento.


Com informações do www.es.gov.br.

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Grande Vitória: Nova Licitação do Transporte Público só em 2013

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ônibus lotados, demora, motoristas mal humorados são algumas das reclamações do transporte coletivo.  Entra ano, sai ano, as reclamações afloram com cada aumento no valor da passagem em comparação à qualidade dos serviços prestados. E 2011 não começou diferente. As passagens subiram 6,98% e foram para R$ 2,30 no sistema Transcol, sem falar nos aumentos municipais que variam dos mesmos 6,98% a 10%.

Em entrevista rádio CBN Vitória (93,5 FM), Fábio Damasceno, secretário Estado de Transportes e Obras Públicas, disse que as empresas estão na mira do governo. Em 2013, vencem os contratos de concessão de transporte público para empresas e uma nova licitação será aberta. Para o secretário, essa será a hora de reformular as exigências dos contratos, de revê-los e mudar o que for necessário em relação aos serviços prestados aos cidadãos.

De acordo com Damasceno, para tentar resolver os problemas, vários estudos estão sendo feitos junto à população.  Segundo o secretário, o governo estadual está montando um novo planejamento do sistema de transporte público da Região Metropolitana. "Todas as reivindicações e sugestões são bem-vindas", afirma Damasceno.

Segundo ele, uma pesquisa também no sistema troncal vem sendo feita para identificar as linhas mais carregadas, as velocidades médias, entre outros pontos, "para analisar os novos estudos da espinha dorsal que são os corredores exclusivos de ônibus."

O secretário Fábio Damasceno ainda falou sobre o por que das reuniões do Conselho Tarifário acontecerem sempre no fim do ano, como é composto o conselho, transparência, gratuidade nas passagens e os motivos que fizeram o valor da passagem aumentar para R$ 2,30. Ouça a entrevista na íntegra.

Fonte: Gazeta Online

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Terminais da Grande Vitória oferecem ginástica laboral para usuários do Transcol

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os usuários do Sistema Transcol que circulam diariamente pelos terminais de integração da Grande Vitória receberão, até a próxima segunda-feira (31), noções básicas de ginástica laboral para aprender a prevenir doenças relacionadas ao trabalho e, consequentemente, melhorar sua produtividade profissional.
Durante esta semana, profissionais da área da saúde passam pelos 10 terminais do Sistema, abordando os usuários nas filas e fazendo um trabalho de conscientização sobre a importância da prevenção das Doenças Osteomoleculares Relacionadas ao Trabalho (Dort) e esclarecendo sobre técnicas de prevenção.
Os primeiros beneficiados pela iniciativa foram os terminais Laranjeiras e Jacaraípe, em Serra, que nesta terça-feira (25) receberam a visita dos profissionais.
Durante a ação, um professor de Educação Física fornece informações básicas sobre as Dort, passa dicas de postura e ensina aos trabalhadores abordados exercícios práticos que podem ser realizados no dia a dia, a fim de prevenir doenças que baixam a produtividade e podem até afastá-los das atividades laborais, como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER).

Por dia, dois terminais do Sistema Transcol são visitados pela equipe que está desenvolvendo a ação de ginástica preventiva, de acordo com o cronograma a seguir:
- Quarta-feira (26) – terminais Vila Velha (das 9 às 11 horas) e Ibes (das 14 às 16 horas)
- Quinta-feira (27) – terminais Itacibá (das 9 às 11 horas) e Campo Grande (das 14 às 16 horas)
- Sexta-feira (28) – Terminais Carapina (das 9 às 11 horas) e Itaparica (das 16 às 18 horas)
- Segunda-feira (31) – Terminais Jardim América (das 9 às 11 horas) e São Torquato (das 14 às 16 horas)

Fonte: Gov. do Espírito Santo

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Aumento da passagem dos ônibus na Grande Vitória é marcado por reclamações dos usuários

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No primeiro dia de aumento da passagem de ônibus, a reclamação dos usuários do Sistema do Transcol na tarde deste domingo (2) é que o reajuste da tarifa de nada vai adiantar pois o desconforto nos coletivos permanecerá o mesmo. Os valores foram definidos na última quinta-feira (30) durante reunião do Conselho Tarifário, composto por representantes do governo, das empresas de ônibus, de lideranças civis, sindicais e estudantis, no Palácio da Fonte Grande, em Vitória.

Na ocasião, a diretora da Ceturb-GV, que administra o sistema coletivo da Grande Vitória, Denise Cadete, justificou que o reajuste se deve a um realinhamento de preços nos últimos 12 meses. A diretora afirmou que o recente aumento de 10% nos vencimentos de motoristas e de cobradores também impactou na elevação das tarifas. Mas os passageiros só começaram a sentir no bolso a alteraçao no valor da tarifa a partir da zero hora deste domingo.

A principal reclamação entre os usuários é a superlotação dos coletivos. A universitária Poliane de Souza, 22 anos, que faz o trajeto de Carapina, na Serra em direção à Capital todos os dias afirma que o problema não é o aumento, e sim, a ausência de melhorias. "A gente sabe que os motoristas precisam do aumento deles, mas não é justo porque eles não melhoraram a qualidade do Transcol. Os ônibus estão sempre lotados. Os horários de pico são sempre cansativos. O aumento deveria compensar isso daí".

"O aumento do salário não é compatível para tanto aumento que é embutido. É tarifa de ônibus que aumenta. Aumenta tudo. Chega um ponto que o aumento de salário que você teve vai todo para os aumentos. Conta de luz conta de água, aluguel, gêneros alimentícios e chega um ponto que o salário só vai achatando".   
A tarifa do 'Transcol Social', cobrada aos domingos, subiu de R$ 1,85 para R$ 2,00. Já de segunda à sábado o aumento foi de R$ 2,15 para R$ 2,30. Em Vitória, assim como nos demais municípios da Grande Vitória, as passagens dos ônibus convencionais do sistema municipal não escaparam do reajuste: saíram de R$ 2,00  para R$ 2,20, o que representa um aumento de 10%.  Os seletivos por enquanto não sofreram rejuste, pois fazem parte de um contrato que utiliza os índices medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que ainda não definiu o percentual.

Fonte: Gazeta Online
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Sistema Transcol terá novas linhas e mais viagens aos fins de semana

sábado, 11 de dezembro de 2010

A partir deste sábado (11), os usuários do transporte coletivo na Grande Vitória terão três novas linhas e acréscimo de 167 viagens aos finais de semana. A medida, programada pela Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), irá reforçar os deslocamentos aos shoppins centers para as compras de fim de ano e também para as praias, quando a demanda cresce devido à chegada do verão e ao período de férias.

Neste sábado, entram em circulação duas linhas criadas especialmente para circular aos finais de semana, até o dia 24 de dezembro, reforçando viagens de terminais do Transcol para os shoppings Vitória e Praia da Costa.

A linha 522 (Shopping Vitória / Terminal Itaparica via Shopping Praia da Costa - Terminal Vila Velha) será operada com cinco ônibus, que realizarão 12 viagens entre as 19 horas e as 23h30, com intervalos de 20 minutos entre elas.

Para reforçar o deslocamento dos moradores de Serra e Cariacica para o Shopping Vitória, foi criada a linha 538 (Terminal Carapina / Terminal Campo Grande), que passará pelas avenidas Nossa Senhora dos Navegantes e Beira Mar e circulará com oito ônibus, realizando nove viagens aos sábados e 25 aos domingos.

Mais 109 viagens para as praias em domingos ensolarados 

Até o final do verão, as linhas do Sistema Transcol que dão acesso às principais praias da Grande Vitória serão reforçadas com mais ônibus e viagens aos domingos de sol. A programação especial de verão já começa neste fim de semana com mais viagens para a Praia da Costa, em Vila Velha, Nova Almeida, na Serra e Praia Grande, em Fundão, e poderá ser ampliada ao longo do verão, conforme a demanda de usuários.

Neste domingo (12), entrará em operação a linha 690 (Terminal Vila Velha / Praia da Costa - circular), com frota composta por três ônibus, que cumprirão 43 viagens, com intervalos de 10 minutos entre elas.
Os deslocamentos para o litoral Norte da Grande Vitória serão reforçados com acréscimo de veículos em um serviço regular. A linha 854 (Praia Grande / Terminal Jacaraípe via Nova Almeida), que aos domingos circula com dois ônibus, ganhará mais seis ônibus e será reforçada com 47 viagens, além das 29 realizadas normalmente.

Para facilitar o acesso dos moradores de bairros afastados do litoral da Serra, a Ceturb-GV programou reforço na linha 880 (Campinho da Serra / Terminal Jacaraípe via Vista da Serra - Serra Sede). Serão mais quatro ônibus, além dos três da frota normal dos domingos, que cumprirão 19 viagens de reforço, totalizando 23.

Fonte: ES Hoje
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Grande Vitória: Estudantes se manifestam contra o aumento da passagem

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"Nós não vamos pagar nada". Essa era frase ecoava pela Avenida Vitória na manhã desta quinta-feira (02). As vozes eram dos estudantes que se manifestaram contra o aumento da passagem dos ônibus de linhas municipais e do Sistema Transcol, que deve acontecer entre este mês e o começo do ano que vem por causa do reajuste salarial de 10% concedido aos rodoviários. O protesto começou em frente ao Ifes e terminou na Praça Oito, no Centro da capital.
Para manter o ideal durante o protesto, os estudantes foram de um ponto ao outro da cidade de ônibus sem pagar nada. Eles alegaram achar justo a greve dos motoristas e cobradores de ônibus, mas que eram contra a decisão dos empresários em repassar o reajuste salarial às tarifas de transporte público.
"Não somos contra greve. Acreditamos que as categorias têm o direito de reivindicar melhorias, mas não concordamos em sermos prejudicados por causa da manifestação dos rodoviários. Além disso, não temos transporte público de qualidade e a decisão do Conselho Tarifário é realizada sem a participação da comunidade", afirmou o presidente da Uinão Estadual de Estudantes Secundaristas, André Lopes.
De acordo com a Cetrub-GV ainda não há previsão de quando será realizada a assembléia do Conselho Tarifário da Grande Vitória e que o reajuste do valor da passagem dependerá dos custos com salário e benefícios dos rodoviários, além de outros fatores. Além disso, há de se considerar a taxa que o Governo do Estado vai reservar ao transporte coletivo, mantendo a quantia atribuída às gratuidades de estudantes e ao passo livre de idosos, gestantes e deficientes.
No mesmo período do ano passado, foi realizado o último reajuste do Sistema Transcol e do transporte coletivo de Vitória. Na época, a passagem custava R$1,85 e sofreu um reajuste de 8,11% , aumentado para o valor atual de R$2 e no Sistema Transcol, o reajuste foi de 7,5 %, que custava R$2 e passou para R$2,15.

Fonte: ES Hoje
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Greve de Ônibus deixou Grande Vitória em Caos pela manhã

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ônibus incendiados e depredados, muita correria e uma pessoa ferida. Esse foi o resultado da manifestação de usuários do sistema Transcol, que começou por volta das 7h desta sexta-feira (26) no terminal de Campo Grande, em Cariacica. De acordo com a Polícia Militar cerca de 500 pessoas chegaram a participar do tumulto no início da manhã.

O que começou com o apedrejamento de um ônibus da linha 724 (Novo Brasil - Terminal de Campo Grande) e ainda outro coletivo, que estava atravessado na saída do terminal, terminou com o incêndio em ao menos três ônibus nas imediações do terminal de Campo Grande e na BR 262, ainda em Cariacica.

De acordo com o repositor de estoque Paulo da Silva Ribeiro, 23 anos, que estava no terminal no início da manifestação, tudo começou com a insatisfação dos usuários com a demora para a saída dos coletivos, uma vez que os rodoviários estão em greve desde a última quarta-feira (24) e apenas 50% da frota está circulando.

"Eu estava no terminal desde 7h da manhã. Não saía ônibus e então todo mundo se revoltou e começou a jogar pedras nos ônibus. Depois começaram a atear fogo. A revolta é porque queriam ir para o trabalho e não conseguiam. Eu esperei por duas horas e meia e não consegui. Agora vou voltar para casa", afirma o passageiro.

No meio da confusão, uma jovem de 23 anos foi atingida por uma pedra na cabeça e socorrida por uma viatura da Polícia Militar para o hospital São Francisco. Até o carro do Corpo de Bombeiros, acionado para conter as chamas nos ônibus, foi apedrejado.

Os comerciantes que atuam dentro do terminal fecharam as portas em meio à correria dos passageiros que, assustados, não sabiam para onde ir. O local foi fechado para entrada e saída e ficou vazio durante toda a manhã.

A população que mora na região e quem passava pelo local, reprovava o protesto, que fechou a BR 262 nos dois sentidos por mais de duas horas. Somente com a chegada do Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar é que a via foi liberada. Foi preciso o uso de balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão.

Desde o início da manhã policiais militares acompanhavam a movimentação dentro e fora do terminal de Campo Grande. O comandante da Rondas Ostensivas Tático Motorizadas (Rotam), tenente-coronel Laércio, diz que a polícia foi chamada, a princípio, para atuar na BR 262.

Após os tumultos, 15 pessoas foram presas e levadas para a delegacia de Campo Grande, mas ainda de acordo com o tenente-coronel, imagens fornecidas por populares serão analisadas para identificar se os detidos têm ou não envolvimento com as ações de vandalismo. Ao todo, de acordo com os sindicatos que representam as empresas do transporte coletivo, GVBUS e Setpes, quatro ônibus foram incendiados e 20 depredados nesta sexta-feira na Grande Vitória.

Fonte: Gazeta Online
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Ceturb denuncia rodoviários por reduzir circulação de ônibus na Grande Vitória

O terceiro dia da greve dos motoristas e trocadores na Grande Vitória foi de muita confusão, troca de acusações, quebra-quebra, agressões físicas, pontos e terminais superlotados de passageiros e poucos ônibus nas ruas.

No final da tarde desta sexta-feira (26), após ônibus serem incendiados e depredados pela manhã, a Ceturb-GV apresentou denúncia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) contra o Sindicato dos Rodoviários por não garantir a circulação de 50% dos ônibus do Sistema Transcol, conforme determinação judicial.

De acordo com a Ceturb, no período da tarde, em virtude da falta de motoristas e cobradores na troca de turno das empresas, a redução da frota ficou mais evidente. Segundo a denúncia, diversos ônibus ficaram "parados nos terminais por falta de operadores".

A diretora Presidente da Ceturb, Denise Cadete Gazzinelli, frisou que pela manhã ocorreram problemas nas garagens das empresas que atendem as linhas da região de Cariacica. Ela lembra que a operação do Transcol é interligada.

"E necessário, em primeiro lugar, partirem os ônibus das linhas alimentadoras para buscarem os usuários para o Terminal. Em seguida, as empresas liberam os ônibus das linhas Troncais para transportarem os usuários entre os terminais", ressaltou Denise Cadete.

Segundo a denúncia, na liberação dos ônibus das linhas alimentadoras não ocorreu problemas, mas, em seguida, na liberação dos ônibus das linhas troncais, houve retardamento por parte do controle feito pelo Sindirodoviários.

Fonte: Gazeta Online
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Justiça nega pedido de empresários e greve de ônibus está mantida na Grande Vitória

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O desembargador Jaílson Pereira da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou, na tarde desta quinta-feira, a petição dos empresários do sistema de transporte, que pediam a suspensão da greve.

Na justificativa, o desembargador destacou o direito fundamental que todos os trabalhadores brasileiros têm de reivindicar seus direitos por meio de paralisações, sem desrespeitar decisões judiciais, o que não é o caso da greve dos rodoviários. As informações são da assessoria de imprensa do TRT.

O segundo dia de greve do sistema de transporte público da Grande Vitória foi de mais transtornos para quem depende de ônibus para se locomover. Além de só metade da frota estar circulando desde as 3 horas de quarta-feira (24), nesta manhã, alguns rodoviários adotaram "Operação Tartaruga", e não ultrapassaram o limite de 40km/h nas ruas.

A população ficou impaciente. Nos terminais de Carapina e Laranjeiras, no município da Serra, houve tumulto no início da manhã. Os pacientes relataram que ônibus se recursavam a parar nos pontos dentro dos bairros.

Redução da velocidade
Um motorista do Sistema Transcol confirmou que alguns colegas decidiram adotar a "Operação Tartaruga" nesta quinta-feira (25). A justificativa é de que, conforme a legislação vigente, o limite para tráfego em centros urbanos é de 40km/h. Por isso, segundo ele, a categoria decidiu "aproveitar a greve para andar mais tranquila".

Mas a falta de ônibus aliada à demora nas filas gerou ainda mais insatisfação. No Terminal de Campo Grande, em Cariacica, o tempo de espera por um lotação chegou a 1h40. Com o filho de dois anos no colo, a dona de casa Sandra Lúcia Lopes teve que enfrentar três filas.

"Tá uma confusão enorme, a gente não consegue pegar ônibus vazios. A gente paga uma passagem absurda para enfrentar essa situação. Peguei três filas, e havia crianças, idosos, gente com dificuldade terrível.  Mesmo assim, os ônibus andam com gente pendurada nas portas", relatou Sandra.

Uniformes

No fim desta manhã, motoristas e cobradores do Terminal de Campo Grande começaram a deixar o pátio sem os uniformes das empresas. De acordo com eles, houve uma orientação do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (sindirodoviários) para que eles não usem as camisas da empresa. A categoria disse que, caso a greve continue, irá trabalhar descaracterizada nesta sexta-feira (26). A promessa é manter a paralisação até o dia 3 de dezembro.

Fonte: Gazeta Online
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Grande Vitória enfrenta filas nos terminais e população reclama de operação tartaruga no 2º dia de Greve dos ônibus

No segundo dia de greve dos rodoviários da Grande Vitória, algumas cenas desta quarta-feira (24) se repetem. Passageiros esperam nos pontos de ônibus e coletivos passam em um intervalo de tempo maior do que em dias normais.

A demora varia de acordo com o bairro e é maior em locais atendidos por menos linhas. A Justiça deve definir ainda nesta quinta-feira (25) se a greve continua ou não.

Diante da decisão da categoria de manter apenas 50% da frota nas ruas, os sindicados das empresas GVBus e Setpes ingressaram com um novo pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES), desta vez para suspender a paralisação.

O dissídio coletivo foi marcado pelo TRT para o dia 3 de dezembro, às 10h. Mas até lá os rodoviários prometem continuar pressionando as empresas.

De acordo com os fiscais que atuam nos terminais do Sistema Transcol, 50% dos ônibus estão circulando, como foi anunciado pela categoria.

Vila Velha

Em Vila Velha, cartazes com os dizeres 'estamos em greve' circulam com os veículos que estão em funcionamento durante a paralisação.

No Terminal de Vila Velha os ônibus partem de acordo com demandas das filas. Em alguns casos, os passageiros esperam até 40 minutos nesses locais. Logo no início da manhã o movimento no local era intenso. Aos poucos, a quantidade de passageiros diminui.

Já no terminal de Itaparica, no mesmo município, o movimento foi o mesmo do encontrado no de Vila Velha.

Serra
foto: Eduardo Fachetti
Ônibus já estão com avisos sobre a greve
Ônibus já estão com avisos sobre a greve
Na Serra, muitos passageiros afirmam que a situação desta quinta-feira é ainda pior do que a encontrada na quarta e relatam que estão tendo de esperar até uma hora e meia nos pontos de ônibus localizados no interior dos bairros e às margens da BR 101.

Eles reclamam que muitos ônibus têm passado pelo local e não estão parando. Devido a isso, muitos acabam tendo de caminhar até os terminais de Laranjeiras e Carapina para, nesses locais, embarcarem em um ônibus.

No Terminal de Carapina, houve um princípio de tumulto na manhã desta quinta-feira, por volta das 8h. A medida que os ônibus chegavam ao local, lotados, os passageiros que os aguardavam nas filas ficavam irritados com a situação. Três viaturas da Polícia Militar estavam no local e conseguiram controlar os ânimos mais exaltados.

Já no Terminal de Laranjeiras, a situação na manhã desta quinta foi um pouco mais tranquila, apesar da grande quantidade de veículos parados no local.

Além de todo o transtorno gerado pelo número reduzido de veículos em circulação, alguns motoristas estão fazendo, em Vitória e na Serra, uma espécie de "operação tartaruga", ou seja, estão dirigindo a uma velocidade muito abaixo da habitual.

No Terminal de Laranjeiras, um motorista confirmou que alguns ônibus estão trafegando a uma velocidade máxima de 40km/h. Segundo ele, a legislação de trânsito prevê que esse é o limite em centros urbanos, o que, na maioria das vezes, não é respeitado em dias normais de circulação.

Fonte: Gazeta Online
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Caos no trânsito: Greve de ônibus promete tumultuar a vida de capixabas nesta quarta

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fazer tarefas simples como trabalhar e levar os filhos à escola pode se transformar em um verdadeiro calvário a partir desta quarta-feira (24). Mesmo depois de duas tentativas de conciliação, os rodoviários prometem paralisar os ônibus municipais e do Sistema Transcol.
A greve afeta diretamente a população, inclusive os capixabas que não utilizam o transporte coletivo. Isso porque o trânsito já tem causado transtornos e congestionamentos nos últimos dias, principalmente em virtude de obras.
Uma nova audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve está marcada para acontecer às 11 horas desta quarta-feira, no plenário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/ES), no Centro de Vitória.  
Uma decisão da Justiça determinou que os rodoviários terão que manter 50% dos ônibus circulando durante a greve. Caso a determinação não seja descumprida, o sindicato da categoria será penalizado com multa de R$ 20 mil por cada dia de greve.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo, Edson Bastos, a decisão será respeitada. “Com certeza vamos manter esse número de ônibus circulando. Acho que isso não atrapalha a nossa reivindicação porque nem 100% do transporte coletivo atende a população, que dirá 50%”, explicou.
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 30%, plano de saúde integral, reajuste de R$ 4 no ticket alimentação, além de equiparar o salário de fiscal com o de motorista.

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Espírito Santo (Setpes) informaram que ofereceram aos rodoviários um reajuste de 5,39%, referente ao INPC acumulado entre novembro de 2009 e outubro de 2010, a ser aplicado sobre salário, plano de saúde, seguro de vida e ticket refeição.

O GVBus e o SETPES alegam que, com a instauração do Dissídio Coletivo, a deflagração da greve é desnecessária, uma vez que as empresas solicitaram a arbitragem do Judiciário para resolver o impasse.

Escolas e faculdades mantém aulas

Apesar da greve, as escolas públicas, particulares e faculdades da Grande Vitória manterão as aulas normalmente. A única alteração será em relação à apresentação de trabalhos e aplicação de avaliações, que serão remanejados na maioria dos casos.
Nas escolas da rede pública, as prefeituras de Vila Velha, Cariacica e Serra, não devem aplicar as avaliações e provas que estiveram marcadas no período da paralisação. Já na Prefeitura de Vitória, os casos serão avaliados pelas próprias escolas. Nas instituições de ensino do Governo do Estado, as aulas serão mantidas no horário normal e a orientação é de que os estudantes saiam mais cedo de casa para evitar transtorno.
Entre as escolas particulares, somente a Contec deverá remarcar provas e trabalhos perdidos, além de repor as aulas, caso os alunos não possam comparecer. No Centro Educacional Charles Darwin, o horário continua normal e a prova de segunda chamada será a opção para quem perder avaliações.
Nas faculdades, a informação é praticamente a mesma em relação aos demais. A Faesa dará continuidade às atividades acadêmicas, e os processos de avaliação e frequência serão flexibilizados para não prejudicar os universitários. Na Ufes o sistema continuará normalmente e não haverão alterações. Já a Emescam, adiará provas e apresentações de trabalhos, e não deve mudar a data do vestibular, que está marcado para as próximas quinta e sexta-feiras.
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Greve dos ônibus na Grande Vitória promete deixar mais de 700 mil passageiros a pé na próxima quarta-feira

domingo, 21 de novembro de 2010

A promessa de greve dos rodoviários já preocupa muitos capixabas. Os profissionais disseram que vão paralisar os ônibus municipais e do Sistema Transcol a partir de quarta-feira (24).

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo, Edson Bastos, a greve começará 72 horas úteis após a publicação do edital, o que ocorrerá neste sábado (20). “Vamos paralisar à zero hora de quarta-feira (24)”, explicou.   
Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 30%, plano de saúde integral, reajuste de R$ 4 no ticket alimentação, além de equiparar o salário de fiscal com o de motorista.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Espírito Santo (Setpes), houve uma proposta de reajuste de 5,39%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre novembro de 2009 e outubro de 2010, a ser aplicado sobre salário, plano de saúde, seguro de vida e ticket refeição.
O GVBus disse ainda que a remuneração dos motoristas do sistema de transporte metropolitano no Espírito Santo é a quarta maior do País, mesmo antes do reajuste, só ficando atrás dos estados de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
De acordo com os sindicatos que representam as empresas de transporte, reajustes na casa de 30% nunca estiveram na pauta de negociação até porque provocariam um colapso do sistema de transporte no Estado, inviabilizando o fornecimento do serviço.
O GVBus e o Setpes esclarecem que adotarão as medidas legais cabíveis para garantir a circulação de parte da frota e minimizar os prejuízos que a decisão do Sindirodoviários irá causar à população.

Fonte: Folha Vitória
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Grande Vitória terá greve de ônibus na próxima semana

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A partir da próxima semana os usuários do transporte coletivo da Grande Vitória ficarão a pé. Ou terão que ter muita paciência para esperar um ônibus nos pontos. Isso porque os rodoviários decidiram, na manhã desta quinta-feira (18), em assembleia a paralisação do serviço. Cerca de três mil funcionários e representantes do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) votaram apoiam o movimento.
Ainda não está definido o dia do início da greve, pois ainda precisa ser aberto o edital, esperar um prazo de 72 horas para dar início a paralisação. A categoria adianta que entre segunda e terça-feira da semana que vem os trabalhos param. Eles reivindicam reajuste salarial de 30%, aumento de R$ 4 reais no tíquete- alimentação e plano de saúde integral. Atualmente a empresa paga 20%, os outros 80% fica a cargo do funcionário.

O Sindicato Patronal, das Empresas do Transporte Metropolitano da Grande Vitória negou a reivindicação, e a partir de agora o caso está com a Justiça do Trabalho. Até o início da tarde desta quinta, a GV Bus ainda não havia feito nenhum posicionamento sobre o caso. "O futuro dos rodoviários está nas mãos do Poder Judiciário, através do dicídio coletivo", declara o Diretor de Patrimônio do Sindirodoviários, Silvio Carlos Ramos  de Oliveira.
A assembleia aconteceu no Clube Náutico Brasil, em Caratoíra. A paralisação terá adesão completa, dos quase 12 mil rodoviários. Respeitando a lei de greve, 30% da frota está nas ruas. A adesão é dos ônibus do Sistema Transcol e os Municipais.
Atualmente, os motoristas têm um salário de R$ 1.154,00 e os cobradores recebem R$ 600,00. Ambos têm tíquete-alimentação de R$ 364. "Um lixeiro e um gari ganham mais que a gente. Ainda tem os descontos de impostos, não dá para ficar assim", desabafa um dos diretor. A data-base para o reajuste dos salários dos motoristas e cobradores de ônibus é 31 de outubro. O último aumento foi em maio do ano passado, antiga data-base, quando tiveram um aumento de 6% no salário e de R$1,50 no tíquete. Porém, quando a data foi alterada para outubro, receberam mais um reajuste  de 1,9% no salário e R$0,50 de tíquete, para que o salário não fosse defasado.
A última greve da categoria por motivo salarial foi em julho deste ano. De acordo com a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), o movimento prejudicou mais 650 mil usuários.

A vendedora, Rosangela Delfino depende do transporte público para trabalhar, e diz que espera compreensão do chefe nessa hora. "Espero que ele entenda a situação, ou então busque canais alternativos para que os funcionários não deixem de trabalhar nesses dias", conta a trabalhadora.

Fonte: ES Hoje
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Grande Vitória: Corredor exclusivo de ônibus, da Serra a Vitória, já em 2012

domingo, 7 de novembro de 2010

A partir de 2012, quem anda de ônibus pela Grande Vitória vai ganhar uma faixa exclusiva, sem trânsito e sem perder tempo nos engarrafamentos. Pelo menos, essa é uma das promessas feitas pelo Estado com a implantação dos corredores exclusivos, chamados de BRT (Bus Rapid Transit).

O primeiro trajeto a ser implantado vai ligar as avenidas de grande circulação de Vitória e da Serra, além de integrar parte do sistema municipal de transporte da Capital com o da Região Metropolitana, o Transcol.

A previsão é que as obras na Avenida Talma Rodrigues, na Serra - que liga os terminais de Laranjeiras e Jacaraípe - fiquem prontas no ano que vem. "Será nossa ?maquete viva?, servindo como um modelo real de funcionamento do BRT", frisa a subsecretária estadual de Mobilidade Urbana, Luciene Becacici.

E, segundo ela, outras vias já estariam adaptadas: ruas onde as obras seriam rápidas e sem grande interferência no trânsito. "A ideia é que, em 2012, já teremos as avenidas Fernando Ferrari e a Reta da Penha, em Vitória, além da BR 101 e da Reta do Aeroporto, na Serra, incluídas nesse percurso de corredor exclusivo", cita a subsecretária.

As negociações entre Estado e municípios estão no começo. Não se sabe, por exemplo, o custo de implantação, nem o prazo das obras. Mas todas as vias terão que aumentar o canteiro central em locais que sejam classificados como pontos de embarque e desembarque, já que, no BRT, os veículos vão trafegar pela pista mais à esquerda, e os passageiros vão entrar e sair pelo centro da via.

"Serão beneficiados veículos que trafegam entre a Serra e Vila Velha e que tenham que passar pela Terceira Ponte. Provavelmente, ônibus de Vitória que passam por essas vias poderão ter os trajetos alterados ou interligados ao BRT, para que um sistema não prejudique o outro", explica Becacici.

Outro trecho que deve ser beneficiado em 2012 com corredor exclusivo é a Avenida Carlos Linbenberg, em Vila Velha, que já está em obras.

Esse é o total de ônibus que circulam hoje pela cidade de Vitória; e todos pertencem ao sistema municipal de transporte. Ao todo,
são 57 linhas.

Pesquisa para definir novas linhas em Vitória
A partir da próxima segunda-feira será realizada uma pesquisa nos ônibus que passam por Vitória para saber, dos passageiros, qual o percurso feito por eles durante o dia: de onde saem e para onde vão. A intenção é descobrir se será necessário criar uma nova rede, ou seja, mudar o trajeto das atuais linhas para adequar o sistema ao BRT.

"O principal, mais que saber onde ficarão os corredores exclusivos, é saber por onde os passageiros se deslocam. É esse estudo que define como os ônibus vão circular, quais pontos serão mais demandados, se precisaremos de novas linhas ou de um número menor, até o preço da tarifa", cita a diretora-presidente da GVBus (sindicato das empresas do Transcol), Simone Chieppe.

A pesquisa, feita durante este mês, nas ruas, por 80 profissionais, vai resultar em um estudo que só será divulgado em março do ano que vem. Mas a previsão é mapear a realidade do sistema de hoje e de como ele deve ficar em 2012 e em 2020.

"Vamos saber velocidade média, tempo de viagem e outros detalhes que vão ser fundamentais na hora de descobrirmos como tudo vai funcionar. Por enquan to, nossa intenção é integrar os ônibus de Vitória ao serviço do Transcol, mas cada um com suas responsabilidades", explica Denise Cadete, diretora-geral da Ceturb-GV.

A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setran) de Vitória também faz parte do projeto. "O estudo vai apontar o futuro do trânsito na cidade", disse Leo Carlos Cruz, secretário interino de transporte.

Vila Velha quer integrar nova rede de transportes

Vila Velha quer fazer parte da nova rede de transporte coletivo da Grande Vitória, pensada em integrar os serviços municipais ao metropolitano. O primeiro passo da cidade será a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica (cartão em vez de vale transporte), a partir de 2011, nos 118 veículos da frota, responsável em atender as 56 linhas municipais. "Nossas viagens são circulares, passando por vários bairros, em grandes percursos. Isso diminui a necessidade de mais linhas", comenta o secretário de Transportes, Bruno Lorenzutti. A bilhetagem seria do mesmo padrão já usado no Transcol. Segundo ele, a prefeitura não tem intenção de perder linhas. "Queremos um estudo que apontem quais viagens serão de responsabilidade do que, hoje, é o Transcol, e quais seriam da cidade", frisa o secretário.

O que o estudo vai trazer


Bairros.O sistema unificado terá linhas troncais (que ligam cidades e terminais), alimentadoras (dos bairros aos terminais) e interbairros. Esse último modelo aproveitando as linhas já existentes do sistema municipal de Vitória e, com chance de criar mais eixos

Mudanças.
A pesquisa vai identificar a sobreposição de linhas (as que fazem a mesma viagem, ou são parecidas). Isso pode acarretar na redução no número de opções de ônibus; ou exigir novos trajetos, pouco ou nem explorados

Integração.Hoje, os trajetos longos em Vitória são feitos com apenas um ônibus. No BRT, talvez seja necessário que o passageiro pegue mais que um - terá que descer em um ponto e seguir viagem em outro veículo. Mas não será necessário pagar outra passagem

Promoção.Mais para o futuro, serão estudadas formas de aproveitar a bilhetagem eletrônica única entre os sistemas Transcol e municipal para fazer preços promocionais das passagens: poderão ser mais baratas fora do horário de pico, por exemplo, ou calculadas de acordo com o trajeto feito pelo passageiro (se ele descer antes do ponto de integração, sem trocar de ônibus, paga menos; o mesmo se a ligação for curta, entre bairros)

Mapeado.Ainda haverá a oportunidade de saber qual o melhor percurso a ser feito. Como haverá a opção de ir de ônibus interbairros, alimentador ou troncal, o passageiro poderá checar, no site do sistema de transporte, qual o melhor trajeto a seguir: em distância, velocidade e trânsito

Vias exclusivas.Os ônibus troncais, do Transcol, devem permanecer nas linhas principais da cidade. Já os municipais poderão ser realocados apenas para as vias de bairros, com alguns podendo passar pelas avenidas mais movimentadas.

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