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Em Goiânia, Motorista e Empresas entram em acordo e greve de ônibus está descartada

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Motoristas e representantes das empresas do transporte coletivo chegaram a um acordo em relação à proposta de reajuste salarial para os trabalhadores. As negociações foram intermediadas pelo Ministério Público do Trabalho, e homologadas no órgão. A proposta aprovada prevê reajuste de 8% para os salários dos motoristas.

A remuneração atual é de R$ 1126,25 mensais, e a partir da mudança passará a ser R$ 1212,35. O ticket alimentação teve aumento de 15,57%, com isto os trabalhadores passam a receber por este benefício R$ 245, ao invés dos R$ 212 que recebiam antes. O reajuste será aplicado de forma retroativa com data base no dia primeiro de março deste ano.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes (Sindtransporte), Alberto Magno, ficou satisfeito com o saldo final das negociações. “A categoria ficou contente. Foi uma Assembleia grande no domingo, com a aprovação quase total, apenas cinco votos contra. Não era o que a gente esperava, mas também ficou de bom tamanho. As duas partes cederam e chegaram a um equilíbrio”, avaliou Alberto.

O presidente do Sindtransporte garantiu que não há mais risco de greve a partir de agora. “O Ministério Público do Trabalho nos chamou, fez uma segunda mediação, conseguimos eliminar alguns detalhes da outra proposta que a categoria não aceitava, e a proposta foi aceita”, complementou.

Negociações tranqüilas
Segundo o procurador do trabalho, José Marcos da Cunha, o acordo este ano entre empresas e motoristas foi bem mais tranqüilo do que ano passado. “Depois de algumas discussões, e cada uma das quais apresentou suas razões, nós fizemos uma proposta para evitar a greve, porque parece que há um temor de uma greve. As demais cláusulas da convenção coletiva iam ser mantidas para essa próxima convenção. Realmente o clima esse ano está muito favorável a um acordo”, comentou.

Para Alberto Magno, a maior conquista dos motoristas na proposta aceita foi a manutenção do anuênio em 3%. “A questão dos intervalos está no Ministério Público, e foi dado um prazo de 120 dias para a solução desse problema. Essa discussão continua fora da convenção e teremos que achar uma solução até o final dos 120 dias, tanto o Sinditransporte, quanto o Setransp, tem que achar uma solução que atenda as exigências do Ministério do Trabalho e do próprio Ministério Público”, avaliou.


Fonte: Portal 730

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No Rio, Corredor de ônibus na Barata Ribeiro vai diminuir pela metade tempo de viagem na avenida

No primeiro dia útil do BRS (Bus Rapid Systen, sistema de ônibus rápido) nas ruas Barata Ribeiro e Raul Pompéia, a expectativa da Prefeitura é reduzir em 50% o tempo de viagem de usuários de ônibus de Copacabana. O corredor exclusivo para os veículos começou a ser testado no fim de semana e os aumomóveis infratores começarão a ser multados no dia 18.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, até o final do semestre o sistema será ampliado para os bairros de Ipanema, Leblon e Centro. “O grande teste será hoje, mas estamos bastante otimistas. A principal contribuição do BRS é a redução do tempo de viagem para os passageiros, que representam 85% das pessoas que circulam diariamente por Copacabana”, disse Sansão, que elogiou o respeito dos motoristas às normas de circulação na via.
Mas a mudança não ocorre só no trânsito. A exemplo do que já acontece na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, as 67 linhas que circulam na Barata Ribeiro e Raul Pompéia foram divididas em três grupos (BRS 1, BRS 2 e BRS 3), assim como os pontos de parada. Cada ônibus só pode parar no ponto de seu respectivo grupo.

Para ajudar a população a entender melhor o novo esquema, a prefeitura colocou agentes de trânsito em todas as paradas. Durante todo o fim de semana, os colaboradores distribuíram panfletos explicativos aos moradores, mas, mesmo assim, muitas pessoas se mostraram confusas com o sistema.

“Os ônibus vão demorar mais tempo a passar, temos que ficar procurando o ponto certo. Eu moro aqui, qualquer coisa vou andando. Mas quem não mora vai ter dificuldade de entender”, acredita o aposentado José Barbosa, 65 anos. Sua esposa, a também aposentada Maria Alice Barbosa, 67, pondera. “Acho que está bem organizado e o trânsito vai melhorar. Temos que confiar na Prefeitura”, disse.

Só poderão circular nas duas faixas da direita ônibus e táxis com passageiros. Táxis adaptados para portadores de necessidades especiais e veículos de transporte escolar poderão efetuar embarque e desembarque de alunos no lado direito da via.

Mais faixas:

Como adiantou a coluna “Informe do DIA”, até o final do semestre, o trânsito no município vai mudar de maneira radical na região centrla da cidade. Além de Copacabana, nos próximos três meses o Centro e mais dois bairros da Zona Sul serão contempladas com faixas exclusivas para ônibus.

CENTRO
Av.Presidente Vargas
Av. Rio Branco
Rua Primeiro de Março

IPANEMA
Rua Visconde de Pirajá
Rua Prudente de Moraes

LEBLON
Av. Ataulfo de Paiva
Av. General San Martin



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Metrô de São Paulo já é o mais lotado em todo o mundo

O metrô de São Paulo já registra a maior concentração de pessoas em um único sistema de transporte no mundo, segundo a própria companhia. No ano passado, o sistema transportou 11,5 milhões de passageiros a cada quilômetro de linha, número 15% maior do que em 2008, quando 10 milhões de pessoas foram levadas por quilômetro.

No mesmo ano de 2008, o metrô de Moscou, na Rússia, teve 8,6 milhões de usuários para cada quilômetro; o de Xangai, na China, levou 7 milhões, segundo dados da Comunidade de Metrôs (Comet), organização que reúne os 12 maiores sistemas do mundo. As informações são do Jornal da Tarde.

No ano passado, 2,56 milhões de pessoas passaram pelas catracas do metrô a cada dia útil, número 6.8% maior do que o registrado em 2009. Levando em conta as baldeações, os passageiros somam 3,5 milhões de viagens por dia, segundo um levantamento que está no "Relatório da Administração de 2010", divulgado com o balanço patrimonial da empresa.

Avaliação dos passageiros

Ao mesmo tempo em que o número de passageiros aumentou, a satisfação deles diminuiu. Na pesquisa "O Metrô segundo seu usuário: uma avaliação do serviço", feita no ano passado, 60% dos entrevistados classificaram o meio de transporte como "muito bom" e "bom". Em 2009, as notas positivas eram 67% do total. Segundo o Metrô, os resultados podem ser creditados à "crescente demanda de usuários que aumenta a complexidade de operação do serviço e o uso do sistema".

Governo cancela ligação rápida com Congonhas

O governo do Estado engavetou a ligação mais curta entre o aeroporto de Congonhas e a rede de metrô, que seria construída em 2015. Pelo novo projeto, segundo a Folha de S.Paulo,os passageiros terão de percorrer o dobro da distância e fazer a conexão no Jabaquara, a terceira estação mais utilizada, atrás de Sé e Luz.

A proposta inicial previa dois ramais saindo de Congonhas: um com 3,7 km, em direção à estação São Judas; o outro, com cerca de 7 km, com destino ao terminal Jabaquara. Somente o mais longo está previsto no estudo de impacto ambiental e nas três concorrências abertas até agora. Segundo o Metrô, a exclusão do ramal mais curto ocorreu porque o aeroporto está em processo de tombamento pelo Conpresp (órgão municipal do patrimônio histórico), o que criou dificuldades ao plano.


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Em Goiânia, Eixo Anhanguera vai receber R$ 120 milhões em investimentos

A partir deste ano vão ser investidos R$ 120 milhões na melhoria e extensão do Eixo Anhanguera. A garantia foi dada pelo presidente da Metrobus, Carlos Maranhão. As obras vão facilitar a circulação dos ônibus no Eixo e nos terminais e dar mais conforto aos usuários. A maior parte dos recursos vai ser usada na compra de 90  novos ônibus articulados. Para integrar este projeto, toma posse como diretor administrativo da Metrobus na segunda-feira, às 10 horas, Hugo Dourado de Campos. A solenidade vai ser no auditório da empresa, na Vila Regina, em Goiânia. Hugo é funcionário de carreira da Saneago, contabilista e ex-professor da Universidade Estadual de Goiás. 


Fonte: Goiás Agora

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Transporte alternativo serão proibidos de circular entre Abreu e Lima e Igarassu

A partir do dia 18 deste mês, a norma que impede que o transporte alternativo entre nos municípios de Abreu e Lima e Igarassu vai ser cumprida com rigor. Até lá, os motoristas de kombis e vans que seguem para outras cidades vão ser informados sobre as consequências do descumprimento da Lei Estadual 14.017, que proibe o transporte intermunicipal não regulamentado. A multa pode chegar em até R$ 3.400, além de retenção veículo. Antes dessa data, entretanto, o Grande Recife Consórcio de Transporte em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estarão realizando uma fiscalização educativa na BR-101 Norte, nos trechos que liga os dois municípios.
Policiais e representantes do consórcio estiveram, ontem pela manhã, no quilômetro 48 da rodovia. A equipe de fiscalização é formada por 17 policiais rodoviários federais, seis agentes do BPTran e dez fiscais de trânsito do município de Abreu e Lima. Além da ação de caráter informativo, os agentes estão fazendo uma verificação de segurança para encontrar possíveis irregularidades. “Esse tipo de transporte muitas vezes não oferece condições mínimas. Faltam cintos de segurança, extintores de incêndio e outros fatores que colocam em risco a vida dos passageiros”, contou o inspetor da PRF Carlos André.
Os horários e pontos de fiscalização vão ser alternados para captar um maior número de condutores. O inspetor alertou ainda sobre os riscos para a população dos automóveis e motoristas sem identificação para o transporte. A regulamentação deve ser feita no município correspondente a placa do veículo. Segundo o assistente de Transporte do Consórcio Metropolitano, Gustavo Fink, que está na coordenação da operação, o Grande Recife vai verificar as devidas demandas para em seguida, determinar a diminuição dos intervalos dos ônibus e aumentar a frota da linha Igarassu-Paulista.
“Alguns motoristas saem de Itamaracá e seguem até as proximidades do Hospital Miguel Arraes. Apenas os coletivos têm autorização para realizar esse trajeto”, afirmou. Populares nas paradas de ônibus informaram que não gostam da ideia, e que os coletivos têm constantes atrasos e superlotação. “Va­mos perder a maneira mais rápida e confortável de ir ao nosso destino. E eu não acredito na melhora do serviço público de transporte em tão pouco tempo”, afirmou o aposentado José Alves de Lima, 72.


Fonte: Folha PE

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Vergonha, Cidade de São Paulo tem apenas 38 km de Ciclovias

Existe certo consenso entre quem usa a bicicleta como meio de transporte em São Paulo de que ainda falta muito para que os deslocamentos sejam seguros e confortáveis. Há poucas vias exclusivas para bikes e várias não são utilizáveis no dia a dia. Para mensurar o problema, o Estado percorreu os 68,7 km de ciclovias e ciclofaixas oficiais e constatou que mais da metade raramente é usada por ciclistas nos dias de semana.

A cidade possui 38,7 km de vias exclusivas para bicicletas e 30 km de ida e volta da Ciclofaixa de Lazer - que funciona aos domingos entre os Parques Ibirapuera e Villa Lobos. Entretanto, problemas como a falta de conservação e a má qualidade dos projetos fazem os ciclistas preferir andar no asfalto do que nas ciclovias. A Ciclofaixa de Lazer funciona só aos domingos e, por isso, não é usada para deslocamento diário ou transporte.

No primeiro caso se encaixam as ciclovias da Avenida Sumaré (1,4 km), na zona oeste, e da Avenida Brigadeiro Faria Lima (1,3 km), na zona sul, as únicas dentro do centro expandido. Ambas ficam no canteiro central das avenidas, mas são interrompidas por postes, têm vários desníveis e não são sinalizadas como determina o Departamento Nacional de Trânsito. Pela legislação, toda ciclovia tem de ser pintada de vermelho e cada cruzamento com rua deve ter indicação própria.

Por problemas como esses, há muito mais pedestres caminhando ou fazendo cooper em vias que deveriam ser exclusivas de bicicletas.

Na ciclovia da Faria Lima há até mesmo seis pontos de ônibus bem no meio da pista, sem espaço para as bicicletas passarem. Obras no Largo da Batata demoliram outro trecho e não há nem sequer um aviso do fim da pista, que termina abruptamente sobre um pequeno barranco de terra.

Sem lei. O resultado é que os ciclistas que passam por essas movimentadas avenidas preferem pedalar pelas pistas comuns. Assim, acabam ficando sujeitos a buzinadas e a ser atropelados.

A falta de estrutura adequada também atinge a ciclovia da Adutora Rio Claro, em São Mateus, zona leste. Ela possui 7 km de comprimento e segue quase paralela à Avenida Sapopemba, mas possui um traçado bastante indefinido: em alguns pontos, chega a ter menos de 20cm de largura; em outros, encosta nas portas das casas da avenida e é utilizada pelos moradores como calçada. A ciclovia também não é sinalizada e tudo isso contribui para que haja mais gente carregando compras e mães passeando com bebês do que ciclistas naquele espaço.

Para o diretor-geral da Associação Ciclocidade, Thiago Benicchio, um dos grandes problemas das ciclovias da cidade é que não há um órgão que centralize os projetos. Por isso existe a tendência de os projetos não serem uniformes nem coerentes. "Além da dificuldade de fazer uma obra sair do papel, não é fácil saber quais são os planos da Prefeitura em relação à infraestrutura cicloviária", afirmou.

Em projeto. Por meio de nota, a Prefeitura afirmou que planeja construir mais 55 km de ciclovias e ciclofaixas em bairros das zonas sul e norte, onde é grande a circulação de bicicletas.

A promessa é antiga, mas apenas no mês passado foi contratada empresa para fazer o projeto executivo das novas vias. A administração informou também que há estudos para melhorias na ciclovia da Sumaré e que a da Faria Lima foi desativada temporariamente por conta das obras da Linha 4-Amarela do Metrô - apesar de não haver placas no local.

Bicicletários. Outro grande problema para quem anda de bicicleta na cidade é a falta de lugar adequado para estacionar as bikes. Uma lei municipal de 2005 torna obrigatória a instalação de bicicletários nos locais com grande fluxo de pessoas, como shopping centers, supermercados, parques, escolas e bancos.

A lei não especifica quem vai fiscalizar ou o valor das multas, mas deixa claro que o Executivo deveria regulamentar a norma em até 60 dias. Até hoje, no entanto, não há decreto nem bicicletários, paraciclos ou algo equivalente na maioria dos estabelecimentos.

Questionada sobre a demora, a Prefeitura não respondeu os motivos de não ter regulamentado a norma. Informou apenas que "todos os novos terminais de ônibus projetados e instalados pela São Paulo Transporte (SPtrans) contemplam bicicletários", como o de Campo Limpo e no Expresso Tiradentes.
Código de Trânsito

1,5m
da lateral da bicicleta é a distância mínima para um carro ultrapassá-la
RAIO X


Avenida Sumaré (1,4 km). A pista é malconservada e há várias elevações por causa de raízes, árvores e buracos. Não há sinalização correta.Brigadeiro Faria Lima (1,3 km). Há seis pontos de ônibus dentro da ciclovia e grande tráfego de pedestres. Um pedaço foi destruído com as obras do Largo da Batata. Também não é sinalizada corretamente.Adutora Rio Claro (São Mateus, 7 km). É muito mais uma calçada cheia de curvas. E em alguns locais chega a ter apenas 20cm de largura - quase não cabe uma bicicleta. Está destruída em alguns trechos, com brita e cascalho somente e em outros fica bem na frente da porta de algumas casas voltadas para o parque. Também não é sinalizada corretamente.Orla da Guarapiranga (Capela do Socorro, 3 km). Essa na zona sul está bem sinalizada e é bastante usada, apesar de ser interrompida por calçadas em quatro trechos.Radial Leste (12 km). Está bem sinalizada e é utilizada.Marginal do Pinheiros (14 km). Está bem sinalizada e é utilizada, mas há críticas sobre o horário de funcionamento e ainda faltam pontes e viadutos de acesso.Ciclofaixa de Lazer (30 km). Ela tem, na verdade, 15 km em cada sentido. Apesar do nome, não pode ser considerada via exclusiva para ciclistas como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pois só funciona aos domingos.
 
Fonte: Estadão

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