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Sistema Transmilênio, de Curitiba para Bogotá, de Bogotá para o Mundo, e do Mundo de volta para o Brasil
segunda-feira, 22 de agosto de 2011Postado por Meu Transporte às 15:20 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Paraná, Pernambuco, Videos
Volvo Bus entrega primeiro lote de novos ônibus no Transmilênio de Bogotá
quinta-feira, 27 de junho de 2019
Postado por Meu Transporte às 12:55 0 comentários
Responsável pelo Transmilênio, ex-prefeito de Bogotá acha que BRTs podem ser mais vantajosos do que metrô
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O GLOBO: O Transmilênio (BRT de Bogotá) é eficiente?
ENRIQUE PEÑALOSA: Os resultados são tão extraordinários que muitos especialistas em transporte não acreditam. O Transmilênio movimenta 45 mil passageiros por hora por sentido, mais do que quase todos os metrôs do mundo (o metrô carioca transporta 22 mil passageiros por hora, em cada sentido, na Linha 2, e 19 mil na Linha 1. Entre as estações Central e Botafogo, a capacidade é de 41 mil passageiros, de acordo com a Metrô Rio). Com ajustes, poderia chegar a 60 mil, e com mais conforto. Tudo isso com uma fração do custo de implantação e operação de um metrô.
O GLOBO: Há gargalos que limitam o Transmilênio?
PEÑALOSA: O gargalo é político: o espaço entre os edifícios é o mais valioso de uma cidade. Como distribuí-lo entre ruas de pedestres, ciclistas, transporte público e carros? O primeiro artigo das constituições democráticas diz: "Todos são iguais perante a lei". Se estou certo, um ônibus com cem passageiros tem direito a cem vezes mais espaço do que um carro com um passageiro. A solução de mobilidade não é técnica, mas política.
O GLOBO: O que deve ser melhorado no Transmilênio?
PEÑALOSA: São muitos os desafios: estações maiores; passagens de nível em mais cruzamentos; mais vias exclusivas; oferecer subsídios para o transporte de massa que seja mais econômico e ofereça mais qualidade, preferencialmente com encargos sobre o uso de carros; ampliar a rede de ciclovias e integrá-las ao transporte público, com estacionamentos nas estações. Um desafio será aproveitar a tecnologia das telecomunicações. Por exemplo, enviando mensagens de texto para celulares de passageiros com instruções sobre qual ônibus pegar e informar quando vem o próximo ônibus.
O GLOBO: Quais foram os principais obstáculos em Bogotá?
PEÑALOSA: O Transmilênio começou a operar há dez anos e continua enfrentando obstáculos, sobretudo políticos. Os ônibus hoje são cheios demais. É preciso que viajem mais vazios. Para isso, seria necessário alguns ajustes técnicos, mas o problema também é financeiro. É necessário reduzir custos e assegurar subsídios. De todo modo, seriam subsídios menores do que os dos metrôs.
O GLOBO: O Rio pode aproveitar o modelo dos BRTs?
PEÑALOSA: Acho que sim. Mesmo com algumas linhas de metrô, a imensa maioria do transporte público do Rio seguirá baseada em ônibus. É democrático que uma cidade tão bela como o Rio enterre seus usuários no subsolo, reservando a superfície, com vista para as montanhas verdes, rochas que se elevam ao céu, a arquitetura, a água, para os que vão de carro? Metrôs são maravilhosos, mas os ônibus têm vantagens interessantes, além do custo. É possível desfrutar a vista da cidade sem perder tempo indo ao subsolo. A distância entre as estações pode ser menor. Para transportar o mesmo número de passageiros, é necessário mais ônibus do que trens, mas a frequência pode ser mais alta e a espera, menor.
O GLOBO: Que lições o Rio pode tirar da experiência do Transmilênio?
PEÑALOSA: Construir um BRT é mais barato do que um metrô, mas é mais difícil politicamente e gerencialmente. É muito importante que seja bem feito, que haja, por exemplo, amplo espaço para pedestres, e com qualidade. A compra de imóveis para abrir espaço para o BRT é cara e difícil, mas estamos construindo uma cidade para os próximos mil anos.
O GLOBO: Os ônibus devem ser priorizados? Como conviver com as críticas dos motoristas?
PEÑALOSA: Uma cidade nunca resolve o problema de engarrafamentos dando mais espaço para automóveis, construindo mais vias ou duplicando as já existentes. Mais estradas permitem mais viagens e viagens mais longas, mas não resolvem os engarrafamentos. Além disso, estimula a expansão urbana em áreas de baixa ocupação, o que dificulta o transporte público de baixo custo e alta frequência. Temos que lembrar que existe um conflito entre carros e pessoas. Mais espaço para os carros tende a deteriorar a qualidade humana da cidade. Portanto, precisamos de mais espaço para ruas de pedestres e para bicicletas, para os idosos e para as crianças. Os carros são maravilhosos para passear, inclusive sair à noite, mas é ingênuo pensar que todos os cidadãos poderiam se movimentar em carros. Nas cidades mais bem-sucedidas do mundo, que atraem investidores, pessoas mais criativas e turistas, a maioria da população transita em transporte público: Nova York, Londres, Paris. Devemos compreender que a cidade desejada não é aquela em que os mais pobres transitam em carros, mas as que os mais ricos andam em transporte público.
O GLOBO: O Rio começa dando os passos certos em relação ao BRT?
PEÑALOSA: Parece me que os corredores escolhidos são excelentes. Mas é muito importante que seja feito direito: sem arrocho econômico nem custos políticos. É fundamental investir nos espaços públicos próximos, fazer faixas de ultrapassagem nas estações, etc. Se fizer direito, o Rio será um grande exemplo para o mundo em termos de mobilidade sustentável. O Rio é uma cidade que o mundo observa.
O GLOBO: Os BRTs vão melhorar efetivamente o trânsito?
PEÑALOSA: Mobilidade e tráfego são problemas distintos, com soluções diferentes. A mobilidade se resolve com sistemas de transporte de massa, como metrô e BRT. Mas isso não resolve o congestionamento. Londres tem uma população muito menor que o Rio, 1.800 quilômetros de metrô e ainda assim teve que estabelecer a cobrança pelo uso do carro.
O GLOBO: E quanto ao BRS (faixas preferenciais para ônibus), cuja experiência começa por Copacabana. Funciona?
PEÑALOSA: Não creio que funcione. Mas é importante entender que o BRTs não são simplesmente ônibus em faixas segregadas fisicamente. Precisam de estações com sistema pré-pago, passagens de nível, sistemas de integração e, quem sabe, melhorias radicais no espaço público para pedestres, estacionamento para bicicletas etc.
O GLOBO: O senhor acha que a mobilidade no Rio em 2016 será melhor, igual ou pior do que a de hoje?
PEÑALOSA: Felizmente o Rio não tem espaço para fazer mais estradas e não ouvi qualquer proposta maluca para elevados, que não melhoram a mobilidade e destroem a qualidade humana da cidade. O Rio é a cidade mais bonita do mundo. E pode converter-se numa das melhores cidades do mundo. Eu acredito que conseguirá.
Fonte: O Globo
Postado por Meu Transporte às 09:20 0 comentários
Marcadores: B R T, Rio de Janeiro
BRT: Tempo de espera de ônibus em Salvador cairá 83%
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Com corredores exclusivos, o tempo de espera média dos ônibus será reduzido em 83%, saindo de 18 para apenas 3 minutos. Segundo a Secretaria dos Transportes e Infraestrutura da Prefeitura de Salvador (Setin), também haverá uma redução no tempo das viagens.
Os passageiros ingressarão no sistema com o bilhete já pago, o que agilizará o acesso
Velocidade
Em Salvador, somente no trecho Aeroporto-Acesso Norte, o governo do estado vai gastar R$ 570 milhões, sendo que as licitações já estão previstas para começar entre março e abril. A novidade é que a prefeitura pleiteia mais R$ 400 milhões para construir o trecho que ligará a Estação Iguatemi até a Lapa e a Calçada. Francisco Ulisses, chefe do setor de planos e projetos da Setin, confirma que o prefeito João Henrique já esteve em Brasília, há duas semanas, encaminhando a nova proposta.
O projeto BRT em Salvador, inicialmente, terá 42 quilômetros. Mas, o projeto total atinge 127 quilômetros de corredores. Quando questionado sobre a possibilidade de metrô, em vez dos ônibus, Ulisses sintetiza: “Sem dinheiro, a solução é esta. Temos que melhorar os modelos que já existem”. Segundo a Transmilênio, em Bogotá, foram investidos R$ 30 milhões para a construção de um quilômetro de BRT, enquanto o metrô seria R$ 120 milhões.
Problemas
É a demanda um dos maiores problemas do sistema. Mesmo com 10 ônibus biarticulados, que chegam a levar 260 passageiros na hora de maior trânsito, Bogotá sofre com a alta demanda, e o presidente da Transmilênio, Jairo Mendieta, também informa que a população reclama dos ônibus cheios.
“Há uma alta ocupação dos ônibus e, por isso, estamos construindo uma terceira fase de trechos”, acrescenta Medienta. A fase três do BRT em Bogotá corta outro corredor em paralelo, e Medienta explica que há necessidade de mais corredores exclusivos no centro da cidade, por causa da alta demanda de passageiros.
Estações
Assim como em Bogotá, o sistema em Salvador contará com estações exclusivas para a parada dos ônibus, e os passageiros já ingressarão no transporte com bilhete pago, o que agiliza o acesso do público para 20 segundos em cada estação. Também há a previsão de três tipos de ônibus para compor o sistema: o expresso (que cruzará do Aeroporto ao Acesso Norte sem parar em nenhum ponto); o semiexpresso (que parará em estações alimentadoras para pegar mais passageiros) e as paradoras (responsáveis por pegar os passageiros em São Rafael, por exemplo, e deixar na estação BRT da Paralela).
O BRT conta com corredores exclusivos, que proporcionam a redução de espera
A possibilidade de levar mais passageiros também aumenta. Os ônibus em Salvador, que transportam hoje 70 pessoas, passarão a transportar 160 e até 240 passageiros. Porém, Ulisses também enfatiza a requalificação urbana que a Transmilênio fez em Bogotá em cada fase, como a construção de praças e estacionamentos para bicicletas, o que torna Bogotá a cidade da América Latina com maior quilometragem de ciclovias (340 quilômetros).
Mussurunga - Iguatemi
Mussurunga - Retiro
Mussurunga - Lapa
Retiro - CAB
Pituba - CAB
Lapa - Pituba
Lapa - CAB
Retiro – Pituba
Outra questão é o preço da tarifa. Medienda não nega que há uma dificuldade entre oferecer um bom serviço a um baixo custo, como deseja a população. As pessoas que saem da periferia pagam 1.400 pesos colombianos (o que equivale a menos de R$ 1,40).
A condição para o início dos repasses é a apresentação de projetos executivos, mais detalhados do que o projeto que será avaliado pelo governo até junho. A depender da relevância do projeto, o governo poderá, inclusive, financiar a produção do projeto.
Salvador tem investimentos certos de pouco mais de R$ 1 bilhão. Além dos R$ 570 milhões previstos para a primeira fase do BRT, também estão garantidos mais R$ 300 milhões para obras de acessibilidade no entorno da Arena da Fonte Nova e mais R$ 240 milhões para a segunda fase da primeira etapa do metrô, estendendo a linha do Acesso Norte até Pirajá.
O prefeito João Henrique esteve ontem em Brasília, e participou do lançamento do PAC Mobilidade, que será gerido pelo Ministério das Cidades, liderado pelo baiano Mário Negromonte. João afirmou que o município apresentará outros projetos, além dos já existentes, para melhoria do sistema viário de Salvador. As obras previstas pelo programa serão realizadas com recursos do governo federal e contrapartida do governo baiano.
Postado por Meu Transporte às 01:42 1 comentários
Ex-prefeito de Bogotá defende, no Rio, vantagem do sistema de ônibus expresso em relação ao metrô
sábado, 13 de novembro de 2010
Postado por Meu Transporte às 00:17 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Rio de Janeiro
No Grande Recife, Falta de corredores causam atrasos nos deslocamentos de ônibus
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 17:16 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Pernambuco, Reportagem especial
Volvo vendeu 274 ônibus para o linhas complementares do Transmilênio de Bogotá
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Postado por Meu Transporte às 18:27 0 comentários
Marcadores: M u n d o
BRT é unanimidade entre especialistas em transportes
terça-feira, 15 de maio de 2012
O ex-secretário de transportes, consultor e engenheiro, Adriano Murgel Branco, também associa a solução para o caos do transporte urbano à implementação de corredores exclusivos. Branco afirma que a região de São Paulo perdeu cerca de um trilhão de dólares com gastos em saúde e investimentos equivocados em transportes, somente entre 1998 e 2007. Para ele, “o Corredor ABD é o mais eficiente da cidade”. O sistema ultrapassou o metrô de São Paulo na pesquisa de satisfação com usuários da ANTP feita no início de 2012.
Em São Paulo, o corredor de ônibus que mais se assemelha ao BRT é o Corredor ABD, que liga o Jabaquara à Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá, transportando 7 milhões de pessoas por mês (mais de 230 mil por dia). Com faixas para ultrapassagem e plataformas na altura do piso do ônibus, a velocidade média de operação é a mais elevada, de 21km/h. Além disso, o Corredor ABD possui poucos cruzamentos, que contribuem para o aumento da velocidade dos veículos, e opera com veículos de maior capacidade, trólebus e ônibus híbridos de tecnologia brasileira, fora os ônibus convencionais.[6]
Daniela Facchini, da Embarq Brasil, é mais uma a se posicionar a favor do transporte coletivo via BRT. “O BRT é uma solução a curto prazo que passa pelas cinco dimensões da sustentabilidade e que pode solucionar os problemas nas cidades latino-americanas”, defende. Na última medição de capacidade de transporte do Transmilênio, na Colômbia, Maluf constatou 51 mil pessoas por hora por sentido. Um recorde que supera 95% dos metrôs do planeta, perdendo apenas para Hong Kong, Seoul e Tókio.
Postado por Meu Transporte às 07:37 1 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Especialistas, M u n d o, São Paulo
Série Transporte pelo Mundo Chega a Bogotá, considerada por muitos a cidade mais eficiente em transporte público da América do Sul
domingo, 30 de maio de 2010
O sistema é integrado, utiliza ônibus articulados que circulam em faixas segregadas, com paradas em estações modernas e equipadas com catracas eletrônicas. O embarque pode ser feito com cartões de uma a 50 viagens, e uma tarifa única, correspondente a R$ 1,30, permite o embarque no alimentador e no articulado. São transportados atualmente 1,25 milhão de passageiros/dia e a frota de articulados é composta por 1.008 veículos. Mais 406 ônibus comuns funcionam como alimentadores do sistema principal.
Mas a poucos quarteirões de distância, elegantes veículos vermelhos cheios de passageiros diminui a velocidade das quatro pistas centro da Avenida de las Américas. O tempo, segmentado, ônibus de baixa emissão são parte de um novo sistema de transporte público chamado ônibus de trânsito rápido, ou BRT.
Versões destes sistemas estão sendo planejados ou construídos em dezenas de cidades em desenvolvimento ao redor do mundo - Cidade do México, Cidade do Cabo, Jakarta, Indonésia e Ahmedabad, na Índia, para citar alguns - fornecer transporte público que melhora o fluxo de tráfego e reduz a poluição atmosférica em uma fração do custo de construção de um metrô.
Mas os sistemas de trânsito rápido têm um outro benefício: elas podem deter a chave para combater as alterações climáticas. As emissões dos automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos nas cidades em expansão da Ásia, África e América Latina conta de um componente crescente de gases do efeito estufa ligados ao aquecimento global.
Postado por Meu Transporte às 16:11 0 comentários
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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia
sábado, 5 de maio de 2012
Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.
O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.
A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.
O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.
Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.
Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.
A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.
Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).
O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.
O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.
“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.
A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente. O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.
O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.
Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.
Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.
As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.
Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).
A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.
Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.
O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.
O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.
Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.
Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.
Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.
Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.
Fonte: EMDEC
Postado por Meu Transporte às 02:49 0 comentários
Em Goiânia, Proposta quer aumentar a integração de Bicicletas com o Transporte Público
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A ideia que está sendo implantada aqui é copiada do que houve em Bogotá, Colômbia, no projeto Transmilênio, que é uma faixa exclusiva para o transporte coletivo. Lá, as pessoas vão de bicicleta para os terminais e as deixam em bicicletários.
Mas, no caso de Goiânia, ainda não há muita comparação com a eficiência de lá. O Transmilênio incluiu intervenções urbanísticas para a criação da faixa exclusiva para o ônibus, além da construção de ciclovias. Aqui, mal se conseguiu implantar até agora os corredores preferenciais para o transporte coletivo e ciclovias são sonhos distantes.
"As pessoas ainda não se sentem motivadas a seguirem de bicicleta para os terminais e usarem o transporte coletivo. Afinal, o sistema aqui não oferece segurança nem de horários", diz um pesquisador.
Apesar o uso dos bicicletários ainda ser reduzido, o projeto da CMTC e da RMTC é que todos os novos terminais e mesmo os reformados passem a contar com a opção. "Precisamos incentivar essa integração. Isso é fundamental", resume o presidente da CMTC, José Carlos Xavier. Já o diretor da RMTC, Leomar Avelino Rodrigues, acrescenta que os novos bicicletários terão tamanhos menos ousados que o do Terminal Cruzeiro (300 bicicletas). A meta é reservar espaço para 80 bicicletas.
Fonte: O Popular
Postado por Meu Transporte às 08:18 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Goiás
Salvador: Transporte de qualidade e a implantação de sistemas de corredores exclusivos para ônibus
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) Horácio Brasil, também esteve no evento destacando a inclusão de Salvador no projeto Bus Rapid Transit (BRT), que teve início há 20 anos em Curitiba. O projeto já está em desenvolvimento e a parte licitatória deverá ser realizada em breve. A primeira fase deverá ligar o aeroporto ao Centro da cidade com a Lapa e Avenida Vasco da Gama.
De acordo com o superintendente da NTU, Marcos Bicalho dos Santos a capital baiana tem todas as condições para implantar o sistema. “É um projeto que pode durar uma média de dois a três anos. Depende muito das facilitatórias”, disse. Ainda segundo ele, o sistema deverá ficar pronto em meados de 2013, para a Copa das Confederações.
“Estamos com uma participação muito ativa de toda a parte interessada para a implantação do BRT. Temos a motivação também por parte dos gestores, afinal será uma reformulação na rede de transporte”, acrescentou ele, explicando os benefícios do projeto para toda a comunidade.
Segundo ele, a NTU vai acompanhar de perto o desenvolvimento do projeto, não apenas da capital baiana, mas em todas as cidades que estão desenvolvendo o sistema. “O acompanhamento do andamento é para que seja garantida a excelência”. Conforme ele, outras cidades que também têm projetos do BRT são Vitória e Goiânia. “O objetivo é termos transporte de qualidade para toda a população”.
Durante o evento foram abordados ainda a relação urbana, social, turística e econômica do transporte nos municípios. Com um transporte de qualidade e com um valor accessível para os usuários, diminuindo ainda o tempo de espera nos pontos de ônibus que atualmente é de 18 minutos para cerca de três a sete minutos. Integrando as linhas também a tecnologias avançadas, através de uma iniciativa público-privada.
Um dos destaques do seminário foi o Transmilênio, transporte coletivo de Bogotá, na Colômbia, que se destacou pos questões relacionadas à qualidade de vida, rapidez e valores baixos. “Atualmente temos 84 quilômetros de sistema em operação e o Transmilênio está em sua terceira fase, com a construção de mais 32 quilômetros de corredores. Além disso, são 107 estações, banheiros públicos, estacionamento para bicicletas e um centro de controle, entre outros”, disse o representante do governo de Bogotá Arturo Fernando Rojas.
O transporte de qualidade é apenas um dos desafios das cidades brasileiras para a realização da Copa de 2014. Especialistas da área de transporte não apenas do Brasil, mas de outros países, expuseram e debateram durante o evento.
O destaque foi para a mobilidade urbana que merece reforço e precisa de melhorias o quanto antes.
Postado por Meu Transporte às 20:22 0 comentários
Marcadores: B R T, Bahia, Corredores de Ônibus
Salvador: Os caminhos do BRT
terça-feira, 27 de julho de 2010
Então, o primeiro passo para isso foi a criação do Salvador Card, já implantado. O estágio seguinte, que já começou, é a integração aberta, na formatação de uma rede entre as 400 linhas de ônibus da cidade. Assim, o usuário pode passar de uma linha a outra pagando uma passagem inteira no primeiro trajeto e meia passagem no segundo. Assim, os ônibus foram divididos por áreas com placas de cores diferentes: vermelha, verde, azul e amarela. A integração é feita passando de uma área para outra. Cor igual não vale. Então, você hoje salta em qualquer ponto da cidade e pega outro ônibus de cor diferente pagando apenas metade da tarifa, desde que não passe de uma hora. Tudo isso eletronicamente e em qualquer ponto da cidade.
A fase III foi outro avanço, com a criação do sistema conhecido como amarelinho, que trabalha nos bairros. O usuário pega um amarelinho com o cartão e paga metade da tarifa. Se for estudante, paga a metade da metade, ou seja, 25%. Então, pegando o amarelinho dentro do bairro paga-se a metade. E se depois, no trajeto, a pessoa pegar outro ônibus para chegar ao seu destino, também só paga a metade. Ou seja, o passageiro sai do bairro e pega dois ônibus para chegar ao seu destino e só paga uma tarifa.No caso de estudante, ele vai pegar dois ônibus e só vai pagar meia tarifa. “Isso já tem dado uma flexibilidade maior ao sistema! É uma realidade, já está implantada para os que têm o Salvador Card. Mas, para o cidadão entender essa integração aberta, que envolve uma rede de linhas e que com o cartão ele pode fazer o transbordo em qualquer ponto da cidade, leva tempo. Porque isso implica numa mudança de cultura, até que todos os usuários passem a ter o cartão e a usar o sistema da maneira correta. Isso leva tempo”, pondera o técnico.
Todas essas etapas vêm preparando o caminho para a chegada do sistema BRT, dentro de um plano de trabalho que envolve Prefeitura e Setps. E, mais recentemente, em função da Copa 2014, o Governo do Estado. Foram feitas pesquisas de velocidade média dos coletivos na cidade e constatou-se valores de até 9 km/hora, na Silveira Martins, e 10 km/h na Paralela no horário de pico. Há locais com velocidades baixíssimas, praticamente com os ônibus parados. Daí a necessidade de casar essa integração eletrônica com a solução e melhoria física de pontos críticos do trânsito na cidade. Esses estudos foram apontando para um sistema que resolvesse esses problemas.
“Concluímos que a solução é criar uma via exclusiva e segregada para os ônibus em determinados trajetos e fazer intervenções para eliminar os principais pontos de estrangulamento. Os objetivos são esses: priorizar um transporte de massa eficiente e desafogar os pontos críticos”, esclareceu Ulisses.
Em função desses encaminhamentos, no final de 2007, a equipe técnica da Prefeitura fez uma viagem a Bogotá, capital da Colômbia, onde foi implantado o Transmilênio (o BRT de lá) com ótimos resultados. Os técnicos andaram pela cidade, experimentaram, pesquisaram tudo do modelo, da operação e gerenciamento do Transmilênio. E, a partir dessa vivência, debruçaram-se na construção do projeto BRT Salvador, um sistema de transporte de massa rápido, moderno, de qualidade e com alta capacidade. Aí, já com a participação e parceria de técnicos do Setps. Nessa época, sequer se falava em Copa 2014 no Brasil.
“O primeiro passo foi definir quais os corredores que iríamos trabalhar para implantar o sistema. Vimos que o melhor sistema para a cidade era mesmo o BRT, e partimos para definir os principais corredores e fazer o projeto funcional. Foi por isso que, quando ficou decidido que Salvador seria uma das sedes da Copa, já estávamos com o projeto pronto. Mostrado, encantou a FIFA, que aprovou dizendo: o projeto é este”, relata Ulisses.
O projeto da Copa Foram selecionados 127 km de corredores principais para o BRT Salvador, que foram classificadosem três tipos, uma vez que a cidade é muito diversificada. O tipo 1 é totalmente exclusivo para os ônibus BRT, com 36 km. O 2 é misto, BRT e convencional. E o tipo 3 é totalmente aberto, misturado ao trânsito geral. Nos corredores tipo 1 vão rodar os ônibus BRT – especiais, climatizados, modernos, com estações próprias, piso elevado, pagamento de passagem antecipado. Esses corredores fazem um X e abrangem do Aeroporto ao Iguatemi e a Lapa, passando pela Av. ACM, Av. Juracy Magalhães. Outro pega a Calçada, San Martin, Retiro, Acesso Norte, ACM, Pituba e Itaigara. Esses corredores se integram ao metrô no Acesso Norte e no Retiro e aos trens suburbanos na Calçada.
Mas, segundo Francisco Ulisses, o que está até então aprovado e com financiamento já contratado é o corredor que vai do Aeroporto ao Acesso Norte/Estação Metrô, previsto para ficar pronto até o final de 2012, apto a entrar em operação para a Copa das Confederações que acontecerá em 2013.
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