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Reuniões decidem nesta segunda greve de rodoviários em Niterói

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Duas reuniões conciliatórias decidirão, nesta segunda, o destino das greves dos rodoviários na região de Niterói e na Baixada Fluminense.
Apesar de um número maior de ônibus estar circulando no fim de semana, o Sindicato dos Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo reafirmou, domingo, que a greve estava mantida.
Num encontro no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), representantes dos rodoviários e do Sindicato das Empresas de Transportes rodoviários do Estado do Rio (Setrerj) tentarão um acordo. A decisão vai definir se a paralisação dos ônibus continua em São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, Maricá e Tanguá.
A situação na Baixada Fluminense é parecida. Funcionários e patrões também vão ao TRT buscar um consenso. A paralisação dos rodoviários da Baixada foi interrompida na sexta-feira.
No entanto, segundo os rodoviários, a greve pode voltar se um acordo não for firmado com os patrões.

Fonte: Agência Globo

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No Rio, BRT Transbrasil terá mergulhão e estação sobre o Mangue

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma obra bilionária, com 29 estações, quatro terminais rodoviários, oito novos viadutos e ampliações em 11 pontes. O BRT Transbrasil - corredor expresso de ônibus entre Deodoro e o Aeroporto Santos Dumont - terá ainda um mergulhão no Aterro do Flamengo e uma estação cobrindo um trecho do Canal do Mangue. Cortando as principais avenidas de acesso ao Centro, o corredor, que a prefeitura espera colocar em operação até dezembro de 2015, terá 37km. A um custo de R$ 1,3 bilhão, provocará pelo caminho mudanças significativas na rotina de passageiros e motoristas, reordenando e extinguindo linhas de ônibus, incentivando a baldeação e mudando até o lado pelo qual os cariocas embarcam nos coletivos: será pelo esquerdo, em vez do direito.
Foto: Domingos Peixoto

O trajeto definitivo, ao qual O GLOBO teve acesso, foi escolhido em março. Incluído no pacote de investimentos das Olimpíadas de 2016, o corredor partirá de Deodoro e passará pelas pistas centrais das avenidas Brasil, Francisco Bicalho e Presidente Vargas. Já no Centro, o trajeto seguirá pela Rua Primeiro de Março e pela Avenida Presidente Antônio Carlos, chegando ao Santos Dumont.

Pelo menos três grandes intervenções na paisagem são esperadas com o Transbrasil. Segundo o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, na Avenida Francisco Bicalho dois trechos do Canal do Mangue serão cobertos por lajes de concreto. A maior delas, de 550 metros de extensão, será usada na implantação da estação Gasômetro e de faixas do BRT. O canal também será tampado nas imediações do Viaduto dos Marinheiros e da sede da prefeitura, onde serão implantadas mais pistas. No fim da Antônio Carlos, será construído um mergulhão de 400 metros de extensão, passando debaixo das pistas das avenidas Beira-Mar e General Justo, para alcançar o aeroporto. Cheia de prédios históricos, a Primeiro de Março será transformada em via de mão dupla. Das três faixas atuais, duas serão destinadas ao BRT.

BRT: 900 mil pessoas por dia
Com o objetivo de reorganizar a chegada dos ônibus ao Centro, o Transbrasil terá quatro terminais. Três deles formarão um cinturão na Avenida Brasil, onde passageiros oriundos de linhas municipais da Zona Oeste e intermunicipais das baixadas Fluminense e Litorânea (que inclui cidades como Maricá, Rio Bonito e Araruama) farão baldeação para o BRT. A previsão é que o corredor transporte cerca de 900 mil pessoas por dia, em ônibus articulados. A meta é diminuir a quantidade de ônibus comuns em circulação. Um estudo encomendado pela prefeitura apontou que, nesse eixo, rodam 2.042 ônibus por hora. Os passageiros poderão usar o bilhete único nas baldeações.

- Não teremos mais linhas diretas dos bairros para o Centro pela Avenida Brasil. Elas serão encurtadas e servirão para levar os passageiros aos pontos nas pistas laterais da avenida, de onde as pessoas poderão chegar às estações do BRT por passarelas. O embarque nos ônibus articulados do corredor será feito pelo lado esquerdo dos veículos - explica o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

O maior dos terminais, em Deodoro, será usado ainda na integração do Transbrasil com o corredor Transolímpico (Barra- Deodoro) e com a estação da SuperVia no bairro. Outros dois terminais serão construídos nos trevos das Margaridas e das Missões, respectivamente nos entroncamentos da Avenida Brasil com as rodovias Presidente Dutra e Washington Luís. O último terminal ficará num terreno ao lado do Santos Dumont.

Implantados há poucos meses, o último deles em março, os corredores Bus Rapid Service (BRS) da Presidente Vargas, Primeiro de Março e Presidente Antônio Carlos serão substituídos pelo BRT. Segundo o secretário de Transportes, o BRS é uma solução provisória, que prepara o terreno para a implantação do corredor exclusivo, condicionando os motoristas à nova rotina. Mas, diferentemente dos tachões e faixas que delimitam hoje o espaço dos ônibus no BRS, o BRT terá muretas isolando o corredor.

- No BRT circularão apenas os ônibus articulados. É esperada uma queda grande na quantidade de coletivos no Centro. Os ônibus remanescentes usarão as pistas laterais - diz Sansão.

O Transbrasil vai modificar ainda a divisão de pistas da Avenida Brasil. Entre Deodoro e Coelho Neto, as pistas centrais diminuirão de largura. Hoje com quatro faixas de rolamento (sendo uma seletiva para ônibus), as pistas centrais passarão a ter três faixas por sentido (com a seletiva reservada ao BRT). Já as pistas laterais passarão de duas para três faixas por sentido. Esse trecho concentrará ainda a ampliação de pontes, viadutos e pistas.

- Entre Coelho Neto e Barros Filho, a Brasil não tem pistas laterais. Elas terão que ser construídas - diz Alexandre Pinto.

Já no trecho da avenida entre Coelho Neto e Caju, o BRT terá duas pistas por sentido, para garantir a fluidez do corredor de ônibus. O secretário de Transportes justifica a diminuição do espaço para carros dizendo que ela será compensada pela redução drástica na quantidade de ônibus. O Transbrasil fará ainda a integração com o Transcarioca (Barra-Galeão), por meio de viadutos e alças de acesso na altura da Ilha do Governador. Segundo Sansão, essa integração permitirá a criação de novas linhas de coletivos entre os bairros:
- Poderemos ter, por exemplo, linhas novas ligando os aeroportos Internacional e Santos Dumont, ou ainda bairros como Madureira e o Centro via BRT.

Construção deve começar até dezembro
A intenção da prefeitura é começar a construir o Transbrasil até dezembro. A licitação deverá ser lançada no segundo semestre, depois que município e União firmarem contrato de financiamento do BRT. A previsão de custos é de R$ 1,3 bilhão. Desse total, R$ 1,129 bilhão serão financiados pelo governo federal, sendo R$ 332 milhões do Tesouro Nacional e R$ 797 milhões incluídos no PAC da Mobilidade Urbana. A contrapartida da prefeitura do Rio será de R$ 171 milhões.
O custo final ainda pode mudar. Isso porque a prefeitura ainda detalha o projeto. A obra será dividida em trechos, a exemplo do que acontece no Transoeste e no Transcarioca.

A implantação do corredor exigirá desapropriações em Deodoro, para a implantação de um dos terminais, e na Zona Portuária, onde terrenos e áreas de galpões abandonados serão usados na abertura de novas pistas. A obra promete ainda dar uma solução a pontos críticos de alagamentos na Avenida Brasil. Estão previstos serviços de drenagem no Caju, em Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Penha, Parada de Lucas, Vista Alegre e no Trevo das Margaridas.

Por Isabela Bastos | Agência O Globo 


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Tarifa zero: política social ou modismo?

domingo, 2 de junho de 2024

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) produziu um relatório técnico, intitulado Tarifa zero nas cidades do Brasil, disponibilizando dados, informações e análises referentes à adoção dessa medida no transporte público das cidades brasileiras, um movimento que se iniciou na década de 1990 e que foi adotado na cidade de Conchas, no interior do estado de São Paulo, em 1992. Atualmente, existem 124 cidades brasileiras operando suas frotas de ônibus sem o pagamento de tarifas, sendo que 106 cidades (85%) praticam a tarifa zero de forma plena — ou seja, em todos os dias da semana e em todas as linhas de ônibus do município.
Tarifa Zero dobrou o número de usuários em São Caetano

Vale ressaltar que 89 cidades (72% do total) adotaram essa política nos últimos quatro anos, depois do período da pandemia, e que, na maior parte dos casos, são municípios pequenos, com população total inferior a 50 mil habitantes (63%), que conseguem um espaço orçamentário para financiar a totalidade da prestação do serviço de transporte coletivo. As três maiores cidades que adotaram a tarifa zero são Caucaia, no Ceará, com uma população de cerca de 350 mil habitantes, desde setembro de 2021; Luziânia, em Goiás, com 208 mil habitantes, desde novembro de 2023; e Maricá, no Rio de Janeiro, com uma população de 197 mil habitantes, que começou a prática da tarifa zero em 2014, mas ampliou a medida para toda a cidade somente em 2021.
A tarifa zero gera uma situação totalmente nova para os deslocamentos urbanos, principalmente no que se refere às mudanças de hábitos da população, com reflexos no aumento da demanda, bem como na necessidade de acréscimo no número de veículos alocados à operação. Há, ainda, a inevitável elevação dos custos operacionais na prestação dos serviços de transporte e a necessidade de maior aporte de recursos por parte do poder público local — na maioria dos casos, provenientes do orçamento municipal. Aliás, esse é o modelo de financiamento utilizado por quase todas as cidades que adotaram a tarifa zero.

Em algumas cidades em que o transporte público por ônibus é subsidiado de maneira integral, foram criados fundos municipais para garantir as condições financeiras para o custeio e para os investimentos em controle, operação, fiscalização e planejamento dos programas de tarifa zero. Esses fundos têm como fonte de receita dotações orçamentárias, recursos do município e repasses estaduais ou federais, além de arrecadações provenientes de estacionamentos rotativos, multas de trânsito, exploração de espaços publicitários, entre outras atividades.

Na maioria das cidades que adotou a tarifa zero, os recursos necessários comprometem, no máximo, 3% do orçamento anual do município. Em cidades com população superior a 1 milhão de habitantes e com uma frota de centenas de ônibus, o comprometimento do orçamento público pode chegar a 5% ou mais. Já na cidade de São Paulo, com uma população de cerca de 12,5 milhões de habitantes e uma frota operacional de quase 12 mil veículos, de 15 a 20% do orçamento municipal poderão ser comprometidos, sem receitas extraordinárias ou com origem em novas fontes de custeio.

A adoção da tarifa zero é uma política pública, inclusiva e de caráter social, que promove a organização do espaço urbano e a racionalização do uso do sistema viário, principalmente pelo aumento do uso do transporte coletivo. Mas a tarifa zero não garante a prestação de um serviço de qualidade à população. Quando o aumento da oferta de lugares não acompanha o inevitável crescimento da demanda, verifica-se uma superlotação dos veículos e uma perda significativa do nível do serviço.

Em um ano eleitoral, quando alguns candidatos ao cargo de prefeito não medem esforços para prometer o que, depois, não poderá ser cumprido, certamente a tarifa zero não deve ser vista como uma solução para os problemas de transporte das cidades ou proposta por puro modismo.

por Francisco Christovam
Diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos 

Informações: Correio Braziliense
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Governo do Rio descarta BRT no lugar do Monotrilho

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O governo desistiu de construir o BRT no trajeto que daria lugar à Linha 3 do metrô e vai retomar os estudos para ligar Niterói e São Gonçalo com transporte sobre trilhos. A decisão foi informada nesta quinta-feira pelo secretário de Estado de Desenvolvimento, Marco Capute, em audiência pública na Assembleia Legislativa (Alerj). 

De acordo com Capute, o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, concluíram que o BRT não seria suficiente para dar conta da demanda da região. O projeto que previa a construção de um sistema de monotrilho, que tem menor capacidade do que o metrô, também foi descartado. 

“Definimos que o metrô é a melhor solução para a população de Niterói e São Gonçalo fazendo a conexão com as barcas. Construir o BRT seria mais rápido e barato, mas não adianta investir em um projeto de eficácia momentânea”, afirma Capute. A meta do governador, segundo ele, é ter o projeto pronto até ano que vem e iniciar as obras em 2017 ou 2018. A previsão é que elas levem cinco anos.

Osorio ressaltou que o metrô deve ser implantado em estrutura suspensa, seguindo o traçado da antiga linha férrea da região. O plano de fazer um BRT na estrada RJ-104 (Niterói-Manilha), que passa por outro eixo de Niterói e São Gonçalo, está mantido. 

“O BRT da RJ-104 faria integração em Alcântara e em Arariboia com a Linha 3. Ele entra em Niterói pela Alameda São Boaventura e seria expandido até Manilha. A ideia é fazer uma grande estação em Tribobó, sendo ponto de integração da RJ-104 com a RJ-106, que vai até o centro de Maricá.” 

O secretário frisou que o metrô só será construído se o governo federal não cortar os recursos prometidos. O sistema em monotrilho estava orçado em R$ 3,9 bilhões e o BRT, em R$ 1,7 bilhão. A estimativa do custo do metrô só será conhecida quando o novo projeto for concluído.

Por Gustavo Ribeiro
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Rio dá início à elaboração do Plano de Transporte Não-motorizado

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nesta quarta-feira, a Secretaria de Transportes do Estado do Rio realizará a primeira etapa de um grande seminário envolvendo 27 prefeituras do estado - sendo 15 da Região Metropolitana e 12 do interior – para iniciar a elaboração do Plano Diretor de Transporte Não-motorizado.
O objetivo é que cada prefeitura apresente ao estado suas demandas, ideias e projetos para melhorar a mobilidade urbana para pedestres e ciclistas. Os dados coletados servirão para definir os projetos e investimentos em infraestrutura de forma a garantir uma mobilidade segura e adequada para pedestres e ciclistas nestes municípios.
A elaboração do plano diretor tem o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
"Depois de ser o primeiro estado do Brasil a utilizar biodiesel na frota de ônibus, o Rio será o primeiro também a ter um Plano Diretor de Transporte Não-motorizado, o que confirma a vocação do estado na busca por um transporte sustentável e melhoria da mobilidade urbana. A meta do Governo do Estado é aumentar significativamente a utilização de bicicleta em todas as cidades do Rio de Janeiro, seguindo uma tendência mundial e crescente. Saber das prefeituras locais quais os equipamentos e instalações são necessários para facilitar o uso das bicicletas é o primeiro passo para isso", comentou o secretário de Transportes Sebastião Rodrigues, que vai conduzir o seminário junto com a equipe do programa Rio Estado da Bicicleta, do Governo do Estado.
Além do vice-prefeito do Rio e secretário de Meio Ambiente da Capital, Carlos Alberto Muniz, e o subsecretário da pasta Altamirando Moraes, responsáveis pelos programas cicloviários da cidade, participarão do seminário representantes das prefeituras de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Araruama, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Macaé, Resende, Volta Redonda, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Valença.

Agência Rio
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Cinco municípios aderiram à greve de ônibus na Região Metropolitana do Rio

quinta-feira, 29 de março de 2012

Funcionários de empresas de ônibus de cinco municípios do Rio - Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá - estão em greve na manhã desta quinta-feira (29). Segundo Márcio Barbosa, superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj), eles reivindicam um aumento de 16% sobre o salário e 40% sobre a cesta básica. Além de motoristas e cobradores, a classe também inclui funcionários da administração e da manutenção.

Barbosa explica que a frota desses cinco municípios é composta por 3 mil ônibus e a paralisação deve afetar 1,5 milhão de pessoas.

Nesta manhã, duas das principais vias de Niterói - Alameda São Boa Ventura e Avenida Visconde do Rio Branco - estavam sem ônibus. Em frente à estação das barcas, era grande a movimentação de usuários. Muitos chegavam de táxi, mototáxi e em carros particulares para pegar a barca.

A concessionária Barcas S.A. informou que vai disponibilizar viagens extras caso perceba que houve um aumento no número de passageiros. Já a Secretaria de Transportes de Niterói disse que vai fazer uma fiscalização para coibir o transporte irregular na cidade.

Determinação judicial
 As empresas, no entanto, são obrigadas a operar com o mínimo de 40% da frota durante a greve, conforme determina uma liminar expedida pela desembargadora Mery Bucker Caminha, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Caso não cumpram, os grevistas serão punidos com multa diária de R$ 100 mil.

"Infelizmente, a olho nu, ainda não atingimos os 40%. Mas estamos apurando o efetivo com as empresas", disse o superintendente do sindicato, informando ainda que a Polícia Militar foi acionada para garantir a ordem.
“Ontem fizemos contato intenso com a PM de forma que a gente possa garantir que os veículos possam sair da garagem. A polícia já estava com um ponto de ação para que não haja problemas.

A proposta da Setrerj, de 10% de aumento no salário e 25% sobre a cesta básica, também foi oferecida a rodoviários dos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, que aceitaram e não aderiram à greve.

Madrugada
 Durante a madrugada, quem tentou voltar para a casa foi pego de surpresa. A opção foi usar o transporte alternativo.
“Totalmente pego de surpresa. Está tenso ficar esperando. Não sei que hora que vou voltar. Vamos aguardar aí, e ver o que vai dar”, disse Roberto Chaga, que, junto com a mulher, aguardava um ônibus sentado numa calçada do terminal João Goulart, ao lado da Estação das Barcas, em Niterói.

“A gente está com o pé doendo, estou cansada. A gente sabe se vai para casa hoje”, disse a esposa de Roberto, Gleice Paschoal.
 Um outro passageiro queria ir para São Gonçalo, mas o ônibus não apareceu. “Vou dar um tempo aqui ainda, pelo menos uns 10 minutos. Se, por ventura, não aparecer, vou ser obrigado a ir de van”.

Por causa da falta de ônibus, motoristas de van foram ao terminal buscar os passageiros. Muitas não tinham o adesivo de identificação. Um van escolar e até um carro particular faziam o transporte.

“Um absurdo, não é? A gente tem que ter carro para a gente rodar. A gente não pode pagar o pato de uma grave de surpresa. A gente correr o risco de ser assaltado, já que não tem nem segurança, é bravo, não é?”, reclamou um passageiro.

Fonte: G1 RJ

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No Rio, Detro tira 42 ônibus irregulares de circulação

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Equipes do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) do Rio estiveram, na manhã desta quarta-feira, em terminais rodoviários da capital e de municípios do interior do Estado, com a operação “Legal tem que ser Legal” que resultou em 42 ônibus recolhidos para as garagens das empresas e 52 multas aplicadas. Em paralelo, foi mantida a fiscalização no transporte complementar com 29 veículos irregulares apreendidos.
A operação “Legal tem que ser Legal” foi lançada pelo Detro com o objetivo de fiscalizar as condições da frota regular do transporte intermunicipal e dentro da mesma são realizadas ações para checar a qualidade do serviço prestado à população pelas empresas. Na ação desta quarta-feira, a Viação 1001 foi a que teve maior número de registros com 14 ônibus recolhidos e três multados.
As principais causas de recolhimento e multas dos veículos foram a má conservação (para-brisas trincados, lanternas e faróis queimados, entre outros), alteração de características (instalação de roleta em ônibus rodoviários e retirada do assento do trocador), documentação irregular, falta de trocador, descumprimento do quadro de horários e parada em fila dupla nos terminais.
No Rio, foram recolhidos ônibus nos terminais Américo Fontenelle (Central) das empresas Viação Jurema, Reginas, Transmil, sendo um de cada, além das multas aplicadas a dois carros, um da Tinguá e outro da União; e no Menezes Cortes, das empresas Reginas, Expresso Garcia e Nossa Senhora do Amparo, um ônibus recolhido de cada uma dessas, além de outros dois da 1001.
Em Niterói, na Região Metropolitana do estado, foram recolhidos sete veículos, sendo dois da Nossa Senhora do Amparo, um da ABC que também teve dois ônibus multados, dois da Rio Minho, um da 1001, um da Estrela, além de aplicadas multas a dois carros da Rio Ita e um da Fagundes. No Terminal do Alcântara, em São Gonçalo, foram recolhidos quatro ônibus da Viação Mauá e dois da Fagundes.
No interior do Estado, as equipes do Detro tiraram de circulação dois ônibus da 1001 em Cachoeiras de Macacu; dois ônibus da 1001 em Nova Friburgo; dois ônibus da 1001 em Cabo Frio; um ônibus da Nossa Senhora Aparecida, um da Colitur, dois da Normandy e dois da São João Batista em Volta Redonda; um da Evanil e outro da Falcão em Barra Mansa; um da Normady em Piraí; um da Falcão em Resende; dois da 1001 em Campos, onde a empresa teve também dois veículos multados; e três da 1001 em Macaé.
Os fiscais do Detro estiveram também em vários municípios do Estado para combater o transporte irregular de passageiros, registrando a apreensão de 29 veículos, na maioria vans piratas. No Rio, houve apreensão no Centro (cinco vans e dois carros particulares em lotada), Ilha do Governador (uma van e três kombis), Jacarepaguá (uma van) e Santa Cruz (duas vans e duas kombis).
A fiscalização apreendeu, ainda, irregulares nos municípios de Maricá (quatro carros particulares em lotada), de Cabo Frio (quatro carros particulares em lotada) e entre Macaé e Quissamã (sete vans).


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Governo do Rio quer que empresas de ônibus paguem novos BRTs

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma luz no fim do túnel para melhorar a mobilidade na Região Metropolitana e driblar a falta de recursos com a queda na arrecadação estadual e os cortes no orçamento federal. O governo do Rio quer que as concessionárias de linhas de ônibus intermunicipais arquem com pelo menos parte dos custos da construção dos corredores BRT prometidos para a Baixada Fluminense e a área de São Gonçalo, Itaboraí e Niterói,em um modelo de parcerias público-privadas (PPPs). 

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, explica que a ideia é de que, além da operação, como já acontece nos BRTs do município do Rio, os consórcios que vencerem as licitações injetem o máximo possível de dinheiro nas obras.

Osório disse que pretende licitar, até o fim deste ano, a concessão para as empresas que irão operar as linhas intermunicipais de ônibus na Região Metropolitana e, consequentemente, os futuros BRTs na área. Segundo ele, ainda está em estudo qual participação as concessionárias poderiam ter nas obras.

“Estamos verificando a modelagem que melhor se aplicará à viabilidade econômica. Queremos ver se é possível exigir a participação dos consórcios na totalidade das obras ou em pelo menos parte delas”, acrescentou o secretário.

Para o secretário, se as empresas pudessem arcar com todos os custos seria o modelo ideal no momento em que os cofres do estado sofrem impactos com a queda do preço internacional do petróleo e a desaceleração da indústria petrolífera, que reduziram as receitas do estado.

“Temos o objetivo de construir, pelo menos, mais três BRTs ligando a Baixada ao corredor Transbrasil, para melhorar os deslocamentos para o Centro do Rio, e BRTs para ligar os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, no Leste Fluminense. Estudos de viabilidade que realizamos mostram a demanda desses corredores”, explicou Osório.

O secretário afirma que o estado ainda não tem previsão de quais corredores serão construídos primeiro nem quando as obras serão iniciadas.

Estudo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) recomendou a construção de oito corredores BRT na Região Metropolitana (veja o mapa ao lado), que custariam R$ 2,75 bilhões.

Extensão da Linha 4 pode ter parceria 

O governador Luiz Fernando Pezão negocia uma parceria com a Prefeitura do Rio para levar o metrô do Jardim Oceânico até o Recreio e Jacarepaguá após a conclusão da Linha 4, que está sendo construída de Ipanema à Barra da Tijuca. Porém, segundo o secretário de Transportes, Carlos Osório, nenhum dos projetos em estudo tem cronograma definido.

De acordo com Osório, a ideia do governo é estabelecer uma operação urbana consorciada, mesmo mecanismo que viabiliza o projeto do Porto Maravilha. “Estamos trabalhando fortemente para levar o mais breve possível ao governador todas as propostas de parceria.” Quando apresentou o primeiro trem da Linha 4, que chegou da China no início do mês, Pezão prometeu entregar a obra antes dos Jogos Olímpicos de 2016. Apenas a estação Gávea foi adiada para dezembro do mesmo ano.

Linha 3 é revista e extensão da 2 atrai interesse privado 

As secretarias de Transportes e Desenvolvimento Econômico atuam para atrair investidores privados a dois projetos de metrô prometidos pelo governador Luiz Fernando Pezão na campanha eleitoral: Estácio-Carioca-Praça 15 (extensão da Linha 2) e a Linha 3, de Niterói a Itaboraí. Como o Informe do DIA antecipou quinta-feira, o governo, porém, já estuda substituir o segundo por um corredor BRT, que tem custo inferior.

Após uma reunião, antes do Carnaval, com o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, Osório afirmou que a ligação Estácio-Praça 15 é a única que já atraiu empresas interessadas. “Este é o trecho mais curto, com maior potencial para agregar passageiros e que apresenta o melhor custo-benefício para participação da iniciativa privada. Informalmente, o mercado se posicionou favoravelmente. Mas esperamos atrair parceiros também para a Linha 3”, sinalizou.

O projeto da Linha 3 estava orçado em R$ 3,5 bilhões e o governo federal já havia prometido, em 2013, financiar R$ 2,57 por meio do PAC. “O trecho inicial tem um compromisso de aporte financeiro do governo federal, mas, à luz das circunstâncias que vive o Brasil, também estamos avaliando a possibilidade de estabelecer PPPs na Linha 3”, disse Osório.

Perguntado se a oferta de recursos para a Linha 3 estaria mantida, o Ministério das Cidades não respondeu até o fechamento desta edição.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia

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Rodoviários aceitam reajuste de 10% e encerram greve no Rio

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Depois de cinco dias de greve, os rodoviários das empresas de ônibus de Niterói, São Gonçalo e Maricá, na região metropolitana do Rio, aceitaram proposta do sindicato patronal - das empresas de ônibus - e decidiram encerrar paralisação. As informações são do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj).

Ainda de acordo com o Setrerj, o sindicato dos rodoviários, em assembleia realizada na noite segunda-feira, aceitou a proposta de reajuste salarial em 10% e da cesta básica em 25%, com manutenção da gratuidade irrestrita para a categoria e do auxílio para compra de uniforme. Os rodoviários devem retomar suas atividades e o serviço deverá estar normalizado nas próximas horas.

Informações: Terra

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Tarifa zero é realidade em 12 cidades brasileiras

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nestas primeiras semanas de 2016, algumas cidades brasileiras têm sido palco de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus trens e Metrô, e em defesa do transporte público gratuito. Em São Paulo, após as manifestações marcadas por intensa repressão policial na semana passada, o Movimento Passe Livre convoca mais uma mobilização amanhã (19), no cruzamento das avenida Faria Lima Rebouças Rebouças, na zona sul da capital.

Em meio aos protestos, a pergunta que fica é se realmente é possível uma cidade oferecer transporte de graça para toda a população ou trata-se de uma utopia, afinal o dinheiro tem que sair de algum lugar para manter a estrutura e os serviços.

Em todo o mundo, são 86 cidades, em 24 países, que não cobram tarifa para que a população acesse o transporte público. No Brasil, 12 cidades também já adotam o modelo. Maricá, no litoral do Rio é uma delas. Desde dezembro de 2013 os habitantes podem andar de ônibus gratuitamente na rede municipal.

"É uma cidade de 150 mil habitantes e tem transporte gratuito para a população. O governo aloca recursos no orçamento para viabilizar o transporte público de graça para toda a população", assinala Grajew sobre a experiência maricaense.

Outra cidade que também caminha no mesmo sentido é Agudos, no interior de São Paulo. Os 40 mil habitantes, desde 2003, não pagam tarifa para acessar o transporte coletivo. Os ônibus são operados pela prefeitura e os motoristas são funcionários concursados.


Para que o transporte coletivo pudesse ser gratuito, cada uma das cidades recorreu a uma solução diferente, aponta o coordenador da Rede Nossa São Paulo. O mais comum e viável, segundo ele, é elevar o imposto territorial que atinja as pessoas de maior renda. "Outras cidades cobram uma taxa de todos os habitantes. Nos EUA, por exemplo, é por volta de 5 dólares por ano para cada habitante", comenta Grajew. "É uma decisão política que envolve uma decisão econômica, sobre o que vai se priorizar no orçamento e de onde que se vai buscar recursos para viabilizar o serviço para a população."

Gratuidade em SP

Na capital paulista, 2,2 milhões de pessoas, dentre aposentados, pessoas com mais de 60 anos, deficientes, estudantes de baixa renda e trabalhadores desempregados já contam com a isenção da tarifa – juntos, eles representam 22% dos passageiros.

O coordenador da Rede Nossa São Paulo afirma que os primeiros passos a serem dados é tratar o tema com transparência e discutir alternativas com a sociedade. "O que pode se fazer, de imediato, é abrir a discussão. Abrir as contas para a população, olhar todos os números, o quanto que a prefeitura gasta em cada coisa, quanto é o lucro das empresas, os impostos que são cobrados, e envolver a sociedade na discussão."

Sobre os impactos de uma eventual tarifa zero na cidade, Oded Grajew afirma que vão muito além da simples isenção da tarifa. "Melhora a qualidade de vida. As pessoas podem ter acesso à cultura, ao lazer, porque podem se deslocar. Melhora a saúde da população, porque há menos poluição causada pelo transporte individual."

Ele cita ainda que as cidades que acabaram com a cobrança de tarifa conseguem atrair empresas, que se livram assim de arcar com os custos do vale-transporte, e lembra que, por tudo isso, a questão dos transportes é também uma questão de direitos.

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No Rio, Passageiros enfrentam problemas no 1º dia útil de bilhete único

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


Sistema não reconheceu carga nos cartões em alguns locais. Mas, segundo secretário, inconvenientes registrados são mínimos.


O primeiro dia útil de bilhete único no Rio foi de problemas para alguns usuários. Em muitas conduções, os passageiros que já haviam validado seus cartões, foram surpreendidos com saldo de R$ 0 no sistema. Segundo o secretário de transportes Júlio Lopes, no entanto, o registro de casos deste tipo foi mínimo perto do volume de pessoas que conseguiu utilizar normalmente o benefício.

“Recebi o cartão na sexta-feira à tarde, desbloqueei pela internet. O prazo de desbloqueio deles é de até 48 horas, já deu isso e nenhum lugar passou. Me sinto constrangido, não consegui exercer meu direito de cidadão”, reclamou Alexandre Soares, que seguia de Belford Roxo para sua faculdade na Zona Norte do Rio, e teve que pagar a passagem integral. Com o bilhete, ele iria economizar R$ 1,70 por dia. “De ônibus, pagaria R$ 7. Como eu vim com o Bilhete Único, hoje eu gastei R$ 4,40. A viagem de ônibus é mais tranquila do que a que eu fazia de trem para economizar”, disse um outro passageiro.

Segundo Júlio Lopes, os principais problemas registrados foram em Niterói, na Região Metropolitana, e em Maricá, na Região dos Lagos. “É razoável que tenhamos problemas, mas o volume é insignificante perto do 1,8 milhão de pessoas que já começaram a usar o bilhete único hoje”, afirmou o secretário.
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Tarifa Zero e eletrificação de ônibus do transporte público são temas do Encontro Nacional em Mobilidade Urbana promovido pelo TCDF

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai promover, entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana. Organizado pela Escola de Contas (Escon) do TCDF com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), o evento vai reunir especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil para debater as principais questões e inovações no setor de transporte público no Brasil.

Tarifa Zero no Transporte Público – Um dos destaques do evento será o debate sobre a Tarifa Zero no transporte público coletivo, analisando os resultados alcançados e os desafios à sustentabilidade dos modelos praticados no Brasil. Será estudada a experiência pioneira de Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2014, o município implementou um sistema de transporte gratuito para seus mais de 100 mil habitantes, administrado pela Empresa Pública de Transportes (EPT). Também será apresentada a experiência da Tarifa Zero na cidade de Luziânia-GO.  

Eletrificação dos Ônibus – Outro tema central do evento será agenda da adoção de ônibus elétricos no Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). A medida pode trazer benefícios ambientais consideráveis, incluindo a redução de emissões de gases poluentes e do consumo de combustíveis fósseis, além de contribuir para a segurança energética e o conforto do usuário. Serão debatidos também os desafios de financiamento e de infraestrutura necessários para a adequada implementação da frota elétrica. 

Durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana do TCDF, o consultor Sergio Avelleda vai apresentar o painel “Eletrificação das Frotas de Ônibus Urbanos: como fazer uma transição sustentável no Brasil?”. Como secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, ele liderou o processo de aprovação da Lei das Mudanças Climáticas, que estabelece a meta para a redução e eliminação das emissões de gás carbônico na frota de ônibus de São Paulo.  

Fiscalização pelos Tribunais de Contas – O encontro também abordará a fiscalização da mobilidade urbana realizada por diversos Tribunais de Contas do Brasil. A atuação do controle externo é fundamental para identificar falhas, propor melhorias e assegurar a correta aplicação dos recursos públicos no setor.  Um exemplo desse tipo de fiscalização é a auditoria da Corte de Contas distrital no Sistema de Bilhetagem Automática que identificou fraudes como o registro de 285 mil viagens de passageiros que já haviam morrido. Participarão como painelistas servidores do TCU, do TCE/RJ, do TCE/SP, do TCE/RS, do TCE/PR, do TCE/PI e do TCE/MG. 

Inscrições – Podem participar do debate representantes da sociedade civil interessados no tema, além de servidores públicos federais, estaduais, municipais e distritais. O evento também vai ter uma programação reservada, voltada exclusivamente para servidores dos Tribunais de Contas e das Controladorias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal da Escon: escon.tc.df.gov.br. Importante lembrar: as vagas são limitadas!

Informações: Agência Brasília


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Rio de Janeiro: Bilhete Único Carioca poderá também ser usado em trem, metrô e barca

sábado, 11 de setembro de 2010


No dia 30 de novembro, um mês depois de o Bilhete Único Carioca (R$ 2,40 por duas horas) ser implantado nos ônibus municipais do Rio, terá início a integração dos coletivos da cidade com o metrô, os trens e as barcas. A informação é do presidente do Rio Ônibus (sindicato que reúne as empresas da capital), Lélis Teixeira. Até lá, serão feitos os acertos entre o governo do estado e a prefeitura, para estipular os preços das tarifas de integração.

Outra novidade anunciada por Lélis é que quem já tem bilhete único intermunicipal (cerca de 1,2 milhão de usuários) ou vale-transporte (700 mil na capital) não precisará se cadastrar para usufruir dos benefícios do Bilhete Único Carioca. Mais que isso: a partir de 30 de outubro, poderá utilizar seus cartões também nos ônibus municipais. O mesmo vale para os futuros portadores de bilhetes municipais, que poderão usá-los em linhas intermunicipais. Só que, neste caso, pagarão R$ 4,40 para embarcar em dois meios de transporte num intervalo de até duas horas e meia entre a passagem pelas catracas.

- O produto será o mesmo. Só com uma roupa diferente - explica Lélis. - Os usuários poderão ter um só cartão, intermunicipal, municipal ou vale-transporte. Será um cartão por CPF.

Opine: Você está tendo problemas para usar o bilhete único intermunicipal?

Um cartão por CPF, para quem não tem

Como os intermunicipais, os cartões municipais serão confeccionados pela RioCard. Diretor-executivo de negócios da empresa, Edmundo Fornasari, informa que os interessados no Bilhete Único Carioca deverão cadastrar seu CPF. A partir de 10 de outubro isto poderá ser feito pela internet (possivelmente através do site wwwriobilheteunico.com.br ) ou num dos sete postos que serão criados, na Central, no Largo da Carioca, em Copacabana, em Campo Grande, em Bangu, na Barra (Terminal Alvorada) e em Madureira.

- Quem fizer o cadastramento pela internet, receberá o cartão pelos Correios. A vantagem é que poderá acessar o sistema 24 horas. Ao receber o cartão, deverá desbloqueá-lo, pelo site ou por telefone - esclarece Fornasari. - Nos postos de atendimento, o usuário se cadastra e recebe o bilhete na hora.

Para carregar o bilhete, uma opção é usar a internet, imprimir um boleto e pagá-lo em qualquer banco. Há ainda a possibilidade de carregar os bilhetes numa das 12 lojas do Rio Ônibus.

Com a integração de todos os modais em 30 de novembro, será possível um passageiro, usando um único cartão, se beneficiar das vantagens dos bilhetes intermunicipal e municipal embarcando em quatro veículos. Ele poderá, por exemplo, em duas horas e meia, pegar um ônibus de Maricá para o Centro, do Centro para Copacabana (R$ 4,40), de Copacabana para para o Leblon, e do Leblon para São Conrado (R$ 2,40).

Está prevista para o dia 17 a assinatura do contrato da prefeitura com os consórcios vencedores da licitação para o transporte por ônibus da cidade. Os consórcios Internorte, Intersul, Transcarioca e Santa Cruz, porém, assumem a operação do sistema em 30 de outubro, data em que o Bilhete Único Carioca começa a valer.

- O bilhete do Rio é diferente do de São Paulo e do de Belo Horizonte. Aqui as empresas não receberão subsídios e precisarão reduzir seus custos. Como não haverá concorrência, uma forma de diminuir custos é através da racionalização. Ou seja, retirando veículos onde eles estão em excesso, na Zona Sul, e colocando mais onde faltam coletivos, na Zona Oeste. Acredito que, logo no início da implantação do bilhete único municipal, já comece a racionalização dos ônibus - prevê Lélis.

fonte: O Globo

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Ônibus começam a circular em Niterói e São Gonçalo

sexta-feira, 27 de março de 2009


Milhares de moradores de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá estão desde cedo nos pontos de ônibus esperando os ônibus das empresas que exploram linha municipais e intermunicipais. A maioria não circulou no fim da madrugada devido a greve dos 14 mil rodoviários. Eles pediram reajuste salarial de 10% mas os empresários só aceitarem conceder aumento de 7%.
Por volta de 7h10m, contudo, começaram a circular os primeiros ônibus das empresas Mauá, Nossa Senhora do Amparo, Coesa, Galo Branco, Rio Ita e Fagundes. Não há piquetes na porta das garagens.
O trânsito está engarrafado na maioria das ruas de Niterói e São Gonçalo. O policiamento está reforçado nas garagens das empresas e nos terminais rodoviários.
Segundo a Fetranspor, a maioria dos rodoviários que decidiu decretar a greve estava afastada das funções. A federação alega que as empresas da região ofereceram aumento salarial de 7%, índice superior ao INPC (6,25%).

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Passe Livre bate recorde e registra maior crescimento no país em 2023

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini.

São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1).

“A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini.

Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens.

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.   

De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”.

O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público. 

“[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”.

Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades.

No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).    

“As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini.

“Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador.

São Paulo

De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%.

“A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no  primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira.

Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais.

“São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma medida eleitoreira de acordo com a política que diz que a mobilidade deve, na verdade, reduzir desigualdades e diminuir as barreiras”, ressalta Pereira.

Informações: Agência Brasil EBC

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