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Prefeitura do Rio lança consulta pública para implantação da Transolímpica

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Prefeitura do Rio de Janeiro se prepara para as obras da Transolímpica, via que vai ligar os bairros da Barra da Tijuca a Deodoro, na zona oeste da cidade. A Secretaria Municipal de Obras publicou no Diário Oficial a consulta pública para concessão de implantação, operação, manutenção, monitoração, conservação e realização de melhorias para a via. O modelo adotado pela prefeitura para a construção será concessão precedida de obra pública. A obra faz parte dos projetos para os Jogos Olímpicos de 2016 e terá início em 2012. A concorrência será em setembro deste ano.

O valor estimado no edital é de R$ 1,6 bilhão e as construtoras interessadas poderão consultar a minuta no período de 5 a 22 de agosto. Para a construção da obra, serão necessários cerca de 40 meses. 

A via, com aproximadamente 23 quilômetros de extensão, vai ligar os bairros do Recreio dos Bandeirantes à Deodoro, passando por Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos.

O município se compromete a arcar com até R$ 1,1 bilhão na obra. Ganhará a concessão por 35 anos a empresa que calcular o menor volume a ser investido pela Prefeitura. No orçamento, estão incluídos apenas os gastos diretos nas obras da via expressa. 


O projeto

A Transolímpica ligará a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico do Rio, no Riocentro, ao Parque Radical do Rio (que vai sediar as provas de pentatlo moderno, esgrima, tiro e montain-bike da Olimpíada de 2016), em Deodoro.

Serão construídas duas pistas com três faixas para veículos e faixas exclusivas para BRT (Bus Rapit Transit), permitindo a conexão com as vias da Transcarioca, na Taquara, em Jacarepaguá; e com a Transoeste, na avenida das Américas, na altura do Recreio dos Bandeirantes, além de interligar com os trens da SuperVia (concessionária responsável pelos trens no Rio) na estação Deodoro e com a Transbrasil.

Também serão construídas ciclovias nas duas laterais do corredor, nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Deodoro, e nas paradas das estações BRT, incentivando o uso deste sistema de transporte.

Avenida Salvador Allende será ampliada
A obra ampliará a avenida Salvador Allende, por onde passam atualmente 59 mil veículos por dia. Dos atuais 30 metros de largura e quatro faixas de rolamento (duas por sentido), a via passará a ter 80 metros de largura e dez faixas (cinco por sentido).

As faixas centrais serão reservadas ao sistema de transporte por ônibus articulados BRT. O município vai assumir os custos desta reurbanização, cujo investimento pode chegar a R$ 100 milhões. Apesar de estar fora da concessão, a via será o principal acesso à Transolímpica pela Barra.

Como será o corredor
O traçado prevê a abertura do maciço da Pedra Branca com um túnel de 1.800 metros no Parque da Pedra Branca. Também serão construídos 12 viadutos e pontes.

A Transolímpica terá três faixas por sentido e o limite de velocidade será de 80 quilômetros por hora, sendo que as faixas centrais são exclusivas para o BRT. A partir da Taquara, será aberta uma nova via que cortará a Colônia Juliano Moreira, transpondo através de pontes e viadutos algumas estradas da região, como a do Rio Grande e da Boiúna.

A nova via terá a capacidade de receber mais de 52 mil veículos por dia. Por ser uma concessão, a Transolímpica terá pedágio, cujo valor será o mesmo já praticado na linha Amarela: R$ 4,30.
Fonte: R7.com

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Ônibus de São Paulo ganharão painéis para informar velocidade ao passageiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Para tentar reduzir os acidentes de trânsito envolvendo ônibus em São Paulo, a Prefeitura pretende instalar painéis nos coletivos que registram a velocidade durante o trajeto nas ruas e avenidas da cidade.

Em 2010, os ônibus foram responsáveis por 20% das mortes de pedestres na capital paulista. Quem utiliza o transporte público reclama dos excessos de alguns motoristas. “Se você está dentro do ônibus e o motorista está acelerando, a gente se sente insegura. Pode ocorrer um acidente”, disse a operadora de telemarketing Mariana Marinho Pereira.

Para coibir exageros, uma lei municipal prevê que até 2012 os coletivos rodem com o painel para que os passageiros possam acompanhar a velocidade. “Ele tem o conforto de saber que o veículo está sendo conduzido em uma maneira e em uma velocidade segura, mas ao mesmo tempo aquele equipamento acaba servindo para que possa fiscalizar e até denunciar um possível motorista que esteja conduzindo o veículo em uma velocidade inadequada”, disse Simão Saura Neto, superintendente de serviços veiculares da São Paulo Transporte (SPTrans), ao Bom Dia Brasil.

Se o passageiro denunciar e o excesso de velocidade for comprovado, a empresa será multada em R$ 720. Dos 15 mil ônibus da capital, até agora 150 receberam o equipamento. “Passa mais segurança para o usuário. É uma maneira de o usuário também estar monitorando o motorista, sabendo qual é a velocidade permitida”, afirmou o consultor de vendas Márcio Atanásio.

O painel, porém, é pequeno, quase do tamanho de um celular. O passageiro que estiver no meio do ônibus, por exemplo, não consegue enxergar a velocidade. “Nesses casos, você não consegue atingir 100%. Nós realmente teríamos que estar buscando viabilizar uma posição mais adequada”, afirmou Saura Neto.

As empresas têm até dezembro do ano que vem para instalar os equipamentos. Depois, as multas serão aplicadas por ônibus que não tiver o painel.


Fonte: G1.com.br

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Sistema eletrônico no transporte coletivo é testado em Belo Horizonte

Sistema permite que o passageiro saiba o tempo até a chegada do próximo veículo no ponto. E as novidades são encontradas dentro dos ônibus também.

O teste é uma iniciativa das concessionárias do Transporte Coletivo de Belo Horizonte para avaliar as soluções de atendimento do requisito de prestação de informação ao usuário, estipulado no novo contrato de concessão do serviço no município.



Informações do MGTV

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Terminal do Papicu em Fortaleza, passa por reformas

Para garantir uma travessia segura aos usuários de ônibus de Fortaleza, foram iniciadas este mês obras no Terminal do Papicu. A reforma contempla a instalação de cercas na plataforma dos boxes e no canteiro central, a fim de evitar acidentes e incentivar a passagem pela faixa de pedestres.
O terminal também está se adequando às normas de acessibilidade. Na calçada externa, haverá a substituição de pedra portuguesa por cimentado rústico e piso tátil cerâmico. O projeto contempla também a construção de uma nova bilheteria e de rampas, que facilitarão o acesso de pessoas com deficiência.
As obras vão beneficiar cerca de 270 mil passageiros que circulam diariamente pelo local. Neste momento, o Terminal da Parangaba também passa por reforma para se tornar mais acessível. O elevador que dá acesso ao piso superior está sendo instalado e as passarelas, que interligam as plataformas, serão recuperadas.


Informações do Jangadeiro Online

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Falta de mobilidade urbana faz São Paulo andar à 11km/h

O motorista que trafega pelas principais avenidas da região nos horários de pico dificilmente ultrapassa a velocidade média de 11 km/h. Para chegar a esta média, a equipe do Diário passou por quatro corredores de grande movimento durante quatro dias da semana, sempre por volta das 7h. Durante o período, foram percorridos 46 quilômetros em aproximadamente quatro horas.

O pior caminho encontrado pela equipe de reportagem foi o corredor entre Santo André e Mauá, que compreende as avenidas Edson Danilo Dotto, Coronel Alfredo Fláquer (Perimetral), Santos Dumont, João Ramalho e Capitão João. Na quarta-feira, o corredor, que já é conhecido pela lentidão, ficou ainda mais devagar. Um caminhão teve pane mecânica e parou na pista expressa próximo ao acesso da Perimetral à Avenida Dom Pedro II, sentido Paço. A obstrução de uma faixa parou o tráfego até a divisa com Mauá. Motoristas informaram que demoraram cerca de duas horas para passar de município a outro, trecho de 13 quilômetros.

O analista de sistemas Wellington Melito, 31 anos, demorou 20 minutos para percorrer aproximadamente 800 metros. Além do estresse, os engarrafamentos proporcionam outros danos à saúde. "Para passar o tempo, alimento o meu vício do cigarro", brincou.

Em toda a extensão do congestionamento, não foram vistos agentes de trânsito da Prefeitura para orientar os condutores.

Outra via problemática é o Corredor ABD. O pior trecho é na altura da Avenida Lions, que passa por obras de rebaixamento, em São Bernardo. Para ir de Santo André até a Rodovia dos Imigrantes, em Diadema, foram necessários 40 minutos. O trecho é de dez quilômetros. Em Diadema, o motorista é obrigado a reduzir a velocidade na Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível devido ao alto número de semáforos.

Outra alternativa usada para chegar a Diadema foi o caminho pelas avenidas Pereira Barreto, Lucas Nogueira Garcês e Piraporinha. O trecho, apesar de mais longo - com 13 quilômetros - foi percorrido no mesmo intervalo de tempo, o que mostra que a lentidão encontrada foi um pouco menor. A principal dificuldade do trajeto é a largura das pistas, já que as vias têm apenas duas faixas de rolamento.

Para ir a São Caetano, foram testadas as avenidas Dom Pedro II e Goiás. A maior lentidão encontrada foi na via sancaetanense. A volta foi feita pela Avenida Industrial, onde a demora maior foi encontrada nas proximidades da estação Prefeito Saladino, em Santo André.

Congestionamentos causam estresse, taquicardia e gastrite

Os prejuízos para a saúde das pessoas que têm de enfrentar todos os dias o tráfego pesado de veículos para se deslocar vão muito além do risco de se machucar em um acidente de trânsito.
“A exposição aos congestionamentos das cidades provoca o estresse, que é um grande agressor do organismo”, afirmou o vice-presidente regional da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Medicina do ABC, José Luís Aziz.

A lista de problemas causados ou potencializados pelo estresse é extensa. “Provoca alteração da pressão arterial, acelera o batimento do coração e aumenta o risco de enfartes e derrames.”
Poderoso, o estresse pode atacar outras partes do corpo, como estômago, piorando quadros de gastrite, exemplificou Aziz. Na fase crônica, faz crescer a sensação de cansaço, causando complicações físicas e psicológicas, como dores musculares e desatenção e irritabilidade.

E nem é preciso ficar muitas horas parado no trânsito para desencadear esses fatores. “Antes de dirigir, muitas pessoas já estão com o estresse acumulado no dia a dia, e o congestionamento contribui para agravar o problema”, ressaltou.
O tráfego de veículos é também um emissor de poluentes, e as toxinas liberadas pelas motocicletas, carros, ônibus e caminhões não causam somente doenças respiratórias, mas também cardiovasculares.
Segundo Aziz, engana-se quem pensa que só os motoristas sofrem com o tráfego lento. “O indivíduo que fica preso no transporte público, em um ônibus ou um trem lotado, sofre da mesma ansiedade.”

O médico lembrou que atitudes básicas podem amenizar os perigos que o trânsito reserva para a saúde. “É aconselhável tomar muito liquido e ter algo saudável para comer, como fruta, ou barra de cereal, pois a ingestão aumenta a sensação de relaxamento e diminui o estresse”, sugeriu.
Mesmo depois dos cuidados com a alimentação, Aziz recomendou ação difícil de ser praticada. “É preciso que as pessoas tenham paciência. Os compromissos podem ser adiados, mas a saúde, não.”

Especialista aponta falta de integração

Estruturar o trânsito da região de forma integrada entre os sete municípios. Para a professora do curso de Engenharia da Universidade Federal do ABC Silvana Zioni, esta é a melhor alternativa para o caos do sistema viário. Silvana, que é especialista em Mobilidade Urbana, criticou o fato de o Consórcio Intermunicipal não ter se debruçado sobre o tema nos últimos anos.


“A estrutura viária é completa e insuficiente para dar conta de todo o fluxo. Há muitos obstáculos e descontinuidades durante os trajetos”, comentou. A professora apontou que a criação de central de monitoramento do trânsito regional seria importante para aliviar os índices de congestionamento.

A especialista afirmou que a região não fez investimentos satisfatórios em sistemas viários nas últimas décadas por conta da situação econômica do País. “Nos anos de 1990, o Grande ABC viveu o problema da desindustrialização. Então não tinha sentido investir em avenidas.” Atualmente, com a economia aquecida, mais veículos são vendidos e, portanto, aumentam os engarrafamentos.

Outro problema apontado por Silvana é a má sinalização de rotas alternativas na região. “Quem não conhece bem as ruas não tem como cortar caminho”. Ela citou como exemplo de sinalização falha as placas que indicam a Avenida dos Estados, e as vias da Zona Leste da Capital, como acesso à Rodovia Ayrton Senna. “É um absurdo. O motorista pode pegar a Jacu-Pêssego em Mauá.”


Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

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Volume alto em celulares irrita passageiros em ônibus de Campinas

Andar de transporte público é, na maioria das vezes, estressante. Mas a tecnologia, aliada à falta de bom senso das pessoas, pode tem deixado a situação ainda mais complicada. Pegar longas filas, ônibus lotado, viajar em pé e com o trânsito complicado é a rotina daqueles que trabalharam o dia inteiro e só querem chegar em casa. Mas com a popularização e modernização do celular, é muito comum se deparar com pessoas escutando suas músicas, no último volume, dentro do ônibus. Apesar dos ritmos variados, que passam por funks, pagodes, pop, rock e até clássicos dos anos 80, muitas vezes o barulho só agrada o próprio dono do aparelho.

“Imagina você, depois de um dia de cansaço, ter que escutar raps e sambas? É horrível! Uma falta de respeito”, se queixa Sônia Silva, usuária do transporte público de Campinas. Então, como proceder nessas situações? Para a consultora de etiqueta Ana Vaz, a pessoa que se sentir incomodada pode pedir para o outro desligar o som sim. “Para alguém chegar ao ponto de falar com quem esta escutando música, é porque está muito irritada. O ideal é chegar com calma e educação. Deve soar como um pedido”. E completa. “Não fale que não gosta da música ou que ela te irrita. É melhor dizer que passou um dia difícil e que está com dor de cabeça e, se possível, se a pessoa pode desligar o som”, aconselha a consultora.

Se mesmo assim a pessoa não desligar, é aconselhável falar com o cobrador para que ele tome providências. “Já pedi uma vez para pararem, mas não adiantou. Disseram que o transporte é público e continuaram escutando. Já pedi pro cobrador, mas não adiantou nada também. Eu acho que deveria ter uma multa para quem faz esse tipo de coisa”, desabafa Sônia Silva.

Sem coragem

“Agente até pede, mas eles num param. Aí não tem o que fazer”, lamenta João Clemente, motorista de uma das linhas do transporte público de Campinas. Na opinião de Jane Cristina, outra usuária dos coletivos, falta coragem. “Acho que as pessoas têm medo por causa da violência. Ninguém sabe como o outro vai reagir. Hoje em dia está tudo muito violento”. Essa é uma questão delicada. Para Ana Vaz, antes de falar com a pessoa, é preciso avaliar a situação e estar ciente que pode receber uma resposta atravessada. 

Mas o que leva uma pessoa a escutar música alta dentro do ônibus? “A causa disso se deve as novas tecnologias que estão isolando cada vez mais as pessoas. Elas buscam a satisfação pessoal e esquecem a coletividade. Não fazem isso para aparecer ou incomodar quem está no ônibus. Elas estão preocupadas com o próprio bem estar”, analisa a consultora de etiqueta.


Pensando em conscientizar os usuários para conviver em harmonia no transporte público, a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) lançou, no final de junho, uma campanha dentro dos ônibus. Cartazes com o slogan “Ser bacana é ter respeito” foram colocados em toda a frota (cerca de 1,2 mil veículos). No material, a empresa destaca aos usuários que, ao acessarem os ônibus, devem reduzir o volume do celular, usar fones de ouvido e até diminuir o volume das conversas.

A Emdec não possui estatísticas sobre as reclamações, mas admite que o problema com volume alto no transporte é uma reclamação recorrente do usuário. “O único jeito é conscientizar a população fazendo o trabalho educativo”, afirma Débora Damasco, coordenadora de Educação e Cidadania da empresa. Os motoristas também são orientados para coibir este tipo de ação, mas como não há nenhuma punição, a obediência ao pedido vai da educação de cada um.
Segundo a Emdec, para reclamar de problemas dentro do transporte publico, o usuário deve ligar no serviço 156 da prefeitura e fazer o registro.

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Fonte: EPTV



 
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