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São Paulo: Plano Diretor aponta a necessidade de mais corredores de ônibus

sábado, 1 de maio de 2010


O Plano Diretor, em revisão na Câmara Municipal, aponta a necessidade de investimentos em transporte público. E os corredores de ônibus são uma das alternativas para o caos do trânsito. No começo da noite, a velocidade média na capital paulista é de mais ou menos 15 km/h.
Na cidade congestionada, mais 800 veículos são emplacados por dia. “São Paulo vive hoje um estado de caos. Basta que tenha um acidente numa das marginais que São Paulo inteira para”, diz Lucila Lacreta, arquiteta e urbanista.
Pra fazer a metrópole andar, o Plano Diretor propõe um casamento do trânsito com a expansão da cidade. Percília Gomes de Oliveira, corretora de imóveis, mora na Pompeia há quase 30 anos. Nesse tempo viu a construção de dois shoppings, um supermercado e dezenas de prédios.
“A consequência disso é um trânsito danado, você tem dificuldade pra estacionar nas ruas, que era muito mais fácil. Hoje em dia é difícil você parar em algum lugar para poder estacionar o carro. É complicado”, afirma.
A saída é uma velha conhecida: priorizar o transporte coletivo, com mais corredores e faixas exclusivas de ônibus.
Em 2002, quando o Plano Diretor entrou em vigor, estudos apontavam a necessidade de construir 325 km de corredores em dez anos. Até agora, foram feitos 82.
Trem, ônibus, metrô - tudo é necessário. A verdade, dizem os especialistas, é que não existe milagre - é preciso dar condições para que o motorista possa deixar o carro de lado
“Então, quando as pessoas dizem 'o trânsito de São Paulo é muito ruim', é preciso dizer que o transporte de São Paulo é muito ruim por isso o trânsito é como é”, afirma o consultor de políticas públicas Adriano Branco.
Não há uma data definida para o fim das discussões sobre a revisão do Plano Diretor. Mas pelo menos até 25 de maio os vereadores vão continuar debatendo o tema.


Fonte: SPTV
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Jornal do Ônibus, interação com o público


Afixado há 17 anos nos ônibus de Belo Horizonte, veículo de comunicação presta inúmeros serviços à população

Um jornal de serviços, com textos leves que retratam as inúmeras atividades desenvolvidas pela administração municipal na capital e que abriu espaço para instituições governamentais e não-governamentais para veicular informação de interesse público para a população. Presente há 17 anos no cotidiano da cidade, o Jornal do Ônibus é o veículo de comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte com os 1,5 milhão de passageiros/dia do Sistema de Transporte Coletivo da capital.

Em cada edição do jornal são veiculadas notícias de trânsito e transporte, projetos executados pela Prefeitura, campanhas de saúde, a exemplo das relacionadas à vacinação, concursos públicos, eventos culturais, manifestações religiosas e diversos serviços gratuitos prestados à população por instituições públicas, privadas e não-governamentais.

No formato cartaz, os textos de até três linhas ganham forma leve e bem-humorada nos traços do publicitário e artista plástico Adão Rodrigues, responsável pelas ilustrações que dão forma à publicação. "O Jornal do Ônibus é bem-humorado, mas é muito sério em função do imenso público que atinge", afirma Adão Rodrigues. O publicitário inspira seus personagens retratando a realidade do usuário do ônibus. "Passei a observar com mais detalhes quem anda de ônibus, inclusive fotografando pessoas. O resultado está publicado no jornal, com personagens gordinhos, usando sacolas, bolsas, relógios e outros acessórios", revela Rodrigues.

Criado em fevereiro de 1994, pela Assessoria de Comunicação Social da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. (BHTRANS), o Jornal do Ônibus é um dos mais importantes veículos de comunicação da empresa para dialogar com a sociedade. "O Jornal do Ônibus é uma mídia de sucesso e estratégica para a BHTRANS e a Prefeitura ao criar um relacionamento estreito e diário com os passageiros de ônibus da capital", afirma Ramon Victor César, diretor-presidente da BHTRANS.

O Jornal do Ônibus divulga mensagens de interesse público, sem cunho político ou comercial. A partir de 2001, passou a publicar fotos de pessoas desaparecidas. De lá para cá, ajudou a encontrar 16 pessoas, sempre com a colaboração dos passageiros. Em 2002, a seção Gentileza Urbana, que já existia desde a criação do jornal, deu início à publicação das sugestões enviadas pelos próprios usuários de ônibus, citando o nome e o bairro da pessoa que enviou a sugestão. Nesse espaço são relatados exemplos de comportamento das pessoas dentro do ônibus, sobre a prática do respeito mútuo e da convivência social. "A interatividade com o público é grande e os exemplos divulgados com uma boa dose de humor retratam fielmente a realidade que acontece dentro dos veículos do transporte público. Os exemplos divulgados contribuem para melhorar as viagens nos coletivos a partir da mudança do comportamento dentro deste espaço público que é o ônibus", explica Ronan Aguiar, jornalista e editor do Jornal do Ônibus.

O Jornal do Ônibus foi vencedor do Prêmio da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), na categoria Boletim Externo, nos anos de 1996 e 2006, graças aos textos curtos e de fácil assimilação, linguagem direta e um projeto gráfico voltado para o público usuário dos ônibus.

Fonte: BHTrans
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São Paulo: Biblioteca no Metrô e na CPTM tem quase 39 mil sócios cadastrados


O programa Embarque na Leitura, que tem como objetivo incentivar e disseminar o hábito da leitura entre os 5,5 milhões de usuários que diariamente passam pela rede metro-ferroviária, já emprestou mais de 451,5 mil livros e conta atualmente com quase 39 mil sócios cadastrados.

São seis bibliotecas que emprestam livros de graça para o público. Juntas, elas reúnem mais de 23 mil títulos entre romances, histórias infantis, policiais, infanto-juvenis, de autoajuda e outros.

A primeira biblioteca Embarque na Leitura foi inaugurada em 2004 na Estação Paraíso do Metrô (Linha 1-Azul). Possui quase 19 mil associados e mais de 186 mil livros emprestados. No ano seguinte, foi a vez da unidade da Estação Tatuapé (Linha 3-Vermelha), que conta hoje com quase 5 mil associados, que já emprestaram mais de 109 mil livros. A biblioteca da Luz (Linha 1-Azul) foi aberta em 2006 e seus mais de 6 mil associados já emprestaram mais de 79 mil livros.

O projeto chegou também ao Largo Treze (Linha 5-Lilás), registrando mais de 3,2 mil sócios e mais de 33 mil livros retirados. A mais nova biblioteca do Metrô, inaugurada na Estação Santa Cecília (Linha 3-Vermelha), em 2008, destaca-se pela coleção de livros infantis e em braile. Ela também inovou na arquitetura, com um balcão adaptado para portadores de necessidades especiais. Possui mais de 3 mil sócios e já contabiliza quase mais de 31 mil empréstimos.

O projeto Embarque na Leitura conta ainda com uma biblioteca na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Estação Brás, inaugurada em junho de 2009. Até agora, já foram emprestados mais de 12,4 mil livros para os quase 2 mil sócios. As bibliotecas "Embarque na Leitura" contam com apoio do Ministério da Cultura e execução e gerenciamento do Instituto Brasil Leitor.

Como emprestar

As seis bibliotecas possuem cadastros independentes, mas o procedimento para realizá-los é o mesmo: o interessado deve apresentar documento de identidade e CPF (original e cópia), comprovante de residência recente (original e cópia) e foto 3X4. Menor de 18 anos deve estar acompanhado de um dos pais ou responsável.

Só poderá ser retirado um livro por vez. O empréstimo pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 11 às 20 horas. Os livros devem ser devolvidos em 10 dias em qualquer horário, na caixa coletora localizada na lateral das bibliotecas ou nos balcões das bibliotecas, durante o horário de funcionamento. Os livros só podem ser devolvidos na mesma unidade em que foram retirados.

Fonte: Metrô-SP

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Rio Ônibus aprova licitação das linhas, mas pede indenização


A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio, emitiu nota na noite desta sexta-feira sobre as mudanças previstas no transporte público no Rio. O órgão diz respeitar a decisão da prefeitura de licitar as linhas de ônibus, mas cobra a indenização dos investimentos realizados que permanecem não amortizados ou depreciados. Segundo o sindicato, foi por não ter seu direito à indenização assegurado na licitação municipal de 2008 que a Justiça suspendeu o processo, à época. O órgão ainda aguardará o lançamento do novo edital, previsto para o dia 24 de maio, para definir a posição que cada empresa assumirá.

Fonte: O Globo
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Itabuna pode ficar sem ônibus


Os rodoviários de Itabuna anunciaram nesta quinta uma nova paralisação para a próxima segunda-feira. Em campanha salarial, eles reivindicam 30% de reposição salarial e retirada do chamado "moto-cobra" do transporte coletivo urbano e intermunicipal.
O protesto é contra as empresas, mas os mais prejudicados são os passageiros que, a rigor, nada tem a ver com a briga da categoria. Milhares de pessoas perdem o dia de trabalho e são descontadas. Outras perdem a hora na escola e na faculdade.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna, Joselito Paulo dos Santos, o "Pé de Rato", as empresas de ônibus eliminaram 78 postos de trabalho utilizando uma única pessoa para fazer as funções de cobrador e motorista.
O sindicalista afirma que, além de eliminar postos de trabalho, é muito desgastante para uma única pessoa exercer a mesma função. Ele destaca que o usuário também acaba sendo penalizado porque os ônibus ficam mais tempo parados no ponto.
Em outros países a função separada de cobrador não existe há várias décadas. O pagamento é feito ao motorista, em sistemas eletrônicos ou comprando a passagem em quiosques.
Quanto à questão salarial, os rodoviários reclamam que o piso da categoria está muito aquém do desejado. Segundo o sindicato, o motorista do transporte coletivo tem salário de R$ 900. Os cobradores e fiscais recebem R$ 510 mensais.

Fonte: A Região
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Vans já utilizam bilhetagem eletrônica em Jacarepaguá e Belford Roxo


Com o objetivo de conscientizar os usuários de vans da legalidade que eles têm na hora de escolher o tipo de transporte mais adequado para se locomover de casa para o trabalho e vice-versa, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Alternativo do Rio de Janeiro (Sintral) já está utilizando, em fase experimental, a bilhetagem eletrônica em cem vans legalizadas que operam a linha Curicica x Barra da Tijuca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, através do "VT Direto", um sistema de gestão e controle para compra e recarga de cartões e créditos eletrônicos de vales-transporte via internet. O município de Belford Roxo também já utiliza esse sistema em 112 veículos.
Através do www.vtdireto.com.br, a empresa poderá substituir o vale-transporte em papel, garantido por lei aos seus funcionários, por créditos eletrônicos armazenados em cartões que poderão ser utilizados em todos nos ônibus que possuam validadores (dispositivo de leitura de cartões).
O Sistema de Bilhetagem Eletrônica funciona com a utilização de equipamentos eletrônicos, aplicativos e procedimentos desenvolvidos para controlar a arrecadação e as operações no transporte público, o princípio se baseia na utilização dos cartões.
Segundo Valmir Oliveira, diretor-técnico do Sintral, desde que a Fetranspor tirou de circulação o vale de papel e iniciou a implantação do Riocard, centenas de usuários que moram em lugares por onde não passam coletivos têm que pagar a passagem de van em dinheiro, causando transtornos para essas pessoas, que muitas vezes não dispõe do valor da passagem.

- Nossa finalidade com a campanha é mostrar aos empregadores que eles podem adquirir o VT Direto sem susto, já que o decreto federal número 95.247, de novembro de 1987, determina que a concessão do benefício obriga o empregador a adquirir vale-transporte em quantidade e tipo de serviço que melhor se adequar ao deslocamento de seus funcionários, colaborando, assim, com o término da fraude e o comércio paralelo de vale-transporte - explicou Valmir.
Ele lembrou, ainda, que hoje, o sistema do VT Direto já é compatível com o utilizado pelo Rio Card. Valmir explicou também que a Tacom Engenharia e Serviços, empresa que gerencia o sistema, garantiu não existir nenhum tipo de risco para as empresas que queiram adotar o sistema, já que o projeto está amparado pela legislação federal.
- Para se ter idéia do benefício que o serviço irá proporcionar, no transporte alternativo circulam hoje mais de 1 milhão de pessoas por dia. Acreditamos que cerca de 40% delas irão utilizar o serviço - disse.

Fonte: O Globo
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