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Em Manaus, Plano prever investimentos de R$ 2,6 bilhões na Mobilidade Urbana nos próximos 25 anos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Com investimentos previstos de R$ 2,6 bilhões nos próximos 25 anos e foco na implantação do BRT (sistema de transporte de ônibus em vias exclusivas), o Plano de Mobilidade Urbana chega à Câmara Municipal de Manaus (CMM) com mais de 200 dias do prazo final estipulado pela Lei Federal 12.587.

Em solenidade, na última quarta-feira (18) no Palácio Rio Branco, Centro de Manaus, o prefeito Artur Neto, ao entregar o projeto de lei que institui o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus ao presidente da CMM, Wilker Barreto (PHS), defendeu o sistema de corredores exclusivos para o transporte coletivo na cidade. “A prioridade é o BRT. O doutor Pedro (Carvalho presidente da SMTU) falou em trilho. Não estou pensando em nada disso.  Estou pensando no BRT. Não penso em metrô. Tudo isso está longe das possibilidades”, disse o prefeito.

Artur afirmou que até o final deste ano entregará ao Ministério das Cidades o projeto do BRT com a finalidade de conseguir financiamento para a obra. “A minha dúvida é se o governo entrega de verdade o dinheiro para fazer o BRT que é o mais barato dos modernos e contemporâneos meios de transporte. Não estou pedindo muito. O governador Melo está pensando a mesmo coisa. Ninguém está pensando mais naquela coisa tola e mal-intensionada que era o  monotrilho, projeto ruim que não resolve nada e só oneraria o bolso dos passageiros. É coisa para a Disneylândia”, disse o prefeito referindo-se ao transporte por trilho defendido pelo ex-governador, hoje ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga.

Segundo os cálculos do prefeito, para implantar o BRT serão necessários cerca de R$ 400 milhões. “Em 2013 para fazer 19 quilômetros de BRT eram necessários R$ 200 milhões do governo federal, R$ 20 milhões nosso de contrapartida e mais R$ 170 milhões para desapropriação. Então, arredondando, seriam uns  R$ 400 milhões”, disse o tucano, enfatizando que o processo eleitoral do próximo ano não o preocupa. “Pretendo trabalhar com a mesma intensidade. Vou procurador adiantar esse processo ao máximo. A bola está, a partir de dezembro, nas mãos do governo federal a quem entregarei no Ministério das Cidades as novas diretrizes para o BRT”, disse.

Na mensagem que encaminha o Plano de Mobilidade Urbana à CMM, o prefeito pede que o projeto seja analisado em regime de urgência.

Em números

Ao todo, R$ 1,5 bilhão são os investimentos necessários para  melhoria da infraestrutura viária e de trânsito de Manaus, nos próximos 25 anos, segundo o presidente da SMTU, Pedro Carvalho. Para reconfiguração da malha viária estrutural  da cidade é preciso mais R$ 1 bilhão.

40 km de corredores preferenciais

O Plano de Mobilidade Urbana apresentado ontem pelo presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a vereadores e à imprensa, prevê a construção de 40 Km de corredores preferenciais de ônibus. No projeto entregue à Câmara Municipal constam a implantação de 13 pistas para o tráfego do transporte coletivo nas avenidas André Araújo, Brasil, Carvalho Leal, Djalma Batista, Umberto Calderaro, Joaquim Nabuco, Leonardo Malcher, Mário Ypiranga Monteiro, Boulevard, São Jorge, Sete de Setembro e Getúlio Vargas.

O projeto também prevê a construção de mais seis novos terminais de ônibus, a reforma e ampliação dos terminais 3, 4 e 5 e a implantação de três estações de conexão, em substituição aos terminais 1 e 2. O sistema de transporte executivo e alternativo serão reconfigurados, com a realização, inclusive de processo licitatório para concessão dos serviços. No plano consta também a implantação de uma rede cicloviária alimentadora dos terminais de integração, a implantação do circuito cicloviário turístico, a construção de bicicletários e paraciclos  e implantação do sistema de bicicletas públicas. Segundo, Pedro Carvalho, o plano prevê a construção de 190 Km de ciclovias.

Blog: Pedro Carvalho, presidente da Sup. Municipal de Transportes Urbanos

“Se não investir nada, pelo prognóstico do Plano de Mobilidade nós vamos chegar ao caos. Se investirmos tudo a gente vai ter a situação de hoje um pouco piorada. Tudo que está propondo hoje, tirando o transporte coletivo que pode melhorar muito, em questão de trânsito de modo geral a gente não vai estar numa situação melhor do que hoje. O BRT em função de sua capacidade de transporte é o principal modal. Se não investirmos nele e investirmos só no sistema viário, o plano apresenta um cenário, se investir  nos dois (viário e transporte) vou ter equidade, não é que vai estar melhor lá do que hoje, mas o transporte vai melhorar porque o transporte eu ainda tenho saída,  com uma menor tecnologia consigo melhorar. O geral não vai estar melhor.  A medida que a cidade cresce não é mais sustentável o velho sistema convencional de linha do bairro para a cidade. Então, precisa troncalizar. Ao longo dos corredores tenho que ter  tecnologia de maior capacidade, que estão no sistema alimentando esses corredores”.

Cinco perguntas para Wilker Barreto  Presidente da Câmara Municipal de Manaus

1.Como será a tramitação do projeto na CMM?

R=Vamos criar a comissão com sete membros na segunda-feira, em plenário. A comissão elegerá o presidente e o relator e estipulará o cronograma.  Cabe à comissão fazer as audiências, abrir as emendas e fazer o relatório.  E a mesa coloca para apreciação do plenário.

2.Qual o prazo  para a aprovação do plano?

R=Não tem prazo.

3.Pode se estender para o próximo ano?

R=Sim ou não. Dependendo do ritmo da comissão. Se a comissão dizer que entrega o plano em 30 dias. Precisamos fazer seis audiências públicas. Uma de cada zona.

4.As audiências públicas vão ser  na CMM?

R=Sim. Na Câmara. Qual o princípio do plano diretor? Publicidade. A comissão vai aos jornais, na televisão, temos nossa TV aberta, chamando, divulgando para a sociedade civil organizada. Precisamos entender o que é o plano. Não é buraco, não é meio fio. É pensar a cidade para os próximos 50 anos. É chamar os conselhos de economia, contabilidade, arquitetura, dos engenheiros, chamar as entidades que possam discutir com qualidade o plano.

5.Nas audiências vão colher emendas ao plano?

R=Se for necessário.

Informações: A Crítica

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Sindicato nega greve de ônibus em Natal na próxima segunda-feira

Surgiram rumores nas redes sociais durante todo o dia de ontem (18) de que motoristas e cobradores de ônibus da Grande Natal realizariam paralisações a partir desta segunda-feira (23). O motivo seria a campanha por reajuste salarial dos trabalhadores.

Em nota divulgada no Facebook na tarde de hoje, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do RN (Sintro/RN) desmente as informações sobre o suposto movimento paredista. De acordo com o sindicato, tudo não passa de "boatos de muito mal gosto", e que toda a frota de ônibus urbano e metropolitano circulará normalmente.

A última campanha salarial da categoria teve início em junho deste ano. Apesar da iminência da greve à época, as negociações entre empresas e rodoviários foram retomadas, em que ficaram acertados reajuste de 10% no salário, além de 11% no vale alimentação. Em agosto, o Sintro alegou descumprimento do acordo por parte das empresas, e também ameaçou paralisar o serviço de transporte coletivo. Porém, uma negociação foi realizada às vésperas do início da paralisação, que resultou em um novo acordo e posterior suspensão da greve.

Informações: Tribuna do Norte

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Brasil precisa de R$ 230 bi para mobilidade

Nos últimos anos, a frota brasileira de automóveis aumentou em um ritmo bem superior ao da expansão demográfica. Enquanto a população cresceu menos de 20% desde 2000, o número de carros mais que dobrou no mesmo período. 

Existem, hoje, quase 50 milhões de automóveis rodando no país, mais 33 milhões de ônibus, caminhões e veículos de outro tipo. Não por acaso, a mobilidade urbana é um tema recorrente nas discussões sobre qualidade de vida nas grandes cidades, um fator determinante para o aumento da produtividade e o desenvolvimento econômico do país. 

Um estudo conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostra que é necessário investir quase 230 bilhões de reais – ou quase 5% do PIB do país – para eliminar o déficit de infraestrutura relacionada à mobilidade urbana nas 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras. 

Naturalmente, as áreas com as maiores demandas são as mais densamente povoadas. Quase 35% do valor apurado pelo BNDES corresponde a investimentos necessários em São Paulo; 18% no Rio de Janeiro; e 11% em Belo Horizonte.

Alguns fatores impulsionam obras dessa natureza. Um exemplo são os eventos esportivos mundiais realizados no Brasil nesta década, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano que vem. Cálculos do BNDES indicam que cerca de 50 bilhões de reais devem ser aplicados em mobilidade urbana entre 2015 e 2018. 

Em São Paulo, há 31 quilômetros de linhas de metrô e 57 quilômetros de monotrilhos em projeto ou em andamento – o que dobrará a extensão atual da rede. 

No Rio, existem investimentos previstos para linhas de metrô e BRTs, como são chamados os sistemas rápidos de ônibus com faixas prioritárias. Essa solução, adotada de forma pioneira em Curitiba nos anos 1970, é considerada uma das formas mais rápidas e baratas de equacionar o problema da mobilidade em grandes metrópoles. 

Outras cidades brasileiras, como Belém, João Pessoa, Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Vitória, também apostam nos modernos BRTs. 

Segundo o projeto BRT Data, que compila informações sobre esse sistema de transporte, há linhas rápidas de ônibus em quase 200 cidades de todo o mundo. Em mais de 150 delas, as linhas foram instaladas depois de 2001. “Em lugares como a Cidade do México, onde existem várias linhas, o serviço de BRT é tão bem avaliado pela população quanto o de metrô”, afirma Luis Antonio Lindau, diretor da organização WRI Brasil Cidades Sustentáveis. 

Não é difícil entender as vantagens do transporte coletivo sobre o individual. Pelas contas de Lindau, uma faixa com 3,6 metros de largura permite o transporte de até 1 200 pessoas por hora em automóveis. Em ônibus, esse número pode chegar a 15 000 pessoas. 

A economia de tempo – e de dinheiro – é evidente. “Uma parte do problema da mobilidade urbana pode ser resolvida sobre rodas, com obras menos complexas do que podemos imaginar”, diz Lindau.

Informações: Exame Abril

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Prefeitura do Recife inicia Pesquisa de Origem e Destino

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Parte integrante da elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Planejamento Urbano (Seplan), inicia hoje (17) a Pesquisa de Origem e Destino 2015. Na ocasião, também foi apresentado detalhes sobre o Projeto de Lei da Informação de Mobilidade, que foi encaminhado à Câmara Municipal do Recife ontem (16). O projeto de lei visa normatizar direitos e deveres referentes ao procedimento de coleta de informações sobre a mobilidade urbana junto aos polos geradores de viagens do Recife. Com isso, a prefeitura busca ampliar a base de dados que auxiliem na formulação do Plano.

O Plano de Mobilidade vem sendo realizado pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão de planejamento ligado à Seplan. A partir da Pesquisa de Origem e Destino, que já está disponível por meio de um formulário eletrônico no site pesquisademobilidade.recife.pe.gov.br, os técnicos envolvidos na elaboração do plano buscam levantar dados capazes de revelar as necessidades atuais de deslocamentos da população. Também é possível responder a pesquisa pelo celular ou tablet até janeiro do próximo ano.

A construção do Plano Municipal de Mobilidade procura atender aos princípios, diretrizes e objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana, regida pela Lei Federal 12.587, tais como: acessibilidade; desenvolvimento da sustentabilidade da cidade; segurança de pedestres e ciclistas; eficiência, eficácia e efetividade da circulação urbana; prioridade dos transportes não motorizados; integração entre os modos e serviços do transporte urbano; promoção da inclusão social; e garantia da consolidação contínua do aprimoramento da mobilidade urbana; entre outros pontos destacados na lei.

Para o levantamento dos dados estão sendo analisadas duas das principais causas de deslocamentos: trabalho e educação. "Sair de casa para trabalhar ou para ir à aula são responsáveis por mais de 80% das viagens realizadas. Saber como as pessoas fazem para chegar nesses lugares, se a pé, de carro, de bicicleta, carona, ônibus ou táxi, por exemplo, possibilita que a gente possa enxergar o cenário da mobilidade do Recife de maneira mais detalhada e isso nos permitirá projetar as intervenções que serão necessárias de serem incluídas no plano de mobilidade", explica Antônio Alexandre, secretário de Planejamento Urbano do Recife.

Com um questionário simples e objetivo, os técnicos buscam conhecer a cidade, o bairro e a rua onde as pessoas moram e trabalham; como e com que frequência elas realizam esses deslocamentos: se a pé, de carro, ônibus, bicicleta, metrô, carona, táxi ou a combinação de dois ou mais meios. A Pesquisa de Origem e Destino é a base para o planejamento do sistema de transporte público, que possibilitará incluir a definição de linhas de ônibus, expansão do sistema de metrô, a definição da operação do sistema de navegabilidade dos rios Capibaribe e Beberibe, o funcionamento do sistema complementar, a localização das estações de bicicletas compartilhadas e a identificação dos principais corredores caminháveis da cidade.

As perguntas foram formuladas para fornecerem os dados necessários aos diversos estudos que compõe o Plano, principalmente o desenvolvimento de um modelo integrado de transportes e uso do solo. Este modelo servirá de base para a avaliação de políticas de desenvolvimento da mobilidade e do ordenamento territorial do Recife.

Outras edições da Pesquisa de Origem e Destino serão realizadas anualmente com o objetivo de atualizar os dados e aprimorar os projetos implementados a partir do Plano de Mobilidade. Com os dados em mãos será possível realizar análises de cenários de desenvolvimento integrado na Região Metropolitana do Recife, além de permitir o monitoramento permanente das intervenções que serão propostas. O novo formato da consulta pretende trazer a pesquisa de mobilidade para a rotina da cidade, permitindo que instituições públicas e acadêmicas disponham de dados atualizados para desenvolverem os planos e estudos necessários para a melhoria da mobilidade urbana da cidade. 

O envolvimento da população é de fundamental importância para o levantamento das informações necessárias para a implementação do Plano. A última pesquisa do tipo foi realizada em 1997 e as modificações que aconteceram ao longo dos últimos 18 anos apontam para uma nova configuração do tecido urbano. "A dinâmica econômica da cidade também já não é mais a mesma e acabou consolidando o Recife como centro financeiro, logístico e de bens e serviços para uma cadeia produtiva que está instalada na Região Metropolitana, como é o caso do Porto de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, e da fábrica da FIAT, em Goiana, por exemplo. Essa característica metropolitana também reforça a necessidade de realização da pesquisa. Por isso, a pesquisa poderá ser respondida também por aqueles que residem nas cidades que fazem parte da RMR", explica Antônio Alexandre.

Ao responder o formulário, o sistema gera automaticamente um código de autenticação que deve ser anotado e guardado, pois é a confirmação de que o cidadão participou da pesquisa. As empresas que geram mais de 200 postos de trabalho e as escolas públicas e particulares do Recife são parceiros importantes nessa construção. Assim, suas direções recolherão os códigos dos seus colaboradores e dos pais, respectivamente, com o objetivo de garantir a participação e ajudar a equipe técnica do ICPS a alcançar o maior número possível de participantes. 

PARTICIPAÇÃO - A elaboração do Plano de Mobilidade inclui a avaliação preliminar da mobilidade da cidade a partir da aferição de dados e pesquisa de campo. Outra etapa para a construção do documento é a participação social na construção de diretrizes, objetivos e planos de ações. Assim, além da pesquisa que já envolve diretamente a participação da sociedade, há ainda debates sobre temas que envolvem a temática e reuniões setoriais a partir da mobilização junto aos representantes de associações de bairro, lideranças comunitárias e entidades representativas de classe, além do poder público.

PROJETO DE LEI – A Lei da Informação de Mobilidade tem por objetivo trazer pesquisas, como a origem e destino, para a rotina da cidade, criando a previsão legal para que o município possa requerer as informações necessárias ao planejamento da mobilidade urbana do Recife e o consequente dever do cidadão em prestar essas informações. A lei está formatada para aqueles que causam o maior impacto na mobilidade assumam o compromisso de fornecer os dados essenciais para o planejamento das ações de melhoria da mobilidade.

ICPS - Órgão ligado à Secretaria de Planejamento Urbano do Recife, o Instituto foi criado em 2009 e leva o nome do primeiro prefeito do Recife eleito pelo voto popular Pelópidas Silveira em sua homenagem. É responsável pelos estudos, pesquisas, planejamentos e projetos voltados para o desenvolvimento urbano sustentável da cidade. Entre outras atribuições está sob sua coordenação, a partir deste ano, iniciar o trabalho de revisão das legislações urbanísticas (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei de Parcelamento, dispositivos legais que tratam da Transferência do Direito de Construir e da Outorga Onerosa). Essas revisões reafirmam um dos compromissos da atual gestão assumidos junto à sociedade.

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Alemanha renova frota de monotrilho suspenso

Sistemas de Monotrilho não são tão recentes, como os em construção na cidade de São Paulo. O monotrilho suspenso da cidade alemã de Wuppertal foi fundado em 1901, e o Governo local apresentou as novas composições na semana passada no terminal Vohwinkel. A entrega do carro novo faz parte de um programa de modernização da frota para os próximos 20 anos.

Os 31 trens estão sendo fabricados pela Vossloh, da Espanha, mesmo empresa que produz os Veículos Leves Sobre Trilhos da Baixada Santista. Já o sistema de sinalização fica por conta da Alstom, com a tecnologia “Atlas 400 ETCS Nível 2+”.

Os trens possuem 24 metros de comprimento e pesa 25 toneladas, possuem iluminação LED e 46 assentos de madeira almofadadas. O testes dinâmicos começam em janeiro, com previsão para prestar serviços com passageiros em junho. O último trem deve ser entregue em 2017. Já as 25 composições fornecidos pela MAN entre 1972 e 1975 serão aposentadas.

O trem suspenso transporta uma média de 57 mil passageiros por dia, percorre um trajeto de 13,3 km a uma velocidade média de 60 km/h.

Por Renato Lobo
Informações: Setorial Nacional de Transportes
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Prefeitura testa VLT na Zona Portuária do Rio

A Prefeitura do Rio voltou a testar, na manhã desta segunda-feira (16) uma composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Zona Portuária da cidade. No mês passado, o prefeito Eduardo Paes tinha exibido no Instagram fotografias do primeiro trem do tipo a chegar na Praça Mauá, na mesma região.
Foto: Marcelo Elizardo/G1

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste no mês passado na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à Zona Portuária.

Informações: G1 Rio

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Em BH, Uber anuncia desconto de 20% nas viagens para estações do Move e do metrô

Mais uma polêmica à vista em Belo Horizonte envolvendo o Uber, o maior aplicativo de transporte de passageiros do planeta. De hoje a 30 de novembro, a empresa vai conceder um desconto de 20% para os usuários de sua versão popular, o Uber-X, que iniciem ou terminem as viagens em seis estações do Move e do metrô, numa espécie de integração do aplicativo ao transporte público da capital mineira.

A "integração" ocorrerá nas estações Vilarinho, Venda Nova, Pampulha, São Gabriel, José Cândido e Cidade Industrial – esta última em Contagem. Na prática, o Uber está de olho num universo de 720 mil homens e mulheres que dependem diariamente do Move (500 mil pessoas) e do metrô (220 mil usuários).

O desconto será concedido ao máximo de 10 viagens na versão popular. A empresa decidiu apostar no serviço depois de concluir que entre 10% e 15% das viagens no mundo começam ou terminam em terminais de transporte público.

O serviço já é oferecido em outros países. Começou em Dallas, nos Estados Unidos, numa parceria entre a empresa e a Dallas Area Rapid Transit (Dart), que opera o transporte público de lá. “Com esse desconto para acesso ao transporte público, queremos apresentar para ainda mais pessoas à Uber como uma opção, principalmente em regiões que não têm fácil acesso ao transporte público”, disse Gui Telles, gerente geral da Uber no Brasil.

A nova iniciativa ocorre em meio à discussão sobre a regulamentação do Uber no país – além de Belo Horizonte, a empresa opera em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Há registros de dezenas de discussões, ameaças e brigas entre taxistas e motoristas do aplicativo, com depredação de veículos e até agressões a passageiros nas capitais.

Os motoristas profissionais contrários ao Uber reclamam que os condutores do aplicativo não pagam impostos, numa concorrência desleal. Já o Uber justifica que a empresa não é uma firma de transporte público. A disputa entre taxistas e o aplicativo gerou audiências públicas na Câmara Municipal.

Táxis Na capital mineira, a proposta de regulamentação obriga, na prática, que a empresa use mão-de-obra de taxistas se quiser seguir funcionando. Uma comissão elaborou a minuta de um projeto de lei, com participação de integrantes da BHTrans, com finalidade de ampliar a frota de táxis especiais e proibir qualquer aplicativo de operar na capital sem seguir as regras impostas pela prefeitura. O texto ainda não foi votado em plenário.

Um dos pontos propostos no texto é que os motoristas do Uber se tornem auxiliares da frota de táxi. A proposta foi criticada pro motoristas do aplicativo, pois muitos compraram carros para prestar serviço ao Uber e avaliam que terão prejuízo se o texto for aprovado e sancionado pelo prefeito Marcio Lacerda.

O Uber-X estreou em BH em 13 de agosto. Há três diferenças em relação ao Uber Black. A primeira é o preço: o Uber-X é cerca de 25% mais barato. As outras duas são o ano de fabricação e a cor do veículo. Na versão popular, os carros devem ser fabricados a partir de 2008 e podem ter qualquer cor. Na Black, acima de 2013 e na cor preta.

Por Paulo Henrique Lobato
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Prefeitura de Teresina vai gastar R$ 30 milhões para monitorar os ônibus

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A Prefeitura de Teresina finalizou o processo licitatório para a instalação do Centro de Controle Operacional, com o objetivo de monitorar o sistema de transporte público da capital. O CCO terá sede no antigo prédio da Strans localizado à Avenida Pedro Freitas.

A reforma do prédio está orçada em R$ 1.318.201,59 e o termo de serviço deve ser assinado nos próximos dias. O prazo para a conclusão da obra é de seis meses. Após a reforma, será aberto um novo processo licitatório para a compra, implantação e manutenção dos equipamentos de segurança.

Serão instaladas câmeras nos corredores exclusivos, vias de ligação e terminais de integração, que serão monitoradas em tempo real em uma sala computadorizada. O valor previsto para a aquisição dos equipamentos é de R$ 29,6 milhões.

Por Jhone Sousa
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Transporte Coletivo é fraudado 14,6 milhões de vezes ao ano na Grande Goiânia

O uso indevido dos cartões de acesso ao transporte coletivo pode configurar crime. O número de fraudes na Grande Goiânia cresce, conforme a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC).

Hoje, o sistema é fraudado 14,6 milhões de vezes por ano. Os tipos de fraudes constatadas são uso de Passe Livre ou Passe Escolar por terceiros, pular ou passar debaixo da catraca e a comercialização indevida de bilhetes com desconto exclusivo. A maioria das fraudes é cometida no Eixo Anhanguera.

No mês de outubro, segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), o sistema invalidou cerca de seis mil cartões de idosos que já haviam falecido, mas que ainda estavam sendo usados por terceiros. O golpe foi descoberto graças a um cruzamento de dados com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por isso, com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSP-GO), a RMTC lança oficialmente a campanha contra fraude na quarta-feira (18), no Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle (CIICC) da secretaria.

A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da utilização adequada dos cartões de Passe Livre e Escolar e também sobre as implicâncias legais que podem ocorrer diante das fraudes documentais, como a falsidade ideológica.

Considerada crime contra a fé pública, a falsidade ideológica é prevista no artigo 299 do Código Penal e prevê multa e reclusão de um a cinco anos, dependendo do tipo de documento fraudado.

Neste mês de novembro, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) iniciou uma ação especial para combater as fraudes nos terminais de integração. Em duas operações, nos terminais Praça A e da Bíblia foram apreendidas 108 carteiras de Passe Livre e Estudantil que estavam sendo utilizadas de forma indevida por terceiros.

Além das implicações legais, as fraudes provocam prejuízos anuais de R$ 40,9 milhões ao sistema de transporte coletivo. Por essa razão, o intuito da campanha também é conscientizar os clientes do transporte coletivo de que são os maiores prejudicados quando isso acontece, pois as ações de fraudes contribuem para o aumento da passagem e dificulta a melhoria no serviço prestado.

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Corte no orçamento da CPTM prevê redução de 45% nos investimentos

Após a diminuição dos investimentos no Metrô no ano que vem, o governo de São Paulo também irá reduzir os investimentos na modernização nos trens da Companhia paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

As informações, divulgadas pelo SPTV, fazem parte do Orçamento enviado pelo governo à Assembleia Legislativa para 2016. A CPTM disse que as obras de modernização nas seis linhas não irão parar.

O Orçamento prevê R$ 350 milhões a menos que o valor previsto deste ano. Isso representa uma queda de 45%.

Neste ano, os trens da CPTM apresentaram 309 falhas, quase uma por dia.
A CPTM disse que deve ser levado em conta o investimento total dos trens e não apenas em modernização. Segundo a companhia, o investimento total se mantém o mesmo do orçamento anterior com aumento de repasse do estado.
Metrô

O orçamento enviado pelo governo à Assembleia Legislativa prevê um corte 28% quando se corrige o valor do orçamento 2015 pela inflação.

A previsão era que a obra de extensão da Linha 5-Lilás ficasse pronta em 2012. Mesmo assim, o Metrô pretende diminuir o valor de investimento em 29%.
As obras do monotrilho também vão receber menos dinheiro segundo a previsão orçamentária, uma queda de 19%.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos admite a redução no orçamento, mas diz que somando com os investimentos feitos pela própria pasta no Metrô, a redução não passa de 5% - sem a correção da inflação.

O Metrô disse que desde 2010 a rede aumentou 16 km e ganhou 13 novas estações e que o número de passageiros aumentou em mais de um milhão nesse período.

Problemas Metrô
A falha nos trens é o problema mais comum no Metrô. De todas as linhas, a linha 1 – Azul, que liga o Tucuruvi até o Jabaquara, foi a que mais sofreu com as falhas.

Segundo levantamento da produção do SPTV, de janeiro até o mês de novembro foram 90 falhas na linha Azul, uma falha a cada três dias. Em todas as linhas foram registradas 235 falhas.

O investimento do Metrô em serviços de modernização deve diminuir pela metade no ano que vem. Serão R$ 164 milhões a menos do que o Orçamento deste ano.

Entre os serviços de modernização estão a reforma de trens e estações, troca do sistema de freios e substituição da rede elétrica.

A linha do Metrô mais atingida pelos cortes em modernização e recapacitação vai ser a lilás, seguida pela verde, vermelha e azul.

O Metrô diz que para evitar falhas não adianta modernizar os trens, mas fazer a manutenção. Em 2016, o governo não irá aumentar os gastos em manutenção e a companhia pretende gastar R% 60 milhões, o mesmo valor previsto para este ano.

Informações: G1 São Paulo

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Tarifa de transporte coletivo pode chegar R$ 3,30 em Campo Grande

A tarifa do transporte coletivo em Campo Grande passará por aumento, o valor pode chegar a R$ 3,30. O prefeito Alcides Bernal (PP) informou que iria anunciar o reajuste ainda nesta terça-feira (17).

O Consórcio Guaicurus, que administra o serviço, fez o requerimento do reajuste. A data-base do reajuste no transporte coletivo é outubro. De acordo com o prefeito, será segurado o máximo para o aumento ser autorizado. Já de acordo com a assessoria da Prefeitura de Campo Grande, não houve definição absoluta sobre o reajuste da tarifa.

Por Myllena de Luca 
Informações: Capital News

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Monotrilho é opção sustentável para atender demanda de média capacidade

O projeto final da linha 15 - Prata do Monotrilho prevê o transporte de 500 mil pessoas por dia e irá reduzir o tempo de viagem no trecho entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente pela metade. Ainda que, recentemente, a prefeitura tenha divulgado o congelamento da construção de 7 estações da linha, sendo elas, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes, o projeto seguirá com capacidade média para atender a demanda e, segundo o coordenador de qualidade e meio ambiente do Metrô, Noel João Mendes Cossa, valorizará e dinamizará a paisagem urbana no entorno da construção devido a implantação de corredores verdes e ciclovias ao longo de todo o percurso.

Para Cossa, o monotrilho será um facilitador para a melhora da integração entre os modais atualmente utilizados na cidade. O coordenador tecnico apresentará no 2º fórum Movecidades, evento sobre mobilidade urbana que acontecerá de 2 a 4 de dezembro, no hotel Paulista Plaza, em São Paulo, o projeto evidenciando as características sustentáveis do modal durante o painel “Mobilidade do Presente e do Futuro”. “O grande diferencial é que o monotrilho diminui a necessidade de desapropriações da região em que é construído, pois a implantação acontece nos canteiros centrais de ruas e avenidas já existentes”, afirma.

Os benefícios não são restritos apenas a paisagem do entorno, pois existem diversas características ambientais a serem consideradas. Cossa aponta o sistema como um dos menos poluentes na atualidade por utilizar tração elétrica. “O monotrilho não emite gases provenientes de combustíveis e ainda roda sobre pneus, o que evita o ruído causado por atrito entre roda e trilho”, enfatiza. Outro ponto positivo é que não obstruí a passagem de luz natural e da chuva no canteiro central, fatores que favorecem a conservação e a manutenção do projeto paisagístico.

Fase das obras - Segundo Cossa, a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho. “Na Linha 15, as colunas e vigas por onde passarão os trens do monotrilho já foram implantadas até São Mateus. São mais de 1.200 operários estão trabalhando na construção de oito estações, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Já implantação do trecho Oratório-São Mateus está prevista para março de 2018, diz. Vale destacar que desde agosto de 2014, o trecho Vila Prudente - Oratório está funcionando das 7h às 19h. 

Sobre o 2º Movecidades
O 2º Fórum Movecidades é um encontro nacional de mobilidade urbana que abrirá espaço para a discussão de alternativas financeiras, estratégias de modicidade tarifária, soluções de otimização e modernização da mobilidade urbana. O evento acontece nos dias 2 e 3 de dezembro, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo. No ano passado, o Movecidades ofereceu mais de 35 palestras e reuniu 115 executivos do setor, entre presidentes, diretores e gerentes de grandes empresas, além de autoridades federais, estaduais e municipais.

Por Mariana Benjamim
Informações: Movecidades

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