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Em Curitiba, Faixa exclusiva da João Negrão vai reduzir em 50% o tempo de deslocamento

quarta-feira, 15 de março de 2023

A faixa exclusiva para o transporte coletivo na Rua João Negrão, que será implantada nesta terça-feira (14/3) no Centro, vai beneficiar 29 linhas que seguem no sentido bairro, sendo 18 linhas urbanas e 11 metropolitanas.

Ao todo, 65.872 passageiros por dia são transportados nessas linhas. A redução de tempo de deslocamento no trecho da faixa exclusiva, de 1,4 km, deve chegar a de 50%, segundo as projeções da Urbanização de Curitiba (Urbs).

Implantada ao lado direito da via, a faixa fica entre as ruas André de Barros, que já conta com faixa exclusiva, e Almirante Gonçalves.

As linhas urbanas beneficiadas são a 385-Cristo Rei; 461-Sta Bárbara; 462-Petrópolis; 463-Solitude; 464-A.Munhoz/Jd.Botânico; 465-Erasto Gaertner; 471-Vila São Paulo; 472-Uberaba; 475-Canal Belém; 979-Turismo; 505-Boqueirão/Centro Cívico; 507-Sitio Cercado (Horário); 508-Sitio Cercado (Anti-horário); 518-Puc/Rodoferroviária; 700-Pinheirinho/Cabral; 702-Caiuá/Cachoeira; X35-Pinheirinho/Prefeitura; e X36-Ref.Guadalupe/Fazendinha.
As linhas metropolitanas beneficiadas são: E03-Afonso Pena/Guadalupe; E71-Jardim Ipê/Guadalupe; E72-Jardim Izaura/Guadalupe; E73-Ctba/Jd.Cruzeiro; E76-Posto Paris/Guadalupe; E77-Ctba/Guadalupe; E78- Ctba/Roseira; E79- Izaura/Guadalupe (Via J.Ipê); F02- Fazenda/Guadalupe; F71 Fazenda/Guadalupe, H01-Araucária/Guadalupe

Adaptação
Agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) farão por 15 dias a orientação aos motoristas que trafegam pela via.

Nesse período de adaptação, os condutores que circularem pela faixa serão orientados, mas não multados. Na sequência, veículos que não forem ônibus e insistirem em trafegar pela faixa exclusiva poderão ser autuados pela fiscalização de trânsito.

Taxistas também podem circular pela faixa exclusiva do transporte coletivo, desde que estejam transportando passageiros, conforme prevê decreto municipal 472/2016. No entanto, os táxis são proibidos de parar nas faixas exclusivas, inclusive para embarque e desembarque.

Informações: URBS
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Prefeitura de São Paulo envia documento às concessionárias exigindo maior segurança no transporte

A Prefeitura de São Paulo  por meio da SPTrans, empresa que gerencia o sistema de transporte público municipal por ônibus na cidade, enviou carta na noite de terça-feira (14) a todas as concessionárias solicitando aprimoramento na segurança dos passageiros.

O documento solicita às operadoras que instalem lacres ou etiquetas a fim de evitar a violação do bloqueador de portas, evitando que ele seja avariado ou alterado.

A carta reforça a todas as concessionárias que o uso do bloqueador, conhecido como "Anjo da Guarda" é obrigatório e deve impedir o ônibus de fazer qualquer movimento enquanto as portas não estiverem completamente fechadas. O funcionamento deste equipamento é fiscalizado de forma permanente pela SPTrans e quando encontradas irregularidades, o veículo é lacrado e impedido de operar até que tenha sido providenciado conserto. Além disso, a concessionária responsável é autuada em R$ 792, valor que dobra em caso de reincidência.

Além dos itens de segurança fiscalizados na rua, a SPTrans está fiscalizando o cumprimento dos cronogramas de treinamento apresentados pelas operadoras, também com objetivo de aprimorar a segurança viária no transporte público.

Informações: SPTrans
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Curitiba terá táxis exclusivos para passageiros com deficiência e mobilidade reduzida

A capital paranaense, já conhecida por seu planejamento urbano, sai na frente novamente ao adotar uma nova categoria de táxis com acessibilidade. Ela atenderá exclusivamente passageiros com algum tipo de mobilidade reduzida ou deficiência, seja ela temporária ou permanente.

A medida está prevista no decreto 69/23, que institui o chamado TPCD – Transporte Individual de Passageiros com Deficiência. A previsão é que os valores das corridas dos táxis acessíveis no município de Curitiba sejam os mesmos dos táxis convencionais.

Alta demanda por táxis com acessibilidade
De acordo com dados do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na capital paranaense, cerca de 24% da população é de pessoas com deficiência, seja física, auditiva, visual ou intelectual. Isso equivale a aproximadamente 450 mil pessoas, segundo dados da projeção do Censo de 2022.

Para atender a essa população, a cidade já dispõe de 11 táxis compartilhados. São veículos adaptados que circulam tanto no modelo convencional quanto no TPCD, o correspondente a 13% da frota de 85 táxis, ultrapassando os 10% exigidos pela legislação.

De acordo com a prefeitura, a estimativa de sucesso na iniciativa é grande, devido ao número de corridas de táxi para esse público ainda ser baixo no comparativo ao número de pessoas com deficiência. Em 2022, por exemplo, os 11 táxis compartilhados fizeram por mês, 123 corridas para pessoas com deficiência.

Quem pode se cadastrar como taxista
Os autônomos e Microempreendedores Individuais (MEIs) interessados em se cadastrar deverão seguir uma série de requisitos, além de terem de fazer adaptações nos veículos.

De acordo com o gestor da área de mobilidade comercial da Urbs, César de Souza Alves, os veículos precisarão ter uma comunicação visual específica com adesivos com o símbolo universal de acessibilidade da ONU e também com o de cadeirante. “Toda a padronização do veículo é de responsabilidade do interessado. Este deve ter cadastro na Urbs para operar o modal assim como submeter o veículo com o qual vai trabalhar à vistoria da empresa para receber o termo de autorização”, detalha.
Dentre os privilégios, Alves esclarece que a categoria terá os mesmos benefícios fiscais concedidos aos taxistas. Como por exemplo, a possibilidade de uso dos pontos já existentes na cidade, além de poder entrar nesse mercado por meio do processo simplificado, já que não precisarão passar por um processo licitatório, como é exigido para liberar outorgas do serviço tradicional de táxi no município.

Transporte por aplicativos
Alves acrescenta ainda, que a expectativa é que os táxis PCD também possam atender a demanda por meio de transporte por aplicativos.

“O Decreto 1.302/17, que trata dos veículos por aplicativo, segue a legislação federal, que os reconhece como transporte privado, e, pela característica, não os obriga a manter um serviço dedicado a públicos distintos como a grande parcela de pessoas com deficiências”, explica.

De acordo com informações do site da Prefeitura, ainda não há estimativa de quantos taxistas poderão aderir ao modelo, mas o cadastro ficará permanentemente aberto.

Para obter outras informações, os interessados devem acessar o link https://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte/taxis 

Informações: Portal do Trânsito
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Reclamações sobre ônibus de Campinas quase dobra em 5 anos, veja piores linhas

Aumentou 93,6% o número de reclamações sobre o transporte público urbano de Campinas (SP) nos últimos cinco anos. Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram uma piora no serviço prestados nos ônibus. Em 2018 foram registradas 3.334 queixas, contra 6.456 no ano passado, uma média de ao menos 17 pedidos de melhorias por dia.

O levantamento feito pela produção da EPTV, afiliada da TV Globo, junto à Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec) aponta também as linhas que mais figuram entre as piores da metrópole. Três delas estão neste ranking há pelo menos três anos sem solução para os problemas: 173 Jardim São Vicente / Parque Itália, 224 Residencial Sirius / Corredor Central e 253 Swift / Parque Via Norte - confira a lista e as principais reclamações abaixo.

Ano após ano, as reclamações são praticamente as mesmas em Campinas. A Emdec disse, em nota, que fiscaliza e trabalha em ações de ajustes do transporte público diariamente, mas isso não reflete na realidade que os passageiros enfrentam.

Principais problemas apontados
O não cumprimento de horário é o assunto que aparece em primeiro lugar desde 2018. No ano passado, ele foi responsável por 1.932 queixas. Em seguida, os mais frequentes em 2022 foram: não atender embarque/desembarque e motorista imprudente.

"Saio 5h30, 6h e esse horário ele nunca passa. É muito difícil pegar o ônibus nesse horário", contou a atendente de laboratório Juscimara Tonon, que depende da linha 173 e aguardava cerca de 40 minutos quando foi entrevistada pela reportagem. "Não é normal. Eles informam que a cada 13 minutos estão passando, mas isso não acontece", relatou.

Outras pontos que motivaram registros de reclamações foram: veículo em mau estado de conservação, ampliação de carro/alteração da frota e maus tratos aos usuários. Veja o que dizem os passageiros no vídeo abaixo:
A Empresa ressaltou que realizou "1.336 ajustes de linhas e mais de 18 mil autuações emitidas para o transporte público" só no ano passado.

Disse também que solicitou às empresas que façam a aquisição de novos veículos. Nesta terça (14), saiu um "decreto no Diário Oficial para que seja pago às cooperativas o subsídio de 16 veículos reservas, eliminando assim o problema das faltas de veículos".

Ranking das piores linhas
Entre as dez linhas com mais problemas relatados pelos usuários do transporte em todo o ano de 2022, nove foram citadas porque não cumprem os horários estabelecidos pela própria Emdec. A linha restante - 213 Terminal Itajaí/Terminal Metropolitano - entrou na lista por não atender embarque e desembarque.

173 Jardim São Vicente / Parque Itália: 77
222 Terminal Central / Residencial Cosmos: 71
244 Jardim Aurélia / Shopping Parque Dom Pedro: 67
213 Terminal Itajaí / Terminal Metropolitano: 60
224 Residencial Sirius / Corredor Central: 58
260 Nova Aparecida / Shopping Iguatemi: 49
221 Terminal Central / Jardim Rossin: 47
161 Residencial Souza Queiróz / Corredor Central: 45
240 Jardim Garcia / Shopping Parque Dom Pedro: 44
253 Swift / Parque Via Norte: 40

Informações: EMDEC e G1 Campinas

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SPTrans altera horários de três linhas na Zona Leste a partir de sábado, 18


A SPTrans informa que aos sábados, a partir de 18 de março, as linhas 273D/10 Pq. D. João Nery – Metrô Artur Alvim, 273V/10 Parada XV de Novembro – Metrô Penha e 2780/10 Jd. Camargo Novo – Metrô Itaquera terão ajustes em seus horários de partidas.

Veja os novos horários:

273D/10 Pq. D. João Nery – Metrô Artur Alvim

Última partida no Pq. D. João Nery: da 1h15 para 0h10.

Última partida no Metrô Artur Alvim: das 2h para 1h.

273V/10 Parada XV de Novembro – Metrô Penha

Última partida na Parada XV de Novembro: da 1h04 para 23h52.

Última partida no Metrô Penha: da 1h49 para 0h52.

2780/10 Jd. Camargo Novo – Metrô Itaquera

Última partida no Jd. Camargo Novo: da 1h20 para 0h05.

Última partida no Metrô Itaquera: das 2h10 para 1h05.
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Prefeitura de Salvador já admite que tarifa do ônibus deve ser reajustada a partir de abril

terça-feira, 14 de março de 2023


Integrantes da prefeitura de Salvador já admitem, reservadamente, que a tarifa do ônibus deve ser reajustada a partir de abril. O valor atual é de R$ 4,90.

Segundo fontes da prefeitura ouvidas pelo Metro1, o contrato com as empresas que operam os ônibus está em revisão, porque o atual já tem 10 anos. E a "tendência" após a conclusão desta revisão é que ocorra um aumento da tarifa, mas ainda sem valor definido.
Para compensar o acréscimo na passagem, a gestão soteropolitana quer que as empresas entreguem mais veículos novos para rodar na cidade. Mas o acordo ainda está sendo alinhavado.

Pedido

Nesta semana, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), se reuniu com o presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em encontros separados, para pedir a ajuda na aprovação do projeto que pode garantir R$ 62 milhões ao transporte público da capital baiana.

Informações: Metro1
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Obra do VLT de Cuiabá, que já gastou mais de R$ 1 bilhão, poderia e deveria ter sido concluída, afirmam entidades

Nesta semana, o Consórcio PN Príncipe, contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de BRT (em inglês: Bus Rapid Transit, em português autocarro de trânsito rápido), começou a retirar os trilhos do Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), que deveria ligar Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande.

Os trilhos são fruto de um projeto malsucedido, que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio do VLT.

A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída. Todo o material que já havia sido usado, deve ser jogado fora, segundo o consórcio responsável.
O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

Reparar os estragos causados pelo tempo nos trilhos do VLT e concluir o que faltava na obra, seria a opção mais cara e menos viável, segundo o governo, que defende, ainda, que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma "tarifa mais acessível".

Além disso, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões e o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, melhorando a mobilidade urbana.

Apesar dos pontos explicados, a decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas de Mato Grosso ( TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT.

O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público.

Porém, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não não havia motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi cancelado e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica.
Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo da Capital afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público Estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação.

Vale lembrar que, em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

“Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT.

Em nota emitida neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo de Mato Grosso.

“O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade.

O Simefre lembra, ainda, que o consórcio responsável pelas obras comprou os trens que seriam usados no sistema quando a implantação do VLT ainda mal havia iniciado. Depois, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual.

Desde então, os trens, assim como outros equipamentos, estão parados, demandando manutenção periódica.

Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”.

Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.”

Informações: G1 MT
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Terminal Araguaia é o terceiro a adotar Meia Tarifa em Aparecida de Goiânia


A partir deste sábado (11), os moradores de Aparecida de Goiânia terão acesso à Meia Tarifa no Terminal Araguaia. O local é o terceiro do município a oferecer esse benefício. Serão disponibilizadas sete linhas alimentadoras que permitirão o uso do transporte público coletivo dentro da própria cidade por apenas R$ 2,15, em comparação com o preço anterior de R$ 4,30.

As linhas beneficiadas com a Meia Tarifa no Terminal Araguaia são:

340 – T. Araguaia / Parque Industrial Aparecida / CREDEQ;
506 – T. Araguaia / Cepaigo;
508 – T. Araguaia / Itamarati;
509 – T. Araguaia / Rosa dos Ventos;
522 – T. Araguaia / Expansul;
550 – T. Araguaia / Tangará; e
563 – T. Araguaia / Polo Empresarial / Jardim Pampulha.

A Meia Tarifa no Terminal Araguaia será acompanhada por um novo modelo de embarque, que será realizado pela porta da frente dos veículos. Sendo assim, é importante que os usuários do transporte coletivo sigam a ordem de chegada e formem fila para embarcar.

Os embarques pela porta dianteira dos veículos no Terminal Araguaia garantem o pagamento da tarifa básica integral (R$ 4,30) para viagens de longa distância, enquanto possibilitam a implantação da Meia Tarifa (R$ 2,15) para viagens de curta distância em sete linhas alimentadoras locais. Os passageiros que embarcarem nessas linhas pagarão apenas R$ 2,15 para circular dentro da cidade.

Informações: Mais Goiás
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Emdec amplia frota nas linhas 350 e 358 a partir desta sexta-feira, 10


A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) vai aumentar a frota de veículos vinculados às linhas 350 – Gargantilha / Estação Cidade Judiciária e Linha 358 – Recanto dos Dourados / Estação Cidade Judiciária. A partir desta sexta-feira, dia 10 de março, cada linha terá o aumento de um veículo em circulação, nos dias úteis.

Com o acréscimo, o intervalo entre as viagens de cada linha, nos picos da manhã e da tarde, que hoje é de 1h, cairá para 40 minutos. As novas tabelas horárias das linhas, ficarão disponíveis no site da Emdec, no endereço eletrônico www.emdec.com.br, em “Horários e Itinerários”. Para acessar, basta digitar o número da linha.

Dúvidas sobre a operação do sistema de transporte público coletivo podem ser esclarecidas pelos aplicativos CittaMobi e Moovit, disponíveis para sistemas operacionais Android e iOS. Eles informam, em tempo real, horários das linhas, itinerários, locais de pontos de embarque / desembarque e acessibilidade dos veículos, entre outras funcionalidades.

Informações: Prefeitura de Campinas
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Tarifa do Metrô do Rio vai subir para R$ 6,90 em abril

quinta-feira, 9 de março de 2023

A passagem do metrô vai ficar mais cara. A Agência Reguladora dos Transportes (Agetransp) aprovou o reajuste da tarifa. A passagem vai subir de R$ 6,50 para R$ 6,90 a partir de 12 de abril.

Para o cálculo do reajuste, a Agetransp considerou o índice de 5,77%, referente à variação do IPCA — índice de inflação calculado pelo IBGE — entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

Mas o Governo do Estado anunciou a criação da tarifa social para o metrô, parecida com a dos trens, de R$ 5.

O governo ainda vai divulgar o que as pessoas terão que fazer para ter acesso a essa tarifa social.

Mas já se sabe que serão necessários alguns requisitos, como:

Ter entre 5 e 64 anos;
Ganho mensal de até R$ 7.507,49;
Ter cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal e vinculado ao próprio CPF.
Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito ao benefício.

Informações: G1
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Prefeitura de São Paulo busca ampliar frota ônibus elétricos para 2,6 mil até 2024

A prefeitura de São Paulo planeja ampliar a frota ônibus elétricos da cidade para 2,6 mil veículos até 2024. Nesta semana, o prefeito Ricardo Nunes se reuniu com o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, para falar sobre esse e outros temas.

Conforme informações divulgadas pelo site Diário do Transporte, além de novos veículos, mais corredores de ônibus serão dedicados para os modelos elétricos, que devem estar circulando até dezembro de 2024, fim da atual gestão municipal.

O presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, estimou em novembro do ano passado que para cumprir essa meta, seria necessário gastar quase R$ 8 bilhões, tendo em vista que cada ônibus elétrico pode custar até R$ 3 milhões.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) apontam que, até fevereiro de 2023, as empresas de ônibus da capital já haviam encomendado 2.152 ônibus elétricos. Desse total, 1.480 devem ser entregues ainda este ano para o início das operações.

Também está prevista a implantação de 11 novos corredores e a construção de quatro novos terminais, conforme o Plano de Mobilidade Urbana da Cidade. No total, as obras custarão mais de R$ 5,5 bilhões aos cofres do município de São Paulo.

​Cabe citar que a SPTrans vetou a entrada de mais ônibus a diesel no sistema municipal desde outubro de 2022, com exceção para os micro-ônibus. Inicialmente, a cidade planejava contar com mais de 1.000 ônibus elétricos até 2024.
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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Tarifa de ônibus em Fortaleza passa a custar R$ 4,50

A mudança nos valores das passagens (inteira e tarifa social) dos ônibus de Fortaleza passa a valer a partir do próximo dia 19 de março. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município, após o acréscimo ser anunciado nesta terça-feira (7). Com isto, a tarifa inteira vai passar de R$ 3,90 para R$ 4,50. Já a meia estudantil, que vai passar por uma redução, de R$ 1,80 para R$ 1,50, começa a valer nesta quinta-feira (9).

Conforme a prefeitura de Fortaleza, o reajuste no preço da passagem vai ser acompanhado também de melhorias no transporte público, como ampliação da frota de ônibus e retorno do ar-condicionado.

Os novos valores foram definidos em discussões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Conforme a prefeitura, a primeira proposta do sindicato era que a passagem subisse para R$ 5,40.

A Prefeitura de Fortaleza já viabiliza o subsídio de R$ 3 milhões, repassados para ajudar a garantir a manutenção do preço das passagens. Em 2023, o subsídio vai ser ampliado para R$ 90 milhões ao ano no sistema de transporte público da cidade. Para isso, projeto de lei foi enviado para a Câmara Municipal.

A Hora Social e a Tarifa Social continuam com descontos. Os valores são de R$ 3,90 para inteira e R$ 1,50 para meia estudantil.

Novos valores das Tarifas em Fortaleza

Inteira: de R$ 3,90 para R$ 4,50;
Tarifa estudantil: de R$ 1,80 para R$ 1,50 (durante todo o dia)
Hora Social (segunda a sexta, das 9h às 11h e das 14h às 16h): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira).
Tarifa Social (domingos, dia 13 de abril, 31 de dezembro e 1 de janeiro): de R$ 3,30 (inteira) e R$ 1,50 (tarifa estudantil) para R$ 3,90 (inteira)

Informações: G1 CE
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