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Belo Horizonte: Move metropolitano embarcará na Santos Dumont; Quatro linhas troncais serão atendidas por 31 coletivos

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Parte do programa que prevê a construção de 10 novos terminais de ônibus na Grande BH e a reforma de três já existentes, o Move metropolitano, em operação a partir de sábado (26) - com a integração de 31 linhas vermelhas na Estação São Gabriel - compartilhará as estações de transferência (ETs) do Move urbano (BHTrans) na Avenida Santos Dumont.

Algumas das linhas que deixarão de vir ao Hipercentro, como a 4810 (Caeté/Belo Horizonte) e a 4882 (Nova União/Belo Horizonte), hoje partem de dentro da rodoviária. Outras, como a 4105 (Santa Luzia/Belo Horizonte via Industrial Americano), saem de ruas próximas.

A partir de maio, outras linhas em direção à região hospitalar serão integradas em uma nova fase do sistema, com o funcionamento (ainda que provisório) da Estação Bernardo Monteiro. 

As quatro novas linhas troncais do BRT com destino ao Hipercentro e Cidade Industrial (retorno na Praça da Cemig), serão atendidas por uma frota inicial de 31 coletivos. Outros 110 ônibus convencionais serão mantidos nas linhas vermelhas que deixarão de vir ao Centro, transformando-se em linhas alimentadoras até a Estação São Gabriel. 

O blog elaborou um resumo com as principais informações sobre a primeira fase do sistema, que promete reduzir em 90% (cerca de 500 ônibus vermelhos) o número de linhas no Hipercentro. Confira:

PRIMEIRA FASE DO MOVE METROPOLITANO

31 linhas vermelhas que vão de Caeté, Jaboticatubas, Nova União, Sabará, Santa Luzia e Taquaraçu de Minas ao Hipercentro, serão transformadas em linhas alimentadoras, encerrando as viagens na Estação São Gabriel. De lá, o usuário terá de seguir num dos ônibus do BRT/Move metropolitano para completar a viagem, em quatro novas linhas troncais: duas até a Avenida Santos Dumont (400C, direta; e 401C, paradora), no Centro, e outras duas até a Cidade Industrial – uma pela Via Expressa (405R), outra pela Avenida Amazonas (406R) –, com retorno na Praça da Cemig.

Cinco linhas serão extintas:

4690 - Nossa Senhora de Fátima/Estação São Gabriel    Será atendida pela linha 4685
4385 - Bom Destino/Estação São Gabriel            Será atendida pela linha 4380
4130 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via BR-262    Será atendida pela linha 4445
4390 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via Avenida Antônio Carlos
4120 - Santa Luzia/Belo Horizonte via Vila Olga

Tarifa
Durante o transbordo, o usuário que hoje utiliza um único ônibus não pagará segunda passagem, desde que utilize o cartão Ótimo. Caso contrário, ele terá de arcar com duas tarifas (não há integração tarifária com as linhas da BHTrans).

Valores
Linhas alimentadoras (cidades-estações)    R$ 3,30 a R$ 4, em média
Linhas troncais (estações-Centro e demais regiões)    R$ 3,30 ou livre para usuários do cartão Ótimo

O cartão Ótimo está disponível nos seguintes pontos de venda em Belo Horizonte (funcionamento das 8h às 17h)*:
- Rua Aquiles Lobo, 504, Floresta
- Rua Tupinambás, 841, Centro
- Rua Professor Morais, 216, Savassi

*Há pontos de venda em Betim, Brumadinho, Contagem, Ibirité, Juatuba, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.

Embarque
Será feito por meio de duas plataformas:

- Estações de integração
Terminais que recebem e dão sequência às linhas. Inicialmente só estará em operação a Estação São Gabriel. Outras quatro estruturas serão acrescidas ao sistema em maio.

- Estações de Transferência (ETs)
Módulos de embarque e desembarque instalados dentro e fora dos corredores. São diferenciados das estruturas da BHTrans pela cor laranja. Até maio, 13 módulos inspirados nas estações-tubo de Curitiba serão instalados além dos corredores, na Avenida Brasília, em Santa Luzia (3), na MG-010 (8) e na Avenida Civilização, em Venda Nova (2), conforme revelou o Estado de Minas em 5 de março . 

Frota
Ônibus básico
Atuais coletivos de cor vermelha, com motor dianteiro, até 12,7 metros de comprimento e três portas à direita. Serão mantidos nas linhas até as estações do Move.

Ônibus padron
Modelo intermediário do Move equipado com ar-condicionado, suspensão a ar, comprimento de 13,2 a 15 metros e bicicletário. Circulará em linhas dentro e fora dos corredores. Serão 173 padrons ao todo.

Ônibus articulado
Grande estrela da operação do Move (chega a 19 metros de comprimento), com câmbio automático e motor traseiro como itens adicionais de conforto. Circulará, na maioria dos casos, nas linhas dos corredores. Serão 115 articulados.

Futuros terminais
Vilarinho
Receberá as linhas de Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco
Prazo de operação: maio de 2014

Morro Alto
Linhas de Vespasiano e região
Prazo de operação: maio de 2014

São Benedito
Linhas de Santa Luzia e região
Prazo de operação: funcionará como estação provisória (móvel e desmontável) a partir de maio, a exemplo de Justinópolis e Bernardo Monteiro. A estrutura definitiva fica pronta em maio de 2015
Estação de integração (provisória) do Move metropolitano

Justinópolis
Linhas de Ribeirão das Neves e região
Prazo de operação: maio (provisória) e maio de 2015 (definitiva)

Bernardo Monteiro
Linhas em direção à região hospitalar
Prazo de operação: maio (provisória), com os ônibus estacionando ao longo da Avenida dos Andradas e da Rua Ceará, e maio de 2015 (definitiva)

Tergip
Parte das linhas em direção ao Hipercentro
Prazo de operação: a atual rodoviária de BH será transformada em terminal metropolitano quando a nova rodoviária – junto à Estação São Gabriel – for inaugurada. A obra depende, segundo a Setop, de liberação da prefeitura.

Demanda
A previsão da Setop é de que o Move metropolitano entre em operação na Estação São Gabriel atendendo 35 mil passageiros/dia. 

Maiores informações:
SAC Ótimo - (31) 3516-6000
www.otimoonline.com.br

Nota
Já é possível consultar e ver as mudanças de cada linha da Estação São Gabriel no site do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG): http://www.consultas.der.mg.gov.br/grgx/sgtm/consulta_linha.xhtml 

Informações: Dzai.com.br
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Na Grande BH, Sistema BRT vai atender usuários de dez cidades

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Os passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte não vão ter um gasto a mais com a implantação do chamado BRT Metropolitano (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus). De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), inicialmente, moradores de dez cidades serão atendidos pelo sistema, que deve entrar em funcionamento no fim de abril.

O novo sistema ainda é uma incógnita para alguns usuários. “Eu não sei não, eu ouço falar por alto”, afirmou o auxiliar de cozinha Isac Magalhães, enquanto esperava na Rodoviária de Belo Horizonte o ônibus para Caeté. Ele acredita que o BRT Metropolitano vá trazer mais agilidade nas viagens. “Se não aumentar a passagem, beleza. Se aumentar, muita empresa vai dispensar muito trabalhador”, disse.

Segundo a secretaria, com a implantação do sistema, os passageiros vão utilizar duas linhas para chegar até o Centro da capital; as alimentadoras – que ligam as cidades às estações –, e as troncais – que têm o objetivo de transportar os passageiros às avenidas Santos Dumont ou Paraná e à Região Hospitalar, em Belo Horizonte. Atualmente, o trecho é feito com somente um ônibus que leva as pessoas das cidades da Região Metropolitana até a Região Central da capital.

A Setop explicou que as linhas troncais vão utilizar os corredores nas pistas exclusivas das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, em conjunto com o Move de Belo Horizonte, o que deve diminuir o tempo das viagens. Os veículos do BRT Metropolitano terão a cor predominante em verde, para diferenciar os dois sistemas, que vão operar em estações distintas, sem integração.

A bancária Arabelle Silva, moradora de Pedro Leopoldo, não demonstrou muita animação com o Transporte Rápido por Ônibus. “Pra mim não compensa. Acho que é mais trabalho para o passageiro, devido ao tempo gasto entre a saída de um ônibus até a entrada de outro”, falou. Entre os benefícios, Arabelle citou a possibilidade de diminuição da quantidade de ônibus no Centro da capital.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas, os veículos do BRT Metropolitano já foram adquiridos pelos consórcios das empresas que atuam no Vetor Norte da Região Metropolitana. A frota total será de 289 veículos, entre articulados – com capacidade para 144 passageiros – e padrão BRT – com capacidade para 100 passageiros.

A pasta informou que as linhas de origem nos municípios de Santa Luzia, Caeté, Taquaraçu de Minas, Nova União e Jaboticatubas vão levar os passageiros para a Estação São Gabriel. Já os usuários que vêm de Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco deverão embarcar nas linhas troncais na Estação Vilarinho. Como a implantação será gradual, nos demais municípios da Região Metropolitana, os passageiros serão transportados nas suas linhas atuais.

Por Pedro Ângelo
Do G1 MG

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BRT de Belo Horizonte começará a operar sem três terminais concluídos

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Sistema que servirá como complemento ao BRT de Belo Horizonte, batizado de Move, nos corredores Vilarinho-Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e região central, o transporte rápido por ônibus da Grande BH entrará em operação sem três dos quatro novos terminais em obras dedicados à operação exclusiva do sistema metropolitano, que também será chamado de Move. Pontos de ônibus serão adaptados para receber os veículos.

Planejamento da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) prevê que os 310 coletivos (172 articulados com capacidade para 144 passageiros e 138 padrons para 100 pessoas) que atenderão Ribeirão das Neves, Vespasiano e Santa Luzia comecem a rodar em março com integração apenas nas estações Vilarinho e São Gabriel, que passam por readequações nas guaritas e plataformas para receber o Move. O órgão promete ainda entrega do terminal BRT Morro Alto, em Vespasiano. O local, segundo a Setop, teve a terraplanagem concluída e passa pela fase de construção do prédio administrativo, guaritas e plataformas.

Dos três demais terminais BRT previstos, Justinópolis, em Ribeirão das Neves, é o único que saiu do papel, com a montagem do canteiro de obras – os terminais São Benedito, em Santa Luzia, e Bernardo Monteiro deverão ter as obras iniciadas em março, informa a secretaria. Há previsão de uso da atual rodoviária da capital, embora o planejamento da área não tenha sido divulgado.

Adaptação Para pôr o Move metropolitano em funcionamento sem as estruturas de destino de 19 novas linhas troncais, que reduzirão em 90% (cerca de 500 ônibus) o número de linhas intermunicipais no Hipercentro de BH, a Setop planeja adaptar os atuais pontos de ônibus para embarque e desembarque, levando em consideração a altura e a capacidade dos ônibus do BRT. Anteriormente, o próprio órgão já havia informado que o prazo médio de construção de cada terminal é de 10 meses a um ano.

Contando com a adaptação, a Setop avalia que não haverá impedimentos para que o Move metropolitano seja implantado logo em seguida ao sistema da capital. "A não conclusão destes três terminais não impedirá o funcionamento do BRT, tendo em vista que plataformas complementares serão construídas nas avenidas Juscelino Kubitschek, em Justinópolis, Antônio de Pinto Tavares, em São Benedito, e na área hospitalar de Belo Horizonte, nas ruas Domingos Vieira e Ceará, como opção ao Terminal Bernardo Monteiro", informou a Setop por meio de nota.

Os testes necessários para operar o sistema, aponta a secretaria, foram realizados até outubro do ano passado. Somente um ônibus articulado, contudo, circulou em testes numa única linha metropolitana: a 5610 (Morro Alto-Belo Horizonte), em julho. A previsão da secretaria é de que até maio todos os 310 ônibus do Move metropolitano estejam nas ruas.

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Usuários enfrentam problemas na rodoviária de Belo Horizonte

sexta-feira, 14 de junho de 2013

As pessoas que precisam usar a rodoviária de Belo Horizonte enfrentam problemas. O transporte coletivo é um assunto delicado e estratégico, num país que sedia eventos como a Copa do Mundo, ou a das Confederações. Por isso, falou-se tanto na necessidade de investimentos nos aeroportos. Mas esses investimentos não foram vistos na mesma medida nos terminais rodoviários de cidades sede.

O prédio, construído na década de setenta, não atende as necessidades nos dias de hoje. Apenas a área de embarque conta com elevador e a esteira rolante não funciona. “Como vocês viram, a rampa é bem íngreme. Então, eu tenho uma certa dificuldade pra subir”, reclamou o técnico de basquete Eliseu Ferreira da Silva.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que as peças das esteiras rolantes não são mais fabricadas e que existe um projeto, ainda sem previsão, para substituí-las por escadas rolantes.

Ainda é possível perceber goteiras, falta de sinalização e de pessoal qualificado para dar informações aos usuários.  A administração municipal declarou ainda que vai fazer uma nova obra pra acabar com as goteiras.

Para quem desembarca no terminal, a dificuldade começa em se localizar e até saber como sair de lá. As placas não indicam acesso a ônibus ou metrô, por exemplo. E se o turista for estrangeiro, pior ainda. Nenhuma delas tem tradução em outros idiomas.

No guichê de informações, a atendente não fala inglês e nem espanhol. No posto de atendimento ao turista, a funcionária diz que fala só um pouquinho de inglês.

Duas estudantes americanas reclamam da dificuldade de comunicação. Segundo as jovens, a maioria dos atendentes não consegue entender o que elas perguntam e, muito menos, responder.

A administração da rodoviária anunciou reforço no atendimento bilíngue dois dias antes de cada jogo. “Essa capacidade de atender uma demanda, que por ventura possa ocorrer de última hora, a gente tem perfeitamente condições de atender”, afirmou o gerente do terminal, Ricardo Coutinho.

Para o doutor em engenharia de transportes, Frederico Rodrigues algumas capitais estão perdendo a chance de conquistar os turistas. “Não só focar em aeroportos, como está acontecendo, mas, também nos terminais rodoviários, porque os turistas também fazem viagens internas no país e pra isso precisa desse apoio do modo de transporte rodoviário”, explicou.

Informações: G1 Minas
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Em BH, Avenida Amazonas terá BRT e ônibus seguirá até Contagem

domingo, 9 de junho de 2013

Ainda correndo contra o tempo para concluir as obras atrasadas do BRT (sigla para transporte rápido por ônibus) até o fim deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, ontem, que estuda a implantação de duas novas linhas do transporte na cidade. A primeira será construída pela extensão da avenida Amazonas até a divisa com Contagem, na região metropolitana. A outra, chamada de BRT Metropolitano, deverá fazer a ligação da rodoviária da capital a Betim, na mesma região.

Os estudos, anunciados ontem durante o 3º Congresso da Associação Latino Americana de Sistemas Integrados e BRT, começaram em abril. Não há data ainda para o início das obras, mas a previsão é de que os estudos de viabilidade sejam finalizados em até 18 meses, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). 

Linhas.
Na avenida Amazonas, o BRT será construído ao longo dos 9 km de extensão da via, a partir da ligação com o BRT da avenida Paraná, no centro da capital, até o bairro Vila São José, no liminte com Contagem, pouco antes da via se transformar na BR–381.


Com 60 mil veículos circulando por dia na avenida, a BHTrans acredita que o fluxo pode ser reduzido em 40% no local, a mesma estimativa para as outras linhas do BRT na capital. “Na Amazonas, faltam só confirmações técnicas”, frisou o diretor de planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A estimativa de custos é de R$ 300 milhões. Serão 121 ônibus de 33 linhas da capital e 88 metropolitanas. Devem ser 20 estações e 340 mil usuários.

Em Contagem, a previsão da Autarquia de Trânsito e Transporte de Contagem (Transcon) é de que o BRT desafogue em 50% o tráfego em toda a cidade.

O BRT Metropolitano ainda não é consenso entre as prefeituras envolvidas e está em estágio mais inicial. Enquanto a BHTrans planeja uma rota para ligar a rodoviária da capital até Betim, passando pela Via Expressa e pela avenida Tereza Cristina, por onde circulam cem mil veículos diariamente, a Prefeitura de Betim estuda implementar o monotrilho para melhorar a mobilidade.

“Nós também estamos estudando o projeto de 24 km de monotrilho para ligar Contagem ao centro de Betim, e parece viável. Mas vamos esperar as análises do BRT”, disse o presidente da Transcon, Agostinho Silveira.

O engenheiro Juan Carlos Horta Gutiérrez, da UFMG, afirma que o BRT não deve ser suficiente para solucionar o problema do trânsito na capital. “Ele é um transporte que alivia o trânsito. Mas, a longo prazo, as vias movimentadas em que ele é implementado podem sofrer de novo com congestionamentos”.

Por Lucas Simões
Informações: O Tempo
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Em BH, Sistema de transporte BRT é a única obra que deve desafogar o Centro até a Copa

terça-feira, 28 de maio de 2013

Apesar da grande atração de pessoas e veículos, o Centro de Belo Horizonte não consegue manter o magnetismo quando o assunto é investimento. Desde 2008, quando foi concluída a reforma do entorno do Mercado Central, não houve mais projetos de requalificação. As obras do transporte rápido por ônibus (BRT) nas avenidas Paraná e Santos Dumont retomaram esse processo com a promessa de revitalização do entorno e um alívio no trânsito. Segundo a BHTrans, a implantação do BRT vai tirar 213 linhas, mais de um terço do total, e 640 ônibus, equivalente a um quarto das viagens, do Hipercentro. Mas outros projetos, como estacionamentos subterrâneos e caminhos alternativos entre as regionais fora do Centro, estão em marcha lenta.

Apenas duas das 148 intervenções viárias previstas no programa Corta Caminho – que criará rotas alternativas ao trânsito, muitas evitando que motoristas passem pelo Hipercentro – estão em andamento a passos de tartaruga. A Via 210 (Via do Minério/Tereza Cristina) deve ficar pronta em setembro. Inicialmente prevista para ser concluída em agosto do ano passado, a via, que ligará as regiões Oeste e Barreiro, desafogaria o Anel Rodoviário, tornando-o opção a motoristas para evitar o Centro.

Já a Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) não tem mais previsão de quando ficará pronta. Programada no lançamento das ordens de serviço de intervenções para a Copa do Mundo de 2014 como o “primeiro corredor de alta capacidade ligando dois pontos do município sem passagem pelo Centro”, como descreveu a PBH, a via de 3.780 metros vai ligar as avenidas Cristiano Machado, José Cândido da Silveira e Andradas. A conclusão dos cinco trechos seria em julho do ano passado e chegou a ser reprogramada para dezembro deste ano. “A prefeitura teve muitos problemas com as desapropriações e o projeto foi mudado”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.

Embora o tráfego do Centro represente 34% do volume da cidade, abriga só 10% das vagas de rotativo. Das 20.800 existentes, 2.804 funcionam no Hipercentro, segundo a BHTrans. Um dos projetos que poderia aliviar o problema seria a construção de estacionamentos subterrâneos, uma ideia que ainda não conseguiu seduzir o empresariado e falhou em duas licitações sem interessados, a exemplo da nova rodoviária, e está sendo reformulado para novo lançamento.

Grande parte das vagas abertas seria justamente no hipercentro, sendo duas na Praça Sete, uma na Rua Oiapoque (Shopping Oi) e uma no Barro Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, a nova concorrência terá projeto reduzido para atrair investidores, mas não especificou detalhes. O órgão não informou também se a prefeitura vai assumir a construção, como foi feito com a rodoviária, depois que ninguém se interessou em ser parceiro do projeto.

A falta de estacionamentos só amplia o tormento de motoristas obrigados a trafegar pelo Centro para chegar a seus destinos, uma vez que a velocidade dos outros veículos, em busca de um lugar onde possam parar, é ainda menor do que a dos espaços congestionados. Na Avenida Bias Fortes, ontem, o caminhoneiro Reginaldo da Silva, de 36 anos, suava dando voltas e mais voltas nos quarteirões dos arredores da Praça Raul Soares para conseguir uma área de carga e descarga onde pudesse despejar os sacos de carvão que transportava para as churrascarias. “Quase sempre acho os estacionamentos de carga e descarga ocupados indevidamente. Circulo para não tomar multa. Isso vai só atrapalhando o tráfego”, admite.

Receio

A família de Cláudia Volpini, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), tem comércio no Centro da cidade há´49 anos. “BH parou para olhar só a Copa. Nesse tempo, o Centro ficou abandonado, apenas com os projetos do BRT, que não cumprem o cronograma”, diz. Ela se preocupa com o plano da prefeitura de criar polos de comércio e serviço nas regionais. “Não dá para fazer isso, deixando o Centro da cidade degradado, às moscas e com obras inacabadas”, afirma.


Prefeitura incentivará novos polos

Para aliviar a pressão sobre o Centro de Belo Horizonte e evitar deslocamentos para a região, a prefeitura pretende incentivar polos de serviço e comércio nas demais regiões da capital. Levantamento identificou oito áreas propícias para o crescimento da cidade, com implantação de empresas, escritórios e lojas. A ideia é para longo prazo, mas já será discutida na Conferência Municipal de Política Urbana, este ano, pois depende de mudanças nas leis. Afinal, o estímulo aos novos centros de BH passa pela liberação de mais construções nas áreas, além da permissão de atividades comerciais e residências.

Na Região Oeste, o Bairro Betânia foi eleito o vetor do crescimento. Na Noroeste, a Avenida Abílio Machado, no Bairro Alípio de Melo, mais adiante, na Região Norte, o Bairro Guarani. Na Leste, o foco dos empreendimentos será a Avenida José Cândido da Silveira e, na Nordeste, a região no entorno da nova rodoviária, no Bairro São Gabriel. Também serão reforçados os centros do Barreiro, nos arredores da Avenida Sinfrônio Brochado, e em Venda Nova, na Rua Padre Pedro Pinto, em Venda Nova.

Segundo a arquiteta urbanista Luciana Ostos, da Secretaria de Planejamento Urbano, a necessidade de tirar a sobrecarga do Centro foi decidida já no Plano Diretor de 1996. Durante a elaboração dos planos diretores regionais, que começaram em 2011, técnicos da prefeitura identificaram as áreas mais favoráveis ao crescimento. “Ao permitir mais construções, a área tende a ficar mais adensada, com mais pessoas morando e trabalhando ali. Uma das questões para estimular essa atração passa pela requalificação urbana”, afirma Luciana. 

MEMÓRIA: Lentidão no trânsito
Pesquisa feita pela administradora de rastreadores de cargas e valores Maplink, entre julho e outubro de 2011 e de 2012, mostra que BH apresentou o trânsito mais congestionado por área monitorada entre as capitais brasileiras, com um pico de 156 quilômetros por volta das 18h de 14 de maio do ano passado, o que equivale a uma paralisação de 63% dos 248 quilômetros acompanhados. A média de lentidão diária no pico da manhã (entre as 7h e as 9h) saltou de 42 quilômetros, em 2011, para 53,25 quilômetros em 2012 – aumento de 26%. Dados da empresa mostraram que manifestações neste ano na Afonso Pena travaram o Centro de forma tal que os congestionamentos chegaram a ser 75% maiores, passando de uma média de 50 quilômetros de lentidão em dias normais para 71,4 quilômetros nos horários de protestos pela principal via do Centro. 

METRÔ
Os metroviários de BH estão em estado de greve. A decisão foi tomada quinta-feira após reunião com dirigentes da CBTU, quando as negociações terminaram sem acordo. Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas, os trabalhadores querem reajuste de 6,49%. A empresa ofereceu 2,02%, que pode chegar a 4,7% caso haja redução de horas extras e aplicação do plano de demissão voluntária.

Informações: Estado de Minas

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Em Minas, Começam obras para construção do Terminal Rodoviário de Vespasiano

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e o Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop-MG) iniciaram, nesta segunda-feira, a construção do Terminal Metropolitano Morro Alto, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo, serão investidos R$ 21,5 milhões na obra que faz parte do Sistema Metropolitano de Transportes da Grande BH. A previsão de conclusão é para o segundo semestre de 2014. Em média, cerca de 50 mil passageiros devem passar pelo local por dia.

As obras dos terminais de Sarzedo e Ibirité, que já estavam previstos no Sistema Metropolitana de Transportes, começaram em março deste ano. Nos três terminais, as intervenções consistem na construção de plataforma de embarque e desembarque, um prédio de apoio com salas para operadores, manutenção, administração, tesouraria, postos médico e policial, bilheteria, sanitários públicos e, ainda, um bicicletário anexo.
Ao todo, serão construídos 10 terminais e três serão reformados. Destes, sete farão a integração com o sistema BRT: Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis e Bernardo Monteiro (região hospitalar), além da atual rodoviária.

O terminal de Vilarinho, que será reformado, está com o processo licitatório de obra em andamento e as intervenções deverão ser iniciadas no mês de julho. O terminal São Gabriel, que também será reformado, terá a abertura da licitação da obra no próximo dia 05 de junho. Os avisos de licitação das obras dos outros terminais metropolitanos deverão ser publicados ainda este ano. 

Paralisação do BRT

Nesta segunda-feira, operários que trabalham nas obras do BRT da Avenida Cristiano Machado fizeram uma paralisação e ameaçam entrar em greve protestando por melhores condições de trabalho. Os funcionários se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop) no canteiro de obras, perto do Bairro São Gabriel, Região Nordeste da capital, mas o sindicato não divulgou informações sobre o encontro.

Informações: Estado de Minas
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Scania Experience Ônibus promove linha com motores dianteiros pelo País

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A partir desta quinta-feira (9) e até outubro, cinco ônibus personalizados circularão por todas as regiões brasileiras, em caravana que deverá percorrer cerca de 17 mil km


Começa nesta quinta-feira (9), em São Paulo, a primeira edição do Scania Experience Ônibus, caravana Scania da Série F, que tem o objetivo de divulgar por 22 cidades a linha de motores dianteiros da marca. Para pôr em prática a ação, a fabricante personalizou cinco modelos F 250 4x2 que promovem os diferenciais da gama. O Scania Experience Ônibus vai passar por todas as cinco regiões do País e estará na estrada de maio a junho e, depois, de agosto a outubro, com organização de eventos pelas concessionárias participantes. 

“Estamos resgatando um pioneirismo da Scania, quando em 2003 colocamos para rodar pelo Brasil o projeto Ponto a Ponto, que durou 80 dias e percorreu 15 mil quilômetros”, afirma Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania do Brasil. “Desta vez, faremos um evento ainda maior, que deverá marcar presença por 17 mil quilômetros. Será um envolvimento importante das Casas Scania, que terão a oportunidade de receber os clientes em suas instalações ou em locais escolhidos estrategicamente.”

O Scania Experience Ônibus vai passar em maio pelas cidades de São Paulo (9), Caxias do Sul (14), Porto Alegre (16), Florianópolis (21) e Curitiba (23); em junho por Belo Horizonte (6), Vitória (11), Rio de Janeiro (20), Salvador (25) e Maceió (27); no mês de agosto por Recife (1), Natal (6), Fortaleza (8), São Luís (13), Belém (15), Palmas (22) e Campo Grande (29); em setembro nas localidades de Cuiabá (5), Porto Velho (12), Goiânia (19) e Londrina (24), e para encerrar o evento, no dia 3 de outubro, a escolhida foi São José do Rio Preto.

As Casas Scania que participam da ação têm a liberdade de criar seu próprio evento para receber a caravana. “O fundamental é a concessionária respeitar as características dos clientes locais e suas tradições”, salienta Pereira. “Vamos mostrar pelo Brasil o quanto a nova linha de motores dianteiros Scania chegou para oferecer uma operação rentável, com disponibilidade mecânica, baixo custo operacional, durabilidade, robustez e segurança.”

Cada um dos cinco veículos personalizados terá uma marca diferente de carroceria para mostrar a grande oferta de opções que a nova linha de motores dianteiros da Scania proporciona aos mercados urbano e rodoviário. As marcas e os modelos representados são Caio Apache VIP, Comil Svelto, Mascarello Gran-Via, Marcopolo Torino e Neobus Mega.

Pioneirismo Scania 

O projeto Ponto a Ponto foi realizado de fevereiro a abril de 2003 e reuniu mais de 7 mil convidados. Na época, a Scania fez uma exposição de suas gamas rodoviária e urbana. “Esse evento marcou a indústria nacional de ônibus. Foi algo inédito, que entrou até para a história da Scania no mundo. Estamos felizes por retomar uma estratégia que rendeu inúmeros negócios, fidelizou e conquistou clientes.”

Chassis mais eficientes do segmento

A linha de ônibus urbana com motor dianteiro Scania oferece o modelo F 250 na tração 4x2. A versão possui motor de 9 litros, 250cv de potência e desenvolve torque de 1.150Nm. “Nosso produto é reconhecido pela robustez e força no pesado serviço urbano”, salienta Pereira. “Além disso, ele garante ao operador excelente economia de combustível, em virtude do alto torque em baixas rotações, uma das maiores vantagens do propulsor Euro 5.”

O Scania F 250 4x2 é equipado com sistema elétrico/CAN, que gerencia todas as funções do veículo e permite sempre o melhor desempenho na operação e maior facilidade de manutenção. Essa característica apresentada pela nova arquitetura dos produtos garante rápido diagnóstico de falhas, o que aumenta ainda mais a disponibilidade do veículo.

O chassi sai de fábrica com distância entre eixos de 6.500mm. Essa configuração permite comportar carrocerias de 12,6  até 13,2 metros de comprimento, o que proporciona grande capacidade de passageiros, sem perda de rendimento. A suspensão dos eixos dianteiro e traseiro é com molas. Para garantir maior conforto ao motorista, o modelo possui coluna de direção ajustável. Um dos itens do pacote de opcionais é o freio ABS.

“Em virtude dos futuros grandes eventos esportivos, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada 2016, no Rio de Janeiro, existe a perspectiva de grande demanda por veículos alimentadores dos corredores exclusivos para ônibus”, opina Pereira.

A linha de chassis com motor dianteiro Scania apresenta uma evolução em comparação à geração anterior na concepção de produto, que resultou na otimização do espaço na entrada para o salão de passageiros. O motor do veículo foi avançado em 160mm para garantir melhor acesso ao corredor do ônibus.

A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus para transporte pesado e de motores industriais e marítimos. Os produtos de serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Com 38.600 colaboradores, a Scania está presente em mais de 100 países. As atividades de pesquisa e desenvolvimento são concentradas na Suécia, e as operações industriais estão localizadas na Europa e na América do Sul, com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2012, as receitas totais da Scania alcançaram 79,6 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 6,6 bilhões de coroas suecas.

Para mais informações acesse: www.scania.com.br
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Em BH, Avenida Santos Dumont é interditada para obras do BRT

sábado, 13 de abril de 2013

A Avenida Santos Dumont, no Centro de Belo Horizonte, vai ser interditada a partir deste sábado (13) para a execução de obras do BRT. De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), os dois sentidos da via - entre a Rua da Bahia e a Praça da Rodoviária - vão ser fechados.

Os pontos de ônibus que passavam pela via serão transferidos para as ruas Guaicurus, Caetés, Rio de Janeiro e Bahia. No total, 42 linhas vão ter os paradas alteradas. Veja os locais provisórios dos pontos.

Também haverá intervenções nos cruzamentos das ruas Espírito Santo e São Paulo com a Avenida Santos Dumont. Nesses trechos o trânsito vai ficar em meia pista.

Devido a um acordo com lojistas, as calçadas vão ficar abertas para minimizar o impacto do comércio. Entradas para garagens e estacionamentos também vão permanecer funcionando, conforme a BHTrans.

Segundo a empresa, todo o trecho em obra e os respectivos desvios serão sinalizados. A previsão inicial é que as obras durem 60 dias.

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Em BH, Empresas cancelam encomenda de 266 ônibus que vão circular nos corredores BRT

quinta-feira, 14 de março de 2013

A demora motivada por atrasos nas obras e a incerteza quanto ao início da operação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) forçaram os consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana a colocar o pé no freio. Sem uma garantia do poder público sobre quando os três primeiros corredores – nas avenidas Pedro I/Antônio Carlos, Cristiano Machado e Região Central – estarão aptos a receber as primeiras linhas da principal aposta de mobilidade urbana da Grande BH, empresas de transporte adiaram a compra do primeiro “pacotão” de coletivos previstos para transportar boa parte dos 750 mil usuários/dia estimados somente em BH.

A negociação inicial de frota para o BRT da Grande BH foi anunciada em outubro do ano passado pela Volvo sueca, juntamente com a venda de ônibus para Bogotá (Colômbia), Toronto (Canadá), Israel e Suécia. São 106 veículos articulados e 160 do tipo padron, semelhantes aos usados no sistema atual. Como a negociação foi interrompida, parte dos articulados que viria para Minas está sendo redirecionada para os consórcios TransOeste e TransCarioca, do Rio de Janeiro. O adiamento foi confirmado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), que disse aguardar a conclusão da infraestrutura para colocar a frota para rodar. Procurado diversas vezes nos últimos dias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) não retornou os telefonemas.

Apesar de ser apenas o primeiro, o lote de 266 veículos em negociação inclui boa parte dos ônibus previstos para o BRT de BH (192 articulados e 200 padrons) e para o BRT metropolitano (139 articulados e 147 padrons). “Fizemos uma pesquisa de mercado com a Volvo e a Mercedes, mas não podemos fechar a compra e deixar os ônibus na garagem. Nossa esperança é de que as obras embalem a partir da segunda quinzena, porque o trânsito está caótico. Hoje uma viagem de ônibus de uma cidade da Grande BH ao Centro dura quatro horas. Temos prontos os projetos financeiro e orçamentário para compra dos veículos, mas só fecharemos negócio quando tivermos certeza sobre o fim das obras”, disse ao Estado de Minas o proprietário de uma das maiores empresas de ônibus da região metropolitana, que participará do sistema com uma frota de cerca de 150 veículos, mas que prefere não ser identificado.

Metropolitano 

Se as obras dos corredores na capital sofrem com atrasos, a construção das estações BRT previstas no Projeto Terminais Metropolitanos de Integração, anunciada no fim de janeiro pelo governo do estado, ainda não engrenou. Somente duas unidades, que não terão linhas do BRT (Ibirité e Sarzedo), receberam autorização para início das obras, com previsão de término para o primeiro semestre de 2014. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), ainda assim, garante que os sete terminais BRT previstos – Vilarinho, São Gabriel, Morro Alto, São Benedito, Justinópolis, Bernardo Monteiro e a atual rodoviária de BH –, de um total de 13, começarão a ser construídos até o fim do ano, com previsão de conclusão até a Copa’2014.

O custo de construção dos terminais é de R$ 187 milhões. Para adquirir os novos ônibus, os consórcios terão de desembolsar mais cerca de R$ 200 milhões. Embora a BHTrans alegue ser interesse das empresas adquirir e disponibilizar os veículos o mais rápido possível, a produção desse tipo de ônibus demanda tempo e, segundo o próprio governo anunciou, alto investimento: os articulados demoram de seis meses a um ano para ficarem prontos (carroceria e chassi), a um custo que pode passar dos R$ 800 mil a unidade.

Com receio de perder dinheiro com os veículos parados, as empresas decidiram adiar a negociação, aguardando um sinal verde do poder público. O problema é que, quando decidirem ir às compras, poderão enfrentar um quadro de desabastecimento de mercado, aquecido no Brasil com a construções de corredores BRTs em cidades-sede da Copa’2014, como Fortaleza e Porto Alegre. “Quando se chegar perto da Copa do Mundo, os projetos podem não ficar prontos a tempo e haverá um acúmulo de pedidos de ônibus. Uma verdadeira corrida por BRTs”, alertou o presidente da Volvo Bus Latin America, Luiz Carlos Pimenta, durante a feira Fetrans’Rio, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Na última visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Mineirão antes da Copa das Confederações’2013, há uma semana, o prefeito Marcio Lacerda admitiu redução na execução das obras, mas prometeu que os trabalhos seriam completamente retomados este mês, com previsão de término para dezembro e início de operação no primeiro semestre de 2014. Mas a previsão inicial era de que o BRT funcionasse já durante o torneio pré-Copa, de 15 a 30 de junho.

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Especialistas sugerem dez medidas para melhorar trânsito em Belo Horizonte

terça-feira, 12 de março de 2013

Motoristas que mais usam o carro devem pagar mais impostos. Se dependesse da opinião do presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, essa seria uma das medidas aplicadas para tentar solucionar os problemas viários da cidade. Das dez soluções para o trânsito apontadas por autoridades e líderes de sindicatos e associações ouvidas por O TEMPO, essa foi uma das que agradaram o presidente do órgão. A taxação também chegou a ser apontada pelo vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, como opção. 

Mas a prefeitura aposta mesmo no Sistema Rápido por Ônibus (BRT), que está sendo instalado nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado e deve transportar cerca de 900 mil usuários por dia, 100 mil a mais do que transportará o metrô já ampliado. Também há planos para uma versão mais simples do BRT na Pedro II e na Amazonas. 

Entre as sugestões dadas por especialistas, algumas foram descartadas pela BHTrans. Segundo Ramon Cesar, o rodízio de carros não trouxe benefícios significativos nos locais onde foi implantado, e o monotrilho é considerado inviável para grandes cidades. 

1 - Rodízio

Na avaliação do Presidente do Sindicato dos Taxistas, Dirceu Efigênio, impor a restrição do uso de carros em determinados dias da semana, de acordo com a placa, seria a principal solução para desafogar o trânsito de Belo Horizonte em curto prazo. O sistema é praticamente descartado pelo presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar. "Não têm efeito fundamental na redução do fluxo de veículos. As autoridades de São Paulo, onde funciona o rodízio, dizem que se fosse hoje não implantariam o sistema". 

2 - Imposto para quem anda mais 

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, propõe uma alteração no sistema tributário trocando o Imposto Veicular Automotivo (IPVA) por um tributo embutido no preço da gasolina. Dessa forma quem anda mais de carro pagaria mais por isso, o que incentivaria o uso do transporte público. A medida é considerada válida pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César. "Essa cobrança é mais justa já que quem anda mais paga mais". Ele destaca, porém, que essa mudança depende do Congresso federal.

3-Mais agentes nas ruas

A sugestão do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Ivair Nogueira, é ampliar o número de agentes no horário de pico para orientar o tráfego independente do tempo semafórico. "Não é adequado depender de agentes para melhorar o trânsito, isso serve apenas para casos de emergência", diz Ramon Victor Cesar. Ele explica que, com a implantação da Central de Operações, os semáforos poderão ser controlados por acesso remoto.

4- Caminhos alternativos 

Divulgar rotas alternativas aos grandes corredores é uma das ações que poderiam ser melhor exploradas, de acordo com o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Tenente Coronel Roberto Lemos. Ramon Victor César descarta a hipótese. "Só em momentos de crise é indicada essa solução. Tem que ser exceção, não regra. O ideal é que o trânsito nos corredores flua". Ele ainda pondera que o aumento de tráfego nos bairros pode degradar a região.

5- Início de jornada escalonada

Na opinião de José Aparecido, presidente da Ong S.O.S Rodovias, alterar horários do período escolar e do início do trabalho de servidores públicos de forma que cada escola e cada empresa inicie a jornada em horários diferentes poderia escalonar o número de veículos no horário de pico. "Isso já ocorre, de certa forma. O horário de aula varia em algumas escolas, e cada trabalhador inicia os trabalhos em horários diferentes, então acredito que não terá muito efeito", analisa Ramon Victor César.

6-Monotrilho 

A opção pelo Monotrilho foi a sugestão dada por Nadin Donato, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (SindLojas). Para ele, a implantação do transporte é rápida e seria eficiente para melhorar o transporte público. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, afirma que já foram feitos estudos que mostraram que o monotrilho não suporta uma demanda muito grande de passageiros e que não é adequado para transporte de grandes cidades.

7- Mais horários de ônibus

Para incentivar o uso do transporte coletivo, o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da região metropolitana de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, vê como única solução aumentar o número de viagens dos ônibus. Para ele, esperar menos tempo no ponto de embarque e andar em ônibus menos cheios são os principais incentivos para que as pessoas deixem o carro em casa. Ramon Victor César afirma que a BHTrans faz estudo para saber quais linhas precisam de reforço.

8- Aumento das ciclovias 

Já para Guilherme Sampieri, da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BHCiclo), é preciso dificultar o transporte individual, priorizando meios alternativos. Ele destaca a construção de ciclovias e o aumento do espaço de pedestres em detrimento das vias para os automóveis. O presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar, destaca que, nas intervenções viárias, estão sendo implantadas calçadas generosas e há a expansão das ciclovias na cidade. 

9-Faixas exclusivas de ônibus

O inspetor Adilson Souza, da Polícia Rodoviária Federal, destaca que para melhorar o tempo de deslocamento do transporte público é preciso aumentar as faixas exclusivas de ônibus, para além do Sistema Rápido por Ônibus (BRT). "Essa é uma das principais apostas da BHTrans para melhorar o tráfego de Belo Horizonte. Estamos com planejamento para levar o BRT para as avenidas Pedro II e Amazonas e ainda dedicar faixas exclusivas para ônibus normais.
BRT na Av. Antõnio Carlos
10-Aulas de trânsito nas escola

Preparar o futuro motorista com educação de trânsito se tornando disciplina obrigatória no ensino médio. Essa é a ação proposta pelo chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), delegado Oliveira Santiago. Ele acredita que, assim, o motorista vai cumprir as regras de trânsito, o que vai melhorar o fluxo nas vias. O presidente da BHTrans, Ramon Victor César avalia a ação como positiva, mas diz que isso depende das autoridades educacionais.

Levando em consideração os grandes investimentos, o metrô é unanimidade. Todas as pessoas ouvidas destacaram que a solução efetiva para o trânsito de Belo Horizonte seria a expansão desse sistema. A última estação inaugurada na cidade foi a Vilarinho, em Venda Nova, em 2002. Os projetos básicos para construção das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) ainda serão contratados,e a empresa vencedora terá um ano para concluir os trabalhos. Só depois disso será feita licitação para o início das obras, que podem durar até cinco anos.

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