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Belo Horizonte não terá ônibus gratuito para os jogos da copa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Diferentemente do que ocorreu na Copa das Confederações, o torcedor não terá transporte público gratuito na Copa do Mundo, mesmo que se apresente para embarcar com o ingresso em mãos. A exemplo de outras cidades-sede, a Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado informaram, ontem, que não vão mais arcar com o serviço. Apenas o transporte de voluntários será gratuito.

No ano passado, um perfil socioeconômico traçado nos usuários deste transporte indicou que eles têm condições de comprar o próprio bilhete, que custa, na maioria das linhas, R$ 2,65. O plano de mobilidade para o evento, assim como o preço das tarifas, serão divulgados nas próximas semanas.

“Serão criadas linhas especiais de ônibus no município, nos chamados Terminais Copa, para operação nos dias de jogos, estando uma delas sob responsabilidade do Estado, a que fará o percurso do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) ao Mineirão”, adiantou as secretarias de Estado de Turismo e Esportes (Setes) e Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo, em nota conjunta.

Na Copa das Confederações, foram colocados 300 coletivos à disposição do torcedor, alguns executivos, que saíram de cinco pontos da cidade.

O Comitê Organizador Local (COL) já foi avisado da decisão. “O COL foi comunicado da decisão, que é uma prerrogativa de cada sede. No entanto, é de praxe, em grandes eventos internacionais, que seja fornecido o transporte gratuito para os portadores de ingressos, inclusive, como forma de motivar o uso do transporte público”, explicou o COL.

O contrato da Fifa com as sedes estabelece que cada cidade deve “desenvolver e implementar, às suas próprias custas, um plano para gerenciamento de transportes durante a competição”.

Debandada. Belo Horizonte não é a primeira cidade a evitar esse tipo de custo. São Paulo, Recife e Distrito Federal também disseram não à gratuidade no transporte para a torcida. No Rio de Janeiro, em Cuiabá, em Natal e em Fortaleza, os usuários terão transporte de graça. Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Manaus estão trabalhando no detalhamento do plano e ainda não se posicionaram quanto à cobrança da tarifa.

Reflexo Político 
A gratuidade de ônibus para torcedores durante a Copa pode ser um incentivo a mais para manifestações, já que os preços salgados do transporte público são, justamente, uma das críticas nos protestos.

Posicionamento
“Durante a Copa do Mundo não será oferecida gratuidade no transporte público aos portadores de ingressos. Serão criadas linhas especiais de ônibus para operação nos dias de jogos. O plano de mobilidade para o evento, a localização dos terminais e o preço das tarifas das linhas, serão apresentados posteriormente.”
Secretarias da Copa - Em nota

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Usuários sofrem diariamente com transporte coletivo de Manaus

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O caos diário enfrentado pelos usuários do transporte coletivo de Manaus passou do limite suportável. Além de ônibus lotados e em mau estado de conservação, a população enfrenta uma longa espera nos pontos e terminais dos coletivos porque algumas empresas não cumprem o itinerário das linhas. A demora poderia ser evitada com fiscalização presente e rígida pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

O detalhe é que a Lei 1.779, que trata dos Serviços de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Manaus, de 17 de outubro de 2013, prevê punição para as empresas que descumprem as determinações estabelecidas pela SMTU. A norma estabelece que a empresa que descumprir o itinerário será multada em R$ 3.939,00, o equivalente 50 Unidades Fiscais do Município (UFM’s), além de medidas administrativas.

Apesar da lei, os usuários garantem que, na prática, as empresas não parecem se preocupar com a punição. A população da Zona Oeste, por exemplo, que utiliza a linha 306 do transporte convencional e 813 do Executivo, reclama da espera. “Não dá para contar com o horário que ônibus vai passar. O jeito é chegar antes, se você tem horário certo para estar num lugar”, disse a doméstica Sônia Araújo, 41.

Nos pontos de ônibus, os usuários ficam no “escuro”, porque não têm informação sobre o itinerário, quando o ônibus vai passar ou mesmo se virá. “Devia ter um sistema com monitores de TV, nas paradas, onde a população pudesse ver o ônibus que está chegando e quanto tempo ele vai levar. Isso seria um sonho e todo mundo poderia se programar”, disse a assistente administrava Gisele Silva, 23.

Competência

É a SMTU, conforme o artigo 5º da lei, 1.779, que define previamente os itinerários, horários e pontos de parada para que as empresa cumpram. De fato, a programação é repassada para que seja seguida, porém há relatos de quem vivencia o problema e evidencia o descumprimento, por parte das empresas.

De acordo com a SMTU, para punir as empresas que não seguem o itinerário, é fundamental que os usuários denunciem os atrasos, não apenas pelos 118, mas também pelo e-mail: sacsmtu@pmm.am.gov.br, ou pelo perfil na rede social Facebook: SMTU Manaus.

A superintendência informou que é possível verificar se houve irregularidade na operação, desde que o usuário especifique a linha, data, horário e local, na reclamação. O relatório de bilhetagem eletrônica é checado e, caso seja constatado o descumprimento, a empresa é notificada.

“A gente pergunta do fiscal de linha quando o ônibus vai sair e ele responde um horário, só que o ônibus não cumpre a saída e ninguém faz nada. A gente fica prejudicado e o patrão não quer saber de desculpa, se o transporte atrasou”, disse a comerciária Cristina Silva, 29, que utiliza da linha 535, Armando Mendes/Centro.

Intervalo de 1 minuto: só promessa

As promessas de melhorias para o transporte coletivo caminham no mesmo “passo” de projetos que não saem do papel, evidenciando o desrespeito aos usuários do sistema.

Em setembro de 2010, a população de Manaus foi surpreendida com a promessa da Prefeitura de Manaus que a espera pelo transporte seria reduzida para um minuto. O avanço seria alcançado com a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BRT), que foi descartado no ano passado pela atual gestão, após verificar que a melhor opção para a cidade, a poucos meses da Copa do Mundo, seria o sistema Bus Rapid Service (BRS).

Em 2010, a redução na espera pelos coletivos foi anunciada pela empresa VTech Engenharia, contratada pela prefeitura, na gestão de Amazonino Mendes, para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema. A empresa informou, na ocasião, que a redução no tempo de espera dos usuários para 1 ou no máximo 3 minutos era possível com base no número de 80 veículos que estariam em circulação ao longo de 19 quilômetros de extensão, associada à velocidade média de 25 quilômetros por hora e corredores exclusivos que dariam rapidez ao trajeto dos ônibus.

O sistema funcionaria 19 horas por dia e os ônibus poderiam ser movidos a gás e eletricidade. Eles teriam 20 estações e três terminais, sendo que a distância entre cada terminal de integração seria de 800 metros.

Entre os pontos de integração anunciados estavam a estação Grande Circular/São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, além do terminal da Manaus Moderna. Porém, nada saiu do papel.

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Copa terá menos obras de mobilidade e metade da verba

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A exatos cinco meses da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana, anunciadas como principal legado para as cidades-sede, deverão ter apenas metade da dimensão inicial planejada.

Em vez dos R$ 15,4 bilhões (corrigidos pela inflação) previstos em 2010 para 56 intervenções nas 12 sedes, restaram 39 projetos e R$ 7,9 bi.

Dos empreendimentos anunciados no plano de investimentos para a Copa, em 2010, só quatro estão prontos --os demais têm previsão de entrega entre fevereiro e junho. A Copa começa em 13/6.

Em geral, obras deixaram o plano inicial por atrasos em licitações, projetos com problemas, orçamentos estourados e falta de tempo para conclusão até o torneio.

CIDADES

O contraste entre planos para a Copa e realidade não é pequeno.

Em 2010, a Porto Alegre que se preparava para a Copa, se comprometeu a fazer intervenções ambiciosas, como corredores e terminais de BRT (corredor rápido), duplicações e viadutos.

Quatro anos depois, a prefeitura local entende que o fundamental para a Copa é o acesso ao estádio Beira-Rio.

Conclusão: só duas das obras de mobilidade ficaram --a pavimentação ao redor do estádio e um conjunto de vias que leva ao local.

Brasília tem apenas uma obra de mobilidade urbana prevista para a Copa. Tal qual Porto Alegre, o BRT ficou para depois --estão sendo feitas melhorias nos acessos no entorno do aeroporto, ponto crônico de trânsito.

Os piores exemplos estão em Manaus, em que nenhuma obra sairá do papel até a Copa, e Cuiabá. Já São Paulo priorizará o transporte individual.

O Rio é um dos poucos que pode cumprir, ainda que com atraso, o compromisso para o torneio mundial.

A cidade elencou apenas uma obra para a Copa, a via Transcarioca, também um corredor rápido de ônibus, que ligará o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca.

A via ficará pronta em maio, diz a Secretaria Municipal de Obras, a um mês da competição e com um ano de atraso.

De maneira geral, o governo federal tem argumentado que as obras que não ficaram prontas a tempo não comprometerão a Copa --e integrarão o PAC da Mobilidade.

Nessa modalidade, as obras se desvinculam da realização do torneio e o prazo de conclusão é mais elástico.

Manaus não terá obras de transporte para a Copa
Trânsito em Manaus preocupa

Única sede na região Norte do país, Manaus pretendia fazer um monotrilho e um BRT (corredor de ônibus), mas não terá nenhuma dessas obras para a Copa.

Tal qual outras capitais, haverá intervenções menores, algumas delas estéticas.

Em Manaus, irregularidades nos projetos atrasaram as licitações, as obras não ficariam prontas em tempo e foram retiradas do cronograma.

Entre os problemas detectados está o fato de que monotrilho e BRT passariam e parariam nos mesmos locais.

O governo do Amazonas diz que os projetos migraram para o PAC da Mobilidade.

A cidade prevê reformar o entorno do estádio, como recapear e sinalizar vias.
BRT em Salvador, Só depois da Copa
Salvador teria um BRT de 42 km, ligado ao metrô, mas o "legado" se resumirá a dois viadutos de acesso ao estádio e melhores calçadas.

Em Cuiabá (Veículo leve sobre trilhos) e Fortaleza (BRT), as obras, que ajudariam no acesso de torcedores aos estádios, ficarão para depois.

O VLT de Cuiabá teve suspeita de direcionamento na licitação e chegou a ser parado pela Justiça. Agora, o governo do Estado diz que não ficará pronto "integralmente" para o Mundial.

Já em Fortaleza, a prefeitura diz que as obras do BRT impactariam no trânsito, pois outras intervenções estão sendo feitas para a Copa. Por "bom senso", adiou a entrega para o fim de 2014.

SÃO PAULO

Em São Paulo, nenhuma obra de transporte de massa será entregue para a Copa.

Uma das intervenções previstas, a linha 17-ouro, de monotrilho, deve ficar para 2015. Ela liga o aeroporto de Congonhas à rede de metrô. Dificuldades na obtenção de licenças fizeram a obra atrasar.

Segundo o governo, a ligação dos aeroportos (há também Guarulhos) com trem/metrô será por meio de um esquema especial de ônibus.

Para a Copa, haverá a inauguração de um complexo viário no entorno do estádio do Corinthians, na zona leste, até abril, segundo o governo.

Uma das alças de ligação entre a Radial Leste e a Jacu Pêssego, na região de Itaquera, corre o risco de atrasar, por problemas com a desapropriação de casas.

Informações: Folha SP

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Prefeitura de Manaus anuncia implantação de corredores de ônibus

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O superintendente Municipal de Transportes Urbanos, Pedro Carvalho, disse nesta quinta (4), durante entrega de 30 ônibus da empresa Via Verde, que é preciso melhorar a velocidade nas vias de Manaus e, por isso, a prefeitura deve começar a implantar as faixas exclusivas para o transporte coletivo a partir do mês que vem. “No início do ano vamos começar a fazer as faixas exclusivas nas vias que estão sendo recapeadas, como nas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista. Nós temos que trabalhar agora é na infraestrutura”, contestou.

As faixas exclusivas fazem parte do sistema Bus Rapid Service (BRS) escolhido pela prefeitura para o lugar do Bus Rapid Transit (BRT). De acordo com Pedro Carvalho, outras vias, além daquelas onde estão localizadas as plataformas do BRS, que são as paradas do antigo sistema Expresso, também receberão faixas exclusivas para ônibus do transporte coletivo.

Novos ônibus
Enquanto o BRS não chega, ontem a Via Verde substituiu 30 veículos da frota integrante do sistema de transporte coletivo de Manaus. Os novos veículos substituirão os fabricados em 2007. Ao todo, 152 ônibus foram trocados neste ano.

A frota do sistema é de aproximadamente 1,5 mil veículos e atende um público que vai de 900 mil a 1 milhão de usuários, segundo a média mensal apurada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).

Na opinião dos usuários a frota de ônibus é insuficiente para atender a demanda. Mas em entrevista para A CRÍTICA, na solenidade de entrega dos novos ônibus, Pedro Carvalho disse que o número de veículos é suficiente sim.

Para os usuários, se a quantidade de veículos fosse a ideal para atender a demanda, não reclamariam do longo tempo de espera nos pontos de parada. “Se tivesse ônibus suficiente para atender toda a demanda de usuários, ninguém precisaria esperar 40 minutos ou uma hora na parada. Acho que isso é um reflexo da insuficiência”, comentou o universitário Alexandre Menezes, 25.

A auxiliar de serviços gerais Sandra Matos, 41, também não acredita que a frota do sistema de transporte coletivo de Manaus consiga atender o número usuários. “Passo pelo menos de 30 a 40 minutos esperando o ônibus. Acho que precisa aumentar um pouco mais a quantidade de ônibus, e não o tempo de espera”.

Estado vai insistir com monotrilho
Outro modelo de sistema de transporte coletivo que os usuários acreditam que ajudaria a atender suas necessidades seria o monotrilho. Mas o projeto continua sem previsão para ser implantado, apesar do Governo do Amazonas ter indicado que vai insistir neste modelo de transporte público.

A licitação do moderno sistema de transporte está suspensa há pouco mais de um mês. A determinação foi da Justiça Federal atendendo um pedido do Ministério Público Federal (MPF), pois encontrou quatro irregularidades no procedimento aberto em 2010.

A Agência de Comunicação do Estado (Agecom), no entanto, informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE/AM) está elaborando um pedido de suspensão da liminar que suspendeu a licitação e deve entrar com esse pedido até o final desse mês.

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Em Manaus, Sinetram calcula menor tempo de espera e mais passageiros com o BRS

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A velocidade dos ônibus em Manaus, que hoje é de menos de 10 km/h, em média, deve triplicar com a implantação do Bus Rapid Service (BRS). A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus (Sinetram), que vem fazendo estudos mais detalhados para melhorar o transporte coletivo na capital com a implantação do novo modelo de locomoção. Além disso, o número de passageiros pode sofrer um aumento em até 30%.

O Sinetram sugeriu à Prefeitura de Manaus que o BRS seja implantado nas seguintes vias: avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Getúlio Vargas, Brasil, Torquato Tapajós, Max Teixeira, Cosme Ferreira, André Araújo, Noel Nutels, Grande Circular, Autaz Mirim, Monsenhor Pinto, Das Torres, Mário Ypiranga Monteiro e Jornalista Humberto Calderaro Filho.


“O BRS se aplica somente às troncais e vêm justamente de tronco, como numa árvore. São as vias de maior fluxo, que distribuem passageiros para as demais. Quando aumenta-se a velocidade dos ônibus diminui o tempo para percorrer a mesma distância e esta é a vantagem do modelo”, explica o presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, até 2014 a cidade terá mais de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Com o BRS, o percurso Centro-Grande Circular, que hoje leva uma hora e meia, por exemplo, passará a ser percorrido em 45 minutos. Na demais vias o Sinetram espera que o cálculo seja semelhante.

Para o diretor da Global Green, Rosano Conte, uma das empresas que terá mais linhas nas paradas, como os veículos que passarão a trafegar com mais intensidade, o sistema trará mais vantagens. “Temos a linha 650, que sai do terminal 4, na Zona Leste, e vai até o terminal central da cidade. Essa linha faz esse trajeto hoje em aproximadamente duas horas e dez minutos. Com o BRS o percurso poderá ser feito em uma hora e quarenta minutos, o que com certeza vai melhorar e muito para os usuários que dependem dessa linha”, informa Conte.

Além disso, o Sinetram também espera que o poder público iniba os veículos que insistirem em circular nas faixas exclusivas de ônibus. Isso porque, com a segregação das pistas, carros menores serão terminantemente proibidos de utilizar a via dedicada aos coletivos. A multa para quem for pego desrespeitando a norma, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) será de R$191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Simulado do BRT

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) destaca que o BRS servirá como uma espécie de simulado para o BRT, que será implantado pela Prefeitura. "O BRS é um degrau para o sistema BRT, que é mais eficiente ainda. Depois do BRS estar implantado, para funcionar o BRT será necessário fechar as paradas, criar espaços para ultrapassagem dos ônibus e instalação de tecnologias como o GPS. Com o BRS, uma das medidas que a Prefeitura irá adotar é implantar uma fiscalização mais rigorosa para que somente os ônibus circulem nessas faixas”, informa o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho.

Transporte clandestino

Para o Sinetram, um dos entraves que ainda preocupa o sistema de transporte coletivo em Manaus é o transporte clandestino, como mototaxistas, alternativos e executivos, que acabam subtraindo passageiros do sistema. Um estudo recente realizado pelo Sinetram sobre o transporte clandestino revelou que na cidade existem 697 veículos clandestinos. Eles transportam uma média de 297,7 mil passageiros por dia e faturam aproximadamente R$ 818 mil diariamente.

“Os meios de transporte clandestinos são os predadores do sistema convencional. Se bem pensado pela população, eles não usariam este tipo de serviço, pois além de mal estruturado, eles fazem aumentar o valor da passagem. No sistema BRT ou BRS, os ônibus são bem equipados e modernos, justamente para dar conforto aos nossos usuários. Tudo que o passageiro quer hoje é o menor tempo de espera nas paradas e conforto dentro dos ônibus. Temos certeza que a prefeitura vai se empenhar e diminuir com esse alto número de predadores e nossa cidade”, destaca Gurgacz.

Informações: A Critíca
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Sistema BRS vai reduzir o tempo da espera de ônibus em 30% de Manaus

domingo, 15 de setembro de 2013

A velocidade dos ônibus em Manaus, que hoje é de 10 km/h, em média, considerando o trânsito nas principais vias da capital, deve triplicar com a implantação do sistema Bus Rapid Service (BRS), faixas exclusivas para os ônibus, que devem ser implantadas em 2014. A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que vem realizando estudos mais detalhados para melhorar o transporte coletivo na capital, com a implantação do novo modelo de locomoção. Além disso, o número de passageiros pode sofrer um aumento em até 30%.

O Sinetram sugeriu à Prefeitura de Manaus que o BRS seja implantado nas avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Getúlio Vargas, Brasil, Torquato Tapajós, Max Teixeira, Cosme Ferreira, André Araújo, Noel Nutels, Grande Circular, Autaz Mirim, Monsenhor Pinto, Das Torres, Mário Ypiranga e Humberto Calderaro.

“O BRS se aplica somente às troncais e troncais vêm justamente de tronco, como numa árvore. São as vias de maior fluxo, que distribuem passageiros para as demais. Quando aumenta-se a velocidade dos ônibus diminui-se o tempo para percorrer a mesma distância e esta é a vantagem do modelo”, explicou o presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz.


De acordo com a Prefeitura de Manaus, até 2014, a cidade terá mais de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Com o BRS, o percurso Centro/Grande Circular, zona leste, que hoje leva uma hora e meia, por exemplo, passará a ser percorrido em 45 minutos. Nas demais vias, o Sinetram espera que o cálculo seja semelhante.

Para o diretor da Global Green, Rosano Conte, uma das empresas que terão mais linhas nas paradas, como os veículos passarão a trafegar com mais intensidade, o sistema trará mais vantagens. “Temos a linha 650, que sai do Terminal 4 (T4), na zona leste, e vai até o terminal central da cidade. Essa linha faz esse trajeto hoje em, aproximadamente 2h10, com o BRS o percurso poderá ser feito em 1h40, o que com certeza vai melhorar e muito para os usuários que dependem dessa linha. Esse sistema trará muito mais conforto para nossos passageiros”, informou Conte.

Além disso, o Sinetram também espera que o poder público iniba os veículos que insistirem em circular nas faixas exclusivas de ônibus. Isso porque, com a segregação das pistas, carros menores serão terminantemente proibidos de utilizar a via dedicada aos coletivos. A multa para quem for pego desrespeitando a norma, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) será de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Simulado

Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), o BRS servirá como uma espécie de simulado para o BRT (Bus Rapid Transit), que será implantado pela Prefeitura. “O BRS é um degrau para o sistema BRT que é o sistema mais eficiente ainda. Depois que o BRS estiver implantado, para funcionar o BRT será necessário fechar as paradas, criar espaços para ultrapassagem dos ônibus e instalação de tecnologias como o GPS. Com o BRS, uma das medidas que a prefeitura irá adotar é implantar uma fiscalização mais rigorosa para que somente os ônibus circulem nessas faixas”, informa o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho.

Transporte clandestino prejudica o sistema

Para os empresários do Sistema de Transporte Urbano de Manaus, um dos entraves é o transporte clandestino. Um estudo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), revelou que, na cidade, existem 697 veículos clandestinos. Eles transportam uma média de 297,7 mil passageiros por dia e faturam, aproximadamente, R$ 818 mil diariamente.

“No sistemas BRT ou BRS, os ônibus são bem equipados e modernos, justamente para dar conforto aos nossos usuários. Tudo que o passageiro quer hoje é o menor tempo de espera nas paradas e conforto dentro dos ônibus. Temos certeza que a Prefeitura vai se empenhar e diminuir esse alto número de ‘predadores’ (clandestinos) em nossa cidade ”, disse o presidente do Sinetram Algacir Gurgacz.

Informações: d24am.com
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PAC 2 selecionou 63 empreendimentos de mobilidade urbana este ano

terça-feira, 11 de junho de 2013

Desde o início do ano, a segunda edição do Programa  de Aceleração do Crescimento (PAC 2) selecionou 63 novos empreendimentos na área de mobilidade urbana. Com essas novas obras e uma previsão de R$ 8 bilhões em investimentos, a expectativa é beneficiar 59 municípios com população entre 250 mil e 700 mil habitantes.

O governo já previa R$ 52 bilhões a serem investidos na construção de metrôs, monotrilhos, automóveis, trens urbanos, veículos leves sobre trilhos (VLTs), BRT (sigla em inglês para trânsito rápido de ônibus) e corredores de ônibus.

Há atualmente no país, 15 obras de BRTs em andamento, 13 de corredores de ônibus, quatro metrôs, dois monotrilhos, um trem urbano e dois VLTs, que beneficiarão capitais e grandes cidades brasileiras como Belo Horizonte, Belém, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Foram concluídas as obras de modernização da Linha Oeste do metrô de Fortaleza; o trem Calçada Paripe, em Salvador; e as estações Santo Afonso e Rio dos Sinos, que ligam por meio de trens urbanos os municípios de São Leopoldo e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

O sétimo balanço do PAC acrescenta que estão sendo investidos R$ 1,5 bilhão em pavimentação e melhoria de vias. Desse total, 86% já se encontram em fase de execução.

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Prefeitura de Manaus estuda novo sistema de transporte coletivo

domingo, 2 de junho de 2013

A Prefeitura de Manaus conclui neste mês de junho, os estudos sobre um novo sistema de transporte coletivo: o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) ou “Translorh”. A opção em estudo custaria ao poder público R$ 1,6 bilhão.

Conforme o cronograma das empresas francesas NTL,  fabricante dos veículos, e a de engenharia Ingerop, se a conclusão do trabalho indicar  condições favoráveis, a implantação do modelo em Manaus será viabilizada  por meio de parcerias com  empresas financiadoras.


A ideia, segundo o superintendente  Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho,  é dar a concessão dos serviços em troca do financiamento do projeto. Carvalho conheceu o VLP, há dois meses, numa viagem a Clermont-Ferrand, na França, onde ele está sendo  implantado.

Carvalho destacou que o VLP, ou ônibus guiado, é um sistema com características semelhantes ao BRT (Bus Transit Rapid) e ao Monotrilho. O sistema (VLP) utiliza carros semelhantes a ônibus movidos a energia elétrica que percorrem trajetos em cima de trilhos.

De acordo com o cronograma,  a decisão sobre a escolha do sistema será feita com o aval dos governos Federal, Estadual e Municipal, bem como o anuncio da licitação. No mês seguinte, a escolha e contratação da empresa. O próximo passo, aconteceria em setembro com a apresentação do projeto básico proposto pela empresas.  E dois meses depois, seria feita a encomenda dos veículo.

A malha viária, segundo Carvalho, seria de 41,5 quilômetros com 83 paradas e pólos de integração. Para o superintendente, seriam necessários 40 veículos com quatro vagões e 44 com seis vagões para atender a demanda de mobilidade urbana da cidade.

A implantação do sistema de transporte por VLP, conforme Pedro Carvalho, também permitirá a integração com o sistema de transporte coletivo atual, exatamente nas estações de onde partirão as chamadas linhas alimentadoras. “O projeto da  Prefeitura de Manaus  prevê a implantação de solução eficiente de transporte em via segregada, já integrada ao novo arranjo de eixo de transporte e terminais de ônibus em estudo pelo órgão municipal”, comentou.

A solução exposta já é realidade em diversas cidades do mundo que adotaram o mesmo sistema de transporte, a exemplo de Medelin (COL), Shanghai (CHI), Veneza (ITA) e Clermont Ferrand e Saint-Denis (FRA). Nesta última, onde esteve em meados de abril deste ano, o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, juntamente com a equipe técnica do órgão, acompanharam todo o processo de implementação do sistema VLP na cidade. “É um sistema de transporte suave e atraente, assim como as estações de integração”, diz.

Por Naferson Cruz
Informações: A Crítica Manaus
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Obras do monotrilho de Manaus ‘saem do papel’ a partir de junho deste ano

domingo, 7 de abril de 2013

As obras de construção do monotrilho de Manaus começam em julho deste ano. Pelo menos é o que garantiu o coordenador da Unidade Gestora da Copa – Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango, caso ocorra a liberação de R$ 600 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – ainda análise em Brasília. A obra vai custar R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 800 milhões que a Caixa Econômica Federal (Caixa) deve emprestar, em maio, ao executivo estadual.

A previsão de conclusão da obra é de 40 meses. “(O dinheiro da Caixa) É um financiamento como outro qualquer, pois não está mais relativa ao campeonato mundial. A tramitação é a mesma: análise, solicitação, crédito. No caso deste  projeto, ainda teremos uma segunda operação, a contrapartida de R$ 600 milhões, por meio da Caixa Econômica Federal”, explicou.

Por perder a característica de “obra para a Copa”, a construção do monotrilho saiu da responsabilidade da UGP Copa e passou para a  Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). A titular da pasta, Waldívia Alencar, informou ao portalamazonia.com que os trabalhos estão em andamento.  As obras foram iniciadas com a realização da prospecção e mapeamento do solo onde serão colocadas as vigas de sustentação do transporte. Das 700 sondagens previstas no projeto, 660 serão específicas para a colocação de pilares de sustentação das vigas. Nas palavras da secretária, esse serviço “está bem adiantado”.

Saiba mais
Aprovados mais R$ 800 mi para obra do monotrilho de Manaus
Começa fase de mapeamento de subsolo no trajeto do monotrilho de Manaus
Em Manaus, 140 imóveis devem ser afetados com traçado do monotrilho
Questionada sobre as obras atuais de infraestrutura estarem relacionadas ao monotrilho, a secretária explicou que não há obra paralela especificamente para o projeto. “As ações desenvolvidas em termos de mobilidade urbana, como os anéis viários Leste e Sul, por exemplo, fazem parte de outro projeto, embora venha a contribuir consideravelmente com a melhora da fluidez do tráfego de veículos na cidade”, salientou.

Ao todo, o monotrilho terá 20 quilômetros de extensão, partindo do Eixo Norte-sul (desde o Centro de Manaus) até a zona Leste, no Terminal de Ônibus 4 (no bairro Jorge Teixeira). Serão implantadas nove estações em todo o percurso, conforme mapa abaixo. Cada trem motorizado terá capacidade para 900 passageiros.

Início
As obras do monotrilho começam pelo bairro Cidade Nova (zona Norte), ao contrário do primeiro projeto, com a fase inicial começava na Avenida Constantino Nery, uma das vias de acesso à Arena da Amazônia - complexo esportivo onde ocorrerão os jogos da Copa do Mundo de Futebol da Fifa, em 2014.

A modificação é necessária para amenizar a interferência no fluxo principal das Avenidas Torquato Tapajós e Constantino Nery. A construção das estações de passageiros são as últimas etapas do processo, devido a necessidade de alargamento de canteiros e fechamento de trechos de vias. “Como as obras são de mobilidade urbana, haverá intervenções no trânsito da cidade. As pessoas – pedestres e motoristas – começarão a sofrer o impacto”, assinalou Capobiango.

BRT
Outro módulo de transporte em Manaus pensando para a Copa é Bus Rapid Transit (BRT), cujas iniciam ainda em julho. A informação é da equipe técnica da Secretaria Municipal de Infra-estrutura (Seminf) que confirmou o orçamento para a execução  da obra em pouco mais R$ 222,9 milhões. As desapropriações estão estimadas em R$ 150 milhões.

Atualmente, o projeto está sofrendo algumas adequações necessárias para a ligação com o atual sistema de transporte coletivo. Os atuais pontos e terminais de ônibus serão reformados para receber os veículos do BRT. O custo da reforma está inserido no valor total da obra.

Por Juçara Menezes
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Em Manaus, obras em paradas do 'Expresso' incluem o BRT, diz SMTU

segunda-feira, 25 de março de 2013

A reforma dos terminais de ônibus pode não ser a única mudança na estrutura do transporte coletivo em Manaus para este semestre. O titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, confirmou ao G1 que o órgão está finalizando um projeto de reparação das 51 paradas do antigo ‘Expresso’ – sistema de transporte idealizado na gestão do ex-prefeito de Manaus Alfredo Nascimento -, que deve ser entregue à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (Seminfh) em breve. A reforma já visa a futura implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT).
Foto: Camila Henriques
Segundo Carvalho, a estrutura principal desses locais ainda está conservada. "Mesmo sem o BRT durante a Copa de 2014, queremos finalizar essa obra até lá. Não é apenas uma mudança estética. O transporte público tem o mobiliário, mas também conta com a parte operacional, que estamos trabalhando para recuperar”, explicou o titular do SMTU, acrescentando que a reforma dos abrigos do ‘Expresso’ terá a duração de, no máximo, seis meses.

Sobre a segurança do local, colocada em pauta após a morte de uma jovem de 17 anos em novembro de 2012, o superintendente foi enfático. “Em dez anos, só tivemos esse acidente. Qualquer sistema de embarque, seja ele metrô, monotrilho ou ônibus, possui risco. No caso dessas paradas, elas estão totalmente sem manutenção e algumas não têm rampa. É isso o que vamos modificar”, esclareceu.

Além dos abrigos do ‘Expresso’ e dos terminais de ônibus, reformas nas paradas de vidro e de telhas também estão nos planos do SMTU. Segundo Pedro Carvalho, a estimativa do custo é de aproximadamente R$ 12 milhões, o que representaria R$ 6 milhões para os terminais, R$ 4 milhões para os canteiros centrais e R$ 2 milhões para os abrigos de telha – as mais de 360 estruturas de vidro de Manaus são resultado de concessão e não custam à Prefeitura.  “Queremos também colocar novos abrigos, embora tenha uma dificuldade de espaço na cidade”, disse o titular do SMTU.

por Camila Henriques
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Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os investimentos previstos em mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 diminuíram R$ 3 bilhões em relação à previsão inicial da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que estabelece os compromissos da União, estados e municípios com ações referentes ao evento.

Na Matriz inicial, de 2010, R$ 11,9 bilhões estavam previstos para serem investidos em projetos de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede do Mundial. De acordo com as últimas atualizações do Portal da Transparência, a previsão atual de investimentos caiu para R$ 8,9 bilhões.
Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília estão entre as obras excluídas
A diminuição pode ser explicada tendo em vista que, apenas em 2012, seis grandes obras foram retiradas da Matriz de Responsabilidades. Estes empreendimentos estavam orçados em R$ 4,7 bilhões e equivaliam na época a 38% dos investimentos totais em mobilidade urbana – que eram de R$ 12,3 bilhões no início do ano passado. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento no Portal da Copa.

Veja tabela das obras aqui.

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos em Brasília, do monotrilho de São Paulo, do corredor exclusivo para ônibus em Salvador e do corredor metropolitano em Curitiba estão entre as obras excluídas da Matriz. Em Manaus, foram retiradas a construção do corredor exclusivo para ônibus e do monotrilho, tornando a cidade a única das sedes que não receberá obras em mobilidade urbana.

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal. Como o documento prevê que apenas empreendimentos que ficarem prontos até o início do Mundial podem receber recursos da Caixa, a retirada pode ser vista como uma manobra dos governos estaduais para as obras não ficarem sem o financiamento da União. Sendo assim, os governos podem pedir outra linha de financiamento ao Ministério do Planejamento, como os recursos do PAC Mobilidade.

Embora outras sete ações tenham sido incluídas na Matriz em 2012, o valor previsto para a execução destas é bem menor do que o montante que as obras retiradas representariam nos investimentos em mobilidade urbana. Juntas, conforme mostrado na tabela acima, elas somam R$ 641 milhões ao orçamento.

As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. Em relatório de dezembro, o Tribunal de Contas da União observou que há morosidade na elaboração dos projetos e na contratação por parte dos entes federados responsáveis pelos empreendimentos.

Principais obras em mobilidade urbana

Corredor Exclusivo de Ônibus - São espaços viários delimitados, destinados prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície. O planejamento para a Copa do Mundo de 2014 prevê a implementação de vários corredores exclusivos de ônibus nas cidades-sede, com destaque para as cidades de Cuiabá, Natal e Porto Alegre.

BRT (Bus Rapid Transit) – Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô.

Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real. Serão implantados BRTs nas seguintes cidades-sede: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Veículo Leve sobre Trilhos - O VLT é um trem urbano de passageiros, cujo tamanho permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano existente. Embora possua menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, o VLT produz menos poluição e menor intensidade de ruído. Está prevista a construção e a operação dos seguintes VLTs até o início do Mundial: VLT Cuiabá/ Várzea Grande, no Mato Grosso e VLT Parangaba/Mucuripe, em Fortaleza (CE). Os VLTs terão capacidade de 20 mil passageiros/hora e percorrerão mais de 35 km.

Metrô – Estão previstos investimentos em estações e terminais de metrô nas cidades-sede de Fortaleza e Recife. O metrô tem elevada capacidade de passageiros, atinge alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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Sistema BRT de Manaus é discutido entre administrações

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A pouco mais de um ano da Copa de 2014, o sistema de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT) volta à pauta da Prefeitura e do Governo do Estado. Na última sexta-feira (8), o secretário de infraestrutura e vice-prefeito da cidade, Hissa Abrahão, reuniu com a secretária de Governo, Rebecca Garcia. A conversa girou em torno da mobilidade urbana e o projeto Viver Melhor.

“As obras para o BRT já estão licitadas e o orçamento também já está definido”. Esta é a afirmação de Abrahão, que apontou a construtora Construbase como responsável pelo sistema. A quantia investida no projeto é de R$ 260 milhões. Segundo Hissa, o projeto físico está sendo adaptado ao projeto operacional, para que não haja desperdício do dinheiro público.

Para os ônibus integrantes do sistema BRT rodarem, as ruas precisarão ser pavimentadas. Durante a conversa, também foram anunciados investimos para esta parte da obra. Serão R$ 200 milhões só de recursos para as vias manauaras. “Temos seis meses para pavimentar a cidade. É preciso unir forças e isso independe de partido político, credo ou qualquer outra questão”, disse o vice-prefeito.

As desapropriações serão inevitáveis durante o processo. Por conta do BRT, a prefeitura terá R$ 88 milhões para indenizar manauaras que tiverem instalações desapropriadas. Os recursos são do Governo do Estado por meio de um convênio da Caixa Econômica Federal e de recursos próprios da prefeitura de Manaus.

O BRT não será o único projeto de mobilidade urbana. O monotrilho, responsabilidade do Governo do Estado, também foi discutido entre os dois representantes. Entre as ações conjuntas para o empreendimento, estão as obras na Avenida Constantino Nery. De acordo com o secretário e vice, o objetivo do município será melhorar o trânsito no eixo Norte-Centro, nas imediações da Arena da Amazônia. As obras, apenas aguardam o fim do período de chuva para inciarem.

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