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Greve dos rodoviários continua nesta terça em Porto Alegre

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sem acordo entre rodoviários e empresas de ônibus de Porto Alegre, a greve da categoria vai continuar nesta terça-feira (28), diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Gamaliel Pires. Nesta segunda (27), apenas 30% da frota de ônibus foi para as ruas da capital gaúcha.

A Prefeitura de Porto Alegre, no entanto, entrou com uma ação judicial no Tribunal Regional do Trabalho (TR) para pedir o aumento da frota mínima de ônibus em operação. O objetivo é obrigar a circulação de 70% dos ônibus nos horários de pico e 50% nos demais horários.

Mas segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Julio Pires, novamente 30% da frota sairá das garagens, seguindo a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT). “Tudo o que tratamos [no Ministério Público] a gente está cumprindo à risca. Por enquanto, a gente está no aguardo de qualquer outra movimentação”, afirmou ao G1. “[Amanhã] Vai ser 30%, como já estamos fazendo”, sustentou.

Por causa da greve, apenas 436 veículos dos 1.453 que circulam diariamente saíram das garagens nesta segunda-feira. O número é considerado insuficiente para atender a demanda da população.

Caso não haja decisão judicial, as mesmas linhas de ônibus que estiveram ativas durante a segunda-feira sairão às ruas na terça, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. "Será o mesmo modelo de operação. Mas se houver uma compreensão da Justiça que é necessário fazer uma ampliação do atendimento, nós fazemos reajustar”, informou.

A EPTC autorizou as lotações a trafegarem nos corredores de ônibus da capital gaúcha. Os veículos também podem transportar passageiros em pé. Táxis e caronas foram algumas das soluções encontradas pelos porto-alegrenses ao longo do dia. Muitas pessoas que dependem do transporte público, no entanto, ficaram mais de uma hora à espera de ônibus nas paradas.

A greve dos rodoviários foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (23). O Sindicato dos Rodoviários alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano. A categoria pede reajuste salarial de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação e manutenção do plano de saúde, entre outras reivindicações.

Em nota divulgada nesta segunda, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) diz que ofereceu aos trabalhadores a reposição integral da inflação mesmo estando há 2 anos sem reajuste da tarifa. Segundo a entidade, os consórcios de ônibus da capital gaúcha acumulam prejuízos que superam, atualmente, a marca dos R$ 60 milhões. 

Informações: G1 RS


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Metrô de Madri quer ser parceiro de Porto Alegre

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Técnicos da empresa estatal espanhola que gerencia o metrô de Madri virão a Porto Alegre neste mês para oferecer sua experiência na implantação e no gerenciamento de transporte metroviário. Os espanhóis visitam o Brasil em busca de parcerias com governos locais.

Na quinta-feira passada, estiveram na Bahia, onde se reuniram com a equipe que trabalha no metrô de Salvador. Representantes da prefeitura da capital gaúcha e do governo do Estado acompanharam o encontro, que trata da possível parceria com os madrilenhos, que fariam uma assessoria técnica.

Com mais de 3 milhões de habitantes, Madri tem uma rede de mobilidade urbana eficiente, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. O eixo central é o metrô, criado em 1919. Hoje, o trem subterrâneo conta com 12 linhas, três ramais e 300 estações – são 293 quilômetros de trilhos interligados. 

O sistema recebe mais de 2 milhões de passageiros por dia, que, ao deixarem as estações, podem concluir o deslocamento a pé, em ônibus ou em trens de superfície, no caso de quem vai para cidades vizinhas. O usuário pode ir de um ponto para qualquer parte de Madri de metrô. A diversidade de conexões entre as linhas é tanta que, não raro, há pelo menos duas combinações de itinerários possíveis para chegar a um destino.

As estações se espalham por todos os bairros da cidade, inclusive os periféricos, e a prefeitura utiliza o sistema de transporte como um incentivo para que os cidadãos migrem para áreas desabitadas. A estação de Pitis, por exemplo, a última da linha 7, está construída debaixo de uma zona ainda não urbanizada.

A empresa pública do metrô de Madri pretende cooperar com treinamento e capacitação aos técnicos locais, além de auxiliar na análise de projetos. O governo da Espanha também planeja disputar concorrências internacionais para projetar, construir e operar linhas de metrô em outros países, inclusive no Brasil. A decisão foi anunciada em novembro – os espanhóis não entraram na primeira parte da disputa pelo metrô de Porto Alegre.
A linha 1 do metrô da capital gaúcha terá 10,3 quilômetros, unindo o Centro Histórico à zona Norte (parte da Rua da Praia e vai até o Terminal Triângulo da Assis Brasil, com dez estações. Vai custar R$ 4,8 bilhões e será implantado por meio de uma parceria-público privada (PPP), com aportes dos governos federal, estadual e municipal.

Em outubro, foi lançada a proposta de manifestação de interesse para realizar a obra. Dos oito grupos que se candidataram cinco foram selecionados para elaborar estudos e projetos. Os trabalhos devem ser entregues até 12 de março de 2014. A licitação para construir e gerenciar o metrô de Porto Alegre será no segundo semestre de 2014.

Um meio de transporte ágil, confortável e barato

O serviço de metrô de Madri, capital da Espanha, funciona diariamente das 6h da manhã à 1h30min da madrugada, e o passageiro sabe o tempo aproximado que vai durar o deslocamento. O intervalo entre a chegada dos veículos varia entre 3 minutos nos horários de pico e 15 minutos na madrugada.

A informação de quanto falta para passar o próximo trem pode ser lida nos painéis eletrônicos nas plataformas e também nas entradas das estações. Os vagões são limpos, e agentes fazem a segurança durante todo o horário de funcionamento. Na maior parte das viagens, os trens recebem um público adequado ao seu tamanho – até mesmo em horários de pico e nas linhas centrais, é raro haver superlotação.

Por todas estas razões, não é incomum ouvir de um madrilenho – ou mesmo de mochileiros que passam por várias cidades europeias – que o sistema de trem subterrâneo de Madri “é o melhor do mundo”.

Além de tudo, é um meio de transporte barato, que é subsidiado. Apesar de vários reajuste das tarifas nos últimos anos, em função da crise econômica que obrigou o governo a cortar gastos, o preço continua relativamente baixo. 

Muito inferior ao de outras capitais europeias e competitivo até se comparado ao Brasil: o passe mensal, que dá direito a viagens ilimitadas em todas as linhas do metrô e de ônibus de Madri custa € 54,60 (R$ 174,70). Isto é, com o valor de 62 passagens de ônibus em Porto Alegre – uma ida e volta por dia ao longo de um mês –, o madrilenho pode usar todos os transportes públicos quantas vezes quiser pelo período de um mês.

Da 1h30min da madrugada às 6h da manhã, o metrô é substituído por ônibus noturnos, que seguem o trajeto das linhas, com adequações. Chamados de “coruja”, esses coletivos saem a cada 15 minutos da Praça de Cibeles, Centro de Madri, e também fazem o trajeto a partir dos bairros. (G.K.)

Informações: Jornal do Comércio
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Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

domingo, 17 de dezembro de 2023

A prefeitura apresentou neste sábado, 16, 108 ônibus novos que ingressaram na frota do transporte coletivo de Porto Alegre neste ano e já estão nas ruas, além dos ônibus elétricos que começarão a circular a partir de fevereiro de 2024. Em evento no estacionamento ao lado da Banda da Saldanha, o prefeito Sebastião Melo anunciou também que serão 12 veículos elétricos operando no transporte coletivo no primeiro semestre de 2024.

“Já são 245 ônibus entregues à população pela nossa gestão. Modernizamos a frota com a tarifa congelada. Adicionalmente, demos início ao projeto-piloto para implementação dos veículos elétricos na Capital. Uma cidade que quer ser referência em sustentabilidade precisa investir em um transporte coletivo que zere a emissão de poluentes no longo prazo” - Prefeito Sebastião Melo.

“Estes 108 coletivos no padrão Euro 6 são um grande avanço em termos de consciência ambiental e comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Eles representam uma redução de até 80% na emissão de gases poluentes e uma diminuição de 50% de material particulado, e todos com com ar-condicionado”, completa o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros, Tula Vardaramatos.

Elétricos - Os ônibus elétricos e os carregadores serão adquiridos pelas empresas que operam o sistema com um investimento de R$ 38 milhões, com subsídio do governo municipal. 

No projeto-piloto, as linhas 178.1 Praia de Belas Elétrica, que vai do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro, terão respectivamente 67 e 66 viagens no primeiro semestre de 2024. A escolha foi feita com base em estudos e visitas técnicas para desenvolver o melhor modelo para Porto Alegre.

As linhas escolhidas priorizam rotas com 180 a 230 quilômetros de extensão para garantir a utilização total da carga e reduzir a taxa de substituição com bateria de maior capacidade (>300 kWh). Os carros adquiridos são das marcas Marcopolo e Caio/Eletra, as mesmas que estão trazendo seus veículos para teste. Com o projeto-piloto, haverá redução na emissão de gases de 84,39 toneladas por mês e 1 mil toneladas por ano.

Desde o ano passado, técnicos, integrantes da gestão municipal visitaram diversos locais para conhecer modelos de eletrificação – o mais recente foi a China. “Esse projeto-piloto servirá como um laboratório para que possamos desenvolver uma curva de aprendizagem. Ele é fundamental para todos que trabalham com o transporte e pretendem criar projetos mais robustos para o futuro”, comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Junior.

Em fase de testes, a partir de fevereiro de 2024, os usuários da linha 520.3 - Triângulo/24 de Outubro/Auxiliadora contarão com ônibus elétrico. Foram apresentados, neste sábado, os dois veículos que ficarão em Porto Alegre por 60 dias a partir do começo da operação nas ruas, mediante chamamento público publicado em julho deste ano pela Secretaria Municipal de Mobilidade.

A linha 520.3 realiza 115 viagens, tem uma frota de 20 veículos e transporta 14,4 mil passageiros em dias úteis. Os dois ônibus promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. São das empresas Marcopolo e Caio/Eletra, nas cores verde e lilás.

“O país começa a eletrificar a frota gradativamente e contribuímos com esse processo ao investir ativamente no desenvolvimento de produtos e de componentes para a produção de veículos mais sustentáveis”, comentou o diretor de Operações Comerciais do Mercado Interno e Marketing da Marcopolo, Ricardo Portolan.

O gerente comercial da Eletra, Silvestre Sousa, por sua vez, salientou que o uso dos ônibus elétricos elimina totalmente a contaminação direta ao meio ambiente com a diminuição de emissão de gases que são prejudiciais à saúde da população.

Sobre os ônibus elétricos - São dois modelos. O Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, ar-condicionado, piso baixo, autonomia de até 280 quilômetros, capacidade para 81 pessoas e espaço para cadeira de rodas. É o primeiro ônibus da empresa com chassi próprio e 100% elétrico.

O veículo da Caio/Eletra possui 12,1 metros de comprimento, acessibilidade, ar-condicionado, espaço para cadeirante e capacidade para 70 passageiros. A autonomia da bateria é de 200 a 250 quilômetros.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Prefeituras deveriam divulgar melhores e piores empresas de ônibus

terça-feira, 11 de março de 2014

Secretarias municipais e órgãos ou empresas públicas que fiscalizam a prestação do serviço de transporte público deveriam divulgar, de forma regular e transparente, a relação das mais frequentes reclamações feitas por usuários e o nome das empresas mais bem e mal avaliadas. A sugestão é do pesquisador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) João Paulo Amaral.

Coordenador de uma pesquisa do Idec sobre o grau de insatisfação dos usuários de ônibus e metrô de São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), Amaral lembra que a estratégia, comum em outros setores, como no transporte aéreo, é uma forma eficiente de obrigar as empresas concessionárias a melhorar a qualidade do serviço que oferecem aos cidadãos.

"Isso é algo que já ocorre em vários setores. O Poder Público oferecer esse tipo de dado é um ótimo termômetro e tornar públicas essas informações é muito interessante", disse o pesquisador à Agência Brasil. Ao longo da última semana, a reportagem procurou os órgãos responsáveis pela fiscalização do serviço de transporte público em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Recife) a fim de saber quantas reclamações de usuários de ônibus foram registradas ao longo do ano passado e quantas sanções ou medidas corretivas foram aplicadas a partir dessas queixas. Em todos os casos, recebeu a informação de que os dados não são disponibilizadas nos sites oficiais e que precisariam ser tabuladas. Passada mais de uma semana - período marcado pelo feriado de carnaval -  o Consórcio de Transporte Grande Recife e a Empresa Pública de Transporte Coletivo, de Porto Alegre, ainda não enviaram as informações.

"Muitas prefeituras não têm esses dados tabulados, não os divulgam e não dão respostas aos usuários que se queixam. Isso pode significar que os órgãos responsáveis podem não estar usando essas informações, que devem ser consideradas de forma mais eficiente, como um termômetro da qualidade do serviço prestado", acrescentou Amaral, defendendo, contudo, que os usuários não deixem de registrar suas queixas sempre que o serviço deixar a desejar.

"O primeiro ponto é o usuário conhecer seus direitos. O transporte público é um serviço sujeito ao Código de Defesa do Consumidor e aos regulamentos locais específicos. Caso seu direito seja lesado, o usuário deve buscar o órgão local responsável por fiscalizar o serviço de transporte público e registrar a queixa, pedindo o ressarcimento da passagem. Se isso for negado, ele deve formalizar a reclamação no site ou telefone do órgão e, se nada for resolvido, recorrer ao Procon ou aos juizados de pequenas causas. Tudo isso é uma forma muito importante de pressão", comentou o pesquisador.

O próprio Idec lançou recentemente na internet um site no qual as pessoas que passaram por algum problema relacionado ao transporte público - e não apenas com ônibus - podem registrar sua queixa. O site faz parte da campanha Chega de Aperto, organizada com o apoio da organização não governamental ClimateWorks Foundation, com o propósito de reforçar entre a sociedade a tese de que a mobilidade urbana e os meios de transporte públicos são direitos essenciais.

"É uma plataforma online, por meio das quais as pessoas podem fazer suas reclamações. Todas elas vão ser reunidas e levadas aos gestores públicos de cada cidade para, vistas em conjunto, terem mais peso. É interessante que as pessoas, na medida do possível, nos mandem fotos que sirvam de evidência", concluiu Amaral.

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Prefeitura de Porto Alegre mantém passagem de ônibus em R$ 4,80

sábado, 15 de abril de 2023

Neste ano, a tarifa de ônibus na Capital terá o mesmo valor de 2021 e de 2022: R$ 4,80. A medida foi anunciada pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, durante coletiva de imprensa realizada no auditório da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), nesta sexta-feira, 14. A decisão ocorre em um cenário desafiador em termos de inflação e de aumento no preço do diesel, e integra um conjunto de medidas do Mais Transporte. Lançado há um ano, o programa tem como objetivo qualificar o serviço prestado na Capital e teve os primeiros resultados apresentados nesta manhã.

Conforme o prefeito, o esforço da prefeitura nos últimos anos, viabilizado com aval da Câmara Municipal, e os aportes dos cofres municipais para subsidiar parcela significativa das gratuidades/isenções do sistema, tornaram possível a manutenção do valor da passagem.

“Desde 2021, estamos fazendo um conjunto de esforços para entregar um serviço melhor e uma tarifa justa ao cidadão. Mas o transporte não pode ser um compromisso apenas dos prefeitos. Vamos seguir batalhando para defender nacionalmente um ‘SUS’ para o transporte público, trazendo para a divisão de responsabilidades os Estados e a União”, afirma Melo, que também é vice-presidente de Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Na atual composição da tarifa, 24% dos usuários possuem gratuidade ou isenção, somando custo de R$ 192 milhões. A prefeitura custeia o correspondente a R$ 104 milhões deste valor, o que permite manter a tarifa em R$ 4,80. Segundo o prefeito, se o governo federal subsidiar os cerca de R$ 80 milhões referentes à isenção para idosos acima de 65 anos, definida por lei federal, a passagem poderia cair para cerca de R$ 4,00 na Capital.

Movimento - O sistema de transporte já contabiliza dados positivos de retomada em relação ao número de passageiros. Na comparação entre os meses de março de 2021 e de 2022, por exemplo, o crescimento foi de 74,6%, ainda que sobre uma base impactada pela pandemia. Entre o terceiro mês de 2022 e março deste ano, também houve crescimento: 8,4%. Veja aqui a apresentação completa.

Na coletiva, Melo e o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, demonstraram números de reativação de linhas e de aumento no número de viagens em dias úteis, sábados e domingos. As medidas têm como objetivo gerar maior conforto e reduzir o tempo de espera para os passageiros. No período de abril a dezembro de 2022, houve saldo positivo de ampliação de 25 linhas.

“Nossas equipes trabalham diariamente na análise da oferta e da demanda, sempre com o foco em melhorar o atendimento para o passageiro e atrair cada vez mais pessoas para o transporte coletivo. Nossos esforços vão além do incremento de viagens e passam, também, pela qualificação da infraestrutura que atende o transporte”, destaca o secretário.

Renovação de frota - Entre os avanços, o Mais Transporte trouxe novos veículos para a frota. Foram entregues 70 em 2022, 50 de janeiro a abril de 2023 e outros 80 ônibus serão agregados ao sistema até o fim deste ano. Todos os 200 veículos têm ar-condicionado.

Obras - O conjunto de medidas também contempla investimento na revitalização de terminais de grande circulação. Já foram entregues as obras no Princesa Isabel, Antônio de Carvalho e Jayme Caetano Braun. O terminal Nilo Wulff está em execução. Até 2024, a prefeitura deve concluir melhorias no Mendes Ribeiro, no Triângulo, no Parobé e no Utzig. Cerca de 250 mil pessoas circulam por esses pontos em dias úteis.
Conforto - Também foi destacada a instalação de cerca de 250 novos abrigos em pontos de ônibus até abril deste ano, sendo que até dezembro se chegará a 450 entregues. A parceria com a iniciativa privada, sem custo para a prefeitura, prevê 1,5 mil novas paradas até 2027. Parte desses equipamentos conta com tomadas USB, internet Wi-Fi, acessibilidade, entre outros serviços gratuitos.

Projeção - Sobre novas metas de qualificação até o fim de 2023, o secretário informou a ampliação de 500 viagens nos dias úteis e mais 300 por sábado e 200 por domingo. Entre os principais bairros beneficiados estão Lomba do Pinheiro, Restinga, Hípica, Belém Novo, Rubem Berta, Vila São José, Vila Jardim, Glória, Jardim Itu, Santa Rosa de Lima e Campo Novo.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Em Porto Alegre, Saiba como requerer o passe livre no sistema de transporte coletivo municipal (TRI)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A pessoa com deficiência mental, física, visual ou auditiva tem direito a passe gratuito nos ônibus do sistema de transporte público municipal de Porto Alegre desde que sua renda mensal própria seja comprovadamente igual ou inferior a seis salários mínimos nacionais.

Para requerer Carteira de Passe Gratuito é necessário apresentar:

• uma foto 3x4 recente do beneficiário
• cópia da carteira de identidade
• cópia de documento que comprove o número do CPF
• cópia de comprovante de renda com validade de 90 dias
• cópia de comprovante de residência com o CEP
• cópia de comprovante de renda com validade de 90 dias
• caso a pessoa declare o Imposto de Renda, trazer o comprovante e o recibo da Receita Federal
• preencher o atestado médico com o “CID” da doença (clique no link abaixo).

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Para baixar o formulário ATESTADO MÉDICO (CID) CLIQUE AQUI

Para encaminhar a Carteira de Passe Gratuito 

Pessoa com deficiência física 

SMACIS – Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social 
Rua Siqueira Campos, nº 1300, 2° andar, sala 202

Fones: 3289-1244 e 3289-1141
De segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h


Pessoa com deficiência intelectual
APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
Endereço: Galeria do Rosário, 14º andar – Sala 1416 – PoA/RS
Fone: (51) 3224.5029 – De segunda a sexta-feira 
(menos quarta pela manhã)

Pessoa com deficiência visual 

ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul 
Rua Vigário José Inácio, 433/ 6º andar
Porto Alegre - RS
Fone: (51) 3225-3816/4911



Pessoa com deficiência auditiva 
FENEIS  Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos
Rua Julio de Castilhos, 606/305 - Niterói - Canoas - RS
Fone: (51) 3321-4244 Fax: (51) 3321-4334. 
De segunda a quinta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h30.
Sexta-feira, das 9h às 12h.


Pessoa com doença renal

HARPA - Hospital Vila Nova
Rua Catarino Andreatta, 155
Vila Nova - Porto Alegre - RS
Fones: (51) 3246-1995 e 3246-5022


Idosos e obesos 

Endereço: Rua Uruguai, 45 
Fone: (51) 3289-4472
Horário: de segunda a sexta das 09h às 17h


Tri Municipal:


EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação
Rua Uruguai, 45 - Porto Alegre - RS - Fone: 118
Atendimento das 8h30min às 17h30min


Intermunicipal:

FETAPERGS Federação dos trabalhadores aposentados e pensionistas do Rio Grande do Sul
Rua Siqueira Campos, 1184/1109 - 11° andar
De segunda à sexta, das 8h30min às 12h30min
Fones: (51) 3286-1660 e 3029-2707


HIV

Tri Municipal:


SAE - Serviço de Atendimento Especializado IAPI
Rua Três de Abril n° 90, Bairro Passo D’areia 
Fone: (51) 3289-3414
de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Hospital Conceição (Se estiver em tratamento no local) 
Av. Francisco Trein, 596 - Cristo Redentor  Porto Alegre - RS, 91350-200
(51) 3357-2000

Hospital Sanatório Partenon (Se estiver em tratamento em outro local)
Av. Bento Gonçalves, 3722 - Partenon  Porto Alegre - RS, 90650-000
(51) 3901-1400/1401
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DF estuda adotar tarifa zero no transporte público

domingo, 7 de maio de 2023

Usar o transporte público sem pagar tarifa na catraca. Esta é uma realidade estudada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) . Segundo a pasta, "estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise".

No Brasil, de acordo com o pesquisador Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, 69 cidades – pequenas e médias – já adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público (saiba mais abaixo).

A tarifa zero universal, é o uso do transporte público sem o pagamento pelo usuário final. O assunto também é pauta na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Casa (CMTU) discutiu o tema em reuniões técnicas com especialistas da área e lançou, na quarta-feira (3), a Subcomissão da Tarifa Zero.

O deputado distrital Max Maciel (Psol), presidente da CMTU e um dos integrantes da subcomissão, destacou que há cinco projetos de lei em discussão na Câmara Legislativa que tratam da gratuidade para diferentes categorias de usuários como pessoas em situação de vulnerabilidade e enfermeiros. No entanto, a subcomissão, composta também pelos deputados distritais Gabriel Magno (PT) e Pedro Paulo de Oliveira, o Pepa (PP), pretende desenvolver uma proposta de tarifa zero que englobe todos os usuários do transporte público.
"Temos um sistema de mobilidade que não pensa nas mulheres, nos novos territórios que foram construídos. [...] A nossa política de mobilidade deixa a desejar no atendimento ao usuário. [...] Se o tarifa zero entra, traz para dentro do sistema um público que começa a acessar esporte, educação, emprego e renda e um público que não consegue acessar porque a tarifa é cara", diz Max Maciel.

De acordo com o deputado, a tarifa zero pode garantir a inclusão de pessoas no acesso à cidade, mas deve ser feita de forma gradual.

Por que a tarifa zero ainda não foi adotada no DF?
Segundo Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, a adoção da tarifa zero é viável e possível no DF. Ele lembra que o benefício já foi concedido de forma parcial no Distrito Federal em quatro momentos:

Na implementação do Metrô; no aniversário de Brasília; nos ônibus do CCBB e da Câmara dos Deputados; no início do sistema de BRT (Gama - Santa Maria).

"Não é algo alienígena no DF, temos também a conquista histórica do movimento Passe Livre Estudantil. Essas experiências têm que ser olhadas com cuidado para que não seja dito que tarifa zero é inviável ou impossível no DF", afirma o pesquisador. Para Santarém, impostos para lanchas e taxação sobre automóvel podem ser fontes de recursos para promoção da tarifa zero.

No entanto, mesmo com as experiências passadas, Santarém ressalta que o transporte ainda não é visto como política pública e que as empresas de mobilidade do DF têm pouco interesse em adotar um novo modelo de tarifa, para calcular o custo por km rodado e não por passageiro.

As empresas de ônibus Viação Piracicabana, TCB, Viação Pioneira, Viação HP-ITA (URBI) e Viação Marechal afirmaram ao g1, por meio das assessorias, que se a proposta da tarifa zero for aprovada pela Semob, as companhias vão acatar.

No Distrito Federal, o sistema de transporte público coletivo é custeado em parte pelo GDF e em parte pela população, por meio do pagamento da passagem. Em 2022, o subsídio pago pelo governo foi de R$ 890 milhões. Já o valor de 2023, de acordo com a Semob, será reajustado "de acordo com critérios previstos em contrato".
"Ou teremos um novo aumento de tarifas ou teremos um aumento de subsídios", diz Paíque Duques Santarém.
Desde 2013, foram 9 reajustes anuais concedidos na tarifa do transporte público do DF. Confira na tabela abaixo:

Reajustes anuais concedidos em tarifas do transporte público do DF.

Mês do reajuste Valor em % do reajuste
14/09/2013 6,65%
14/09/2014 12.58%
14/09/2015 8,04%
14/09/2016 10,60%
14/09/2017 3,43%
14/09/2018 6,99%
14/09/2019 4,98%
14/09/2020 0.00%
14/09/2021 21,25%
14/09/2022 19,51%
Fonte: Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF)

Atualmente, o valor das tarifas no DF são de

R$ 2,70 (curta distância)
R$ 3,80 (média distância)
R$ 5,50 (longa distância)

De acordo com a Semob, o passageiro pode fazer até três embarques, no período de 3 horas, em um único sentido, com a integração no cartão Mobilidade, pelo valor máximo de R$ 5,50.

Em abril, foram registrados 27.765.328 acessos no sistema de transporte público do DF. Em março, foram 31.078.082.

No entanto, a Semob ressalta que o acesso não é o mesmo que a quantidade de passageiros, pois uma pessoa pode realizar mais de uma viagem por dia.

O pesquisador Paíque Duques Santarém afirma que a tarifa zero pode aumentar o número de usuários no transporte público e diminuir a utilização de carros e motos, contribuindo para a diminuição de gases poluentes.

No país, um total de 69 cidades adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público. Segundo Santarém, nos últimos dez anos, houve a adesão de 59 municípios, uma média de quase seis cidades por ano.

O pesquisador ainda destaca que cerca de 3 milhões de pessoas foram atendidas.

“De forma muito sucinta, estamos em um momento que defino como um ciclo virtuoso da tarifa zero no Brasil. Passamos de menos de dez cidades com tarifa zero em 2013, para cerca de 14 cidades em 2018 para, em 2023, 69 cidades com tarifa zero no Brasil", diz Santarém.

De acordo com o mapa Cidades com Passe Livre em 2023 (veja acima), a maioria dos municípios que adotam a tarifa zero universal estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul. O mapeamento é organizado pelo pesquisador Daniel Santini, mestrando em Planejamento Urbano e Regional na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Além das pequenas e médias cidades, capitais estão testando ou estudando a implementação do sistema de tarifa zero. Além de Brasília, Cuiabá, Palmas, Florianópolis, Teresina, Porto Alegre, São Paulo e São Luís são algumas das grandes cidades interessadas, de acordo com os pesquisadores

Confira aqui a lista completa das cidades que adotaram a tarifa zero

O aumento da adesão de tarifa zero entre cidades pequenas e médias e a consideração da proposta por cidades maiores é consequência do ciclo vicioso do aumento das tarifas, que, de acordo com Paíque Duques Santarém, ocorre no Brasil desde a década de 1990 até 2013.

"O financiamento do transporte pela tarifa entrou no ciclo vicioso de aumento de tarifas. Transporte é sustentado basicamente pela tarifa paga pelo usuário, empresas aumentam a tarifa, o número de usuários do sistema cai, o transporte precariza e fica mais caro, e isso afasta passageiros, seja pela inclusão ou pela impossibilidade", afirma Santarém.

Além disso, segundo o pesquisador, nos últimos quatro anos, houve quatro fatores que motivaram o aumento das adesões à tarifa zero. São eles: custo político do aumento da tarifa do transporte, precarização e empobrecimento da população, migração para o automóvel ou moto e "uberização".

Santarém destaca que os empresários do transporte continuam ganhando dinheiro, mas diz que o setor está lucrando menos, o que fez com que muitas empresas abandonassem o serviço e outras começassem a lutar por subsídios.

" É incontornável debater tarifa zero para tratar do transporte coletivo. É uma solução racional. Temos uma dimensão social e uma economia dependente da circulação de pessoas na cidade”, diz Santarém.

O que diz a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
"A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que os estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que o DF adota o sistema de tarifa técnica, que é um benefício para os usuários do transporte coletivo, pois impede que o custo do sistema seja pago integralmente pelo passageiro. Parte deste custo é pago pelo usuário (por meio da passagem) e o restante pelo complemento tarifário que é pago pelo governo. Assim, o preço da passagem (tarifa de ônibus e metrô) é uma decisão de política pública do GDF.

Por fim, a Semob informa que, em 2022, o subsídio pago referente à manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema foi de cerca de R$ R$ 890 milhões. O valor para 2023 será de acordo com as variações das tarifas técnicas, que são periodicamente revisados e ajustados (para mais ou para menos), seguindo os critérios previstos em contrato."

Informações: G1 DF
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Metrôs e trens devem transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Todos os dias, 8,5 milhões de brasileiros utilizam os meios de transporte sobre trilhos. No ano passado, eram 7,7 milhões. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (30) pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), o sistema deve transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012, alta de 10% em relação a 2011.
 
No entanto, a rede só aumentou 3% até agora, o que resulta em altos níveis de lotação. Das 63 médias e grandes regiões metropolitanas do país, só 12 possuem sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. São um total de 15 sistemas, em 11 estados, com 1.030 km de extensão. Eles estão divididos em 39 linhas, 493 estações e 716 composições.
 
"Há um crescimento muito grande no número de passageiros, a gente precisa ter investimento para que a rede seja expandida na mesma proporção. E não só para ampliar e modernizar as linhas, como também a frota existente, detalha o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
 
Menos poluentes
Em 2011, as operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos consumiram 1,7 GWH, o que representa 0,5% do total energético do país. Segundo o relatório da ANPTrilhos, esses sistemas de transporte emitem 60% menos gases de efeito estufa que os automóveis e 40% menos que os ônibus.
 
Uma única linha de metrô é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido. No mesmo tempo, o carro e o ônibus levam 1,8 mil e 5,4 mil pessoas, respectivamente.
 
"Vários setores contam com subsídios, no nosso não há. Se houvesse redução nos gastos com energia, por exemplo, poderíamos transformar esse custo em investimentos ou até, na redução tarifária", explica Flores.
 
Para os próximos anos, estão previstos investimentos de R$ 100 bilhões. São recursos do governo federal, governos estaduais e da iniciativa privada. Mais de 60 projetos estão em análise para implantação, sendo cinco deles com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): a expansão do trem urbano de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS); implantação do aeromóvel de Porto Alegre (RS); implantação da Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE); aquisição de trens para o metrô de Recife (PE); e ampliação do metrô de Recife.
Por meio do PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades, serão investidos recursos para garantir a infraestrutura de transporte público de cidades acima de 250 mil habitantes. Para as grandes cidades, na área metroferroviária, 22 projetos já foram selecionados, dentre os quais: implantação do sistema de metrô nas cidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS); ampliação e implantação de novas linhas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE); e a implantação de VLT em, Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Goiânia (GO), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
 
"Ampliar a estrutura de transporte de cargas e de passageiros tem como resultado a melhora da qualidade de vida, com redução de tempo de viagem e ganhos para o meio ambiente. É um sistema mais econômico e eficiente", ressalta o presidente da seção de transporte ferroviária da Confederação Nacional de Transporte (CNT), Rodrigo Vilaça.
 
TAV
Um dos projetos mais polêmicos e também um dos mais importantes do governo é o do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará as cidades do Rio de Janeiro/RJ, Campinas e São Paulo/SP. Após diversas tentativas de licitar sua operação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no dia 23 de agosto, as minutas do edital e contrato de concessão do projeto. O leilão para escolher o consórcio responsável pelo fornecimento da tecnologia, operação e conservação do sistema está marcado para o dia 29 de maio de 2013.​
 
Fonte: Portal EBC
 
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Estudo acirra críticas ao aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre

sexta-feira, 1 de março de 2013

Se um motorista de ônibus da Capital resolvesse gastar todo o seu salário mensal em passagens para andar no veículo em 2012, ele teria feito 610 viagens. Em 1996, seriam 1.380. O estudo, intitulado A Manutenção do Desincentivo ao Transporte Coletivo em Porto Alegre, tornou-se mais um elemento da saga do reajuste das passagens de ônibus na cidade — pedido em 15,8%.
Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
A comparação foi feita pelo escritório gaúcho do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que contrapõe os argumentos das empresas do setor para justificar o aumento da tarifa de ônibus na Capital.

O balanço do Dieese — entidade de estudos econômicos vinculada a sindicatos — põe lado a lado a inflação pelo INPC na Capital e o percentual de reajuste das passagens entre 1994 e 2012 para criticar: enquanto a alta dos preços foi de 281,31% nesse período na cidade, o preço do transporte coletivo subiu 670,27%.

Quanto ao combustível, há mais controvérsias. Para o Dieese, em um ano o óleo diesel subiu 5,8% na cidade. As empresas de ônibus garantem que foi 15,03%.

"Nesse momento, não gostaríamos de nos manifestar", foi a frase ventilada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ontem para explicar que não rebateria o estudo.

TCE apreciará o caso na quarta-feira

Se aprovado sem redução, o novo valor da tarifa de ônibus, protocolado pelo Seopa na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), seria o maior entre as capitais brasileiras. A repercussão do assunto subiu os degraus da hierarquia na prefeitura até o prefeito José Fortunati.

— Fora de cogitação — disse o prefeito, ao rejeitar que o preço atual, de R$ 2,85, passe para R$ 3,30.

Em 25 de janeiro passado, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, pediu a revisão do cálculo do reajuste. A medida cautelar aponta que a fórmula deve se restringir às despesas de manutenção da frota em uso, sem contar os ônibus reservas. O caso será apreciado pelo Pleno do Tribunal de Contas do Estado na próxima quarta-feira.

Carris pode balizar somente serviços

Quem se indaga sobre o papel da Carris na composição dos preços para andar de ônibus, pode imaginar que seria possível um papel estilo Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil na questão dos juros e custos bancários. Algo como um regulador público de preços no setor do transporte. Não é bem assim.

Como tem serviços considerados melhores que os das companhias privadas, segundo a EPTC, a Carris acaba custando mais caro e quase não teria lucro, diz o diretor-presidente do órgão de trânsito, Vanderlei Cappellari. A empresa pública seria mais uma balizadora de serviços.

No entanto, a Carris está sob a lupa das autoridades. Na quarta-feira, o TCE determinou que o ex-administrador da Carris João Antônio Pancinha Costa devolva aos cofres públicos R$ 238,24 mil, devido a supostas irregularidades na aquisição de serviços e produtos de informática.

Pancinha, que recorrerá, afirmou que a prefeitura questionou a compra por leilão, o contrato foi cancelado, porém já havia sido feito pagamento. Cappellari também está de olho na empresa.

— A Carris vai ter de encontrar uma forma de racionalizar custos e ser autossustentável — afirmou.

Pente-fino nas isenções

Uma das causas do encarecimento das passagens de ônibus em Porto Alegre é a fraude nas isenções — 33% dos passageiros têm algum benefício. Confira alguns itens que estão sendo investigados pela EPTC:

— Cartão do Idoso: indício forte de desvios de recursos por cobradores

— Portadores de deficiência e moléstias: médicos deverão ser contratados pela EPTC para avaliar os beneficiados a cada renovação do benefício e os novos usuários

— Gratuidade para usuário de 60 a 64 anos que ganha até três salários mínimos: muitos moradores de fora da Capital têm utilizado as isenções, por meio da falsificação do comprovante de endereço. Além disso, o cruzamento com dados da Receita Federal e do INSS mostrou que há informações erradas sobre a renda, permitindo gratuidade a pessoas com até R$ 10 mil de ganhos mensais

— Passagem escolar: na lei, o estudante pode utilizar até 150 passagens por mês. Um grupo estuda alterar a norma para reduzir esse número para algo mais próximo daquele que o aluno realmente precisa para se deslocar à escola e voltar

As tarifas em outras capitais

— São Paulo: R$ 3 para até quatro viagens. O último aumento foi em janeiro de 2011. Neste ano, deve haver novo reajuste, mas há chances de o índice ficar abaixo da inflação.

— Porto Alegre: É de R$ 2,85 desde 2012, e o pedido das empresas é por um aumento de 15,8%, para R$ 3,30.

— Belo Horizonte: A tarifa básica, da maior parte das linhas, é de R$ 2,80, reajustada em 29 de dezembro passado o preço anterior era de R$ 2,65. Novo aumento está previsto para 29 de dezembro deste ano.

— Rio de Janeiro: R$ 2,75, sem ar-condicionado. Com ar, os valores vão de R$ 2,85 a R$ 5,40, conforme a distância percorrida. O último aumento ocorreu em janeiro de 2012, e não há previsão de novo reajuste.

— Curitiba: A tarifa de R$ 2,60 substituiu o preço anterior, de R$ 2,50, em março de 2012. Haverá novo reajuste em março deste ano. A chamada tarifa técnica foi calculada em R$ 3,05, mas o valor final ficará abaixo desse patamar.

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