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Precariedade do transporte público de Belo Horizonte impede rodízio de veículos
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Vereadores, representantes da BHTrans, da Secretaria Municipal de Governo, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Polícia Militar chegaram à conclusão que não há como fazer o rodízio de carros em Belo Horizonte. O motivo, segundo eles, é a precariedade do transporte público. A medida para tentar amenizar o trânsito caótico da capital foi proposta por taxistas e discutida, na tarde desta terça-feira, em uma audiência pública na Câmara de Vereadores.
A Associação dos Taxistas do Brasil (Abrataxi) e o Sindicato dos Taxistas da Região Metropolitana alegaram no encontro que os motoristas demoram para fazer as corridas e ficam presos no trânsito quando estão, ou não, com passageiros. Essa dificuldade traz prejuízos para a categoria. Para tentar diminuir os congestionamentos, eles sugeriram o rodízio de veículos.
Todos as instituições presentes, com exceção dos taxistas, foram contra a implantação do rodízio. Elas alegaram que a medida não seria funcional, uma vez que a população não tem outra forma de se locomover na cidade, já que o transporte público não funciona adequadamente.
Para os vereadores que participaram da reunião, Wagner Messias “Preto” (DEM), Silvinho Rezende (PT), Fábio Caldeira (PSB), Júlio Cesar Gomes dos Santos, o Cabo Júlio (PMDB), e Carlúcio Gonçalves (PR), para que o trânsito melhore, são necessárias obras viárias e planejamento rodoviários.
Representantes da CDL acham que o rodízio vai inibir ainda mais a visita dos clientes às lojas e centro de compras localizados nas regiões mais movimentadas da cidade. Segundo o órgão, nesses locais é difícil estacionar os veículos e, por isso, as pessoas deixam de ir às compras.
A BHTrans reconheceu que há erros no trânsito da cidade. Um representante da empresa informou que vai levar as críticas para serem discutidas e avaliadas. Para a BHTRans, a chegada do BRT, as obras no Anel Rodoviário e a expansão do metrô, podem melhorar o trânsito na capital.
Fonte: Estado de Minas
Postado por Meu Transporte às 13:11 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais
Sem transporte, Fortaleza amanhece com greve de ônibus
Fortalezenses enfrentam, desde a zero hora desta quarta-feira, greve geral de motoristas e cobradores de ônibus. A decisão pela paralisação de 100% da frota foi definida, após a realização de duas assembleias, ontem, pela manhã e à tarde, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro).
A decisão da categoria pela greve causou surpresa ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). "Na segunda-feira, aceitamos a proposta intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), que acusava ganho real de 3,45% nos salários dos profissionais rodoviários, o que suspendeu o início da greve. Mas, agora, com a deflagração da paralisação, a proposta apresentada e todas as demais cláusulas já acordadas ficam sem efeito", afirmou o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira.
A assembleia ocorrida à tarde foi marcada por um clima de tensão e revolta que envolveu a categoria dos mais de 600 profissionais (motoristas, trocadores e fiscais) presentes. Por unanimidade, eles, aos gritos de "greve, greve", resolveram parar as atividades. Pela manhã, não houve a unanimidade dos 100 participantes, que também optaram pela greve, e ocorreu divergência.
"A decisão das assembleias é soberana. A categoria considerou que houve avanço na última proposta, mas não o suficiente para não seguir com nossa luta por melhores condições de trabalho", disse o presidente do Sintro, Domingo Neto. Já o coordenador geral da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), José Batista Neto, que também dirige o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), discorda da posição dos rodoviários. Para ele, a greve representa riscos à categoria, tendo em vista que a decisão, agora, depende do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE), caso não haja um consenso entre os funcionários e seus patrões.
Na opinião do supervisor regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Ceará, Reginaldo Aguiar, a greve não significa que a categoria alcançará melhores resultados. "Não podemos achar que vamos resolver nossas vidas em uma única campanha salarial", disse.
O advogado do Sintro, Fernando Castelo Branco, ressalta que 8,5% não era a melhor proposta, mas representava o maior aumento dos últimos 12 anos.
Sindiônibus
"Recebemos a notícia da greve e ficamos decepcionados", declarou, Dimas Barreira, presidente do Sindônibus. Ele considerou que o Sintro caiu na "armadilha" que o próprio Sintro "armou", ou seja, a entidade teria criado expectativa de obtenção de um reajuste irreal, bem além da inflação, e depois não conseguiu impedir a greve.
Dimas Barreira suspendeu a discussão da forma de reajustes negociado com a prefeita Luizianne Lins. Então, nesta quarta-feira, o dirigente do Sindônibus ingressa no TRT com pedido de dissídio coletivo.
Conforme o Sindiônibus, a frota disponível na cidade é de 1.750 ônibus, e incluindo-se os da região metropolitana, esse número passa para 2.100 coletivos.
A estimativa da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) é de que a greve afete mais de um milhão de usuários em toda a cidade. O número apresentado leva em consideração somente o sistema integrado de transporte. Por isso, esse quantitativo de pessoas que poderão ficar sem acesso ao transporte coletivo na Capital pode ser bem maior.
A assembleia ocorrida à tarde foi marcada por um clima de tensão e revolta que envolveu a categoria dos mais de 600 profissionais (motoristas, trocadores e fiscais) presentes. Por unanimidade, eles, aos gritos de "greve, greve", resolveram parar as atividades. Pela manhã, não houve a unanimidade dos 100 participantes, que também optaram pela greve, e ocorreu divergência.
"A decisão das assembleias é soberana. A categoria considerou que houve avanço na última proposta, mas não o suficiente para não seguir com nossa luta por melhores condições de trabalho", disse o presidente do Sintro, Domingo Neto. Já o coordenador geral da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), José Batista Neto, que também dirige o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), discorda da posição dos rodoviários. Para ele, a greve representa riscos à categoria, tendo em vista que a decisão, agora, depende do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE), caso não haja um consenso entre os funcionários e seus patrões.
Na opinião do supervisor regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Ceará, Reginaldo Aguiar, a greve não significa que a categoria alcançará melhores resultados. "Não podemos achar que vamos resolver nossas vidas em uma única campanha salarial", disse.
O advogado do Sintro, Fernando Castelo Branco, ressalta que 8,5% não era a melhor proposta, mas representava o maior aumento dos últimos 12 anos.
Sindiônibus
"Recebemos a notícia da greve e ficamos decepcionados", declarou, Dimas Barreira, presidente do Sindônibus. Ele considerou que o Sintro caiu na "armadilha" que o próprio Sintro "armou", ou seja, a entidade teria criado expectativa de obtenção de um reajuste irreal, bem além da inflação, e depois não conseguiu impedir a greve.
Dimas Barreira suspendeu a discussão da forma de reajustes negociado com a prefeita Luizianne Lins. Então, nesta quarta-feira, o dirigente do Sindônibus ingressa no TRT com pedido de dissídio coletivo.
Conforme o Sindiônibus, a frota disponível na cidade é de 1.750 ônibus, e incluindo-se os da região metropolitana, esse número passa para 2.100 coletivos.
A estimativa da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) é de que a greve afete mais de um milhão de usuários em toda a cidade. O número apresentado leva em consideração somente o sistema integrado de transporte. Por isso, esse quantitativo de pessoas que poderão ficar sem acesso ao transporte coletivo na Capital pode ser bem maior.
Informações: Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 07:49 0 comentários
Marcadores: Ceára
Governo de São Paulo só investe 26% do previsto no Metrô
Levantamento feito pela Comissão de Transportes da Assembleia mostra que o governo estadual deixou de gastar R$ 3,3 bilhões na expansão e modernização das linhas do Metrô, em 2011. Dos R$ 4,45 bilhões previstos no Orçamento, apenas R$ 1,16 bilhão (26%) foi de fato investido.
O valor retido seria suficiente para ampliar em 8,6 km os atuais 74,3 km de linhas da cidade. Para modernização e recapacitação das linhas 1- Azul, 2-Verde e 3 Vermelha, o governo havia previsto gastar R$ 664 milhões, mas R$ 208 milhões foram congelados (32%). Técnicos da companhia ouvidos pelo Metro disseram que esse montante seria destinado à implantação do CTBC, sistema de controle de trens que reduz o intervalo entre as composições.
Segundo eles, o uso do CTBC poderia ter evitado a colisão de duas composições da linha Vermelha, no dia 16 maio, que deixou 49 pessoas feridas. O relatório aponta também que o governo incluiu no Orçamento a compra de 57 novos trens, mas só adquiriu 22 composições.
A prefeitura também investiu bem menos do que o prometido. De 2008 a 2011, dos R$ 2 bilhões prometidos, apenas R$ 641 milhões foram repassados. O Metrô diz que destinou R$ 1,2 bilhão na rede e que os investimentos foram prejudicados por uma ação na Justiça que atrasou em seis meses as obras da linha 5-Lilás – o projeto foi suspenso após denúncia de irregularidades.
A demora na obtenção de licenças ambientais também atrasou as obras da linha 17-Ouro e a extensão da linha Verde. O Metrô diz que comprou 26 trens em 2011 e, para 2012, serão mais 15. A companhia diz que a Secretaria da Fazenda só repassa os valores realmente gastos, por isso não houve congelamento de verba.
Fonte: Band
Postado por Meu Transporte às 07:42 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
Sem acordo: Greve de ônibus em Fortaleza será de 100%, paralisação começa à meia-noite
terça-feira, 19 de junho de 2012
Motoristas e cobradores de ônibus decidiram por unanimidade pela deflagração da greve, que está prevista para começar a partir das 0h desta quarta-feira (20). A decisão foi tomada depois da segunda assembleia realizada na tarde nesta terça-feira (19) na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado (Sintro).
De acordo com Geraldo Lucena, diretor do Sintro, a paralisação será de 100% da categoria; e deve permanecer assim enquanto não houver notificação da Justiça. "Nós manteremos a paralisação integral dos trabalhadores até que a Justiça nos notifique com uma proposta possível. Nós não iremos acatar propostas que façam o movimento perder a força, como aconteceu nos anos passados, em que pediram para que 80% da frota voltasse para a as ruas", declarou Lucena.
A decisão dos trabalhadores pela greve contraria a vontade do Sintro, que era a favor de acatar a proposta oferecida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Sindiônibus), de um reajuste salarial de 8,5%, representando ganho real de 3,45% para a categoria. O Sintro, contudo, diz que vai apoiar a decisão da categoria pela greve. De acordo com o sindicato laboral, mais de 600 trabalhadores, entre motoristas, cobradores e fiscais apoiaram a paralisação.
Liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
O Tribunal deve apresentar, na manhã desta quarta-feira (20), a liminar que determina a porcentagem da frota que deve continuar em tráfego. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, na proposta encaminhada pelo Sindiônibus, pede-se a presença de 80% dos ônibus em horários de pico e 60% no restante do dia.
Propostas anteriores sem efeito
Em nota oficial, Dimas Barreira, presidente do Sindiônibus lamentou a greve no transporte coletivo de Fortaleza, após a rejeição de uma proposta que, segundo o sindicato, traria ganhos reais para a categoria. "Informamos que com a decretação da greve, a proposta apresentada e todas as demais cláusulas já acordadas ficam sem efeito. A partir de agora todas as decisões serão tomadas pela Justiça do Trabalho", informou a nota. Para atender às necessidades de deslocamento da população durante o movimento grevista, o Sindiônibus solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) um percentual mínimo de frota de 80% no horário de pico e 60% no entrepico.
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE-CE) afirmou que, mesmo com a deflagração da greve, continuará tentando mediar uma negociação entre os sindicatos.
Propostas
A categoria quer um aumento salarial de 15%, além de vale refeição de R$ 12 e cesta básica no valor de R$ 80. Na noite da última segunda-feira, os empresários aumentaram a oferta de reajuste de 4,88% para de 8,5%, fato que adiou o início da paralisação, programada para a madrugada de terça, mas não impediu a deflagração da greve nesta terça-feira.
Os empresários ofereceram, ainda, um aumento do valor da cesta básica de R$ 60 para R$ 70 e vale alimentação de R$ 7 para R$ 8, outras duas reivindicações dos trabalhadores. Os motoristas de ônibus recebem, hoje, R$ 1.273, e os cobradores, R$ 734. A categoria recebe, ainda, cesta básica de R$ 60 e vale refeição de R$ 7.
Entre as reivindicações que não foram atendidas pelo sindicato dos empresários estão o plano de saúde e o fim da dupla função de motorista, que atuava também como cobrador nos microônibus.
Negociações
No fim da tarde desta terça-feira, estava agendada reunião entre representantes do Sintro e do Sindiônibus com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins; o encontro, no entanto, foi cancelado.
Até o momento, não há previsão para uma nova rodada de negociações.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 22:38 0 comentários
Marcadores: Ceára
Em Fortaleza, Usuários lotam metrô em seu primeiro dia
O primeiro dia da operação assistida do Metrô de Fortaleza (Metrofor) levou a duas certezas: o serviço ofertado agradou os usuários e há a necessidade urgente de campanhas de conscientização e fiscalização mais rigorosa nos trechos onde os trens passam muito perto de comunidades.
Apesar dos problemas, os passageiros aprovaram o novo meio de transporte, que tem capacidade para 450 pessoas por viagem Foto: José Leomar
No segundo caso, a depredação dos vagões com pedradas nos vidros das janelas e a facilidade com que as pessoas atravessam a linha férrea nos pontos onde não há muro de proteção alertam a administração do Metrofor para ações imediatas a fim de coibir tais práticas.
De acordo com o assessor da presidência do órgão, Fernando Mota, em nenhuma hipótese a pessoa pode atravessar a linha do trem, que possui seis mil volts de potência. No entanto, na comunidade do Coqueiral, como a passagem subterrânea estava cheia d´água devido à chuva registrada na manhã de ontem, obstruindo a travessia, mesmo alertados sobre o perigo, estudantes subiram na mureta entre a rua e a linha e, sem medo, corriam de um lado para o outro com a maior naturalidade.
"Eles não ouvem ninguém", avisou a dona de casa, Ozilene Coelho. Ela mora bem próximo ao trilho e conta que o comportamento existe desde a época do "antigo trem". "Além disso, a falta de iluminação na passagem subterrânea facilita a ação dos bandidos, que, dia desses, quase matam um rapaz a pedradas", narra Ozilene.
"Se não fizerem alguma coisa por aqui, todo trem que passar vai levar pedrada", chama atenção a operadora de produção, Eliane Siqueira. Para ela, somente uma campanha permanente nas comunidades próximas aos trilhos, poderá surtir efeito no futuro.
Elogios
Problemas à parte, quem viajou nos trens que fizeram o percurso entre as estações Parangaba e Carlito Benevides, em Pacatuba, das 8h ao meio-dia de ontem, era só elogios ao novo meio de transporte. Até outubro, o trajeto será gratuito e terá duas composições, cada uma com três vagões e capacidade para 450 pessoas por viagem. A novidade levou muita gente a visitar as 11 estações do trecho. Com isso, todas as viagens foram feitas com os trens lotados.
No segundo caso, a depredação dos vagões com pedradas nos vidros das janelas e a facilidade com que as pessoas atravessam a linha férrea nos pontos onde não há muro de proteção alertam a administração do Metrofor para ações imediatas a fim de coibir tais práticas.
De acordo com o assessor da presidência do órgão, Fernando Mota, em nenhuma hipótese a pessoa pode atravessar a linha do trem, que possui seis mil volts de potência. No entanto, na comunidade do Coqueiral, como a passagem subterrânea estava cheia d´água devido à chuva registrada na manhã de ontem, obstruindo a travessia, mesmo alertados sobre o perigo, estudantes subiram na mureta entre a rua e a linha e, sem medo, corriam de um lado para o outro com a maior naturalidade.
"Eles não ouvem ninguém", avisou a dona de casa, Ozilene Coelho. Ela mora bem próximo ao trilho e conta que o comportamento existe desde a época do "antigo trem". "Além disso, a falta de iluminação na passagem subterrânea facilita a ação dos bandidos, que, dia desses, quase matam um rapaz a pedradas", narra Ozilene.
"Se não fizerem alguma coisa por aqui, todo trem que passar vai levar pedrada", chama atenção a operadora de produção, Eliane Siqueira. Para ela, somente uma campanha permanente nas comunidades próximas aos trilhos, poderá surtir efeito no futuro.
Elogios
Problemas à parte, quem viajou nos trens que fizeram o percurso entre as estações Parangaba e Carlito Benevides, em Pacatuba, das 8h ao meio-dia de ontem, era só elogios ao novo meio de transporte. Até outubro, o trajeto será gratuito e terá duas composições, cada uma com três vagões e capacidade para 450 pessoas por viagem. A novidade levou muita gente a visitar as 11 estações do trecho. Com isso, todas as viagens foram feitas com os trens lotados.
Mesmo em pé, a garçonete Tatiana do Amaral destacou a rapidez - o percurso Fortaleza/Pacatuba é feito em 25 minutos - e o conforto da travessia. "É excelente, não tenho palavras para mais elogios", disse.
Segundo Fernando Mota, alguns problemas, como o vandalismo, são observados durante a fase de testes. "A primeira avaliação é das mais positivas, mas teremos um caminho a percorrer na busca da melhoria e perfeição no transporte público de massa como o metrô", destaca.
Segundo Fernando Mota, alguns problemas, como o vandalismo, são observados durante a fase de testes. "A primeira avaliação é das mais positivas, mas teremos um caminho a percorrer na busca da melhoria e perfeição no transporte público de massa como o metrô", destaca.
Por Lêda Gongalves / Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 22:28 0 comentários
Marcadores: Ceára, trem/metrô
Em Uberlândia, Novos ônibus e taxis são entregues pela prefeitura
Nesta terça-feira (19), a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, entregou à população de Uberlândia novos veículos para atendimento aos usuários com deficiência. Cinco ônibus e um táxi adaptado já estão em operação no Sistema Integrado de Transportes (SIT).
A adaptação destes veículos faz parte de um cuidado da Prefeitura de Uberlândia em sempre ajustar a frota do transporte coletivo de acordo com a necessidade da população. O Município é referência em acessibilidade, mantendo sua frota 100% adaptada e com idade de cerca de 2,5 anos.
Foram investidos aproximadamente R$ 1,5 milhão para adaptação dos novos ônibus, que são da operadora Turilessa e irão reforçar linhas da empresa, como a A105 (Santa Mônica – Terminal Central). Com esta entrega, a frota do transporte coletivo na cidade chega a 409 veículos.
Um diferencial que trará ainda mais conforto aos usuários é uma nova tecnologia implantada nos novos ônibus. “Trata-se de um sistema de freios que evita freadas bruscas. Assim, o trajeto ficará mais tranquilo para quem usa os ônibus para se locomover. Além disso, os veículos atendem à determinação do prefeito Odelmo Leão de serem menos poluentes”, destacou Divonei Gonçalves, secretário de Trânsito e Transportes.
A última entrega de veículos em Uberlândia foi em fevereiro deste ano, quando a cidade ganhou 10 ônibus. Atualmente, o SIT atende a uma média de 5 milhões de passageiros por mês e opera com as empresas Sorriso de Minas, São Miguel e Turilessa. A estrutura conta com cinco terminais e corredores de ônibus e 117 linhas para atender à população.
Táxi adaptado
O novo táxi é o primeiro adaptado a atender Uberlândia e o ponto fica na praça Oswaldo Cruz, em frente ao Fórum, no centro da cidade. Para receber pessoas que possuam deficiência, dificuldade de locomoção ou mobilidade reduzida, o táxi acessível tem capacidade para sete pessoas e conta com elevador que suporta até 250 quilos e equipamentos de segurança específicos para este tipo de transporte.
“A entrega vai ao encontro de uma determinação da Administração Municipal de sempre oferecer mobilidade à população e representa mais uma conquista para a pessoa com deficiência, garantindo que utilize o serviço com economia e segurança, além de ser mais uma opção para locomoção”, afirmou Edson Luiz Lucas de Queiroz, superintendente da Superintendência da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana.
Em breve, Uberlândia contará com o segundo táxi adaptado, que já passa por adequações. Hoje, ao todo, são 273 permissionários, ocupando 45 pontos fixos e 10 livres em toda a cidade.
Fonte: Prefeitura de Uberlândia
Postado por Meu Transporte às 18:08 0 comentários
Marcadores: Acessibilidade, Minas Gerais
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