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Corredor de ônibus é maior demanda em São Paulo, diz levantamento

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Metade dos paulistanos quer mais ciclovias e ciclofaixas na cidade. A maioria também cobra maior investimento em ônibus, pontualidade no transporte público e redução da espera por consultas médicas e exames no sistema de saúde. Esses são alguns resultados da consulta pública "Você no Parlamento", que ouviu 33.340 moradores da capital e serão divulgados nesta terça-feira na Câmara Municipal. Os dados servem para orientar projetos de lei, discussões de Orçamento e ações de fiscalização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A consulta foi realizada pela Rede Nossa São Paulo e respondida pela internet. Formulários foram distribuídos entre 15 de agosto e 30 de setembro, e paulistanos tinham de escolher até cinco prioridades em cada um dos 19 temas.

A prioridade para ações envolvendo corredores de ônibus foi a que ganhou maior porcentual de adesão entre todas as propostas da pesquisa: 77,41%. Na área de transportes, o segundo lugar ficou com a redução do preço das passagens (58,95%).

A criação de ciclovias e incentivo ao transporte por bicicleta foi citado por 48,8% dos entrevistados. Segundo o coordenador-geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, trânsito e saúde aparecem como os principais problemas na avaliação dos paulistanos em outras pesquisas do movimento.

Ele defende que essa percepção norteie as discussões na Câmara a partir de já. Na proposta de Orçamento apresentada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), transportes é a quinta secretaria na ordem das verbas, com R$ 1,18 bilhão. Já saúde é a segunda, com R$ 5,58 bilhões.



Fonte: Terra

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Mudanças em trânsito de avenida em Fortaleza altera itinerários de ônibus

O Bairro Montese, em Fortaleza, passará por mudanças no trânsito que devem afetar os itinerários de algumas linhas de ônibus a partir da próxima quarta-feira (19), segundo a Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza (AMC). A mudança deve alterar o trânsito da Avenida Borges de Melo no trecho entre a Avenida dos Expedicionários e Rua Damasceno Girão.

Os motoristas que vêm pela Av. Borges de Melo não poderão mais dobrar à esquerda na Av. dos Expedicionários e vice-versa. Para realizar esse trajeto, será preciso dar a volta no quarteirão para seguir o itinerário.

Segundo a AMC, a redução de três para dois tempos do semáforo vais garantir o aumento na fluidez do trânsito.

Confira quais os desvios que algumas linhas farão por conta das mudanças no trânsito da Avenida Borges de Melo:

028 - José Walter/Centro (Transporte Complementar)
Itinerário: Av. Gomes de Mato, Jorge Dummar, Av. Borges de Melo e Av. dos Expedicionários.

031 - Av. Borges de Melo I e 085 - Lagoa/Aldeota/José Bastos -
Itinerário: Av. Eduardo Girão, Rua Damasceno Girão e Av. Borges de Melo.

036 - Corujão/Cj Ceará/Papicu/Montes, 044 - Parangaba/Papicu/Montese, 045 - Cj Ceará/Papicu/Montese, 073 - Siqueira/Praia de Iracema e 078 – Siqueira/Mucuripe
Itinerário: Av. Gomes de Matos, Rua Jorge Dummar e Av. Borges de Melo.

099 (Siqueira/Mucuripe/Barão de Studart) e 404 (Aeroporto/Benfica/Rodoviária)
Itinerário: Av. Borges de Melo, Damasceno Girão, Alberto Magno, Delmiro de Farias, Gomes de Matos, Pré-9 e Av dos Expedicionários.


Fonte: G1.com.br

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Depois dos corredores de Copacabana, Ipanema e Leblon, a prefeitura mira na Zona Norte

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Enquanto não chegam as novas 52 composições de metrô e trem, os ônibus abrem caminho pelo Rio. Prestes a completar oito meses, as novas faixas exclusivas para coletivos — batizadas de BRS (bus rapid system, em inglês) pelo secretário de Transportes, Alexandre Sansão — já se proliferam. Depois dos corredores de Copacabana, Ipanema e Leblon, a prefeitura mira na Zona Norte. Os alvos são a Avenida Marechal Rondon (Engenho Novo-Maracanã) e as ruas Teodoro da Silva (Vila Isabel) e 24 de Maio (Rocha-Méier), previstos para 2012.
Foto: Bruna Prado
Essas ligações, aliás, podem ser turbinadas até a Zona Sul. No dia 22 de novembro, o corredor da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, deve ser ampliado para as Avenidas Lauro Sodré e Princesa Isabel. Até dezembro, saem do papel os dois do Centro: um ligando as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, e outro entre a Avenida Presidente Antônio Carlos, a Rua Primeiro de Março e a Presidente Vargas.

A prefeitura não descarta incluir a Radial Oeste no BRS da Zona Norte. Assim, haveria uma linha expressa da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, ao Méier, via Centro e Aterro do Flamengo. Acostumado ao trânsito pesado, o motorista Jacy Barbosa, da linha 125 (Central-General Osório), festeja a boa nova:

— Espero que criem outros. Agora, levo em média 25 minutos até Copacabana.
Ou como diz dona Maria Rosa Moura, de 76 anos:

— Ganhei 20 minutos do meu tempo todos os dias. Agora consigo caprichar mais no preparo da comida e brincar com meus netos — conta ela.

A Secretaria de Transportes desconversa quanto à data de implantação das faixas na Marechal Rondon e na 24 de Maio — que nasce sob o signo da polêmica devido à falta de espaço numa via de duas faixas espremida pela linha do trem. O mesmo motivo levou à desistência do corredor na Rua Jardim Botânico. Mas quem os usa na Zona Sul não pode reclamar. Lá, segundo a Rio Ônibus e a prefeitura, a velocidade média dos coletivos aumentou de 13km/h para 24km/h e a viagem ficou cerca de dez minutos mais rápida.

Esse desempenho foi obtido graças à redução de 16,5% da frota, de 1.178 para 1.485 ônibus. Mas os 303 que deixaram de circular ali foram levados para 20 novas linhas circulares na região. Do Leblon a Ipanema, o trajeto é feito em 16 minutos (eram 25), em média. Em Copacabana, o tempo de viagem caiu de 24 para 13 minutos. As multas caíram pela metade e a poluição foi reduzida, com economia de 5,3 milhões de litros de diesel por ano e corte de emissão de 21 toneladas de monóxido de carbono e outras 118t de hidrocarbonetos.

O EXTRA testou os corredores na hora de rush e o percurso durou 20 minutos na Nossa Senhora de Copacabana e em 15, na 24 de Maio.

— As faixas priorizam o transporte público, diminuem o tempo de viagem e ajudam no ordenamento do trânsito e na redução de acidentes — diz o secretário de Transportes, Alexandre Sansão.

Entre os especialistas, porém, o sistema não é uma unanimidade.
— O BRS é uma solução adotada quando temos um congestionamento na hora do rush. Essa medida é válida e prioriza a maioria que usa o transporte coletivo.— avalia o engenheiro de transportes José Guerra, da Uerj, ex-presidente da extinta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos.

— A solução é o metrô. É preciso resolver os problemas do transporte subterrâneo e não cometer erros. Não adianta resolver um lado e sobrecarregar o outro — afirma o também engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, da UFRJ.
Ambos, no entanto, concordam que a Rua 24 de Maio não possui condições de receber uma faixa exclusiva para ônibus.



Fonte: Extra Online

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Para Dilson Peixoto, Desoneração tributária da tarifa do transporte público será um grande avanço para o setor

Barateamento do transporte público de passageiros. O tema é desafiador, especialmente quando se trata de uma realidade vivida por países em desenvolvimento, como o Brasil onde, de acordo com um recente estudo realizado pelo Ministério das Cidades, observou-se que o impacto da tributação atualmente aplicada corresponde a cerca de 28% do valor final das tarifas do transporte coletivo urbano. E foi justamente este o tema central das discussões que foram realizadas, ao longo da semana passada, em Santiago, no Chile, durante a 9ª Assembleia Divisão América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP), que tive a honra de presidir. Em paralelo, foi realizado o seminário “Padrões e Financiamento de Sistemas de Transporte Público”, que entre os subtemas discutiu-se mais detalhadamente o financiamento de transporte no mundo: como a América Latina pode alcançar tais mecanismos? Novos mecanismos de financiamento, integração tarifária, contratos de operações privadas e uso do espaço urbano, foram algumas das propostas.

O debate aconteceu fora do território nacional, mas no Brasil - e Pernambuco, de forma especial - a atenção de dezenas de pessoas, entre técnicos e especialistas do setor, parlamentares e representantes da sociedade civil em geral, estão voltadas para esta discussão. O próprio Governador Eduardo Campos, como presidente nacional do PSB, tem destacado a desoneração do transporte público.

Dilson Peixoto
Como presidente da Divisão América Latina da UITP e ex-presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte e Trânsito, ex-presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, ex-secretário das Cidades e hoje presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), tenho participado e acompanhando o trabalho na busca pela implantação de um regime especial de incentivos para o transporte público coletivo.

Em 2001, teve início a discussão, na Câmara dos Deputados, com vistas à desoneração tributária para o setor. O tema evoluiu e surgiram vários Projetos de Lei - cujas propostas iam desde reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE Combustíveis), da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre bens.

Tudo isso foi incorporado numa proposta única, o  Substitutivo 310/2009, de autoria do deputado federal Carlos Zarattinni (PT/SP), que propõe a criação de um “Regime Especial de Incentivos para o Transporte Urbano de Passageiros”, consubstanciado na redução de alíquotas de tributos federais, chegando até a proposta de redução de alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre os veículos destinados ao transporte de passageiros, quando adquiridos por empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário urbano de passageiros, além de prever a redução ou extinção dos tributos de responsabilidade dos estados e municípios (ICMS, ISS). A matéria prevê ainda a obrigatoriedade de implantação de sistema de bilhetagem eletrônica e integração entre modais.

Este substitutivo de projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados  e hoje, aguarda parecer da Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado Federal e votação do Plenário.

O PL 310/2009 representa um grande avanço nas discussões em torno da implantação de incentivos reais e eficientes para o setor. Para se ter uma ideia da importância do tema, destaco um dado revelado por um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, em 2004. Segundo o estudo, já naquele ano, para usar duas vezes o transporte público diariamente por um período de 25 dias, um cidadão brasileiro gastava, em média, 30% do salário-mínimo.

À frente do Grande Recife Consórcio de Transporte, pude acompanhar de perto as dificuldades vividas diante da ausência de incentivos para o transporte público de passageiros. E sem este mecanismo, como ampliar a qualidade e a capilaridade do sistema? É evidente que passos importantes foram dados, a exemplo da ampliação do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com a construção de novos terminais; a renovação da frota, a implantação de um moderno sistema de bilhetagem eletrônica e o planejamento de corredores exclusivos para os coletivos. Mas os desafios, inclusive do ponto de vista intermunicipal, são muitos, ainda. E para que os avanços continuem, o Brasil precisa da aprovação do PLC 310/2009 e de outros que tenham como objetivo levar benefícios para o transporte público, serviço essencial à população e cada vez mais tema de preocupações e cobranças mundiais

*Presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, presidente da União Internacional de Transporte Público/Divisão da América Latina e membro do Comitê Executivo da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público). 


EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior da UTI

Fonte: Folha PE

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Sorocaba terá 4 faixas exclusivas para os ônibus

Quatro vias públicas de Sorocaba vão receber, a partir do início do ano que vem, faixas exclusivas para ônibus do transporte público em horário de pico. O projeto-piloto proposto pela Urbes - Trânsito e Transporte vai atingir inicialmente a avenida General Carneiro e as ruas Padre Luiz, Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo. Recentemente, no dia 25 de setembro, o jornal Cruzeiro do Sul publicou reportagem mostrando que ônibus demoram até 10 minutos para percorrer apenas um quilômetro na região central da cidade, em virtude dos congestionamentos.

No dia 30 de abril do ano passado, o presidente da Urbes Renato Gianolla havia adiantado para jornal a realização de um estudo para saber quais eram os principais corredores de ônibus da cidade e qual seria o tipo de faixa a ser aplicada nas ruas e avenidas de Sorocaba. Ontem, Gianollla confirmou durante a audiência do orçamento realizada na Câmara de Vereadores de Sorocaba, que o projeto-piloto das faixas exclusivas sairá definitivamente do papel. "Estou com o projeto e vou apresentar para o prefeito Vitor Lippi. Estamos arredondando este projeto, que muito provavelmente será uma novidade, senão ainda para o final do ano, já que a gente quer implantar com muito carinho e sem nenhum afogadilho, haverá um teste ou piloto para 2012."

Gianolla explicou que a intenção é proibir o estacionamento nessas vias durante o horário de pico para transformar estas faixas em exclusivas para o transporte coletivo. De acordo com ele, a ideia é dar agilidade aos ônibus principalmente quando as ruas e avenidas estão com o trânsito mais congestionado. "No horário de pico não se pode estacionar naquele local, e depois do horário de pico, pode-se estacionar e o ônibus compartilha."

Ele informou ainda que, no caso da avenida General Carneiro, a proibição de estacionar, por exemplo, poderá acontecer na pista sentido bairro-centro no período da manhã, liberando a outra pista para parada de veículos no sentido contrário. Já no período do final da tarde, haveria a inversão do sentido, com a vedação do estacionamento na pista centro-bairro. "Inclusive haverá câmeras monitorando. Para quem desobedecer, mandaremos a fiscalização, já que será feito por sinalização de placas."

Gianolla disse também que a faixa exclusiva também poderá ser ocupado por bicicletas, como já ocorre em outros países do mundo. Segundo ele, os quatro locais que vão receber as primeiras faixas - avenida General Carneiro e ruas Padre Luiz, Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo -, do projeto-piloto foram escolhidas porque são os principais corredores do transporte coletivo, do ponto de vista de oferta e número de carros.

O presidente da Urbes acredita também que após entrega dos 23 quilômetros de novas avenidas, do programa Sorocaba Total, as ruas da região central ficarão com o trânsito mais desafogado de automóveis comuns, sendo possível investir mais em corredores de ônibus.
 
Área de transferência
O orçamento do ano que vem prevê também a construção da sexta área de transferência do transporte coletivo de Sorocaba, conhecidos nos bairros como "miniterminais". O novo endereço funcionará na avenida Coronel Nogueira Padilha, no prédio do primeiro Centro de Educação Infantil (CEI) de Sorocaba.

De acordo com Renato Gianolla, o projeto já está pronto, com a construção de mais unidade da Casa do Cidadão. Segundo ele, numa parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, foram preservadas as principais árvores do local, que farão parte do complexo. A execução, por parte da Secretaria de Obras, vai acontecer no próximo ano.

As áreas de transferência existentes são as seguintes: Ipiranga (Zona Oeste), Ipanema e Itavuvu (zona norte), Éden (Éden/Zona Industrial) e Brigadeiro Tobias (zona leste). (Wilson Gonçalves Júnior)


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Região do Grande ABC terá mais 2 ligações com Metrô

O Grande ABC terá mais duas ligações diretas com o Metrô até 2015. O Corredor ABD, via utilizada exclusivamente por ônibus, será conectado à estação Santo Amaro (Linha 5-Lilás) e à futura estação São Mateus (Linha 2-Verde). Atualmente, o corredor é ligado apenas à estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que a primeira entre as novas ligações será a do terminal São Mateus. O bairro, na Zona Leste da Capital, será beneficiado com a extensão da Linha 2-Verde, que atualmente termina na Vila Prudente. A expansão do traçado será feita por meio de um monotrilho, que já está em construção. A estimativa é que as estações fiquem prontas até 2014.

A nova conexão irá aproximar Santo André e Mauá da rede metroviária. O Terminal do Centro andreense fica a 10 quilômetros da estação Tamanduateí e a oito quilômetros de São Mateus. Moradores do 2° subdistrito também serão beneficiados, pois estão mais próximos do ponto final dos ônibus. A novidade também irá ajudar quem vem de Mauá, já que o terminal Sônia Maria está a poucos metros da divisa com a Zona Leste (leia mais na reportagem ao lado).

Outra opção futura de acesso à rede metroviária será a estação Santo Amaro. Atualmente, o bairro já é atendido pela extensão do Corredor ABD, que liga Diadema ao Morumbi. Lá, será construída estação de transferência que dará acesso ao Metrô. A obra, no entanto, deverá ficar pronta somente em 2015.

A expectativa é que os futuros acessos à rede metroviária reduzam a superlotação da Linha 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, já que o sistema ferroviário não será mais a única opção expressa para chegar à Capital. 

EXPRESSO ABC
Fernandes reiterou que o Expresso ABC - linha que ligará as estações Mauá e Luz em 24 minutos - ficará pronto até 2014. O novo modal será a primeira Parceria Público-Privada na CPTM. No Metrô, a Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) já é operada pela iniciativa privada. "O edital deve sair em breve. Estamos concluindo o projeto básico e o executivo. As licenças ambientais deverão sair rapidamente, já que é uma linha paralela à que já existe", avalia o secretário.

O titular da Pasta revela que o governo federal deverá liberar nas próximas semanas R$ 400 milhões para a criação do monotrilho que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô. O projeto está orçado em R$ 4,1 bilhões.

Moradores do 2º subdistrito serão beneficiados 
A conexão do Corredor ABD com a Linha 2-Verde do Metrô no Terminal São Mateus irá beneficiar moradores do 2° subdistrito de Santo André. A novidade também favorecerá quem mora nos bairros Sônia e Silvia Maria, em Mauá.

Em condições normais de trânsito, os ônibus demoram cerca de 10 minutos para se deslocar entre os bairros Novo Oratório e Parque das Nações, em Santo André, até a estação na Zona Leste da Capital. Entre os terminais Sônia Maria e São Mateus, o tempo de deslocamento é de três minutos.

Atualmente, moradores destas áreas demoram entre 15 e 20 minutos para chegar ao Terminal no Centro de Santo André, onde têm de embarcar no trem para chegar à Capital. Para chegar à estação Tamanduateí, o tempo de viagem é de cerca de 15 minutos.


Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

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