Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

No Grande Recife, Créditos estornados do Cartão VEM já renderam mais de R$100 milhões

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os créditos do sistema VEM (Vale Eletrônico Metropolitano) não utilizados por exceder o prazo de uso estão rendendo uma pequena fortuna para o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife. São R$ 104 milhões desde 2011, quando foi criada a Lei 14.474 que estipula o prazo de 180 dias (seis meses) para que os créditos eletrônicos comprados antecipadamente sejam usados. Caso contrário, eles são “confiscados” pelo governo do Estado. O poder público garante que o dinheiro está retornando para o sistema, como exige a lei, em forma de subsídio e custeio. Mas o assunto é polêmico e volta à discussão com o projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) propondo o fim do prazo de utilização.
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
O acumulado de R$ 104 milhões representa uma média mensal de R$ 2 milhões e é dinheiro pago pela população. São os usuários do VEM Trabalhador, VEM Estudantil e VEM Comum que estão gerando essa renda. Para se ter ideia do valor, representa quase o custo completo do Corredor de BRT (Bus Rapid Transit) Leste–Oeste, orçado em R$ 145 milhões. Além da apropriação do valor pago pelo cidadão, considerada por muitos indevida, a utilização do recurso é a grande questão. A lei permite que o dinheiro seja utilizado para cobrir o subsídio das empresas concessionárias – vencedoras da primeira parte da licitação das linhas – e também a manutenção do sistema.

E, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema, é na cobertura dos subsídios que o resíduo do VEM está sendo investido. Tudo como determina a lei, sem beneficiar o setor empresarial como muitos pensam, ao contrário, garantindo benefícios para a população. O governo de Pernambuco, aliás, já não imagina operacionalizar o sistema sem essa receita. “Estamos cobrindo a despesa com as linhas alimentadoras (que são gratuitas e levam os passageiros de locais de difícil acesso até o ônibus), com o VEM Passe Livre (promessa de campanha do governador Paulo Câmara, que atende a 50 mil estudantes da rede pública de ensino) e, quando sobra, cobrindo o subsídio das concessionárias dos Lotes 1 (Conorte) e 2 (Mobibrasil). Mas quando fazemos a conta mensal, o dinheiro mal dá para essa cobertura”, explica Carlos Eduardo Figueiredo, diretor de gestão organizacional do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Nos valores oficiais, divulgados pelo órgão, a média de despesa mensal é a seguinte: R$ 1,8 milhão com o VEM Passe Livre, R$ 900 mil com as 18 linhas alimentadoras em operação no Recife e R$ 2 milhões de subsídios às concessionárias. “A prioridade do governo tem sido em cobrir o custo das linhas alimentadoras, extremamente importantes para a população de baixa renda, que mora distante, e em seguida o Passe Livre. A cobertura do subsídio, que está prevista em contrato assinado com as concessionárias, vem depois”, reforça o diretor.

A Lei 14.474 foi alterada em 2013, pela Lei 15.190, mas o prazo de uso dos créditos do VEM foi mantido. Em seu artigo 17, diz que “os créditos oriundos das vendas antecipadas de bilhetes do STPP/RMR, sejam créditos de VEM Estudante, VEM Comum, VEM Trabalhador ou de qualquer outro tipo de vale existente ou a ser criado, quer tais créditos já tenham sido adquiridos, quer sejam adquiridos após a publicação desta Lei, todos têm validade de 180 (cento e oitenta) dias corridos”. A inconstitucionalidade da lei, sob o argumento do “confisco” do dinheiro do cidadão já foi alegada até pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sem sucesso.

A lei em vigor estabelece que os valores em questão, havendo subsídio, devem ser utilizados para cobrir os montantes correspondentes aos concessionários do STPP/RMR conforme critérios de cálculo estabelecidos nos instrumentos de concessão de operação do sistema. E não havendo subsídio, devem ser apropriados pelo Grande Recife Consórcio para manutenção do sistema, desde que a conta garantia apresente saldo positivo superior a quatro meses de arrecadação tarifária. Também o mesmo texto do projeto atual.

Por Roberta Soares
Informações: De Olho no Trânsito

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São José dos Campos recebe 16 propostas de empresas para implantação do BRT

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Três empresas e 13 consórcios estão na disputa para executar as obras do Mobi – sistema de transporte público de massa com o uso de BRT (Bus Rapid Transit) que a Prefeitura vai implantar em São José dos Campos.

Os concorrentes participaram na tarde desta terça-feira (6) da sessão pública de entrega e abertura dos envelopes de pré-qualificação ao certame, que irá definir o nome das empresas habilitadas a disputar a próxima fase da licitação, com apresentação das propostas comerciais.

Conforme edital publicado pela Prefeitura, a licitação foi dividida em dois lotes distintos e todos os participantes se inscreveram para ambos os lotes. “Isso demonstra, entre outras coisas, a credibilidade do certame junto ao mercado. As empresas ou consórcios se apresentaram, porque têm confiança no processo e querem executar esta obra, que nós pretendemos dar início em janeiro do próximo ano”, disse o secretário de Obras.

Durante a sessão desta terça-feira (6), toda a documentação entregue pelas empresas foi conferida e rubricada pela Comissão de Licitação de Obras de Engenharia e por cada um dos representantes das empresas presentes.

Agora, a comissão irá analisar a documentação entregue. Não há prazo legal para a conclusão da análise, mas a expectativa é de que a relação das habilitadas possa ser divulgada em cerca de 30 dias. Após o cumprimento dos prazos de recurso, as empresas aptas receberão o credenciamento e serão chamadas para apresentar proposta comercial, conforme novo edital, a ser divulgado pela administração.

As empresas e consórcios inscritos são:

Consórcio HFTBC – BRT MOBI
Consórcio Construcap – COMSA
Andrade Gutierrez Engenharia AS
Consórcio BRT 001 – SJC
Consórcio Carioca/Ferrovial
Serveng – Civilsan S.A.
Consórcio BRT-FCE
Construtora Queiroz Galvão AS
Consórcio Ferreira Guedes – Paulitec – Ttrans
Consórcio Via – CR Almeida
Odebrecht Engenharia e Construção Internacional AS
Consórcio AAT – BRT
Consórcio Cappellano, WVG e Cronacon
Consórcio JTC – Corredor BRT
Consórcio Mobilidade BRT São José dos Campos
Consórcio EDE-BRT

Lotes

A empresa vencedora do Lote 1 vai construir os dois corredores que atenderão a zona Sul (Andrômeda e Bacabal), além de ser responsável pelo desenvolvimento e implantação do sistema de gerenciamento que irá controlar o fluxo dos veículos do Mobi. Este lote terá o valor referencial de R$ 427 milhões.

O Lote 2 vai englobar todos os demais corredores, incluindo as avenidas dos Astronautas e Juscelino Kubitschek, o corredor Santana e os três corredores que atenderão o centro. Este segundo lote terá o valor de referência de R$ 373 milhões.

Mobi

No Mobi, os ônibus vão trafegar em canaleta segregada, com uma extensão aproximada de 51 quilômetros em todas as regiões da cidade. Também serão construídas estações que permitam a cobrança externa, para tornar mais rápido o acesso dos passageiros e aumentar velocidade operacional.

O sistema conta ainda com monitoramento centralizado, ônibus com GPS, semáforos inteligentes para passagem preferencial aos coletivos, integração com o sistema de transporte público e informações em tempo real ao usuário. Esse sistema tem sido adotado em cidades de médio porte para o transporte rápido de massa.

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Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”

A nova categoria de táxis que a Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”, pretende integrar veículos da categoria especial (vermelho e branco) e os táxis de luxo da cidade. Serão táxis com bandeira mais cara, e devem servir de parâmetro para uma eventual regulamentação do Uber, aplicativo que oferece motoristas não cadastrados pela Prefeitura para serviços.

O prefeito Fernando Haddad (PT) recebeu uma comissão de representantes de taxistas nesta terça-feira, 6, em seu gabinete. Na segunda, havia se encontrado com representantes da Uber. Há a expectativa de que Haddad divulgue detalhes das mudanças no serviço de táxi e regras para a Uber entre hoje e amanhã. A ideia não é proibir a empresa de funcionar, desde que ela siga as regras municipais.

Segundo interlocutores, o prefeito encomendou um estudo detalhado sobre a situação dos táxis em São Paulo antes de ir a Paris, na França, na semana passada. Os técnicos entregaram um diagnóstico apontando para a migração dessas categorias especiais para os aplicativos. Empresas que já têm aplicativos de táxi, como a 99Táxis, têm feito pressão no Executivo para aumentar a quantidade de táxis de luxo na cidade. Há 175 veículos nesta categoria. A 99Táxis diz que há mercado para até 5 mil carros.

Conforme o Estado já informou, os táxis virtuais serão uma categoria nova na cidade que só vai atender corridas feitas pelos aplicativos. Eles terão de pagar uma taxa ao Município. O vereador Adilson Amadeu (PTB), um dos principais articuladores do projeto de lei que proibiu a Uber, e aguarda sanção do prefeito, afirmou ter saído da reunião com Haddad seguro de que o chefe do Executivo vai aprovar o texto.

Presente na reunião desta terça na Prefeitura, o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sinditaxi), Natalício Bezerra, não quis adiantar se Haddad vai sancionar ou vetar a lei que proíbe a Uber na capital, mas disse que o resultado do encontro foi "positivo”. "Ele falou que vai nos atender, que tem uma admiração muito grande pela categoria e não vai deixar mais de 30 mil pais de família numa situação difícil. Confio no prefeito”, afirmou Bezerra. Na conversa, a categoria pressionou para que o prefeito sancione o texto aprovado na Câmara Municipal.

Em relação aos "táxis virtuais”, Bezerra disse que a categoria não é contra. "Apenas é um serviço mais moderno. Desde que seja para táxi, para o nosso segmento, tudo bem.”

A Uber informou que só vai se manifestar após Haddad tomar sua decisão.

Informações: ANTP

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CBTU João Pessoa abre inscrição para Trem Criança 2015 nesta quarta, 07

Começa nesta quarta-feira, 07, na Coordenadoria de Comunicação e Marketing (Comak), no 1º andar da Estação Ferroviária de João Pessoa, as inscrições gratuitas para escolas interessadas em participar do Projeto Trem Criança 2015. O evento será realizado no período de 20 a 23 de outubro, das 8 às 11h e das 13h30 às 16h30, na estação João Pessoa. O Trem Criança tem por finalidade orientar estudantes de escolas públicas da região da beira da linha para a importância da preservação da vida, do trem e do patrimônio público. As inscrições terminam no dia 14 de outubro.

Para se inscrever, os representantes das escolas devem apresentar ofício solicitando a inclusão no evento e a reserva de vagas para 100 crianças. Dentro das atividades estão incluídos passeios de trem, competições, educação e informação com arte-educadores e distribuição do joguinho “Trilha do Trem”. Ao todo, a CBTU em João Pessoa pretende atender cerca de 2 mil crianças. Também serão aceitas inscrições através do e-mail imprensajp@cbtu.gov.br.

O Trem Criança, ao longo desses 18 anos, tem sido responsável pela redução de acidentes envolvendo meninos e meninas de 4 a 17 anos de idade. Desde a sua implantação, cerca de 60 mil estudantes já foram assistidos pelo projeto, que já distribuiu Cartilhas Educativas, jogos da Memória e Quebras Cabeças educativos. Neste ano, a CBTU em João Pessoa preparou a Trilha do Trem, um joguinho educativo que traz dicas de segurança e trabalha a coordenação motora.

De acordo com superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, a ação mostra a preocupação da Companhia com o futuro desses jovens. “Todos que já participaram do Trem Criança têm uma postura diferenciada das demais porque conheceram o sistema e aprenderam o que é certo e o que é errado ao viajar de trem, os cuidados ao brincar nas proximidades da via férrea e a preservar o patrimônio ferroviário e público”, diz.

De acordo com superintendente, o projeto também criou uma relação positiva com as escolas e as aproximou do dia a dia da ferrovia. Maiores informações através do telefone (83) 3241-4240 ramais 220.

Informações: CBTU

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Rodoterminal de Santa Bárbara D’Oeste recebeu 20 mil usuários desde o início da operação

Ainda em fase de testes, o Rodoterminal de Santa Bárbara D´Oeste, inaugurado pelo governador Geraldo Alckmin em agosto último, já foi utilizado por cerca de 20 mil usuários desde o início da operação, em 12/08. Além de fazer uso da moderna infraestrutura, eles embarcaram nas cinco linhas metropolitanas, quatro municipais e 17 linhas rodoviárias disponíveis – todas em operação plena.

As linhas intermunicipais oferecem 100 viagens por dia entre Santa Bárbara D´Oeste e os municípios da região. Os ônibus municipais propiciam ligação com os bairros Jardim das Orquídeas, Vista Alegre, Parque do Lago e Terminal Urbano, passando pela Câmara Municipal e Rodoviária. Os usuários também contam com linhas rodoviárias gerenciadas pela Artesp que se destinam a Campinas, Piracicaba, Paulínia, São Pedro, Paulínia, Limeira, São Paulo e Ourinhos, além de cidades do litoral sul como: Mongaguá, Itanhaém, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Infraestrutura
O Rodoterminal tem 2.990 m2 de área construída com cobertura em estrutura metálica em grandes arcos, contando ainda com duas plataformas, divididas em quatro baias (três para os ônibus metropolitanos e uma para municipais) e sete plataformas reservadas para os ônibus das linhas rodoviárias. Há também estacionamento para veículos particulares e bicicletário com 20 vagas. 
O mezanino conta com salas de apoio técnico e de administração. No pavimento térreo foi instalada a bilheteria para atender aos passageiros das linhas rodoviárias, área para um futuro centro comercial e banheiros públicos.

Informações: EMTU SP

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Porto Alegre terá apenas um reajuste na tarifa dos ônibus em 2016

A prefeitura da Capital homologou ontem o resultado da licitação do transporte coletivo da cidade e apresentou a nova identidade visual dos ônibus, que será implementada em toda a frota em até um ano após o início da operação, prevista para abril de 2016. No evento, o prefeito José Fortunati anunciou que, na sexta-feira, assinará um decreto determinando que, no próximo ano, só exista um reajuste da tarifa, no momento do início dos serviços dos novos consórcios, formados pelas empresas que operam hoje o sistema. Mesmo que o dissídio dos rodoviários aconteça antes, o reajuste só será feito posteriormente, com a aplicação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) sobre todos os itens da planilha e o salário dos rodoviários.

Na divulgação do resultado da concorrência, em setembro, a prefeitura disse que havia a possibilidade de dois reajustes, um após o dissídio dos trabalhadores e outro no início da operação dos novos consórcios. Para conseguir aproximar as duas situações, o contrato previsto para ser assinado em até 45 dias foi antecipado para sexta-feira. A partir da assinatura, as empresas têm 180 dias para se adaptarem às normas e começarem o serviço. "Os prazos são compatíveis para que seja feito apenas um reajuste. Temos a convicção de que a operação pode começar até antes de abril. Estamos dialogando com as empresas para que, quem sabe, no final de fevereiro ou início de março, comece", afirmou Fortunati.

O prefeito comentou ainda sobre o recurso da Stadtbus, empresa desclassificada na licitação, que tramita na Justiça. "Não nos preocupamos com o recurso, pois já estamos acostumados. Em todas as licitações que a prefeitura faz, o segundo ou terceiro colocado ingressa com recurso e vencemos em todos", ressaltou.

A licitação para contratação do transporte coletivo por ônibus levou mais de dois anos para ser concluída pelas equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e de demais órgãos da prefeitura. Atualmente, as empresas operam apenas com permissões. Nesta terceira tentativa de regularizar o sistema, o edital publicado no dia 6 de maio dividiu as três atuais bacias operacionais em seis lotes. O contrato estipulou ainda a ampliação gradual de ar-condicionado nos veículos. No prazo máximo de 10 anos, 100% da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias. A divisão das linhas entre os lotes também teve alteração para a melhor adequação dos trajetos. A Carris, por exemplo, ganhou quatro linhas e perdeu cinco.

Logo no início da operação, a frota total da Capital terá 1.781 ônibus (um acréscimo de 72 coletivos), sendo 241 com a nova identidade visual. "A atual identidade utiliza o desenho de um eletrocardiograma em cores distintas para cada bacia. A visualização não é fácil. O novo modelo foi pensando para ser mais minimalista e para que a região do trajeto seja fácil de ser identificada", explicou o direitor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Os ônibus serão pintados na cor correspondente à sua bacia (ocre, vermelho, verde e azul), apenas com o teto e a saia na cor cinza. A única informação nas laterais será que o coletivo é da cidade de Porto Alegre, facilitando a diferenciação dos intermunicipais. O nome das linhas nos letreiros de LED terão o tamanho ampliado para facilitar a visualização a distância.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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Em SP, Trabalhador é maioria em ônibus da madrugada

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Em seis meses de funcionamento, os ônibus da madrugada transportaram 4,96 milhões de passageiros. Em março eram 712,7 mil usuários. O número saltou para 877,6 mil em agosto, crescimento de 23%.

Segundo levantamento da SPTrans, empresa responsável pela gestão do transporte público em São Paulo, das quase cinco milhões de pessoas transportadas, 78% eram compostas por trabalhadores. 

Outros números apontam que o índice de cumprimento do horário de madrugada chega a 89% – o sistema todo, incluindo o dia,  tem taxa de 56%

A pesquisa mostra, ainda, que antes da implantação dessas linhas, quase metade dos paulistanos transportados em ônibus (44,7%) voltava para casa de outras formas, como carro, táxi ou carona Isso porque, no mesmo horário em que agora funcionam os coletivos noturnos, estações de trem e Metrô se encontram fechadas.

É exatamente por esse motivo que o analista de distribuição Flavio Santiago de Souza, de 40 anos, passava parte da madrugada em claro esperando ônibus até Sapopemba, na Zona Leste, onde mora. Ele costuma sair do trabalho entre 2h e 4h e, como nesse horário não havia opções de transporte até a sua casa, ficava aguardando o horário de operação dos coletivos no Terminal Parque Dom Pedro 2º, no Centro. “Já cheguei algumas vezes a esperar cerca de duas horas até o terminal abrir”, contou. “Por isso, quando dava, pegava carona.”

Com o início das linhas noturnas, porém, a situação mudou drasticamente. “Hoje sai ônibus de 15 em 15 minutos dali (terminal) e demoro 20 minutos para chegar em casa. O tempo que eu levava esperando agora uso para dormir”, comemorou.

O mesmo ocorria com o auxiliar Pedro Alexandre do Nascimento, 55. Ele vive em Cidade Tiradentes, também na Zona Leste, e demorava cerca de 2h20 para sair do Centro e ir até sua casa. Sem contar o tempo da Barra Funda, onde trabalha, até o terminal. 

“Antes tinha um ônibus que saía do Centro e ia para o meu bairro, mas dava muita volta. Gastava mais de duas horas”, afirmou. “Hoje tem um coletivo na porta do trabalho que vai até o Parque Dom Pedro 2º. No total, preciso de 1h20 para chegar em casa”, afirmou.

Nascimento só tem uma ressalva com as linhas noturnas. “Nunca aconteceu, por exemplo, de o motorista não parar quando eu pedia. O único problema é que os ônibus são muito antigos, acho que poderiam ser mais novos, ter mais conforto, como aqueles de manhã”, disse. “Mas dou nota nove”, avaliou.

Análise/ Segundo Ana Odila, diretora de planejamento da SPTrans, não existem projetos à curto prazo para expansão das linhas. “Em dois meses, vamos fazer uma avaliação dos resultados para saber quais alterações e procedimentos vamos tomar”, afirmou.

Segundo ela, o próximo passo é levar o padrão das linhas noturnas a outros horários, como pontualidade e cumprimento das viagens, principalmente aos domingos.”

Por Caio Colagrande 
Informações: Diário de SP
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Metrô do Recife será liberado para transporte de bicicletas

O metrô do Recife será liberado diariamente para o transporte de bicicletas, a partir das 20h30. A medida, no entanto, ainda não tem data certa para entrar em vigor o que, de acordo com a assessoria de comuniciação da CBTU/Metrorec, deve acontecer em 30 ou 40 dias.

Segundo Salvino Gomes, assessor da companhia, o prazo é necessário para que sejam criados procedimento internos padrões para garantir segurança à medida. O protocolo deve obedecer às regras já impostas para a liberação do transporte de bicicletas durante o final de semana, como o embarque exclusivo no primeiro vagão, para garantir a visibilidade ao maquinista. Há cinco anos, as bikes são bem vindas no metrô, aos sábados a partir das 13h e aos domingos, durante todo o dia.

A boa notícia começou a ser divulgada pela Ameciclo, após  se reunião com o Superintendente Regional da CBTU e membros da gerência do órgão no Recife para discutir algumas pautas relacionadas à bicicleta e à sua integração com o metrô. "Essa conquista não é só nossa, mas de todos os ciclistas que participaram das ações chamadas Invasão do Metrô, realizadas no Recife desde 2011, antes mesmo de termos uma associação de ciclistas. Nossa luta é grande, há muito a ser feito ainda, mas comemoramos muito essa pequena grande vitória", postaram representantes do grupo em sua página no Facebook.

Informações: Diário de Pernambuco

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No Rio, Passageiros reclamam das novas rotas de ônibus após extinção de 11 linhas

Seis linhas que iam diretamente da Barra, do Recreio e de Vargem Grande (Piabas) para o Centro, passando pela Zona Sul, foram extintas. Também não existem mais cinco linhas que iam para a Gávea e para o Leme.

Agora, para chegar ao Centro pela Orla partindo da Zona Oeste, é necessário pegar dois ônibus em vez de um. Por isso, foram criadas quatro linhas (integradas), duas partindo do Alvorada, uma do Recreio e outra de Vargem Grande, todas com destino ao Shopping RioSul, em Botafogo, ponto final das novas integrações.

As mudanças não agradaram à aposentada Eloísa Oliveira da Silva, 62 anos, que precisa se locomover de muletas entre Botafogo e Caxias com frequência. “Me atrapalhou muito, já que, agora, terei mais um ônibus no trajeto”, reclamou Eloísa. “Além disso, não acho que conseguirei pagar apenas uma passagem com o Bilhete Único porque o trânsito da Zona Sul vai me fazer perder o prazo do segundo ônibus”, lamentou.

Na Alvorada, o clima também é de revolta e desinformação. A auxiliar de empresas, Cláudia Souza, 30 anos, trabalha na Barra e mora em Copacabana. “A linha que eu usava para voltar para casa foi extinta e só soube hoje. Acho que há pouca informação, e é revoltante ter que trocar todo o meu itinerário de surpresa”, reclamou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), as mudanças ocorrem porque muitas linhas fazem trajetos semelhantes e circulam com os ônibus vazios, prejudicando o trânsito nas ruas da cidade.

Ao final da implementação de todo o projeto, previsto para março de 2016, haverá 35% de redução da frota que passa pela Zona Sul da cidade. O objetivo é acabar com a sobreposição das linhas, a disputa por passageiros nos pontos e, assim, garantir mais fluidez no trânsito e menos tempo de viagem.

A Secretaria ressalta, em nota, que o objetivo das medidas não é dificultar o acesso entre as regiões da cidade. A SMTR estima, ainda, que a racionalização da frota vai gerar melhoria de desempenho nos corredores BRS de 30%.

A RioCard está disponibilizando vendedores do Bilhete Único Carioca (BUC) nos pontos do RioSul e da Casa Daros, em Botafogo, nesta semana. O cartão custa R$ 4,40 e vem com uma passagem. Nesses locais, também há cartazes com as informações dos trajetos e agentes para tirar dúvidas.

Por Angélica Martins
Informações: O Dia

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Em Fortaleza, Começa implantação de faixa exclusiva de ônibus na Padre Valdevino

Depois de muita polêmica sobre a implantação da faixa exclusiva para ônibus no corredor das ruas Beni de Carvalho e Padre Valdevino, a Prefeitura de Fortaleza confirmou o início da operação nas vias. Os motoristas de ônibus que trafegam no local estão ansiosos para o início da faixa exclusiva para transporte, como disseram à rádio Tribuna Band News FM.

Entretanto, quem não gostou nada da ideia foram os condutores de veículos particulares. A faixa vai começar ainda na Rua Beni de Carvalho, no encontro com a Monsenhor Catão, e vai seguir pela Padre Valdevino até a esquina com a avenida Dom Manoel. A ideia é dar mais agilidade às viagens dos coletivos que trafegam do Papicu em direção ao centro da cidade.

Como alternativa para os mais de 21 mil veículos que passam pelas vias diariamente, a AMC orienta o tráfego pelo corredor composto pela rua General Tertuliano Potiguara, com continuação nas ruas Dom Expedito Lopes e João Brígido, preparado, ainda, em julho deste ano.

Informações: Tribuna do Ceará

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