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Em Goiânia, BRT Norte-Sul deve começar a operar no início de setembro

domingo, 4 de agosto de 2024

O BRT Norte-Sul de Goiânia deve começar a operar no início de setembro. A informação foi confirmada ao Jornal Opção pelo presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa.

De acordo com Murilo, a inauguração do BRT deve acontecer no fim de agosto e as operações devem ter início alguns dias depois. “A obra está 100% pronta e entregue para a CMTC. Agora a RedeMob, que é a operadora, está instalando em todas as trinta e uma estações todos os equipamentos de tecnologia: Wi-Fi, catraca, e adaptando as trinta e uma estações para a operação”, disse.

“As estações irão contar com portas automáticas entre outras novidades, segundo o modelo que foi entregue na Praça Cívica. Todas as 31 estações estão recebendo intervenções, todas de uma vez só, e ficarão prontas na segunda quinzena de agosto”, completou.

A RedeMob, responsável pela instalação dos equipamentos nas estações, informou que tudo deverá estar pronto ainda em agosto, mas não informou mais detalhes no momento.

100% operacional em agosto
Em abril, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), afirmou ao Jornal Opção que em agosto BRT estaria funcionando 100% na capital. Cruz informou que a fase 2, que é do Terminal Isidória até o Recanto do Bosque, está concluída e que já chegaram 55 ônibus zero quilômetro para operar na nova linha.

“A RedeMob, que é quem monta os equipamentos nas estações, precisa de 60 a 90 dias para montar toda a estrutura de tecnologia: catraca eletrônica, leitor de cartão, portas de vidro que se abrem e fecham quando o transporte chega. Se você colocar esses 90 dias, a Redemob vai entregar em julho. Então vamos dizer que em agosto o BRT funciona 100%”, disse à época.

Outro ponto citado por Cruz foi a chegada de 55 ônibus. Segundo ele, os veículos vão rodar apenas na inauguração do BRT. “São 10 ônibus elétricos e 45 ônibus com combustão diesel, zero quilômetro, com ar-condicionado, carregador de celular, Wi-Fi. Só vou colocar esses 55 ônibus para rodar inaugurando o BRT, ou seja, entregando o BRT para a cidade por completo”, garantiu.

Além disso, Rogério Cruz também afirmou que os semáforos na Avenida Goiás Norte já estão todos interligados com o sistema do BRT, e por isso ainda não estão ligados. “A pessoa reclama porque está piscando a luz amarela na Goiás Norte, é porque não pode ligar, É interligado com o BRT. É só fazer a programação quando estiver os ônibus rodando no BRT”, concluiu.

Informações: Jornal Opção

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Aeroporto de Goiânia está testando ônibus elétrico da BYD

sexta-feira, 19 de julho de 2024

A CCR Aeroportos iniciou, no aeroporto de Goiânia (GYN), os testes operacionais de um ônibus elétrico do modelo D9W, da chinesa BYD, voltado para o transporte de passageiros entre o terminal e as aeronaves.

Silencioso e sem emitir poluentes, o veículo tem capacidade para transportar oitenta passageiros e tem autonomia de 250 km, o que permite sua atuação durante o dia, sem a necessidade de recarga da bateria. Os testes irão durar sessenta dias.

"Estamos felizes em anunciar o início dos testes do ônibus elétrico em nossas operações, mais uma iniciativa alinhada com nossos objetivos de sustentabilidade, unindo eficiência operacional, segurança e conforto para os passageiros com menos impacto em períodos de chuvas ou de sol forte", disse Rafael Laranjeira, diretor de Operações da CCR Aeroportos.

GYN é o segundo aeroporto administrado pela concessionária a contar com os testes com o veículo elétrico. O primeiro foi Curitiba (CWB), em abril.

Informações: aeromagazine.uol

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Implantação de BRT entre Goiás e Distrito Federal será debatida no Senado

quinta-feira, 27 de junho de 2024

A Comissão de Infraestrutura do Senado - CI promove na quinta-feira (4), a partir das 9h, audiência pública para discutir a implantação de BRT, que é uma espécie de corredor exclusivo para ônibus, ligando Luziânia (GO), Brasília e o contorno de Goiânia. O debate foi sugerido pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) por meio do requerimento REQ 46/2024-CI.

Nesse requerimento, Kajuru destaca que o Novo PAC prevê um investimento de R$ 28,3 bilhões, até 2026, "no eixo de Transporte Eficiente e Sustentável em Goiás. Entre as obras prioritárias, destaca-se o BRT que ligará Luziânia a Brasília e o Contorno de Goiânia (BR-153)".

“A implementação desses projetos é crucial para a mobilidade urbana, a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos cidadãos de Goiás e do Distrito Federal”, afirma o senador no pedido da audiência. Ele ressalta que o debate sobre o empreendimento é necessário devido à sua relevância para o desenvolvimento social e econômico da região.

Kajuru recomenda que, entre as questões a serem debatidas, estejam as seguintes:

  • o cronograma e as etapas previstas para a execução das obras;
  • alocação dos recursos e mecanismos de fiscalização e transparência na aplicação dos recursos;
  • os benefícios esperados para a população, incluindo a geração de emprego e renda;
  • a melhoria da mobilidade urbana e a redução de congestionamentos.

Convidados
Foram convidados para o debate representantes do Executivo federal, do governo do Distrito Federal e do governo de Goiás, além de prefeitos e administradores das cidades que devem ser atendidas pelo BRT.

Os participantes convidados incluem: Viviane Esse, secretária nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes; Roberto Nami Garibe Filho, secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil; e Paulo Toledo, diretor substituto do Departamento de Parcerias com o Setor Privado do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Como representantes do governo do Distrito Federal, foram convidados: Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade; Erinaldo Pereira Sales, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização da Secretaria de Obras e Infraestrutura; e Josiel França, administrador regional de Santa Maria (DF).

Para representar o governo de Goiás, foram convidados: Maria Caroline Fleury, secretária de Estado do Entorno do Distrito Federal; Diego Sorgatto, prefeito de Luziânia; Carlos Alves dos Santos, prefeito de Novo Gama; Fábio Correa, prefeito da Cidade Ocidental; e Pábio Correia Lopes, prefeito de Valparaíso de Goiás.

Fonte: Agência Senado

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Mais de 90% dos passageiros aprovam segurança da nova plataforma do Eixo Anhanguera

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A aprovação dos usuários quanto à segurança da nova plataforma do Eixo Anhanguera chega a 93%, índice considerado alto para a substituição das estruturas de embarque e desembarque. O número consta em pesquisa realizada pela Redemob, consórcio de empresas que operam o transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia, contratada pelo Instituto Mova-se e apresentada ao Governo de Goiás. Foram ouvidas 470 pessoas, dos dias 28 a 31 de maio e 3 de junho.

Além do quesito segurança, a maioria dos passageiros também classificou como ótimos os quesitos limpeza (73%), acessibilidade (66%) e conectividade wi-fi (54,4%). Os itens avaliados como "mais relevantes" foram: catracas (37,1%); câmeras de monitoramento (27,1%), presença dos funcionários (23,2%); sinalização (7,3%) e iluminação (5,2%). No que diz respeito à aparência da plataforma, 86% dos entrevistados deram "nota 10".

A Estação Hemocentro, que faz parte do corredor exclusivo do Eixo, foi reinaugurada em maio, após investimento de R$ 2,8 milhões em revitalização, oriundos do subsídio do Estado destinado ao transporte coletivo. "Ela foi a primeira obra entregue e muitas outras ainda estão por vir, neste mesmo padrão de excelência, com reforço dos padrões de segurança, tecnologia e acessibilidade", destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Do total de usuários, 66% afirmaram passar pela plataforma diariamente; 19% raramente; 8% passam por ela três vezes na semana; 4% uma vez na semana e 3% duas vezes na semana. Outras quatro estações do Eixo estão em obras: Anhanguera, Bandeirante, Lago das Rosas e Universitária, além do Terminal Novo Mundo. Para o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, as obram demonstram que o transporte "é prioridade para o governo". "O usuário merece conforto e qualidade do serviço", frisa.

Em obras

A revitalização das plataformas integra o cronograma do Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que prevê investimentos de R$ 1,7 bilhão até 2026, contemplando reformas das 19 estações e cinco terminais do Eixo Anhanguera, nova frota de ônibus, conclusão do BRT Norte-Sul e melhorias em todos os cerca de 7 mil pontos de parada do sistema. O Terminal da Praça da Bíblia será o próximo a passar por reforma, prevista para iniciar em julho.
Fonte: Com Informações da Secretaria-Geral de Governo - Governo de Goiás

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Em Goiânia, Greve de motoristas de ônibus começa na sexta


O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) promoveu no último domingo (23), uma assembleia junto aos motoristas de ônibus. A reunião dos trabalhadores a respeito da greve aconteceu em frente ao terminal Padre Pelágio, às 9h. 

O presidente do Sindcoletivo, Carlos Alberto, houve adesão da classe dos motoristas e a decisão pelo começo da greve foi aprovada. Então, a paralisação terá início na sexta-feira (28), às 00h.

A última proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) prevê um reajuste de 4,5% no salário dos motoristas. A condição não foi aceita pelos trabalhadores.

O salário de um motorista de ônibus, atualmente, é por volta de R$2.830, com carga horária de 8 horas. Desse modo, os motoristas reivindicam por: Redução da carga horária diária; Redução do tempo de almoço; ⁠Salas de descanso; Melhores salas de refeições e Banheiros separadas das salas de refeição

Informações: O Hoje

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Marcopolo avança na descarbonização com lançamento do ônibus elétrico Attivi

domingo, 16 de junho de 2024

Em um compromisso com a descarbonização dos sistemas de transporte de passageiros, a Marcopolo, principal fabricante brasileira de ônibus, está investindo no desenvolvimento do Attivi, um veículo elétrico disponível em versões integral, com chassi e carroceria da própria marca, e também em parceria com as principais montadoras globais.

A versão integral do Attivi oferece configurações adaptáveis para atender às condições operacionais exigidas pelas operadoras brasileiras. As primeiras oito unidades vendidas do modelo serão entregues à cidade de Porto Alegre. O modelo já foi demonstrado em várias cidades brasileiras, incluindo Curitiba, São Paulo, Goiânia, Salvador e Angra dos Reis.

“Como a principal fabricante brasileira de ônibus, estamos prontos para contribuir com a implantação do transporte coletivo eletrificado no Brasil. A eletromobilidade é uma das nossas principais iniciativas para a descarbonização, e o Attivi Integral é uma solução que se beneficia da tradição e confiança de uma marca presente no mercado há 75 anos”, destaca Ricardo Portolan, diretor de Operações Comerciais Mercado Interno e Marketing da Marcopolo.

Diferenciais do Attivi Integral

O Attivi Integral é totalmente desenvolvido no Brasil, com uso predominante de componentes fabricados por empresas brasileiras, incluindo itens eletroeletrônicos. O veículo incorpora um conceito inovador para o transporte coletivo urbano. Além disso, a Marcopolo oferece planos de serviços para garantir total assistência e segurança aos operadores, incluindo atendimento pós-venda, peças de reposição, sistema de recarga e manutenção das baterias.
Os veículos destinados a Porto Alegre terão capacidade para transportar 81 passageiros, com 40 em pé e 41 sentados, incluindo poltronas estofadas, espaço para cadeira de rodas, ar-condicionado, e baterias com autonomia de até 280 km e tempo de recarga de até quatro horas.

Expansão da produção
Em dezembro de 2023, a Marcopolo anunciou investimento de R$ 50 milhões para a produção do Attivi Integral na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. A unidade emprega atualmente dois mil colaboradores e deve ampliar seu quadro de funcionários em até 20% com o início da produção dos modelos elétricos. A planta de São Mateus produz 16 veículos em média por dia e passará a ter capacidade para fabricar até 26 ônibus diariamente com a inclusão do Attivi.

Com esses investimentos e avanços, a Marcopolo reforça seu papel na transição para um transporte público mais sustentável e eficiente, alinhado às necessidades contemporâneas de mobilidade urbana e preservação ambiental.

Informações: Estadão
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Estações do Eixo Anhanguera passam por revitalização em Goiânia

terça-feira, 7 de maio de 2024

Para melhor atender aos usuários do transporte coletivo, três estações do Eixo Anhanguera (Anhanguera e Vila Bandeirantes no Jardim Novo Mundo e Universitária no Setor Vila Nova) já estão em obras e vão receber um novo padrão visual e de funcionamento. A reforma teve início na última sexta-feira (3/5) e deve ser concluída no prazo de até três meses. “O usuário terá equipamentos de infraestrutura, seja de terminais e estações mais modernas, com a qualidade que merece”, afirma o secretário-geral do Governo, Adriano da Rocha Lima.

Enquanto os serviços são executados, os usuários devem permanecer atentos, pois os veículos farão paradas para embarque e desembarque apenas nas estações mais próximas. De acordo com o cronograma, a próxima plataforma a ser fechada para obras será a Estação Lago das Rosas, na próxima sexta-feira (10/5). Já as obras da Estação Hemocentro estão na fase final e em breve a plataforma será entregue à população totalmente revitalizada. A linha, existente há mais de 40 anos, beneficia cerca de 150 mil pessoas.
 
Nova RMTC
Os investimentos na reconstrução da infraestrutura do Eixo Anhanguera, que contemplam os cinco terminais e 19 estações, são de cerca de R$ 182 milhões por parte Governo de Goiás, por meio do subsídio destinado ao transporte coletivo. 
 
Ao todo, o projeto Nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Nova RMTC) conta com investimentos de R$ 1,6 bilhão, aplicados pelo Estado, prefeituras e concessionárias que operam o serviço. A iniciativa consiste na realização de obras de infraestrutura e renovação da frota com aquisição de ônibus elétricos e a diesel, até o final de 2025. 

Informações: A Redação


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Em Uberaba, Projeto que destina R$ 12 milhões a empresas de ônibus chega à CMU

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Foi protocolado nesta quarta-feira (17) na Câmara Municipal o projeto de lei que viabiliza o pagamento de subsídio financeiro às concessionárias de transporte coletivo. A proposta já entrou em tramitação no Legislativo e precisa ser analisada por três comissões internas antes da votação em plenário.

O projeto passará pelas comissões de Justiça, Legislação e Redação; Orçamento e Finanças, e de Defesa Social, Trânsito e Transporte da Câmara. Ainda não há previsão para que a proposta seja colocada na pauta de votação do Legislativo.

Se o projeto for aprovado pelos vereadores, a Prefeitura destinará R$12 milhões às empresas de ônibus este ano. O repasse será feito de forma parcelada até o fim do ano.

A medida foi tomada para compensar o congelamento na tarifa de ônibus este ano. De acordo com superintendente de Transporte da Prefeitura, Daniela Rocha Arantes, a subvenção é necessária para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do serviço de transporte público de Uberaba. “Cidades como Uberlândia, Londrina e até capitais como Goiânia, Brasília, Palmas e Belo Horizonte estão subsidiando seus sistemas, tendo em vista a queda no número de passageiros e o aumento nos custos operacionais das empresas”, detalhou Daniela.

O pagamento do subsídio às empresas foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Transporte Público de Uberaba (CMTP), no início deste mês. O congelamento do preço da passagem já havia sido anunciado no início do ano, assim como a continuidade do subsídio financeiro às concessionárias. Porém, a Prefeitura ainda precisa formalizar a medida para dar início aos repasses para as empresas de transporte coletivo.

Além do subsídio, as concessionárias de ônibus contam também com a isenção do ISSQN e do CGO até 31 de dezembro de 2024. O projeto foi aprovado no ano passado e já previa a desoneração por dois anos.

Informações: JM Online

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Trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é a maior causa de multas em Goiânia

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Desde sua implementação em 2012, as faixas exclusivas para ônibus têm contribuído significativamente para a redução da letalidade no trânsito de Goiânia, além de melhorar o tempo de viagem dos ônibus. No corredor da Avenida T-63, por exemplo, a fluidez aumentou entre 14% e 26% nos horários de pico. Dados da Delegacia de Crimes de Trânsito mostram que em 2013 ocorreram 275 mortes, número que caiu para 269 em 2014 e 221 em 2015.

Apesar de o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) classificar como infração gravíssima o tráfego de veículos não autorizados pela faixa exclusiva, sujeito a multa de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira de habilitação, o número de autuações tem sido alarmante. Em 2022, foram registradas 94.312 infrações; em 2023, 78.570; e até o dia 4 de abril deste ano, 26.908 infrações foram registradas, todas por meio de equipamentos eletrônicos.

“Para se ter uma ideia, em apenas três meses deste ano já foram registradas 26.908 infrações. Esse número coloca a infração em segundo lugar no ranking de autuações na Capital, perdendo apenas para o excesso de velocidade. Este é um número que preocupa a secretaria, pois, além do nosso trabalho educativo, precisamos contar com o bom senso e o respeito às leis de trânsito por parte dos condutores. A faixa exclusiva existe para garantir segurança para os demais usuários da via pública em relação a um veículo de grande porte. Vale lembrar que em Goiânia táxis e veículos do transporte escolar têm permissão para transitar pelo corredor”, explica o secretário de Mobilidade, Marcelo Torrubia.

O secretário afirma que tecnicamente o ônibus requer um tempo maior de distância e parada, além da existência de pontos cegos que podem “esconder” outros condutores, como ciclistas, motociclistas e automóveis menores. “As estatísticas mostram que os acidentes relacionados a pontos cegos aumentaram nos últimos anos, tornando-se um problema preocupante. Qualquer manobra realizada com um veículo de grande porte pode resultar em acidente de trânsito”, afirma.

O titular da Mobilidade destaca que a Prefeitura de Goiânia tem trabalhado no sentido de coibir as imprudências. Além dos equipamentos eletrônicos que registram os veículos que transitam, nossos agentes realizam o monitoramento nos corredores. Além da fiscalização, a pasta foca na Educação para o Trânsito. “O tema é abordado em empresas, escolas e faculdades com o objetivo de alertar os condutores para que não transitem no local destinado aos ônibus. Conduzir outros veículos na faixa preferencial é um desrespeito à garantia e à defesa da vida”.

Saiba como fazer a conversão em ruas com faixas exclusivas para ônibus

O funcionamento da faixa de ônibus em Goiânia (Avenida 85, Avenida T-63, Avenida T-7 e Corredor Universitário) é simples e segue as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Para acessar uma garagem, um estabelecimento comercial ou realizar a conversão à direita para as ruas transversais àquelas vias com faixas exclusivas, o motorista deve observar a linha tracejada pintada no asfalto.

Informações: Jornal Opção

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Prefeitura de Goiânia diz que BRT entrará em operação nos próximos meses

domingo, 7 de abril de 2024

Maior obra de mobilidade urbana de Goiânia, iniciada em 2015, com previsão para entrega em 2020, o BRT Norte-Sul pode entrar, enfim, em operação nos próximos meses.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, uma série de contratempos resultou em atrasos. Na atual gestão oram executadas 30% das obras, além da inauguração de três terminais.

“Encaramos os impasses, resolvemos inconsistências do projeto original e estamos trabalhando para a conclusão dessa grande obra desde o início de nossa gestão”, diz o prefeito Rogério Cruz.

O secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira, explica que a gestão enfrentou problemas que afetaram o planejamento e causaram mais atrasos na obra. “Esta obra, de concepção em 2015, já era para ter sido entregue há 3, 4 anos. Mas infelizmente havia vários problemas no projeto. Tivemos problemas também na área ambiental, e no próprio Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], porque essa obra passa onde há tombamento, e isso a atrasou em muitas situações. Além da pandemia, quando faltaram insumos e mão de obra”, explica o secretário. Segundo a Prefeitura, as equipes de Infraestrutura Urbana concluíram a construção das 31 plataformas do trecho 2 do BRT. Os trabalhos estão em fase de ajustes finais.

Ônibus elétricos

A Prefeitura informa que investiu R$ 246 milhões no transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana ao longo dos últimos 21 meses. Os recursos foram destinados para aquisição de 150 ônibus elétricos, que irão integrar a rede até o final de 2024. Ao todo, 83 serão destinados para o Eixo Anhanguera e 67 vão para o BRT, que deve entrar em funcionamento até julho deste ano.

Fonte: Diário da Manhã 

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Inteligência artificial: as soluções que Goiás busca em Israel para “descarbonizar” o transporte coletivo

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Na esteira da reformulação do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia, o Governo de Goiás espera contar com uma solução de inteligência artificial, de Israel, que possa descarbonizar o serviço, que até 2026, deverá ter sua frota majoritariamente elétrica. Agentes da administração pública vão se reunir na tarde desta terça-feira (2) com representantes da empresa Optibus, uma das referências em soluções para o setor.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transportes do Governo de Goiás, Miguel Pricinote, a Optibus oferece uma plataforma completa de gerenciamento de transporte público, otimizando desde o planejamento e a operação até a comunicação com motoristas e passageiros. “A plataforma utiliza algoritmos de otimização, aprendizado de máquina e inteligência artificial para criar e avaliar cenários de forma rápida e eficiente”, destaca ao portal Mais Goiás.

Empresa de Israel ajuda 4 mil cidades a reduzir toneladas de CO anualmente
A empresa israelense atua em mais de 4.000 cidades, gerenciando 3 bilhões de viagens anualmente e contribuindo para a redução de 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. Ainda não há custos para implementação do serviço na região Metropolitana de Goiânia. A negociação iniciou antes da ida do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) a Israel e terá uma nova rodada de conversas nesta terça. 

Além do Governo de Goiás, a reunião, contará com a presença do presidente da Metrobus, Francisco Caldas; do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcisio Abreu; do diretor da CMTC, Murilo Ulhoa; e do superintendente da Região Metropolitana de Goiânia, Ricardo Souza.

De acordo com Pricinote, a empresa oferece soluções que poderão ser aplicadas no serviço da Região Metropolitana, como a otimização de rotas e horários. “O sistema leva em conta as necessidades dos passageiros e as condições operacionais para criar rotas eficientes e reduzir o tempo de viagem”, destaca. Há também o suporte operacional para quem está trabalhando na retaguarda do transporte.

“A plataforma auxilia na alocação de recursos humanos e materiais, garantindo operação eficiente do sistema, isso afeta diretamente, a administração das equipes e dos veículos”, pontua Miguel. Outro ponto que a plataforma permite é o monitoramento do desempenho dos veículos. “Há também a possibilidade de informações precisas sobre horários, rotas e possíveis atrasos facilitando o planejamento dos passageiros”, destaca.

Por Domingos Ketelbey
Informações: Mais Goiás

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Ônibus elétricos entram na fase final de testagem em Goiânia

terça-feira, 19 de março de 2024

O goianiense usuário do transporte coletivo de Goiânia já consegue visualizar o primeiro ônibus elétrico adquirido pelo Governo de Goiás circulando pelo Eixo Anhanguera. O veículo está passando pela fase de avaliação de performance, ou seja, está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Trata-se de uma espécie de test-drive, já prevista no cronograma de mudança da frota na capital.

Segundo a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), o mesmo teste será feito, até julho deste ano, com cada um dos outros cinco ônibus que estão chegando à cidade para operação no Eixo. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar até 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno. “Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.

Com o investimento de R$4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, cuja bateria tem autonomia para rodar até 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi. A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que também inclui a revitalização de 6 terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e instalação de câmeras.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras. “Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, diz.

Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.
A mudança está alinhada com a propostas das 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, que teoricamente deveriam ser implantados globalmente.

Entre os 17 ODS, dois estão diretamente ligados à esse tópico: o número sete trata de energia acessível e limpa; e o número onze trata de cidades comunidades sustentáveis.
 
Informações: Jornal Opção

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