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Aeromóvel de Porto Alegre deve entrar em operação em junho de 2012

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Demorou alguns anos, mas depois da tentativa de concretizar um transporte revolucionário no Centro de Porto Alegre, o aeromóvel será utilizado na Capital gaúcha para transportar passageiros entre o aeroporto Salgado Filho e a estação da Trensurb mais próxima. De acordo com o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, a operação do veículo movido a vento deverá iniciar até junho de 2012.
O dirigente explica que são várias etapas distintas da obra que estão acontecendo simultaneamente, através de quatro contratos firmados. O principal, com a empresa Aeromóvel Brasil, tem como objeto desenvolver o pacote tecnológico e gerenciar a implantação da totalidade do projeto. A construção do elevado por onde se movimentará o veículo ficou a cargo da construtora Premold, o que inclui a execução das fundações e dos  pilares.
Para acelerar o processo, a licitação da obra civil das duas estações de conexão do aeromóvel foi feita separadamente. A companhia vencedora foi a Arcol Engenharia. Os veículos também foram alvo de um acordo próprio e a T’Trans os está fabricando no município de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. A previsão de conclusão desses equipamentos é para abril do próximo ano.
Serão adquiridos dois veículos, possibilitando que um fique de reserva caso ocorra algum problema de operação. Um deles terá capacidade para 300 passageiros, com utilização prevista para os horários de maior movimento, e outro de 150 lugares, que poderá ser aproveitado em momentos de menor demanda. Quando concluído, o aeromóvel deverá percorrer os 952 metros que separam o Salgado Filho e a estação da Trensurb em cerca de 90 segundos.
Sobre o uso dessa solução para fazer a conexão com o Salgado Filho, Kasper argumenta que os aeroportos brasileiros apresentam atualmente uma grande deficiência quanto aos acessos por meios de transporte públicos. “Esse problema foi apontado durante a CPI da crise aérea brasileira e uma das recomendações foi que o governo tratasse desse tema”, lembra o executivo. Ele destaca que já naquela ocasião a alternativa do aeromóvel foi mencionada.
O diretor-presidente da Trensurb ressalta ainda que, com a redução dos preços das passagens aéreas, todas as classes econômicas estão utilizando esse modal atualmente. Com isso, aumenta a perspectiva do número de usuários que poderão optar pela Trensurb para chegar ao aeroporto gaúcho. Kasper salienta que, além de o trem permitir uma ligação com o Centro de Porto Alegre, a expansão vai levar passageiros até Novo Hamburgo. Essa iniciativa prevê, no total, mais 9,3 quilômetros da Linha 1, atingindo o total de 43 quilômetros de extensão. A estimativa é de que com esse empreendimento cerca de 30 mil novos passageiros ao dia sejam agregados à movimentação da Trensurb.
“As pessoas poderão deixar seus automóveis em casa e irem de trem para o aeroporto, até porque o estacionamento do complexo encontra-se com pouco espaço”, projeta Kasper. O executivo acrescenta que o aeromóvel será considerado uma continuação da Trensurb, que será responsável pela sua operação. Ou seja, não será cobrada uma nova tarifa, além da usual do transporte de trem, para quem utilizar o serviço.

Investimento será superior à previsão inicial do projeto

Inicialmente, o investimento estimado para concretizar o sistema de transporte utilizando o aeromóvel até o aeroporto Salgado Filho era de aproximadamente R$ 29 milhões. Contudo, esse valor sofrerá algumas alterações. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, calcula que o montante deverá chegar, no final da obra, a algo em torno de R$ 33 milhões.
Entre os motivos desse incremento, o executivo revela que, quando a Premold começou a realizar as fundações da estrutura, foi constatado que havia uma adutora enterrada que precisaria ser removida. Esse obstáculo não aparecia nas plantas da prefeitura. Os saldos dos contratos precisam ser reajustados também. Kasper revela ainda que, no ano passado, não houve a liberação de recursos suficientes para alcançar a velocidade esperada da obra. A ideia era gastar R$ 9 milhões, mas só foram liberados R$ 3 milhões.
Essas questões fizeram com que a perspectiva de início de operação do aeromóvel, antes estimado para o começo do próximo ano, passasse para meados de 2012. Os recursos para a concretização do empreendimento serão provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Apesar dessas dificuldades, Kasper afirma que em breve as obras da estrutura elevada do aeromóvel começarão a se destacar na paisagem próxima ao aeroporto. Ele relata que os 70 pilares que comporão o complexo já foram fabricados e a parte das fundações, onde as estruturas serão encaixadas, também se encontra em fase avançada. Kasper comenta que, conforme um estudo realizado pela Ufrgs, a expectativa é de que cerca de 7 mil passageiros utilizem o sistema do aeromóvel diariamente. No entanto, o dirigente acredita que esse número pode ser ainda maior.

Metrô de Porto Alegre aumentará as possibilidades de utilização do veículo

A construção da linha 1 do metrô de Porto Alegre contribuirá para potencializar a Linha 1 da Trensurb, aumentando a movimentação dos dois sistemas, projeta Humberto Kasper. Essa perspectiva, segundo ele, amplia as oportunidades de aproveitamento do aeromóvel para promover a conexão dos dois meios de transporte.
Uma ação fundamental quando o metrô for finalizado, segundo o dirigente, será a conexão da linha 1 com o terminal intermodal (ônibus e metrô) Cairu. Ele adianta que uma alternativa seria fazer uma derivação da própria linha da Trensurb até o local. “Outra fórmula seria a ligação entre a estação da Trensurb e a Cairu com o aeromóvel”, informa Kasper.
O executivo relata que a Trensurb convidou empresas para desenvolverem projetos que aproveitem a tecnologia do aeromóvel, assim como a de outros sistemas leves sobre trilhos. “Eventualmente, podemos discutir com a prefeitura de Porto Alegre outras utilizações para o aeromóvel”, adianta. Kasper acrescenta que há ideias, uma delas o uso do sistema sobre o arroio Dilúvio, consolidando uma linha ao longo da avenida Ipiranga, que também poderão ser avaliadas.
Outra oportunidade será aberta com a construção da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Kasper faz a ressalva de que a Fifa recomenda certa distância entre um estádio de futebol e o modo público de transporte. “Isso para que haja o arrefecimento dos ânimos depois da saída do jogo”, explica. Nesse sentido, a estação Anchieta da Trensurb está a uma distância satisfatória em relação ao estádio gremista, a cerca de 1,5 quilômetro.
“Mas haverá vários empreendimentos comerciais associados ao complexo e, para esse público que circulará na região no dia a dia, seria interessante uma ligação entre a estação e o local”, argumenta. Uma possibilidade levantada é que essa conexão possa ser feita pelo aeromóvel durante os dias normais, com o serviço sendo interrompido durante os dias de jogos. Kasper salienta ainda que a Pucrs iniciou estudos para a eventual implantação do sistema aeromóvel dentro do seu campus.
O professor da Faculdade de Engenharia da universidade Edgar Bortolini explica que está prevista a construção de uma linha-laboratório na Pucrs. Ainda não está definido o cronograma do empreendimento, mas o complexo servirá para aprimorar a tecnologia empregada no aeromóvel e envolverá Pucrs, Ufrgs, Finep e Aeromóvel Brasil. Bortolini adianta que um dos focos dos estudos será o aumento da eficiência energética do sistema. Essa meta pode ser alcançada diminuindo o peso do veículo. “Quanto mais leve for o veículo, maior a eficiência energética”, diz.

Coester desenvolve conceito do trem movido por ventilação forçada desde a década de 1960

Coester antevê novos destinos para a sua invenção depois da linha na Capital.CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Na década de 1960, o idealizador do aeromóvel, Oskar Coester, já pensava que quando se trata do tema mobilidade há três fatores importantes: o tempo de espera, o acesso e a velocidade. Nessa época, ele formatava a concepção de um veículo extremamente leve, como que constituído da fuselagem de um avião, apoiado sobre trilhos.
Sua experiência na Varig, onde trabalhou por 13 anos, assim como cursos de especialização na Boeing, contribuiu para o aprimoramento desse conceito. “A gente não inventa nada, apenas enxergamos as coisas quando estão a nossa vista, tudo isso não teria acontecido se eu não trabalhasse na aviação”, afirma Coester.
Depois de um período em que esteve mais focado nas atividades habituais da sua empresa, durante uma viagem para Porto Alegre, preso em um engarrafamento, Coester retomou seu projeto, focando-se em qual seria a forma de movimentar o veículo. “E, não sei por que cargas d’água, pensei em por que não usar o princípio do barco a vela”, relata Coester. Ele acrescenta que lembrou das vagonetas dos molhes do município de Rio Grande.
A partir dali o que era uma idealização começou a se tornar realidade. Em 1979, assinou convênio com a então Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU), Fundação Universidade-Empresa de Tecnologia e Ciências da Ufrgs e Coester para a construção de um trecho experimental do aeromóvel, com 500 metros de extensão. Os testes, efetuados no bairro Serraria, em Porto Alegre, indicaram viabilidade técnica e econômica da utilização da tecnologia em sistemas de transporte urbano de média capacidade.
Essa primeira experiência utilizou um veículo de 12 lugares. Um ano depois, o mesmo equipamento foi apresentado em uma feira realizada em Hannover, na Alemanha, e em nove dias foram transportadas cerca de 18 mil pessoas. “Foi a grande atração”, recorda Coester.
Logo depois, em 1981, começou a ação envolvendo o aeromóvel que, até o projeto ao lado do aeroporto Salgado Filho, era a mais conhecida dos gaúchos. Naquele ano, o Ministério dos Transportes e o governo do Estado assinaram contrato para implantação da Linha-Piloto de Porto Alegre, ao lado da avenida Loureiro da Silva, com 1.025 metros de via elevada, conectando duas estações com um veículo articulado com capacidade para 300 passageiros. A inauguração ocorreu em 1983.
Com as mudanças dos governos, não houve expansão da malha, o que inviabilizou a operação comercial do sistema. Originalmente, o objetivo era instalar um anel viário na área central da Capital gaúcha para o aproveitamento do aeromóvel. No final da década de 1980, a tecnologia atravessa o oceano e é aproveitada em uma linha concretizada em Jacarta, na Indonésia.
Agora, Coester imagina novos destinos para o aeromóvel. Para ele, a via elevada soluciona a limitação dos espaços nas cidades. “E o mérito dessa tecnologia é o de movimentar as pessoas gastando menos energia e dinheiro”, enfatiza. As universidades estão entre os possíveis clientes desse meio de transporte. O sistema poderá ser empregado, no futuro, na universidade da Geórgia, em Atlanta, nos Estados Unidos.

Empresa pretende propagar o uso da tecnologia

A expectativa dos empreendedores com o projeto que está sendo implantado no Estado é que a iniciativa sirva de vitrine para a ampliação do uso da tecnologia no País e para exportação. O coordenador de engenharia da Aeromóvel Brasil (empresa vinculada ao grupo Coester), Diego Abs, enfatiza o baixo custo de implantação e operacional.
Ele salienta que os componentes dos veículos podem ser adquiridos no mercado nacional, dispensando a importação. “Essa característica contribui para desenvolver uma cadeia produtiva local”, aponta Abs. Ele revela que estão sendo debatidas dentro da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) formas de certificação para o transporte. Com isso, ele prevê que aumentará o interesse de outros órgãos públicos.
Abs sustenta que o equipamento pode ser adaptado dentro da malha urbana sem maiores dificuldades. Além disso, representa um pequeno impacto ambiental, com baixa emissão de ruídos e pouco consumo de energia. Os princípios básicos do projeto que está sendo implementado próximo ao Salgado Filho são semelhantes aos empregados na iniciativa desenvolvida ao lado da usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Mas os materiais, os componentes e o design do aeromóvel atual são diferentes.
O veículo contará com ar condicionado e televisores, entre outros confortos. A operação será realizada automaticamente, sem condutor. “É como se fosse um elevador horizontal”, explica Abs. A movimentação do veículo será viabilizada por um ventilador que envia ar para dentro de uma tubulação, sob os trilhos. Depois disso, o vento impele uma placa de propulsão. “É um barco a vela virado ao contrário”, compara Abs.


Por Jefferson Klein
Informações: Jornal do Comércio

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Novo Hamburgo: Corredor de ônibus ligará Centro ao bairro Canudos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A solução para dois problemas de mobilidade urbana em Novo Hamburgo começou a tomar na semana passada.
O Ministério das Cidades confirmou a inclusão de um corredor de ônibus no município entre as obras que serão financiadas pelo PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades, o que deve contribuir para a melhora do transporte coletivo e do trânsito, avalia o prefeito Tarcísio Zimmermann (PT). O investimento total será de R$ 34,8 milhões, dos quais R$ 3,4 milhões são de responsabilidade da prefeitura.

O corredor exclusivo para ônibus terá quatro quilômetros, da avenida Frederico Linck, no Centro, à Praça Centenário, no bairro Canudos, passando pelas avenidas Nações Unidas, Nicolau Becker (foto) e Victor Hugo Kunz. Segundo Zimmermann, as alterações que a obra provocará no sistema público motivarão uma readequação dos itinerários e a criação de linhas trocais, ligando os bairros. “Não queremos mais que todas as linhas circulem pelo Centro. Isso vai melhorar o trânsito e facilitará o deslocamento de quem anda de ônibus”, justifica o prefeito.
Ainda não há previsão de início dos trabalhos, mas o projeto básico já está pronto. Com a confirmação dos recursos pelo Ministério das Cidades, a próxima etapa será a contratação do projeto executivo. Os ônibus que chegarem dos bairros ao Centro pelo corredor farão conexão no terminal multimodal que será construído junto com a Estação Novo Hamburgo da Transurb, ao lado do Bourbon Shopping, integrando os modais.

PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades

O PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades contempla a região metropolitana, incluindo Porto Alegre, com R$ 353 milhões, no total. Para o Eixo Norte, que compreende Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio, são R$ 129 milhões. O corredor de ônibus leopoldense terá 4,7 quilômetros e serão investidos R$ 60,4 milhões, sendo que R$ 6,04 milhões sairão dos cofres municipais. “O que fizemos foi unir vários municípios para que a região pudesse buscar esses recursos”, explica Tarcísio Zimmermann.



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Na Grande Porto Alegre, Avenida Flores da Cunha em Cachoeirinha, terá um corredor de ônibus

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Toda a discussão em torno do Plano Setorial da Avenida Flores da Cunha, que derrubou a possibilidade de haver um corredor de ônibus, caiu por terra na última segunda-feira (21) quando a secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado apresentou o projeto à diretoria de Mobilidade do Ministério das Cidades criando os corredores metropolitanos. O projeto foi elaborado pelo governo do Estado e faz parte da complementação da obra do metrô em Porto Alegre. 

Gravataí terá 8,8 quilômetros de corredor e Cachoeirinha, 4,6. Esse corredor será ligado ao da Assis Brasil, numa extensão de dois quilômetros, da ponte até a estação do metrô nas proximidades da Fiergs. O investimento total na Região Metropolitana será de R$ 317,7 milhões e caberá aos municípios R$ 35,3 milhões. . Motoristas, contudo, vão passar novamente por transtornos com obras de preparação da pista exclusiva para os ônibus.

A proposta de um corredor de ônibus na Flores a Cunha não é nova. Há alguns anos foi apresentado o projeto da Linha Rápida, do Governo do Estado. A terceira ponte construída no acesso à cidade faz parte deste projeto.

Na época, entidades empresariais e comerciantes foram contra temendo haver prejuízos enormes para o comércio como ocorrer nas regiões onde corredores foram construídos em Porto Alegre. Durante o projeto do Plano Setorial da Flores da Cunha, essa possibilidade foi apresentada e descartada nas audiências púbilicas por uma posição contrária dos empresários. Desta vez, a determinação vem de cima e como faz parte do projeto do metrô será muito difícil impedir a construção. 

O projeto será apresentado em audiências públicas em dezembro nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Alborada, Viamão, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Esteio.



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Aprovados corredores de ônibus para a região metropolitana de Porto Alegre

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Ministério das Cidades aprovou ajustes feitos no projeto dos corredores de ônibus da região metropolitana, que terá financiamento do PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades. Ficou definida a inclusão de Porto Alegre, o que garante acréscimo de R$ 32,2 milhões, totalizando R$ 353 milhões. Para a região, mudou o valor destinado às obras. Até a última reunião, no dia 9, eram R$ 120 milhões para o Eixo Norte, que inclui Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio. Agora, o valor é R$ 129 milhões, sendo que R$ 13 milhões são contrapartida, e o restante financiamento junto ao Estado. “A gerência do PAC concordou com a gerência orçamentária. Também apresentamos a compatibilização das propostas com as diretrizes do programa, com corredores exclusivos para ônibus ou faixas exclusivas”, explicou o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. A aprovação foi divulgada esta segunda-feira.

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A primeira quinzena de dezembro será reservada para audiências públicas nas nove cidades contempladas com obras para os corredores de ônibus. Nessas audiências, estarão presentes integrantes do PAC, onde serão apresentadas as propostas à população, que poderá dar sugestões. “Na verdade, estamos correndo atrás, para ganhar tempo na fase dos projetos”, ressaltou o secretário João Motta. A ideia é agilizar o processo para que em janeiro de 2012 já se possa iniciar a contratação para realização dos projetos. Quanto às obras, algumas até podem começar antes do fim do próximo ano. “Em uma leitura inicial nossa, há municípios que vão ter vantagem e, provavelmente, contratarão obras antes do fim do ano. Novo Hamburgo, pelo que sabemos, já tem um projeto”, comentou.

No Município

O prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, diz que o corredor vai ligar o bairro Canudos, desde a Praça Centenário, passando pela Avenida Victor Hugo Kunz, Nicolau Becker e Nações Unidas, até a Avenida Coronel Frederico Linck. “O projeto básico já está executado. Estamos aguardando tão logo conclua-se o processo de negociação, para podermos contratar o projeto executivo e depois executarmos a obra”, disse Tarcísio, sem precisar data de início da obra. “O corredor vai implantar linhas troncais, estabelecendo uma ligação mais rápida entre os bairros e o Centro. A ideia é termos conexões ônibus com ônibus para não trazermos todos para o Centro”, detalhou.

Integração

Tarcísio acrescenta que a área que será desapropriada ao lado do shopping, na Avenida Nações Unidas, entre as Ruas 5 de Abril e Marcílio Dias, servirá para o terminal de integração entre a Estação Novo Hamburgo e o transporte coletivo. “O terminal seria destinado ao transporte que permanecesse vindo dos bairros para o Centro, com conexão com o corretor”, comentou. O prefeito ressaltou ainda que o corredor é uma oportunidade muito importante para que a cidade reorganize as linhas do transporte público. O Município também terá uma linha troncal, que será de acesso preferencial aos ônibus, que seguirá pela Avenida Nações Unidas até a Estação Liberdade do trem.

NOVA PONTE SOBRE O SINOS
O corredor exclusivo de ônibus de São Leopoldo teve o acréscimo da ponte sobre o Rio dos Sinos que, na primeira avaliação dos técnicos, havia sido descartada. A quinta ponte da cidade, conforme projetos que estão sendo elaborados pela prefeitura, será na Avenida Tomaz Edson, fazendo a ligação das zonas norte e oeste da cidade em direção à Estação Unisinos, passando pelo viaduto da Unisinos.

OS PROJETOS
Novo Hamburgo: 4 km - Corredor exclusivo para ônibus na Avenida Victor Hugo Kunz - Investimento: R$ 34,8 milhões, sendo R$ 3,4 milhões de contrapartida.
São Leopoldo: 4,7 km - Corredores exclusivos para ônibus - Investimento: R$ 60,4 milhões, sendo R$ 6,04 milhões de contrapartida.

Sapucaia do Sul: 5,5 km - Melhorias no sistema de transporte público - Investimento: R$ 24,2 milhões, sendo R$ 2,4 milhões de contrapartida.

Esteio: 12 km - Faixa exclusiva de ônibus na Avenida Presidente Vargas, Padre Claret, Dom Pedro e Ruas Fernando Ferrari e Salgado Filho - Investimento: R$ 9,5 milhões, sendo R$ 951,1 mil de contrapartida.

Valores totais
Financiamento governo do Estado: R$ 317,7 milhões
Contrapartida municípios: R$ 35,3 milhões
Total: R$ 353 milhões

* Também tiveram corredores de ônibus aprovados Porto Alegre, Gravataí, Alvorada, Viamão e Caichoeirinha.

Governo faz balanço do PAC 2

O Ministério do Planejamento divulgou ontem o segundo balanço do PAC 2. Segundo os dados, até 30 de setembro deste ano foram executados 15% do que está previsto de 2011 a 2014. Entre junho e setembro deste ano houve um aumento de 66% da execução orçamentária, de R$ 86,4 bilhões para R$ 143,6 bilhões. Em 2011, o PAC 2 também alcançou volume de pagamento do Orçamento Geral da União 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa. Em 2010, foram pagos R$ 17,7 bilhões e neste ano, R$ 21,6 bilhões. Os dados específicos por região, segundo a assessoria de imprensa do ministério, serão divulgados em 30 ou 40 dias, pois ainda estão em fase de fechamento pela área técnica.
*Colaborou: Bruna Kirsh


Fonte: Jornal NH

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Corredores de ônibus na região de Porto Alegre e a importância de investimento em transportes metropolitanos

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Porto Alegre e oito cidades da região metropolitana vão ter mais três corredores de ônibus para agilizar as viagens no sistema da cidade.
A coordenação executiva do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade, do Ministério do Planejamento liberou R$ 320 milhões para os pré-projetos para espaços exclusivos de ônibus, o que deve garantir maior velocidade operacional, mais conforto aos passageiros e benefícios ambientais, já que os ônibus vão operar com melhor desempenho e mais velocidade, emitindo uma quantidade menor de poluentes.
Dos R$ 320 milhões, R$ 20 milhões serão de contrapartida da Prefeitura de Porto Alegre e de oito cidades beneficiadas pelos sistemas mais modernos de ônibus.
A vantagem é que a região ganhará corredores metropolitanos. Hoje uma das grandes necessidades das cidades é integração com as vizinhas em transportes intermunicipais, Há no país como um todo poucos sistemas metropolitanos organizados de ônibus,.
Com as atividades econômicas mais intensas e distribuição das áreas de investimentos, a comunicação entre cidades e circulação de pessoas entre elas se tornaram maiores.
A proposta para aumento de verba foi apresentada em Brasília pelo secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, durante reunião com o coordenador do PAC no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.
O Ministério do Planejamento, no entanto, condicionou a liberação das verbas a alguns ajustes.
Entre estes ajustes, estão monitoramento e fiscalização maior das faixas exclusivas para o transporte coletivo.
O governo do estado também deve readequar os dois quilômetros entre Cachoeirinha e Porto Alegre e assumir o viaduto ERS 118, entre Cachoeirinha e Gravataí.
No dia 21 de novembro, haverá uma reunião entre o poder público de Porto Alegre e o Ministério das Cidades. Nesta ocasião, o poder público local vai ter apresentar os projetos já atualizados.
A rede de corredores de ônibus vai se complementar ao metrô de Porto Alegre.
A distribuição dos recursos será feita da seguinte maneira, de acordo com cada rota para corredor de ônibus:
Eixo Norte – R$ 120 milhões (Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo)
Eixo Nordeste – R$ 165 milhões (Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí)
Eixo Sudeste – R$ 35 milhões (Viamão)


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes



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Em Porto Alegre, Além do Metrô, cidade vai ganhar 08 corredores de ônibus

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A visita da presidente Dilma Rousseff a Porto Alegre superou as expectativas de quem esperava o anúncio de grandes investimentos. Além de confirmar a liberação de R$ 1 bilhão, a fundo perdido, por parte da União, para a realização do metrô gaúcho (que deve ter as obras iniciadas em 2012), foram colocados à disposição dos Executivos estadual e municipal R$ 750 milhões em financiamentos da Caixa para concretizar o empreendimento. Dilma ainda revelou que estão sendo concluídos estudos quanto à implantação da segunda ponte sobre o Guaíba.

Sobre o metrô, ela enfatizou que metrópoles como Porto Alegre não só devem ter sistemas de transporte como esses, como merecem. “É um resgate de um projeto de Estado, vinculado a um projeto de nação”, comemorou o governador Tarso Genro.

O metrô está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o trem metropolitano (Trensurb). Com extensão de 14,88 quilômetros, a fase 1 de implantação terá 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na zona Norte. Do Terminal Triângulo (na avenida Assis Brasil) até a Fiergs o transporte será de superfície e, no restante do trajeto, subterrâneo.

A expectativa é de que o sistema atenda a cerca de 300mil passageiros por dia útil por meio de 25 composições de quatro carros, oferecendo intervalos de 180, 120 e até mesmo 90 segundos entre um embarque e outro.

O traçado passará pelas avenidas Borges de Medeiros, Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairu, Brasiliano Índio de Moraes e Assis Brasil. O empreendimento prevê um trem com capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. O projeto tem um custo total estimado R$ 2,4 bilhões.

Região Metropolitana ganhará corredores de transporte

Em sua passagem pela Capital, Dilma Rousseff anunciou que a União financiará a construção de oito corredores metropolitanos que vão beneficiar Esteio, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão. A verba, de R$ 300 milhões, virá da Caixa.

Antes da confirmação dos investimentos no metrô e nos corredores, Dilma divulgou na Assembleia programa Brasil Sem Miséria no Sul. Acompanhada dos governadores Tarso Genro, Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Beto Richa (Paraná) - além de seis ministros -, a presidente deu início ao que classificou de “jornada con ra a miséria”. A meta é retirar 16,2 milhões de brasileiros de uma situação de vulnerabilidade social.
 



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Dilma anuncia liberação de R$ 1 bi para metrô em Porto Alegre

sábado, 15 de outubro de 2011

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), anunciou nesta sexta-feira, em Porto Alegre (RS), a liberação de R$ 1 bilhão de recursos da União, como fundo perdido, para o projeto de implantação do metrô na cidade. Além do recurso anunciado pela presidente, o Estado e a prefeitura da capital gaúcha terão à disposição mais R$ 750 milhões de financiamento para a realização da obra.

"Vamos iniciar o processo orçado em R$ 2,5 bilhões, sendo que o governo federal vai botar, a fundo perdido, R$ 1 bilhão, tirando do orçamento, para tornar essa obra viável do ponto de vista econômico, tarifário e social para a população", disse a presidente. O restante dos recursos será obtido através de isenções fiscais do governo do Estado e do município além de investimentos da iniciativa privada.


A fase 1 de implantação do metrô será integrada com o sistema de ônibus e trens da região metropolitana, com extensão de 14,88km e 13 estações distribuídas entre o centro e a zona norte da capital. Será utilizada a tecnologia de metrô leve com alimentação elétrica e com possibilidade de atender 300 mil passageiros por dia.

De acordo com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o próximo passo deve ser formar uma empresa municipal com participação do governo do Estado, "acredito que se tudo correr bem, em um ano estaremos com obra em Porto Alegre", afirmou o prefeito, completando ainda que o prazo para conclusão deve ser de quatro a cinco anos, que varia de acordo com o tipo de obra a ser realizada.
 
"Faremos uma audiência pública onde será apresentada a formatação da licitação, não final, mas para ouvirmos a população, em seguida formatamos a licitação, anunciamos, e realizamos o contrato. Isso tudo com a maior rapidez. Estamos contratando a Fipe, da USP, que já possui expertise para formatar com muita rapidez".

Durante a solenidade realizada do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, Dilma disse que o projeto para a construção da ponte do Guaíba está em fase final de formatação e anunciou ainda que oito cidades da região metropolitana de Porto Alegre vão receber corredores de transporte, que dão prioridades para o transporte público, com orçamento de R$ 300 milhões, recursos que serão disponibilizados para os municípios de Esteio, Sapucaia, Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Viamão, por meio de financiamento. As obras estão vinculadas a implantação do metrô na capital.

Segundo a presidente, a mobilidade urbana sempre foi tratado como algo que não diz respeito à União, "que por sua vez respondia que não era da sua responsabilidade. Continuamos não nos metendo, mas no que diz respeito ao traçado e gestão de recursos, mas passamos a nos meter sabendo que a responsabilidade da União é de dar os recursos necessários."

Segundo a presidente, o histórico de mobilidade urbana no Brasil mostra que sempre se investiu em corredores de ônibus porque o País era visto como pobre e sem condições de arcar com os cursos de obras mais caras como a da implantação do metrô.

"O Brasil vivia crise da dívida semelhante a que a Europa passa e a justificativa para não se fazer obras necessárias era tornar a obra (do metrô) demonizada, é imprescindível que grandes cidades brasileiras sejam atendidas por metrô, por isso, assim que conseguimos recursos procuramos os projetos que haviam porque temos a perfeita consciência que de que não pode haver metrô sem cooperação republicana entre governo federal, estadual e municipal", disse.



Fonte: Terra

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Tarifas dos ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de Porto Alegre sofrem reajuste

sábado, 24 de setembro de 2011

O reajuste de 5,2%, autorizado para as tarifas das linhas intermunicipais de ônibus da região Metropolitana provoca efeito-cascata nas tarifas das linhas integradas com a Trensurb, a partir de segunda-feira, quando os novos valores entram em vigor.

Permanecem sem reajuste a tarifa unitária da Trensurb e a Integração Unisinos (Central), no valor de R$ 1,70 cada, assim como a Integração Porto Alegre, feita com os cartões SIM ou TRI, por R$ 3,96.
Confira as novas tarifas das linhas metropolitanas integradas:

Integração Canoas (Vicasa):
R$ 3,10
Integração Esteio/Sapucaia (Real): R$ 3,35
Integração Nova Santa Rita (Via Nova): R$ 3,70
Integração Novo Hamburgo (Central): R$ 4,35

A Metroplan, que confirmou a entrada em vigor do reajuste das tarifas de ônibus a partir de segunda-feira, explicou que a tarifa mais barata, entre Porto Alegre e Alvorada, sobe de R$ 2,70 para R$ 2,85. Já a passagem mais cara, entre a Capital e Taquara, que hoje sai por R$ 11,60, passa a custar R$ 12,25.

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Devido a greve na Trensurb, frota de ônibus terá reforço

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em virtude da greve da Trensurb, que será realizada a partir da meia-noite pelos metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô), a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informa que reforçará o atendimento das linhas 701 (Vila Farrapos - Voluntários) e 704 (Humaitá). Os seis veículos extras deverão estar à disposição a partir das 5h.

O Sindimetrô decidiu por unanimidade, em assembleia na tarde desta quarta-feira, paralisar as atividades por 24 horas na Região Metropolitana. Apesar do concenso no índice de reajuste, o sindicato alega que a manutenção das escalas prejudica a categoria.

Em nota, a Trensurb informou que fará uma reunião ainda hoje no Ministério Ministério Público do Trabalho, entre a direção da empresa e o Sindimetrô, a fim de buscar uma solução para o impasse e a manutenção dos serviços do metrô, que, segundo a Trensurb, deve ser mantido nos horários de maior movimento. O Sindimetrô descarta disponibilizar funcionários para os horários de pico do funcionamento dos trens.

A empresa disse, ainda, que não está tirando "nenhum direito adquirido" da categoria, e que propõe a renivação de cláusulas sociais, sindicais e econômicas na íntegra. 

Confira a nota: NOTA DE ESCLARECIMENTO DA TRENSURB À POPULAÇÃO

A Direção da Trensurb, no sentido de esclarecer com toda a transparência, diante da decisão da assembléia geral dos trabalhadores de deflagrar greve a partir da zero hora de amanhã, 18, faz os seguintes esclarecimentos à população e, em especial, ao seu quadro de trabalhadores e aos usuários do metrô gaúcho:
1. A Trensurb NÃO ESTÁ TIRANDO NENHUM DIREITO ADQUIRIDO DOS SEUS TRABALHADORES e está propondo à categoria dos metroviários A RENOVAÇÃO NA ÍNTEGRA DE TODAS AS CLÁUSULAS SOCIAIS, SINDICAIS E ECONÔMICAS DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO;
2. A Trensurb está propondo REAJUSTE DE 6,36% com impacto sobre todas as cláusulas econômicas;
3. Fechamento de Acordo de Escalas MANTENDO AS ATUAIS ESCALAS DE TRABALHO e incluindo uma nova escala fixa 4x2x6x4 (quatro dias trabalhados, duas folgas, seis dias trabalhados, quatro folgas).
4. Estudo conjunto entre TRENSURB e SINDIMETRÔ, no prazo de 90 dias, para proposição de melhorias no Plano de Saúde;
A Direção da Trensurb informa, ainda, que:- Não mede esforços para a manutenção dos direitos dos seus trabalhadores e conta com o discernimento, comprometimento e responsabilidade de todos, pois tem consciência que a empresa passa hoje por um dos momentos mais importantes dos seus 26 anos de operação;
- Nesse sentido, será realizada reunião a partir das 18h de hoje, 17, no Ministério Público do Trabalho, entre a direção da empresa e o Sindimetrô, com a interveniência do MPT, buscando uma solução para o impasse e a manutenção dos serviços do metrô;
- A empresa vive um momento histórico e de grandes transformações, com a realização das obras de expansão até Novo Hamburgo e a construção da ligação por Aeromovel da Estação Aeroporto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho.

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Nova Estação da Trensurb vai até Novo Hamburgo

O ministro das Cidades, Márcio Negromonte, anunciou nesta segunda-feira, dia 15, que R$ 172 milhões serão destinados pelo governo federal às obras de extensão do trensurb até Novo Hamburgo. A construção de uma quinta estação, a Industrial, foi confirmada na mesma ocasião.

Os recursos também contemplam a ampliação do leito do arroio Luiz Rau, obras nas estações Fenac e Novo Hamburgo e em São Leopoldo e investimentos no sistema viário sob a elevada do metrô de São Leopoldo a Novo Hamburgo. Conforme o ministro, o anúncio oficial deve ser feito em breve, pois a liberação ocorre após solução de questões burocráticas. Ele ventilou a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff (PT) fazer a declaração no município.

Atualmente, o arroio Luiz Rau, sobre o qual passarão os trens, tem três metros de profundidade e seis de largura. A intenção do prefeito Tarcísio Zimmermann (PT) é dobrar estas medidas. Nilson Coelho, engenheiro do Consórcio Nova Via, que executa as obras do trem, afirma que os pré-moldados para o alargamento serão produzidos nos próximos 10 dias.

O objetivo é concluir todas as obras referentes ao trensurb em setembro de 2012. O contrato define que o prazo final é fevereiro, mas um aditivo de sete meses será incluído, devido às novas necessidades.

O anúncio do ministro das Cidades foi feito durante cerimônia que marcou o início das obras para a construção do aeromóvel, que vai ligar a Estação Aeroporto da Trensurb ao terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Na ocasião, cerca de 15 servidores da Trensurb realizaram manifestação, usando narizes de palhaço e pedindo reajuste de salários. Eles ameaçam entrar em greve. O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, afirma que há expectativa de acordo.

Com informações de Correio do Povo

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Transporte coletivo de Novo Hamburgo tem licitação suspensa pelo TCE

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu, em caráter cautelar, o edital de licitação de transporte coletivo de Novo Hamburgo. Na próxima semana, a decisão do conselheiro Iradir Pietroski, relator do processo, será analisada pelo pleno do TCE. Até lá, a Prefeitura hamburguense está impedida de dar segmento ao tema. Conforme o chefe de gabinete do Ministério Público de Contas (MPC), Roberto Ponsi, o relator solicitou, além da suspensão, uma auditoria para verificar o edital.
No início do mês, um documento de Representação do MPC foi encaminhado ao TCE dando conta de possíveis irregularidades no processo. O material foi elaborado pelo procurador-geral do Estado, Geraldo da Camino.
O procurador-geral do Município, Reginaldo Parnow Ennes, afirmou que a prefeitura já começou a elaborar o documento com as respostas ao TCE. Segundo ele, o ofício deve ser finalizado e entregue até amanhã ao órgão. Depois disso, Ennes acredita que o processo de licitação deva ser retomado normalmente.  Ele ressaltou ainda que o edital foi suspenso e não cancelado.



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Prefeitura de Novo Hamburgo lança edital para licitar transporte integrado

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Começa a sair do papel uma mudança esperada por mais de 60 mil usuários diários das linhas municipais de ônibus. Nesta quarta-feira, a Prefeitura deve publicar o edital de licitação para o transporte público, no valor de R$ 15 milhões. As principais modificações são a implantação da passagem integrada, bilhetagem eletrônica em todos os ônibus, frota adaptada para portadores de deficiência física e linhas mais rápidas. Se não ocorrer nenhum entrave legal, a expectativa é que a empresa vencedora seja conhecida em 45 dias. O contrato será de 15 anos, renovável por mais 15. Coletivos com mais horários e a segunda tarifa gratuita só entram em vigor em 2012.

Conforme o prefeito Tarcísio Zimmermann, cinco meses são necessários para que todas as mudanças viárias, planejadas para garantir o funcionamento do novo sistema, sejam implantadas. A novidade é que as sinaleiras de três e quatro tempos praticamente deixam de existir nas ruas por onde os ônibus deverão passar. A Diretoria de Trânsito pretende iniciar essas mudanças em dois meses.

O QUE ESTÁ PREVISTO
Dos R$ 15 milhões da licitação para a concessão do transporte coletivo municipal, R$ 13,7 milhões serão utilizados para a compra da frota atual e R$ 1,3 milhão destinado para os cofres municipais. Caso a empresa que atualmente presta o serviço vencer (Hamburguensa), não será necessário ressarcimento do valor. Com esse recurso, a Prefeitura fará melhorias em sinalização, pavimentação de ruas e construção de abrigos para passageiros. O prefeito explica que os R$ 13,7 milhões são referentes aos veículos financiados ou com menos de dez anos de uso.
Além disso, a vencedora deverá fazer um investimento de R$ 10 milhões a longo prazo. Entre as melhorias, todos os ônibus deverão ter acessibilidade até 2016.
A licitação é por meio de lote fechado, ou seja, caso um grupo de empresas queira participar, poderá realizar um consórcio.
A integração do bilhete eletrônico com o sistema de cobrança de tarifa da Trensurb será uma possibilidade, e não uma obrigação prevista no edital.

Como serão os reajustes?
Os reajustes serão anuais, sempre no mês de janeiro, indexados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sendo que a cada três anos haverá uma revisão de tarifas. Dessa forma, o primeiro reajuste no valor da passagem será em janeiro de 2012, com o INPC entre agosto e dezembro de 2011. Atualmente, a tarifa custa R$ 2,35.

2ª VIAGEM GRATUITA
Com a passagem integrada, a segunda tarifa não custará nada para o usuário. No entanto, o passageiro terá o período de uma hora, a partir do embarque, para garantir o benefício.

Intervalos
O intervalo entre a linha Canudos/Santo Afonso, em horários de pico, será de quatro minutos. Já na linha Canudos/Centro, será de dez minutos. A curto prazo, os ônibus que serão utilizados na linha troncal, que terá como corredor principal a Avenida Vitor Hugo Kunz, deverão transportar cem passageiros (entre pessoas sentadas e em pé). Os coletivos também serão equipados com ar-condicionado.

MAIS LINHAS EM LOMBA GRANDE
Quem mora no outro lado da BR-116, entre os bairros Primavera e Rincão, na parte Oeste, terá de esperar um pouco mais para também receber uma linha transversal. Segundo Tarcísio, os usuários dessa região terão de integrar com as outras linhas no Centro.
Já no bairro Lomba Grande, deverão ser implantadas linhas que irão transportar os moradores das localidades mais afastadas até o núcleo urbano. Dessa forma, os ônibus que se dirigem até o Centro terão horários mais frequentes.

Fonte: Diário de Canoas

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Primeira estação do metrô em Novo Hamburgo está 99% pronta

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ainda na primeira quinzena de agosto, a primeira estação do metrô em Novo Hamburgo deve estar disponível ao público, o que significa que começará a operar comercialmente, com viagens a Porto Alegre e cidades que ficam no meio desse percurso.Aprevisão é do diretor do Consórcio Nova Via, Nilton Coelho, que garante que 99% das obras estão prontas.

Segundo ele, até o dia 20 de julho as obras devem terminar, para que posteriormente sejam feitos testes de segurança, antes da abertura para público. Na Estação SantoAfonso/Esporte Clube Novo Hamburgo, cujo nome foi definido por lei municipal, a maior parte das obras está concentrada no entorno da urbanização, além de detalhes como pintura, instalação de mobiliário e comunicação visual. Outras duas estações estão previstas para o Município (Fenac e Novo Hamburgo). A Estação Rio dos Sinos, em São Leopoldo, também está em fase de acabamentos e a intenção é inaugurá-la junto com a de Novo Hamburgo.

TRANSFERÊNCIA
ATrensurb garante que as últimas famílias residentes nas proximidades da nova Estação Rio dos Sinos, em São Leopoldo, serão transferidas até esta semana para o Loteamento Padre Orestes. A área precisa ser liberada para a construção do sistema viário de acesso à estação.A informação é do coordenador de Relações Comunitárias da Trensurb, Edson Ferreira dos Santos. A entrega das casas é feita pela prefeitura e aTrensurb presta auxílio no transporte das famílias. Com a remoção dessas famílias, a prefeitura aguarda, agora, a liberação de verba solicitada pela Trensurb à União para terminar duas quadras do Loteamento Padre Orestes, cerca de 200 moradias, destinadas às demais famílias da Vila dos Tocos atingidas pela obra do trem.

Fonte: Jornal NH


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Rio Grande do Sul: Várias cidades da região dão o exemplo com suas ciclovias

sexta-feira, 4 de março de 2011

São Leopoldo - Com o atropelamento do grupo de ciclistas na capital, na última sexta, muito se falou na situação das ciclovias na região que, de modo geral, são exemplos de investimentos. Em São Leopoldo, além das duas ciclovias já existentes – nas Avenidas Mauá e Imperatriz – há projetos de mais três, conforme o assessor de Mobilidade Urbana do Município, Jiovane Veiga Pinto. Capela de Santana também projeta a sua ciclovia – está à espera da verba – e Esteio pretende criar mais que uma. Já em Sapucaia do Sul, quem precisa transitar de bicicleta pela Estrada do Horto pode contar com a ciclovia que foi inaugurada em 1999.

Conforme o diretor de Fiscalização de Trânsito de São Leopoldo, Humberto Rodrigues, a fiscalização de trânsito incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte. "O ciclista deve utilizar a via como um veículo, respeitando as regras de trânsito, entre elas trafegar pelo lado direito da via, respeitar a sinalização, não andar na contramão e nem no meio dos carros’’, ressaltou Rodrigues, lembrando que em relação aos carros, a preferência é sempre da bicicleta, pois esta é de menor porte.

Meio de transporte

O guarda municipal Antoninho Anderle circula pelas ruas diariamente e concorda que a bicicleta deve ser reconhecida como um meio de transporte, mas também que os ciclistas utilizem, sempre que possível, as ciclovias da cidade – nas Avenidas Mauá e Imperatriz.

"O ideal seria todas as ruas contarem com ciclovias, porém muitas delas são estreitas, o que dificultaria a obra. Mesmo assim, pedimos para que o ciclista, não contando com a opção da ciclovia, use a via pública e não as calçadas, pois os pedestres reclamam quando o passeio público é utilizado pelos mesmos’’, explica Anderle.

Sapiranga
A terra das bicicletas


Segundo a assessoria da prefeitura, a Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana de Sapiranga está tratando dos últimos detalhes do projeto que prevê a ampliação dos oito quilômetros de ciclovia existente na Avenida 20 de Setembro. A via para bicicletas se tornou imprescindível para a cidade que conta com aproximadamente 40 mil veículos deste tipo. O fluxo é intenso principalmente no início da manhã e final de tarde, nas proximidades das indústrias. Além de Sapiranga, Novo Hamburgo, Rolante, Igrejinha e Três Coroas também possuem muitos ciclistas e já se preocupam em ter ciclovias seguras.

CAMPO BOM
18 km de ciclovias


Em 1977, Campo Bom se tornou a primeira cidade da América Latina a ter uma ciclovia. Atualmente, são 18 quilômetros divididos em oito trechos, sendo um na área central e outros sete nos bairros. Entretanto, a extensão poderá chegar ao dobro por causa do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, concluído no ano passado e que traça diretrizes de mobilidade para a cidade. Desde 2009, a ciclovia vem recebendo uma série de investimentos. Além da iluminação que está quase concluída, foram plantadas cerca de mil mudas de árvores em seu trecho e o anel central foi totalmente revitalizado.

Mais três previstas para São Leopoldo

São Leopoldo conta hoje com duas ciclovias, uma na Avenida Mauá, entre as estações de trem Unisinos e São Leopoldo, criada em 2000, e outra situada em toda a extensão da Avenida Imperatriz, nos dois sentidos da via, criada em 1998. Para as próximas três já há definições. "Temos definida a extensão da ciclovia da Avenida Mauá até a nova linha do trem, em Novo Hamburgo. A entrega da obra certamente será em dezembro, data prevista para a conclusão das obras do trem. Nossa intenção ainda é fazer uma ciclovia que ligue a Avenida Unisinos com a estação Unisinos e outra que ligue a ciclovia do Horto Florestal com a Avenida João Corrêa, porém, são investimentos altos e ainda estamos planejando.’’

Como manter

Conforme Jiovane Veiga Pinto, as manutenções das ciclovias ocorrem com frequência. "Na Avenida Imperatriz a manutenção é diária, pois temos constantes casos de vândalos que quebram as placas e carros que invadem a via e acabam quebrando os tachões responsáveis por limitar o espaço. Outros reparos, como pintura e sinalização, ocorrem periodicamente, e também são feitos na ciclovia da Avenida Mauá’’, confirmou o assessor, incentivando o uso das ciclovias.

Motoristas apoiam os investimentos

Para o metroviário Henrique Braga Maciel, 52, o ideal seria construir mais ciclovias. "Os ciclistas deveriam utilizar sempre a ciclovia para trafegar e não a via pública, pois acaba ficando perigoso para o ciclista e para o motorista que já precisa de muita atenção no trânsito. Outra questão que me chama a atenção é que os ciclistas andam na contramão por uma questão de segurança, mas é justamente o contrário. Esses dias quase atropelei um ciclista, pois ele vinha em via pública, à noite e sem sinalização’’, revelou Maciel.

O motorista Luiz Carlos Alves de Oliveira também pensa que o trânsito é perigoso para os ciclistas. "Eles têm o mesmo direito que nós, motoristas. Na verdade, acho que é muito perigoso para eles trafegarem em via pública, pois a maior parte dos motoristas não os respeita, por isso defendo o uso e investimento nas ciclovias’’, disse o motorista.

Ciclistas garantem que se sentem mais seguros

Aqueles que dependem da bicicleta como meio de transporte gostariam que as cidades tivessem mais ciclovias. O catador Carlos Henrique da Silva Flores, 53, de São Leopoldo, diz que teria mais segurança se pudesse transitar somente na ciclovia. Ele, que precisa passar por ruas sem o espaço próprio para os ciclistas, conta que sofre com a falta de paciência dos motoristas no trânsito. "Tenho que dividir a via com os carros, isso é fato. Porém, muitos não respeitam’’, ressaltou Flores. O operador de máquinas, Joceli de Melo, 41 anos, garante que, sempre que pode, procura andar pela ciclovia. "Moro no bairro Rio dos Sinos e sofro com esse trânsito caótico. Ninguém respeita. Por isso quando chego no Centro uso somente a ciclovia para trafegar, pois é muito mais seguro’’, revela Melo.  * Colaborou Denise Morato



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