Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta monotrilho de Manaus. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta monotrilho de Manaus. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Em Cuiabá, Monotrilho é a 3ª opção de transporte urbano para 2014

quinta-feira, 17 de março de 2011

O monotrilho é a terceira opção entre modais que a classe empresarial paulista apresenta ao Governo de Mato Grosso, visando à adequar o serviço de transporte coletivo de Cuiabá, que irá sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

A nova opção foi apresentada na manhã desta quarta-feira (16) pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), e pelos representantes das empresas CR Almeida e Brascomi, respectivamente, Nicomedes Mafra Neto e Osmar Ferreira, diretor de Negócios evice-presidente de Relações Corporativas, ao governador Silval Barbosa (PMDB).

De acordo com o deputado Riva, a apresentação de mais um modal fortalece as opções que o Executivo terá para escolher as melhores tecnologias. “Mato Grosso tem que exaurir toda e qualquer possibilidade, pois não podemos fechar no BRT ou VLT sem ouvir, por exemplo, essa opção do monotrilho, que, aliás, é a melhor. Desde o início, coloquei isso, mas não tivemos a possibilidade de discutir com técnicos sobre a viabilidade”, disse Riva.

Sobre a oferta do modal para a Capital, Riva disse que o governador ouviu as ponderações dos empresários e a Assembleia teve a oportunidade de conhecer a proposta.  “Eles [empresários] ainda vão apresentar as propostas de viabilidade e custo/benefício ao Governo”, observou.

Enquanto não se define o modal a ser implantado, o deputado Riva defende que todo e qualquer modelo tem que ser viável e estar pronto para a Copa. “O nosso grande gargalo é o transporte e, para a gente sanar isso, tem que ser um modelo que chegue até lá totalmente pronto”, disse.

O monotrilho passa por cima dos cruzamentos e viadutos, não interferindo no trânsito, que já é bastante complicado, na opinião de Osmar Ferreira, diretor da Brascomi. “Fizemos uma apresentação para o governador sobre o sistema de transporte de passageiros que se encaixa dentro das necessidades de Cuiabá, tanto no que se refere ao transporte de passageiro quanto ao alívio que trará ao trânsito, pois não interfere nas vias existentes”, explicou.

Monotrilho
Conhecido como ‘monorail’, o monotrilho é um sistema de metrô suspenso, que faz sucesso em vários países. Nos parques da Disney, nos Estados Unidos, eles são usados para encurtar a distância que separa os visitantes das atrações. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus também é atração, pois se aprecia, do alto, o percurso da paisagem.

As duas opções anteriormente apresentadas e ainda em discussão são o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT), ou ônibus de via rápida.

Em termos comparativos, o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície e BRT, uma espécie de ônibus com capacidade maior que os atuais. O monotrilho corre sobre uma plataforma suspensa.


Fonte: Midia News

Share |
READ MORE - Em Cuiabá, Monotrilho é a 3ª opção de transporte urbano para 2014

Ônibus lotados e projetos superfaturados no Amazonas

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma das 12 subsedes da Copa de 2014, Manaus tem, hoje, como principal desafio de infraestrutura, a melhoria do sistema de transporte coletivo da cidade. Com quase metade de sua população dependendo exclusivamente do serviço, o equivalente a 850 mil usuários e uma frota de 1.500 ônibus, o atual sistema não atende sequer a sua própria demanda de 1.802.525 habitantes, segundo o Censo de 2010.
A rotina de percalços inclui, em muitos casos, mais de 50 minutos de espera por um ônibus, veículos superlotados, com pessoas penduradas nas portas ou sentadas umas sobre as outras, panes mecânicas no meio dos trajetos e pontos de ônibus com dezenas à espera. Isso sem falar nas constantes greves dos tra$do sistema, que paralisaram o serviço pelo menos cinco vezes nos últimos dois anos, prejudicando milhares de pessoas que dependem dos ônibus para ir ao trabalho ou à escola. Para piorar, Manaus tem a oitava tarifa de ônibus mais cara do país, com passagem a R$ 2,25.
Mesmo sendo sede da Copa, a solução não deve chegar a Manaus tão cedo. Os dois principais projetos apresentados pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus como sendo a saída para o caos no sistema, como o monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), respectivamente, ainda não têm previsão para serem executados. E o principal motivo é o superfaturamento nos projetos, como apontaram relatórios do Tribunal de Contas da $ão (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), em março de 2010. O monotrilho é um tipo de trem que utiliza pneus e trafega em vias elevadas e o BRT usa veículos articulados que trafegam em faixas específicas.
Empréstimos vetados
Dos R$ 1,3 bilhão orçados para o monotrilho, o MPF e o TCU encontraram indícios de superfaturamento em R$ 686 milhões. No projeto do BRT, que tem uma previsão de gastos de R$ 230 milhões, os dois órgãos observaram que a proposta tinha ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais. A Controladoria-Geral da União (CGU) ratificou o relatório das duas instituições.
Diante das falhas nos projetos e suspeita de superfaturamento nas obras, os principais bancos financiadores, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, vetaram qualquer tipo de empréstimo para as obras e decidiram: só vão abrir os cofres depois de corrigidos os problemas.
Outra obra de infraestrutura que ainda não começou em Manaus é a reforma e ampliação do Aeroporto Eduardo Gomes. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a previsão para o começo das obras de reforma e ampliação do aeroporto foi adiada para setembro deste ano.
O projeto que visa a preparação do local para a Copa de 2014 está orçado em R$ 1,3 milhão, com previsão de aumentar a capacidade dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano, em 2009, para 5 milhões de passageiros anuais, no ano da Copa. Os recursos vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto também prevê o aumento da aérea do terminal de passageiros, dos 43,6 mil metros quadrados para 80 mil metros quadrados.
As obras de implantação de um novo sistema de transporte coletivo em Manaus, a construção da Arena Amazônia e as obras de reforma do aeroporto devem gerar pelo menos oito mil empregos na capital amazonense nos próximos três anos, segundo o consultor econômico Daniel Veiga, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atualmente, cerca de 100 trabalhadores atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do Estádio Vivaldo Lima, que dará lugar à Arena Amazônia.
— Estima-se que a arena abra cinco mil novos postos de trabalho; o monotrilho e o BRT, pelo menos 2,5 mil; e a reforma e ampliação do aeroporto, mais 500; totalizando oito mil empregos até a entrega das obras no início de 2014 — explicou o especialista, ressaltando que o número é a somatória de empregos diretos e indiretos. — Mas, diante da grandiosidade das obras, as empresas querem pessoas gabaritadas. Qualificação é essencial.



READ MORE - Ônibus lotados e projetos superfaturados no Amazonas

BRT de Manaus continua emperrado devido a deficiências no projeto básico

sexta-feira, 4 de março de 2011

Após análise de documentação enviada pela Prefeitura de Manaus em resposta à recomendação feita no ano passado, o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) e o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP/AM) mantiveram o teor do documento para que o Município de Manaus corrija o projeto básico do Bus Rapid Transit (BRT) antes da abertura do procedimento licitatório para a obra. A Caixa Econômica Federal (CEF) não deve liberar os recursos até que sejam corrigidas as irregularidades apontadas pelos órgãos de fiscalização. O BRT é uma obra de mobilidade urbana e deverá ser construído em Manaus como parte da preparação da cidade para ser sub-sede da Copa do Mundo de 2014, com o custo estimado de R$ 230 milhões.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) informou, por meio de sua assessoria, que recebeu as recomendações do MP, mas que não é obrigada a concordar com elas. Segundo a assessoria, o secretário Américo Gorayeb disse que as recomendações são questionáveis e que vai questionar sua aplicação no projeto.
A Recomendação Conjunta nº 5/2010/MPF e MP/AM foi encaminhada à Prefeitura e à CEF em outubro do ano passado e, em resposta, o Município de Manaus encaminhou documentos e justificativas acerca dos itens apontados como irregulares pelos Ministérios Públicos.

Mesmo depois da análise do material, o MPF/AM e o MP/AM consideram que graves irregularidades ainda existem em relação ao projeto básico, que permanece incompleto. Entre as falhas apontadas e confirmadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) estão a ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais.

Deficiências no projeto
O projeto básico deficiente do BRT não atende aos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações). A ausência de elementos essenciais do projeto, com a apresentação de planilha orçamentária incompleta e genérica, inviabiliza o cálculo do custo total do empreendimento e pode levar à paralisação da obra, superfaturamentos e aditivos contratuais ilícitos.

Sem as correções do projeto antes da abertura do procedimento licitatório, a Administração estará incorrendo em sérios riscos, desde a necessidade de imediatos aditamentos contratuais, com novos custos, alongamento do prazo da obra, embargos e até inviabilização da execução.

Monotrilho
Sobre o questionamento do MPF/AM e do MP/AM sobre a integração com o monotrilho, o Município de Manaus respondeu que o traçado do BRT deve ficar atrelado ao do monotrilho e que aguarda o desfecho do processo de contratação das obras do monotrilho para tomar conhecimento dos detalhes técnicos e realizar os ajustes necessários no projeto do BRT.

Os Ministérios Públicos alertam que as adaptações deverão ser feitas antes da licitação da obra do BRT, sob pena de gerar alterações contratuais ilícitas e não previstas. “A contratação emergencial por inércia e desídia do gestor público é marcadamente ilícita e sua prática importa em responsabilidade do gestor público”, afirmam os órgãos, no documento encaminhado à Prefeitura.

O documento que ratifica a  Recomendação Conjunta nº 5/2010/MPF e MP/AM foi encaminhado também ao Ministério das Cidades, ao Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao Ministério do Esporte, ao TCU, à CGU, ao Estado do Amazonas e à Casa Civil da Presidência da República.




Fonte: D24 am

READ MORE - BRT de Manaus continua emperrado devido a deficiências no projeto básico

Projeto de monotrilho fora da realidade do Recife

terça-feira, 1 de março de 2011

Para Especialistas, Sistema BRT é o mais viável para a Região Metropolitana
A proposta de implantação de um sistema de monotrilho ou monorail em alguns dos futuros corredores exclusivos de transporte público da Região Metropolitana do Recife, em elaboração desde o fim do ano passado a pedido do governo do Estado, já nasce sendo alvo de contestação. O uso do modelo, cuja concepção prevê um veículo montado ou pendurado sobre um único trilho, elevado por colunas de concreto, não agrada aos técnicos do setor em Pernambuco, gente que conhece o sistema de transporte do Grande Recife. A rejeição não é à tecnologia. Mas ao fato de ela não ser ideal para a realidade da região.

O Jornal do Commercio ouviu três dos melhores técnicos do Estado, conhecidos nacionalmente: Germano Travassos, consultor, Osvaldo Lima Neto, doutor em transporte e professor da UFPE, e César Cavalcanti, vice-presidente nacional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e também professor da UFPE. Todos foram unânimes em afirmar que o monotrilho não é o tipo de modelo mais recomendado para o transporte de massa. É mais utilizado em operações turísticas. Além disso, custaria pelo menos quatro vezes mais do que o Bus Rapid Transit (BRT), adotado pela cidade de Curitiba (PR) há mais de 30 anos e que estava praticamente certo para ser implantado no Recife.

Na visão técnica, o monotrilho teria, no máximo, o mesmo resultado do sistema de ônibus, só que custaria mais e levaria um tempo maior para ser implantado. “O sistema de monorail tem suas vantagens, sem dúvida, mas além de não existirem muitos exemplos do seu uso para transportar altas demandas de passageiros, possui um grau de sofisticação muito fora da nossa realidade. Não conseguimos sequer pintar faixas de ônibus nas vias, imagine implantar um sistema caríssimo. Tudo nele custa mais do que no sistema de ônibus. O operador de um monotrilho será mais caro que o motorista de ônibus convencional, o custo de operação também. E uma tarifa de R$ 2 não cobriria esse valor”, alerta César Cavalcanti.

Mesmo ressaltando não conhecer o projeto desenvolvido pela Odebrecht e não ser contra a tecnologia do monorail, Germano Travassos pondera que o sistema de um único trilho não tem a flexibilidade e maleabilidade do ônibus, tão necessárias à rede do Grande Recife. “Ele funciona melhor com demandas constantes, que não oscilam em horários de pico e em estações distantes uma das outras. Na verdade, é preciso fazer um estudo da rede e, a partir dele, ver qual tipo é mais adequado. Mas aqui isso não acontece. Pegam um modelo usado em outro lugar e simplesmente acham que funciona do mesmo jeito. Ele tem que se adequar a uma demanda existente, afinal, não estamos falando de uma cidade nova, mas de uma que já existe”, defende.

Osvaldo Lima Neto vai mais além e adverte que a tentação que o governo do Estado enfrenta agora poderá custar caro mais na frente. “Enquanto se gasta de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para fazer um quilômetro de BRT, são necessários de US$ 50 milhões a US$ 80 milhões para o mesmo trecho de monotrilho. É algo surreal, muito caro. Se o governador optar por ele, será uma escolha muito arriscada”, diz. “Que países como França e Inglaterra usem o monotrilho, tudo bem. Eles não têm favela e o teto das unidades de saúde não está ameaçando desabar. Nós não. Precisamos ter um bom resultado com o menor custo. E isso é possível com um sistema eficiente de ônibus. Veja o Transmilênio, de Bogotá, Colômbia. É modelo para todo o mundo e é operado por ônibus”, conclui César Cavalcanti.

A proposta, definida como um estudo de mobilidade para a cidade visando a Copa de 2014, vem sendo tratada em segredo pelo governo do Estado e pela Construtora Odebrecht, autora da ideia. Ao ser procurado pelo JC, o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema e quem estava à frente dos projetos de BRT, jogou a responsabilidade para a Secretaria das Cidades.

O secretário Danilo Cabral, por sua vez, silenciou. A assessoria de imprensa do gestor sequer deu retorno ao ser procurada pelo JC. Sabe-se, apenas, que o projeto será submetido à decisão final do governador Eduardo Campos, o que está previsto para acontecer na próxima semana. A Odebrecht também não se pronunciou. Alegou não ter autorização do governo para falar. O que se sabe é que o modelo de monotrilho poderá substituir os projetos previstos para o Corredor Norte-Sul - que ligaria os extremos do Grande Recife pela Avenida Agamenon Magalhães - a Avenida Norte e o Corredor Leste-Oeste. O uso neste último, entretanto, já estaria descartado por não ser viável.

É caro para construir, mais ainda para manter
Além de não ser adequado para o transporte de massa, o monotrilho tem de outro problema, segundo os especialistas: sustentabilidade financeira. O sistema é caro para fazer e oneroso para manter. “As pessoas acham que uma tecnologia é sustentável apenas pelo aspecto ambiental. Mas é preciso considerar a manutenção do modelo depois de pronto”, argumenta o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS), Luis Antonio Lindau.

Ele defende, inclusive, que é preciso fazer uso mais nobre da superfície, abrindo espaço entre os carros para o ônibus, no lugar de pensar em elevados. “O sistema BRT, criado em Curitiba, é modelo para o mundo todo, menos para o Brasil. Custa 20 vezes menos que o metrô, mas para nós, brasileiros, não serve”, critica Lindau.

O alto custo de manutenção é um dos motivos pelos quais o monotrilho não vingou em outros lugares do País, como São Paulo e Manaus (AM). Até mesmo em nações desenvolvidas ficou difícil manter o sistema. É o caso de Las Vegas (EUA) e Dubai (Emirados Árabes), cuja demanda não compensou o alto investimento. Em Dubai, uma linha de 54 quilômetros custou US$ 7,6 bilhões e deveria transportar 1,2 milhão de pessoas por dia, mas só conseguiu demanda de 66 mil passageiros.

Fonte: Jornal do Comércio

READ MORE - Projeto de monotrilho fora da realidade do Recife

Monotrilho de Manaus ainda sem previsão

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A licitação do monotrilho, mais uma das obras para a Copa do Mundo de 2014, está atrasada há mais de sete meses e não tem previsão para ser retomada. Segundo o coordenador da Unidade Gestora da Copa, Miguel Biango, o Governo do Estado decidiu paralisar a concorrência pública para ajustar as determinações feitas pela Controladoria Geral da União (CGU) e prevenir problemas futuros. A obra está orçada em R$ 1,3 bilhão.

Em agosto do ano passado, a Comissão Geral de Licitação (CGL) lançou o edital da concorrência para empresas interessadas em executar as obras do monotrilho em Manaus. Do total de 46 empresários que retiraram o edital de licitação, dois consórcios formados por três empresas concorreram na disputa. Na ocasião, o Governo do Estado prometeu divulgar o resultado em 30 dias. A licitação já havia sido paralisada por cinco vezes devido a irregularidades apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF/AM) e Ministério Público do Estado (MPE), em maio de 2010.

A partir das denúncias dos órgãos fiscalizadores, a GGU apontou deficiências no projeto básico em relação ao custo da obra maior que o previsto, como o valor da tarifa a ser cobrada. O preço médio da tarifa nas outras cidades do mundo é de R$ 7, enquanto a estimada pelo governo estadual é de R$ 2,50. Outra irregularidade detectada pela Controladoria é o tempo previsto pra entrega da obra, considerado curto.

Unidade GestoraO Governo do Estado montou uma unidade gestora para administrar o andamento das obras para a Copa 2014 em Manaus, anteriormente de competência da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

A Comissão de Gestão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) também anunciou a criação de uma subcomissão para acompanhar os projetos. O grupo agendou uma reunião para a próxima segunda-feira (21), para detalhar informações sobre as obras do Mundial, como a do monotrilho e Arena da Amazônia.

FiscalizaçãoO presidente da Comissão, deputado estadual Chico Preto (PMDB) destacou o acompanhamento de todas as obras públicas na capital e interior do Estado, inclusive, com a visita in loco, em breve, dos deputados. “A Assembleia precisa estar subsidiada de informações para ter um debate mais enriquecido e conseguir melhor fiscalizar o andamento dessas obras”, disse.

Fonte: Portal Amazônia

READ MORE - Monotrilho de Manaus ainda sem previsão

BRT prevê espera de um minuto nas estações em Manaus

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A espera dos usuários do transporte coletivo de Manaus nos pontos de ônibus será reduzida para um minuto após a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BTR). A estimativa foi anunciada na manhã de hoje (01) pela empresa VTech Engenharia, contratada para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema.

A obra está orçada em R$ 230 milhões e deve ser concluída em 24 meses a partir do início dos trabalhos. A audiência pública foi realizada pela Prefeitura de Manaus para discutir o projeto do sistema e apresentar os eixos de circulação do transporte na cidade.

De acordo com o diretor da VTech, Airton Mergulhão, a redução no tempo de espera dos usuários para 1 a 3 minutos é possível com base na estimativa de 80 veículos em circulação nas ruas. Caso o sistema opere com esse número, Mergulhão prevê o fim das longas filas nos pontos de ônibus. “O BRT é mais interessante que o monotrilho para a cidade de Manaus”, disse.

Valor da Tarifa
Segundo ele, o valor da tarifa do BRT ficará entre R$ 2,20 e R$ 2,25. A tarifa também foi confirmada pela Prefeitura de Manaus que pretende tornar o BRT a solução definitiva para o transporte coletivo da cidade. Para o arquiteto urbanístico da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Claudemir Andrade, o valor será mantido e não deve onerar o sistema.

Funcionamento

Os veículos que atuarão no sistema são do tipo articulado e bi-articulado. Segundo Mergulhão, os ônibus podem ser movidos a gás e eletricidade. O trajeto do BRT terá 19 quilômetros de extensão e o total de 20 estações e três terminais. A distância entre cada terminal de integração será de 800 metros.

O traçado inicial do anel viário interligará as zonas Norte, Leste Sul e parte da zona Centro Oeste e Centro da cidade. Entre os pontos de integração destacam-se a estação Grande São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, estação Grande Circular/ São José Operário, além do terminal da Manaus Moderna.

O sistema  vai funcionar 19 horas por dia e terá velocidade média de 25 quilômetros por hora. Cada veículo terá capacidade máxima de 270 passageiros. O sistema terá corredores exclusivos para melhorar a rapidez do trajeto dos ônibus.

Fonte: Portalamazônia
READ MORE - BRT prevê espera de um minuto nas estações em Manaus

Brasil garante R$ 8 bi para o transporte coletivo, com a construção de corredores de ônibus e veículos leves sobre trilho

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (14) Instrução Normativa do Ministério das Cidades que estabelece a liberação de financiamento para obras de infraestrutura nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Até R$ 8 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram destinados a empreendimentos que deverão agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais, facilitando o acesso a estádios, aeroportos e portos. Uma das prioridades é o transporte coletivo, com a construção de corredores de ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLTs).

Outros R$ 3 bilhões foram alocados para propostas de operação de crédito referentes à execução das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

As obras de transporte público prioritárias para a realização do mundial foram definidas no início do ano entre o governo federal, prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa de 2014. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, 20 sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras.

As capitais contempladas com a maior quantia foram o Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o Estádio do Morumbi.

Em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. A capital amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o Monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.

Fonte: Hoje em Dia
READ MORE - Brasil garante R$ 8 bi para o transporte coletivo, com a construção de corredores de ônibus e veículos leves sobre trilho

BRT prevê espera de um minuto nas estações em Manaus

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


A espera dos usuários do transporte coletivo de Manaus nos pontos de ônibus será reduzida para um minuto após a implantação do Sistema de Transporte Público Bus Rapid Transit (BTR). A estimativa foi anunciada na manhã de hoje (01) pela empresa VTech Engenharia, contratada para fazer os estudos preliminares da implantação do sistema.

A obra está orçada em R$ 230 milhões e deve ser concluída em 24 meses a partir do início dos trabalhos. A audiência pública foi realizada pela Prefeitura de Manaus para discutir o projeto do sistema e apresentar os eixos de circulação do transporte na cidade.

De acordo com o diretor da VTech, Airton Mergulhão, a redução no tempo de espera dos usuários para 1 a 3 minutos é possível com base na estimativa de 80 veículos em circulação nas ruas. Caso o sistema opere com esse número, Mergulhão prevê o fim das longas filas nos pontos de ônibus. “O BRT é mais interessante que o monotrilho para a cidade de Manaus”, disse.

Valor da Tarifa

Segundo ele, o valor da tarifa do BRT ficará entre R$ 2,20 e R$ 2,25. A tarifa também foi confirmada pela Prefeitura de Manaus que pretende tornar o BRT a solução definitiva para o transporte coletivo da cidade. Para o arquiteto urbanístico da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Claudemir Andrade, o valor será mantido e não deve onerar o sistema.

Funcionamento

Os veículos que atuarão no sistema são do tipo articulado e bi-articulado. Segundo Mergulhão, os ônibus podem ser movidos a gás e eletricidade. O trajeto do BRT terá 19 quilômetros de extensão e o total de 20 estações e três terminais. A distância entre cada terminal de integração será de 800 metros.

O traçado inicial do anel viário interligará as zonas Norte, Leste Sul e parte da zona Centro Oeste e Centro da cidade. Entre os pontos de integração destacam-se a estação Grande São José Operário, estação Acariquara e Clube do Trabalhador, estação Grande Circular/ São José Operário, além do terminal da Manaus Moderna.

O sistema vai funcionar 19 horas por dia e terá velocidade média de 25 quilômetros por hora. Cada veículo terá capacidade máxima de 270 passageiros. O sistema terá corredores exclusivos para melhorar a rapidez do trajeto dos ônibus.

Fonte: Portal Amazônia


READ MORE - BRT prevê espera de um minuto nas estações em Manaus

BRT é prioridade no PAC da Copa, explica Marcio Fortes

quinta-feira, 20 de maio de 2010


O ministro Marcio Fortes participou na manhã desta quarta-feira (19) do seminário “BRT’s na Copa do Mundo: do projeto ao concreto”, realizado em Campinas (SP), abordando as iniciativas do governo Federal na área de mobilidade urbana.

O arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, também participou do evento, promovido pela Mercedes Benz.

O ministro apresentou projetos do PAC da Mobilidade Urbana da Copa, destinados a melhorar a mobilidade urbana das cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 durante o evento e que deixarão um legado para a população após o evento. O tipo de projeto que receberá maior volume de investimentos federais será o BRT (Bus Rapid Transit).

Há 20 projetos de BRT que o governo Federal apoia com financiamento do FGTS e do BNDES nas cidades de Belo Horizonte (6), Cuiabá (2), Curitiba (1), Fortaleza (4), Manaus (1), Porto Alegre (2), Recife (2), Rio de Janeiro (1) e Salvador (1).

“Escolhemos muitos projetos de BRT por causa das vantagens que eles apresentam em comparação com os outros modais, como o metrô e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT): a menor relação entre custo e número de passageiros transportados ”, explicou o ministro.

Segundo Marcio Fortes, o alto custo de uma obra de metrô ou de VLT (Veículo leve sobre Trilhos) fez com que São Paulo optasse por pedir financiamento para uma obra de monotrilho. “O custo da terra nas grandes cidades é muito alto.

Para construir o seu BRT, o Rio de Janeiro estima investir cerca de R$ 300 milhões apenas em desapropriações de terrenos por onde ele passará”, afirmou.

PAC 2 – Além dos investimentos que visam a realização do Mundial de 2014, o ministro abordou os investimentos em mobilidade urbana previstos na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecida como PAC 2.

“Enquanto investimos R$ cerca de 3 bilhões em obras do metrô no PAC 1, reservamos R$ 18 bilhões para projetos de mobilidade no PAC 2”, afirmou o ministro, acrescentando que parte dos recursos poderá ser usada para custear a elaboração dos projetos.

A exemplo do PAC 1, o governo Federal vai convocar prefeitos, governadores e seus secretariados para discutir a priorização dos projetos que serão apoiados pelo PAC 2. “Nós não vamos impor nada, queremos ouvir quais são as obras mais importantes para melhorar a mobilidade em cada município ou região metropolitana”, concluiu Fortes.

Fonte: Ministério das Cidades
READ MORE - BRT é prioridade no PAC da Copa, explica Marcio Fortes

Cidades atrasam obras de transporte urbano para a Copa do Mundo de 2014

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Não são apenas os estádios brasileiros que causam preocupação devido aos atrasos para a Copa do Mundo de 2014. Ao menos metade das obras de transporte urbano previstas para iniciarem ainda neste ano vai atrasar.

Está previsto em documento assinado pelos administradores das cidades-sedes que 28 construções devem começar até dezembro deste ano, mas as duas primeiras, que já deveriam ter sido iniciadas ainda estão paradas e 14 das outras 26 também já têm previsão de atraso para o começo.
Apesar de as obras não serem consideradas obrigatórias pela Fifa, diferentemente dos estádios, elas foram um compromisso assumido com a organização da Copa. O total de 43 obras tem orçamento de R$ 11,5 bilhões. A maior parte é de corredores viários e corredores expressos de ônibus, chamados BRT (Bus Rapid Transport, em inglês).
Mesmo com os atrasos, o ministro Márcio Fortes, das Cidades, afirma que não há construções de grande complexidade e os prazos são confortáveis devido ao fato de que a maior parte das obras estará pronta até 2013. Apesar de 11 das 12 cidades-sedes terem obras para início neste ano, somente Cuiabá e Distrito Federal têm licitações e contratos feitos para a reforma no transporte urbano.
Após a não-apresentação de interessados na licitação para a construção de um monotrilho orçado em R$ 1,3 bilhão, Manaus tem a segunda tentativa marcada para o próximo dia 13, ainda dependente de acordo entre governo estadual e Ministério Público.
As cidades de Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo também estão atrasadas ou começarão após o prazo para a construção de monotrilhos ou corredores de ônibus.

READ MORE - Cidades atrasam obras de transporte urbano para a Copa do Mundo de 2014

Tarifa de ônibus pode ser reduzida em Manaus

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A passagem de ônibus em Manaus terá seu valor atual de R$ 2,25 reduzido para, no máximo, R$ 2,10. A diminuição de R$ 0,15 no preço da tarifa foi prometida, ontem, pelo prefeito Amazonino Mendes, em entrevista a um programa de TV local. O anúncio oficial, que deve ocorrer dentro de algumas horas, vai irritar os empresários do setor de transporte coletivo da capital, os quais pleiteiam na prefeitura um reajuste ainda para o final deste mês.
“Vou baixar o preço da passagem de ônibus. Agora chegou a vez do povo. Vou fazer isso pela terceira vez como prefeito de Manaus. As empresas vão pular e eu não vou tirar esse direito delas, mas também não vou arredar da minha decisão”, enfatizou Mendes.
O prefeito declarou ainda que irá “forçar as empresas a trabalharem direito e a renovarem a frota de ônibus na cidade”. Ele ainda criticou o sistema em relação ao transporte feito pelos micro-ônibus alternativos e executivos e ainda alegou que os dois sistemas “são predatórios e tiram os passageiros dos ônibus coletivos”.
“Isso está errado e nós vamos consertar o transporte na cidade. Manaus vai ter um sistema de transporte invejável no Brasil”, prometeu o prefeito.
Apesar da declaração de Amazonino Mendes, até o fim da tarde de ontem, a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que não havia qualquer comunicado oficial sobre o assunto.
Na contramão à promessa do prefeito, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) quer o reajuste da tarifa. Segundo o assessor jurídico do órgão, Fernando Moraes, o aumento é questão de contrato. “Está estabelecido que todo o mês de fevereiro deve haver o reajuste”, declarou o advogado.
Moraes informou ainda que, caso o prefeito insista em reduzir o valor da tarifa, essa medida representaria dificuldades para o sistema de transporte público de Manaus. “Temos um contrato que deve ser cumprido e os parâmetros de gestão do sistema devem ser observados”, exemplificou o assessor. Ele também admitiu que o Sindicato poderá ingressar com uma ação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) no eventual silêncio da prefeitura em relação ao pedido de reajuste protocolado no último dia 18 no gabinete do prefeito.
No documento, o Sinetram justifica o pedido de alteração no preço da passagem de ônibus tendo como base as séries de reajustes sofridos nos combustíveis, principalmente no diesel, que abastece a frota de veículos da cidade, além da alíquota de 20% concedida para subsidiar o benefício da meia-passagem. “Vamos aguardar o pronunciamento do prefeito até o fim deste mês e, se persistir o impasse, vamos acionar a prefeitura judicialmente”, revelou.
Quanto à declaração do prefeito sobre “forçar as empresas a renovarem a frota de ônibus na cidade”, o Sinetram alegou que a renovação é decorrência natural do contrato de ambas as partes. “Havendo equilíbrio econômico financeiro do sistema, a renovação vai acontecer e isso já está sendo feito. Temos obrigação legal de retirar de circulação os veículos com mais de 10 anos e manter a idade média da frota de seis anos. Isso não significa que não haverá carros com mais de seis anos de vida útil rodando na cidade”, explicou.

Manaus tem 8ª tarifa mais cara
Com o atual preço da tarifa de ônibus praticado na cidade, R$ 2,25, os passageiros que utilizam o transporte duas vezes por dia num período de 25 dias úteis no mês gastam, em média, 22% do salário mínimo em vigor no Brasil (R$ 510). Atualmente, Manaus ocupa a 8ª posição no ranking das passagens mais caras entre as capitais brasileiras ficando à frente de cidades como Salvador e Brasília. Florianópolis (SC) pratica a tarifa mais cara, R$ 2,80. O Rio de Janeiro, com quatro milhões de passageiros diários, não registra reajuste desde dezembro de 2007.
O sociólogo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Luiz Antônio Nascimento, critica o possível aumento de tarifa urbana para o transporte coletivo em Manaus. Para ele, os valores a mais só dão vantagens aos empresários. “Historicamente, todos os reajustes concedidos não resultaram em retorno ao cidadão que convive diariamente com as péssimas condições do transporte público”, analisa o professor. Luiz Nascimento acredita que o advento da Copa do Mundo pode trazer vantagens de investimentos públicos na capital, como a incorporação do monotrilho ao transporte coletivo. “Essa modalidade de deslocamento público vai ajudar bastante”, considera o sociólogo.
Fonte: EmTempo
READ MORE - Tarifa de ônibus pode ser reduzida em Manaus

Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

Manaus pode ganhar moderno sistema de transporte coletivo

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Há uma semana do anúncio das cidades que serão escolhidas como sub-sedes da Copa de 2014 no Brasil, a população de Manaus vive a expectativa ver a cidade ganhar obras hoje vistas somente em países desenvolvidos. Dentre as mais ousadas e que deverá interferir diretamente no cotidiano dos manauaras está a construção de uma rede de transporte de monotrilhos, que interligará as zonas Norte e Sul da cidade e deve desafogar o sistema de transporte coletivo.De acordo com o projeto apresentado pelo governo do Estado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o sistema monotrilho irá ampliar a área de cobertura da rede de transporte coletivo e diminuirá o tempo de viagem em até 50%. Inicialmente o sistema será divido em duas linhas. A primeira possuirá 13,5 quilômetros de extensão. A segunda prevê a construção de quatro quilômetros de trilhos elevados, que vão ligar um trecho da avenida Torquato Tapajós a um terminal na Colônia Santo Antônio, zona Norte da cidade.No eixo de maior trânsito em Manaus, as avenidas Constantino Nery e Torquato Tapajós, a novidade atenderá 50% das viagens, o equivalente a 20 mil passageiros no horário de pico.

Sistemas complementares

O subsecretário de Planejamento Econômico e Desenvolvimento, Marcelo Lima, explicou que o monotrilho não substituirá o sistema atual, e sim, deve complementar o modelo tradicional existente, que, segundo ele, deve passar por reformulações e receber investimentos.A construção de um sistema de transporte que interligue vários pontos da cidade é uma das exigências da CBF para escolher as sub-sedes da Copa de 2014. O sistema está previsto para ser inaugurado em 2010 e segundo, o estudo está orçado em US$ 270 Milhões.Segundo o subsecretário da Seplan, Marcelo Lima, o sistema de Monotrilho deve ser implantado independentemente de Manaus ser ou não escolhida como sub-sede da Copa de 2014.

Expresso

Em 2001, foi implantado em Manaus o “Sistema Expresso de Manaus”, que utilizava corredores exclusivos para ônibus. O projeto foi baseado em modelos de sucesso em outras capitais do Brasil, como em Curitiba, mas não atendeu as expectativas da população em Manaus. O Sistema teve investimentos estimando em R$ 120 milhões.O sistema implantou três novos terminas na cidade: T3-Cidade Nova (Zona Norte), T4-Jorge Teixeira (Zona Leste) e T5-São José (Zona Leste). No “Expresso”, as linhas de ônibus percorriam de ponta a ponta a cidade em uma única via. A idéia era reduzir em 40 minutos o tempo de trajeto que é hoje em uma hora, mas a idéia não vingou.Devido à má implantação dos corredores, o sistema foi extinto. Na época, em matéria publicada pelo Jornal Amazonas em Tempo, a Secretaria Municipal de Obras (Semosb), por meio da assessoria de imprensa, disse que a obra foi teve erro de projeto e que o dinheiro gasto não poderia mais ser resgatado. O sistema Expresso foi implantado em Manaus pelo atual Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que era prefeito da cidade na época.
Fonte: Andrezza Lifsitch, especial para o Portal Amazônia
READ MORE - Manaus pode ganhar moderno sistema de transporte coletivo

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960