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Rio ganha três novas linhas de ônibus no domingo e na segunda-feira

terça-feira, 3 de setembro de 2024

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nas redes sociais três novas linhas de ônibus que vão transitar por três regiões da cidade. Neste domingo, começou a circular na Zona Norte a linha 222 (Vila Isabel x Gamboa) e na Zona Oeste a 894 (Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba).

Já na Zona Sul, a nova linha 585 (Largo do Machado x Jardim de Alah) começa a operar a partir desta segunda-feira (2).

Ainda de acordo com a publicação, outras duas linhas terão os pontos finais remanejados e itinerários alterados. A linha 908 (Terminal Deodoro x Bonsucesso) terá o itinerário estendido para o Terminal Deodoro e a linha 779 (Metrô Pavuna x T. Madureira), vai ter o ponto final no Terminal Paulo da Portela, com o objetivo de facilitar a integração com o BRT.

Itinerários
Linha 222 - Vila Isabel x Gamboa

Percurso: Vila Isabel, Praça Tobias Barreto, UERJ, Avenida Maracanã, Metrô São Cristóvão, Praça da Bandeira, Cidade Nova, Central, Candelária, Rua Acre, Praça Mauá, Hospital dos Servidores, Gamboa.

Operação: 28 viagens programadas em dias úteis.

Linha 585 - Largo do Machado x Jardim de Alah

Percurso: Largo do Machado, Rua das Laranjeiras, Cosme Velho, Túnel Rebouças, Rua Jardim Botânico, PUC, Praça Antero de Quental, Jardim de Alah.

Operação: 26 viagens programadas em dias úteis.

Linha 894 - Terminal Campo Grande x Jardim Moriçaba

Percurso: Campo Grande, Rua Mora, Senador Vasconcelos, Jardim Moriçaba, Estrada do Pré.

Operação: 33 viagens programadas em dias úteis.

Linha 908 - Terminal Deodoro x Bonsucesso, via Metrô Inhaúma

Percurso: Terminal Deodoro, Guadalupe, Marechal Hermes, Madureira, Cascadura, Cavalcante, Inhaúma, Complexo do Alemão, Ramos, Bonsucesso.

Operação: 179 viagens programadas em dias úteis.

Linha 779 - Metrô Pavuna x Terminal Madureira, via Rua João Vicente

Percurso: Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Deodoro, Marechal Hermes, Bento Ribeiro, Oswaldo Cruz, Madureira.

Operação: 97 viagens programadas em dias úteis.

Informações: O Globo

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Passageiros do BRT Sorocaba são convidados a participarem de pesquisa de satisfação para avaliar o sistema

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Transportar com qualidade e saber o que pensam as pessoas que utilizam o BRT Sorocaba são dois pilares fundamentais para a gestão do sistema. Para avaliar a qualidade do transporte, a empresa BRT Sorocaba convida os passageiros a participarem da pesquisa de satisfação que acontecerá de 2 a 13 de setembro.

A pesquisa é realizada anualmente e já está em sua quarta edição. Intitulada como “Pesquisa de Satisfação: a jornada do passageiro”, o levantamento deste ano ganhou um novo formato e está mais robusto, sendo realizado em duas etapas: uma análise quantitativa e outra qualitativa.

A primeira fase será uma enquete eletrônica via aplicativo Cittamobi (plataforma que concentra a base de dados de passageiros da cidade), no qual o passageiro que usa o aplicativo receberá um convite para responder algumas perguntas sobre a sua experiência nos deslocamentos com o BRT. Para participar, o passageiro só precisa responder as perguntas e pronto.

Na segunda etapa será realizada uma avaliação qualitativa onde uma equipe de entrevistadores irá conversar com o público nos terminais, estações e nos ônibus.  Será uma análise in loco testemunhando a realidade dos passageiros.

De acordo com Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba, a empresa segue um modelo de melhoria contínua e acolher o que dizem os passageiros é uma oportunidade de tornar o sistema ainda melhor. ”Essa é a quarta edição da pesquisa e a cada ano temos retornos que funcionam como termômetro da operação. A nossa missão diária é manter os níveis de qualidade sempre elevados. É um desafio interno e para isso é importante ouvir quem usa o sistema. Com as respostas dos passageiros que são nossos clientes, podemos corrigir alguns pontos, investir em outros, neutralizar situações e, em todas elas, agimos para garantir um serviço de excelência. O trabalho é diário e interrupto”, explica.

Entre os aspectos avaliados estarão quesitos relacionados a tempo de viagem, melhora nos deslocamentos, percepção da operação, conforto, segurança e rapidez. Essa é uma pesquisa encomendada pela Concessionária BRT Sorocaba e realizada pela Prompt Consultoria em parceria com o Cittamobi.

“Pesquisas são fundamentais para ouvirmos a opinião dos usuários e clientes e entender como podemos melhorar o serviço. Com as respostas, poderemos identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria, garantindo que o BRT Sorocaba continue evoluindo e atendendo cada vez melhor às necessidades dos clientes. Participando, o passageiro estará ajudando a construir um transporte público de qualidade para todos”, reforça Tiago Araújo, Diretor da Prompt Consultoria.

Sobre .::. Concessionária BRT Sorocaba

De origem 100% brasileira, a BRT Sorocaba é uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) formada pelas empresas CS Brasil e MobiBrasil, ambas organizações com sólida experiência e reputação no setor de transportes no país. A BRT Sorocaba é responsável pela implantação, operação e manutenção do novo sistema de transporte coletivo urbano de Sorocaba, município do interior de São Paulo.

Pioneira na realização de empreendimento com concessão de transporte coletivo para construção e operação no Brasil, a companhia desenvolve suas atividades respeitando princípios éticos e legais e emprega mais de 500 colaboradores diretos. Saiba mais em brtsorocaba.com.br e @brtsorocaba nas redes sociais.

Sobre .::. Prompt

A Prompt é muito mais do que um instituto de pesquisa; é um Bureau de soluções de inteligência de mercado, dedicado a transformar dados em decisões estratégicas. Com uma abordagem inovadora e ferramentas avançadas, a Prompt capacita as organizações a não apenas tomar decisões mais informadas, mas também a monitorar e ajustar suas estratégias de forma contínua, garantindo resultados eficazes e sustentáveis no longo prazo.

Informações: BRT Sorocaba 

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Prefeitura de Londrina inaugura Centro de Inteligência Operacional para o transporte coletivo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

A Prefeitura de  Londrina, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inaugurou nesta quarta-feira (28), um moderno Centro de Inteligência Operacional, que servirá de suporte ao gerenciamento do transporte coletivo na cidade.

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Neto Almeida, o espaço possui diversas telas digitais que exibem em tempo real, informações de gestão e de operação, extraídas do sistema de transporte inteligente.

Através desse sistema, o usuário consegue identificar locais de embarque e desembarque, pontos de controle de passagem, definindo tempos de viagem e acesso as tabelas de horários, tudo através do celular mediante o aplicativo MOV Bus Time ou através do site mov1.com.br.

Segundo o diretor-presidente, o foco do sistema é gerar economia no serviço prestado e maior mobilidade urbana, e ressalta que um eventual aumento de tarifa, que ocorre todos os anos, não deve sofrer impacto mediante os custos do novo sistema.

Além disso, a implantação desse novo sistema, deve propor aos usuários ao longo dos próximos meses, um serviço de informações composto por painéis e sistema de áudio nos terminais com avisos de próxima parada durante os deslocamentos nos ônibus, algo semelhante ao praticado nas linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro.

O valor total do investimento da prefeitura é de 14 milhões de reais, valido por 15 anos de contrato.

O prédio está localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Jardim Lindoia, na zona leste da cidade, onde também funciona a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina (CTD).

Informações: CBN

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BRT começa a operar em Goiânia na próxima semana; veja linhas exclusivas

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Após uma série de adiamentos, o sistema do BRT Norte-Sul começa a operar em Goiânia no dia 31 de agosto, com as primeiras viagens previstas para às 4h30 da manhã, conforme informou a prefeitura da capital. O serviço contará com cinco linhas exclusivas que atravessam a cidade de ponta a ponta em 29,6 km, ligando o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, até o Parque Atheneu, passando por importantes terminais como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia, Hailé Pinheiro e Recanto do Bosque. Estarão integradas ao corredor BRT, 121 linhas continuadas do transporte público de Goiânia. 

Os últimos detalhes para início da operação e inauguração do serviço foram definidos em reunião na tarde desta quinta-feira (22/8) entre gestores do Paço e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte coletivo de alta capacidade que opera em corredores exclusivos, o que permite maior velocidade e, consequentemente, redução no tempo de deslocamento e mais conforto durante as viagens.
 
As cinco linhas exclusivas do BRT Norte-Sul são as seguintes: NS 1: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia; NS 2: T. Veiga Jardim - T. Paulo Garcia - Semi-expresso; NS 3: Atheneu - T. Paulo Garcia; NS 4: T. Recanto do Bosque - Praça Cívica; NS 5: T. Recanto do Bosque - T. Paulo Garcia.
 
O ex-presidente da CMTC e consultor de implantação do sistema, Tarcísio Abreu, explica que as linhas foram estrategicamente planejadas para cobrir as regiões de maior demanda. “Dentro do projeto da Nova RMTC, fizemos o Novo Planejamento Operacional (NPO). Assim, foi redefinido todo um estudo de origem e destino dos passageiros que utilizam as linhas que agora irão compor o BRT Norte-Sul”, diz.
 
O consultor também deu detalhes sobre o planejamento das linhas exclusivas do BRT. “Utilizamos a nomenclatura de linhas NS (Norte-Sul) 1, 2, 3, 4 e 5, para remeter à nomenclatura de metrô. Cada linha dessa tem um objetivo de atendimento”, pontua. 
 
O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, destaca a importância da inauguração do BRT. “Estamos trabalhando em conjunto para entregar o BRT em operação no dia 31 de agosto. Tenho certeza de que essa inauguração vai ser um marco na história da nossa capital, porque é uma obra que nós estamos aguardando há muitos anos”, ressalta.
 
Estrutura
O corredor de 29,6 km, que intercepta o Eixo Anhanguera no centro da cidade, foi planejado para atender às regiões de maior demanda e será operado por 60 veículos de 14 metros, equipados com ar-condicionado e portas em ambos os lados. A nova frota, definida pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), inclui dez veículos elétricos do modelo Super Padron, 100% nacional, com ar-condicionado, carregador de celular e Wi-Fi. O sistema é estruturado no modelo tronco-alimentado da RMTC.
 
As linhas semiexpressas do BRT atenderão o tramo Sul e permitirão viagens mais rápidas, com uma velocidade média de 26 km/h, contra 22 km/h das linhas paradoras. Por exemplo, uma viagem entre o Terminal Veiga Jardim e o Terminal Paulo Garcia será 8 minutos mais rápida pela linha expressa NS2 em comparação com a NS1. A operação dessas linhas será otimizada para maior fluxo de passageiros, com retornos sem paradas no sentido de contrafluxo.
A frequência de serviço também será um diferencial. Nos horários de pico, os ônibus sairão do Terminal Veiga Jardim a cada 3 minutos, e a mesma frequência será mantida nos Terminais Cruzeiro e Isidória. No Terminal Paulo Garcia, a frequência será de 4 minutos, e no Terminal Recanto do Bosque, de 5 minutos. No Parque Atheneu, o intervalo será de 10 minutos. Esse planejamento visa atender à alta demanda de maneira rápida e eficiente, garantindo um ganho de tempo de viagem entre 30% e 40% em relação ao transporte convencional.
 
A expectativa é de que o BRT Norte-Sul atenda a cerca de 1,2 milhão de viagens por mês, percorrendo aproximadamente 500 mil km.
 
Modernização
A nova frota de veículos que vão operar no BRT Norte-Sul faz parte do investimento em modernização do transporte público, uma iniciativa financiada pela Prefeitura de Goiânia, em parceria com outras prefeituras e o governo de Goiás, sem reajuste nas tarifas. 
 
A prefeitura da capital contribui com 41,2% do valor total, o que representa um aporte mensal de R$ 21,5 milhões. A obra do BRT Norte-Sul, a maior intervenção de mobilidade urbana da história de Goiânia, foi iniciada em 2015 e enfrentou paralisações em gestões anteriores, com previsão inicial de entrega para 2019. Agora, o novo sistema chega para transformar o transporte público, oferecendo mais eficiência e sustentabilidade, além de reduzir o tempo de deslocamento para a população. 
 
O sistema de informação presente nos terminais do BRT Norte-Sul, baseado no aplicativo SimRMTC, também se destaca pela modernidade. Com painéis eletrônicos, sinalização sonora e displays, os passageiros terão acesso a informações em tempo real para auxiliar no planejamento das viagens. 

Informações: A Redação

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BYD vai entregar mais nove ônibus elétricos para São Paulo

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Nove veículos elétricos BYD, modelo D9W, serão entregues até o fim do mês de agosto para a concessionária de transporte coletivo Auto Viação Transcap, empresa que opera na região sudoeste de São Paulo.

O modelo tem uma autonomia de 250 km e vem com carroceria da Caio. A capacidade de transporte é para 71 passageiros. Os veículos são piso baixo, com total acessibilidade, e são equipados com ar-condicionado, wi-fi, e tomadas UBS. Cada ônibus elétrico da BYD, em média, deixa de emitir 118,7 toneladas de CO2 por ano na atmosfera, segundo dados da própria fabricante.

“São Paulo é um mercado modelo, com grandes complexidades, no qual a BYD atende desde 2019. Nosso produto atende os critérios de desempenho e qualidade para atender os parâmetros exigidos pela SPtrans. Estamos felizes em entregar mais 9 ônibus para mais uma empresa concessionária da capital ”, diz o diretor de vendas de ônibus Bruno Paiva.
Desde 2019 a BYD fornece ônibus que circulam em São Paulo. Em cinco anos de operação, são 18 veículos na cidade. Segundo dados da fabricante, eles já rodaram mais de 5 milhões de quilômetros. Atualmente, a BYD tem 101 ônibus elétricos que rodam por 23 cidades em todo o Brasil. No interior e na região metropolitana, já são 29 ônibus elétricos.

Informações: Frota e Cia

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Em Bauru, Nova frota com 37 novos ônibus chegam a cidade

quarta-feira, 21 de agosto de 2024


A Transporte Coletivo Grande Bauru adquiriu esses novos ônibus Apache VIP Caio, em sua quinta versão, com chassi Mercedes-Benz, motorização Euro 6, que reduz em cerca de 75% a emissão de poluentes na atmosfera. Os modelos possuem 12,7 metros de comprimento, lotação total para 83 passageiros e foram encarroçados sobre chassis OF-1721/59 da Mercedes-Benz.

Cada unidade é equipada com elevador semiautomático na porta central, do lado direito da carroceria; assentos reservados para pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos; e uma área exclusiva para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual, acompanhadas por cão-guia, com cinto de segurança de três pontos, proporcionando 100% de acessibilidade segura no transporte.

As unidades contêm ainda catracas eletromecânicas e validadores, para agilizar o processo de embarque e desembarque dos passageiros. Todos os ônibus possuem um itinerário eletrônico em LED, frontal.

Informações: Technibus

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Transporte sobre trilhos evita emissão de mais de 1,5 milhão de toneladas de CO2 em SP

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O Dia Mundial do Combate à Poluição, celebrado nesta quarta-feira, 14, traz à tona a importância do investimento em alternativas sustentáveis de transportes visando também a melhoria da qualidade do ar, extremamente prejudicado com a queima de combustíveis fósseis. 

É nesse contexto que as linhas de trens e metrôs administradas pelo Grupo CCR, em São Paulo, se tornam importantes aliadas no combate a esse tipo de poluição.

Estudo da WayCarbon, consultoria especializada no desenvolvimento de projetos de sustentabilidade e mudança de clima, divulgado no fim do ano passado, apontou que nos últimos 13 anos, o uso do sistema de mobilidade urbana composto pelas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, evitou a emissão de 1.512.562 de toneladas de CO2 na atmosfera. O volume equivale à emissão de, aproximadamente, 830 mil automóveis ao longo de um ano.

“Diariamente, transportamos quase 3 milhões de passageiros nas nossas linhas da capital paulista. Esta prestação de serviço nos enche de orgulho, não apenas por ajudar essas pessoas a chegarem ao seu destino rapidamente, mas também por ser essencialmente um transporte mais sustentável e contribuir com a qualidade do ar na cidade”, comenta Francisco Pierini, Diretor de Operações da CCR Mobilidade.

A Organização Mundial da Saúde classifica o ar poluído como um “assassino invisível” e estima que 99% da população mundial respira ar impróprio e inseguro para a saúde. Segundo a OMS, cerca de sete milhões de pessoas ainda morriam em 2022 vítimas da exposição a partículas finas presentes no ar poluído, que podem provocar desde doenças pulmonares a cardíacas. 

A sustentabilidade muito além dos trilhos

Comprometido com a pauta ESG desde sua fundação, em 1999, o Grupo CCR teve suas metas de redução de gases do efeito estufa aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi) no fim do ano passado. A empresa assumiu o compromisso de abastecer 100% dos seus modais com energia verde e utilizar biocombustíveis em 100% da frota leve até 2025, com avaliação de riscos avaliados por meio da Task Force on Climate-related Financial Disclosure (TCFD). 

Diante desta agenda intensa, o Grupo CCR se move também no consumo consciente de água, outra pauta ligada à realidade atual. Uma Estação de Tratamento de Água de Reuso (ETAR) reaproveita água da chuva para lavagem dos trens e para os vasos sanitários das estações, além de uso de torneiras com controle de fluxo nos sanitários das estações. Associada à área de lavagem dos truques, foi instalada outra ETAR (Estação de Tratamento de Água de Reuso) com aproveitamento de água da chuva. Com isso, a água proveniente das atividades de lavagem é reaproveitada na mesma atividade e a água da chuva passa pelo sistema para complementar a oferta de líquido para lavagem e usos não potáveis, como nos vasos sanitários da oficina. A expectativa da empresa é economizar 8 mil litros de água por dia e 160 mil litros de água por mês.

A ETAR possui alta capacidade de tratamento, com reservatório para 20 mil litros de água da chuva e cerca de 2 mil litros de água tratada por hora. A projeção é de que a água seja utilizada também para outras demandas, como lavagem de piso, tornando todo o processo sustentável e sem perdas

Energia sustentável

A eletricidade também é tônica. Sobre o Terminal Guido Caloi existem 196 painéis solares instalados, anexo à Estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás, que contribuem para a iluminação deste e dos terminais de ônibus anexos às estações Campo Limpo e Capão Redondo. Além dos três terminais, uma área localizada no Pátio Guido Caloi, utilizada para estacionamento e manutenção das composições de metrô, também é beneficiada.

As placas solares, idealizadas no Fórum de Energia Elétrica da CCR Mobilidade, evento com objetivo de disseminar estudos e ideias relacionadas à redução de consumo, custos e emissões dos gases do efeito estufa com energia elétrica, também mandam energia para tomadas que estão à disposição para carregamento de dispositivos móveis, painéis informativos sobre itinerários dos coletivos, entre outros. 

Com as placas, são gerados 11.000 kWh por mês, o que seria suficiente para alimentar 50 residências com quatro pessoas durante esse período, num sistema que ocupa uma área de 300 metros quadrados.

Informações à imprensa

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SPTrans altera itinerários de linhas na Zona Leste

terça-feira, 13 de agosto de 2024


A SPTrans informa que o desvio de itinerário da linha 3746/31 Jd. Imperador - Metrô Belém foi corrigido nesta terça-feira (13). Esta e as outras quatro linhas divulgadas anteriormente seguem com seus itinerários alterados temporariamente, em ambos os sentidos, na Vila Invernada, Zona Leste da cidade, durante interferência viária na Av. Ver. Abel Ferreira, entre as ruas Engenheiro Cestari e Santiago Rodrigues.

 Acompanhe as mudanças com a atualização:
 
574J/10 Metrô Conceição - Term. Vl. Carrão
Ida: sem alteração.
Volta: normal até R. Templários, Av. Montemagno, Praça Prof. Sérgio Buarque de Hollanda, Av Ver. Abel Ferreira, R. Miranda Jordão, Av. Montemagno, Av. Luca, R. Bruna, seguindo normal.

407Y/10 Pq. Savoy City - Metrô Vl. Prudente
Sentido único: normal até Av. Ver. Abel Ferreira, Praça Prof. Sérgio Buarque de Hollanda, Av. Ver. Abel Ferreira, R. Miranda Jordão, Av. Montemagno, Av. Luca, R. Bruna, seguindo normal.

3746/31 Jd. Imperador - Metrô Belém
Ida: normal até a Rua Hamilton Prado, Av. Renata, Rua Angá, Av. Dr. Eduardo Cotching, Pr. Dr. Sampaio Vidal, Av. Dr. Eduardo Cotching, Pr. Cochin, Av. Dr. Eduardo Cotching, v. Regente Feijó, Av. Alvaro Ramos, seguindo normal.
Volta: normal até Av. Ver. Abel Ferreira, Av. Regente Feijó, Av. Dr. Eduardo Cotching, Pr. Cochin, Av. Dr. Eduardo Cotching, Pr. Dr. Sampaio Vidal, Av. Dr. Eduardo Cotching, Rua Angá, Av. Renata, prosseguindo normal.

3053/10 Jd. Itápolis -  Metrô Belém
Ida: normal até Av. Ver. Abel Ferreira, Av. Montemagno, R. Jorge Bittar, Av. Dr. Eduardo Cotching, Av. Regente Feijó, seguindo normal.
Volta: normal até Av. Ver. Abel Ferreira, R. Prof. Giuliani, R. Sold. Ocimar Guimarães da Silva, R. Bruna, Av. Ver. Abel Ferreira, seguindo normal.

524L/10 Pq. São Lucas - Metrô Tatuapé
Ida: normal até Av. Montemagno, R. Jorge Bittar, Av. Dr. Eduardo Cotching, Av. Regente Feijó, R. Antônio Alves Barril, seguindo normal.
Volta: normal até R. Gabriel Grupello, R. Prof. Giuliani, R. Sold. Ocimar Guimarães da Silva, R. Bruna, seguindo normal.

Com a mudança, os passageiros que usam os pontos destas linhas terão locais temporários de embarque e desembarque:

Passageiros que utilizam a parada da Av. Ver. Abel Ferreira, após a Rua Santiago Rodrigues, no sentido bairro, têm como opção a parada na Av. Montemagno, a 30 metros.

Passageiros dos pontos da Av. Ver. Abel Ferreira, entre as ruas Eng. Cestari e Gabriel Grupello, irão utilizar a parada a 30 metros, na Rua Gabriel Grupello.

Informações: SPTrans

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Brasil se aproxima de 600 ônibus elétricos no transporte público, mas Chile lidera com 2,4 mil

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Visto como uma forma de reduzir a emissão de dióxido de carbono — um dos principais gases do efeito estufa — pelo transporte público, o ônibus elétrico integra a frota de cidades de 11 países na América Latina, segundo o E-Bus Radar, plataforma desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Técnica da Dinamarca. O Brasil é o quarto país com mais veículos do tipo na região, mas tem apenas 578.

Chile (2.456), Colômbia (1.590) e México (752) ocupam as primeiras posições. De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a frota nacional conta com 107 mil ônibus para o transporte público, de modo que os elétricos representam apenas 0,5% do total.

Os 578, que incluem 276 veículos movidos a bateria e 302 trólebus (que obtém energia de linhas aéreas), estão espalhados por cinco estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia) e o Distrito Federal. A capital paulista é a cidade com mais ônibus elétricos no transporte público, com 381.

O E-Bus Radar estima que com a quantidade atual, será evitada a emissão de 61,05 quilotons de dióxido de carbono por ano.

Cada país signatário do Acordo de Paris, como o Brasil, estabeleceu metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, chamadas de Contribuição Nacionalmente Determinada. A Contribuição brasileira estabelece que o país deve reduzir as suas emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.

O Brasil também se comprometeu em alcançar emissões líquidas neutras até 2050, ou seja, tudo que o país emitir deverá ser compensado com fontes de captura de carbono, como plantio de florestas ou recuperação de biomas. Os gases do efeito estufa contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Nesse cenário, o ônibus elétrico aparece como uma ferramenta importante. Porém, para sua implementação no transporte público no território brasileiro, há uma série de desafios a serem superados, e isso tem impedido sua disseminação nas frotas em ritmo acelerado no país.

Entre os desafios, estão o custo mais elevado que o dos ônibus convencionais, a necessidade de preparação da rede elétrica das cidades para suportar maior consumo de energia e a importância de capacitar pessoas para fazer a manutenção dos novos veículos.

O economista Wesley Ferro, secretário-executivo do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (Instituto MDT), explica que o ônibus a bateria "custa na faixa de R$ 3 milhões, R$ 3,5 milhões". Já um ônibus a diesel convencional, mesmo com motor de tecnologia mais moderna, que possui um nível de emissões de gases menor, está na faixa de R$ 800 mil.

"A diferença [de preço] entre um ônibus e outro é grande. Então o volume de recursos que precisa para investimento em frota é muito mais alto", pontua o especialista.

Ele salienta que você comprar um ônibus de R$ 3,5 milhões e colocá-lo para operar em uma cidade que não tem infraestrutura exclusiva para ônibus nem recursos assegurados para o financiamento do transporte público, como é caso da maioria ou todas as cidades brasileiras, "é um investimento de alto risco". Dessa forma, muitas vezes, a preferência dos governos locais acaba sendo por investir num ônibus que não terá emissão zero de gases, mas possui motor Euro 6, por exemplo, que emite muito menos que outros mais antigos.

Em relação à preparação da rede elétrica das cidades, ele ressalta que São Paulo, por exemplo, estabeleceu uma meta para ter 2.600 ônibus elétricos na frota municipal até o final de 2024, mas não conseguiu avançar rapidamente para alcançá-la. O motivo é porque esbarrou "num grande problema": a necessidade de investimentos em infraestrutura de instalação para garantir o fornecimento de energia para os veículos que estão sendo implementados.

"Os estudos técnicos que foram feitos lá em São Paulo mostraram que se você tivesse 50 ônibus carregando ao mesmo tempo durante um período em determinada região, você derrubava a energia do restante da população toda".

O doutor em transportes Pastor Willy Gonzales Taco, líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias (GCTNT), da Universidade de Brasília, reforça que os ônibus elétricos vão consumir a mesma energia que já é consumida na cidade para vários tipos de uso.

"Como as cidades [brasileiras] estão preparadas para isso? Ninguém se preparou para isso. E aí entra um concorrente, que vem a ser os veículos particulares de passeio, que já consomem energia, iria ter um bom número de veículos elétricos percorrendo as vias".

Para o especialista, é preciso "compreender as potencialidades de produção energética de cada cidade. Cada cidade tem sua característica. Alguns municípios Brasil já estão implementando há um bom tempo outros tipos de energia para sustentar os veículos. Biodiesel e assim vai".

Ele salienta que o planejamento do município para comprar ônibus elétricos precisa considerar ainda o fato de que o modelo pode já se tornar ultrapassado no ano seguinte, visto que a tecnologia avança rapidamente.

Autonomia
De acordo com Wesley Ferro, a autonomia dos ônibus elétricos com bateria é menor que dos ônibus convencionais.

"Esses primeiros ônibus elétricos que foram incorporados nas redes, nas cidades, eles têm a autonomia muito baixa, na faixa de 200 km, no máximo 250 km. Portanto, para operarem, eles são colocados em linhas muito específicas, que são linhas com extensões menores", afirma. As linhas costumam também não ter muitas subidas.

No caso do trólebus, há a questão de ser pouco flexível, por depender da rede elétrica. A circulação fica restrita a vias que possuam rede aérea de energia.

Falando sobre as experiências internacionais, o secretário-executivo do Instituto MDT diz que o Chile e a Colômbia já estão no processo de eletrificação do transporte público há mais tempo que o Brasil. Em Bogotá, capital colombiana, a multinacional italiana Enel, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás, ajuda na compra de ônibus elétrico e distribui para operadores.

Investimentos em transporte público
O transporte público por si só é uma forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, porque diminui o número de veículos particulares em circulação.

Segundo o relatório de síntese sobre o diálogo técnico do primeiro balanço global do Acordo de Paris, publicado pelo secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas em setembro de 2023, o transporte contribui com aproximadamente 15% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a eliminação gradual de motores de combustão interna e o uso de veículos elétricos "oferecem o maior potencial de mitigação no setor".

"Além disso, intervenções do lado da demanda, como a mudança de modos de transporte (por exemplo, para caminhar e usar o transporte público), serão essenciais no contexto de repensar a mobilidade".

A organização ambientalista World Resources Institute, de Washington, nos Estados Unidos, ressalta que ônibus e trens podem diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até dois terços por passageiro por quilômetro em comparação com os veículos particulares.

Entretanto, o Orçamento da União de 2024 prevê um percentual pequeno de despesas com apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e capacitação de recursos humanos para transportes coletivos urbanos, as ações orçamentárias mais específicas sobre transporte público.

As dotações atuais são de R$ 140,4 milhões, R$ 591 milhões e R$ 1,2 milhão, respectivamente, representando somadas 0,01% dos R$ 5,39 trilhões previstos pelo Orçamento com despesas. Dos totais, R$ 88,5 milhões, R$ 111,5 milhões e R$ 283,5 mil foram realizados até o momento.

Em relação às emendas parlamentares, dos 213 congressistas da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, apenas o deputado Marcello Crivella (Republicanos-RJ) direcionou quantia para alguma dessas ações orçamentárias, sendo R$ 400 mil para apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano. A dotação atualizada total das emendas dos parlamentares da frente é de R$ 8,6 bilhões.

Ainda em relação às emendas, no total, são direcionados R$ 17,1 milhões para funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, com as bancadas de Goiás e Rio Grande do Norte tendo direcionados montantes também.

Para Wesley Ferro, o tema do transporte público ainda está distante da agenda de prioridades do setor público no Brasil.

Também, de acordo com ele, apesar de alguns processo estarem em andamento, como a discussão da renovação de frota elétrica, a chegada de linhas de financiamento de parceiros e bancos, como o BNDES, e a discussão de um marco legal para o transporte público (proposta tramitando no Senado), a política de mobilidade urbana "não é prioridade" do governo federal nem dos estados e municípios.

"Faltam recursos, falta qualificação de corpo técnico, faltam projetos qualificados para serem implementados", pontua.

Wesley ressalta que, historicamente, o sistema de transporte público no país "foi sempre financiado basicamente pela tarifa paga pelos usuários".

"A receita gerada nas catracas era a única fonte de financiamento do sistema de transporte público. Então servia para custear o sistema, manter o sistema em operação, e minimamente para fazer algum nível de investimento".

Com a queda da demanda durante a pandemia, mas necessidade de manter a oferta do serviço, visto que trabalhos essenciais não pararam, a fragilidade do modelo ficou evidente. A Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, acrescenta Wesley, "já apontava alguns caminhos que deveriam ser adotados para você mudar esse quadro, ter financiamento para o transporte público". Porém, para os instrumentos de gestão de política de mobilidade urbana apresentados serem implementados nas cidades, eles pressupõem "que você compre algumas brigas dentro da cidade".

É possível, por exemplo, a taxação do uso do automóvel dentro dos municípios. "Mas esse é um caminho que os gestores evitam. Ninguém quer que se indispor com determinados setores da sociedade".

O secretário-executivo do Instituto MDT salienta ainda que a transição energética não resolve "o problema do transporte público no Brasil", ou seja, você reduz emissões, pode estar cumprindo metas pactuadas nos acordos internacionais, mas se o transporte público continuar sem infraestrutura exclusiva para circulação nas cidades, como faixas e corredores exclusivos, corre-se o risco de ter uma frota eletrificada presa em congestionamento.

"Portanto, a infraestrutura tem o poder de contribuir também para a redução de emissões, num nível muito próximo do que você imagina com a substituição da frota por outra matriz".

O Instituto MDT apoia a implementação, no país, de um Sistema Único de Mobilidade. "A gente defende que esse é um caminho para que o transporte público possa ser de fato o grande estruturador das cidades e a grande prioridade das gestões públicas".

Na opinião de Taco, a atenção dos congressistas e do governo federal ao transporte público "está mais voltada à questão dos subsídios".

"Quando você vê as diversas demandas que se tem, é justamente mais voltada para os subsídios, ou seja, para atender os custos derivados da operação do transporte. Em termos especificamente de infraestrutura, tem havido uma paralisação ao longo dos anos".

Segundo o líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias, ao se observar os investimentos que os municípios fazem, salvo exceções e algumas grandes regiões metropolitanas, percebe-se que eles estão voltados mais para infraestrutura para o carro do que ao transporte público.

Atuação do BNDES
Em maio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que financiará a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. "Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, que reúnem o que há de mais moderno no mundo em termos de eficiência energética e baixo consumo de combustível", acrescentou o comunicado.

O banco explicou que a renovação de frota com veículos sustentáveis é uma das modalidades do Novo PAC Seleções. Ela prevê a destinação de R$ 10,5 bilhões para a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 trens para atender 98 municípios. "Além do financiamento do BNDES, no valor de R$ 4,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal financiará 39 trens, 1.495 ônibus elétricos e 1.633 ônibus Euro 6, com investimento de R$ 6 bilhões para essa modalidade".

A diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, reforça algumas das dificuldades para implementação do ônibus elétrico no transporte público, como o custo bem mais elevado para compra do veículo. Luciana ressaltou vantagens dele em relação ao convencional: possui um custo de manutenção cerca de 80% menor; custo de operação "muito menor", porque energia elétrica é muito mais barata do que diesel; ajuda o país no cumprimento do Acordo de Paris, por não emitir gases do efeito estufa; é silencioso; e não emite poluentes.

Conforme a diretora, diante desses benefícios, o investimento em eletromobilidade, embora ele seja maior inicialmente, "é um investimento que se repaga". Ela pondera que, em alguns lugares no país, ainda não caberá uma frota eletrificada, porque as prefeituras brasileiras têm capacidades financeiras muito diferentes entre si.

Luciana salienta que o Brasil possui "um grande déficit" de infraestrutura de mobilidade urbana, estimado pelo BNDES em R$ 360 bilhões.

"Em 2022, foi investido 0,06% do PIB em mobilidade urbana nos modais de média e alta capacidade. Dentro desse número de R$ 360 bilhões, a gente não considera ônibus. A gente só considera metrô, VLT", explicou. A meta do banco é elevar o percentual de investimento para 0,25% do PIB.

Segundo Luciana, "o histórico de investimento no Brasil, seja em média e alta capacidade, seja em ônibus, é de instabilidade, imprevisibilidade e insuficiência. Por isso que essa pauta de mobilidade urbana, desde que essa gestão assumiu o BNDES, se tornou uma das grandes prioridades, nós sabemos que o desafio é enorme".

O banco está realizando um estudo nacional de mobilidade urbana para identificar qual seria a estrutura de média e alta capacidade que deveria ser implementada. A ideia é criar um banco de projetos para média e alta capacidade, que servirá deum insumo para a estratégia nacional de mobilidade urbana. O estudo começou no início deste ano e deve ser concluído no início do próximo ano. O custo para sua realização será de R$ 27 milhões.

Exemplo de Curitiba
Curitiba, que tem sete ônibus elétricos em sua frota do transporte público, sendo seis que começaram a circular em julho e um que deve começar a circular em agosto, tem como meta fazer com que 33% de sua frota seja elétrica até 2033 e 100% até 2050. Hoje, no total, são 1,1 mil ônibus na capital paranaense.

Segundo a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na cidade, 54 ônibus elétricos vão ser adquiridos em 2025, com R$ 380 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos".

Questionada se a prefeitura entende que o investimento em transporte público e na descarbonização da frota são medidas importantes para o enfrentamento das mudanças climáticas, disse que "sem dúvida". "Os novos ônibus representam um salto tecnológico e um passo decisivo rumo a uma Curitiba mais sustentável. Sem emissões, sem ruído, com maior conforto térmico, eles trazem uma série de benefícios para a população".

O projeto de descarbonização da frota do município começou em 2018, e, em 2023, teve início os primeiros testes com veículos elétricos. Foram testados ônibus das marcas BYD, Eletra, Marcopolo, Volvo e Ankai até o momento.

"Em paralelo, Curitiba comprou os primeiros veículos elétricos. Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo".

Os ônibus elétricos são os primeiros da frota da cidade com ar-condicionado. Possuem piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e contam também com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas. Em relação aos bancos, 20% são reservados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os veículos têm dois espaços para cadeirantes.

"O novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para 2025, que está sendo formatado em parceria com o BNDES, já contemplará, na sua origem, a operação também de frota elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa", diz a Urbs.

O novo modelo de concessão será o primeiro do Brasil a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética; de acordo com a Urbs, isso "traz também segurança jurídica". Os dois grandes projetos do transporte coletivo em andamento em Curitiba — novo Inter 2 e BRT Leste-Oeste — terão frota elétrica.

A Urbs pontua que as precisam ser "mais resilientes às mudanças climáticas" e buscar soluções para "mitigar esse problema e evitar seu agravamento". "A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis, com zero emissões de gases do efeito estufa, de material particulado, e de poluição sonora".

A empresa pondera que, como toda nova tecnologia, apresenta desafios, por exemplo a forma de estruturação da aquisição dos veículos, e a oferta de ônibus e de fontes de financiamento.

Informações: SBT News

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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