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Atrasadas, obras do BRT em Campinas devem começar setembro

terça-feira, 28 de abril de 2015

A partir de setembro desse ano os motoristas que trafegam pelos corredores da Amoreiras e Jonh Boyd Dunlop  deverão encontrar mais problemas no trânsito. Isso porque a nova data passada pela prefeitura de Campinas para o início das obras do BRT é de 120 dias. A promessa inicial era 2014 quando a administração conseguiu financiamento de R$ 340 milhões através da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o Secretario de Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, foi finalizado o projeto básico no inicio do mês de abril e entregue à Caixa. Segundo ele, as obras devem começar efetivamente no mês de setembro.

O projeto abrange a construção dos corredores do Ouro Verde e Campo Grande, além do corredor perimetral ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. São cerca de 35 quilômetros.

O secretário comenta que os motoristas que trafegam pelas regiões que passarão pelas reformas terão que administrar a situação

Com relação às ciclovias nos corredores do BRT, Barreiro disse que no plano cicloviário que foi projetado se prevê na etapa 3, ciclovias vinculada ao BRT, não ocupando faixas do transporte coletivo, mas se integrando ao sistema, servindo de ligação entre o bairro e as estações de transferência.

Por André Berenguel
Informações: Portal CBN Campinas
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Sistema Cicloviário de Campinas deve alcançar 122,8 km até 2016

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro, apresentou ao prefeito Jonas Donizette o Plano Cicloviário 2014-2016, que norteará a implantação do Sistema Cicloviário de Campinas. O objetivo é alcançar 122,8 km de ciclovias nos próximos anos, fomentando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, integrado ao transporte público coletivo.

Em coletiva de imprensa realizada na Sala Azul da Prefeitura nesta segunda-feira, 06/04, às 15h, Barreiro expôs as três fases de implantação das ciclovias e detalhou os futuros trechos. Falou, também, sobre captação de recursos e licitações para projetos executivos e obras. 
Campinas já possui 11,3 km de ciclovias (Taquaral, Taquaral Anhumas, Amarais, Barão Geraldo e Francisco de Toledo). Diferente das ciclofaixas, delimitadas por sinalização específica, as ciclovias são separadas fisicamente do tráfego comum.

Na Fase 1, intitulada Ciclovias em Curso, estão previstos mais 16,3 km. Na Fase 2, Ciclovias em Desenvolvimento, 95,1 km. Na Fase 3, Ciclovias Complementares, 52,4 km. Haverá, ainda, as ciclovias ligadas ao Sistema BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que somam 13,7 km. Ao final da implantação, o número de ciclovias saltará de 5 para 36, totalizando 122,8 km.

“No atual contexto da Mobilidade Urbana, a bicicleta entra como fator preponderante de locomoção das pessoas. Além disso, as políticas públicas devem levar em conta a questão da sustentabilidade ambiental”, declarou o prefeito Jonas. “Nossa proporção veículo/habitante chega a ser maior que a de São Paulo. Precisamos, desde agora, fazer uma inversão dessa lógica, apostando em meios de transporte não poluentes, que beneficiem a saúde das pessoas”.

Já o secretário Barreiro destacou que o Plano Cicloviário está harmônico com a cidade: “A nossa intenção é implantar, em todas as regiões do município, trechos de ciclovias que representem uma verdadeira opção à população de usar a bicicleta como meio de transporte, para pequenos deslocamentos”.

A malha cicloviária foi debatida pela Emdec com cicloativistas, membros da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal e integrantes do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), contemplando diferentes regiões da cidade. Segundo Barreiro, “Os trechos serão integrados com os terminais urbanos e as estações de transferência existentes ou futuramente implantadas”.

Jonas Donizette lembrou que os lugares não foram pensados aleatoriamente. “Esse plano foi construído em um diálogo com a população. Segue uma lógica que estamos implementando em Campinas, de fazer com que as pessoas possam se locomover o menos possível para trabalho, lazer, compras e serviços, tendo microrregiões nas quais convivam melhor, sem fluxo demasiado de transporte. Isso aumentará a qualidade de vida dos campineiros”, ressaltou.

“Ficamos felizes vendo esse projeto sair do papel. A população adotará a bicicleta não somente como meio de transporte, mas também para melhorar a saúde”, congratulou o vereador Luís Yabiku, que representou o presidente da Câmara, Rafa Zimbaldi. “Equiparada aos grandes centros, Campinas não poderia ficar de fora dessa forma de se movimentar pela cidade. Ciclovias são hoje uma realidade no mundo inteiro, nas maiores capitais. Todos estão aderindo a esse movimento, portanto a Câmara Municipal apoia totalmente esses quase 200 km de ciclovias”.

Além de Jonas, Barreiro e Yabiku, compareceram o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; os secretários do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, e de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; os vereadores André von Zuben, Carmo Luiz e Marcos Bernardelli; Angélica Soares, da Comissão do Meio Ambiente da OAB Campinas; Valdo Célio dos Santos Pompeu, presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte; além dos veículos de imprensa e cicloativistas.

Fase 1
A primeira fase do Plano Cicloviário prevê, inicialmente, trechos de ciclovias nas avenidas Mackenzie (6,7 km), Baden Powell (1,6 km) e José de Souza Campos (Norte-Sul, 1,3 km). Esses locais contarão com investimentos da iniciativa privada.

Ainda na primeira fase, Barão Geraldo receberá um trecho de 2,1 km, da Rua Luiz Vicentin à Av. Santa Isabel. Para viabilizar essa nova ciclovia no distrito, foram solicitados recursos do Fundo de Interesses Difusos (FID) da União. Quando a verba estiver garantida, terá início o processo licitatório para a implantação desse trecho.

Por fim, para essa etapa inicial, a Emdec concluiu projeto básico e pretende abrir licitação nas próximas semanas para a contratação da empresa que vai elaborar os projetos executivos e realizar obras nas ciclovias Washington Luiz (950 m) e Taquaral Theodureto (1,6 km), além de três trechos no distrito de Nova Aparecida, que somam 2 km. Ou seja, a Fase 1 totalizará 16,3 km. 

Na coletiva de imprensa realizada hoje à tarde, o secretário de Transportes explicou que pretende entregar as ciclovias à população sem onerar os cofres públicos. “Vamos buscar fontes de financiamentos para a execução dos projetos”, ressaltou Barreiro.

Fase 2
A segunda etapa do Plano Cicloviário prevê os seguintes trechos, totalizando 95,1 km:
Campos Elíseos Vila Aeroporto: 12,8 km (quatro trechos)
Presidente Juscelino: 8,3 km (quatro trechos)
Campo Grande Itajaí: 7,9 km (cinco trechos)
Boa Vista: 7,6 km (quatro trechos)
Taquaral Mackenzie: 7,2 km (cinco trechos)
Norte-Sul: 6,8 km (oito trechos)
Piçarrão: 5,6 km
Jardim Garcia: 4,9 km (três trechos)
Anhumas: 4,5 km (quatro trechos)
Norte-Sul: 4 km (três trechos)
São José dos Campos: 3,7 km (dois trechos)
Barão Geraldo: 3,6 km (três trechos)
Amarais: 3,3 km
Vila União: 3,3 km
Ouro Verde: 2,6 km
Pirelli Sirius: 2,3 km
Carlos Lourenço: 2,2 km (três trechos)
Washington Luiz: 1,3 km
Vida Nova: 1,2 km (dois trechos)
Baden Powell: 620 metros
Taquaral Anhumas: 450 metros

Esses trechos das ciclovias da Fase 2 foram separados em cinco grupos de implantação. Com base nesses grupos de implantação, serão feitas as licitações dos projetos executivos. À medida que obtiver os recursos necessários, a Administração abrirá novas licitações, agora para as obras.

Os seja, primeiro serão contratadas as empresas que farão os projetos executivos das ciclovias, e em um segundo momento haverá outra licitação, esta para selecionar as responsáveis pela construção.

As características das ciclovias de Campinas (largura de 2,5 metros, pavimentação etc), que garantirão a patronização da malha cicloviária, já foram definidas pela Emdec, respeitando a normatização e legislação de trânsito.

Fase 3
A Fase 3, a ser implantada após 2016, estabelece traçados recentemente discutidos com a sociedade civil, que poderão totalizar 52,4 km. Esses percursos estão sendo analisados, pois interferem em espaços fora da jurisdição municipal, como o Aeroporto de Viracopos e as Rodovias Santos Dumont (SP-075) e Miguel Melhado de Campos (SP-324).

Clique aqui para informações gerais sobre as ciclovias já existentes, Ciclovias em Curso (Fase 1), Ciclovias em Desenvolvimento (Fase 2) e Ciclovias Complementares (Fase 3), bem como as ligadas ao BRT e Rotas Cicláveis. Trata-se da apresentação de hoje, com detalhes de todas as etapas do Plano Cicloviário.

Autor: Edgard Oliveira Jr / Fotos: Márcio Souza
Informações: Emdec
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Marcopolo destaca inovação e tecnologia e os seus 65 anos de fundação na Fetransrio 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Marcopolo, uma das líderes mundiais em soluções para o transporte coletivo e a mobilidade, participa da FetransRio 2014 e destaca inovação e tecnologia com a apresentação de diversos modelos de ônibus para atender às demandas brasileiras e internacionais por modelos urbanos e rodoviários. Entre os principais destaques estão o Viale BRS Low Entry e o Novo Torino, desenvolvidos para os modernos sistemas de transporte coletivo, e o Paradiso 1800 Double Decker 8x2, o modelo rodoviário mais sofisticado da marca e do mercado brasileiro.

Como forma de comemorar os seus 65 anos de fundação e reconhecer e valorizar a trajetória da empresa e das pessoas que fizeram e fazem parte da construção de sua história, promove, em seu estande na FetransRio, a Exposição 65 anos Marcopolo. A ação tem como objetivo apresentar fatos importantes da história da fabricante caxiense de uma maneira inédita e diferente.

A exposição tem como mote “Nas idas e vindas da vida, conte sempre com nossa energia” e exibe painéis com registros de alguns dos principais momentos e fatos históricos da companhia. O objetivo é torná-los conhecidos do público mais jovem que não vivenciou a trajetória da empresa ao longo dos últimos 65 anos.

Em estande com mais de 1.000 metros quadrados, localizado em área privilegiada na entrada do Pavilhão do RioCentro, a Marcopolo expõe alguns modelos de sua linha de rodoviários e urbanos, com destaque para o Viale BRS Low Entry e a milésima unidade do urbano Novo Torino, produzida na fábrica Marcopolo Rio, além do Paradiso 1800 DD, entre diversos outros veículos.

O ônibus urbano Viale BRS Low Entry, assim como os Viale BRT articulado e biarticulado, fornecidos recentemente para os modernos sistemas de transporte coletivo de cidades como Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Florianópolis e Campinas, entre outras, representam soluções para a mobilidade nos grandes centros urbanos. 

Segundo Walter Cruz, gerente de Estratégia e Marketing da Marcopolo, como maior fabricante de ônibus da América Latina a empresa tem o compromisso de marcar a sua participação de maneira diferenciada e apresentar soluções para os seus clientes e para a evolução da mobilidade nas cidades brasileiras. “Temos investido contínua e maciçamente em inovação e no desenvolvimento de variados modelos de veículos, inclusive com combustíveis de fontes renováveis. E estamos atentos às necessidades e demandas dos mercados brasileiro e internacional”, salienta o executivo.

Viale BRS Low Entry

Um dos modelos de maior destaque da Marcopolo na FetransRio 2014 é o urbano Viale BRS Low Entry. O ônibus tem 13.400 mm de comprimento, capacidade para 40 passageiros e atende todos os requisitos de acessibilidade. Para oferecer mais conforto e segurança, conta ainda com sistemas de ar-condicionado e monitoramento interno com quatro câmeras e gravador de imagens.

Produção de 1.000 unidades do Novo Torino 

Outra novidade da FetransRio 2014 é o Novo Torino, urbano de maior sucesso da marca, que foi remodelado este ano e do qual a Marcopolo comemora a fabricação da milésima unidade na Marcopolo Rio, centro exclusivo de produção de ônibus destinado ao transporte de passageiros em centros urbanos da empresa. Com mais de 30 anos de história, o Torino já superou as 100 mil unidades produzidas, das quais cerca de 20 mil foram exportadas.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a produção de mais de 1.000 unidades do novo modelo reforça o grande sucesso alcançado pelo Torino em seus mais de 30 anos de presença no mercado. “O Torino é o modelo urbano mais bem-sucedido em toda a história da indústria de ônibus brasileira. Suas características de conforto, segurança e robustez sempre foram razões do seu sucesso. Com certeza, estes foram os atributos que permitiram conquistar os empresários do setor e alcançar esta expressiva marca”, explica o executivo.

O Novo Torino foi concebido para oferecer conforto e segurança para os passageiros, menores custos operacional e de manutenção para o operador, além de mais ergonomia e praticidade para motorista e cobrador. Com visual moderno e tecnologia aplicada a favor da funcionalidade, conta com sistema multiplex redesenhado, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, sistema de ar-condicionado opcional, novos conjuntos óticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que agrega mais segurança no trânsito urbano.

Paradiso 1800 Double Decker

A Marcopolo expõe também o seu ônibus rodoviário mais sofisticado, o Paradiso 1800 Double Decker 8x2. O modelo foi desenvolvido para oferecer o mais elevado padrão de qualidade disponível no mercado nacional e internacional. Com conforto e comodidades comparáveis às da primeira classe de voos internacionais para proporcionar viagens ainda mais agradáveis e prazerosas, o veículo tem capacidade para 44 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e 12 no piso inferior. As poltronas revestidas de couro utilizam espumas especiais (viscoelástico) na região da cabeça e do pescoço, além de apoios de braço mais largos e macios. 

O modelo conta com camarote para o motorista auxiliar, bar com geladeira e cafeteira, sistemas de áudio e vídeo com cinco monitores, ar-condicionado e sanitário. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas, que criam um ambiente de conforto visual e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com amplificadores de áudio individuais e integrados. 

Por Maristela Secco
Informações: Segs.com.br

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Campinas quer VLT entre centro e distritos

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Campinas planeja utilizar o sistema de Veículos Leves sobre Trilhos entre o centro da cidade e o Aeroporto Internacional de Viracopos, mas não descarta outros traçados envolvendo Sousas e Barão Geraldo. O plano foi confirmado nesta sexta-feira pelo secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, mas ainda depende dos estudos de viabilidade que serão feitos a partir do próximo ano. A prioridade, no entanto, é a integração entre o sistema VLT e os corredores do BRT do Campo Grande e do Ouro Verde.

As análises só devem começar depois do processo licitatório, até março de 2015. Para a contratação da empresa, R$ 1,2 milhão foram repassados pelo Ministério das Cidades. O dinheiro integra os mais de 50 milhões do Orçamento Geral da União que também serão usados para obras de saneamento no córrego Santa Lúcia. A previsão é que os trabalhos tenham duração de dois anos.

Segundo o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, os investimentos serão aplicados na região dos bairros Dois de Julho, Vila Bordon, além do Jardim Ieda 1 e 2. Nesses locais, também está prevista a retirada de famílias de áreas de risco, mas isso ainda não foi detalhado pelo Executivo. Apesar da assinatura dos contratos para o repasse das verbas, que contou com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o dinheiro só será recebido pela Prefeitura de Campinas depois so período eleitoral.

Por Leandro Las Casas
Informações: CBN Campinas

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Campinas receberá R$ 1,2 milhão para planejar novo sistema de VLT

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Campinas (SP) receberá R$ 1,2 milhão da Caixa Econômica para contratar um estudo que irá apontar se é viável a implantação de um novo sistema para veículo leve sobre trilhos (VLT) na cidade. Segundo a Prefeitura, a assinatura do financiamento estava prevista para esta sexta-feira (22), na capital paulista, mas foi cancelada pela instituição financeira "em virtude de agenda". O projeto anterior do VLT teve obras iniciadas em 1990 e foi desativado cinco anos depois.

Correção: Ao contrário do que o G1 informou anteriormente, a verba para o estudo do novo sistema de VLT será transferida por meio da Caixa Econômica Federal, e não haverá financiamento pelo banco. A informação foi corrigida às 15h08.

O secretário de Administração, Silvio Bernardin, explica que o novo plano irá promover a ligação entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a região central, com perspectiva de ser usado diariamente por 100 a 120 mil passageiros. "A expectativa é de que o estudo esteja pronto em 180 dias, por isso, entre janeiro e fevereiro do próximo ano", prevê o titular da pasta. Segundo ele, a licitação para escolha da empresa responsável deve durar 60 dias após assinatura do acordo.


Segundo ele, a verba para o estudo será repassada pelo Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) da Mobilidade Urbana. Em relação ao conjunto de trilhos desativados em 1995, Bernardin ressalta que há conceitos diferentes e acena que o reaproveitamento do projeto deixado de lado por seguidas gestões municipais será limitado.

"O estudo irá indicar o melhor traçado, mas o conceito do passado não é um VLT propriamente dito, já que era um trem urbano adaptado. Dificilmente se consegue aproveitar alguma coisa, exceto as vias onde passavam por áreas da União. Pode ser discutido", resume o secretário. A nova data para finalização do acordo não foi divulgada até a publicação desta reportagem.

Como pagar o novo VLT?
O Executivo estima que a construção de cada quilômetro do novo sistema de veículo sobre trilhos deve custar em torno de R$ 80 milhões aos cofres públicos, portanto, um total de R$ 1,3 bilhão. Para Bernardin, o município tem pelo menos três alternativas para sustentar o projeto. Entre elas, segundo o secretário de administração, estão novo pedido de repasse ao governo federal, financiamento através do Banco Mundial (BIRD) ou até mesmo a execução de uma parceria público-privada. Neste caso, o titular da pasta menciona que a Prefeitura pode, inclusive, buscar ações que auxiliem na redução de custos ao desenvolver concessões.

"Tudo é muito abstrato, mas pode ser que o estudo faça a seguinte. 'Vamos construir uma estação de embarque e desembarque no Ouro Verde e construir um minishopping para ajudar sustentar. O desafio é que há uma demanda de passageiros, mas não podemos correr o risco de um projeto que não se sustente do ponto de vista financeiro", alega o titular da pasta.

Interligação com o BRT
O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, conta que a intenção da pasta é criar outros três eixos para o novo VLT, além da ligação entre Viracopos e a região central. Segundo ele, além de uma linha circular da região, o intuito é promover linhas entre o Centro e distritos de Sousas e Barão Geraldo. "Queremos valorizar a integração das áreas e também com o BRT", ressalta.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a pasta tentará aproveitar o que for possível do antigo sistema de veículo leve sobre trilhos para amenizar as necessidades de desapropriações. "Uma parte já será usada na implantação do BRT [ônibus de transporte rápido, em inglês]. O que restar, vamos tentar fazer o melhor uso", defende Barreiro.

Antigo VLT
O Veículo Leve Sobre Trilhos foi uma tentativa de transporte sobre trilhos em Campinas, que teve obras iniciadas em 1990, mas cinco anos depois foi desativado. A linha usou o antigo leito da estrada de ferro Sorocaba. Em novembro de 1990, o trecho entre as estações Barão de Itapura e Aurélia começou a operar. No ano seguinte, foram inauguradas as estações Central, Vila Teixeira e Campos Elíseos. Essas paradas faziam parte da linha Sul, do projeto, que tem 7,9 quilômetros de extensão.

Informações: G1 Campinas e Região

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Há 2 anos, ônibus rápidos circulam sem via apropriada em Campinas

domingo, 3 de agosto de 2014

Os ônibus de trânsito rápido, os BRTs (Bus Rapid Transit), estão nas ruas de Campinas (SP) há dois anos. Porém, os corredores necessários para que eles circulem livres do trânsito de coletivos convencionais e carros de passeio não foram construídos como prometido. Agora, a Prefeitura alega que eles devem ficar prontos em 2016.

Os corredores serão construídos nas regiões do  Ouro Verde e Campo Grande. Juntas,  estas duas regiões têm cerca de 400 mil moradores. Trezentas mil pessoas devem ser beneficiadas quando o sistema estiver operacional.

O ônibus rápido, que comporta até 150 passageiros e tem TV e internet wifi, reduziria em até 30% o tempo do trajeto entre bairros mais distantes e o centro. O veículo poderá atingir 40 km/h. Hoje, os passageiros além de não ter os benefícios, enfrentam carros lotados e atrasos. "Com certeza eu chegaria ao trabalho mais rápido", reclama a doméstica Marilde dos Reis. Nesta quinta-feira (31), a EPTV, afiliada da Rede Globo, flagrou passageiros viajando sentados nas escadas em uma das linhas do BRT. "

Trajetos
De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,4 quilômetros de extensão no Ouro Verde, com saída da região central e trajeto pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Rui Rodrigues, Camucim, até chegar ao Terminal Vida Nova.

Já no Campo Grande serão 17,8 quilômetros que começam na região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pela Avenida John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Entre os corredores do Ouro Verde e Campo Grande, haverá uma perimetral com quatro quilômetros de extensão para ligar a Vila Aurocan até o bairro Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado VLT.

R$ 338 milhões
A Prefeitura de Campinas informou  que o atraso nas obras ocorreu por ser um projeto complexo, que exige um grande detalhamento. A verba de R$ 338 milhões para a implantação dos corredores já foi liberada e a previsão é que as obras comecem no início de 2015.

Informações: G1 Campinas e Região

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Prefeitura de Campinas assina contrato com a Caixa para a construção dos corredores BRT

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, assina contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF) para a construção dos corredores BRT do Ouro Verde e Campo Grande, além do corredor perimetral ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. A cerimônia será nesta sexta-feira, dia 4 de julho, às 9h30, na Sala Azul do Paço Municipal.

Também participam do evento o gerente regional da Caixa, Mário Tonon, e o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

O BRT (Bus Rapid Transit – ônibus de trânsito rápido) campineiro irá beneficiar mais de 300 mil pessoas que residem nas duas regiões. No Ouro Verde serão 14,4 km de extensão, saindo da região central, seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km de extensão, também saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral, com 4 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. Os investimentos são da ordem de cerca de R$ 340 milhões.

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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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Santos aposta no VLT como solução para o transporte

sexta-feira, 28 de março de 2014

Ao contrário de Campinas, onde a retomada do veículo leve sobre trilhos (VLT) parece distante, as obras do primeiro trecho do sistema de transporte na Baixada Santista seguem a todo vapor, e devem ser entregues à população no segundo semestre. Operários das construtoras que integram o consórcio vencedor do contrato se desdobram no trabalho, instalando tubulações pluviais, adequando o terreno para os trilhos, construindo estações, abrindo e pavimentando ruas marginais ao traçado planejado. A previsão é que, no segundo semestre, as composições estejam operando entre os terminais Barreiros (São Vicente) e Conselheiro Nébias (Santos). O sistema, gerenciado pelo governo paulista, promete beneficiar imediatamente 70 mil usuários do transporte público.

A Baixada executa um projeto semelhante ao que começou a ser implantado em Campinas no começo da década de 90, durante o governo Jacó Bittar (PT), mas que acabou desativado. O prefeito Jonas Donizette (PSB) fala em retomar o projeto, compensar o rombo milionário nos cofres públicos, e finalmente dotar a cidade de um sistema de transportes limpo, seguro e eficiente. Esta semana, ele anunciou que vai contratar um estudo de viabilidade econômica que irá apontar qual é o melhor sistema a ser adotado para a cidade, se é o VLT ou um monotrilho.

As obras do VLT da Baixada terão 9,5 quilômetros na primeira etapa, orçada em R$ 313,5 milhões. Os módulos vão correr pela faixa da antiga linha férrea, usando canteiros centrais da região superurbanizada. Serão 11 estações de embarque e desembarque ao longo do trajeto.

De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), o investimento total do empreendimento é da ordem de R$ 1 bilhão, sendo R$ 209 milhões destinados ao material rodante e R$ 123 milhões aos sistemas de energia, telecomunicação, arrecadação, controle semafórico e controle das composições, que abrangerão também a ligação entre o Terminal Nébias, o Porto e o Valongo, no Centro Histórico.

A ideia central do projeto é a criação de um sistema com emissão zero de poluentes, integrado com o sistema já existente de ônibus e ciclovias. Quando a reestruturação das linhas intermunicipais e municipais estiver concluída, estima-se que cerca de 220 mil usuários serão beneficiados com mais qualidade de vida e conforto no transporte público. Haverá menos ônibus circulando, menos barulho, e redução no tempo gasto nas viagens.

Novas modalidades 
O projeto do VLT promete atenuar o trânsito saturado. Hoje, 95% dos moradores da cidade residem nos 39 quilômetros quadrados da Ilha de São Vicente. A região, verticalizada, possui um dos maiores índices nacionais de motorização. Há um carro para cada 1,4 habitante. Além disso, pelo menos 6 mil caminhões circulam diariamente pela região central em direção ao porto, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

De acordo com Antônio Carlos Silva Gonçalves, presidente da CET, o VLT ganha um papel estratégico neste cenário. As atuais linhas circulares de ônibus serão substituídas por troncos. Ou seja, o VLT interliga os pontos finais dos coletivos. “Não vai mais existir o ônibus que sai de um ponto, dá a volta na cidade toda, e volta ao mesmo ponto. Vamos reduzir sensivelmente o tempo do trajeto entre uma cidade e outra”, fala. 

Gonçalves informa, também, que o sistema só tem a lucrar com as etapas futuras do projeto. O Terminal Barreiros, em São Vicente, por exemplo, será ligado à cidade de Praia Grande por meio do Bus Rapid Transit (BRT). O sistema integrado vai se expandir por toda a região metropolitana da Baixada.

Informações: Correio RAC

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PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

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Grande Recife: Sistema temporal seria bem mais eficiente que os terminais integrados

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O protesto de passageiros que fechou por quase cinco horas na manhã desta quarta-feira o Terminal Integrado da Macaxeira, o segundo maior do sistema de transporte por ônibus da Região Metropolitana do Recife, na Zona Norte da capital, colocou em xeque a eficiência do modelo de integração que depende de espaços fechados, adotado desde a criação do SEI, há 20 anos. Mostrou que ele está saturado. Além de irritar parte dos 60 mil usuários que passam pelo TI todos os dias e centenas de motoristas que ficaram presos num congestionamento que atingiu corredores importantes da cidade, mostrou que, sem prioridade para o transporte coletivo nas ruas, é chegado o momento de o Grande Recife pensar em usar a integração temporal, aquela que se faz diretamente nos ônibus, sem paredes ou terminais e que já é adotada em quase metade dos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e até as nordestinas Salvador e Natal.

Pernambuco está pronto para usá-la, basta haver decisão política de adotá-la. A bilhetagem eletrônica, tecnologia imprescindível para o funcionamento da integração temporal, é usada desde 2000, oferecendo a ferramenta necessária para que os passageiros possam pegar vários ônibus pagando uma única tarifa sem precisar passar por terminais. Mas o Grande Recife Consórcio de Transporte é resistente ao modelo porque gera custo bem maior do que construir e manter terminais – entre R$ 5 e R$ 12 milhões para construção e R$ 1,5 milhão para manutenção. Ao introduzir uma integração temporal, a quantidade de passageiro pagante é reduzida. Mesmo que seja imposto um limite de horário, o usuário pode fazer diversos deslocamentos sem precisar passar por terminais integrados. Em São Paulo, por exemplo, o bilhete único gerou um déficit de R$ 1,2 bilhão ao ano.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
“Esse é o problema. Não somos contra, mas é preciso uma integração com restrições, com percursos e horários definidos. Se não houver uma rede bem racionalizada, planejada, o custo aumenta demais e alguém vai ter que arcar com ele. Nós vamos começar a estudar possíveis integrações temporais depois que estivermos com os 25 terminais do SEI em funcionamento. Hoje são 18 e pretendemos chegar a 25 até o meio do ano. Vamos usá-la exatamente onde não é possível ou não há necessidade de um terminal”, defende o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Há quem critique a integração temporal e quem defenda o modelo. Estudo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) sobre novas tendências em política tarifária mostra que o principal benefício da integração temporal é permitir que as mais diferentes áreas da cidade possam se integrar, independentemente de terminais. Assim, há um impacto positivo nas contratações do mercado de trabalho, especialmente do mercado formal, que custeia o vale-transporte.
Fortaleza é uma das cidades que os usuários não precisam de terminais para integrar com outros ônibus, lá o usuário desce em qualquer parada e tem um intervalo de 02 horas pagando apenas 01 passagem para se deslocar , sistema semelhante também é adotado em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Salvador, Campinas entre outras grande cidades.

Os passageiros que  protestaram contra a falta de ônibus no TI Macaxeira reclamavam, exatamente, que entre as 6h e as 7h não saiu um único ônibus da linha Avenida Norte/Macaxeira do terminal. Isso porque todos estavam ficando presos no congestionamento da Avenida Norte, espremidos entre os automóveis. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o coletivo que deixou o TI às 6h15 só conseguiu chegar ao Centro 56 minutos depois dos 50 minutos previstos para a viagem até a área central. Já o ônibus das 6h27 chegou ao ponto de retorno no Centro 77 minutos depois do tempo previsto. “Ou seja, o problema não é o terminal, mas a falta de prioridade para o ônibus nas ruas”, argumenta Nelson Menezes.

Por Roberta Soares
Informações: De Olho no Trânsito

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BRT Aricanduva

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