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Em Cuiabá, Transporte coletivo deve ser licitado após definição do VLT

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Apesar de o contrato com as concessionárias do transporte coletivo ser 'precário', já que o prazo expirou em 2012, a licitação para o serviço em Cuiabá deve ser realizada após a definição das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), as linhas de ônibus devem ser alteradas completamente quando o metrô de superfície estiver em operação.
Foto: Pollyana Araújo/G1
As empresas que operam no transporte coletivo da capital venceram uma licitação realizada em 2004, na gestão do então prefeito Roberto França Auad. O prazo desse contrato expirou em 2012 e depois foi prorrogado até junho de 2019.

A obra do VLT está parada desde o ano passado por falta de pagamento por parte do governo do estado, segundo o consórcio de empresas responsável pela execução do projeto, e ainda não tem data para ser retomada, tão menos para ser concluída.

"No primeiro semestre deste ano, queremos concluir o edital para licitar o transporte coletivo, mas vamos aguardar a definição do governo do estado em relação ao VLT para colocar o edital na praça", afirmou o prefeito. Segundo ele, as eventuais alterações da obra devem ser colocadas no edital de licitação. "A entrada ou não do VLT muda profundamente o sistema de transporte, as linhas, o trajeto e a quilometragem rodada", disse.

O VLT deve percorrer as principais avenidas da Grande Cuiabá, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, ao bairro CPA e o outro entre o Coxipó e o Centro de Cuiabá. As linhas de ônibus devem estar interligadas às do VLT. A previsão é que haja um sistema de transporte coletivo integrado.

No entanto, o prefeito pontuou que, dependendo do prazo para a definição do VLT e se houver demora, a licitação deverá ser realizada. "Temos um contrato e a sua renovação está sendo questionada na Justiça. Por isso, estamos trabalhando para lançar esse edital", afirmou. O VLT deveria ter ficado pronto até a Copa do Mundo, em junho do ano passado, mas até agora não
Em janeiro, Mendes reajustou o valor da tarifa e, no mesmo momento, criou essa comissão composta por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana, do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento e da Procuradoria Geral do Município.

O grupo tem o prazo de seis meses para entregar um estudo de viabilidade técnica e jurídica para fazer uma nova licitação, na modalidade concorrência pública, para melhoria o serviço de transporte coletivo na capital.

Por Pollyana Araújo
Informações: G1 MT

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​Mais de 2,9 bilhões de passageiros foram transportados em metrôs e trens em 2014

terça-feira, 7 de abril de 2015

O total de passageiros que utilizaram o transporte sobre trilhos nos deslocamentos diários, em 2014, chegou a 2,9 bilhões. Por dia, foram 9,8 milhões de pessoas que usaram metrôs ou trens. Os números contabilizam as viagens individuais realizadas pelos usuários dos sistemas e representa um crescimento de 4,4% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), nesta segunda-feira (6).

Conforme a entidade, o incremento na demanda não vem sendo acompanhado por uma expansão na malha capaz de atender aos novos usuários. No ano passado, entraram em operação (ainda em fase de testes) somente 30 quilômetros a mais de malha, que equivale a uma alta de 3% em relação a 2013. Os novos sistemas são o Monotrilho Linha 15 (SP), o Metrô Bahia (BA), e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Sobral (CE). 

“Nos últimos anos, o número de passageiros cresceu a uma média anual de 10%, enquanto a malha expande menos de 1%. Isso explica o nível de congestionamento dos sistemas atuais, que têm uma demanda muito superior à oferta que se consegue pôr em operação”, avalia a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Para ela, é fundamental priorizar esse modal para desafogar o trânsito nas grandes cidades e garantir mais qualidade ao serviço prestado para os usuários. “Os investimentos são pequenos frente à necessidade. Além da expansão, os sistemas que já existem devem ser modernizados, para que possam oferecer mais assentos”, complementa. 

O Brasil tem 22 regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes. Menos de metade delas têm redes de transporte alta capacidade implantados. 

A entidade destaca, ainda, que se cinco projetos novos projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo – já com recursos garantidos – tivessem sido concretizados, a malha do país teria crescido 11%. As ações abandonadas foram: o Monotrilho de Manaus (AM), o VLT de Cuiabá (MT), o VLT de Brasília (DF), o Monotrilho Linha 17 de São Paulo (SP) e o VLT de Fortaleza (CE). Juntos, eles consolidariam um incremento de 79,4 quilômetros de linhas.  

Novos projetos

Conforme a ANPTrilhos, existem 20 projetos já contratados ou em execução, que correspondem à construção de mais 336 quilômetros de trilhos, entre trens urbanos e regionais, metrôs, VLTs e monotrilhos. A expectativa da entidade é que as obras estejam concluídas até 2020. 

Entretanto, há um receio de que os projetos sofram algum tipo de impacto decorrente das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas por alguns estados. Isso porque a maior parte deles deve ser custeada por verbas públicas. 

“O setor tem acompanhado os movimentos do governo. É uma preocupação garantir a continuidade dessas obras. Temos alertado o poder público para a importância da manutenção desses investimentos, especialmente porque mobilidade é um gargalo nas médias e grandes cidades”, salienta Roberta. 

Quando concluídas, as novas linhas beneficiarão moradores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. 

Há, ainda, uma carteira de 18 projetos de sistemas sobre trilhos prontos para sair do papel. Juntas, todas as iniciativas praticamente duplicariam a malha brasileira, que hoje é de pouco mais de mil quilômetros.

Natália Pianegonda
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VLT de Cuiabá pode repetir episódio do metrô de Salvador que ficou parado 20 anos

domingo, 1 de março de 2015

O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, parece ter definido um objetivo claro para a sequência das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O gestor garantiu que não quer seguir o ‘exemplo’ deixado pelas obras do metrô de Salvador (BA) que ficou com as obras paradas durante 20 anos. A expectativa é que o novo modal só fique pronto a partir de 2017.

Gustavo explicou em entrevista à Rádio Mix que: “As obras na cidade foram preparadas para o VLT. Além disto, o governo já assumiu o financiamento e terá de pagar ou então entrar em uma briga muito grande para não ter de quitar os débitos e aí fica tudo parado”. Ele ainda acrescenta que o pior cenário possível seria seguir o exemplo do “metrô de Salvador que ficou 20 anos parado. Isso não pode acontecer em Cuiabá e Várzea Grande. Temos que perseguir a continuidade que é o mais viável por enquanto”.

A auditoria realizada para detectar ilegalidades nas obras da Copa do Mundo deve ficar pronta neste final de semana: “Não vou ser leviano e fazer acusações das quais não tenhamos provas ou elementos muito fortes. A auditoria está fazendo o trabalho até o final dessa semana nos contratos. Quaisquer indícios ou pontas de irregularidade serão apresentados à sociedade”, garantiu Gustavo.

Porém, ele afirmou que “nitidamente a obra teve grandes problemas de gestão. A qualidade é muito ruim, isso é visível em todos os relatórios e vem sendo alertado desde o começo das obras. Os governos, não quero aqui fulanizar, querem concluir as obras e só. Mas não é assim, se você faz uma obra de estrada, por exemplo, precisa tapar buracos, roçar a margem da estrada, conservá-la”.

A empresa responsável pela fiscalização das obras do VLT detectou cerca de 600 problemas na execução da obra. A expectativa é que as obras custem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. Os serviços não devem ser finalizados antes de 2017, segundo a estimativa do Governo do Estado. Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Executivo para determinar se a continuação dos trabalhos será viável ou não.

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Após receber R$ 900 milhões, consórcio "abandona" obras do VLT de Cuiabá

sábado, 17 de janeiro de 2015

Em reunião da diretoria na manhã desta sexta, o Consórcio VLT Cuiabá decidiu que vai "abandonar" as obras de execução do modal de transporte estimadas em R$ 1470 bilhão. A medida das empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF, Magna e Astep é devido a decisão do governador Pedro Taques (PDT) de paralisar todas obras.

Ainda hoje, o consórcio irá se reunir com o secretário de Projetos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, para comunicar o desligamento do consórcio que já teria pareceres jurídicos que respaldam a decisão. A obra foi executada com base em financiamentos contraídos na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e CEF (Caixa Econômica Federal).

Mais sobre o VLT em Cuiabá

Dados do Tribunal de Contas do Estado apontaram que o consórcio já recebeu o montante de R$ 900 milhões, o que corresponde a 60,6% do orçamento total. Deste valor, cerca de R$ 500 milhões foram gastos somente com material rodante – trilhos, vagões e os demais equipamentos do metrô de superfície com o modal que tem um percurso estimado de 22 quilômetros entre Cuiabá e Várzea Grande.

Apesar de receber 60,6%, as obras físicas do sistema não chegaram nem a 30%. Aliás, muitas delas apresentam problemas estruturais como o Viaduto da UFMT, que fica inundado em qualquer chuva.

Novo empréstimo

Em novembro do ano passado, o governador Silval Barbosa (PMDB) solicitou a Assembleia Legislativa a autorização para realizar um empréstimo de mais R$ 200 milhões para execução do VLT. Estes recuros funcionaram como uma espécie de contrapartida do Estado aos financiamentos contraídos para conclusão do modal.

Após extrema polêmica.,o projeto nem chegou a ser analisado pelo plenário do parlamento. Diante do impasse, o VLT de Cuiabá pode se transformar num "elefante branco".

Por Claudio Moraes
Informações: Folha Max

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Nova tarifa de ônibus será de R$ 3,10 em Cuiabá

O Conselho Municipal de Transporte de Cuiabá aprovou, na manhã desta sexta-feira (16), o valor de R$ 3,10 na tarifa do transporte coletivo, o que significa um aumento de R$ 0,30 no bolso dos 4,2 milhões de usuários. Agora, cabe ao prefeito de Cuiabá, ou o Rogerio Galo, em exercício, ou Mauro Mendes (PSB), que deve retornar da licença de férias na próxima segunda-feira (19), assinar a decisão do reajuste, ou não.

A planilha do cálculo tarifário, que configurou o valor de R$ 3,10, foi definida pela comissão técnica da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), a pedido das empresas de ônibus, que pediram um aumento de R$ 3,23.

De acordo com o secretário da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Thiago França, o valor reajustado seguiu o parâmetro de R$ 2,94, tarifa técnica aprovada no ano passado pelo Conselho, e não o de R$ 2,80, valor atual, que foi decretado após uma auditoria do prefeito Mauro Mendes junto com o Ministério Público Estadual. Na época, o gestor resolveu descontar R$ 0,14 do reajuste que vigorou por alguns meses.

“Foi a primeira vez na historia de Cuiabá que teve uma auditoria do valor tarifário, onde foi identificado um prejuízo de R$ 0,14, e por meio de um decreto ele fez a redução ressarcindo o erário”, explica secretário.

Ou seja, o reajuste equivale a um aumento de 5,4% perante R$ 2,94 e 10,71% se considerar R$ 2,80, este que é maior que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, em 6,41%.

Caso o prefeito sancione em R$ 3,10 a tarifa de Cuiabá será a quinta maior do Brasil, sendo a primeira São Paulo, que está em R$ 3,50.

Cálculo

Para chegar a esse cálculo foi levado em consideração a correção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor),  com a base no mês de novembro (6,33%) e o reajuste do salário mínimo, que foi de 8,8%. Também perante a redução do preço do diesel em Mato Grosso, considerado o segundo combustível mais caro do país, de R$ 2,60 para R$ 2,30, decretado em 30 de dezembro de 2014, pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Seguindo o manual do Ministério do Trabalho, o parâmetro metodológico para a aferição da tarifa do transporte coletivo é levado em consideração o índice de passageiro transportado, que é divido pela quilometragem rodada. 

Agregado a isso, ainda existe alguns custos, como o variável, condicionado à frota operante - como pneus, combustível, lubrificante. E o custo fixo que diz respeito a despesas administrativas, tal como a folha de pagamento, entre outras.

Dentre as 17 instituições do Conselho, apenas a Associação dos Usuários de Transporte Coletivo do Estado de Mato Grosso votou contra o aumento.

“Meu posicionamento foi contra, até porque nós não temos qualidade nenhuma para ter esse preço, além de ele ser alto. Foi o que eu expliquei. Então o usuário, que é quem anda de transporte coletivo não aguenta pagar um preço alto desse jeito”, defende a presidente da associação e representante do Conselho, Marleide de Oliveira Carvalho.

Segundo ela, ficou estabelecido pelo secretário que toda a última quinta-feira de cada mês será convocada uma reunião para traçar o Plano Setorial de Mobilidade Urbana da capital, por meio de uma lei federal (10.785 de 2012), tendo em vista a necessidade de melhoria na qualidade do transporte, quanto ao sucateamento dos ônibus, aumento de frota e demais deficiências.

Também será pensado diante das recentes obras que modificaram a vias de trânsito da cidade e da construção do VLT (Veículo Leve Sobre Trilho).

Concessão         

O regime de concessão da empresas de ônibus era para ter sido renovado em meados de 2014, porém há alguns aspectos em trâmite. Primeiro o jurídico, pois existe por parte das concessionárias a questão de uma prorrogação feita na gestão passada, e em torno disso abriu-se um inquérito, onde está sendo realizada uma investigação pelo Ministério Público.

A outra situação é a necessidade de ter o Plano Setorial de Mobilidade Urbana da capital definido para se discutir a possibilidade de uma nova licitação.

Por Beatriz Saturnino
Informações: Circuito MT

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Apenas uma estação do VLT de Cuiabá foi concluída

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Previsto para ser entregue à população em março deste ano, o sistema Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT) apresenta apenas uma das 33 estações de embarque e desembarque de passageiros concluída. 

A obra é a principal do "pacote" de mobilidade urbana anunciado para a Copa do Mundo e foi planejada para desafogar o trânsito das principais avenidas da região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

De acordo com o contrato, já deveriam estar prontos 22,5 quilômetros de via permanente, incluindo viadutos, pontes, trincheiras, trilhos, linhas de alimentação elétrica, além de 33 estações e três terminais.

Contudo, apenas uma estação, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foi edificada, enquanto outras sete estão em estão em construção pelo Consórcio VLT, responsável pela execução do metrô de superfície que irá operar nas duas cidades.

Já as outras 15 estações previstas para o eixo 1 (Aeroporto-CPA) e as outras 11 do eixo 2 (Centro-Coxipó), sequer saíram do papel. 

Assim como as estações, os três terminais, que preveem a integração do VLT com o transporte coletivo e possibilitará o acesso dos passageiros de ônibus ao modal pagando apenas uma passagem, não tem previsão de quando será executada.

Segundo a projeção realizada pelo Consórcio, a estimativa era de que, em funcionamento, pelo menos, 12 mil passageiros/hora no horário de pico/dia seriam transportados pelo modal, sendo 400 passageiros por veículo. 

No entanto, andar de VLT vai demorar bem mais do que já está. 

A previsão do Consórcio é de que os trilhos grooved instalados ao longo do trajeto do modal chegassem até a região do Porto. 

No entanto, faltam apenas 15 dias e muito a ser feito. Para cumprir o prazo, os operários teriam de deixar  os feriados de fim de ano de lado e acelerar a obra. 

Dos dois tipos de trilhos a serem implantados, apenas os vignole, que totalizam 10 km, estão instalados no pátio de estacionamento, se estendendo ao Centro de Manutenção (CM) e linhas de manobras do VLT.

Repercussão negativa

Uma reportagem exibida pelo telejornal "Bom Dia, Brasil", da Rede Globo, nesta segunda-feira (15), coloca o VLT como um dos modelos de transporte que poderiam reduzir a superlotação do ônibus, mas que não apresentam previsão de conclusão.

Sem metrô ou BRT (Bus Rapid Transport), como as cidades do Rio de Janeiro e Recife, Cuiabá é citada como o cidade em que a execução de obras piora o trânsito. 

Hoje, a população que usa do transporte coletivo precisa de paciência para se deslocar. 

O VLT

A obra foi licitada segundo o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que, em tese, impede alterações no contrato, exceto em casos considerados excepcionais.

O contrato já foi aditado uma vez, quando o prazo de conclusão da obra foi ampliado de 13 de março para 31 de dezembro deste ano. 

Mesmo com atraso na conclusão, o Governo do Estado já pagou, pelo menos, R$ 896 milhões ao Consórcio VLT.

Formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda., o Consórcio VLT deverá receber, até o final da obra, R$ 1,477 bilhão pelo serviço.

Por Karine Miranda
Informações: Midia News
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Em Cuiabá, Consórcio pede novo prazo e aguarda R$ 200 milhões para concluir obra do VLT

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Das 12 obras de arte necessárias para a implantação do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, seis estão prontas, quatro inacabadas, uma apresentou defeito e outra mal começou, isso a 53 dias para findar o prazo do segundo aditivo para a conclusão das obras. Um novo pedido de dilatação de prazo foi apresentado pelo Consórcio VLT - formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda - para a conclusão em 31 de dezembro de 2015, mas ainda não foi oficializado e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Conforme as informações da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) as obras de arte, que incluem os viadutos, trincheiras, pontes nos dois eixos do VLT do CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro correspondem a 41% do total do contrato de R$ 1,477 bilhão e têm o custo aproximado de R$ 606 milhões. Cerca de 50% das obras previstas foram executadas e foram pagos R$ 300 milhões ao Consórcio.

O restante do contrato é referente aos projetos básico, executivo, licenciamentos, vagões, trilhos e a construção das 33 estações do VLT, sistema de comunicação e o Centro de Controle Operacional (CCO).

Do valor total do contrato já foram consumidos R$ 1,034 bilhão, sendo R$ 928 milhões oriundos dos financiamentos realizados para a execução da obra e R$ 105 milhões de desonerações fiscais concedidas pelo governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá.

Entre as obras já executadas estão o Viaduto do Aeroporto Marechal Rondon, Trincheira Zero Quilômetro, Viaduto Cristo Rei, Ponte sobre o Rio Cuiabá, Viaduto Trevo da UFMT e Viaduto da MT-040. Estão inacabadas as Trincheiras Trigo de Loureiro e Luis Felipe, duas pontes no rio Coxipó. O viaduto da Sefaz foi interditado para análise de riscos e o viaduto da Beira Rio mal começou, ficando apenas nas estacas para sustentação.

Para a Secopa, a continuação das obras depende do aval da Assembleia Legislativa autorizando o governo a contrair um novo empréstimo de R$ 200 milhões como forma de contrapartida do Estado. A argumentação é de que a prefeitura de Várzea Grande e a União não deram isenção de imposto. A Secopa nega que se trate de alguma artimanha para conceder aditivo de valor, proibido pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

Secretário da Secopa, Maurício Guimarães está em viagem e com o celular desligado. A assessoria de comunicação do Ministério Público Federal (MPF) informou que, por enquanto, a instituição que acompanha a execução de verbas federais na obra não vai se pronunciar sobre o caso.

Informações: Mídia News

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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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VLT vai “eliminar” 125 linhas de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O estudo para operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê a eliminação de 125 linhas do transporte coletivo de Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, além da extinção do funcionamento dos micro-ônibus na Capital. 

Porém, o plano de funcionamento poderá ser colocado em prática somente com a conclusão total dos dois trechos do modal e não há previsão de entrega das obras. O material é elaborado com base no atual modelo de transporte das cidades, que hoje contam com 630 ônibus circulando. Quando colocado em prática, o número de ônibus será reduzido para 480 veículos. O maior impacto é previsto para as regiões “cortadas” pelo VLT, que terá uma linha partindo do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Terminal do CPA 1, em Cuiabá. 

O segundo trecho segue do Porto até o Coxipó, na Capital. Assessor de mobilidade urbana Rafael Detoni, da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), garante que a redução do número de linhas e ônibus não afetará a frequência dos coletivos e a espera dos passageiros nos pontos, uma vez que o novo modelo prevê a redução do tempo de circulação dos carros, em decorrência da diminuição do percurso percorrido. 

Destaca que, atualmente, os coletivos partem dos bairros sentido ao Centro, ou outros pontos mais distantes. Com isso, há uma coincidência de linhas em alguns trechos como, por exemplo, na avenida Historiador Rubens de Mendonça. Com o novo modelo, os ônibus terão as viagens reduzidas dos bairros até os pontos de integração com o VLT, que percorrerá as linhas mais longas. 

Assim, não haverá necessidade dos coletivos “concorrerem” com o modal e passarão a atuar de forma mais concentrada nos bairros, funcionando como alimentadores da linha principal. Cita que regiões mais distantes do percurso do VLT também terão impacto, porém bem menor que os previstos para os bairros próximos às linhas do modal. Das atuais 232 linhas operantes em Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, somente nove não serão alteradas com o início da operação do VLT e três do Intermunicipal serão mantidas. Isso reflete em redução de quilômetros rodados ao mês de 18% em todo o sistema. 

Em Cuiabá, a queda será de 21% e no intermunicipal, 45%. Em Várzea Grande haverá um aumento de 21% na quilometragem operada mensalmente. Detoni aponta que isso ocorrerá na cidade em decorrência da mudança do Terminal André Maggi para a região do Aeroporto. “A maioria dos ônibus de Várzea Grande faz integração no Terminal. Com a mudança de local, os ônibus terão que percorrer uma distância maior, por isso o incremento”. O estudo foi realizado entre agosto e dezembro de 2013. 

Questionado se a demora na entrega da obra compromete a validade do projeto de operação, Detoni afirma que não. Já a entrega parcial do VLT não surtiria o efeito desejado com o planejamento. “É um modelo de transporte integrado e as duas linhas são necessárias para o funcionamento adequado do modelo de operação proposto”. Atualmente as obras do VLT estão concentradas na avenida da FEB, em Várzea Grande, e a previsão oficial de entrega do modal é dezembro de 2014.

Informações: Só Notícias/Gazeta Digital

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Déficit do VLT de Cuiabá será de R$ 20 mi ao ano

domingo, 21 de setembro de 2014

Uma nota técnica recém-concluída pela CGU (Controladoria Geral da União) diz que a operação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande será deficitária em até R$ 20 milhões anuais. 

A escolha do modal, de acordo com o documento de 52 páginas a que o Diário teve acesso, foi uma decisão "equivocada" e que "tende a apresentar impactos negativos ao erário". 

"O atual Sistema VLT Cuiabá – Várzea Grande, contratado e em implementação, é deficitário, necessitando para sua plena operação, complementação de recursos, tal como a possível utilização de subsídio público", afirma a CGU. 

A análise da corregedoria leva em conta informações repassadas pela Secopa, pela Caixa Econômica Federal (financiadora da obra) e pela Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, ligada ao Ministério das Cidades. 

De acordo com a nota, a justificativa técnica para a substituição do BRT pelo VLT, oficializada em 2011, continha valores "subdimensionados" para custos de operação e tarifas. 

À ocasião, em ofício encaminhado ao Ministério das Cidades, a Secopa estimou que o novo modal teria um custo mensal de R$ 2,2 milhões. Este ano, no Relatório Final da Rede Integrada de Transporte Coletivo, a estimativa saltou para R$ 6.155.242,06 - um diferença de 180%. 

"Estes fatos demonstram que a escolha do VLT em relação ao BRT, (...) sem o adequado estudo de planejamento da rede de transporte coletivo, modelo de integração, modelo operacional, custos, avaliação econômica financeira e tarifária para a operação do Sistema VLT Cuiabá/Várzea Grande, foi uma escolha equivocada que tende a apresentar impactos negativos ao erário", diz a nota. 

Nas condições em que foi apresentado, afirma a CGU, o projeto do VLT não poderia ter sido enquadrado no programa de financiamento Pró-Transporte, do Ministério das Cidades. 

"A opção por ser utilizar o VLT necessitava de ações complementares que permitissem integrá-lo ao planejamento urbano. Portanto, o pré-requisito para o seu enquadramento, previsto no Programa Pró-Transporte, não foi devidamente seguido." 

A aprovação, de acordo com a corregedoria, mostra "deficiências na atuação" dos gestores do ministério e também da Caixa Econômica Federal ao analisar o caso. 

A nota afirma que o VLT irá operar com déficit de R$ 19,6 milhões anuais, quando considerada a sua operação isolada. O prejuízo cairá para R$ 11,8 milhões/ano se o modal fizer parte de um sistema único, totalmente integrado com a rede de ônibus. 

"Por estes fatos, observa-se que um Sistema de BRT’s seria economicamente mais apropriado à realidade local, haja vista ser possível empregar menores custos de implantação, operação e a aplicação de menor tarifa ao usuário." 

Procurado pela reportagem, o secretário Maurício Guimarães (Secopa) disse que teve acesso ao documento elaborado pela CGU, mas que não iria comentar suas conclusões. 

Por Rodrigo Vargas
Informações: Diário de Cuiabá

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Obra do VLT em Cuiabá já consumiu R$ 896 milhões dos cofres públicos

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os cofres públicos de Mato Grosso já destinaram R$ 896 milhões em recursos para a implantação do metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital. Divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), o montante pago até este mês representa 60,6% do valor total da obra, a mais cara licitada pelo poder público no Brasil para a Copa do Mundo deste ano.

Afetada por atrasos, hoje a construção sequer possui data oficialmente estipulada para ser entregue e o Ministério Público prevê que não deve ser totalmente executada nem mesmo dentro dos próximos dois anos.

Ao todo, o estado se comprometeu a desembolsar R$ 1,477 bilhão para pagamento da obra. Segundo a Secopa, que divulgou o montante já pago, grande parte do valor do empreendimento, na ordem de R$ 500 milhões, diz respeito à aquisição do chamado material rodante – trilhos, vagões e os demais equipamentos do metrô de superfície.

Todo esse material já foi importado e se encontra no canteiro do que será o centro de controle e operações (CCO) do sistema, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, de forma que o restante do valor a ser pago deve corresponder em sua maioria à execução das obras de construção e instalação ao longo de 22 km de trajeto na região metropolitana.

Obras atrasadas
Enquanto isso, a sensação nas ruas é de que o valor pago não corresponde proporcionalmente à execução do projeto do VLT e as obras atrasadas seguem causando transtorno diário em trechos de avenidas da região metropolitana, como a João Ponce de Arruda, a FEB, a Tenente Coronel Duarte (Avenida da Prainha), a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).

Nesta última, por exemplo, o canteiro central foi destruído em grande parte, com a retirada da vegetação, para dar lugar aos trilhos que nem começaram a ser instalados. Motoristas convivem diariamente com interdições e agravamento das condições do asfalto, enquanto pedestres perderam ainda mais espaço para travessia e têm de conviver com poeira e lama constantes. O mesmo ocorre na FEB e na Prainha.

Gerenciados pelo estado, os trabalhos de engenharia são responsabilidade do Consórcio VLT, grupo de empreiteiras que venceu a licitação em 2012 para realizar o projeto do novo sistema de transporte coletivo e executá-lo. A licitação seguiu os moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modelo de processo lançado pelo governo federal para simplificar as contratações com vistas à Copa do Mundo, permitindo que o projeto executivo da obra seja desenvolvido ao longo da própria execução em prazos curtos.

Porém, o próprio governo do estado retirou o VLT do escopo de projetos para a Copa do Mundo e também não conseguiu cumprir o prazo contratual de finalização das obras, em março deste ano. A saída foi assinar um termo aditivo ao contrato original, estendendo o prazo de execução para o último dia de 2014 – prazo que a Secopa já avisou que deverá ser alterado por meio de um próximo aditivo, dada a morosidade do andamento dos trabalhos.

Perspectivas
Para o Ministério Público, além do prazo, o próprio contrato deve ser revisto. De acordo com o promotor Clóvis de Almeida, que fiscaliza as obras do VLT, seria “otimismo” estipular o fim das obras até mesmo para daqui a dois anos. Para ele, a população está vivendo um dos piores cenários possíveis diante das obras, repletas de erros de projeto e falhas de planejamento permitidas pela modalidade contratual.

“A obra é exequível, mas não na forma em que foi contratada. É risível que as pessoas tenham caído nesse conto. Os políticos fizeram disso uma bandeira e o povo comprou”, criticou o promotor, lembrando que os prazos assumidos pelo governo já eram “irreais” já na época de contratação do projeto.

Ainda segundo Almeida, o Ministério Público já contabiliza mais de R$ 900 milhões destinados pelo estado para pagamento das obras, conforme as últimas medições. “Difícil é ver esses R$ 900 milhões materializados na rua”, ironizou, prevendo dificuldades para o próximo governador manter o andamento dos trabalhos a partir de janeiro a não ser que mude as condições do contrato e implemente um verdadeiro choque de gestão. “Senão, esse contrato ainda vai render muita dor de cabeça para a população”, declarou.

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Em Cuiabá, VLT terá prioridade em 80% de sinais e faixas de pedestre

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

Pelo menos é o que aponta o estudo operacional do VLT, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda. e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Tony Ribeiro/MidiaNews
Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego, Rafael Detoni, uma viagem do Aeroporto Marechal Rondon até o Terminal do VLT no CPA, irá durar 82 minutos em horários de pico.

Já do Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá, o tempo de viagem será de 45 minutos.

“Ao longo de todo o traçado do VLT, em 80% dos semáforos – seja de cruzamentos ou de travessia de pedestres –, ele terá prioridade”, disse.

“Em alguns casos essa prioridade não será possível, como é o caso dos cruzamentos entre a Avenida Isaac Povoas e a Prainha, o Ginásio São Gonçalo e a Avenida XV de novembro, a chegada da Avenida Coronel Escolástico na Prainha e também na entrada da Avenida Mato Grosso, onde o movimento de carros é grande”, explicou.


No entanto, segundo Detoni, todos esses “pontos de conflitos” estão previstos no tempo de viagem calculado e divulgado no estudo. 

Em cada um desses cruzamentos, de acordo com o engenheiro, serão instalados semáforos para o trânsito convencional e para o trem, além dos semáforos para travessia de pedestres – que serão implantados a cada entrada e saída de estação do VLT ao longo dos dois eixos.

“O trem segue regra de trânsito como qualquer outro veículo. Mas ele tem prioridade. Nesse trecho de conflitos, por exemplo, não dá para manter 100%de prioridade para o VLT, porque ali o movimento é grande e há uma sobreposição de linhas”, explicou.

No trecho localizado entre o Morro da Luz e Porto, a operação será de injeção de um trem da linha 1 na Prainha, seguido por um carro da linha 2.

“Aquele trecho entre a Mato Grosso e a São Gonçalo é de muito carregamento veicular e não dá para garantir que todos os trens terão prioridade sempre. Tem hora que o trem vai ter que esperar um pouco para deixar o trânsito fluir”, explicou.

Operação

Conforme Detoni, o VLT irá operar em Cuiabá das 5h até meia-noite, diariamente, com intervalo que varia de quatro minutos a 12 minutos entre um trem e outro, durante os dias úteis.

Aos sábados, domingos e feriados, a operação do trem será diferenciada, segundo o engenheiro, uma vez que a demanda nesses dias é baixa.

“Tiramos isso em função das viagens e das lotações que são registradas hoje no sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.

O estudo aponta que, nos horários de pico – das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h –, 36 trens deverão estar em operação nos dois eixos, passando nas estações em intervalos de quatro minutos.

Nos horários mais “tranquilos”, das 5h às 6h30 e das 21h à meia-noite, 12 trens se manterão em operação nas duas linhas, com intervalos de 12 minutos entre um carro e outro.

Nos demais horários de dias de semana, das 8h30 às 16h30 e das 19h30 às 20h30, serão mantidos 25 carros em operação, passando pelas estações em intervalos de seis minutos.

“À meia-noite os trens serão recolhidos para o pátio para inspeção, limpeza, manutenção e higienização. Nesse período, a operação de madrugada segue com os ônibus como já é feito, porque não há trânsito”, disse Detoni.

O engenheiro explicou, ainda, que os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um – nunca irão operar em conjunto, para garantir a existência de uma frota reserva.

“Essa grade será ajustada conforme a necessidade e demanda da cidade. Não precisa haver essa rigidez toda, mas essa tabela serve para se ter um parâmetro de funcionamento. Em dias de jogos na Arena Pantanal, por exemplo, haverá uma oferta maior de carros, em uma frequência maior”, afirmou.

Travessia de pedestres

Detoni explicou que, nas travessias de pedestres que serão implantadas ao longo dos dois eixos do VLT, o trem também terá que parar.

“As faixas de pedestre atendem tanto ao usuário que vai para a estação, quanto quem quiser atravessar a avenida. O semáforo será programado para que, enquanto o VLT estiver na plataforma, ficará fechado para o pedestre”, disse.

No projeto do VLT, segundo o engenheiro, estão previstas implantação de faixas de pedestres no início e fim de cada estação do trem – além da instalação de uma passarela para os pedestres em frente ao Shopping Pantanal.

Tal medida, segundo ele, irá facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo e dos pedestres de uma forma geral.

“Um exemplo é aquele trecho localizado entre o Colégio Master, onde há um semáforo para pedestres. Se você descer em direção ao Coxipó, você vai encontrar apenas mais um ponto de travessia dos pedestres, que é a passarela, que ninguém usa. Depois disso, só após o viaduto da UFMT. Ali [na Avenida Fernando Corrêa], o pedestre está vendido”, disse.

Segundo Detoni, com a implantação do VLT, o pedestre irá contar com quatro pontos de travessia na avenida. Além disso, uma das estações do VLT acabará por eliminar a passarela hoje existente próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

“A prioridade é do pedestre e do transporte coletivo, não do carro. A ideia, aliás, é incentivar o uso do transporte coletivo”, disse Detoni, sobre a possível criação de congestionamentos ao longo das avenidas, no trânsito comum.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News

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