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No Recife, Obras do Corredor Leste-Oeste chegam na Av. Joaquim Ribeiro e alteram 15 linhas de ônibus

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A partir do próximo sábado (02/02), o Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) relocará quatro pontos de parada, por onde passam 15 linhas de ônibus na Avenida Joaquim Ribeiro, em Recife. As paradas localizadas entre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, em Recife, e a Academia das Cidades, em Camaragibe, vão dar lugar ao Corredor Exclusivo de Ônibus Leste/Oeste, obra que faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (Promob) e executada pela Secretaria das Cidades. 

Todas as paradas serão transferidas do canteiro central, para o lado direito das calçadas, próximas ao local atual. Ou seja, quatro paradas serão colocadas no sentido cidade/subúrbio e quatro no sentido subúrbio/cidade. A mudança irá acontecer até o término das obras do Corredor Leste/Oeste, que está previsto para fevereiro de 2014. 

Detalhes do projeto do Corredor Leste-Oeste - Será responsável pelo transporte dos passageiros que vai da Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a Avenida Caxangá, onde as paradas serão substituídas por estações. Com 12,5 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos Terminais Integrados de Camaragibe, da Caxangá, da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101. 

Também será construído um elevado próximo ao Engenho do Meio. E na Praça João Alfredo, ao lado do Museu da Abolição, na Segunda Perimetral, será construído um túnel. Com uma demanda de 126 mil passageiros/dia, a obra tem um valor estimado de R$ 145 milhões. Estima-se que a obra tenha duração de 18 meses. 

Os usuários do Corredor Leste/Oeste terão um ganho de 30 minutos em cada viagem, o que significa que o trabalhador terá economizado um dia de seu tempo ao final de cada mês. As obras desse corredor são gerenciadas pelas empresas consorciadas Mendes Júnior–Servix. 

Informações - O Consórcio está informando as mudanças aos usuários através de cartazes fixados nas paradas desativadas. Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas com a Central de Atendimento ao Cliente, pelo telefone 0800 081 0158, ou no site www.granderecife.pe.gov.br. 

Detalhamento das mudanças de parada: 
*Ao todo, 15 linhas serão afetadas: 
402 – Parque Capibaribe/Caxangá 
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras) 
445 –Tabatinga 
450 –Camaragibe (Conde da Boa Vista) 
457 – São Lourenço (Bacurau) 
459 –Loteamento Santos Cosme e Damião 
460 –Camaragibe (Príncipe) 
462 –Loteamento Santos Cosme e Damião (Bacurau) 
464 – Jardim Teresópolis/Caxangá 
469 –Camaragibe (CDU) 
480 – Camaragibe/Derby 
481 – Timbi/Derby 
488 – Vila da Fábrica/Caxangá 
489 – Bairro dos Estados/Caxangá 
490 –Camaragibe/Macaxeira

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Sistema de biometria em Teresópolis-RJ é cancelado

sábado, 26 de janeiro de 2013

Na sexta-feira (25), um reunião entre os vereadores de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e os representantes da Viação Dedo de Deus, pois fim no sistema de biometria nos ônibus da cidade. A decisão entrou em vigor neste sábado (26) e a gratuidade nos ônibus está liberada para os passageiros, apenas, com a apresentação do cartão de gratuidade e da carteira de identidade.

No dia 15 de janeiro houve uma reunião entre os vereadores e a direção da empresa, mas eles não chegaram a acordo. Na época, a Viação Dedo de Deus não aceitou suspender o uso da biometria nos horários de maior movimento. Depois disso, os vereadores notificaram a Viação Dedo de Deus com base na Lei Federal de Concessões e das Permissões.

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Locomotivas de hoje são mais lentas que o primeiro trem do Brasil

domingo, 13 de maio de 2012

RIO - Todos se assustaram com a velocidade da "Baroneza". Houve quem jurasse nunca mais andar de trem. Era 30 de abril de 1854 quando a primeira locomotiva a soltar fumaça em ares brasileiros inaugurou os 15 quilômetros de trilhos que iam do Porto de Mauá a Fragoso, em Magé, a - então incríveis - 36 km/h. Passados 158 anos da viagem vista como um prelúdio do Brasil de primeiro mundo, quem percorre um trajeto similar ao imortalizado pela "Baroneza" continuam a se assustar com a velocidade da locomotiva que puxa os trens que ali trafegam: 24 Km/h. Até Barão de Mauá, responsável pela aventura - dono da máquina ilustre batizada em homenagem à própria esposa -, ficaria decepcionado.
A velocidade do trem, medida pela equipe de reportagem na última terça-feira, é símbolo da realidade enfrentada pelos cerca de 5 mil passageiros que as últimas locomotivas a diesel a circularem no Rio de Janeiro ainda transportam todos os dias. Para efeito de comparação, no segundo ano de funcionamento, em 1855, a Estrada de Ferro Mauá transportou, em média, 1,8 mil passageiros e 10 mil toneladas de produtos agrícolas por dia.

A "Baroneza" se aposentou com 30 anos de idade. As três locomotivas que ainda circulam nos ramais de Vila Inhomirim e Guapimirim não tiveram a mesma sorte: em média têm 58 anos de idade. Elas fazem parte de um montante de 11 locomotivas restantes dos equipamentos da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA). As outras oito fazem serviços de manutenção para a concessionária que administra os trens urbanos do Rio, a SuperVia. Em todo o resto das linhas geridas pela concessionária, os trens são elétricos. Segundo a Genereal Electrics, fabricante das locomotivas, a velocidade máxima original é de 90 km/h, mas isso depende das condições da via. A GE informa que as locomotivas "talvez sejam recuperáveis, mas tratam-se de tecnologias há muito superadas. Comparando seu estado original ao atual, são ineficientes, poluentes, e antieconômicas".

A linha de Vila Inhomirim vai de Saracuruna, em Caxias, até a Raiz da Serra, em Magé, e tem cerca de 15 quilômetros de trilhos - os últimos 4,7 quilômetros, já em Magé, no mesmo trajeto da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Mauá, onde circulou a "Baroneza". O segundo ramal, que também sai do bairro de Caxias, vai até Guapimirim, mas, em tempos gloriosos, chegou a levar passageiros até Teresópolis. Apenas quem embarca entre 7h e 17h no ramal de Vila Inhomirim precisa pagar passagem. Nos outros horários, a viagem é de graça. Para andar nos trens do ramal de Guapimirim não é necessário comprar bilhete em nenhum momento do dia.
Atrasos, lentidão e bancos molhados são rotina

Quando cavou por três vezes a terra com uma pá de prata para inaugurar as obras da primeira estrada de ferro do Brasil há 160 anos, Dom Pedro II, ao pensar no futuro daquela linha de trem, não deve ter imaginado a situação da estudante Natalia Lima, de 18 anos, chacoalhando em uma manhã nublada de terça-feira em direção ao seu curso de auxiliar de enfermagem em Bonsucesso, para o qual já estava atrasada.

A estudante acordou alguns minutos mais tarde e perdeu o trem das 6h34m que passa em Piabetá, onde mora. Por conta disso, teve que esperar até as 8h04m pelo próximo. Chegou à última estação do ramal, Saracuruna, às 8h32 e teve de encarar o anúncio que temia: "trens com atraso". A composição que deveria ter saído da estação com destino à Central do Brasil, às 8h51m, só abriu as portas para os passageiros às 9h34m. A aula de Natalia começara às 8h30m.
- Quando eu me atraso, meu professor sempre fala "chegou cedo para a aula da tarde, hein? Foi o quê? A Maria Fumaça?" - conta ela, com um sorriso de lado de quem não tem muito a fazer a não ser se conformar.

Há um mês, a mãe de Natalia perdeu o emprego de empregada doméstica depois de demorar quase cinco horas para chegar ao local de trabalho. Com o trem quebrado, Eliane, que saiu de casa às 4h50m, foi se aventurar em um ônibus, e o engarrafamento acabou lhe custando o ganha pão. Hoje está desempregada.
Mesmo depois da chegada de todos os 34 novos trens, a SuperVia não planeja modernizações nos ramais de Vila Inhomirim e Guapimirim. A sonhada mudança requer a troca dos trilhos - de bitola de um metro para de 1,6m -, além levar eletricidade à linha. Em agosto deste ano, a concessionária planeja reformar mais duas locomotivas para contemplar as duas linhas. A SuperVia informa ter investido R$ 7 milhões em melhorias nesses ramais no ano passado.

Um plano de modernização até chegou a existir na década de 1980. Quem olha para o tamanho da estação de Vila Inhomirim fica imaginando o porquê de uma plataforma tão grande para um trem tão pequeno. Ela foi construída quando se acreditava que ali passariam trens elétricos, mas os planos nunca foram concluídos.

Enquanto isso, viajar em pé nas locomotivas da SuperVia permanecerá uma aventura. Os vagões puxados por locomotivas devem continuar a balançar muito mais que os trens elétricos. O desvio de linha, para o trem mudar de trilhos, também permanecerá manual, o que deixa a viagem ainda mais lenta. E, por muito tempo, a água chuva ainda deve entrar nos vagões pelas janelas emperradas. Bancos molhados, passageiros em pé.

Segundo um maquinista que opera as locomotivas e não quis se identificar para proteger o emprego, o fato de o trilho não ser protegido por muros impede que a locomotiva atinja velocidade superior a 30 km/h. Para preservar a segurança de passageiros e pessoas ao redor - é comum ver carros, bicicletas e até crianças atravessando os trilhos - não se deve ir muito rápido. A SuperVia alega que os trens trafegam com velocidade média de 35 km/h.

No mês retrasado, um ônibus bateu em uma locomotiva ao cruzar, irregularmente, a linha férrea do ramal de Guapimirim. Segundo os passageiros, o acidente tirou o trem de operação por cerca de duas semanas, o que tornou os já espaçados horários de Vila Inhomirim ainda mais distantes entre si. Já que há apenas três locomotivas, quando uma quebra, mesmo que seja no outro ramal, todos são prejudicados.

Esperar horas por um trem nas estações desses ramais é só para passageiros treinados e precavidos, já que não há banheiros nas estações. Na plataforma de Saracuruna, a reportagem flagrou cinco poças de urina no chão. A SuperVia informa que não tem obrigação de oferecer sanitários, mas que tem intenção de construí-los em Saracuruna.

Na época em que locomotivas eram novas, havia trens por todo o estado do Rio
Maquinista da época da Leopoldina Railway Company, Albertino Miguel, de 91 anos, lembra-se de quando as locomotivas a diesel haviam acabado de chegar para substituir as Marias Fumaças, alimentadas a carvão.
- Aquilo ali era uma aposentadoria. Qualquer defeito que dava, o aparelho já acusava. Até uma dona de casa fazendo arroz e feijão trabalhava mais - compara o maquinista aposentado, que ainda usa o seu antigo e bem preservado cap.

Especialista e apaixonado por ferrovias, o engenheiro Helio Suêvo, funcionário da RFFSA por mais de 30 anos, acredita que as locomotivas não andem mais rápido hoje para preservar a segurança dos passageiros.
- Aquelas locomotivas tracionavam trens de carga. Quando entraram para dar apoio aos trens de passageiros, já eram locomotivas com limitações técnicas e de manutenção. A maioria dessas locomotivas foram "baixadas", porque o estado de manutenção delas era tão precário que não justificava mais uma recuperação. Com o custo de recuperação delas, era mais fácil comprar uma nova - explica Suêvo.

Os antigos equipamentos são da época em que o ramal da Leopoldina ia muito além de Vila Inhomirim e Guapimirim. Havia trem em Mangaratiba, Itaboraí, Miguel Pereira e muitos outros municípios do Estado do Rio. No fim da década de 1950, o Brasil viu nascer o Plano Nacional de Erradicação de Ramais Ferroviários. O país chegou a ter quase 38 mil quilômetros de trilhos, mas, hoje, possui menos de 30 mil - a mesma extensão na década de 1920.

Quando as locomotivas que hoje chacoalham os passageiros de Magé chegaram, a Estrada de Ferro Mauá, ainda existia, com o nome de Estrada de Ferro Grão Pará, como foi rebatizada depois de sua linha ser estendida até Petrópolis. O ramal foi fechado em 1962. O motorista de ônibus Higino Esmael, de 74 anos, morador de Guia de Pacobaíba, onde estão a primeira estação de trem do Brasil e o Porto Mauá, lembra-se, saudoso, desses tempos.
- Ah, eu gostava do trem. Às vezes eu ia vendo as paisagens. Pela mata, a gente podia ver os passarinhos. Naquela época não tinha cinema, televisão, nada. Eu ia só, ou, às vezes, com um colega. Tinha 14 ou 15 anos de idade.
Havia uma bonita cobertura de zinco sobre o cais, e os trens iam até a beira da água. A Estação de Guia de Pacobaíba e os trilhos da já não mais imponente Estrada de Ferro Mauá hoje sofrem com o abandono. Pelas ruas de Piabetá, é possível ver os restos de ferro retorcido que um dia foram seus trilhos. Para completar, a ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino asfaltou os trilhos da primeira ferrovia do Brasil.

Preservação da primeira ferrovia do Brasil é minada por irregularidades
No terreno da ferrovia, que hoje é administrado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), surgiu uma comunidade com 70 famílias. Do outro lado, um depósito de dutos da empresa GDK, prestadora de serviços para a Petrobras, instalou-se com autorização do Iphan em 2007 e lá permanece. A empresa paga R$ 4,3 mil por mês em bens e serviços para o instituto, mas não se vê, ao redor da estação, sinais de investimento. O Iphan informa que cedeu o terreno à GDK para evitar invasões.
- (A estrada de ferro) ficou em um grande limbo durante muito tempo até que houve um decreto que disse que todos os bens da RFFSA seriam entregues ao Iphan ou outros entes públicos - diz a atual superintendente do instituto no Rio, Cristina Lodi. - Recebemos isso do governo federal sem os recursos para gerir.
Em março, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre as prefeituras de Magé, Petrópolis e a Secretaria estadual de Transportes para revitalização das ferrovias da região, explorando seu potencial turístico. Os moradores da comunidade, organizados na Associação Ocupantes Guia de Pacobaíba, foram cadastrados no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e aguardam o reassentamento. A superintendente do Iphan acredita que, depois da transferência dos moradores, a revitalização poderá, finalmente, começar. A posse do terreno que abriga os bens tombados passará da Secretaria de Patrimônio da União para o município de Magé, que será auxiliado pelo Iphan.
- Para transformar esse trecho numa atração turística, tem que ver como o turista chega a Magé. O projeto original era sair uma barca da Praça XV ao porto. Mas alguém precisa se interessar. Se não trouxermos um entre privado para trabalhar conosco, não vai ser possível - acredita Cristina.

Um projeto feito por Helio Suêvo prevê que a revitalização da Estrada de Ferro Mauá custaria cerca de R$ 85 milhões. O histórico de tentativas de preservação é revelador. Em 1974, foi instalado na Estação de Guia de Pacobaíba um Museu Ferroviário, fechado três anos depois por causa da falta de segurança. Em 2004, para comemorar os 150 anos da estrada de ferro, foram construídos cem metros de linha férrea, mas boa parte dos trilhos e dos acessórios de fixação foi furtada. A Procuradoria Geral da República no Rio investiga as irregularidades no abandono da Estrada de Ferro Mauá desde 2007. Todas as evidências deixam claro que as ferrovias do Rio - estado que abrigará a final da Copa do Mundo de 2014 e sediará as Olimpíadas de 2016 - não são mais prelúdio do Brasil de primeiro mundo.

Por Manuela Andreoni / Agência Globo

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No Rio, Lei prevê multa para quem escutar música sem fone de ouvido dentro dos ônibus

sábado, 21 de abril de 2012

O publicitário Wellington Amaral pegou o ônibus 696 ao sair da faculdade, como sempre fazia. Depois de um dia cansativo, mal sabia ele que teria uma viagem estressante. Ao seu lado, um rapaz ligou o celular e começou a ouvir música sem fone de ouvido. Como se já não bastasse um "DJ" durante a viagem, na outra fileira de bancos uma moça fez a mesma coisa. O rapaz, então, ligou um segundo celular para "competir" com a jovem. Por causa de situações A Assembleia Lgislativa vota até o fim deste mês um projeto de lei que prevê multa de R$ 1 mil reais para passageiros que insistirem em ouvir som sem fone de ouvido e também para a empresa de transporte.
- Não só eu me senti incomodado, os outros passageiros do ônibus também. Mas eu fiquei quieto, assim como os outros, não falei nada porque faço tudo para evitar confusão - conta Wellington.

A economista Glaucia dos Santos, de 28 anos, passou por problema semelhante, mas decidiu não ficar calada. Enquanto dormia no ônibus da linha 2236, que faz o trajeto Campo Grande-Castelo, um homem ligou seu notebook e pôs um clipe musical para tocar - mais uma vez, sem usar fone de ouvido.
- Eu acordei assustada porque o som estava alto. Eu disse que o computador dele parecia muito moderno, mas que não tinham apresentado a ele um equipamento igualmente moderno, que é o fone de ouvido. Ele respondeu que estava sem fone e abaixou o volume. Eu reclamei, mas meu pai falou para eu não fazer mais isso porque posso apanhar na rua.

O medo de reclamar é justificável, principalmente diante de tantos casos de morte por motivo banal. Em março de 2010, um homem foi morto dentro de um ônibus em Botafogo depois de se recusar a fechar a janela. Isso sem falar nos casos fora do transporte público, como os que aconteceram porque alguém colocou lixo na calçada do vizinho ou reclamou de barulho durante a madrugada.

Segundo o deputado Bruno Correia, autor do projeto de lei, multa de R$ 1 mil reais para passageiros mal educados e empresas de transporte que não tomam providências contra eles seria aplicada apenas em último caso:
- Primeiro há a recomendação de o próprio motorista ou funcionário da empresa orientar o passageiro a desligar o aparelho ou usar o fone. Não sendo cumprida, há a multa, que seria aplicada pela força policial mais próxima.

Sobre o valor da multa, que para alguns pode parecer um exagero, o deputado justifica:
- Isso é um parâmetro. A maioria das leis prevê multa nessa faixa. E, quando mexe no bolso, a população costuma pensar mais nos seus atos. O mais importante, entretanto, é a mudança cultural. Todos têm que respeitar o direito do próximo. Há momentos apropriados, e no coletivo isso não é adequado.

A proposta do deputado vale apenas para meios de transporte intermunicipais. O projeto de Bruno Correia já passou por algumas comissões da Casa. Se for aprovado, deverá coibir situações como a que estudante Thaís Veríssimo passou. Durante uma viagem de madrugada do Rio para Teresópolis, uma mulher ouvia uma rádio evangélica pelo celular, com o alto-falante ligado.
- Uma outra passageira foi até ela e pediu gentilmente para desligar a música porque estava incomodando os outros passageiros. Ela justificou que "a música era de Deus". A moça respondeu: "tudo bem senhora, mas nem todos querem ser evangelizados e estão incomodados. Desligue, por favor". Ela se rendeu e desligou.

Como a lei se aplica a meio de transporte intermunicipal, outros beneficiados seriam os passageiros das barcas. O servidor público Evandro Pereira, de 29 anos, conta que em uma viagem de Niterói para o Rio, um homem ouvia um funk com letras pornográficas. Na ocasião, Evandro estava com o seu filho, que tinha 5 anos.
- Eu pedi pra ele: "amigo, por favor, pode desligar a música? Pela lei, é proibido usar aparelho de som em transporte público". Ele disse que não sabia que lei era essa, mas desligou. Mas logo em seguida ligou de novo. Então chamei um funcionário da Barcas S/A, que pediu para que ele desligasse. Só assim ele acatou.

Sem lei, decretos e portarias preveem apenas avisos proibitivos, mas não as providências
De fato, não há uma lei que proíba ouvir som em transporte público sem fone de ouvido. O decreto municipal n° 12.713/94 prevê apenas que os veículos devem ter um adesivo informando que é proibido usar aparelho de som. De acordo com a Secretaria Municipal de transportes, as autoridades dentro do ônibus são o motorista e/ou o cobrador e cabe a eles solicitar ao portador do equipamento de som que diminua o volume ou tomar as devidas providências para o bom andamento da viagem. Para as linhas intermunicipais, vale a portaria 437/97 do Detro, que proíbe aparelho sonoro no interior do veículo, mas não define sobre o que o usuário incomodado deve fazer.

Segundo a assessoria do Departamento, o passageiro pode reclamar ao motorista, que deve pedir que o aparelho seja desligado. Caso ele insista, o motorista poderá procurar a autoridade policial mais próxima ou um fiscal do Detro, se houver.

A Barcas S/A informou que também sinaliza as estações e as embarcações, orientando o usuário a não utilizar equipamentos que emitam som alto. Porém, os funcionários da empresa não podem obrigar ninguém a desligar o aparelho.

Segundo o MetrôRio, o Decreto Estadual nº 2.522/1979 prevê advertência ao passageiro que não atender à orientação de desligar ao aparelho de som. Os clientes que se sentirem incomodados devem procurar os agentes de segurança nas estações. Esses, apesar de não poderem retirar o cliente do metrô, orientam o passageiro a abaixar o volume ou usar fone de ouvidos.
No caso dos trens, a SuperVia informou que a atitude é considerada inconveniente pelo regulamento do transporte ferroviário, o decreto nº 1932/1996. Para garantir o bem estar dos demais passageiros, a atitude é coibida pelos agentes da concessionária, a quem os demais passageiros podem reclamar. Quem insistir no comportamento inconveniente poderá ser convidado a se retirar do trem.

Em outubro do ano passado, a concessionária iniciou uma campanha incentivando o uso do fone de ouvido. Segundo a SuperVia, a campanha foi elogiada por muitos passageiros, mas o número de reclamações não diminuiu.
Cigarro e aparelhos de som: avisos lado a lado, mas apenas um deles é baseado em lei
Na maioria dos meios transportes públicos existem avisos fixados, geralmente no interior, sobre as proibições - como conversar com o motorista, no caso dos ônibus; fumar e usar aparelhos sonoros.

A proibição ao fumo se baseia na lei estadual nº 5.517/2009, que não apenas proíbe, como prevê a retirada do usuário que insistir em fumar. Essa atitude é de responsabilidade da empresa, que, se não cumprir a lei, pode ser multada entre 1.548,63 e 15.486,27 UFIRs (Unidade Fiscal de Referência).
Para Wellington do Amaral, personagem do início da matéria, entretanto, uma lei para aparelhos sonoros não será suficiente:
- Todo mundo fica indignado quando alguém fuma no ônibus, mesmo que seja na janela. Acho que essa mesma indignação tem que ser usada nesse caso. Se houver uma lei que proíba, também acredito que deve haver uma campanha de conscientização.

Fonte: Extra Globo

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No Rio, Fiscais do Detro determinam recolhimento de 99 ônibus com irregularidades

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) retornou, na manhã desta segunda-feira, a vários terminais do estado para checar as condições da frota de ônibus que opera as linhas intermunicipais. Como resultado da ação, 99 veículos foram recolhidos às garagens das empresas e 119 infrações foram aplicadas por irregularidades diversas. O valor das multas aplicadas está entre R$ 503,56 e R$ 2.275,20, sendo que, nos casos de reincidência, este valor é duplicado.
A fiscalização teve início às 6h e prosseguiu até as 10h, com veículos recolhidos nos terminais da Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes, Américo Fontenelle (Central), Rodoviária Novo Rio, Campo Grande e na Pavuna, no Rio; Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada Fluminense; João Goulart, em Niterói; Alcântara, em São Gonçalo; Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana; Itaperuna, Macaé e Campos, no Norte do estado; Paraty, no Sul Fluminense; e em Volta Redonda e Barra Mansa, no Vale do Paraíba.
"É inaceitável que aqueles que têm a obrigação de prestar à população um serviço seguro e de qualidade, teimem em não cumprir com este compromisso. O direito de ir e vir tem que ser assegurado ao cidadão e o transporte público é base para o exercício do mesmo, assim como para o desenvolvimento de qualquer região. Se os empresários não cumprem com a sua obrigação, o Detro cumpre com a dele que é a de fiscalizar sem tréguas as prestadoras de serviço a fim de garantir aos usuários uma frota capaz de transportá-los com segurança e presteza", afirma Alcino Rodrigues Carvalho, presidente em exercício do Detro.
As principais irregularidades encontradas foram a alteração de características (instalação de roleta em ônibus rodoviário ou substituição do banco do trocador por de passageiros), descumprimento do edital do Detro, dupla função do motorista, rampa para portador de deficiência defeituosa, limpador de para-brisa e iluminação defeituosos, falta de equipamentos de segurança como extintor, estacionamento em fila dupla, veículo sem registro no Detro e documentação em atraso.
No Rio, tiveram ônibus recolhidos no terminal da Praça XV, as empresas Jurema (dois por alteração de características) e Rio Ita (um por alteração de características e um por CRLV atrasado e bancos a mais, além de três veículos infracionados por dupla função). No Menezes Cortes, foram recolhidos veículos da Limousine Carioca (dois por alteração de características), da 1001 (um por alteração de características) e da Nossa Senhora do Amparo (três por alteração de características).
No Américo Fontenelle (Central) foram mandados para as garagens por trafegarem com limpador de para-brisa inoperante veículos da Transmil (dois), da Mageli (um) e da Master (um); e por circularem com iluminação inoperante um veículo da Caravelle, um da Reginas, um da Tinguá e outro da União. A Reginas teve também um ônibus apreendido por pneus lisos.
Ainda na Capital, na Rodoviária Novo Rio, houve apreensões nas empresas Costa Verde (um por alteração de características), Macaense (um por CRLV atrasado), Teresópolis (um por para-brisa trincado e outros dois por alteração de características) e 1001 (um por alteração de características), além das infrações aplicadas na Costa Verde (um), Única (um) e Útil (um) por falta dos adesivos obrigatórios. Na Pavuna, foi apreendido um ônibus da São José que teve quatro infrações por CRLV vencido, falta de documentação obrigatória, falta de selo e tacógrafo inoperante e um outro da Vila Rica por limpador de para-brisa inoperante. E, por fim, em Campo Grande, três veículos da Expresso Mangaratiba foram recolhidos, sendo dois por alteração de características e um terceiro por limpador de para-brisa inoperante.
Na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias, foi recolhido um ônibus da Vera Cruz por para-brisa trincado; dois da Master por iluminação inoperante; dois da Expresso Mangaratiba por alteração de características e iluminação inoperante; um da União por iluminação inoperante, empresa que teve também outro veículo infracionado por estar parado com o motor ligado; e um da Flores por iluminação inoperante.
Em São João de Meriti, foram flagradas irregularidades em veículos da Santa Terezinha (um apreendido por limpador de para-brisa inoperante e outro infracionado por falta de adesivos) e da Flores (três apreendidos por limpador de para-brisa inoperante, um infracionado por rampa de portador de deficiência inoperante e outro infracionado por falta de adesivos obrigatórios). Em Nilópolis, foram apreendidos ônibus da Cruzeiro do Sul (um por CRLV atrasado), da Ponte Coberta (um por limpador de para-brisa inoperante) e da Transmil (um por CRLV atrasado). Finalmente, em Itaguaí, foram mandados para as garagens seis ônibus da Expresso Magaratiba, sendo dois por CRLV atrasado, dois por limpador de para-brisa inoperante e dois por alteração de característica e aplicadas infrações em veículos da São Cristóvão e da Macabu – um de cada – por atraso superior a 10 minutos.
No Terminal João Goulart, em Niterói, foram para as garagens um ônibus da Rio Ita por não estar cadastrado no Detro; um da ABC por para-brisa trincado e falta de registro, empresa que teve também dois veículos infracionados por pararem em fila dupla; e um da Fagundes por falta de documento obrigatório, sendo que outros dois veículos da mesma empresa foram infracionados por pararem em fila dupla. A Estrela também teve um veículo infracionado por falta de adesivos. No Terminal do Alcântara, em São Gonçalo, a Fagundes teve quatro veículos recolhidos por CRLV atrasado e a Mauá outros quatro por iluminação inoperante, limpador de para-brisa inoperante, alteração de características e pneu liso.
No Norte do estado, as apreensões aconteceram em Itaperuna onde dois veículos da 1001 foram recolhidos por selo vencido; em Macaé, na 1001 (sete veículos, sendo cinco por selo vencido e dois por farol quebrado) e na Macaense (quatro por selo vencido e um por para-brisa trincado); e em Campos dos Goytacazes, onde a 1001 teve quatro carros recolhidos por selo vencido e outros dois por farol trincado, sendo este último, o mesmo motivo para apreensão de outro ônibus da Brasil.
Já no Sul Fluminense, houve registro de dois veículos da Colitur recolhidos em Paraty, por mau estado de conservação e CRLV vencido. Na Região Serrana, em Teresópolis, os fiscais do Detro recolheram três ônibus da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e para-brisa trincado e; em Nova Friburgo, dois da Viação Teresópolis por iluminação inoperante e falta de CAT, um da Viação Brasil por falta do seguro obrigatório, dois da Natividade por falta do CAT e quatro da 1001 por iluminação inoperante, CAT vencido e falta de selo.
Por fim, no Vale do Paraíba, um ônibus da Aparecida foi infracionado em Barra Mansa por falta de adesivos obrigatórios, enquanto em Volta Redonda, três ônibus foram apreendidos das empresas Normandy, São João Baptista e Resendense por extintor vazio e um quarto da Colitur por iluminação inoperante.



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Novas linhas de ônibus foram implantadas em Manaus em 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

O usuário de transporte coletivo de Manaus deve estar atento às mudanças de itinerário de algumas linhas que passaram a vigorar no início de 2012. Duas delas são a 007 e a 009, da empresa Vega Transportes Urbanos que desde o dia 1º de janeiro tiveram o itinerário alterado.

Segundo informações que constam em um folheto que está sendo distribuído para os usuários das duas linhas, as alterações foram feitas para dar maior mobilidade para a população e criar mais opções para o passageiro.

A linha 007 segue o seguinte percurso na ida: Igreja Canaã, Av. Rodrigo Otávio, Av. André Araújo, Inpa, Susam, Sefaz, rua Humberto Calderaro(antiga Paraíba), Shopping Manauara, Av. Efigênio Sales(V8), Av. Darcy Vargas, Av. Djalma Batista, Shopping Amazonas, Av. Torquato Tapajós, Alameda Santos Dumont,  Rua Teresópolis(Redenção), Av. Central (Alvorada), Av. Desdor. João Machado(Estrada dos Franceses), SPA Alvorada, Sambódromo, Av. Pedro Teixeira, Hospital Tropical, Av. São Jorge,Cigs(São Jorge), Av. Constantino Nery e T1
Na volta: Praça da Saudade, rua Ferreira Pena, Hospital Getúlio Vargas, Av. Boulevard Álvaro Maia, rua Major Gabriel,Av.Tarumã, rua Visconde de Porto Alegre, Ifam, Av. 7 de setembro, Av. Carvalho Leal, T2, rua Borba,Av. Costa e Silva, Bola da Suframa, Av. Rodrigo Otávio, Studio 5, Seduc.

A linha 009 também teve alterações nos itinerários de ida e de volta.

Ida: Seduc, Studio 5, Av. Rodrigo Otávio, Bola da Suframa, Av. Costa e Silva, rua Borba, T2, rua Leonardo Malcher, Sebrae, T1, Av.São Jorge, Cigs (São Jorge), Av. Pedro Teixeira, Hospital  Tropical, rua Álvaro Dias(Alvorada), Av. Desdor. João Machado ( estrada dos franceses), rua Teresópolis(Redenção).
Volta: Alameda Santos Dumont,  Av. Torquato Tapajos, Av.Rio Negro, Eldorado, rua Recife, Hospital 28 de agosto, Shopping Manauara, rua Teresina, Sefaz, Av. André Araújo, Susam, Inpa, Av. Rodrigo Otávio, Igreja Canaã.

Além dessas mudanças, houve a implantação de mais sete linhas:

038- Comunidade 23 de Setembro/Lagoa Azul/T3
036 – Santo Agostinho/ T3
460 – Amazonino Mendes II/ T2 / Centro
682 – Cidade de Deus/ Bola da Suframa
018 – Circular Zona Leste 1
019 – Circular Zona leste 2
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No Rio, Detro recolhe 21 ônibus durante fiscalização nesta segunda

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) recolheu 21 ônibus e multou outros 33 por infrações, nesta segunda-feira (4). As apreensões aconteceram nos terminais Américo Fontenelle (Central), Menezes Cortes e Misericórdia (Praça XV). 
Entre as irregularidades anotadas estão iluminação externa queimada, dupla função do motorista, instalação de roleta em ônibus rodoviário, número de bancos acima do permitido, rampa para deficientes e limpador de parabrisa defeituosos, extintor de incêndio vencido e falhas na documentação.
No Terminal Américo Fontenelle (Central), foram recolhidos um ônibus da Tinguá que teve outro imultado, dois da União, três da Trel, um da Jurema que teve outros dois veículos somente imultados, dois da Reginas, um da Transmil , um da Master e um da Mageli. A Real Rio teve um ônibus multado pelo não funcionamento da rampa para portadores de deficiência.
Seis ônibus foram apreendidos no Menezes Cortes, sendo um da Teresópolis, dois da Nossa Senhora do Amparo, um da Pendotiba, um da Normandy e um da 1001. Já no Terminal da Misericórdia (Praça XV), foram mandados para as garagens dois ônibus da Rio Ita e um da Reginas.



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Operação do Detro recolhe 53 ônibus no Rio e Região Metropolitana

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Na manhã deste sábado, o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) recolheu 53 ônibus da frota regular intermunicipal, nos seguintes terminais da Região Metropolitana: Alcântara (São Gonçalo), João Goulart (Niterói), Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes e Américo Fontenelle (Rio), Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Também foram identificadas irregularidades no funcionamento do GPS de seis carros da Expresso Mangaratiba.

No Rio, houve apreensão de dois veículos da Rio Ita e um da Jurema, no Terminal da Misericórdia (Praça XV); um da Reginas, dois da Nossa Senhora do Amparo e um da Limousine Carioca, no Terminal Menezes Cortes; e um da Transmil, um da Reginas e um da Caravele, além de infrações aplicadas em um carro da Evanil, outro da Caravele e um terceiro da Reginas, no Américo Fontenelle (Central). Na Rodoviária Novo Rio, um Doblô foi flagrado fazendo lotada.

Em Alcântara, três ônibus da Fagundes e três da Viação Mauá por foram apreendidos por limpador de para-brisa inoperante, iluminação externa inoperante e instalação de mais bancos do que o permitido. Em Niterói, no Terminal João Goulart, foram recolhidos um ônibus da 1001, dois da Nossa Senhora do Amparo, um da Rio Minho, um da Estrela, dois da ABC e um da Rio Ita.

Na Baixada Fluminense, no Terminal de Nova Iguaçu, foram recolhidos ônibus da Linave, Flores, Nilopolitana, Vila Rica, Evanil, São José, Master, Viação Teresópolis, Rio Minho e Transmil. Entre as irregularidades anotadas estão falhas na documentação, equipamento para portadores de deficiência imoperante, pneus lisos, limpador de para-brisa inoperante e falta de cobrador.

No Terminal de Duque de Caxias, foram mandados para depósito público um ônibus da Rio Minho, um da Vera Cruz, um da União, dois da Expresso Mangaratiba e um da Trel. Ainda foram apreendidos e mandados para as garagens veículos da Única (um), Fabios (dois), Fácil (um), Vera Cruz (três) e Expresso Mangaratiba (um).



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Após queixas de usuários, Curitiba vai mudar suas ciclovias

terça-feira, 7 de junho de 2011

Curitiba tem cem quilômetros de ciclovias, uma das maiores malhas do País - esse trecho representa, por exemplo, a distância entre São Paulo e Campinas ou Rio de Janeiro e Teresópolis. O uso de bicicletas está incorporado ao cotidiano da cidade. Porém, ao longo dos últimos meses tem havido um número crescente de reclamações e protestos contra as condições das vias, principalmente por conta de falta de segurança e ausência de ligação entre elas. A prefeitura concorda com algumas delas e prepara mudanças no desenho das faixas.
Na capital paranaense, essas críticas levaram ao surgimento de um grupo interessado em mudar a concepção do uso da bicicleta, chamado "Bicicletada Curitiba". Vista geralmente como meio de lazer, o que os membros da Bicicletada pretendem é que o setor público seja, de fato, um meio de transporte.
“Temos uma rede mal cuidada, sem sinalização adequada e falta de uma política que mostre que o carro tem que respeitar a bicicleta e o pedestre”, critica o professor Jorge Brand, que prefere utilizar a bicicleta sempre que possível.
Para outro participante da Bicicletada de Curitiba, Gabriel Nogueira, resolver a questão não é complicado. “A infraestrutura já existe, com as milhares de ruas asfaltadas podem ser compartilhadas com as bicicletas. Só falta a prefeitura pintar algumas baratas e seguras ciclofaixas”, reforça. Ele cita ainda exemplos de cidades como Bogotá, Barcelona e Londres que incluíram a bicicleta no projeto urbanístico.
A fiscalização das ciclovias de Curitiba é feita pela Ciclo Patrulha, um grupo da guarda municipal. O problema é que, em muitos pontos, a ciclovia é um espaço compartilhado com o pedestre.

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Detro retira 36 ônibus de circulação depois de operação no Grande Rio

sábado, 26 de março de 2011

O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) concentrou as ações da Opéração 'Legal tem que ser legal', na manhã desta sexta-feira, nos terminais rodoviários da Região Metropolitana, a fim de checar as condições dos ônibus da frota regular intermunicipal que circulam entre as cidades desta área do estado. A operação, que aconteceu entre 6h e 10h, resultou em 36 ônibus tirados de circulação e 52 infrações aplicadas em nove terminais.

Diferente da fiscalização realizada no início desta semana, quando o mau estado de conservação foi a principal causa para a apreensão dos ônibus, na operação de hoje, a maior parte dos flagrantes foi referente à alteração das características dos veículos, que é quando estes não atendem as especificações exigidas e registradas no Detro.

A empresa com maior número de ônibus recolhidos foi a Fagundes, com um total de seis, seguida pela Rio Ita e Mauá, ambas com cinco veículos mandados para as garagens.
– A cada dia se tem maior certeza de como é fundamental a presença da fiscalização nas ruas como forma de minimizar os transtornos e perigos que envolvem o dia a dia da população que utiliza o transporte público. Não podemos admitir que ônibus sem condições estejam em atividade em nossas vias e, por isso, além da vistoria regulamentar, criamos a Legal tem que ser legal para checar com maior regularidade a frota intermunicipal. Temos mais de oito mil veículos nos trajetos sob nossa responsabilidade e não vamos admitir descuidos por parte das empresas, pois estes, por menores que sejam, podem implicar na perda de vidas – afirma Rogério Onofre, presidente do Detro.

Entre as irregularidades encontradas pela fiscalização nesta manhã estavam extintores sem carga, parabrisas trincados, ausência de equipamento de segurança como triângulos, pneus lisos, irregularidade em documentação do Detro e do Detran, além da já citada alteração de características.

Tiveram veículos recolhidos as empresas Expresso Mangaratiba (3), Expresso São Francisco (1), Teresópolis (1), Rio Ita (5), Mauá (5), Galo Branco (1), ABC (1), Rio Minho (1), 1001 (2), Fagundes (6), Expresso Rio de Janeiro (1), Trans1000 (3), União (1), Reginas (2), Rei (1), Jurema (1) e Nossa Senhora do Amparo (1). A Tinguá teve um ônibus infracionado.

As apreensões aconteceram nos terminais Américo Fontenelle (Central), Mariano Procópio (Praça Mauá), Misericórdia (Praça XV), Menezes Cortes e Campo Grande, no Rio; no João Goulart, em Niterói; no de Alcântara, em São Gonçalo e no de Nova Iguaçu. 



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Fetranspor divulga lista de operação dos ônibus na Região Serrana

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) divulgou a operação de frotas das empresas de ônibus do Estado. Transportes Além Paraíba, Transportes São Luiz e Viação Treze de Junho informaram que as linhas da Cidade das Hortênsias não foram afetadas.
A Única – Fácil informou que as linhas Castelo e Barra operam até o shopping Estação de Itaipava, e não chegam mais ao Bramil , que está alagado. Já a Útil divulgou que o trajeto está sendo feito pela BR-040, normalmente. Caso a administradora da via confirme o fechamento, fará o trajeto por Barra Mansa.
As linhas da Viação Primeiro de Março estão impossibilitadas de trafegar nos bairros Caleme, Golf, Campo Grande (Posse/ Fazenda da Paz), Cascata do Imbuí, Parque do Imbuí, Granja Florestal, Salaco, Salaquinho, Pedra da Tartaruga, Jardim Serrano, Quebra-Frascos. E as linhas da Viação Dedo de Deus estão impossibilitadas de trafegar nos bairros Barra do Imbuí, Espanhol, Loteamento Feo (Zona Urbana), e também não nos bairros do interior: Pessegueiros (Brejal/ Campo Limpo), Sebastiana, Providência, Vale Alpino, Poço dos Peixes, Três Córregos, Fischer, Holiday, Santa Rita, Cruzeiro.
A Viação Teresópolis informou que, devido às fortes chuvas, não há ônibus desde quarta-feira para as seguintes linhas: Petrópolis, Friburgo, São José, Além Paraíba, Sapucaia, Carmo, Sumidouro, Volta do Pião, Mottas, Água Quente, Soledade. Não há previsão para retorno. Para as demais linhas, os horários estão normais
A Transportadora Autobus informou que a linha Santa Mônica (703) opera até o ponto final, mas não há operação na localidade dos Taboões. Já Madame Machado (704) não opera, devido a uma barreira. A Cuiabá (705) está sem operação. A Fagundes (707) está em operação somente até o término do asfalto. Nas localidade de Anápolis e Posse dos Coqueiros, estradas de terra, não há operação.
A linha Boa Esperança (710) está sem operação. A Vargem de Marmelos (716) também não está trafegando. A Madame Machado via Jardim Americano (719) está em operação até a estrada do bairro, devido a barreira e lama.
Segundo a Fetranspor, as demais empresas ainda não se manifestaram.

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Fiscalização recolhe 21 ônibus e multa 35 no Rio

sábado, 16 de outubro de 2010

Uma fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), realizada na manhã desta sexta-feira (15), recolheu 21 ônibus e multou 35 que estavam em situação irregular. Durante a ação em Campos de Goytacazes, no norte do estado, um sargento da Polícia Militar ficou ferido ao ser derrubado de sua moto por um carro, que fugiu após ser flagrado no transporte pirata de passageiros.
A operação "Legal tem que ser legal", realizada nos terminais rodoviários de transporte intermunicipal, tem como objetivo coibir as irregularidades nos ônibus da frota regular. De acordo com o Detro, as infrações mais aplicadas foram por causa da má conservação do veículo, descumprimento do quadro de horários e falhas na documentação.
Os fiscais percorreram a Rodoviária Novo Rio, os terminais Américo Fontenelle (Central), Mariano Procópio (Praça Mauá) e Menezes Cortes, no Rio; o João Goulart, em Niterói; além de Alcântara, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Itaperuna, Macaé, Volta Redonda, Cabo Frio, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Resende e Barra Mansa.
Segunda operação na semana
Na quarta-feira (13), uma fiscalização do Detro terminou com 34 veículos recolhidos e 52 autuados. As principais irregularidades encontradas foram referentes à má conservação dos veículos, como vidros trincados e pneus carecas, além de falta de cobrador e documentação irregular. Segundo o Detro, muitos ônibus não estavam cadastrados para realizar transporte intermunicipal.

Fonte: G1
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Detro apreende 54 ônibus intermunicipais em terminais no Rio

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) participaram, na manhã desta quinta-feira, da operação Legal tem que ser Legal nos terminais rodoviários do Estado. O objetivo é verificar as condições de tráfego dos ônibus que integram a frota regular do transporte intermunicipal. Entre 6h e 10h, 54 veículos foram recolhidos às garagens das empresas, em sua maioria, por mau estado de conservação e documentação irregular. Outros 18 infrações foram aplicadas. Na Rodoviária Novo Rio, um ônibus da Teresópolis foi recolhido por falta de selo de vistoria. A Viação Costa Verde teve um veículo apreendido pelo mesmo motivo e outro multado por trafegar com falta de equipamento de segurança. A Viação 1001 também teve um veículo multado pelo mesmo motivo. A Transmil teve um veículo apreendido por documentação irregular, o mesmo ônibus ainda foi multado por mal estado de conservação. No Américo Fontenelle (Central), a Transmil teve quatro veículos recolhidos, três por problemas de documentação e um por mal-estado de conservação, além de duas multas. A TRELL teve quatro ônibus apreendidos por falta de selo de vistoria e outro por mal estado de conservação.

Na Praça XV, dois ônibus da Rio Ita foram recolhidos por documentação irregular e um da Evanil recebeu uma infração por atraso. No João Goulart, em Niterói, a Nossa Senhora do Amparo teve um veículo apreendido por alteração de característica. A Rio Minho teve um ônibus recolhido por falta de selo de vistoria. A Viação ABC, a Estrela, a Viação Fagundes, a Rio Ita e a Viação Mauá tiveram um ônibus multado, cada, por trafegar sem cobrador. A Fagundes ainda teve um veículo recolhido à garagem e a Rio Ita dois, todos por não estarem registrados no Detrop. A Viação 1001 foi multada por problemas de iluminação em um ônibus. Em São Gonçalo, três ônibus da Viação Fagundes e dois da Viação Mauá foram recolhidos por mal-estado de conservação. Em Belford Roxo, a Viação Caravele teve um veículo multado por mal estado de conservação. Em Nova Iguaçu, a Galo Branco teve um ônibus recolhido e outro multado por documentação irregular. Em Cabo Frio, a Viação 1001 teve oito ônibus recolhidos, três por mal estado de conservação e o restante por documentação irregular. Em Araruama, seis veículos da Viação 1001 foram apreendidos, um por mal estado de conservação e os demais por alteração de característica. Dois ônibus da Montes Brancos foram recolhidos por esse motivo. A Rio Ita teve três ônibus recolhidos por alteração de característica, outros três por descumprimento de edital, além de uma multa por desrespeitar a gratuidade do idoso. Em Volta Redonda, um ônibus da São João Batista foi apreendido por documentação irregular. Em Barra Mansa, um veículo da Viação Falcão foi recolhido pelo mesmo motivo. Em Resende, um ônibus da Viação Penedo sem selo de vistoria foi encaminhado à garagem. Em Barra do Piraí, as empresas Barra do Piraí, Normandy, Pinheral, JC Guimarães e Nossa Senhora Aparecida tiveram um veículo recolhido, cada. A Santa Luzia registrou duas infrações.
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Rio: Detro recolhe 39 ônibus regulares em operação nos terminais rodoviários

terça-feira, 17 de março de 2009


Para manter a ordem no transporte regular de passageiros, o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou nesta segunda-feira (16/3) mais uma operação nos terminais rodoviários da Região Metropolitana e interior do estado, com a vistoria de 205 veículos e o recolhimento de 39 ônibus às garagens das empresas. Entre as principais irregularidades estão a falta de documentação, má conservação dos veículos e descumprimento do quadro de horários. Esta operação, conhecida como “Legal tem que ser legal”, é norteada pelas reclamações recebidas na Ouvidoria do Detro.
– A orientação do governador Sérgio Cabral é de que o Detro garanta um transporte de qualidade e seguro à população. Desta forma, “pau que dá em Chico, dá em Francisco”, ou seja, se estamos nas ruas diariamente para fiscalizar o transporte complementar irregular, não há porque não adotarmos esta mesma prática com relação à frota regular de ônibus cadastrada no Detro. Os empresários têm a obrigação de prestar um serviço de excelência e se não tiverem condições para tal, devem abrir mão da linha. A obrigação do Detro é estar atento quanto a isso e todos podem ter certeza de que não dormimos no ponto – avisa Rogério Onofre, presidente do departamento.
A operação teve início às 6h, com 48 fiscais atuando nos 19 terminais rodoviários que abrigam linhas intermunicipais no estado. A empresa com o maior número de veículos recolhidos à garagem foi a Viação 1001, com sete ônibus, seguida da Eval, com seis. Também foram punidas as seguintes empresas: Transmil, Mauá, Mageli, Reginas, Caravelle, Trel, Expresso Mangaratiba, Costa Verde, Normandy, Cidade do Aço e Viação Teresópolis. As ocorrências foram nos terminais Mariano Procópio, Américo Fontenelle (Central), Rodoviária Novo Rio e Campo Grande, no Rio; Cabo Frio, Angra dos Reis, Barra Mansa e Volta redonda. Nos demais terminais não houve o registro de veículos recolhidos.

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