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Linhas de ônibus que atendem shoppings do Grande Recife ganham reforço para compras de natal

domingo, 17 de dezembro de 2023


Natal já está batendo às portas e trazendo um aumento no fluxo de pessoas circulando nos centros de compra da Região Metropolitana do Recife – RMR. Com objetivo de ofertar melhor locomoção aos passageiros, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, a partir de hoje (15), vai reforçar diversas linhas nas viagens que atendem aos shoppings da RMR até sábado (23). Os ônibus que passam pelo Shopping Recife e Riomar, na Zona Sul do Recife, Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, terão aumento nas viagens diárias,

Confira as linhas:

011 – PIEDADE/DERBY
014 – BRASÍLIA (CD. BOA VISTA)
021 – TI JOANA BEZERRA / SHOPPING RIO MAR
023 – TI TANCREDO NEVES / TI AEROPORTO
026 – TI AEROPORTO / TI JOANA BEZERRA
030 – TI RIO DOCE / BARRA DE JANGADA
031 – SHOPPING CENTER (TER. RES. BOA VIAGEM)
043 – AEROPORTO / TACARUNA (DERBY)
044 – MASSANGANA (BOA VISTA)
069 – CONJ. CATAMARÃ
070 – CANDEIAS / SHOPPING RIO MAR
118 – PRAZERES / BOA VIAGEM
140 – TI CAJUEIRO SECO / SHOPPING RECIFE
155 – JORDÃO BAIXO / BOA VIAGEM
910 – PIEDADE / TI RIO DOCE
360 – TOTÓ / BOA VIAGEM

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: GRCT

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O calor na rotina de quem usa transporte público no Grande Recife

domingo, 10 de dezembro de 2023

“Não adianta nada colocar ar-condicionado pra ficar uma quentura dessa”, essa foi a afirmação de uma idosa com aparência de 70 anos para o homem ao lado, por volta das 11h30, em um BRT que fazia a linha Abreu e Lima-PCR,. Quando escutei a frase, olhei para o termômetro e ele estava marcando 32,5º. Essa foi a média durante 15 minutos de viagem no trecho entre o Terminal Integrado Pelópidas ao Terminal Integrado PE-15.

Calor e desconforto fazem parte do dia a dia de estudantes e trabalhadores que precisam utilizar o transporte público na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, quase 1 milhão e 300 mil passageiros circulam diariamente nos 2.159 veículos, distribuídos em 383 linhas. 

Em uma experiência para avaliar as condições de temperatura dos coletivos, percorri o trajeto de Norte a Sul com um equipamento chamado termo-higrômetro, um tipo de termômetro, que mede a temperatura do ambiente. Foram dois dias indo e vindo, em diferentes trajetos realizados em dez ônibus, com o ponto de partida no bairro de Maranguape 1, em Paulista.

1º dia: rumo ao centro e zona oeste
No primeiro dia, o aplicativo no meu celular indicava 31º em Paulista, Olinda e Recife, no entanto, já no primeiro ônibus que fazia a linha T.I Pelópidas/Maranguape 1 a caminho do Terminal Pelópidas Silveira, em apenas 10 minutos de viagem o tal termo-higrômetro chegou a marcar 34º. 

A meta do dia era chegar até o Terminal Integrado Getúlio Vargas, no Cordeiro, zona oeste do Recife, e voltar para Igarassu, no litoral norte. Para isso, a rota foi desenhada para passar pela área central do Recife, pegando o ônibus da linha Igarassu/Dantas Barreto. A escolha não foi casual, nessa linha são comuns as viagens de até duas horas até o centro da capital. Com variações, para mais e para menos, a média de temperatura dentro do coletivo foi de 32,2º. Por se tratar de um ônibus tipo BRT, as janelas não podem ser abertas e quase não há circulação de ar, então, os passageiros são submetidos a um sistema de ar-condicionado que pouco funciona.

Depois de descer na rua Princesa Isabel, em frente à Faculdade de Direito, caminhei até a avenida Conde da Boa Vista para pegar o BRT da linha Camaragibe/Conde da Boa Vista e finalizou na estação Getúlio Vargas, bem diante do terminal integrado, na avenida Caxangá. A viagem começou com 32º e finalizou com 32,5º. Assim como o coletivo anterior, este também tem sistema de ar condicionado. Mesmo em funcionamento, o calor era praticamente igual ao do lado de fora. 

No retorno para a área central, o único transporte de toda a viagem que esteve com a temperatura amena foi o Getúlio Vargas/Conde da Boa Vista, apesar do equipamento indicar 32º quase o tempo todo, o fato do ônibus estar vazio tornou o trajeto até o Derby minimamente confortável. Era hora de voltar para casa. Por isso, desci na praça do Derby, rumo ao norte da RMR. 

No coletivo PE-15/Boa Viagem, a temperatura iniciou com 32,2º e chegou a 34,7º, desta vez o veículo não possuía ar-condicionado e os passageiros contavam apenas com as janelas abertas. Nas proximidades de Olinda, o tempo ficou nublado e abafado, mesmo assim a temperaturas não variou muito. Ao chegar no terminal da PE-15 e seguir para Igarassu, no sexto coletivo do dia, o tempo virou e começaram as pancadas de chuva.

Com a chuva, pensei que o calor iria diminuir, mas isso não aconteceu. Pouco depois das 13h do primeiro dia de campo, o coletivo que fazia a linha PE-15/ Igarassu Sítio Histórico, ainda na integração, marcava 32,2º mas ao chegar no destino já marcava 34,3º.

2º dia: com destino à zona sul
Diferente do primeiro dia, o destino do segundo dia foi a zona sul do Recife, mais precisamente a igrejinha da pracinha de Boa Viagem. Seguindo pelo corredor Norte/Sul, o trajeto foi feito no ônibus da linha PE-15/Boa Viagem percorrendo a PE-15, avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira. 

Saindo do T.I PE-15, em Olinda, o termohigrômetro marcava 31,7º, mas o número na tela de cristal líquido foi aumentando. Sobre o viaduto Capitão Temudo, após a ponte Joana Bezerra, o equipamento marcou surpreendentes 37,1º. Essa viagem durou aproximadamente 1h10, só amenizando o calor no final da avenida Domingos Ferreira, em uma área mais arborizada. O veículo não tinha ar-condicionado.

“É complicado, mas a gente se acostuma” 
A frase do subtítulo acima foi dita pelo motorista Ricardo Silva, que trabalha no transporte coletivo há 15 anos. Atualmente dirigindo ônibus na linha Rio Doce/ Piedade, que cruza as cidades de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes em uma viagem de duração de aproximadamente 2h30, Ricardo afirmou que “algumas pessoas reclamam do tempo, da demora e do calor”. 

Ele, que não usa o pequeno ventilador que vi com alguns motoristas. O motivo é simples: ele não gosta, afirma que bom mesmo seria o ônibus com ar-condicionado. “Seria uma maravilha”, afirmou.  

De acordo com o Grande Recife Consórcio, apenas 417 coletivos têm ar-condicionado, equivalente a pouco mais de 15% do total da frota. Em 2019, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou a Lei 16.787/2019, que previa a refrigeração gradativa dos ônibus da RMR em até quatro anos. 

Segundo o texto, no art. 1° “esta Lei estabelece metas e condições para a realização de investimentos na renovação da frota de veículos integrantes do Sistema Estrutural Integrado – SEI da Região Metropolitana do Recife – STTP/RMR, nos exercícios de 2020 a 2023”.

Até o final deste ano, “as permissionárias dos serviços de transporte público de passageiros deverão renovar a frota que ultrapassar 8 (oito) anos de vida útil” além de “no mínimo, 70% (setenta por cento) dos novos veículos renovados a cada ano serem equipados com ar-condicionado e possuírem capacidade igual ou superior a dos veículos substituídos”. 

No entanto, o Grande Recife se justificou afirmando que “a Lei 16.787/2019 estabeleceu metas de aumento de frota com o ar-condicionado, sendo que ‘o impacto tarifário da renovação da frota (…) deverá ser previsto nas revisões tarifárias (…) como condição de eficácia das metas estabelecidas. Nas últimas deliberações sobre tarifa, o CSTM – Conselho Superior de Transporte Metropolitano -, não incluiu custos para ampliação de frota com ar.”

Também foi informado que “tão logo tenhamos atendida a previsão legal, ou seja, o  CSTM prever o impacto na revisão tarifária, teremos condições de promover a esperada ampliação. Atualmente 16,6% da frota do Sistema de Transporte possui ar-condicionado. Cabe aqui destacar que o Estado de Pernambuco tem subsidiado o sistema, já que o custo de operação é maior que a receita arrecadada.”

“Transporte público não é prioridade dos governantes”
Apesar do Grande Recife Consórcio afirmar que o estado já garante subsídio ao sistema de transporte público da RMR, o especialista em mobilidade urbana e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Leonardo Meira acredita serem necessários mais investimentos efetivos para melhorar a circulação dos coletivos na cidade. 

“Acredito que, a despeito de alguns investimentos que foram feitos, principalmente, na época da Copa do Mundo, o transporte público não é prioridade dos governantes há muito tempo.  Ao menos não prioridade efetiva, com investimentos, com melhorias. Então, ele foi caindo de qualidade, foi recebendo cada vez mais concorrência.”

Os transportes por aplicativo que, muitas vezes, tem um preço compatível com as passagens de ônibus, faz com que o passageiro escolha a opção mais confortável, gerando um ciclo de queda na receita e, consequentemente, da qualidade do serviço, sobrando para quem não tem condições de custear uma viagem em carro particular diariamente.

Para o professor, a implementação dos ar condicionados também está diretamente ligado à questão financeira. “Ele custa alguns milhares de reais e vai custar no preço do ônibus e a tarifa não está levando em conta esse valor. Então o empresário não vai colocar um ar condicionado a mais se ele não recebe, entendeu? Então ele precisa entrar nessa conta, seja com um financiamento do Estado”, afirmou. 

Meira afirma ainda que um modelo para o transporte público no qual as autoridades do Recife e da Região Metropolitana poderiam se espelhar é o sistema Transmilênio, de Bogotá, na Colômbia. Para ele, “talvez seja um bom exemplo e de outros sistemas de países em desenvolvimento com situação semelhante ao Brasil, de BRT ou de VLT. No Brasil é difícil citar um bom exemplo, porque as capitais brasileiras, em regra, são bastante parecidas no que diz respeito a essa dificuldade com o transporte público”.

Informações: Marco Zero

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Em Curitiba, Estação-tubo Praça Carlos Gomes é reativada

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Após obras de ampliação, a estação-tubo Praça Carlos Gomes (sentido Fazenda Rio Grande), na Rua Lourenço Pinto, no Centro, volta a funcionar nesta terça-feira (21/11), às 5h40. A estação foi ampliada pela Urbanização de Curitiba (Urbs) para melhor atender os 10 mil usuários diários da linha de ônibus metropolitana F02-Curitiba/Fazenda Rio Grande, que têm ponto final no local. Somente pela estação-tubo, passam 2,7 mil pessoas por dia.

“Estamos atendendo a uma demanda da população que pedia a ampliação da estação-tubo e agora terá mais conforto no seu deslocamento entre Curitiba e Fazenda Rio Grande”, disse o vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, que vai vistoriar a finalização da obra.

"A integração metropolitana é uma das perioridades do município. Não podemos pensar em desenvolvimento da cidade sem oferecer soluções para as pessoas que se deslocam entre Curitiba e as demais cidades da região", diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs. 

A estação-tubo teve sua extensão ampliada em 58%, de 9,97 metros, com sete módulos, para 15,75 metros, com 11 módulos. Além disso, a Setran instalou um semáforo repetidor na coluna da esquerda (onde só tinha um semáforo de pedestres), no cruzamento da Rua Lourenço Pinto e a Rua André de Barros, para facilitar a saída dos ônibus da estação-tubo.

Na tarde desta segunda-feira (20/11) foi realizada a última vistoria na estação-tubo e a liberação para operação. Os ônibus começam a parar na estação-tubo a partir das 5h40. 

A ampliação foi realizada por meio de um convênio com o Governo do Estado, pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), que repassou R$ 840 mil para a execução dos trabalhos.

O projeto faz parte da série de ações de revitalizações que a Prefeitura vem promovendo nos equipamentos do transporte coletivo. Neste ano, o município está investindo R$ 6,5 milhões na revitalização de 120 estações-tubo, com reforma de pisos, pintura e melhorias de acessibilidade.

A linha F02-Curitiba/Fazenda Rio Grande é a segunda em número de passageiros entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, só perdendo para a linha F03-Fazenda Direto. Implementada em 1997, a estação da Praça Carlos Gomes já não comportava o número de usuários que utilizam a linha.

Informações: URBS

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No Recife, Linha TI Camaragibe/TI Macaxeira começa a operar por meio da integração temporal

domingo, 12 de novembro de 2023

A partir deste sábado (11), a linha 2490 – TI Camaragibe/TI Macaxeira passa a operar por meio da integração temporal no Terminal Integrado Macaxeira. Com a mudança, o sistema de embarque deverá ser feito pela porta da frente e passar o cartão VEM no validador para liberar a catraca. Para agilizar o embarque nos horários de pico, um segundo validador poderá ser colocado na plataforma, conforme a necessidade da linha, para permitir o acesso pela porta do meio do coletivo e agilizar o embarque.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O Grande Recife reforça que a integração temporal acontece apenas com a utilização do cartão VEM. Passagens pagas em dinheiro ou PIX não contemplam a integração.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 25 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Barro, Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

Quem ainda não tem o cartão VEM pode adquirir o tipo Comum, distribuído gratuitamente. Basta procurar a equipe de cadastramento e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Logo após o cadastro, o usuário recebe seu cartão.

As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no embarque e o mapeamento do trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o itinerário das linhas de ônibus.

DUPLA COBRANÇA – Nos casos de cobrança de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do site www.cartaovem.com.br, Whatsapp 3320.2001, facebook “/cartaovem” e instagram @cartaovem. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: GRCT

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No Recife, Segundo dia de provas do ENEM 2023 tem reforço na frota e gratuidade nos ônibus

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

No próximo domingo (12), os estudantes vão realizar a segunda etapa das provas do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, 2023. Com objetivo de ofertar melhor locomoção aos locais dos exames, o Grande Recife Consórcio de Transporte informa que será realizado um reforço e viagem de 28 linhas da Região Metropolitana do Recife. Serão 138 ônibus à disposição que, juntos, farão 1.199 viagens ao longo do dia.

Além disso, os estudantes da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco também terão gratuidade no transporte público. Todos os alunos matriculados na rede que possuem o cartão VEM PASSE LIVRE RMR, terão acesso gratuito no sistema de transporte para deslocamento aos locais em que serão aplicadas as provas, dentro da Região Metropolitana do Recife (RMR). O cartão já garante a gratuidade aos estudantes que se deslocam de casa para a escola durante a semana. Desta vez, o benefício será expandido para os dois próximos domingos, não havendo nenhuma cobrança nos dias das provas do Enem.

As linhas que terão acréscimo na frota são:

061 – PIEDADE
346 – TI TIP (CONDE BOA VISTA)
440 – CDU / CAXANGÁ/ BOA VIAGEM
860 – TI XAMBÁ (PRÍNCIPE)
1967 – TI IGARASSU (DANTAS BARRETO)
1974 – JARDIM ATLÂNTICO
1977 – TI PELÓPIDAS (CONDE BOA VISTA)
1983 – TI RIO DOCE (PRINCESA ISABEL)
1986 – TI RIO DOCE / TI PE-15
1987 – TI RIO DOCE (PRÍNCIPE)
1992 – PAU AMARELO
1994 – CONJUNTO BEIRA MAR
1993 – CONJUNTO PRAIA DO JANGA
521 – ALTO SANTA ISABEL (CDE. BOA VISTA)
522 – DOIS IRMÃOS (RUI BARBOSA E PRÍNCIPE)
624 – BREJO (CDE. BOA VISTA)
630 – VASCO DA GAMA / DERBY
631 – NOVA DESCOBERTA (CABUGÁ)
202 – TI BARRO / TI MACAXEIRA (VÁRZEA)
640 – GUABIRABA / DERBY (JOANA BEZERRA)
2431 – TI CDU/TI CAXANGÁ (UFPE)
2466 – VERA CRUZ / TI CAMARAGIBE
2490 – TI CAMARAGIBE / TI MACAXEIRA
2920 – TI RIO DOCE / TI CDU
164 – MARCOS FREIRE / TI CAJUEIRO SECO
168 – TI TANCREDO NEVES (CDE. B. VISTA)
198 – IPOJUCA / TI CABO

Informações: GRCT

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Passageiros de 18 linhas metropolitanas do ABC têm direito à integração gratuita com 29 linhas da SPTrans no Terminal Sacomã

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Cerca de 39 mil passageiros que utilizam diariamente 18 linhas metropolitanas gerenciadas pela EMTU ligando a região do ABC à capital têm direito à integração tarifária gratuita com linhas municipais pagando a tarifa com o Cartão TOP, se estiverem se dirigindo sentido São Paulo, ou com o Bilhete Único, se o destino for os municípios do ABC.

Além de economizar, os passageiros têm à disposição 29 linhas municipais para ampliar a viagem a diversos bairros da capital.
 
Veja abaixo como utilizar o benefício:

ABC > CAPITAL 

Utilizar os ônibus metropolitanos das linhas relacionadas, pagando a tarifa com o Cartão TOP;
Desembarcar no Terminal Sacomã;
Subir ao mezanino onde estão instalados os Transferidores de Direito de Integração (TDIs);
Dirigir-se a um dos equipamentos Transferidores de Direito de integração (TDI) e inserir o Cartão TOP utilizado na linha metropolitana e o Bilhete Único, simultaneamente, para que seja conferido o direito de continuidade de viagem nas linhas relacionadas da SPTrans;
Dirigir-se às plataformas da SPTrans e apresentar no validador dos ônibus municipal o Bilhete Único validado que dará o direito de realizar uma única viagem no sistema municipal.

CAPITAL > ABC

Utilizar os ônibus municipais da SPTrans pagando a tarifa com o Bilhete Único;
Desembarcar no Terminal Sacomã;
Acessar o mezanino onde estão instalados os Transferidores de Direito de Integração (TDIs);
Dirigir-se a um dos equipamentos Transferidores de Direito de integração (TDI) e inserir o Bilhete Único utilizado na linha municipal e o Cartão TOP, simultaneamente, para que seja conferido o direito de continuidade de viagem no sistema metropolitano;
Dirigir-se às plataformas da EMTU/SP e apresentar no validador dos ônibus metropolitanos o Cartão TOP validado onde será cobrado, se necessário, complemento do valor da tarifa de integração. 

LINHAS INTERMUNICIPAIS INTEGRADAS

004 - SBC (Pq. Alvarenga) - SP (Terminal Sacomã) via SBC (Jd. Laura)
006 - SBC (Cooperativa) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Paulicéia)
008 - SCS (Nova Gerti) – SP (Terminal Sacomã)
063 - Ribeirão Pires (Ouro Fino Paulista) - SP (Terminal Sacomã) via Rib. Pires (Jd. Santa Luzia)
063EX1 - Rio Grande da Serra (Santa Tereza) - SP (Terminal Sacomã)
123 - SCS (Terminal Nicolau Delic) – SP (Terminal Sacomã) via SP(S. J. Clímaco)
152 - SBC (Área Verde) – SP (Terminal Sacomã) via Rodovia Anchieta
152DV1 - SBC (Terminal Ferrazópolis) - SP (Terminal Sacomã)
153 - SBC (Conj. Terra Nova II) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Av. Sen. Vergueiro)
154 - SBC (Cooperativa) – SP (Terminal Sacomã) via SBC (Rudge Ramos)
158 - Mauá (Jd. Zaíra) – SP (Terminal Sacomã)
160 - Mauá (Jd. Adelina) – SP (Terminal Sacomã) via Mauá (Itapark)
212 - SP (Jd. Sapopema) – SP (Terminal Sacomã) via Diadema (Serraria e Jd. Campanário)
236 - Diadema (T.M. Piraporinha) – SP (Terminal Sacomã) via Nogueira / Jd. Canhema
431 - SBC (Jd. Las Palmas) – SP (Terminal Sacomã)
493 - Santo André (Príncipe de Gales) - SP (Terminal Sacomã)
493DV1 - Santo André (Príncipe de Gales) - SP (Terminal Sacomã) via Santo André (Fundação Santo André)
494 - São Caetano do Sul (T. Rodoviário Nicolau Delic) - SP (Terminal Sacomã)

LINHAS MUNICIPAIS INTEGRADAS

5103/10 - Terminal Sacomã – Moema
5103/21 - Terminal Sacomã – Metrô Santa Cruz
5105/10 - Terminal Sacomã – Terminal Mercado Municipal
5107/10 - Terminal Sacomã – Terminal Correio
5705/10 - Terminal Sacomã – Metrô Vergueiro
513L/10 - Terminal Sacomã – Penha
514T/10 - Terminal Sacomã – Jardim Itápolis
5020/10 - Hospital Heliópolis – Terminal Sacomã
5021/10 - Água Funda - Terminal Sacomã
5029/10 - Jardim Patente - Terminal Sacomã
5030/10 - Jardim Maria Estela - Terminal Sacomã
5031/10 - Vila Arapuá – Terminal Sacomã
5031/21 - Vila Cde. do Pinhal – Terminal Sacomã
5032/10 - Vila Arapuá - Terminal Sacomã
5033/10 - Vila Brasilina - Terminal Sacomã
5034/10 - Vila Liviero - Terminal Sacomã
5034/31 - Terminal Sacomã – Vila Liviero
5035/10 - Vila Arapuá - Terminal Sacomã
5036/10 - Jardim Celeste - Terminal Sacomã
5038/10 - Parque Bristol - Terminal Sacomã
N502/11 - Terminal Sacomã – Terminal Parque Dom Pedro II
N505/11 - Terminal Sacomã – Terminal Pinheiros
N506/11 - Terminal Sacomã – Metrô Vila Madalena
N508/11 - Terminal Sacomã – Terminal Parque Dom Pedro II
N534/11 - Terminal Sacomã – Vila Arapuá
N535/11 - Terminal Sacomã – Jardim Celeste
N536/11 - Terminal Sacomã – Jardim Itápolis
N538/11 - Terminal Sacomã – Jardim Celeste
N539/11 - Terminal Sacomã – Hospital Heliópolis

A EMTU está reforçando a comunicação visual no terminal Sacomã, em suas redes sociais e também nos ônibus das linhas acima para que todos os passageiros que utilizam os dois sistemas não deixem de usufruir desse benefício de integração tarifária gratuita.

Informações: EMTU

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Prefeitura adia ampliação do sistema de bilhetagem que vai substituir o Riocard

terça-feira, 31 de outubro de 2023

O Jaé, novo sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público do Rio previsto para começar a operar nos ônibus municipais, vans legalizadas, VLTS e cabritinhos a partir desta quarta-feira, dia 1º, teve todo o cronograma revisto. A demora para conclusão de testes operacionais para corrigir falhas e superar problemas técnicos e até dúvidas jurídicas se a prefeitura poderia exigir que os quatro consórcios que operam os ônibus (Transoeste, Transcarioca, Santa Cruz e Internorte) arcassem com os custos da instalação dos novos validadores vai dar uma sobrevida para a operação do Riocard, que deveria deixar de ser aceito nesses serviços a partir de fevereiro de 2024. A previsão agora é que o Riocard continuará a ser aceito nos modais da prefeitura por pelo menos mais dois meses.

— A gente planeja operar plenamente com o Jaé nos serviços municipais no fim de abril ou até maio, próximo do prazo que já era previsto no contrato de concessão. Quando anunciamos novembro, era um cronograma otimista. Mas a implantação do sistema se revelou algo mais complexo – reconheceu a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio.

Entre as dificuldades técnicas do projeto está a definição da melhor posição do Jaé nos coletivos, de maneira que os coletivos captem imagens do uso do validador a existência de áreas de sombra a é problemas na gestão do sistema no BRT, onde o serviço começou a operar em julho. Nos primeiros dias de funcionamento, havia poucas estações com os terminais de autoatendimento ativos bem como pontos de venda avulsos do novo cartão viagem.

A secretária explicou também que por questão de segurança jurídica e para evitar eventuais ações que retardem a implantação da nova bilhetagem, a prefeitura decidiu pagar também pela instalação dos equipamentos nos mais de 3 mil coletivos do sistema, em lugar de transferir o ônus para os consórcios.

O município também decidiu arcar com a instalação de sensores de temperatura nos coletivos para monitorar à distância se eles circulam ou não com ar condicionado. Inicialmente, esses custos ficariam com as empresas. O custo de todos os equipamentos ainda está sendo orçado.

— Nós arcaremos com a implantação dos novos validadores. A ideia é agendar a instalação dos equipamentos garagem por garagem a partir de 13 de novembro. E esse trabalho ocorrerá de madrugada para evitar prejuízos na operação. Para os cabritinhos e Vans, montaremos uma central para instalação dois aparelhos, em datas a ser divulgadas. Essas instalações também serão gratuitas.

A mudança da estratégia de implantação dos validadores ocorreu depois que em agosto deste ano, os consórcios que operam as linhas de ônibus do Rio conseguiram uma liminar que impede a prefeitura de reduzir o subsídio repassado às empresas quando rodam com a frota abaixo da determinada e com veículos sem ar-condicionado. Os consórcios alegaram que esses descontos não foram previstos no acordo judicial celebrado no ano passado, no qual as empresas do sistema passaram a receber subsídios para operar o serviço a cidade.

Três meses depois, a operação do Jaé é bastante limitada. Isso porque o novo cartão de viagens só é aceito no sistema de articulados. Ou seja, se o usuário precisar embarcar em um coletivo comum terá que pagar uma nova passagem, com o uso dos créditos do Riocard. Com isso, a procura pelo cartões do Jaé tem sido baixa. Desde julho, em média 206 passageiros dos cerca de 200 mil usuários do BRT vêm usado o Jaé todos os dias em seus deslocamentos, segundo informações da Câmara de Compensação Tarifária da prefeitura. Para se ter uma ideia, o sistema movimentou apenas R$ 70 mil desde sua implementação no fim de julho.

A prefeitura decidiu ter um sistema de bilhetagem eletrônica próprio para ter um controle melhor sobre os custos do sistema, já que escolheu um operador por licitação. A empresa Riocard TI, que opera o sistema de bilhetagem eletrônica na região metropolitana do Rio, é de uma holding controlada por empresários que também são associados a empresas de ônibus. Apesar do fim da operação nos modais municipais, o Riocard continuará a ser aceito em outros meios de transporte sob a responsabilidade do governo do Estado tais como, trens barcas, trens, vans e ônibus intermunicipais.

Informações: O Globo

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No Recife, Mais linhas do TI Macaxeira passam a operar em integração temporal

domingo, 29 de outubro de 2023

A partir deste sábado (28), as linhas 641 – TI Macaxeira/Encruzilhada e 645 – TI Macaxeira (Av.Norte) começam a operar por meio da integração temporal no Terminal Integrado Macaxeira. Com a mudança, o sistema de embarque deverá ser feito pela porta da frente e passar o cartão VEM no validador para liberar a catraca. Para agilizar o embarque nos horários de pico, um segundo validador poderá ser colocado na plataforma, conforme a necessidade da linha, para permitir o acesso pela porta do meio do coletivo e agilizar o embarque. Os TIs Joana Bezerra e Macaxeira operam parcialmente com o sistema temporal.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O Grande Recife reforça que a integração temporal acontece apenas com a utilização do cartão VEM. Passagens pagas em dinheiro ou PIX não contemplam a integração.

Até o momento, a integração temporal está implantada integralmente em 24 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Barro, Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

As recargas podem ser realizadas nas máquinas de autoatendimento instaladas nos terminais, estações de BRT e no Posto de Atendimento do VEM na Rua das Ninfas, 278, bairro da Boa Vista. Há ainda vários pontos de recarga e venda do VEM com parceiros descentralizados da Urbana-PE, gestora da bilhetagem eletrônica, espalhados na Região Metropolitana do Recife.

O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no embarque e o mapeamento do trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o itinerário das linhas de ônibus.

DUPLA COBRANÇA – Nos casos de cobrança de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do site www.cartaovem.com.br, Whatsapp 3320.2001, facebook “/cartaovem” e instagram @cartaovem. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Informações: GRCT

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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

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