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Túnel no Cocó vai ligar dois terminais no 1º corredor expresso de ônibus de Fortaleza

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A obra do túnel do Cocó vai interligar de forma mais rápida os dois mais movimentados terminais de Fortaleza. A informação é do secretário de infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias. Segundo o secretário, a obra vai ligar de forma mais rápida, toda área do Bairro Antônio Bezerra até os bairros Aldeota e Papicu destino da maioria da população. A previsão é que a implantação do túnel seja concluída ao longo do segundo semestre de 2016. O novo desvio de tráfego foi realizado pela prefeitura na última sexta-feira (15).

“Essa obra vai permitir que a gente consiga finalizar o nosso primeiro corredor expresso de ônibus que tem aproximadamente 17 quilômetros desde o terminal do Antônio Bezerra até o terminal do Papicu.  Esses são os dois terminais mais movimentados da cidade. Esse corredor vai ligar de maneira mais rápida toda aquela área do Antônio Bezerra passando pelo Centro de Fortaleza até o terminal do Papicu, que na verdade, ele acumula o destino de todas as pessoas que vem para essa área do Papicu e Aldeota”, disse.

Ainda de acordo com Samuel para que essa obra esteja completa outras mudanças serão necessárias no trecho. “A primeira parte da obra é retirar todas essas interferências, depois construir as redes de drenagem, as paredes laterais do túnel, depois a laje superior do túnel, e por fim toda a urbanização do entorno”, explicou.

Desvio de tráfego
De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), a fase atual é de preparação do canteiro central da Avenida Engenheiro Santana Júnior, no cruzamento com a Avenida Padre Antônio Tomás. Serão iniciados os trabalhos de remoção de interferências subterrâneas para a construção das paredes de contenção do túnel no local.

Segundo o coordenador de operações da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC), Disraeli Brasil, para viabilizar a intervenção, o sentido leste-oeste (Cidade 2000/Centro) da Avenida Padre Antônio Tomás será bloqueado no trecho compreendido entre as avenidas Engenheiro Santana Júnior e Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa). Um efetivo diário de 18 agentes e operadores de trânsito atuará em campo efetuando o controle de tráfego e orientando condutores e pedestres durante a obra.

Para ter acesso à Avenida Padre Antônio Tomás, os motoristas que trafegarem no sentido leste-oeste (Cidade 2000/Centro) devem utilizar a Rua Andrade Furtado, Rua Júlio Azevedo, Rua Bento Albuquerque e Via Expressa, onde uma das faixas permitirá a conversão à direita livre chegando na Avenida Padre Antônio Tomás.

Devido à interdição, os usuários vindos da Avenida Engenheiro Santana Júnior, no sentido sul-norte (Papicu/Centro), não poderão mais dobrar à direita na Avenida Padre Antônio Tomás. A opção neste caso é entrar antes na Rua Bento Albuquerque, esquerda na Via Expressa e à direita na Avenida Padre Antônio Tomás. Já a alternativa para os motoristas oriundos da Cidade 2000 com destino à Via Expressa permanece inalterada, podendo ser utilizada a Rua Andrade Furtado, Avenida Padre Antônio Tomás, Avenida Engenheiro Santana Júnior e Rua Carolina Sucupira.

"Esse tráfego foi transferido para a Rua Bento Albuquerque. Nós temos equipes em todos os cruzamentos fazendo essa orientação e já no cruzamento da Via Expressa com a Padre Antônio Tomás recebrá uma direita livre para viabilizar esse tráfego. Por enquanto, esse trabalho está sendo feito por guardas de trânsito. Lembro e reforço que quem quiser seguir para a Aldeota vai utilizar a Bento Albuquerque. Já quem vai para área do Dionísio Torres vai pegar a esquerda na Engenheiro Santana Júnior e entra a direita na Rua Carolina Sucupira", disse.

Ônibus
A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) irá alterar o itinerário de três linhas de ônibus que passam pelo cruzamento das Avenidas Engenheiro Santana Júnior e Padre Antônio Tomás.
As alterações acontecem apenas no sentido Terminal Papicu para o bairro Antônio Bezerra nas linhas: 028 – Antônio Bezerra/Papicu; 098 – Expresso/Antônio Bezerra e 032 – Av. Borges de Melo II. O novo itinerário será realizado a partir da Av. Engenheiro Santana Junior, onde os veículos acessam a Rua Bento Albuquerque, depois pegam a Via Expressa e retornam à Avenida Padre Antônio Tomás. De acordo com a Etufor, nenhuma linha que segue no sentido terminal do Papicu/Iguatemi sofrerá alteração. Os desvios serão realizados até que os trabalhos sejam concluídos e as vias completamente liberadas para o tráfego.

Obra
A intervenção faz parte da última obra para implantação do corredor exclusivo de ônibus Antônio Bezerra / Papicu. O projeto prevê que os semáforos existentes naquela interseção de vias sejam eliminados, proporcionando que o fluxo do transporte público se torne expresso, ligando a Cidade dos Funcionários ao Papicu (pela Avenida Engenheiro Santana Júnior) e o Centro à Cidade 2000 (pela Avenida Padre Antônio Tomás).

Com um investimento de cerca de R$ 25 milhões, oriundos de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), será construído um túnel de 210 metros de extensão e 23 metros de largura na interseção das vias, com três faixas de tráfego por sentido - uma delas destinada para a circulação exclusiva dos ônibus - requalificação do canteiro central, drenagem, terraplanagem e nova pavimentação.

Além disso, será contemplada a travessia segura de pedestres, por meio de seis pontos com faixas para passagem, além de ciclofaixas compartilhadas com os passeios, que também receberão tratamento e padronização, e área verde com mudas de plantas nativas.

Informações: G1 CE

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​Mais de 2,9 bilhões de passageiros foram transportados em metrôs e trens em 2014

terça-feira, 7 de abril de 2015

O total de passageiros que utilizaram o transporte sobre trilhos nos deslocamentos diários, em 2014, chegou a 2,9 bilhões. Por dia, foram 9,8 milhões de pessoas que usaram metrôs ou trens. Os números contabilizam as viagens individuais realizadas pelos usuários dos sistemas e representa um crescimento de 4,4% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), nesta segunda-feira (6).

Conforme a entidade, o incremento na demanda não vem sendo acompanhado por uma expansão na malha capaz de atender aos novos usuários. No ano passado, entraram em operação (ainda em fase de testes) somente 30 quilômetros a mais de malha, que equivale a uma alta de 3% em relação a 2013. Os novos sistemas são o Monotrilho Linha 15 (SP), o Metrô Bahia (BA), e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Sobral (CE). 

“Nos últimos anos, o número de passageiros cresceu a uma média anual de 10%, enquanto a malha expande menos de 1%. Isso explica o nível de congestionamento dos sistemas atuais, que têm uma demanda muito superior à oferta que se consegue pôr em operação”, avalia a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Para ela, é fundamental priorizar esse modal para desafogar o trânsito nas grandes cidades e garantir mais qualidade ao serviço prestado para os usuários. “Os investimentos são pequenos frente à necessidade. Além da expansão, os sistemas que já existem devem ser modernizados, para que possam oferecer mais assentos”, complementa. 

O Brasil tem 22 regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes. Menos de metade delas têm redes de transporte alta capacidade implantados. 

A entidade destaca, ainda, que se cinco projetos novos projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo – já com recursos garantidos – tivessem sido concretizados, a malha do país teria crescido 11%. As ações abandonadas foram: o Monotrilho de Manaus (AM), o VLT de Cuiabá (MT), o VLT de Brasília (DF), o Monotrilho Linha 17 de São Paulo (SP) e o VLT de Fortaleza (CE). Juntos, eles consolidariam um incremento de 79,4 quilômetros de linhas.  

Novos projetos

Conforme a ANPTrilhos, existem 20 projetos já contratados ou em execução, que correspondem à construção de mais 336 quilômetros de trilhos, entre trens urbanos e regionais, metrôs, VLTs e monotrilhos. A expectativa da entidade é que as obras estejam concluídas até 2020. 

Entretanto, há um receio de que os projetos sofram algum tipo de impacto decorrente das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas por alguns estados. Isso porque a maior parte deles deve ser custeada por verbas públicas. 

“O setor tem acompanhado os movimentos do governo. É uma preocupação garantir a continuidade dessas obras. Temos alertado o poder público para a importância da manutenção desses investimentos, especialmente porque mobilidade é um gargalo nas médias e grandes cidades”, salienta Roberta. 

Quando concluídas, as novas linhas beneficiarão moradores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. 

Há, ainda, uma carteira de 18 projetos de sistemas sobre trilhos prontos para sair do papel. Juntas, todas as iniciativas praticamente duplicariam a malha brasileira, que hoje é de pouco mais de mil quilômetros.

Natália Pianegonda
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Ampliação do Metrô de BH continua no zero em investimentos

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Enquanto os investimentos para a ampliação no metrô de Belo Horizonte seguem indefinidos, sem previsão de gastos em 2015, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador asseguraram nos últimos três anos o financiamento de mais de R$ 9 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em seus sistemas de trens metropolitanos. Assim como a capital mineira, as quatro outras capitais foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, mas, ao contrário de BH – para onde foram reservados pelo banco R$ 1 bilhão –, elas já estão com obras em andamento. Para piorar a situação, a reunião que tentaria definir os primeiros passos do projeto de ampliação do metrô em BH, que estava marcada para fevereiro, entre governo de Minas e o Ministério das Cidades, foi cancelada e ainda não tem nova data para ocorrer.

Segundo a assessoria do BNDES, a linha de crédito para a construção de dois novos trechos do metrô de BH – Linha 2 (Barreiro - Nova Suíça) e Linha 3 (Savassi – Lagoinha) e a ampliação do trecho já existente estão previstas no programa há mais de dois anos, mas a liberação só pode ocorrer após a apresentação dos projetos executivos para as obras. O órgão ressalta que entre os projetos de mobilidade já aprovados nos últimos anos estão grandes obras de outras capitais e que o banco tem a intenção de participar do financiamento da obra na capital mineira. Por meio de nota, o banco informou que a liberação de recursos para o metrô de BH segue “em perspectiva” e que foram liberados R$ 417 milhões para ações de mobilidade na implantação do BRT e para obras de requalificação do Vetor Norte e do entorno do aeroporto de Confins.

Em maio do ano passado, o então governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), enviou para Brasília o projeto de ampliação da Linha 3 e anunciou a conclusão no projeto da Linha 2. Mas as equipes técnicas da pasta das Cidades e da Caixa Econômica Federal (CEF) pediram maiores detalhes no projeto e apontaram a falta de documentação necessária para aprovação da obra. Nos meses que antecederam a eleição para o governo de Minas, o tema virou um cabo de guerra entre PT e PSDB, com os partidos apresentando versões diferentes sobre os motivos para os atrasos nas obras e responsabilizando os adversários. Enquanto os políticos mineiros batiam cabeça, nas outras cidades os recursos começaram a ser aplicados.

EM OBRAS A capital fluminense foi a que conseguiu aprovar empréstimo de forma mais rápida desde o lançamento do programa federal. Em março de 2013, o BNDES assinou a liberação de R$ 4,3 bilhões para o governo do Rio implantar o metrô que ligará o bairro de Ipanema, na Zona Sul, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste. No mesmo projeto está prevista a expansão da estação General Osório, em Ipanema, e o trecho de interligação entre a Linha 1 e a nova linha que está sendo construída. Ao todo serão 16 quilômetros de novos trilhos e sete novas estações.

Em dezembro de 2013, no mesmo ano que os recursos foram liberados, a máquina de perfuração e escavação chamada de “tatuzão” entrou em operação no Rio de Janeiro, marcando o início das obras. O então governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu a inauguração do trecho ainda em 2015. Mas, com a paralisação das obras por três meses – entre maio e julho do ano passado – por causa de um afundamento no solo, o início da operação foi adiado para o ano que vem. O atual governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garante que o metrô estará em funcionamento antes das Olimpíadas do Rio, em julho do ano que vem.

A capital paulista também convive com adiamentos e atrasos no início da operação dos novos trechos do metrô. Entretanto, os paulistas já acompanham as obras de ampliação, que têm recursos liberados. Em junho do ano passado, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinaram contrato de financiamento no valor de R$ 1,7 bilhão para a construção da Linha 6 (Laranja) do metrô de São Paulo, trecho que ligará os bairros de Brasilândia até São Joaquim, nas zonas Noroeste e Oeste. A nova linha terá uma extensão de 13,3 quilômetros e 15 estações, além de um pátio para manutenção e estacionamento para 20 trens. No final do ano passado, o BNDES aprovou mais um financiamento de R$ 982 milhões para o governo de São Paulo, destinado à compra de 35 trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

Para a construção do metrô em Salvador, que teve o primeiro trecho inaugurado em junho do ano passado, o BNDES financiou R$ 1,3 bilhão, recurso usado também nos estudos e elaboração de projetos para uma nova linha que ligará a capital baiana até o município vizinho Lauro de Freitas. A inauguração contou com a presença de adversários políticos na Bahia, o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). Em Fortaleza, o banco financiou R$ 1 bilhão para a implantação da Linha Leste, que vai ligar o centro da capital cearense até a Avenida Santos Dumont. A assinatura do financiamento ocorreu em julho do ano passado e até o final do ano cerca de R$ 200 milhões já tinham sido investidos. O trecho terá 12,4 quilômetros e 13 estações, partindo da estação central Chico da Silva até a estação Edson Queiroz. Outro trecho do metrô de Fortaleza foi inaugurado em outubro do ano passado.

Por Marcelo da Fonseca
Informações: Estado de Minas

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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Metrô de Fortaleza com nova tarifa nesta sexta-feira

sexta-feira, 20 de março de 2015

O valor das novas tarifas do metrô, que passam de R$ 2,20 a inteira para R$ 2,40, e de R$ 1,10 a meia para R$ 1,20, começa a valer a partir desta sexta-feira, 20.

A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) informa que os novos valores serão cobrados na Linha Sul, que vai da estação Chico da Silva, no Centro, à estação Carlito Benevides, em Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza.

A mudança já havia sido anunciada no último dia 12 de março, em decreto publicado no Diário Oficial da União.

Por meio de nota, a assessoria do Metrofor informa que o aumento nas tarifas servirá para “cobrir custos dos insumos com energia elétrica, operação e manutenção da linha”. Com a decisão, os valores ficam equivalentes ao cobrado no sistema de ônibus da cidade.

Feriado

Nesta quinta-feira, 19, feriado de São José, padroeiro do Ceará, os metrôs de Fortaleza e Sobral terão funcionamento suspenso.

Na Capital, além da Linha Sul, a Linha Oeste, que faz o percurso Centro-Caucaia, também será suspensa. Os serviços retornam ao funcionamento normal na próxima sexta-feira, 20.

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Passagem da Linha Sul do Metrô de Fortaleza deve subir para R$ 2,40

quinta-feira, 12 de março de 2015

Um decreto de 9 de março de 2015 publicado do diário oficial desta quarta-feira (11) autoriza o aumento da tarifa da da linha sul do Metrô de Fortaleza para R$ 2,40. A secretaria estadual da Infraestrutura informa que ainda não há data prevista para a implantação do novo valor da passagem.

O reajuste, segundo o Diário Oficial, ocorre devido ao aumento dos custos de insumos, especialmente, nos gastos com energia elétrica para operação e manutenção da Linha Sul do Metrofor.

Atualmente, as passagens são de R$ 2,20, a inteira, e R$1,10, a meia, e passarão a custar R$ 2,40 e R$1,20 a meia, respectivamente. Gratuidades previstas na legistação serão preservadas. A data de implantação do reajuste deve ser divulgada em breve.

Informações: G1 CE

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Linha Sul do Metrô de Fortaleza inicia fase comercial com passagem a R$ 2,20

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A operação comercial da Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) começa nesta quarta-feira (1º), com as estações abrindo às 6h30 e fechando às 19 horas, de segunda-feira a sábado.  Durante a operação comercial, o valor da passagem para um percurso de 24,1 km (Fortaleza a Pacatuba), em 30 minutos, será R$ 2,20 a inteira e de R$ 1,10, meia estudantil. O preço é o mesmo pago por quem utiliza ônibus na capital cearense. Os trens são equipados com ar-condicionado.

De acordo com o Metrofor, as 18 estações em funcionamento receberam catracas e urnas para colocar os bilhetes. Em uma segunda fase da operação comercial, o tempo entre os trens será reduzido e o sistema passará a contar com integração a outros modais de transporte coletivo.

A Linha Sul foi inaugurada em 15 de junho de 2012 após 13 anos de obras, estando há cerca de dois anos em fase de teste.

Por Antonio Cardoso
Informações: Ceará Agora

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Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

domingo, 28 de setembro de 2014

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

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Obras do VLT de Fortaleza deverão ser retomadas até setembro

domingo, 10 de agosto de 2014

As obras do ramal Parangaba-Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverão ser retomadas até setembro. O governador Cid Gomes afirmou ontem em seu Facebook, ao ser questionado por um internauta sobre previsão para retorno da construção, que a nova licitação está marcada para segunda-feira, às 15 horas.

A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) explicou que nesta data serão apresentadas as propostas para a licitação do tipo menor preço, método pelo qual vence a empresa que apresentar o lance de menor valor global entre os concorrentes. Equipamento está com 50% das obras concluídas e era uma das obras de melhoria urbana previstas para a Copa 2014.

A contratação será mediante Regime Diferenciado de Contratações (RDC - Lei 12.462). Conforme a Seinfra, as empresas, para basear seus preços, receberam “planilhas de quantitativos, cronograma físico-financeiro, projetos da obra e especificações técnicas”. Depois de apresentadas as propostas comerciais, a pasta vai analisar se a empresa e/ou consórcio tem capacidade para cumprir o contrato - é a fase de habilitação técnica. Se a escolhida for considerada inabilitada, será vista a proposta subsequente.

Esse processo deve seguir até o fim de agosto ou início de setembro, segundo informou a Seinfra por meio de sua assessoria. Os serviços devem estar prontos em 18 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviços, conforme o órgão.

A obra deverá ser retomada primeiramente no trecho entre a Parangaba e a estação rodoviária, na avenida Borges de Melo, “onde os trabalhos estão mais avançados”. Sobre desapropriações, a Seinfra comunicou que existe uma “pequena demanda” a ser efetuada, mas avalia que não vai gerar impedimento para o andamento normal do processo.

Mudanças de prazo

Após a rescisão contratual entre o Governo do Estado e o consórcio CPEVLT devido aos atrasos do prazo estipulado, a Seinfra decidiu adotar o RDC para terminar a obra. Em junho, O POVO noticiou que o processo licitatório seria realizado em julho. Também neste mês as obras seriam retomadas, prazos que não foram cumpridos.

Com investimentos de R$ 276,9 milhões, o Projeto VLT Parangaba-Mucuripe consiste em um sistema de transporte ferroviário de 12,7km - 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado - que ligará a região hoteleira à Linha Sul do Metrô de Fortaleza, gerando conexão ao entorno da Arena Castelão. Serão contemplados 22 bairros e a expectativa é atender 100 mil pessoas por dia.

Por Viviane Sobral
Informações: O Povo

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Início da implantação de binário altera seis linhas de ônibus em Fortaleza

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) altera a partir desta terça-feira (20), seis linhas de ônibus que trafegam pela Avenida Dom Luís, em Fortaleza. As mudanças são nos itinerários; 036-Corujão/ Conjunto Ceará, 045- Conjunto Ceará/Papicu/ Via Montese, 044-Parangaba/ Papicu/ Via Montese, 901-Avenida Dom Luís e 094-Expresso/ Parangaba/ Aldeota.

As alterações no percurso das seis linhas é devido a 1ª etapa da implantação do binário na Avenida Dom Luís, que começa a funcionar nesta segunda-feira (19). A via passa a ter sentido único no sentido Papicu-Centro, no trecho entre a Avenida Desembargador Moreira e Rua Tibúrcio Cavalcante.

Essa linhas passam a fazer os seguintes percursos: Avenida Barão de Studart, Avenida Santos Dumont, Rua Coronel Jucá, Avenida Dom Luís e retornam o trajeto original até o Terminal do Papicu. A linha 091-Dom Luís passa a trafegar pela as ruas Pereira Filgueiras, Tibúrcio Cavalcante, Pereira Valente, Osvaldo Cruz, Avenida Santos Dumont, Rua Coronel Jucá e Avenida Dom Luís, por onde retorna até o percurso original até o Terminal do Papicu.

Devido as mudanças no percurso das seis linhas de ônibus, seis paradas serão desativadas, duas na Avenida Barão de Studart (sentido Sul/Norte) e quatro na Avenida Dom Luís (sentido Sul /Norte). De acordo com a Etufor, 38 agentes operacionais vão orientar os usuários nos pontos de coletivos que serão extintos.

A implantação total do binário será feita em sete etapas e também contempla implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont. Segundo o Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, a conlusão das modificações nas duas vias devem ficar prontas até 7 de junho.

Veja as seis etapas do Binário Dom Luís – Santos Dumont:
1ª Etapa: Início no dia 19/5. Implantação de sentido único na Avenida Dom Luís entre a Av. Desembargador Moreira e Rua Tibúrcio Cavalcante no sentido Papicu-Centro.

2ª Etapa: Implantação do sentido único na Avenida Dom Luís entre a Rua Coronel Jucá e Avenida Desembargador Moreira no sentido Papicu-Centro.

3ª Etapa) Implantação de sentido único (Praia-sertão) na Rua Tibúrcio Cavalcante entre as Avenidas Dom Luís e Santos Dumont. Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre a Rua Tibúrcio Cavalcante e a Rua Visconde de Mauá, sentido Centro-Papicu.

4ª Etapa: Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre a Rua Visconde de Mauá e Leonardo Mota, no sentido Centro-Papicu.

5ª Etapa: Implantação de sentido único na Avenida Santos Dumont entre Leonardo Mota e Rua Coronel Jucá, no sentido Centro-Papicu.

6ª Etapa: Previsão de conclusão no dia 7/6. Implantação do sentido único na Avenida Dom Luís e Santos Dumont entre a Rua Coronel Jucá e Avenida dos Jangadeiros. Alteração do sentido da Rua Vilebaldo Aguiar garantindo o acesso à Avenida Dom Luís pela Avenida dos Jangadeiros. Inauguração do túnel da Avenida Santos Dumont sob a Via Expressa.

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