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Grande Vitória: Frota do Transcol está 100% monitorada por câmeras

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


Todos os 1.550 ônibus do Sistema Transcol passaram a ser monitorados por câmeras de segurança a partir desta terça-feira (24). Enquanto estiverem circulando pela Grande Vitória, a movimentação no interior dos coletivos será filmada por um moderno circuito avaliado, no total, em mais de R$4 milhões.

Segundo o diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano (GV-BUS), Elias Baltazar, os investimentos na frota vinham sendo feitos gradativamente desde fevereiro. Do início do ano até este mês de agosto, uma média de 13 ônibus eram equipados por dia pelas empresas de transporte público.

Baltazar esclareceu que ao final da última viagem, as imagens captadas durante todo o dia serão coletadas e levadas à central de videomonitoramento do Transcol. Posteriormente, também serão disponibilizadas às companhias que integram o sistema.

“Existe uma central em um local estratégico que controla toda a leitura dessas imagens coletada. Então elas serão remetidas pra essa central e depois pras cada uma das empresas”.

O controle das imagens que forem captadas nos ônibus será feito por uma equipe de aproximadamente 88 funcionários, entre colaboradores e encarregados. Caso algum delito seja flagrado, o respectivo material ainda pode ser enviado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para que auxilie nos trabalhos de investigação policial.

“Consideramos que o videomonitoramento será uma importante ferramenta, um pra questão da segurança. Vai estar tudo gravado e algum tipo de ocorrência que precisar ir pra Sesp vamos, por exemplo, será encaminhada. E dois para que as próprias empresas tomem providências.

O custo mensal do monitoramento, conforme prevê o GV-BUS, deve ser de aproximadamente R$150 mil. O sindicato esclarece que a manutenção do sistema não deve ser repassado à população com aumento das tarifas.



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Maceió: Sinttro/AL decide que ônibus não circularão em dias de jogo


A diretoria do Sindicato dos Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL) decidiu que os ônibus não circularão nas proximidades do Estádio Rei Pelé em dias de jogo, devido à depredação feita por torcedores. Recentemente um motorista da empresa São Francisco, identificado como Aldo teve os olhos feridos por estilhaços de vidros, após o retrovisor do coletivo ser atingido por uma pedra, jogada por supostos integrantes da Torcida Mancha Azul, correndo o risco de perder parcialmente a visão.

Além desse episódio, ocorrido no jogo entre CSA e Potiguar, o presidente do Sinttro/AL, Écio Oliveira lembrou que em dias de jogos Maceió vira um caos e muitos passageiros e rodoviários são prejudicados, depois da ação de torcedores, a exemplo de um motorista que fazia a linha Benedito Bentese acabou sendo espancado e obrigado a mudar o itinerário do ônibus, além de uma criança, ferida por uma pedra.

Oliveira informou que deverá haver uma reunião com o Ministério Público, a Polícia Militar e os responsáveis pelas torcidas Mancha Azul e Comando Auvi Rubro para haver um rigor maior com os associados e ainda, para que o Estatuto do Torcedor entre em vigor, prevendo punições para os agressores. Ele ressaltou que em dia de jogos, 1 hora antes da partida os ônibus vão até o Centro e só voltam a circular pelo Trapiche 2h depois.

“Estamos decididos, mas isso só vai acontecer se a reunião não for marcada antes do próximo jogo. Entre as pautas está o pedido de que os torcedores não usem as camisas dos times. Isso evitaria provocações, mas também temos que conversar com os presidentes das torcidas organizadas. Se não for possível um controle o caminho é acabar com elas ou o estádio irá ficar vazio, pois as pessoas estão com medo”, afirmou.

Ele lamentou a falta de efetivo policial para coibir as ações de vandalismo, que segundo o presidente do Sintto também acontecem em outros bairros da cidade. “Os torcedores começam no Tabuleiro e vão até o Trapiche bagunçando nos coletivos. Eles marcam brigas, soltam bombas e quando passam por alguns lugares ficam provocando”, lamentou.



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CET descarta subsídios ao transporte coletivo em Santos


A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos descartou a hipótese de conceder subsídios ao transporte coletivo municipal, para reduzir a atual tarifa de R$ 2,50, uma das mais caras do Estado.

A decisão contraria a tese de técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Governo Federal. Para os estudiosos, subsidiar os preços ajudaria a atrair mais passageiros.

Conforme o estudo Efeitos da Variação da Tarifa e da Renda da População sobre a Demanda de Transporte Público Coletivo Urbano no Brasil, publicado pelo Ipea em dezembro do ano passado, cerca de 20% da tarifa de ônibus em São Paulo (R$ 2,70) é custeada pela Prefeitura.

Se o mesmo percentual fosse aplicado ao preço cobrado em Santos, a Administração despenderia em torno de R$ 25,7 milhões anuais, o equivalente a 1,8% da arrecadação municipal prevista para este ano (R$ 1 bilhão 393 milhões).

Fonte: A Tribuna
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Recife: Passageiros sofrem com a greve dos metroviários


Em algumas integrações de ônibus-metrô, nesta quarta-feira (25), a situação dos passageiros com a greve dos metroviários, que começou na última terça-feira (24), era péssima.

Na estação Barro, quem precisou do metrô esperou muito. Passageiros reclamavam que chegavam a esperar até 1 hora. Quando o trem chegou, foi aquela confusão para entrar no vagão. Seguranças ajudavam a fechar as portas. O trem partiu e ainda deixou muitas pessoas pra trás.

Na estação Joana Bezerra, quem conseguiu pegar o metrô, esperava nas paradas de ônibus, lotadas. Os passageiros reclamam que ficar muito tempo à espera de um ônibus é comum. Para quem espera, o sofrimento é cotidiano. E quando o transporte chega, é muito empurra-empurra para garantir o lugar.

Fiscais tentam controlar a situação. Na estação Afogados, as filas para os ônibus também eram longas.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a linha Jardim Brasil/ Joana Bezerra deve ter intervalo entre nove e 11 minutos nos horários de maior movimento. A linha Afogados/ Aeroporto, intervalo de cinco minutos.

Se os horários não estiverem sendo cumpridos, os passageiros devem fazer a denúncia pelo 0800.081.0158, informando a linha, o horário e o número de ordem do ônibus.

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Curitiba: Painel digital informará horário de chegada de ônibus


A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A testará na Linha Verde um sistema de informação para passageiros do transporte coletivo. Trata-se de um painel digital instalado dentro da estação-tubo, informando a localização do ônibus na linha e o tempo de chegada na estação.

O sistema será testado dentro de uma parceria com a empresa pública de transporte da cidade italiana de Perugia: Azienda Perugiana della Mobilita, com a qual a Urbs mantém um protocolo de transferência de tecnologia.

Além do sistema informativo, estão sendo discutidos outros projetos, como o uso de gás metano nos ônibus do transporte coletivo e controle de frota."Vamos testar para na prática ver quais benefícios e vantagens aos passageiros, e como o sistema funciona localmente", diz o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

Para o teste com painel, foi selecionada a estação da Marechal Floriano Peixoto, nos dois sentidos, envolvendo 48 ônibus das linhas Pinheirinho/Carlos Gomes e Circular Sul, contando também os veículos reservas. Nas duas estações passam por dia aproximadamente mil passageiros.

A previsão é de que em janeiro o painel entre em funcionamento. A instalação dos painéis foi discutida durante a visita do técnico da empresa italiana Alessandro Arcangeli à Urbs. O sistema é o mesmo usado em ônibus do transporte público de Perugia e de Roma.

Os painéis funcionam com tecnologia de Identificação por Rádio Frequência. Serão instaladas centrais eletrônicas em quatro estações da Linha Verde, incluindo a da Marechal Floriano. Quando os ônibus passarem, a central aciona o painel informando o tempo de chegada do veículo.

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Joinville: Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada

Uma declaração de Udo Dohler serviu para colocar em pauta o tema do VLT ou metro de superfície, gente que entende do riscado, acha que é viável e que esta na hora de começar a pensar nisto, sob risco que nunca seja possível. Gente que esta no governo municipal e que da noite para o dia virou especialista no tema, defendendo o modelo movido a pneu e diesel, mais barulhento, poluidor e de tecnologia ultrapassada.

Empresários do setor do transporte coletivo consideram que um VLT ligando nada a coisa nenhuma e sem integração não é rentável, e não estão isentos de razão. O governo do presidente Lula, coincidentemente do mesmo partido que a equipe que governa Joinville, tem desenvolvido um modelo de investimento em transporte publico, para o Trem Bala, que caso saia do papel, algum dia ligará Campinas – São Paulo e o Rio de Janeiro. O modelo da engenharia financeira, utiliza o velho e bom BNDES, e permite que os empresários participem do investimento com 30% do valor e banco publico aporte os outros 70 %. Um modelo capaz de convencer o inversor mais temeroso. Ainda para ajudar a viabilizar o negocio esta prevista uma garantia da demanda de passageiros por meio de subsídios ou de mágicas financeiras.

O trem bala tem que balizar preços com a ponte aérea, que é a sua principal concorrente. O transporte coletivo de Joinville, concorre com carro usado, motos, com prestações do tamanho do custo de passagem de ônibus.

Estimular ou não o uso do transporte coletivo é uma decisão que precisa ser tomada, o que até agora não tem acontecido, ao contrario ao longo do tempo, temos contribuído a criar e consolidar a situação atual, o aumento do perímetro urbano, a incorporação de gratuidades e subsídios sociais, lançados integralmente sobre a tarifa, tem feito que o modelo atual seja caro e concorra em desvantagem com outros modelos de transporte, mais rápidos e mais econômicos.

Colocar Joinville as portas do futuro, ou continuar apostando em modelos ultrapassados é uma decisão de governo, a diferença de decisões de cidade e de governo e sutil, as primeiras são de longo prazo e são estratégicas, as segundas tem um horizonte de no máximo quatro anos e uma abordagem mais paroquial.
Fonte: Click RBS
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Recife tem reforço de ônibus para amenizar os transtornos com a greve do Metrô


A fim de mi­ni­mi­zar os efei­tos da pa­ra­li­sa­ção dos me­tro­viá­rios, o Grande Recife Consórcio de Transportes mon­tou um es­que­ma de re­for­ço emer­gen­cial de ôni­bus. Para aten­der à de­man­da de usuá­rios que cir­cu­lam nas áreas aten­di­das pelo metrô (li­nhas Centro e Sul), o Grande Recife criou três novas li­nhas es­pe­ciais que pas­sam a ope­rar, das 8h às 16h30 e das 20h às 23h. A linha Joana Bezerra/Afogados/Barro, está ope­ran­do com oito veí­cu­los e terá ponto de em­bar­que e de­sem­bar­que no Terminal Inte­grado do Barro e Joana Bezer­ra. Já a linha Jaboa­tão/Barro, opera com seis co­le­ti­vos, sain­do e re­tor­nan­do ao TI do Barro e a linha Bar­ro/Camaragibe, com oito veí­cu­los, tem ponto de em­bar­que e de­sem­bar­que no Terminal Integrado do Barro e Camaragibe. Ao todo, são 14 veí­cu­los en­vol­vi­dos na ope­ra­ção das li­nhas es­pe­ciais.

Para os usuá­rios da linha Sul do Metrô, houve re­for­ço do ser­vi­ço da linha 166 - Cajueiro Seco/Afogados, que está ope­ran­do, com uma frota de sete co­le­ti­vos, rea­li­zan­do 58 via­gens. Também houve re­for­ço na ope­ra­ção da linha 161 - Brigadeiro Ivo Borges que está rea­li­zan­do 102 via­gens com uma frota de 14 car­ros.

Mesmo assim, no pri­mei­ro dia de greve dos me­tro­viá­rios, os trans­tor­nos à po­pu­la­ção já eram ví­si­veis na Estação Central do Recife, uma das maio­res e mais mo­vi­men­ta­das da Cidade. Apesar do es­que­ma mon­ta­do pelo Metrô do Recife (Metro­crec) para ga­ran­tir o trans­por­te nos ho­rá­rios de pico, al­gu­mas pes­soas foram pegas de sur­pre­sa. É que os 14 trens que ope­ram na Linha Centro estão fun­cio­nan­do ape­nas das 5h às 8h30 e das 17h às 20h30, até o tér­mi­no da greve. Nos ou­tros in­ter­va­los, as es­ta­ções es­ta­rão com os por­tões fe­cha­dos. A pa­ra­li­sa­ção é por tempo in­de­ter­mi­na­do.

Quem uti­li­za o trans­por­te pú­bli­co já en­fren­ta di­fi­cul­da­des como des­con­for­to e su­per­lo­ta­ção. Quem pre­ci­sa se des­lo­car de metrô, a al­ter­na­ti­va por ôni­bus nem sem­pre agra­da. É o caso do au­xi­liar de es­to­que Maurílio Barbosa, de 22 anos, que mora no bair­ro do Santana, em Camaragibe. Para ir ao tra­ba­lho, no Centro do Recife, ele uti­li­za um ôni­bus até o ter­mi­nal de Camaragibe e, de lá, o metrô. O tempo total gasto é, ge­ral­men­te, de uma hora e meia. “Com essa greve, vou ter que pegar ôni­bus e de­mo­rar uma hora a mais”, co­men­tou.

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Rio de Janeiro: Consórcios cariocas são os virtuais vencedores da licitação dos ônibus

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Os quatro consórcios que representam 40 empresas de ônibus que já operam no Rio de Janeiro são os virtuais vencedores da licitação organizada pela prefeitura para a concessão do serviço por 20 anos. Na abertura dos envelopes com as propostas de preços das tarifas, todos os quatro grupos cariocas e dois paulistas indicaram o mesmo valor de tarifa (R$ 2,40) como era previsto no edital.

Como os consórcios do Rio já tinham recebido a melhor nota técnica, na semana passada, não houve alteração no quadro. A única hipótese de uma mudança de resultado seriam falhas na documentação de habilitação jurídica dos consórcios.

Se nenhum recurso for apresentado contestando as notas concedidas, a comissão de licitação da Secretaria municipal de Transportes fará a abertura dos envelopes com o resultado final nesta quarta-feira às 16h. Mas, por conta dos prazos legais, a comissão ainda não sabe quando será divulgado o resultado final. O mais provável é que o resultado oficial saia em setembro.

Ao contrário do que havia dito anteriormente, em junho, a prefeitura desistiu de transferir às empresas de ônibus a tarefa de apresentar projetos visando a racionalização das linhas , objeto de críticas quando foi anunciada a licitação do sistema . De acordo com o edital de concorrência, cabe à Secretaria municipal de Transportes formular o plano, que resultará na redução do número de ônibus nas regiões Sul e Norte, na Barra e em Jacarepaguá, bem como no aumento da frota na Zona Oeste.

De acordo com o edital, em 20 anos de concessão das linhas, as passagens pagas pelos usuários somarão R$ 15,9 bilhões. Nesse período, os concessionários deverão investir R$ 1,8 bilhão na melhoria do serviço. Entre as exigências está a instalação, em todos os veículos e em até 24 meses, de GPS e de equipamento para a localização dos ônibus, a cada minuto, interligados à Secretaria de Transportes. Também num prazo de dois anos todos os veículos terão, no mínimo, uma câmera de filmagem. Outra obrigação da concessionária será a de gravar e armazenar, por 72 horas, as imagens gravadas durante o trajeto dos ônibus. Os vencedores da concorrência terão ainda que assumir a manutenção dos terminais e implantar novos pontos de ônibus.

Cidade dividida em regiões
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas.

As melhores propostas para as quatro áreas serão escolhidas levando em conta critérios de melhor técnica (consórcio com mais condições de assumir as linhas e cumprir as metas) e maior oferta pela outorga da concessão. Não é fixado um valor mínimo para a contrapartida, a ser repassada à prefeitura em 36 parcelas mensais, a partir da assinatura do contrato.

A concessão pode ser renovada por mais 20 anos, também mediante outorga. O edital inclui os três corredores expressos (Bus Rapid Transit, ou BRTs): TransCarioca (ligando a Barra à Penha), TransOeste (entre Barra e Guaratiba) e TransOlímpica (entre Barra e Deodoro). Serão feitos acordos entre os vencedores para operar os BRTs que interligarão áreas distintas da licitação .

Com nove anexos, o edital apresenta cronogramas para todas as mudanças, fixando as metas anuais de renovação da frota, com a obrigação de chegar a 2016 com cem por cento dos veículos dentro do novo padrão. Até as Olimpíadas, toda a frota terá de ter direção hidráulica, suspensão a ar, escadas de acesso rebaixadase elevador para pessoas com deficiência , motor traseiro (para reduzir a poluição sonora dentro dos coletivos) e carroceria dupla articulada.

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