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Oito interessados entregam propostas para o projeto do Metrô de Porto Alegre

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sete empresas (entre as quais um grupo de empresas) e uma pessoa física interessadas em realizar o projeto do metrô de Porto Alegre apresentaram os documentos de qualificação e de intenção da nova Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) nesta segunda-feira, 18. Todos tiveram que entregar a documentação referente à habilitação jurídica, projeto funcional, modelo de negócio e plano de trabalho. O prefeito José Fortunati, o secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, acompanharam a sessão pública realizada no escritório do MetrôPoa.

“O fato de termos sete empresas ou grupos e uma pessoa física interessados mostra o caráter democrático e transparente dessa PMI. E mais ainda: essa pluralidade mostra que acertamos no que diz respeito à concepção que estamos empregando, tanto técnica quanto à modelagem financeira. Ou seja, os parâmetros e critérios estabelecidos estão adequados à realidade da construção do metrô de Porto Alegre e nos possibilitam uma obra mais barata e segura”, afirmou Fortunati. O prefeito lembrou que, na PMI anterior, o projeto apresentado tinha um custo superior a R$ 9 bilhões e foram necessários ajustes para chegar ao novo modelo.

Os interessados que apresentaram propostas foram as empresas ATP Engenharia (São Paulo), CR Almeida S.A. Engenharia (Paraná), ETM Engenharia Ltda. (Rio Grande do Sul), Triunfo Participações e Investimentos (Paraná), Construtora Queiroz Galvão (Rio de Janeiro), Logistel (Portugal), o grupo Invepar/Odebrecht (Rio de Janeiro) e o engenheiro civil Paulo Affonso Soares Pereira (Rio Grande do Sul).




A documentação entregue segue para análise técnica e no dia 29 de novembro será publicada a lista com os habilitados. Depois os participantes terão 90 dias para desenvolver e entregar os projetos completos da PMI. Com base nos projetos será produzido o edital de Parceria Publico Privada (PPP), com publicação prevista para o primeiro semestre de 2014. Será feita apenas uma licitação para a obra e a operação do sistema, com prazo de concessão de 30 anos (5 anos de obras e 25 anos de operação).

O Metrô de Porto Alegre, cuja obra é estimada em R$ 4,8 bilhões, atenderá diariamente 325 mil usuários, ampliando a oferta de transporte coletivo e estimulando a redução do uso do automóvel.  

Para o secretário estadual de Planejamento, a parceria entre os governos do Município e do Estado e o esforço para viabilizar a obra mostram que o projeto é uma prioridade. “Estamos dando um passo importante para incorporar Porto Alegre nessa onda de grandes obras de mobilidade e colocar a Capital novamente no grupo de cidades que fazem grandes investimentos em infraestrutura, atendendo à demanda da população. Estado e Município estão fazendo um enorme esforço financeiro para essa resposta aos moradores e aos usuários do transporte coletivo”, disse João Motta.

Proposta de Manifestação de Interesse - A nova PMI estabelece 90 dias para empresas interessadas no projeto apresentarem estudos sobre o desenvolvimento da obra, a infraestrutura e a operação do serviço. Conforme Fortunati, a prefeitura realizará essa etapa antes da licitação para garantir transparência, sustentação técnica, segurança e otimização dos recursos públicos. O documento define as diretrizes mínimas de traçado e infraestrutura do serviço, que poderão ser qualificadas e ampliadas conforme as propostas de viabilidade técnica e financeira apresentadas.

Recursos - No projeto atualizado do metrô, o governo federal destinará R$ 1,770 bilhão a fundo perdido; o investimento da prefeitura totalizará R$ 1,385 bilhão, somando R$ 690 milhões em financiamento para a execução da obra, R$ 195 milhões para as desapropriações e R$ 500 milhões em 25 parcelas de R$ 20 milhões como contraprestação do serviço durante a operação. O governo do Estado fará aporte de R$ 1,080 bilhão em financiamento, e o parceiro privado participará com R$ 1,303 bilhão.

Traçado - O Metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com o sistema BRT (transporte rápido de ônibus) e com o Trensurb. Para garantir a viabilidade técnica e financeira da obra, o projeto foi atualizado, otimizando o traçado e definindo estações enxutas e funcionais.

A extensão total do Metrô deve ser de 11,7 quilômetros. O traçado inclui o trecho de 10,3 quilômetros da Linha 1, da Esquina Democrática (Centro Histórico) até o Terminal Triângulo (zona Norte), onde existe a demanda concentrada de transporte coletivo, e o trecho de conexão de 1,4 quilômetro até o Complexo de Manutenção. Esse espaço será instalado em área da Rede Ferroviária, localizada no bairro Humaitá, próximo à Estação Aeroporto do Trensurb. Dando sequência ao sistema, até a Fiergs, haverá corredores exclusivos de ônibus para conexão com a Região Metropolitana.

Com tecnologia baseada em um Metrô de alimentação elétrica, o projeto prevê no mínimo 10 estações (Triângulo, Cristo Redentor, Obirici, São João, Dom Pedro II, Cairú, São Pedro, Florida, Conceição, Rua da Praia).

Método construtivo - Para evitar transtornos na mobilidade urbana durante as obras, a escavação do túnel será pelo método shield (tatuzão), com escavação profunda mecanizada.
Características do Projeto

* Integração -  Integração com os diferentes meios de transporte e sistema BRT, conectados na rede metropolitana.
 * Mobilidade urbana - Ligação do Centro à Zona Norte, com 10,3 km de traçado e com 10 estações no trajeto.
* Projeto estruturante - Urbanização de toda a área envolvida ao longo do trajeto do Metrô, com ciclovias, passeios, arborização e paisagismo.
* Acesso a todos - Mesma tarifa do ônibus de Porto Alegre, integrada à utilização das linhas urbanas e metropolitanas e ao Trensurb, garantindo atuais isenções.
* Conforto - Bilhetagem eletrônica, climatização nos trens e estações, acomodações confortáveis, portas automáticas, informação e infraestrutura de atendimento ao usuário.

Características técnicas
* Número de trens: 18 + 3 composições
* Total de veículos: 72 + 12 carros
* Velocidade média: 35 km/h
* Intervalo entre viagens (hora pico): 2,5 minutos
* Velocidade máxima: 80 km/h
* Demanda prevista (dia): 325.000 passageiros/dia
* Demanda potencial (hora pico): 22.000 passageiros/h/sentido
* Capacidade máxima hora pico): 43.200 passageiros/h/sentido

Critérios de seleção
* Disponibilidade - Maior disponibilidade do serviço: horário de operação e frequência.
* Eficiência - Considerando o menor tempo de viagem e as etapas do processo de deslocamento: informação, acesso ao sistema, pagamento, espera na plataforma, deslocamento, transbordo e o desembarque.
* Acessibilidade - Plena acessibilidade ao sistema: deslocamento, acesso às estações e aos serviços internos, incluindo bilhetagem, embarque, desembarque e interligação com outros modais.
* Conforto - Melhor infraestrutura de assentos, ruído, iluminação, climatização, vibração, facilidades ergonômicas, sanitários e oferta de comércio e serviços.
* Segurança - Planos de emergência, ações preventivas, dispositivos e equipamentos com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes.
* Atendimento - Ações, estrutura física e equipamentos para interface e informação ao usuário.
* Informação - Recursos de informação dinâmica e estática, visual e sonora, nos veículos, nas estações, nos acessos, no entorno e à distância.

Informações: EPTC
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Construção de 150 km de corredores de ônibus começa no 1º trimestre de 2014, diz Haddad

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou na tarde desta terça-feira (19) que as obras de construção de 150 km de corredores exclusivos para ônibus devem começar no primeiro semestre de 2014. O anúncio foi feito durante o Fórum Sustentabilidade, promovido pela revista “Exame”, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

De acordo com o prefeito, 99 km de corredores já foram licitados e outros 50 km estão em processo de licitação. “Até fevereiro teremos o licencialmento ambiental dos corredores. [...] No primeiro trimestre [do próximo ano], vamos ter a licença para dar início à construção dos corredores”, disse.
O prefeito destacou que os recursos para as obras vão vir do governo federal “porque São Paulo não tem recursos próprios para isso”.

A construção desses espaços exclusivos para o trânsito de ônibus é promessa de campanha do prefeito. Em seu plano de metas, lançado em março deste ano, Haddad anunciou a construção de 150 km de corredores durante seu mandato.

Segundo a SPTrans –empresa que gerencia o transporte na cidade–, a capital paulista possui atualmente 119 km de corredores de ônibus e 264 km de faixas exclusivas.

Informações: Portal Boa Informação



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Sistema BRT de Uberaba está com 60% das obras concluídas, diz relatório

Foi divulgado o relatório das obras dos terminais de transporte coletivo para implantar o novo sistema BRT (Bus Rapid Transit). De acordo com o secretário de Planejamento, Cláudio Costa Junqueira, o documento comprova que 60% das obras estão concluídas e a previsão é de que o terminal leste seja concluído até o final de março de 2014. “Já o terminal oeste está com 30% das obras prontas e a nossa previsão também é de finalizá-las em março. As 12 estações de tubo estão em andamento e a conclusão da instalação está programada para o final deste ano”, explicou.

A respeito do projeto viário e da semaforização do corredor Leopoldino de Oliveira e entorno, o secretário garantiu que está em andamento. “As obras do corredor sudoeste são de contratação junto ao Ministério das Cidades/CEF, dependendo da aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com relação à capacidade de endividamento da PMU. Esse corredor terá extensão de 6,5 km, com percuso pela avenida Bento Ferreira, Saudade, Dona Maria de Santana Borges, João Dallaqua e Juca Pato. Esse projeto também prevê a construção de um terminal no Beija-Flor e 11 estações, interligando o sistema leste/oeste”, contou.
Em relação ao corredor sudeste, o secretário explicou que a contratação segue o mesmo trâmite da anterior. No entanto, o corredor terá uma extensão de 3,7 km e percurso nas avenidas Guilherme Ferreira, Nelson Freire, Abílio Borges e Bandeiras, acrescentando que o projeto também prevê um terminal no bairro Abadia e nove estações para fazer a interligação, que contará também com o sistema de semaforização do corredor e entorno, bem como projeto viário e paisagístico. “A Sepai está na expectativa de concluir a liberação dos recursos para os corredores sudoeste e sudeste ainda este ano”, acrescentou. (LR)

Informações: Jornal de Uberaba
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Em Manaus, Passageiros podem validar créditos dentro de ônibus

Cinquenta ônibus começaram a operar, nesta segunda-feira (18), o Sistema de Carga Embarcada. A medida possibilita que usuários do transporte coletivo possam validar seus créditos dentro dos ônibus. A previsão, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), é de que até fevereiro de 2014 toda a frota seja contemplada com o dispositivo que permite a recarga.

De acordo com o Sinetram, os 50 primeiros ônibus que darão início ao Sistema de Carga Embarcada fazem parte das linhas 300, 640 e 652. Até dezembro, mais 500 ônibus estarão operando o novo sistema e, até fevereiro, toda a frota de ônibus de Manaus passará a contar com o dispositivo.


De acordo com a coordenadora de atendimento do Sinetram, Nara Simões, o objetivo deste sistema é dar mais agilidade aos usuários dos cartões Passa Fácil, Cidadão e Vale Transporte, pois o Carga Embarcada permite que os usuários façam a validação dos créditos dentro dos ônibus, evitando que depois da compra pela internet, seja preciso ir a um dos postos da empresa, como é feito atualmente. 
"Lembrando que o equipamento só valida os créditos. Não poderão ser comprados na catraca e nem poderá ser visto o número de créditos na hora da validação", ressaltou a coordenadora.

Nara explicou ainda que, no momento da validação dos créditos, o usuário deve passar a carteirinha pela segunda vez na catraca para que sua passagem seja liberada.

Colaboradores do Sinetram estarão nos Terminais de Integração 3 e 4, localizados nas zonas Norte e Leste, para dar suporte e orientar os usuários sobre como eles devem proceder com a implantação do novo sistema de bilhetagem.

Informações: G1 Manaus
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Primeiro trecho do BRT de Salvador terá 9 estações entre Lapa e Iguatemi

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O sistema BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) Lapa-Iguatemi terá vias exclusivas de ônibus articulados e climatizados, três viadutos, cinco elevados e nove estações de embarque e desembarque. O tempo gasto para percorrer os 8,6 km de avenidas que ligam os dois pontos será de 16 minutos.

O anúncio foi feito ontem pelo prefeito ACM Neto, durante a apresentação do projeto do primeiro BRT da capital baiana, que será integrado a outros dois corredores: de 13,7 km (ligando a Paralela ao aeroporto) e de 27 km (ligando a Pituba à orla e ao aeroporto), totalizando 49,3 km de corredores de transporte com faixas exclusivas.

A previsão da prefeitura é que as obras sejam iniciadas em abril do próximo ano e sejam finalizadas no início de 2016. A obra totaliza investimento de R$ 800 milhões, com R$ 300 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana e R$ 500 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal, com a contrapartida do Executivo municipal.

Estações
O trecho do BRT será entre a estação da Lapa e o Iguatemi e passará pela avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e ACM (veja infografia).

O secretário municipal de Urbanismo e Transporte José Carlos Aleluia explicou que a avenida Vasco da Gama terá quatro das nove estações previstas: Dique, Hospital Geral do Estado (HGE), Ogunjá e Rio Vermelho.

As outras cinco serão na Lucaia, Ceasa, ACM (na saída do Itaigara), Hiper Posto e Iguatemi. Para integrar a via a outros corredores, serão construídos viadutos na avenida Garibaldi, no Parque da Cidade e no Iguatemi.
Com os viadutos, alguns pontos de retenção deverão ser eliminados. Segundo o projeto, não haverá cruzamentos e semáforos no trajeto, que também serão eliminados por conta dos viadutos, o que vai permitir fluxo contínuo no trânsito. O projeto também prevê espaços dedicados a pedestres e ciclistas.
Para quem anda de carro, o sistema prevê uma via expressa, que ligará a avenida Garibaldi à Paralela.

"Com os 16 minutos - da Estação da Lapa até o Iguatemi -, a população estará ganhando 44 minutos. Essas intervenções significam ganho de horas em família, horas em lazer. O objetivo é convidar as pessoas a voltarem a usar o ônibus. Elas só vão voltar quando o ônibus tiver qualidade, conforto e segurança", ressaltou Aleluia.

Segundo Aleluia, a velocidade média dos ônibus no BRT será de 30 km/h a 40 km/h. Atualmente, esta velocidade é de cerca de 20 km/h.

Por Luan Santos
Informações: A Tarde Online
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Eletra e Mitsubishi produzem o primeiro ônibus elétrico brasileiro

A Eletra, empresa brasileira especializada em veículos de transporte urbano com tração elétrica, e as japonesas Mitsubishi Heavy Industries e Mitsubishi Corporation lançam o E-Bus, primeiro ônibus elétrico brasileiro movido 100% a baterias. O veículo tem autonomia operacional de 200 Km, considerando recargas rápidas, e estará em testes no Corredor ABD, na Grande São Paulo, administrado pela concessionária Metra.

A EMTU/SP e a concessionária METRA integram a parceria para operar, monitorar e avaliar o resultado dos testes.

Com chassi Mercedes-Benz, carroceria Induscar/Caio e motor elétrico WEG, o veículo articulado, com ar condicionado e capacidade para 150 passageiros, é o primeiro ônibus elétrico a baterias com 18 metros de comprimento no mundo. Estará operando no trecho Diadema – Brooklin e as baterias poderão ser recarregadas no terminal, de acordo com a necessidade da operação.

A tecnologia das baterias e das estações de recarga foi desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries, que tem manifestado interesse em transferir esta tecnologia para empresas brasileiras. Já o chassi, carroceria e todo o sistema elétrico de tração são fabricados no Brasil, semelhantes aos trólebus desenvolvidos pela ELETRA. A interface entre os dois sistemas foi desenvolvida pelas engenharias das duas empresas: Eletra e Mitsubishi Heavy Industries. A Mitsubishi Corporation é responsável pela coordenação entre as empresas.

Iêda Maria Oliveira, gerente comercial da ELETRA, ressalta a importância do lançamento. “O Brasil já tem tradição na fabricação de ônibus elétricos e a parceria da Eletra com a gigante japonesa Mitsubishi concede ao país um papel de vanguarda no seleto grupo de empresas detentoras desta tecnologia. A necessidade de reduzir a poluição nos centros urbanos passa pela não utilização de combustíveis fosseis, principalmente nos corredores que cortam o coração das grandes cidades. Neste sentido, os ônibus elétricos com EMISSÃO ZERO DE POLUENTES terão papel fundamental para o transporte público.”

Informações: Bem Paraná

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