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Transporte coletivo de Muriaé vai receber 10 ônibus novos

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A partir de julho, dez novos ônibus da Coletivos Muriaeense, que chegaram na terça-feira (14), vão começar a circular na cidade. Os novos caros têm diversas modificações que buscam facilitar o transporte de passageiros e se igualar aos veículos que fazem o transporte coletivo dos grandes centros. Com esta nova frota, a Coletivos Muriaé passa a contar com 41, que transportam os muriaeenses com conforto e qualidade.
Todos os veículos já estão adaptados para cadeirantes, além de apresentarem algumas modificações, que serão aplicadas gradativamente e divulgadas na imprensa, para que o passageiro saiba como as novas medidas funcionarão. A partir do próximo mês, a roleta será eletrônica - o passageiro vai usar o cartão, que funcionará à base de crédito-; a posição do cobrador volta para próximo à porta da frente, fazendo, assim, com que o passageiro entre pela porta dianteira e saia pela porta de trás. Em breve, os vales de papel serão também substituídos pelos cartões de passagem. “Estamos muito empolgados com essa nova forma de atendimento. O transporte coletivo de Muriaé está igual ao dos grandes centros, pois poucas cidades têm essa forma de transporte”, explicou o diretor da empresa, Felício Brum Lugão.
Em média, 15 mil pessoas utilizam diariamente o transporte público em Muriaé. Para o gerente administrativo da Coletivos Muriaeense, João Batista Cândido Ribeiro, João Fiscal, a roleta eletrônica significa mais comodidade, segurança, rapidez e praticidade para o usuário. “Essas modificações representam uma conquista  muito importante para a empresa e principalmente para a população muriaeense. Só virão a beneficiar os ususários. É um investimento alto, mas que vale a pena”, afirmou.
João explica também que os 90 cobradores serão mantidos, devido às dificuldades de muitas pessoas em usar o novo sistema e também para auxiliar as pessoas que vierem de outras cidades a usarem o transporte coletivo em Muriaé.
Uma Central de Atendimento da empresa também funcionará no centro da cidade a fim de atender o público. No local, a Coletivos Muriaeense fará o cadastramento dos idosos e demais trabalhadores que utilizam o transporte público, além de servir também para que as pessoas comprem os créditos para o cartão. “A medida visa facilitar o contato do usuário com a empresa”, disse Felício Lugão.

Por Gabriela Marquito

Fonte: A Notícia

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Passagem de ônibus pode aumentar para R$ 2,20 em Teresina

O preço da passagem de ônibus em Teresina pode sofrer reajuste. O caso já foi parar na Câmara de Vereadores onde estudantes, empresários, vereadores e a população discutiram sobre o aumento da passagem que pode subir de R$ 1,90 para R$ 2,18.

Os usuários do transporte coletivo reclamam de que não houve melhorias no sistema. "Não houve integração nas linhas, não houve melhorias nada paradas, não houve nada que beneficiasse o usuário e que justificasse esse aumento abusivo", ressalta Raimundo Mendes da Rocha, presidente da Federação das Associações dos Moradores do Piauí (Famepi).


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Rodoviária Novo Rio deve receber 22 mil pessoas entre quarta e sexta-feira

terça-feira, 21 de junho de 2011

 
A Rodoviária Novo Rio deve receber 22 mil pessoas durante o feriado prolongado de Corpus Christi. A previsão é a de que, entre quarta-feira (22) e sexta-feira (24), estas pessoas viagem para a região dos Lagos.

Está programada a partida de 490 ônibus, sendo 280 extras, para os três dias.

A expectativa da empresa 1001 é a de que 30 mil pessoas viagem de ônibus para região dos Lagos, juntando os passageiros que saem do Rio de Janeiro (da Rodoviária Novo Rio), de Niterói, e de outros pontos da região metropolitana.

De Niterói, outras oito mil pessoas devem seguir para o litoral. Do Terminal Rodoviário Roberto Silveira estão programadas 72 partidas, sendo 38 extras.

Já no Terminal João Goulart, a empresa está programando ônibus com saídas a cada 10 minutos para Saquarema e Araruama. A empresa estima que mais de 30 mil pessoas viagem de ônibus do Rio de Janeiro e região metropolitana para as cidades da Costa do Sol.

Viagens para norte do estado e Nova Friburgo
O norte do estado também é uma região muito procurada para o feriado. Para Campos e Itaperuna, estão programadas 250 partidas, sendo 147 extras. Para Nova Friburgo, na região serrana, a previsão é de 110 partidas durante todo o feriado.

Ainda há passagens disponíveis para venda e a empresa irá colocar novas saídas, além das já previstas, dependendo da fluidez do trânsito e da demanda de passageiros.

Os bilhetes podem ser comprados em seis parcelas sem juros nas rodoviárias, pelo telefone (0xx21) 4004-5001, ou pelo site www.autoviacao1001.com.br.

Quem optar por comprar pela internet, pode retirar as passagens nos terminais de autoatendimento localizados na SalaNET, no 2º piso da Rodoviária Novo Rio.


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Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

De segunda a sexta-feira, o empresário Átila Barbosa Guimarães, de 35 anos, leva cerca de uma hora, de carro, de casa, em Nova Lima, na região metropolitana, ao trabalho, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Enfrento engarrafamento na Avenida Nossa Senhora do Carmo na ida e na volta. Nos fins de semana, o tempo de deslocamento diminui para 25 minutos”, compara. As retenções rotineiras, sobretudo nos horários de pico, são reflexos do fluxo intenso no corredor de trânsito urbano mais movimentado de BH: 95 mil veículos trafegam por dia na Nossa Senhora do Carmo, que liga a Avenida do Contorno às BRs 356 e 040 e à MG-030. O problema é agravado pela crescente verticalização e adensamento populacional do Vetor Sul, somados à falta de um sistema de transporte coletivo de qualidade que atenda a região.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, ressalta que há 40 anos não são feitas obras de grande porte para desafogar o trânsito no Vetor Sul. O bairro que representa é um dos mais afetados e os moradores convivem com o tráfego à beira do colapso. A topografia acidentada e o alto valor dos imóveis também inviabilizam as intervenções e possíveis desapropriações necessárias. Diante de tantos entraves, a BHTrans abriu licitação, em maio de 2010, para contratar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. A primeira parte da análise feita pela Planum Planejamento e Consultoria Urbana Ltda, que recebeu R$ 402,2 mil pelo serviço, foi concluída e entregue há três semanas.
O resultado da consultoria, obtido pelo Estado de Minas, aponta 11 opções de variados tipos de transporte coletivo. São três rotas de metrô, três de bus rapid transit (BRT), três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, as rotas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Também facilitam o acesso às praças Sete (Centro), da Liberdade (Funcionários) e JK (Parque Municipal Juscelino Kubitschek, no Sion) e a grandes empreendimentos comerciais da Savassi e Belvedere.

Sem previsão
A BHTrans promete anunciar, até setembro, a alternativa mais viável, escolhida entre as 11 analisadas para o Eixo Sul. O presidente da empresa que gerencia o trânsito da capital, Ramon Victor Cesar, ressalta que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto deverá sair do papel. “Não é para a Copa’2014. Está dentro do plano de governo municipal, já pensando a cidade a longo prazo.” Na segunda fase da consultoria serão feitos levantamentos dos custos de cada uma das rotas e a simulação de desempenhos das propostas de transporte e impactos ambientais causados por eles na cidade até 2020, de acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi.

Segundo ele, a alternativa mais viável será definida por pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5. “O estudo é exploratório e indicativo para um futuro projeto de transporte coletivo no Eixo Sul. São levados em conta a tecnologia, a adequação urbanística e ambiental, o desempenho e o fator econômico, ou seja, o custo de implantação.” O que mais pesa na avaliação é a tecnologia adequada para a topografia do Vetor Sul. O assessor da BHTrans destaca que o sistema escolhido precisará romper as rampas íngremes que há no trajeto. “Além do desempenho, será observado o impacto na cidade com as emissões de ruídos e vibrações. O Eixo Sul é o mais motorizado de BH e com alta densidade populacional. Ao contrário de outros corredores, nos quais foi preciso desocupar àreas para fazer obras viárias, como as avenidas Antônio Carlos e Pedro I, a desapropriação na Região Sul é bem mais difícil”, afirmou.

O engenheiro civil Silvestre Andrade, mestre em transportes e trânsito e consultor na área, ressalta que o Vetor Sul, embora seja um dos mais importantes de BH, é o único ainda não contemplado com análise de viabilidade de intervenções para aliviar o trânsito. “Não há um estudo abrangente para a Nossa Senhora do Carmo, enquanto outros corredores têm obras programadas ou em curso.”



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Grande Curitiba perde mais passageiros por quilômetro

O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da região metropolitana de Cu­ri­tiba (RMC) caiu 21% na última década, a maior queda entre as dez capitais brasileiras monitoradas, de acordo com dados da Fundação de Instituto de Pesquisas Econô­micas (Fipe) e da Confederação Nacional do Trans­porte (CNT). O IPK é o resultado da divisão do número mensal de passageiros equivalentes (total de usuários, descontadas as gratuidades) do transporte coletivo pela quilometragem mensal. No ano 2000, o índice da RMC era de 2,07. No ano passado, foi de apenas 1,63.

O IPK é importante porque influi diretamente no preço da passagem. Quanto menor o índice, mais cara é a tarifa. Autor de um trabalho sobre o tema, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) Sandro Silva lembra que em Curitiba a queda no IPK é registrada há quase duas décadas. “Entre 1994 e 2001, a quilometragem aumentou 58%. No mesmo período, houve um crescimento de apenas 2% no números de usuários. O IPK caiu e a passagem aumentou”, diz.
O economista do Dieese avalia que uma tarifa cara afasta os usuários do sistema, criando um ciclo vicioso. “Falta de passageiros diminui o IPK e aumenta o preço da passagem, que afasta mais passageiros. É um ciclo vicioso”, afirma. “Em Curitiba, a crise dos anos 80 afastou os passageiros. A passagem aumentou. Com a retomada do crescimento, a oferta de crédito aumentou e a procura pelo automóvel também. O transporte coletivo perdeu passageiros.”

Precariedade e superlotação
Vários fatores podem ter interferido na queda do IPK de Curitiba, cidade considerada modelo quando o assunto é transporte coletivo. Para João Carlos Cascaes, ex-diretor de Planejamento da Urbani­zação de Curitiba S/A (Urbs), o sistema piorou e as pessoas deixaram de usá-lo. “Canaletas em condições precárias, poucos veículos, ausência de informações ao usuário, superlotação”, ressalta.
Para o economista Lafaiete Neves, autor do livro Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba, é o preço da tarifa que afasta os passageiros e diminui o IPK . “O que temos aqui são oligopólios: poucas empresas ofertando o serviço. Como agem em forma de cartel, empresários preferem elevar as tarifas à medida que perdem passageiros, mantendo os lucros altos”, afirma. “O poder público até regula, mas não controla os custos do sistema. Com isso, milhares de usuários são penalizados com uma elevada tarifa e um serviço sem qualidade.”
Para outros, a queda do IPK não está atrelada à qualidade do sistema. O arquiteto Antônio Miranda, ex-funcionário da Empresa Bra­sileira dos Transportes Urba­nos, acredita que o índice na RMC é resultado da distribuição da rede. “Em Curitiba há muito carregamento nas extremidades, nos gran­des terminais periféricos, e muita descida de passageiros na área central. Parece claro que as atividades comerciais, serviços e empregos estão melhor distribuídas em Porto Alegre do que em Curitiba”, avalia.
O ex-presidente da Urbs Gar­rone Reck tem uma opinião semelhante. “O baixo IPK é resultado de ineficiência. Seja por oferta improdutiva, quilometragem ociosa, ou por uma rede de linhas inadequadas, situação que pode ocorrer quando, com o passar do tempo, a demanda muda seus interesses de viagem e as linhas continuam as mesmas”, diz.

Para Urbs, índice é estável há dez anos
O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) é diferente dos números divulgados pela Fipe e pela CNT. Na tabela da Urbs, o IPK manteve-se estável nos últimos dez anos, em torno de 2. De acordo com Antônio Augusto Ilario, coordenador do monitoramento realizado mensalmente pela Fipe, o problema pode estar na metodologia.
A tabela da Fipe é feita a partir das informações repassadas todos os meses por 399 empresas de transporte de todo o país. Esses dados são expandidos para um universo de 1.390 empresas – daí a diferença no resultado. “As empresas que compõem o painel informam os dados mensais. Quando o número de empresas na amostra diminui, é possível que haja alterações no resultado”, diz Ilaro. No caso da região metropolitana de Curitiba, como o sistema é integrado e a tarifa é única, não se trabalha com o IPK por empresa, mas por período anual, segundo a Urbs.
Na capital paranaense e nas cidades que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), o índice é utilizado para definição da tarifa técnica, que atualmente é de R$ 2,56 – R$ 0,06 acima do valor da passagem praticada. O cálculo utilizado para se chegar ao valor desta tarifa técnica é a divisão do custo médio do sistema por quilômetro pelo IPK. O custo médio por quilômetro leva em conta o preço de combustíveis, peças e acessórios, o pagamento de encargos e funcionários e o custo de administração, entre outros.
De acordo com informações técnicas da Urbs, levando em consideração o número de variáveis que interferem no IPK, como distância das linhas, atendimento metropolitano, rotatividade, perfil dos municípios atendidos, oferta mínima de entre picos, sábados e domingos, gratuidades e tipos de linhas, não há como comparar os índices.


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Primeiros novos ônibus chegam a Manaus em julho, onde 850 serão comuns, 166 biarticulados e 78 serão microônibus

Até outubro, o sistema de transporte coletivo de Manaus terá a frota de ônibus elevada de 1.100 para 1.600 ônibus. As informações foram divulgadas na manhã de hoje, pelo deputado estadual Orlando Cidade (PTN), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Conforme o parlamentar, as primeiras unidades dos novos veículos chegam à capital amazonense no próximo mês.

“Na segunda quinzena de julho a cidade vai receber os primeiros 169 novos ônibus, que serão entregues pela empresa Ciferal”, disse o deputado, ao acrescentar que as informações lhes foram passadas pelo titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marco Cavalcante.

Além dos ônibus a serem entregues durante o mês de julho, outras fabricantes também se apressam para entregar o restante da frota. “A Marcopolo e a Neobus, ambas no Rio Grande do Sul, também já estão produzindo as unidades, assim como a Volvo, que está com a produção dos chassis dos ônibus biarticulados em andamento. Já a as carrocerias dos veículos estão sendo industrializadas pela empresa Caio, em Botucatu, São Paulo”, pontuou Cidade.

O deputado destacou ainda que do total de ônibus licitados, 850 serão comuns, 166 biarticulados e 78 serão microônibus.

Estrutura
Segundo a SMTU, os novos ônibus comuns e biarticulados que passarão a circular pela cidade de Manaus terão plataforma para cadeirantes e 20% dos assentos dos veículos serão destinados para idosos e portadores de necessidades especiais. Já os 78 microônibus serão destinados exclusivamente para transportar passageiros com enfermidades, como câncer, assim como os que precisam fazer hemodiálise.





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