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EPTC divulga nesta quinta novo mapa do transporte público de Porto Alegre

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dez mil mapas de bolso, 1,6 mil guias linhas de ônibus e mil de lotações estarão à disposição dos usuários do transporte coletivo de Porto Alegre a partir desta quinta-feira. As publicações da edição 2012/2013 serão distribuídas de maneira gratuita à população e apresentam itinerários, horários e intervalos das linhas de transporte.

— O objetivo é facilitar a vida de quem utiliza transporte público, com uma informação de qualidade. Seguiremos imprimindo mais, principalmente os mapas de bolso. Nosso objetivo é atingir 100 mil unidades até a metade do ano que vem — afirma o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

Os guias e o mapa fazem parte do Plano de Qualificação de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo, desenvolvido pela Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da EPTC e serão distribuídos na Central de Passagem Escolar e Isenções (rua Uruguai, 45) e no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Avenida Erico Verissimo, 100), além dos Centros de Informação ao Turista, em diversos pontos da cidade, como a rodoviária e o aeroporto.

Informação aos usuários
Usuários do transporte público em Porto Alegre podem fazer contato com o número 156 (Fala Porto Alegre) e 118 (EPTC) para informações sobre itinerários e tabela horária dos ônibus, 24 horas, todos os dias. Outras alternativas são os sites da EPTC (www.eptc.com.br) e o PoaTransporte (www.poatransporte.com.br).

Ambos os sites podem ser acessados também por celular e tablets com acesso à internet. Neles, são possíveis consultas sobre os itinerários e tabelas horárias dos ônibus e lotações, assim como os pontos de táxi da Capital.

Confira as características do mapa e das guias
Mapa das linhas de ônibus: material de bolso, com dobraduras, onde é possível visualizar o sistema de transporte por ônibus. Os eixos de deslocamento são divididos por cores, para facilitar o entendimento.
Guia de ônibus: em formato livro, com 138 páginas, demonstrando os nomes, códigos, itinerários, mapa, primeiro e último horário, além dos intervalos das principais linhas de ônibus da cidade.

Guia de lotações: em formato livro, com 62 páginas, demonstrando os nomes, códigos, itinerários, mapa, primeiro e últimos horários, como os intervalos das principais linhas de ônibus da cidade.

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Em Campinas, Projeto dos BRTs vai reduzir tempo de viagem do Ouro Verde ao Centro

Os dois corredores onde circularão os BRTs e os biarticulados, o Ouro Verde e o Campo Grande, em Campinas (em fase de projeto), darão um ganho de 67% em relação à velocidade atual. A mudança fará cair o tempo de viagem, que hoje é de 48 minutos, para 33 minutos no corredor Ouro Verde, e de 49 minutos para 36 minutos no tempo de deslocamento no Corredor Campo Grande.
A redução nos tempos de viagem fará reduzir também o consumo de combustível em até 35%, segundo os especialistas.

São ganhos importantes, segundo o secretário de Transportes, André Aranha. 'Economia de tempo no trânsito significa mais tempo para o lazer, para o trabalho, para o descanso' , afirmou.

É mais barato utilizar ônibus que carro em Campinas, não apenas com o que o passageiro gasta na tarifa mas também em relação a outros custos como consumo de espaço e energia por passageiro transportado, emissão de poluentes e acidentes, segundo um estudo feito há cinco anos pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP)

Com tantas vantagens no bolso, porque tem tanto carro e motos circulando nas ruas?
“Porque falta confiabilidade ao sistema de transporte coletivo, que precisa ter prioridade para rodar, com pista exclusiva, e falta um sistema de controle operacional, que permita, por exemplo, semáforos coordenados, que deem prioridade ao ônibus para passar nos cruzamentos”, afirmou o urbanista Carlos Henrique Camargo. (MTC/AAN)

Fonte: Correio Popular

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Em BH, Ônibus executivos estão parados nas garagens

Enquanto o BRT não vêm, uma das principais promessas de agilidade e conforto para usuários de transporte coletivo de Belo Horizonte começa, literalmente, a mofar nas garagens. Idealizados pela BHTrans com o principal objetivo de incentivar motoristas a deixar o carro em casa, e assim desafogar as já congestionadas ruas da capital, os primeiros veículos do novo serviço de ônibus executivo de BH dependem, há mais de sete meses, de um verdadeiro imbróglio para começar a rodar. Pegando carona na proposta de extinção dos cobradores nos ônibus articulados do BRT – o que poderá causar boa parte da redução de 2.967 postos de trabalho (ou 11,41% dos atuais empregos) no futuro sistema – Projeto de Lei 2.244/12 aprovado em segundo turno pela Câmara Municipal, também prevê a dispensa do agente de bordo nos executivos.

Os veículos adquiridos por meio de um pacote encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH), com direito a pintura cinza levemente alterada e criada por escritório especializado em design, foram entregues aos consórcios operadores em dezembro – conforme mostrou o EM com exclusividade – , mas desde então encontram-se parados. Pelo menos uma das 14 unidades foi sublocada na função de transporte fretado.

Dotados de equipamentos que garantem mais conforto aos passageiros, como ar-condicionado central, poltronas totalmente estofadas, bagageiro interno e internet sem fio, os ônibus do tipo micrão, de desempenho mais ágil, vão rodar inicialmente em duas linhas: Buritis/Savassi e Cidade Administrativa/Savassi. Para estrear, eles agora dependem da fase de redação do PL, que só continuará após retorno do recesso do Legislativo, a partir de 1º de agosto, e da aprovação do prefeito Marcio Lacerda.

A tarifa não é revelada pela BHTrans, que alega estar aguardando a tramitação do PL para comentar o assunto, mas, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH e Região (STTRBH), Ronaldo Batista, será de cerca de R$ 5. Defendendo a manutenção do posto do trocador nos executivos, o sindicalista afirma que o PL entra em contradição com a Lei 8.224 de 2001, que garante a presença dos agentes de bordo nos coletivos.

Deficitárias
Segundo Batista, a demanda nas duas linhas seria uma das justificativas dos consórcios para deixar a função de cobrança sob responsabilidade dos motoristas. “Eles alegam que as linhas são deficitárias. É importante ressaltar que a prefeitura está fazendo muito lobby em cima do serviço, mas ele só vai atender à Zona Sul. Na periferia, os trabalhadores continuarão a ser servidos por linhas precárias, ônibus superlotados e sem cumprimento de horários”. “Além de vir com motor dianteiro, barulhento, esses ônibus têm poltronas apertadas. Ou seja: de executivo, eles não têm nada”, critica ainda Batista.

Procurado, o Setra-BH declarou que os consórcios estão aguardando as especificações da BHTrans para iniciar a operação dos ônibus.

Não será a primeira vez que BH contará com ônibus executivos. Na década de 1970 e início dos anos 1980, existiam os chamados “fresquinhos”.



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Tarifa de ônibus em Belém pode vir a custar R$2,35

Uma proposta de reajuste da tarifa do ônibus urbano em Belém já é discutida por integrantes do Conselho Municipal de Transporte de Belém. Um reajuste de 17%, que elevaria a passagem dos atuais R$2 para R$2,34 pode vir a ser aprovado.
Na próxima quinta-feira (19), na sede da CTBel (Companhia de Transportes de Belém), essa proposta será discutida. Segundo o Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o último reajuste da tarifa aconteceu em 12 de maio do ano passado.
Mas quem não deve ficar nada satisfeito com a alteração é a população que usa, diariamente, esse transporte. De acordo com pesquisas do Departamento, o gasto mensal do paraense que utiliza duas passagens diárias hoje passaria dos atuais R$96 (15% do salário mínimo), para R$ 112,32, o equivalente a quase 18% do salário mínimo (R$622).
Caso a atual tarifa de R$ 2 seja reajustada - tendo como base apenas somente a inflação (estimada pelo Dieese no Pará em 5,74% desde maio de 2011 até junho de 2012) - a passagem ficaria em torno de R$ 2,12, com gasto mensal de R$ 101,76. Neste caso o impacto em relação ao salário mínimo alcançaria 16,36 %.
Segundo Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará, o aumento é quase três vezes a inflação do período. 'Mesmo a tarifa praticada em Belém sendo uma das menores em relação as outras capitais do país, é aqui também que existe um dos piores sistemas de transporte do país.'

Fonte: Portal ORM

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Em Belo Horizonte, Cadeirantes enfrentam desafios para usar transporte público

terça-feira, 17 de julho de 2012

É lei federal: ônibus tem que ter elevador para embarque e desembarque de pessoas em cadeiras de rodas. Mas, em Belo Horizonte, o equipamento não garante o atendimento da população.

O ônibus do analista financeiro Sandro Waldez chega. Com o celular, ele registra um impasse: o veículo tem espaço reservado para cadeirante, mas não possui elevador.

“Segundo o motorista a empresa tem uma norma que não leva cadeirante em carro que não tenha elevador. O trocador está ligando para a empresa para ver o que ele vai fazer. E não me levou, foi embora”, relata Sandro.

A má vontade é comum. “O elevador está quebrado, não pode esperar o outro não, gente boa? Estou tomando até remédio para dor nas costas”, diz o motorista.

Outro ônibus não demora, mas o mesmo problema acontece: “O elevador está estragado, não está descendo”, afirma um funcionário.

Em outro ponto, a cobradora tenta acionar o elevador de um ônibus, mas o aparelho está em péssimas condições. O elevador funcionou, mas não chega até a calçada. É um dos problemas mais comuns, porque o ônibus para muito longe do meio-fio.

“Não tem como embarcar, porque não dá para pular o meio-fio”, explica Sandro.
O motorista ainda faz uma manobra e tenta parar o ônibus mais próximo da calçada, mas não é o suficiente para o analista conseguir embarcar.
“Ainda ficou longe. Não tem como eu pular”, diz Sandro.

Somente na terceira tentativa Sandro consegue embarcar. Ele ainda precisa pegar outro ônibus, que também para longe. Ainda tem o motorista, que não quer saber de colaborar.

Quando não há equipamentos também é difícil ter acesso ao transporte público. Em Belo Horizonte, 25% dos ônibus não são adaptados.

“Por várias vezes eu me sinto esquecido, humilhado, porque eu ando de cadeira de rodas. Mas eu estudo, eu trabalho, quero levar uma vida independente da melhor forma possível”, conta Sandro.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de elo Horizonte informou que as empresas fazem manutenção frequente dos elevadores. Afirmou também que a trepidação e a poeira do asfalto, com o tempo, danificam a engrenagem dos equipamentos. E declarou que os motoristas e cobradores passam por treinamento.


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Trânsito em Campinas: Veículos na cidade chegam a rodar apenas 15km/h nos horários de maior movimento

A velocidade média do trânsito em Campinas vem sofrendo uma queda de 1,5% ao ano. Nesse ritmo, se nada for feito para melhorar a fluidez, em 30 anos será tão rápido andar a pé quanto de carro ou ônibus na cidade. Estudos da Secretaria Municipal de Transportes apontam que, nos principais eixos de transporte, a velocidade média já é de 18 km/h ao longo do dia, caindo para 15 km/h nos momentos de pico. Na prática, os veículos têm circulado no rush mais devagar do que Paul Tergat, o corredor campeão da São Silvestre que faz 20,8 km/h.

A média em Campinas se aproxima do ritmo que uma galinha pode atingir (14km/h). Até carroças puxadas por dois cavalos, que andam a 26 km/h, desenvolvem velocidade superior às verificadas nos principais eixos da cidade. “A tendência é piorar cada vez mais e a única saída é investir em transporte coletivo e corredores. Sem isso, a cidade vai parar em pouco tempo”, afirmou o secretário André Aranha. Se locomover pela cidade, disse, será cada vez mais difícil. A frota, de mais de 750 mil veículos, cresce 5% ao ano, embora no ano passado esse crescimento tenha sido de 7%, enquanto a população cresceu pouco mais de 1%.

Os dois corredores de ônibus projetados para os próximos quatro anos estarão saturados em 30 anos e haverá necessidade, segundo o secretário, de começar a agir bem antes desse tempo para ter uma solução complementar. “Nós começamos a pensar o corredor da Avenida John Boyd Dunlop em 2001”, comparou.

Campinas tem nove grandes eixos radiais que, ao longo do tempo, segundo Aranha, irão precisar de investimentos em BRTs. O Corredor Central, que é uma via perimetral, terá que passar por uma evolução e outras perimetrais terão de receber corredores. Os grandes eixos de Campinas hoje são o Centro e as vias que levam os Amarais, Sousas e Joaquim Egídio, Barão Geraldo e Unicamp, Valinhos, Lix da Cunha, a Campinas/Mogi e a Santos Dumont.

“Campinas tem que pensar em transporte de alta capacidade e começar a projetar, desde já, transporte sobre trilhos, porque os corredores de ônibus têm capacidade limitada”, afirma o consultor em trânsito João Dorivaldo dos Santos — pode ser VLT ou metrô, afirmou. “O importante é ter um sistema de alta capacidade de transporte e um bom gerenciamento, para que a cidade não pare”, disse.

O secretário de Transportes lembrou que a perda de velocidade no trânsito e a consequente perda de tempo das pessoas, poderá significar um item negativo na atração de investimentos para Campinas. “As intervenções precisarão ocorrer sob pena de investimentos migrarem para a região”, disse.

Nas ruas, a opinião dos motoristas é unânime: o trânsito está cada vez pior. O publicitário Miguel Alvez, de 56 anos, disse que gasta pelo menos três horas por dia no trânsito. “Eu acho que é uma coisa meio sem solução, a tendência é piorar”, afirmou. Quem sofre do mesmo problema é o eletricista Raimundo Nonnato Silva, de 37 anos. Ele roda para chegar aos clientes e sofre com o trânsito. “Do jeito que estão comprando carro por aí, vai ficar cada vez pior”, disse.


 Mais carros nas ruas, maior o problema

Para a vendedora Christiane Moraes, de 33 anos, a maior quantidade de carros circulando também é um problema. “Com essa facilidade de se comprar carro, só vai piorar”, informou. Ela reclama também do trânsito e dos motoristas. “Os semáforos são muito demorados, as pessoas cruzam semáforos fechados, fecham cruzamento. Isso só vai piorar”, afirmou.

O caos no trânsito faz com que algumas pessoas acabem evitando sair nos horários de pico, como o administrador Rodrigo Mendes, de 23 anos. “O trânsito está cada vez pior, eu evito sair aqui em Campinas entre 16h e 19h”, disse. Para ele, algumas medidas poderiam ser tomadas para melhorar a situação. “Eu acho que deviam colocar mais semáforos. Em algumas vias fica uma disputa entre pedestre e motorista, vai quem tiver mais coragem”, afirmou.
 
Fonte: Correio Popular

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