– O que precisamos ter é uma mudança na cultura da população. O transporte coletivo foi deixado de lado para a compra do carro e da moto. Mas, se não mudarmos isso, a situação pode ficar ainda mais complicada – alerta o secretário de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri.
Segundo o secretário, com os corredores sincronizados, os coletivos serão pontuais e ajudarão na melhoria do trânsito.
– Neste momento, estamos aguardando o Estado definir uma posição sobre a transferência da Escola Max Tavares D’Amaral para termos um cronograma da Rua 2 de Setembro – salienta Balistieri.
Os outros pontos onde haverá o corredor serão entregues até setembro. Depois da Rua 7, a Martin Luther, que está em obra, será a próxima a inaugurar o sistema. Com o início dos trabalhos, em maio, surgiram reclamações devido à qualidade do transporte, pelos transtornos provocados pela obra e a consequente redução das vagas de estacionamento.
À época, o prefeito João Paulo Kleinübing ressaltava:
– Apesar da resistência, garantir a implantação dos corredores de ônibus é o único caminho, porque o trânsito não se resolve apenas abrindo ruas.
Segundo o chefe do Executivo, a via exclusiva trará economia no custo do sistema, o que possibilitará redução da tarifa. Com os corredores, passageiros também contarão com frota mais moderna.
Fonte: Jornal de Santa Catarina