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Serviços de ônibus estão à beira do colapso na região do ABC

sábado, 3 de abril de 2010


Quem depende do transporte público em Diadema e São Bernardo convive com o caos. O Diário acompanhou ontem a rotina desses passageiros nas regiões centrais e em bairros das duas cidades. O cenário encontrado: pontos lotados, coletivos cheios, atrasos e muita espera. Segundo especialistas, a solução para estes problemas vai além do aumento da frota, com a priorização dos ônibus nas vias públicas.
A dona de casa Beatriz de Lima, 17 anos, é moradora do Jardim Ipê, em São Bernardo. Na manhã de ontem, acompanhada do filho de 2 anos, estava "espremida" no primeiro assento de um ônibus da linha 15, da SBC Trans. "Procuro sentar na frente para que seja mais fácil sair. É mais seguro quando estou com o meu filho. Como sempre está lotado, conseguir um lugar é motivo de briga", disse.
Cobradora de ônibus em Diadema há 23 anos, Vera Lucia Costa Silva, 53, enfrenta diariamente os problemas do transporte público - como passageira e profissional. "Tem que melhorar muito. Falta segurança, coletivos novos e profissionais. A pior linha de todas é a de numero 31 (da ETCD, que liga a Vila Paulina ao Terminal de Diadema). Os ônibus estão sempre lotados. Eu reclamo muito, mas também ouço muito quando estou do outro lado", disse.
A bancária Camila de Oliveira, 23, é moradora do distrito de Riacho Grande, em São Bernardo. Para trabalhar, precisa ir até o bairro Paulicéia, na mesma cidade. Um trajeto de cerca de 15 quilômetros, que de carro pode ser cumprido em 30 minutos, de ônibus, é percorrido em duas horas.
"Pego um coletivo da linha 30 da SBC Trans, no Riacho Grande, e sigo até a Avenida Lucas Nogueira Garcez, no Centro. De lá, eu embarco em um ônibus da linha 02 ou 03 (da mesma empresa) até o trabalho. As condições são muito ruins. (Os coletivos) estão sempre lotados, são lentos, e o calor dentro deles é insuportável", disse Camila.
LENTIDÃO - Para o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil - associação sem fins lucrativos que desenvolve soluções de mobilidade urbana - Luis Antonio Lindau, a má qualidade dos serviços prestados é um reflexo do colapso dos transportes coletivos.
"Os espaços são mais dedicados aos carros. Com isso, os ônibus não têm vez. Isso só pode terminar em superlotação, com os coletivos cada vez mais lentos. Uma solução seria investir nos corredores exclusivos, e na montagem de sistemas de gerenciamento mais ágeis. Não no aumento da qualidade de coletivos", comentou Lindau.
Opinião semelhante à da especialista em trânsito e colunista do Diário, Cristina Baddini. "Poderia haver uma central unificada para o controle do tráfego de veículos no Grande ABC, de modo que, caso necessário, fosse possível liberar vias apenas para os ônibus. Falta prioridade para os coletivos", afirmou.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Joinville: O cálculo feito pelas empresas para o reajuste das passagens


Queda no número de passageiros, aumento no custo da manutenção, do diesel, do quilômetro rodado, crescimento da frota de ônibus, pagamento de impostos e o futuro reajuste nos salários dos funcionários são os argumentos das empresas de ônibus Gidion e Transtusa para o pedido de aumento de 15,22% na tarifa de ônibus, ou R$ 0,35. Caso seja concedido pela Prefeitura, a passagem custaria R$ 2,65.

O pedido de reajuste das empresas foi protocolado na segunda-feira. A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) já olhou os números, mas as reuniões só devem começar na semana que vem. O secretário Ariel Pizzolatti diz que ainda não sabe qual será o caminho. “O que mais temos são possibilidades, mas não temos definição.”

Além do aumento, a gestão também estuda a possibilidade de garantir a gratuitade para idosos entre 60 e 64 anos.Se seguir o que fez ano passado e der aumento pela inflação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,38% nos últimos doze meses, a tarifa não passaria de R$ 2,41.

Mas o presidente da Gidion, Moacir Bogo, discorda dessa conta. O empresário recorda que, no ano passado, as planilhas das empresas apontavam para cobrança no valor de R$ 2,42, enquanto a conta da Prefeitura ficava em R$ 2,36. Mas o concedido foi R$ 2,30.“O serviço não pode ser corrigido pela inflação. Existe uma lei que nos garante o aumento pelos insumos. No ano passado, a inflação chegava ao valor de R$ 2,27, daí falaram que nos deram três centavos para ajudar na gratuidade dos idosos. Isso não acontece. Na verdade, estamos recebendo seis centavos a menos”, enfatiza.

Para Bogo, o maior responsável pelo índice pedido é a queda no número de usuários. “Se tivéssemos o mesmo número de passageiros da última comparação (novembro de 2008), o preço não passaria de R$ 2,50”, diz. De novembro de 2008 a março de 2010, houve queda de 155 mil/mês.

Fonte: A Notícia
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UAB protesta contra extinção de gratuidades no transporte público de Caxias do Sul


Representantes de associações de moradores de Caxias do Sul e integrantes de sindicatos de trabalhadores protestaram na tarde desta quarta-feira contra a possibilidade de extinção das gratuidades no transporte público urbano da cidade. O ato foi liderado pela União das Associações de Bairros (UAB), com apoio de diversos sindicatos.

Cerca de 60 pessoas se reuniram por volta das 13h em frente à Secretaria Municipal do Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), na Rua Moreira César, para exigir a permanência do passe livre no último domingo de cada mês e a continuidade da passagem grátis ou subsidiada a idosos, estudantes e portadores de deficiência (PPDs).A mobilização ocorreu após a SMTTM manifestar a ideia de fazer um estudo sobre as gratuidades.

De acordo com o titular da SMTTM, Vinicius Ribeiro, a própria UAB é que pediu a discussão sobre as gratuidades. A Moreira César, no bairro Pio X, ficou temporariamente interditada durante o protesto. Os discursos das lideranças ocorreram sobre um caminhão de som estacionado.

O presidente da UAB, Daltro da Rosa Maciel, considerou o ato responsável, apesar do baixo quórum. Durante a mobilização, o vereador Renato de Oliveira (PC do B), que também integra o Sindicado dos Metalúrgicos, pediu maior planejamento na mudança dos terminais e trocas de paradas no Centro e nos bairros. Essas modificações começaram a ocorrer neste mês e envolvem principalmente as linhas dos ônibus da Viação Santa Tereza (Visate) que atendem a Zona Norte.

Fonte: Pioneiro
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Transporte público deve mudar com novo terminal em Mogi


O prefeito Marco Bertaiolli (DEM) confirmou o dia 1º de maio, em comemoração ao Dia do Trabalho, como a data para a implantação de uma série de mudanças no transporte coletivo municipal, entre elas a inauguração do Terminal Central, na área da antiga NGK, e a implantação do Sistema Integrado de Mogi (SIM), uma espécie de "Bilhete Único".

Ontem pela manhã, após vistoria às obras de construção do terminal urbano, Bertaiolli deu início à contagem regressiva de 30 dias para a execução das novas medidas, que, segundo ele, vão proporcionar a "reestruturação do serviço de transporte na cidade". "No dia 1º de maio, Mogi passará a contar com um serviço de transporte coletivo jamais visto em sua história. Serão 200 ônibus novos, com acessibilidade, layout da bandeira de Mogi, algo inédito.

Além disso, todos coletivos terão catraca eletrônica, que permitirá a leitura do SIM, possibilitando que o usuário faça a integração com outras linhas num período que varia de uma a duas horas, conforme o bairro de destino", destacou. De acordo com o secretário municipal de Obras, Walter Zago, 60% das obras estão concluídas e a entrega deve ocorrer no fim deste mês. Zago disse que foi iniciada ontem a demolição de um segundo imóvel desapropriado pela Prefeitura, que vai possibilitar a saída dos ônibus do terminal até a rua Barão de Jaceguai.

A proposta é que o acesso dos pedestres ao Terminal Central ocorra numa entrada da rua Professor Flaviano de Melo. No galpão, haverá seis catracas (cinco para passageiros comuns e um para idosos, cadeirantes e portadores de necessidades especiais) e vários serviços: Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC); Mogi Passes; engraxataria; revistaria; lanchonete; serviço bancário (caixas eletrônicos); e bicicletário. "Com exceção dos caixas eletrônicos e do bicicletário, os demais serviços só serão usufruídos por quem estiver dentro do terminal", frisou Bertaiolli.

No projeto constam ainda banheiros, administração (que será feita pela própria Secretaria de Transportes) e fraldário. No hall do antigo galpão da NGK, devem ser instalados bancos para acomodação dos usuários, fotos antigas de Mogi e um painel eletrônico com a relação dos horários de partida dos coletivos. "Será um espaço cultural, com exposições, mas, ao mesmo tempo, informativo, como acontece nas estações de metrô de São Paulo".Ainda não há estimativa da quantidade de passageiros que circularão no terminal diariamente. "Tenho certeza de que será um número bem maior que o atual (hoje, cerca de 100 mil pessoas utilizam o sistema de transporte coletivo em Mogi)", afirmou Bertaiolli.

Estudantes
Ao concluir as obras do Terminal Central, a Secretaria de Obras deverá se concentrar na reforma do Centro Esportivo Botyra Camorim Gatti e do Terminal de Integração Estudantes. "A ideia é juntar os dois espaços, de forma que o Botyra Camorim seja uma praça e uma sala de espera para quem usar o terminal (que será denominado Terminal Leste). O local terá os mesmos padrões do Terminal Central". O prefeito pretende gastar R$ 3 milhões nas obras dos dois terminais e extinguir o terminal de integração do Mogilar até o fim do ano.

Fonte: Moginews
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Usuários aprovam agilidade e conforto do Ligeirão em Curitiba

quinta-feira, 1 de abril de 2010


A economia de tempo e o conforto da viagem foram os principais pontos destacados nesta terça-feira (30) por passageiros do Ligeirão Boqueirão, o novo ônibus de Curitiba que entrou em operação na segunda-feira (29). O Ligeirão faz a ligação bairro-centro com apenas três paradas, reduzindo o tempo de viagem em pelo menos 15 minutos.

Um dos passageiros que ganharam tempo para ir ao trabalho foi o representante comercial, Aloir Fernando de Moraes, 54 anos. "A viagem é mais rápida. Esta economia de tempo não tem preço. Chego antes e posso me dedicar a outras tarefas", disse Moraes, ao desembarcar na praça Carlos Gomes. Segundo ele, o tempo da viagem foi a metade da linha convencional.

A agilidade da viagem foi comemorada também pelo trabalhador Marcelo Strawinski, 25 anos. Cadeirante, ele conta que o ônibus é confortável e seguro, com espaço adequado para a sua cadeira de roda. "A acessibilidade é muito boa", elogiou.

Para a vendedora Ingrid Domingues, 31 anos, a viagem rápida é sinônimo de mais tempo junto à família. "Moro no Xaxim e desde ontem tenho usado o Ligeirão para ir ao trabalho e voltar para casa. Posso chegar mais rápido em casa e descansar mais cedo", disse.

Outro usuário que está feliz com o Ligeirão é o aposentado Lionoro Magnésia, 80 anos. "Agora vou cansar menos para ir médico. Faço tratamento todo dia na Santa Casa. Hoje cheguei cedo na consulta. Gostei bastante da novidade que a Prefeitura deu à população", disse.

Ligeirão - O novo ônibus tem como pontos de chegada e saída o terminal Boqueirão e a praça Carlos Gomes, os mesmos pontos de chegada e saída do expresso Boqueirão convencional, que faz 17 paradas e transporta por dia em torno de 70 mil passageiros. A estimativa da Urbs é que ao longo do ano, 30 mil passaqeiros do expresso Boqueirão e 10 mil passageiros dos ligeirinhos Sítio Cercado e Boqueirão Centro migrem para o Ligeirão.

É que o Ligeirão também é uma excelente opção para quem se desloca nesta rota pelos ligeirinhos que compartilham seus trajetos - paralelos aos eixos - com o trânsito em geral, enquanto o Expresso, segue pelas canaletas.

O Ligeirão Boqueirão fará 15 viagens por hora o que significa um ônibus chegando a cada quatro minutos, com aumento de 10,4% na oferta de ônibus nos horários de maior movimento - início da manhã e fim da tarde. A linha estará em observação permanente para adequações e aumento de frota que se fizerem necessários, levando em consideração, por exemplo, a migração de passageiros dos ligeirinhos.

Maior capacidade - A entrada do Ligeirão em operação representa um aumento de pelo menos 50% na capacidade da canaleta. Onde antes poderiam passar dois ônibus em sentido contrário, agora podem passar três. Para que isso fosse possível foi preciso reformar toda a avenida Marechal Floriano Peixoto que, desde o ano passado, passou a abrigar também a linha expressa Pinheirinho-Carlos Gomes, da Linha Verde Sul.

A partir da reforma, as canaletas ganharam trechos de ultrapassagem, o que foi possível com o desalinhamento das estações que antes ficavam frente a frente nos dois lados da canaleta e agora ficam alguns metros adiante. Assim, mesmo que um ônibus - Boqueirão ou Pinheirinho-Carlos Gomes - esteja parado na estação, o Ligeirão poderá seguir em frente, fazendo a ultrapassagem, sistema que poderá futuramente ser levado a outros eixos. Além do Boqueirão e Linha Verde, Curitiba tem mais quatro eixos de transporte Norte (formado pelas avenidas Paraná e João Gualberto); Sul (Winston Churchill, República Argentina e Sete de Setembro); Oeste (Padre Anchieta) e Leste (Affonso Camargo).

A implantação do Ligeirão é um novo avanço no sistema de corredores exclusivos implantado em 1974, à época inédito no mundo. Atualmente existem, em todo o mundo, 60 sistemas semelhantes, 13 deles na América Latina.

Fonte: URBS
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São Paulo: Trecho Sul do Rodoanel é aberto ao tráfego


O Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas foi aberto à circulação de veículos às 6h40 desta quinta-feira (1º). O primeiro carro a passar pela via era dirigido pelo vice-governador paulista, Alberto Goldman. O vice-governador iniciou o trajeto em seu carro particular, acompanhado dos secretários de Economia e Planejamento, Francisco Luna, e de Transportes, Mauro Arce. Goldman percorrerá todo o Trecho Sul, partindo da Rodovia Régis Bittencourt até a Via Anchieta. Antes mesmo da liberação, já havia carros e caminhões esperando para estrear a nova rodovia paulista.

Pouco antes da liberação, Goldman afirmou que faltam poucos detalhes para serem finalizados na nova pista, mas que isso não compromete o tráfego no local. “Nós temos alguns viadutos para serem terminados, isso pode levar de 30 a 60 dias. No entanto, os que já existem permitem perfeitamente a ligação do Trecho Oeste até a saída para a Anchieta. Quanto a isso não há nenhum problema”, afirmou.

Goldman assume interinamente o governo de São Paulo na sexta-feira (2) e oficialmente na próxima terça-feira (6), às 15h, em cerimônia na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira (31), o governador José Serra deixou o cargo para possivelmente disputar a presidência da República, nas eleições deste ano.

Informalmente, o Trecho Sul foi inaugurado por Serra na terça-feira (30). Minutos antes da abertura das pistas da via nesta quinta-feira, faixas ainda eram pintadas.
A inauguração do Trecho Sul do Rodoanel traz para os motoristas de São Paulo a expectativa de alívio em duas das principais vias da cidade – a Marginal Pinheiros e a Avenida dos Bandeirantes. Com 61,4 km de extensão e custo total previsto de R$ 5,03 bilhões, ele ligará Mauá, no ABC, ao Trecho Oeste do anel viário – passando pelas Rodovias Anchieta e Imigrantes, acesso para o litoral paulista.

Enquanto os trechos Leste e Norte – que ainda não começaram a ser construídos – não ficam prontos, pegar a via para seguir para o litoral é vantajoso para os motoristas que estão nas zonas Norte e Oeste de São Paulo. Para isso, é preciso seguir pela Marginal Tietê ou Pinheiros até uma das cinco rodovias cortadas pelo Trecho Oeste do Rodoanel, já em operação – Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt.

O mesmo poderá ser feito para quem sai do litoral e quer acessar as zonas Oeste ou Norte de São Paulo – basta seguir pelo Rodoanel desde as rodovias Anchieta e Imigrantes até uma das cinco rodovias do trecho oeste. Para quem está na região central ou nas zonas Leste e Sul da cidade, entretanto, acessar o Rodoanel representa um desvio muito grande. Por isso, seguir por dentro da cidade até as rodovias que acessam o litoral deverá ser o caminho mais vantajoso.

Melhorias na capital
Além da Marginal Pinheiros e da Avenida dos Bandeirantes, a Secretaria de Transportes também prevê melhorias nos índices de lentidão de outras vias da cidade. Entre elas estão a Marginal Tietê, Avenida Jornalista Roberto Marinho, Avenida Hélio Pellegrino, Eixo Norte/Sul, Avenida Marquês de São Vicente, Avenida Gastão Vidigal, Avenida Pedroso de Morais e corredor das avenidas Ricardo Jafet e Abraão de Morais. De acordo com o secretário de Transportes, Alexandre de Moraes, a necessidade de novas medidas restritivas a caminhões na cidade será definida em 90 dias, quando os motoristas já estiverem mais habituados a utilizar o novo trecho do Rodoanel.


Fonte: G1
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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