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Sem reajuste, Tarifa de ônibus de Goiânia será subsidiada a partir de fevereiro

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022


O transporte coletivo de Goiânia e da Região Metropolitana será subsidiado a partir de fevereiro. Com isso, os passageiros vão continuar pagando a tarifa de R$ 4,30.

Assim, o valor a ser recebido pelas operadoras será de R$ 7,02. A diferença de R$ 2,72, entre o valor pago pelo usuário e os R$ 7,02 da tarifa técnica, será subsidiado pelo estado de Goiás e pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Em nota, o Mova-se Fórum de Mobilidade se posicionou informando que a mudança da forma de custeio do serviço irá proporcionar a realização de políticas públicas voltadas ao transporte coletivo.

“Atualmente todos os custos com gratuidades, manutenção de terminais, custeio do Órgão Gestor são pagos pelo passageiro via tarifa. Portanto com às mudanças na governança da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo, RMTC, fica atribuído que o estado de Goiás e a capital goiana terão participação de 41,2% cada, Aparecida terá participação de 9,4% e Senador Canedo de 8,2%.”

O especialista em mobilidade do Mova-se, Miguel Ângelo Pricinote, esclarece que também fica redefinida a política tarifária da RMTC.

“Dessa forma deve ser possível oferecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e o transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passará a ser o principal modelo de organização de serviços metropolitanos (não somente de transporte) no qual os agentes públicos criam ações em conjuntos para buscar o melhor serviço para população sem envolver as questões por menores como as eleições”, explica Miguel .

Outro ponto ressaltado pelo Mova-se em relação aos subsídios é a transparência das informações.

“Nesse sentido o poder público está se organizando para que o órgão de estado – AGR (Agência Goiânia de Regulamentação) passe a ser a responsável para apurar o valor da tarifa de custeio do serviço e a CDTC (Câmera Deliberativa do Transporte Coletivo) seria o responsável para determinar a política tarifária, ou seja, quanto cada tipo de passageiro pagará para utilizar o transporte público, como por exemplo a gratuidade para estudantes, desconto em finais de semana, integração com outros veículos de acordo com o tempo”, detalha o Mova-se, também em nota.

Apesar de apoiar a adoção do modelo de subsídio ao transporte público na região metropolitana de Goiânia, o Mova-se alerta para a necessidade de aplicação da lei aprovada no final de 2021 na qual também garante a transparência em relação aos valores e acredita que, com a reestruturação, a RMG pode desatar importantes nós do sistema como a falta de investimentos na qualidade do serviço prestado.

Miguel Angelo Pricinote é geógrafo pela UFG, mestre em Transportes pela UNB. Foi diretor de Transporte da RedeMob e autor dos livros: “Confiabilidade da Rede de Transporte Público Urbano” e “2020: O ano que o problema do transporte público foi desnudado pela Covid-19: Uma história que não podemos esquecer”.

Jessica Marques para o Diário do Transporte
Informações: Diário de Transporte
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Goiânia passa a ter 60 novos ônibus no transporte coletivo

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Em mais um passo rumo à melhoria do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira (20/8), 60 ônibus para operar no Sistema BRT. “São silenciosos e com climatização, fundamental para nosso clima tropical. Confortáveis e com segurança. Isso é construir um transporte coletivo digno e à altura da população”, resumiu o chefe do Executivo goiano ao vistoriar um dos veículos na Avenida Goiás, no Centro da capital.

Caiado mencionou que o Estado tem sido destaque em áreas como educação, segurança pública e social. O próximo passo é revolucionar o sistema público de transporte, um gargalo histórico. “Hoje, Goiás passou a ser referência em todas as áreas nas quais o Estado tem que participar ou definir políticas públicas. Estamos aqui para resolver o que não se resolvia. Vamos evoluindo, cada vez mais, para melhorar o nosso trânsito na capital e na Região Metropolitana”, enfatizou.

A entrega de 10 ônibus elétricos e 50 movidos a combustão, todos com ar-condicionado e tecnologia de ponta, faz parte de uma das etapas de execução da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC). Até 2026, o Governo de Goiás investirá R$ 1,7 bilhão no projeto, que conta com a parceria das prefeituras de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade – por meio do subsídio à tarifa do transporte – e contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o investimento do Estado no projeto é realizado em várias ações paralelas. “São reformas de 19 estações do Eixo Anhanguera e de terminais; troca de cerca de 7 mil pontos de ônibus; e renovação de frota, com quase 1,2 mil veículos”, elencou.

A Nova RMTC é fruto de um estudo especializado em mobilidade urbana para melhorar a qualidade do sistema na Grande Goiânia. Adriano estima que cerca de 10% do projeto já foi feito, e segue em evolução. “É um trabalho intenso, passo a passo. Teremos o melhor transporte coletivo do Brasil. Goiânia será referência para o mundo inteiro”, projetou o secretário-geral.

O vice-governador Daniel Vilela lembrou que toda a transformação em andamento no transporte público é realizada sem pesar para o cidadão, pelo contrário. “Há seis anos não se aumenta o valor da tarifa. É algo que não acontece em nenhum lugar do Brasil”, ressaltou. O preço da passagem na grande Goiânia é R$ 4,30. O Estado custeia uma porcentagem, enquanto municípios da Região Metropolitana arcam com a outra parte.

Padrão internacional
O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, explicou que a frota entra em operação a partir de setembro. Os movidos a combustão possuem padrão da Euro 6, que são as normas regulatórias europeias para emissão de poluentes. “Significa que é um ônibus com bem mais tecnologia em termos de meio ambiente”, resumiu. Para efeito de comparação, apesar do grande porte, o veículo polui menos que uma motocicleta.

Os dez ônibus elétricos, da Eletra, e os outros 50, da Volkswagen, atendem a padrões nacionais e internacionais para operação de transporte e também de sustentabilidade, visando a melhoria da qualidade do ar e eficiência energética. A velocidade máxima é de 60 quilômetros por hora. Os elétricos têm capacidade para transportar 94 passageiros, sendo 54 em pé e 40 sentados, enquanto os demais podem levar até 103 pessoas: 38 sentadas e 65 em pé.

Todos os ônibus são equipados para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Possuem climatização, assoalho revestido com plástico antiderrapante e bloqueador de portas, além de tomadas USB para carregamento de dispositivos móveis e campainha via wireless. Também são mais silenciosos e contam com sistema de monitoramento em tempo real, câmeras internas (CFTV) e sonorização com aviso de próxima parada.

Informações: Governo de Goiás

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Tarifa zero pode dominar as eleições de prefeito em 2024 nas Capitais

terça-feira, 4 de julho de 2023

O preço da tarifa do transporte coletivo urbano deve ser um dos temas dominantes no debate da campanha eleitoral de 2024. É o que apontam marqueteiros e estrategistas políticos.

Hoje, seis capitais, entre elas São Paulo, estudam a adoção do sistema de gratuidade no transporte público. São elas: São Paulo, Fortaleza, Goiânia, Cuiabá, Brasília e Palmas.

O movimento em direção à tarifa zero se acentuou com a pandemia de covid-19. Foi depois que o coronavírus se espalhou pelo mundo que 42 prefeitos decidiram reorganizar o transporte público em suas cidades.
Esse foi o caso de Mariana (MG), Paranaguá (PR), Assis (SP) e do mais populoso de todos os municípios a adotar o sistema: Caucaia, na Grande Fortaleza, no Ceará. Desde 2021, seus 368,9 mil habitantes se locomovem com tarifa zero.


A maioria dos políticos e dos especialistas em transportes ouvidos pelo jornal Estado de São Paulo diz acreditar que a discussão sobre essa política pública estará em destaque na próxima campanha eleitoral, em 2024. 

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já encomendou um estudo para a adoção da medida. Para seus adversários, esta pode ser a bandeira que Nunes precisará para se reeleger. “O estudo que eu pedi à SPTrans deve estar pronto ainda neste ano”, contou o prefeito.

Atualmente, o preço da passagem é R$ 4,40 e não sobe há três anos. Em 2022, o sistema de transporte público custou R$ 10,3 bilhões para a cidade, dos quais R$ 5,1 bilhões foram arrecadados com tarifa e o restante foi subsidiado pela Prefeitura. “A tarifa devia ser R$ 7,20. Começamos a levantar as cidades que tinham tarifa zero e vimos que todas elas demonstravam um ganho econômico do comércio e de empregos”, disse Nunes.

Em uma década, o investimento público no setor caiu a menos da metade, de acordo com estudo do economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Se, em 2013, os R$ 8,6 bilhões em recursos estatais aplicados em transporte público já não eram considerados suficientes, o montante de R$ 4,1 bilhões no ano passado aponta uma tendência preocupante.

Enquanto isso, subsídios para automóveis e combustíveis só aumentam. Ainda no ano passado, antes do programa de incentivos fiscais para baratear carros lançado pelo governo federal na semana passada, o setor automotivo já tinha sido beneficiado com isenções tributárias da ordem de R$ 8,8 bilhões, mais que o dobro do investido pelo setor público em mobilidade nas cidades.

Para o consultor de marketing político Juarez Guedes, nas pesquisas que ele tem acessado o grande debate é em todo do transporte público que funcione de verdade, com menos superlotação, com pontualidade, com o mínimo de conforto. 

“Agora, naturalmente esse é um debate atrativo. Já participei de campanhas em que a gratuidade foi colocada mas que naquele momento não teve aderência, porque não trouxe credibilidade naquele momento, naquele contexto”, pontuou Guedes. 

O sociólogo Rodrigo Mendes entende que na eleição municipal tendem a prevalecer os temas locais. Nas capitais, em alguns casos específicos podem surgir temas nacionais, mas via de regra predominam temas mais próximos do cotidiano dos eleitores e, portanto, temas como transporte público, zeladoria (limpeza, iluminação, pavimentação), junto com lazer (parques e praças), saúde (atenção básica) e educação (infantil e ensino fundamental), segurança (guarda municipal quando a cidade tem), emprego nas suas dinâmicas locais, tendem a dominar o debate. 

Estrategista de Marketing e Comunicação e autor do livro Marketing Político, o Poder da Estratégia, Mendes acredita que a questão da tarifa zero no transporte público, sobretudo em cidades que têm finanças ajustadas e maior arrecadação de impostos, pode entrar na pauta de 2024. 

Informações: F5 Online
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Em Goiânia, Usuários de ônibus comemoram a inauguração do BRT Norte-Sul

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Após quase uma década de espera e muitos obstáculos ao longo do caminho, o tão aguardado sistema BRT Norte-Sul de Goiânia finalmente entrou em operação na madrugada deste sábado, 31 de agosto de 2024. O novo corredor de transporte promete transformar a mobilidade na capital e em Aparecida de Goiânia, oferecendo uma solução rápida e eficiente para os deslocamentos diários dos cidadãos.

Com um investimento total de R$ 319 milhões, o BRT Norte-Sul se estende por 29,6 km, conectando o Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste de Goiânia, até o Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia. O novo sistema de transporte não apenas promete conforto e agilidade, mas também simboliza um avanço significativo na infraestrutura urbana da região.
A estreia do BRT foi marcada por uma série de eventos emocionantes. Maria Aparecida Feitosa, de 60 anos, foi a primeira passageira a embarcar no novo sistema. Ela, que realiza o percurso entre Recanto do Bosque e a Praça Cívica há 25 anos, não escondeu a alegria de testemunhar a inauguração de um serviço que promete revolucionar sua rotina. “Estou muito feliz por ser a primeira passageira do BRT. O conforto e a rapidez são realmente notáveis”, declarou Maria Aparecida.

O BRT Norte-Sul é operado por uma frota moderna, composta por 60 veículos de 14 metros, sendo 10 deles elétricos e os demais movidos a biodiesel. Esses ônibus estão equipados com ar-condicionado, carregadores de celular e Wi-Fi. Os novos veículos foram integrados à frota da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e representam um passo significativo em direção à sustentabilidade.

Leandro Cândido, de 41 anos, o motorista responsável pela condução dos primeiros passageiros, expressou sua empolgação com a inauguração. “Ser o primeiro motorista a operar no BRT é um sonho realizado. O treinamento foi intenso, mas ver o sistema funcionando é muito gratificante”, afirmou Leandro.

Como vai funcionar
O BRT foi projetado para atender uma alta demanda de passageiros, com uma previsão de realizar 1,2 milhão de viagens por mês. O sistema conta com cinco linhas exclusivas e 121 linhas continuadas, que vão de um extremo ao outro da cidade, passando por terminais estratégicos como Cruzeiro, Isidória, Paulo Garcia e Hailé Pinheiro. 

Para garantir um fluxo contínuo e rápido, a frequência dos ônibus será otimizada, especialmente durante os horários de pico. Nos terminais principais, como Veiga Jardim e Recanto do Bosque, os ônibus sairão a cada 3 a 5 minutos, garantindo que a demanda seja atendida de forma eficiente e rápida. Durante os horários de pico, essa frequência será crucial para minimizar o tempo de espera e maximizar a eficiência do sistema.

O início das operações do BRT Norte-Sul foi recebido com uma mistura de alívio e celebração. Após vários atrasos e interrupções, a inauguração do sistema representa uma vitória para a administração municipal e um alívio para os cidadãos que esperaram pela conclusão do projeto.

O chefe de gabinete do prefeito Rogério Cruz, José Firmino, expressou sua satisfação com a entrega do sistema, destacando a importância da realização para a cidade. “Ninguém acreditava que o BRT seria entregue, mas hoje é um marco para Goiânia. A realização deste projeto é fruto do esforço de muitos trabalhadores e secretários que se dedicaram a tornar isso possível”, disse Firmino.

O secretário executivo de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Alexandre Garcês, também ressaltou a relevância do BRT Norte-Sul. “O BRT traz um benefício coletivo gigantesco. É um prazer imenso ter feito parte deste projeto que vai beneficiar toda a cidade. As equipes que acompanharam a obra desde 2015 têm agora a satisfação de ver o resultado do trabalho árduo”, afirmou Garcês.

Tarifa e subsídios
A tarifa do BRT Norte-Sul será mantida em R$ 4,30, o mesmo valor cobrado pelo transporte coletivo convencional. Esta estabilidade no preço foi viabilizada através de um consórcio de financiamento que inclui a Prefeitura de Goiânia, o Governo de Goiás e os municípios de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. A Prefeitura de Goiânia, em particular, investiu mais de R$ 246 milhões no subsídio do transporte coletivo ao longo dos últimos 21 meses, garantindo a acessibilidade econômica do novo sistema para os usuários.

Acessibilidade e tecnologia marcam nova era do Transporte Público 
Todas as estações do BRT Norte-Sul são equipadas com rampas de acesso, piso tátil e comunicação em braille, garantindo que pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida possam utilizar o sistema sem dificuldades. Além disso, as estações contam com câmeras de segurança e um sistema de monitoramento 24 horas para garantir a segurança dos passageiros.

As portas automáticas das estações possuem sensores de segurança que evitam o esmagamento e são equipadas com dispositivos de emergência para garantir a segurança dos usuários. A administração também assegurou que as estações sejam bem iluminadas e monitoradas para prevenir vandalismo e garantir a segurança dos passageiros em qualquer horário.

Com a operação do BRT Norte-Sul, Goiânia e Aparecida de Goiânia entram em uma nova era de mobilidade urbana. A integração com outras linhas da RMTC e a infraestrutura moderna do sistema são um avanço significativo para a região, prometendo uma viagem mais rápida, segura e confortável para todos os usuários.

O BRT Norte-Sul representa um importante passo para a cidade, não apenas em termos de infraestrutura, mas também como um símbolo do comprometimento com o desenvolvimento urbano sustentável e eficiente. O impacto desse transporte será sentido em muitos aspectos da vida urbana, desde a redução dos tempos de deslocamento até a melhoria na qualidade do transporte público.

Informações: O Hoje

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Em Goiânia, 257 linhas começam a receber novas viagens

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), secretário João Balestra, e a diretora técnica da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Cristina Maria Afonso, anunciaram, ontem, melhorias no transporte coletivo da Região Metropolitana e medidas que serão implementadas a médio e longo prazos. 

O serviço de transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana oferecerá 737 novas viagens para 257 linhas, na primeira etapa de implantação do pacote melhorias definido pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). A implementação destas viagens iniciou, ontem, beneficiando diretamente todos os bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia e as cidades de Goianira, Trindade, Senador Canedo, Nova Veneza, Caldazinha, Abadia de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Bela Vista, Nerópolis e Goianápolis.

Ao total, a população goiana terá mais 2.069 viagens integradas à operação do transporte coletivo. O incremento destas viagens será feito em quatro etapas, cuja conclusão é prevista para 4 de junho deste ano. Com a primeira e segunda etapas, que vão representar um acréscimo escalonado de 737 e 332 viagens, respectivamente, a operação do transporte coletivo será normalizada conforme os padrões estabelecidos pela CMTC. O que representará 11.097 viagens diárias para os municípios da rede metropolitana. 

Segundo o presidente Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo, a partir de 28 de maio, a CDTC e a CMTC vai acompanhar o incremento das novas mil viagens ao sistema de transporte, que também será dividido em duas fases. Na primeira, 500 viagens serão acrescentadas beneficiando as regiões da rede metropolitana. Em 4 de junho, as outras 500 viagens vão complementar a operação até alcançar a ordem de 2.069 viagens a mais no sistema.

A deliberação da CDTC elenca a qualidade do transporte coletivo como prioridade e, por isso, o incremento do serviço vai acompanhar a demanda e a ordem é para que outras mil viagens sejam inseridas no sistema a partir de 2015.

Além das novas viagens, a retomada da organização das filas e atendimentos aos usuários no terminal são outras determinações da CDTC e CMTC que vão se iniciar amanhã. Cerca de 100 atendentes de terminal estão sendo contratados pelo Consórcio RMTC e as empresas operadoras devem oferecer o serviço a partir desta data.

Informações sobre as linhas e horários atualizados de circulação dos ônibus devem estar disponíveis à população nos terminais, na internet e nos aplicativos para celulares e tablets.

Novas tecnologias para o atendimento também serão oferecidas ao usuário do transporte coletivo, por aplicativos online que vão permitir a busca de itens perdidos durante as viagens e acompanhamento do trânsito e da operação em tempo real. Os serviços estão em fase final de estudo e devem ser divulgados até o final de maio.

Os estudos e reuniões técnicas para a implantação do link da Central de Controle Operacional (CCO), em tempo real, para a Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SICAM) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) estão sendo realizados por equipes da área de planejamento e informática dos dois órgãos e também das Secretarias de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás (Segplan) e Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec). A etapa de visitas técnicas à CCO, no Consórcio RMTC, está em andamento e segue até, segunda-feira, dia 19.

Informações: Diário da Manhã
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Circulação de ônibus na Grande Goiânia volta ao normal

domingo, 18 de maio de 2014

A circulação de ônibus na Grande Goiânia ocorre normalmente na manhã deste domingo (18), de acordo com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A assessoria de imprensa do órgão informou ao G1 que os motoristas aceitaram manter os serviços em operação até que a conclusão da negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Sendo assim, todas as 272 linhas e os 19 terminais funcionam sem problemas.

Ainda segundo a RMTC, uma reunião está prevista para a tarde de segunda-feira (19) no TRT para que os motoristas apresentem suas reivindicações. A previsão do órgão é que a circulação dos ônibus ocorra sem problemas até a conclusão das discussões.

No sábado (17), uma nova paralisação dos motoristas de ônibus afetou 17 terminais da Grande Goiânia. Os veículos foram impedidos de sair das garagens por motoristas que reivindicavam um novo acordo salarial com o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp). Com esse bloqueio, quase 80% das linhas foram prejudicadas diretamente.

A retomada parcial do serviço aconteceu depois que a Polícia Militar foi acionada para negociar com os manifestantes e garantir o cumprimento de uma ordem judicial, que proibia que motoristas ligados ao Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) impedissem a circulação dos veículos. A multa em caso de descumprimento é de R$ 50 mil por dia.

O Sindicoletivo, entidade que não representa oficialmente a categoria, alega que os ônibus voltaram a circular para que a decisão da Justiça fosse cumprida, mas que novas paralisações não estão descartadas.

Já o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), representante legal dos motoristas, afirma que a categoria não está em greve. O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) explicou ao G1 que a paralisação é apenas um protesto e ocorreu porque parte da categoria não aprova o acordo feito pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Passageiros de Goiânia (Setransp) e o Sindittransporte, que concedeu um aumento de 7% ao salário dos funcionários.

Protestos
As paralisações de parte dos motoristas revoltaram usuários em diversos terminais da Grande Goiânia desde a manhã de sexta-feira (16). De acordo com a RMTC, 85 ônibus foram depredados. O Terminal Bandeiras também sofreu com o vandalismo. Lixeiras, vidros e máquinas de venda de comidas e bebidas também foram destruídos.

Por medida de segurança, todos os ônibus foram recolhidos às 20h de sexta-feira com a previsão de voltar a rodar na madrugada de sábado. A PM informou ainda que 17 pessoas foram detidas, sendo que todos foram autuados pela prática de vandalismo e depredação dos patrimônios público e privado.

Por dia, são atendidos cerca de 750 mil usuários na Região Metropolitana. O órgão calcula que pelo menos 50% dos passageiros foram prejudicados durante os protestos.

Reivindicações
Em acordo firmado entre o Setransp e o Sindittransporte, o salário dos motoristas, que era de R$ 1.445,14, foi reajustado para R$ 1.546,30 e o vale-alimentação, que era de R$ 375, passa a ser R$ 435. Representantes do Sindicoletivo afirmam que não foram convidados para participar das negociações entre motoristas e empresas e avaliam a possibilidade de decretação de greve.

Procurado pelo G1, o presidente do Sindittransporte, Alberto Magno Borges, afirmou que o reajuste salarial de 7% foi amplamente discutido e aprovado pelos motoristas. "Fizemos consultas nas garagens, nos terminais de ônibus, com todos envolvidos. O Sindicoletivo não representa a categoria oficialmente e apenas tumultua as negociações. Não compactuamos com o ato promovido por eles hoje", ressaltou.

Já a assessoria de imprensa do Setransp informou que o órgão participou das negociações, juntamente com o Sindittransporte e com a anuência do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT). Ainda segundo o sindicato, tudo feito "dentro da legalidade".

Informações: G1 Goiás

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Empresas querem aumentar preço da passagem de ônibus em Goiânia

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Empresas do transporte coletivo de Goiânia buscam subsídios junto ao Poder Público para evitar reajuste na tarifa dos ônibus. Caso a prefeitura da cidade não conceda o benefício, empresários defendem que o preço da passagem suba de R$ 2,70 para R$ 3,12.

O tema foi discutido em uma reunião entre representantes das companhias e a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), na segunda-feira (23). O motivo para o aumento seria o custo arcado pelas companhias devido às passagens gratuitas, como de idosos e deficientes físicos. Outro agravante seria o programa “Ganha Tempo”, que permite até três viagens com um único pagamento.


“A tarifa técnica, que é a real que deveria ser cobrada no transporte coletivo de Goiânia, é de R$ 3,12. Essa diferença entre o valor atual e o valor que deveria estar sendo cobrado [R$ 0,42] é arcado pelas empresas. As gratuidades hoje representam R$ 12 milhões ao sistema”, argumentou Décio Caetano, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp).

Diante da possibilidade de um novo reajuste no valor da passagem, usuários do transporte coletivo da capital reclamam do serviço prestado pelas companhias. “Nós pagamos e temos um transporte de péssima qualidade, ônibus com banco caindo, sem ventilação e superlotados. É horrível”, reclamou o vigilante Roberval Dias Cardoso.
O atraso é outro ponto que incomoda os passageiros. “Eu cheguei agora no terminal, mas nem sei quanto tempo vai demorar para sair daqui. Às vezes a gente espera até quarenta minutos”, disse o pedreiro Luís Sousa.

Aumento
Em Goiânia,  a tarifa de ônibus saltou de R$ 2,70 para R$ 3 no dia 22 de maio. Após uma onda de protestos, o Procon-GO entrou com uma ação judicial e conseguiu, por meio de liminar, suspender a medida, no dia 11 deste mês.

O juiz Fernando de Mello Xavier determinou que a passagem voltasse a custar R$ 2,70, após considerar o reajuste de 11% abusivo. Ele determinou ainda a revisão dos cálculos feitos pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC).
No dia 17 de junho,  a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) se reuniu com representantes da CMTC e definiu um novo valor para a tarifa: R$ 2,85. Para vigorar, o novo preço dependia de uma autorização da Justiça.
Mas com a proporção tomada pelos movimentos de redução da passagem em todo o país, o Poder Público municipal decidiu pela suspensão do aumento anual.

Informações: G1 Goiânia
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Em Goiânia, Bilhete Único já representa 63% das validações dos usuários do transporte coletivo

segunda-feira, 3 de abril de 2023

O usuário do transporte público coletivo de Goiânia e Região Metropolitana tem, há um ano, mais liberdade para trafegar utilizando o transporte público. Lançado pelo prefeito Rogério Cruz em 02 de abril de 2022, o Bilhete Único já representa 63% das validações dos usuários do transporte coletivo. De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), em um ano, foram feitas 112 milhões de validações no transporte coletivo e, deste total, 71 milhões se deram pelo Bilhete Único.

O prefeito Rogério Cruz destaca que “o Bilhete Único foi o pontapé inicial de uma série de produtos e serviços inovadores que são implantados, progressivamente, no transporte público coletivo de Goiânia e toda Região Metropolitana. “Um trabalho em parceria com o governo de Goiás e prefeituras para beneficiar a população, assim como ocorre com o Passe Livre do Trabalhador, o Meia-Tarifa e o Cartão Família”, exemplifica.

A modalidade — prevista no plano de governo do prefeito Rogério Cruz — permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, podendo trocar de ônibus sem necessariamente ter de passar pelos terminais.
O Bilhete Único pode ser usado dentro de um período de 02h30 (150 minutos a contar da primeira validação), sem restrição para trocas de linhas, podendo ser realizadas até quatro integrações gratuitas em qualquer um dos quase sete mil pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia.

“Os números mostram que nossos usuários já aprenderam a usar os benefícios do Bilhete Único. Hoje, o cidadão pode subir e descer dos ônibus várias vezes, durante duas horas e meia, em qualquer ponto de ônibus, sem ter que pagar outra passagem e, ainda melhor, sem tem que passar por integração dentro dos terminais. Essa é a liberdade que nossos usuários precisavam”, explica o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.

Tarcísio ressalta importância de que os usuários façam simulações, pois somente assim descobrirão novas possibilidades de planejar e escolher melhor suas viagens. “Existe o APP SIMRMTC que acompanha em tempo real o deslocamento dos ônibus, disponibilizando várias opções de rotas, criando várias possibilidades e agilizando assim a viagem”, reforça o presidente da CMTC.

Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) – Prefeitura de Goiânia
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BRT é a aposta para mudar o rumo do transporte público de Goiânia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A partir do próximo ano devem começar as obras do que se­rá uma das maiores intervenções urbanísticas na mobilidade urbana de Go­iânia: a implantação do modal BRT no Eixo Norte-Sul, com extensão de 21,7 quilômetros, ligando o Setor Recanto do Bosque, na região noroeste da capital, ao Terminal Cruzeiro do Sul, já em Aparecida. Entre os dois pontos, mais quatro unidades de integração: Correios (Vila Brasília, em Aparecida), Izi­dória (Setor Pedro Lu­dovico), Ro­doviária (Centro), Perimetral Nor­te (Setor Urias Magalhães).

O BRT foi uma das questões mais exploradas no debate eleitoral, notadamente pela equipe do prefeito Paulo Garcia (PT) então candidato e agora reeleito. Mas muitos têm apenas uma noção básica (e às vezes errônea) do que seja esse tipo de transporte, que, na visão comum, seria algo como um ônibus mais moderno e mais rápido — no que não estão errados. Detalhes mais apurados, porém, poucos sabem. Por exemplo, o próprio significado da sigla: BRT são as iniciais de “bus rapid transit”, expressão em inglês que se traduz por “trânsito rápido de ônibus”. Ou seja, na verdade BRT, mais do que um tipo de veículo, é tudo o que diz respeito a certa forma de transportar pessoas, que pode utilizar várias estruturas: trólebus (o ônibus elétrico), ônibus articulado ou biarticulado, micro-ônibus ou o veículo leve sobre pneu (VLP).

Muitos talvez não se deem conta, mas Goiânia já possui, há várias décadas, um BRT: é o Eixo Anhanguera, que, em sua extensão de praticamente 13 quilômetros de um lado a outro da cidade — unindo o Terminal Padre Pelágio, ponto que dá origem às GOs 060 e 070, na saída para Trindade, ao Terminal Jardim Novo Mundo, na saída para Leopoldo de Bulhões e Senador Canedo, início da GO-010 —, conduz o maior contingente dos usuários de transporte coletivo da região metropolitana, cerca de 200 mil por dia útil.

Eixo Anhanguera,  com seus corredores exclusivos em ambos os sentidos (Leste-Oeste e Oeste-Leste), já foi motivo de muita controvérsia, por conta de uma frota velha e desgastada, que não trazia ao usuário o menor conforto. Pegar o “Transurbão” — a extinta  estatal Transurb era a concessionária da linha — era um drama e por vezes uma humilhação aos trabalhadores, estudantes e demais passageiros. Hoje a frota é mo­derna, composta de veículos articulados e biarticulados.

Mesmo com todas as deficiências, a exclusividade de pista de rodagem e as paradas ágeis nas estações são características que levam a constatar que Goiânia teve, ainda que com a população no geral ignorando a nomenclatura, um dos primeiros BRTs do País em seu eixo principal.

Exemplo paranaense

Mas a cidade que ficou conhecida pelo padrão BRT de transporte coletivo fica mais ao Sul: é Curitiba, que conseguiu a proeza de transformar paradas de ônibus em cartões postais, símbolos da capital paranaense. A origem do sistema em Curitiba remonta à década de 1970, assim como ocorre com o Eixo Anhanguera, em Goiânia, mas ela é considerada a primeira cidade brasileira e do mundo, a implantar o BRT. Lá, a opção foi uma alternativa criativa à construção de uma onerosa rede de metrô. Mas o que há de mais inovador talvez não seja o projeto do BRT em si, mas o que se fez em torno dele: tudo foi planejado de forma com que houvesse uma adequação plena do uso do solo ao longo dos eixos de transporte. Dessa maneira, o sistema recebeu e distribuiu o fluxo de crescimento demográfico. É a chamada “requalificação” — palavra bastante usada pela atual gestão municipal de Goiânia — para adequar de forma sensata determinada região com sua vocação e o objeto primeiro  de sua demanda.

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Curitiba usou de um conceito de acessibilidade que se inspira em uma reflexão sobre a distribuição geográfica de oportunidades pela região ocupada pela malha urbana. É o que se chama de “transit-oriented development” (TOD), ou “desenvolvimento orientado pelo tráfego”, em português, que, como assinala, reposiciona as áreas da cidade de acordo com uma divisão racional: aproximam-se áreas residenciais de áreas de lazer e de serviços; aglutinam-se empresas e escritórios próximos a escolas e universidades. Tudo no intuito de que as pessoas possam percorrer o máximo possível a pé a distância de sua casa até o trabalho ou a escola. Ou, então, que tenham o transporte coletivo como a principal opção, em vez do carro ou da moto.

Sob essas condições, inspirada no transporte de Curitiba e de cidades de outros países, como Bogotá, na Colômbia — um exemplo de uma cidade rediviva e que passou a ser referência para todos os que se preocupam com sustentabilidade e mobilidade urbana —, Goiânia planeja seu novo  BRT, que se dará em uma extensão maior e perpendicular ao Eixo Anhanguera.

O que a gestão municipal quer? Em resumo, poder-se-ia dizer que a criação de um Eixo Anhanguera melhorado. “É preciso fazer um projeto que não se dedique apenas ao transporte, como foi a proposta do Eixo Anhanguera, mas também a requalificar tudo ao longo do corredor”, diz Sávio Afonso, chefe de gabinete da Companhia Me­tropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ele alerta para uma particularidade: a diferença entre os conceitos de “eixo” e “corredor” no planejamento viário de Go­iânia. “Eixos são as vias com corredores determinados e de forma expressa, como o Anhan­guera é e como será o Norte-Sul; já o termo corredores é a forma de denominar aqueles que têm e terão faixa exclusiva determinada, mas com uma ação maior dos outros automóveis — por exemplo, em conversões —, como no caso do Corredor Universitário.”

Em relação ao Anhanguera, seu “irmão mais velho”, o BRT Norte-Sul vai ser beneficiado com um paisagismo que no primeiro não há — ou houve e foi destruído —, estações confortáveis e acesso a outros modais, como ciclovias, já que o eixo liga populações que ainda utilizam bastante a bicicleta, meio de transporte cujo uso será incentivado.

Outra vantagem do Norte-Sul: o número menor de pontos de estrangulamento. O Eixo Anhan­guera atravessa regiões densamente povoadas e capilarizadas em termos de vias em praticamente toda a sua extensão — somente no Setor Campinas, entre estações, terminais e semáforos, há quase duas dezenas de possibilidades de interrupção da viagem, ocasionando uma grande perda de tempo de deslocamento. No Eixo Norte-Sul, bem mais extenso, pode-se considerar apenas a região central da capital como um certo entrave ao desenvolvimento de uma maior velocidade de transporte: tanto em Aparecida de Goiânia como na região da Avenida Goiás Norte até o Recanto do Bosque há muito menos gargalos do fluxo.

Por que não o metrô?

Uma pergunta fica ainda: por que Goiânia não partiu diretamente para o metrô? Não é uma medida que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser tomada? Alguns acreditam, realmente, que há uma gradação: do transporte tradicional, passando por algumas intervenções intermediárias e, ao fim, o metrô, como símbolo não só de eficiência no transporte, mas também como um ícone de modernidade desta ou daquela cidade. Não é bem assim: o metrô é uma opção a ser considerada em casos bastante extremos, de altíssimo fluxo, o que não é, de forma alguma, o que se passa com Goiânia.

Outro dado importante e que tende a ser determinante para decidir qual modal implantar para o transporte público: o custo. Es­timativas relatam que o um quilômetro de metrô chega a dispender 20 vezes mais dinheiro do que o mesmo espaço de construção de um BRT. Ou seja, enquanto a obra de um custa US$ 5 milhões por quilômetro, a do outro pode chegar a US$ 100 milhões.

Se metrô é sinônimo de velocidade, com o sistema BRT, em condições adequadas — sinalização informatizada e preferencial para os veículos, por exemplo —, o tempo de viagem tende a ser também bastante reduzido em relação ao que há hoje no mesmo espaço de travessia.

As obras do BRT já têm re­cursos destinados pelo PAC da Mobilidade Urbana, devem ser iniciadas ainda no próximo ano e tem previsão de término para 2015. Ao apostar nele como solução para o deficiente transporte público de Goiânia — e da região metropolitana, por consequência —, a gestão municipal firma uma estratégia que precisa se moldar de forma harmônica. É um investimento se­melhante a um ponto de não retorno: de­pois de iniciada a transformação da estrutura viária da cidade para esse formato, fica praticamente irreversível buscar outro curso. A responsabilidade, portanto, é grande.

Fonte: Jornal Opção

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Governo de Goiás investirá cerca de de R$ 1,7 bilhão em transporte coletivo até 2026

domingo, 4 de agosto de 2024

O Governo de Goiás investirá cerca de R$ 1,7 bilhão em transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana até 2026. A gestão vem realizando uma série de investimentos na infraestrutura do transporte público, em parceria com as prefeituras de Goiânia e Região Metropolitada e com o consórcio das concessionárias (Redemob), tornando-o uma referência nacional.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que as mudanças são viabilizadas pelo subsídio e que a passagem continuará fixa em R$ 4,30 no final das obras.

“Esses investimentos são históricos e marcam uma nova fase do transporte coletivo, só sendo possíveis com os recursos destinados rigorosamente ao subsídio pelo Governo de Goiás em parceria com as prefeituras”, afirma.

Investimentos no transporte coletivo
O sistema de transporte também passou por uma reorganização contratual, de investimentos e operacional com a Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), sendo um marco para a nova configuração.

Ainda, foi realizado um estudo detalhado por meio de uma consultoria especializada que apontou quais linhas devem ser acrescentadas ou receber veículos extras para atender a demanda. O Novo Plano Operacional será implementado na primeira quinzena de agosto.

Entre os investimentos realizados, também está o congelamento da tarifa em R$ 4,30, por meio do subsídio. O início das mudanças na infraestrutura do Eixo Anhanguera, com o obras de modernização das 19 estações e 5 terminais do corredor de ônibus exclusivo. Essa etapa demanda recursos de R$ 182 milhões e deve ser concluída até o final de 2025.

Pela primeira vez na história do transporte, os cerca de 7 mil pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia serão revitalizados, com manutenção contínua.

A estação do Hemocentro foi a primeira a ser entregue, em maio deste ano. Outras quatro estações, sendo Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Lago das Rosas estão em fase final de obras e serão entregues até a segunda quinzena de agosto. As obras nas estações da Rua 20, Jóquei e Campinas também foram iniciadas recentemente e serão concluídas em até três meses.

Demais melhorias
Mais de 6 mil câmeras de segurança serão instaladas nos terminais, estações e ônibus. Outro reforço na segurança foi a integração dos aplicativos Mulher Segura e o SimRMTC, que permite que a mulher vítima de assédio sexual ou qualquer outro crime faça sua denúncia em tempo real.

Graças à localização georreferenciada, o batalhão da PM mais próximo enviará uma equipe para atender a ocorrência.

Benefícios tarifários
Uma série de benefícios tarifários também foi implementada pelo Governo de Goiás nos últimos anos, em função do subsídio. Entre eles estão o Bilhete Único – que permite a integração fora dos terminais no período de até duas horas e meia – e o Meia Tarifa – desconto de 50 % na passagem para população que usa as linhas alimentadoras da Região Metropolitana.

Juntos, eles atendem quase 170 mil pessoas diariamente.

Além disso, até o final de 2026, a frota será totalmente substituída com ônibus novos e equipados com ar-condicionado. Ao todo serão 150 ônibus elétricos, sendo que 80 vão circular no Eixo Anhanguera e os outros 70 no BRT Norte-Sul.

Secretaria-Geral de Governo – Governo de Goiás

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Novos ônibus elétricos vão chegar em Goiânia; veja datas

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A partir de 2024, 65 ônibus elétricos vão começar a circular em Goiânia, sendo: 2 em fevereiro, 4 em maio, 29 em setembro e mais 30 em dezembro. A nova proposta de eletrificação da frota e de modernização dos equipamentos que compõem o Eixo (plataformas e terminais) foi apresentada pelo secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Adriano Foi anunciada ainda a revitalização de todos os três mil pontos e abrigos de ônibus existentes hoje no sistema e a construção de outros três mil pontos adicionais sendo implementados ao longo do próximo ano.da Rocha Lima.

Segundo Adriano, os ônibus elétricos adquiridos devem apresentar características como conectividade WiFi e sistema de ar condicionado, proporcionando aos passageiros uma experiência mais agradável e conveniente. Foi anunciada ainda a revitalização de todos os três mil pontos e abrigos de ônibus existentes hoje no sistema e a construção de outros três mil pontos adicionais sendo implementados ao longo do próximo ano.

Para garantir a modernização do Eixo Anhanguera, está prevista a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelas cinco empresas participantes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), incluindo a Metrobus, que irá adquirir 65 ônibus elétricos novos, por meio da compra consorciada. Além disso, serão reformados os terminais Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia, Novo Mundo e Senador Canedo, bem como todas as plataformas e pontos de embarque atendidos pelo Eixo.

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) ficará responsável por promover os levantamentos e estudos que serão necessários para a implementação das iniciativas. No bojo de responsabilidades da CMTC estão estudos técnicos e jurídicos, projetos de engenharia e estudos econômicos.

Eletrificação da frota
Os novos ônibus elétricos serão do tipo articulado, com 21 metros de comprimento e autonomia de 250 quilômetros. Inicialmente, estes ônibus serão alocados para o trecho original do Eixo Anhanguera com pouco mais de 13 quilômetros de extensão e que corta toda a capital. Os demais veículos operados pelas concessionárias privadas em sua extensão não serão substituídos neste primeiro momento. As instalações da Metrobus serão totalmente reformadas para acomodar a infraestrutura necessária para recarregar os veículos.

O Eixo Anhanguera é a espinha dorsal da rede de transporte coletivo metropolitana. Este corredor estratégico corta Goiânia de leste a oeste, conectando fisicamente 15 dos 19 municípios que compõem a região Metropolitana de Goiânia. Por meio de suas extensões e de quase 100 linhas alimentadoras, o Eixo Anhanguera atende todas as áreas destas cidades, e já chegou a transportar mais de 150 mil usuários por dia.

Informações: Jornal Opção

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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