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No DF, Governador visita obras do (VLP) Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília

quarta-feira, 14 de março de 2012

O governador Agnelo Queiroz visitou, hoje, as obras do Veículo Leve sobre Pneus, que ligará cidades do Entorno Sul ao centro de Brasília. Ele acompanhou as obras do Viaduto do Balão do Periquito, na entrada do Gama, e constatou que estão adiantadas.

O Expresso DF é um modelo de transporte coletivo constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em vias específicas. Serão ônibus modernos, confortáveis e eficientes, com capacidade para 200 passageiros. A licitação para as empresas será a mesma lançada no início do mês pelo governador, em relação ao transporte público do DF e funcionará nos moldes das cinco bacias.  Agnelo afirmou que Brasília terá um transporte moderno, exclusivo, que irá melhorar o transporte coletivo na cidade. “Essa primeira etapa é uma extensão de 35 km, que transportará 20 mil pessoas nos horários de pico. O tempo que as pessoas gastam hoje, que é de 1 hora e 30, será reduzido pela metade. Elas terão mais tempo para as famílias, para lazer e educação. O transporte público será mais eficiente e melhor que o individual. Este é o grande objetivo do governo. Isso vai assegurar um trânsito rápido e exclusivo”, disse.

O trânsito será livre, com controle absoluto do trajeto por meio das centrais de operação e terá  faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais. Essa é a segunda grande obra de Brasília (a primeira é a construção do novo estádio) e ficará pronta até julho de 2013. “Vamos trabalhar com determinação este objetivo. A Copa do Mundo (2014) acabará, mas este legado ficará para o povo do DF”, destacou.
Além disso, há o objetivo de fazer o Expresso Norte, que ligará Sobradinho e Planaltina. E, depois, um que ligue Ceilândia e Taguatinga, na EPTG. As obras são executadas pelo DER e custarão R$ 530 milhões. 


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Motoristas de ônibus do DF acumulam R$ 29 milhões em multas

sexta-feira, 9 de abril de 2010


De acordo com o DFTRANS, de 2003 até hoje, as empresas de ônibus do Distrito Federal acumulam uma dívida de R$ 29 milhões em multas. Disso tudo, até hoje, foram pagos apenas R$ 3.780.
De 5.960 motoristas cadastrados no Detran/DF, 155 tem 20 ou mais pontos na carteira até dezembro de 2009. No ranking dos campeões em infrações, 24 motoristas têm 40 pontos ou mais. 18 deles estão em plena atividade. A estimativa do DFTRANS é de que essa lista seja bem maior. Isso porque, ainda não recebeu as informações sobre todos os motoristas.
O 1º lugar chegou a 195 pontos. Por sorte dos passageiros, ele está fora do sistema. O 2º e o 3º lugares também. O 4º é de um motorista de ônibus para fretamento: tem 95 pontos. Em 5º, um motorista da empresa Viplan, com 90. Em 7º, um motorista da Cootransp, com 72 pontos. Também aparecem na lista, motoristas das empresas Coopertran, Rápido Brasília, MCS de microônibus, São José e Viva Brasília.
“Um motorista desse que tenha 40 pontos, 50 pontos, provavelmente ele infringiu várias regras de trânsito e está sendo penalizado por conta disso e, mesmo assim, continua transportando passageiro. Ou seja, um motorista comum, veículo particular se for parado numa blitz do Detran ou da PM, se tiver com mais de 20 pontos, imediatamente ele tem a habilitação retida e pode ser suspenso o direito dele de dirigir”, disse Ricardo Leite de Assis, fiscal do DFTRANS.

As empresas Cootransp, Coopertran e MCS fazem parte da Associação das Cooperativas de Transporte do DF. A associação vai fazer um levantamento e tomar as medidas necessárias para corrigir o problema. As empresas Viplan, Rápido Brasília, São José e Viva Brasília disseram que quem fala sobre o assunto é o Sindicato das Empresas de Transporte do DF. Por telefone, a assessoria informou que o sindicato não vai se manifestar.

Fonte: G1
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Brasília debate sistema de ônibus rápido para cidades-sede

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em nove das 12 sedes da Copa Mundo de 2014, receberá investimentos de R$ 20 bilhões do governo federal para obras e de R$ 2 bilhões da iniciativa privada para compra dos ônibus articulados que circularão em vias expressas. As cidades-sede que decidiram usar o sistema são Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador e Cuiabá. Em Brasília, São Paulo e Manaus não há previsão para implantar esse tipo de transporte de massa .
Este é o principal tema de discussões do seminário “Transporte de qualidade para uma vida melhor”, que ocorre nesta terça-feira (17) em Brasília, organizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Tema que ganha importância com a decisão do governo federal de incluir o BRT no chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da mobilidade urbana, para garantir a execução dos projetos dentro dos prazos estabelecidos para o Mundial, ao longo dos próximos três anos.
Para demonstrar as vantagens do BRT sobre outros meios de transporte, como o metrô convencional e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um tipo de metrô de superfície, que será adotado em Brasília, a NTU trouxe da Colômbia os dois principais administradores do Transmilenio, o BRT de Bogotá. O sistema funciona desde 2001 e hoje transporta 1,6 milhão de passageiros por dia, sendo 45 mil por hora em cada sentido. Mas o Brasil foi pioneiro no sistema na América do Sul, com o BRT de Curitiba, implantado nos anos 1970.
De acordo com o presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, o custo de implantação do BRT representa 10% do custo de instalação do metrô e chega a ser quatro vezes mais barato do que o do VLT. Além disso, o prazo para implantação também é menor, 18 meses, enquanto o do VLT é de quatro anos (se não houver desapropriações) e o do metrô pode chegar a 20 anos.
Para o presidente da NTU, o momento é favorável devido aos compromissos assumidos pelo governo federal para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Dos R$ 20 bilhões do PAC da mobilidade urbana, R$ 6 bilhões já estão alocados pelo governo federal, com mais R$ 3 bilhões de contrapartida dos estados e municípios, para essa fase inicial em que serão [implantados] 20 corredores em nove cidades-sede da Copa”.
Além de Belo Horizonte, que está construindo quatro corredores expressos para o BRT, Cunha Filho disse que Recife e Goiânia já têm projetos prontos e recursos para iniciar as obras. A iniciativa privada vai bancar a compra dos ônibus e a manutenção das estações. Cada veículo deve custar cerca de R$ 600 mil. Para atender as nove cidades-sede da Copa que optaram pelo sistema seria preciso montar uma frota de 1,5 mil ônibus, o que representaria um investimento de aproximadamente 2 bilhões.
A palestra de abertura do seminário teve como tema “Transmilenio: mudança da qualidade de vida em Bogotá”. Falaram sobre o assunto Arturo Fernando Rojas Rojas, gestor governamental do BRT na capital colombiana, e Victor Raul Martinez, executivo da operadora privada do sistema, que circula numa extensão de 82 quilômetros (km) em Bogotá. Eles procuraram mostrar como o BRT representou uma solução de baixo custo para o transporte de massa da cidade de 7 milhões de habitantes e 2,6 mil metros de altitude, com melhoria do trânsito, passagens mais baratas, menos poluição do ar e velocidade média de 25 quilômetros por hora (km/h), contra 8 km/h dos ônibus convencionais.

Fonte: DCI


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ANTT determina licitação para linha entre Brasília e Goiânia

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


O Grupo Odilon Santos perdeu a concessão de transporte rodoviário no trecho entre Brasília e Goiânia. A Justiça Federal em Goiás determinou que a Agência Nacional de Transportes (ANTT) tem 90 dias para fazer licitação do trecho, que é explorado pelas empresas Viação Araguarina e Viação Goiânia, ambas do grupo.

O trecho é operado pelas companhias desde 1960 sem nunca ter havido concorrência. “São duas irregularidades, além de operarem há muitos anos sem licitação, as duas empresas são do mesmo grupo familiar, o que é errado, de acordo com a lei”, disse a procuradora da República Mariane Guimarães, autora da ação do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) que resultou na liminar da Justiça Federal.

De acordo com o Ministério Público, as duas empresas podem participar da concorrência, mas se uma delas ganhar, a outra fica automaticamente impedida de operar o trecho. Ainda segundo o órgão, a falta de concorrência tem afetado o preço das passagens e a qualidade do serviço.

Para a estudante Amanda Gonzaga, que viaja de Brasília para Goiânia uma vez por mês, em média, o serviço das empresas é ruim. “Eu prefiro viajar de carro com amigos e dividir a gasolina, porque é melhor e mais barato. Só vou de ônibus em último caso”. Ela disse que os problemas são recorrentes. “Uma vez o ônibus da Viação Araguarina em que eu viajava quebrou e eu e os outros passageiros tivemos que ficar mais de uma hora na estrada esperando o próximo ônibus passar”.

Sem prejuízo

Até que a licitação seja feita, as duas companhias vão continuar fazendo o transporte de passageiros no trecho. Isso para que os passageiros não sejam prejudicados. Como muita gente de Goiânia optou por trabalhar em Brasília, o trânsito entre as duas cidades é intenso. Nos finais de semana e feriados, a procura por transporte é grande, já que a maioria procura viajar para ficar com a família. Para alguns, a viagem nos finais de semana é uma constante. A passagem, atualmente, custa, em média, R$ 40, variando de acordo com a classificação do veículo.


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VLT de Brasília não deve ficar pronto para a Copa

sábado, 28 de julho de 2012

Cidade de abertura da Copa das Confederações e de sete partidas do Mundial, Brasília tem duas obras de mobilidade previstas para a Copa de 2014. As intervenções, no entanto, não ficarão prontas a tempo de serem utilizadas durante o megaevento.
 
De acordo com  governo do Distrito Federal (GDF), o processo de licitação do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deve ser concluído "em curto prazo", sem definir uma data. A intenção é enquadrar o projeto do VLT no Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modelo que flexibiliza as licitações de obras vinculadas à Copa e à Olimpíada. A sanção da lei que estende o RDC às obras do PAC foi publicada no Diário Oficial da União na última semana.

Com investimento de R$ 277 milhões (R$ 263 milhões vindos da Caixa Econômica Federal), a obra do VLT faz parte da Matriz de Responsabilidades da Copa, documento que lista os projetos de mobilidade essenciais para o período da competição. A intenção era que a intervenção começasse há quatro meses, com término previsto para dezembro de 2013.

A construção do modal enfrenta problemas desde 2009. Na ocasião, o edital de licitação foi lançado pelo governo. Colocada sob suspeita pela Justiça do Distrito Federal, a obra foi suspensa em abril do ano passado. Vencedor da licitação, o consórcio formado pelas empresas Daclon, Altran/TCBR e Veja Engenharia entrou com recurso contra a medida em agosto.

O governador Agnelo Queiroz miminizou a ligação da obra com a Copa. Segundo ele, o VLT é uma obra importante para Brasília e será realizada com ou sem vínculo ao Mundial de 2014.

O primeiro trecho do VLT ligará o aeroporto Juscelino Kubitschek à Asa Sul e terá 6,5 km de extensão. O atraso na construção do VLT também prejudica a outra obra de mobilidade de Brasília. Isso porque a duplicação da rodovia DF-047, via dá acesso ao aeroporto da capita federal, depende das obras do VLT para sair da fase de projetos. Com início marcado para janeiro de 2012, a obra está orçada em R$ 103,4 milhões, com R$ 98 milhões financiados pela Caixa.

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ANTT e prefeitos querem nova regra para transporte no Entorno do DF

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e prefeituras do entorno do Distrito Federal defendem mudança no sistema de transporte coletivo como solução para a precariedade dos ônibus que atendem a região. O tema foi discutido em audiência pública, nesta terça-feira (6), na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Prefeitos, vereadores e representantes de associações de moradores traçaram um quadro caótico do transporte público na região.

Entre os problemas, foram citados ônibus lotados e sucateados, concentração de linhas em poucas empresas rodoviárias, não atendimento dos direitos de idosos e de pessoas com deficiência, além de passagens caras. Como o transporte na região é considerado interestadual, o morador do entorno paga, em média, R$ 4,50 em cada deslocamento entre sua cidade e Brasília. Já dentro do DF, no entanto, esse valor não passa de R$ 3.

Integração
A ANTT reconhece que o sistema de transporte urbano é o melhor modelo a ser adotado na região. Para isso, no entanto, a superintendente de serviços de transporte de passageiros da Agência, Sônia Haddad, explica que seria necessário um convênio envolvendo prefeituras e governos de Goiás e do DF.

"Pela Constituição, a ANTT é responsável pelo transporte interestadual; e o município, pelo transporte local. Então, a gente tem que criar esse instrumento legal, que seria o convênio, para viabilizar essa delegação administrativa para que o governo local associe o transporte interestadual na sua gestão do transporte urbano”.

Já existe um esboço desse convênio. Os governos de Goiás e do Distrito Federal ainda discordam de alguns pontos do texto, apesar de a maioria das prefeituras defender o novo instrumento. Enquanto o convênio não sai, a ANTT mantém o cronograma de licitação de linhas de ônibus na região, prevista para março do próximo ano.

Regras diferentes
Adonis Gonçalves, representante da secretaria de transporte do Distrito Federal, explicou que um dos motivos da resistência do GDF ao convênio está na diferença de modalidade de transporte existente hoje na região. Em Brasília, por exemplo, a tarifa não é fixada em função da quilometragem rodada. "Então, a pessoa que mora em Planaltina (DF) deveria pagar R$ 4. Só que o Plano Piloto, que deveria pagar R$ 1, paga R$ 2 exatamente para compensar Planaltina porque é um subsídio cruzado: onde a sociedade ganha mais, paga mais”.

Já as linhas do entorno, segundo ele, têm um modelo tarifário diferenciado: quanto mais longe, mais a pessoa paga, porque é um modelo tarifário baseado na quilometragem. “Se o governo federal assumir a gestão do transporte na região do Entorno, terá que mudar esse modelo, para dar um tratamento igual a todo mundo".

Protestos

O prefeito de Planaltina de Goiás, José Olinto Neto, já promoveu várias manifestações em rodovias federais para denunciar a situação do entorno. Neto afirmou que está cansado de promessas e sugeriu mais pressão sobre os governos em prol do convênio. O prefeito ameaçou convocar seus colegas do entorno para fechar os acessos a Brasília.

"Licitação? Para vir uma outra empresa com uma passagem de R$ 4,50, subindo todo ano e com o mesmo sistema de transporte, não resolve mais não. Nós temos que mudar o sistema, mudar a filosofia de semiurbano para urbano. Nós precisamos é de ação agora. Ou então, junta todo mundo: eu fecho a BR 020, junto com o povo de Formosa; o povo de Águas Lindas fecha a BR 070, junto com o povo de Santo Antônio (do Descoberto); e o povo de Valparaíso, Novo Gama e (Cidade) Ocidental fecha a BR 040. Vamos sitiar o Distrito Federal e aí o Brasil inteiro vai ver a vergonha do transporte público da região metropolitana de Brasília".

Solução negociada
A autora do requerimento para a audiência pública, a deputada Flávia Morais (PDT-GO), acredita em uma solução negociada. Ela também sugeriu a mobilização popular, mas por meio das redes sociais. "Eu acredito em uma solução sem radicalização. A sensibilização em favor da causa é mais importante do que a força. E não queremos palanque. Nós queremos realmente resolver o problema e, para resolver, precisamos ter as partes interessadas sensibilizadas com a questão. Os governos precisam entender que essa é uma grande prioridade dessa região, que está sofrendo muito com a qualidade dos serviços".
Flávia Morais lamentou a ausência de representantes do governo de Goiás na audiência pública.


Informações da Câmara dos Deputados

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Trem que liga Brasília a Goiânia ficará pronto em 2017

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O trem de média velocidade, que transporta passageiros e cargas, e vai ligar as cidades de Brasília, Anápolis e Goiânia deve ficar pronto em quatro anos, segundo a Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). O prazo inclui a realização dos estudos, formulação do projeto e execução da obra. O custo estimado é de R$ 700 milhões. O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado,  afastou riscos de obra não sair do papel.

— A obra não corre risco de não sair. Quem viver, verá.

Nesta quinta-feira (28), uma reunião com os ministros do Transporte, Sérgio Passos, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra, definiu o Acordo de Cooperação Técnica para a implantação da linha. Conhecido popularmente por trem bala, o veículo que ligara Brasília a Goiânia, na verdade, será o trem de média velocidade, que atinge 140 Km/h e deve concluir o trecho em cerca de uma hora. Já o trem bala trafega em velocidade superior a 200 Km/h.

A licitação para realização dos estudos técnicos deve ficar pronta em 60 dias. Após esse prazo, a estimativa é de que o estudo seja concluído em um prazo de quatro meses. a previsão é que o edital de licitação para construção da linha seja lançada no início de 2013.   A verba virá dos governos Federal, de Goiás e do DF. Poderão ser usados recursos do FCO (Fundo constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

Mais barato
 Segundo Dourado, a opção pelo trem de média de velocidade se deve aos custos da obra.
— O trem de média velocidade é muito mais barato e viável para essa distância (de 190 Km).

A concessão para a administração da linha deve ser feita, de acordo com a Sudeco, por uma PPP (Parceria Público-Privada), o que significa que uma empresa fica responsável pela gestão, mas terá a fiscalização dos governos de Goiás e do Distrito Federal e também pelo Governo Federal.

De olho no crescimento.
De acordo com a Sudeco, a quantidade de pessoas que poderão ser transportadas por dia ainda não está estimada, pois depende dos estudos que serão feitos. Para Marcelo Dourado, o investimento na obra é necessário, pois o eixo Brasília-Goiânia, de ter, até 2027,  20 milhões de habitantes e será a segunda conurbação do País e a região brasileira com uma das maiores rendas per capita.
Fonte: R7.com

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Metrô do DF completa 22 anos; especialistas apontam necessidade de expansão

sexta-feira, 31 de março de 2023

Inaugurado oficialmente em 31 de março de 2001 como uma alternativa para os moradores do Distrito Federal, o metrô estagnou. Ao completar 22 anos de existência, várias promessas de expansão foram feitas, mas nenhuma saiu do papel. Atualmente, o sistema metroviário da capital do país tem 42,5 km de extensão e 27 estações operacionais, para atender uma média de 135 mil usuários/dia, em dias úteis, segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Para o doutor em transportes pela Universidade de Brasília (UnB) e professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) Edson Benício, a ampliação é algo urgente para a população.

"Já era para ter acontecido, há bastante tempo. Os benefícios dessa expansão são diversos: vai aumentar o número de usuários do sistema; as viagens serão mais seguras para eles; e o tempo de viagem vai ser menor, se comparado com o ônibus", aponta o especialista. De acordo com o doutor em transportes, o impacto de uma expansão é positivo (leia mais em Vantagens), mas vai depender de um funcionamento efetivo dessa ampliação.

Sobre a questão da viabilidade, Benício destaca que é uma questão de prioridade do governo. "Atualmente, estão sendo priorizadas as obras que atendam a demanda dos veículos individuais, acima dos coletivos, como túneis, vias de acesso e novas faixas de rolagem", enumera. "O ideal seria que o governo focasse naquilo que vai atender o transporte coletivo: investimentos em BRT, VLT e a própria expansão de estações do metrô", aponta o professor da UCB. Em relação ao tempo necessário para que o projeto seja executado, o professor alerta que ele deve ser de Estado e não de governo. "O transporte público é uma área muito sensível, que afeta diretamente a vida de todos. Tudo correndo como deve ser, acredito que a expansão do metrô possa levar até oito anos para ficar pronta", calcula.

O especialista comenta que o foco inicial da expansão deve ser nas linhas que atende a população que têm a maior demanda, como Ceilândia e Samambaia. "A Asa Norte não tem uma quantidade de usuários que banque o sistema. No transporte, temos um jargão que diz 'o que paga o sistema é girar a catraca'. Então, não se justifica uma obra que é muito cara (por ser enterrada), para atender uma população que não vai crescer tanto", observa. "Para essa região, um VLT na W3 Norte — interligando com o BRT vindo de Sobradinho e Planaltina — seria o suficiente", acredita Benício.

Evitando transtornos
A população considera como benéfica uma expansão para o lado norte da cidade. A estudante Giovanna Leles, 24 anos, sabe bem as vantagens de utilizar o metrô. Moradora de Águas Claras, ela ressalta que, para quem precisa ir até o Plano Piloto, o metrô é a melhor opção de transporte público. Cursando línguas estrangeiras aplicadas na Universidade de Brasília (UnB), Giovanna considera interessante uma possível expansão dos trilhos para o lado norte de Brasília. "Com uma linha seguindo até o fim da Asa Norte, iria evitar o transtorno de descer na Rodoviária, que é caótica, para pegar o (a linha) 110 e ir até a universidade", observa.

"Diariamente, gasto até 50 minutos no trajeto de casa até a UnB. Se eu não precisasse descer na Rodoviária para pegar um ônibus, acho que poderia cortar esse tempo pela metade. Seria outra vida", aponta a estudante. Mesmo assim, a moradora de Águas Claras agradece por ter essa opção. "Por mais que o metrô aqui não seja dos melhores, ainda acho mais seguro do que andar de ônibus", acredita. 

Informações: Correio Braziliense
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Brasília entra oficialmente no itinerário do Veículo Leve sobre Trilhos

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Brasília é a primeira cidade da América Latina a aderir ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A autorização para o início imediato das obras foi assinado nesta segunda-feira (7) pelo governador José Roberto Arruda, com a preseça do presidente da França, Nicolas Sarkozy. O chefe de Estado do país europeu esteve na quadra 6 do Setor Comercial Sul, em frente ao shopping Pátio Brasil, durante o lançamento da exposição de um dos trens que circularão pela W-3."Quero que no dia 7 de setembro de 2010, o primeiro trecho da obra esteja inaugurado", agendou Arruda, durante um pronunciamento, ao lado de Nicolas Sarkozy, parceiro da capital do país no processo de modernização do transporte público.Durante a apresentação do VLT, o presidente francês não discursou, mas surpreendeu os próprios seguranças ao apontar para baixo e quebrar o protocolo. Ele desceu do palanque ao lado do governador e cumprimentou a população. Antes de ir embora, Sarkozy recebeu das mãos de Arruda uma placa com o símbolo aos 50 anos de Brasília.Na primeira fase das obras, será construída a linha que liga o terminal da Asa Sul até a 502 Norte, prevista para ser inaugurada em setembro de 2010. O custo desta etapa é estimado em R$ 775,8 milhões. Outros dois trechos fazem parte da linha. Um deles liga o Aeroporto Internacional JK ao Terminal da Asa Sul, com uma extensão de 6,5km. O outro estágio começa no Brasília Shopping e chega ao fim no Terminal da Asa Norte, uma distância de 7,4 km.
O novo sistema de transporte contará com 39 trens. Destes, 16 veículos vêm da França. “Depois os trens serão fabricados em São Paulo”, explicou o presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza. Arruda reforçou que o VLT trará benefícios para os usuários de transporte público e os moradores do Plano Piloto. “À medida em que o sistema é construído a população vai entendendo as suas vantagens. Não tenho dúvidas em afirmar que o VLT vai modernizar a vida do Plano Piloto”, vislumbra Arruda.
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Especialista explica as vantagens de cada meio de transporte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Brasília e Rio de Janeiro - Para cada situação há um meio de transporte mais adequado. Consultado pela Agência Brasil, o especialista em políticas públicas de transportes e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Artur Morais, mostrou em quais casos é mais vantajoso andar a pé, de bicicleta, usar moto, carro ou o transporte público para se locomover.
“As pessoas associam o carro à rapidez. Nem sempre isso é verdade. Carro faz parte do nosso imaginário desde o tempo em que éramos crianças, e isso acaba refletindo na nossa cultura. Há muitas situações em que você chega mais rápido indo a pé, de bicicleta ou de moto”, disse Morais.
Segundo ele, estudos da Comissão Europeia mostram que para distâncias de até 8 quilômetros a bicicleta é mais rápida que os outros meios. “Mas há que se levar em consideração a existência de ciclovias seguras para o trajeto, coisa que, no Brasil, existe predominantemente em orlas e parques porque temos o hábito de associar esse meio de transporte apenas ao lazer”, acrescenta.
Apesar de não haver ciclovias no trajeto entre a casa e o trabalho do luthier [profissional que faz, reforma ou conserta instrumentos musicais] Carlos Kazen, de 43 anos – e de já ter sido atropelado por um carro quando se deslocava de bicicleta –, ele insiste em usar esse meio de transporte para percorrer quatro vezes por dia os 4 quilômetros (km) que separam sua casa de seu trabalho, ambos no Plano Piloto, em Brasília.
“Andar de bicicleta é um prazer para mim, além de ser o meio de transporte mais barato. Só uso carro nos casos em que preciso entregar instrumentos mais pesados, como guitarras, contrabaixos ou cajóns [instrumento percussivo] na casa de meus clientes”, justifica Kazen.
Andar a pé, afirma Morais, é o ideal para distâncias de até 2 km. “Leva cerca de 20 minutos. Além de ser mais saudável e barato, evita contratempos como a busca por vagas nos estacionamentos e as paradas em sinais de trânsito”, informa o especialista.
"Gasto em média 15 minutos para chegar no meu trabalho à pé. É bem menos tempo do que gastaria se fosse de carro, porque há trânsito e dificuldade para arrumar vagas nos estacionamentos do centro [de Brasília]. Além do mais, é muito mais gostoso fazer o percurso [de quase 2 km] a pé. Dá para pensar na vida e planejar as atividades do dia com tranquilidade. De carro há sempre uma certa tensão", justifica o auditor dos Correios Edwin Souza de Faria, de 41 anos. "O fato de morar perto me permite, também, almoçar sempre em casa", acrescenta.
Já as motos, do jeito que são utilizadas hoje, representam perigo para quem as pilota. Mas também têm pontos positivos. “As vantagens estão relacionadas à locomoção rápida, inclusive por grandes distâncias. Além disso, são econômicas e não são prejudicadas pelos engarrafamentos”, avalia Morais.
Flávio da Silveira, de 30 anos, supervisor administrativo, mora em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Ele usa moto por considerar uma forma mais rápida e econômica de se locomover. Mesmo sabendo dos riscos desse tipo de transporte, diz que não o trocaria por outro. “Moto é economia, qualidade de vida e rapidez."
Transportes públicos como ônibus, metrô e trem são “ideais para situações de cotidiano”, mas dependem da quantidade de usuários. “Grande demandas são mais bem atendidas por transportes sobre trilhos [metrô e trem]”, afirma Morais.
Para ele, boa parte dos problemas de trânsito das grandes cidades se devem ao fato de a população utilizar carros para os deslocamentos cotidianos, entre a casa e o trabalho. “Sou da opinião de que carro é apenas para deslocamentos excepcionais ou para o lazer."
Os táxis também servem para o uso eventual e podem ser vantajosos também no aspecto financeiro. “A manutenção de carros custa caro. Se levarmos em consideração os gastos com estacionamentos, a desvalorização dos carros com o passar dos anos, as mensalidades e o tempo gasto para encontrar vagas, há muitas situações em que usar táxis pode ser, além de mais prático, mais econômico."
É o caso do empresário Marcelo da Costa, de 31 anos, que mora no bairro de Fátima, no Rio de Janeiro. Ele vai pro centro da cidade de táxi por considerar este meio mais cômodo e rápido. Além disso, acrescenta, não tem um custo tão alto. “Se o metrô funcionasse melhor e fosse mais perto da minha casa eu até deixaria de usar o táxi."
A auxiliar de cozinha Fernanda Salete Soares, de 28 anos, mora em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e escolhe o ônibus como meio de transporte pela comodidade. “Ele passa na porta da minha casa", disse. Já a auxiliar administrativo Joana Dark Faustino, de 20 anos, usa o ônibus apenas de vez em quando. Por causa dos congestionamentos, prefere utilizar a barca que liga Niterói, onde mora, à capital carioca.
Morador de Marechal Hermes, o autônomo Aloísio Neto Pereira, 55, utiliza o trem por ser mais rápido e não pegar engarrafamento. “Gasto 25 minutos para chegar ao centro. Quando tenho que pegar ônibus gasto duas horas para fazer o mesmo percurso”, disse.

Fonte: Agência Brasil - Edição: Andréa Quintiere

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Linhas de ônibus de Taguatinga e Ceilândia serão reorganizadas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Seis linhas de ônibus da M Norte, em Taguatinga, e duas do setor P Norte, em Ceilândia, sofrerão alterações a partir da segunda (16). As mudanças são o início da racionalização dos itinerários nas duas regiões administrativas, que, por serem as mais populosas de Brasília, sofrerão modificações setorizadas.

A iniciativa é mais um passo do ajuste no sistema de transporte público do DF para tirar de circulação linhas pouco utilizadas e uni-las a opções já existentes. Com isso, segundo o diretor-técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Márcio Antônio Ricardo de Jesus, fica mais fácil a assimilação dos itinerários pelos passageiros e aumenta a quantidade de viagens.

Além de Taguatinga e de Ceilândia, outras nove regiões passaram pelo processo: Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Cruzeiro, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e São Sebastião. "Estamos trabalhando para garantir o que está previsto na licitação de 2011: um novo sistema de transporte", explica o diretor. Os próximos beneficiados serão Gama e Santa Maria, que terão outras opções de integração com o Expresso Sul. "Os estudos para que essas operações tenham início até o fim do mês já estão prontos."

Há cerca de 1,1 mil linhas cadastradas em Brasília. Baseado em estudos do DFTrans, em parceria com as empresas de ônibus que operam o sistema no DF, a expetativa é retirar as linhas subutilizadas e trabalhar com um modelo tronco-alimentado. Ou seja, opções que circulem dentro das regiões administrativas para levar passageiros a veículos de uma linha central, que segue para outros locais, como o Plano Piloto — a exemplo de como ocorre atualmente no Expresso Sul, em que os ônibus saem do terminal de 4 em 4 minutos.

Como funcionará

Em Taguatinga, as seis linhas que serão integradas a outras já existentes são: 368.2, 322.3, 323.5, 324.3, 358.1 e 364.1. Será criado um novo horário para a de número 0.368 durante a semana, às 22h10. 

A linha 322.3 deixará de circular, e trechos da QNL/QNJ e da Samdu serão atendidos pela 322.2. Os horários da 323.5 serão cumpridos pela 0.323, que passará também aos fins de semana. Os passageiros com destino à L2 Sul não pegarão mais a 324.3, e sim 324.1. A linha 0.358 receberá mais horários para atender quem usa o ônibus 358.1 — assim como a 0.364, para os que pegam o 364.1.

No P Norte, a linha 0.314 será readaptada e passará pela Comercial Norte e não mais pelo Pistão Norte. Com isso, absorverá os horários da 314.2 todos os dias da semana. Já a 314.1 passará pelo Pistão e não mais pela Comercial Norte, e assim rodará somente nos dias úteis e aos sábados, absorvendo os horários da 314.3.

O DFtrans entregará, a partir de sexta-feira (13), panfletos com todas as mudanças que ocorrerão na segunda-feira. Os novos horários e itinerários poderão ser consultados no site da autarquia a partir do início das alterações.

Ajustes

Para Jesus, diretor do DFTrans, por ser dinâmico e se tratar de uma novidade, é natural que o novo sistema necessite de ajustes. Para isso, o DFTrans faz monitoramento frequente na operação para detectar o que precisa ser melhorado. Os passageiros também contribuem com o processo de forma indireta pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria-Geral do DF.

Informações: Agência Brasília

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No DF, Sobradinho e Brazlândia ganharão novas ciclovias

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Recomeçam nesta segunda-feira (27) as obras de pavimentação asfáltica da rodovia vicinal 533, que liga ao setor rural de Padre Lúcio à Brazlândia. Serão construídas ainda duas ciclovias em Brazlândia e Sobradinho. As obras custarão R$ 5,7 milhões e são de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem  do DF (DER). O valor será custeado por recursos oriundos do empréstimo de R$ 500 milhões contraído pelo governo de Brasília junto ao Banco do Brasil, em janeiro, com destinação exclusiva para investimentos em mobilidade e infraestrutura.

A vicinal 533 liga a ponte do Rio Descoberto, no setor rural Padre Lúcio, em Águas Lindas de Goiás (GO), à BR-080, em Brazlândia. A pavimentação deste trecho vai facilitar o escoamento da produção agrícola dos chacareiros, tornará o trajeto mais rápido e seguro para os motoristas, além de melhorar o tráfego de ônibus escolares que transportam as crianças do setor rural para Brazlândia. No trecho entre o entroncamento da vicinal 533 com as rodovias BR-080/251/DF-180 e a divisa com o estado de Goiás também será construído uma ciclovia. O custo da pavimentação e da ciclovia é de R$ 5,4 milhões e a previsão é que fiquem prontas em 90 dias.

Na manhã desta segunda-feira o governador de Brasília também assina a ordem de serviço para o início das obras da ciclovia que ligará a DF-001 à Vila Basevi, em Sobradinho. A obra, orçada em R$ 330 mil, beneficiará cerca de três mil pessoas. 

Informações Agência Brasília
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Capital privado investe 18,5 vezes mais que a União no setor ferroviário

sábado, 17 de dezembro de 2011

Entre 1997 e 2010, as concessionárias privadas investiram R$ 24 bilhões no setor ferroviário, 18,5 vezes a mais do que o valor aplicado pela União - R$ 1,3 bilhão. Os dados são da Pesquisa CNT de Ferrovias 2011, divulgada ontem na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília. De 2009 para 2010, o investimento das concessionárias cresceu 17,7%, e o realizado pelo governo federal apresentou queda de 8,6%. Segundo o levantamento, as concessionárias investiram em melhoria das vias, aumento da segurança, aquisição de locomotivas e vagões, além da recuperação da frota sucateada - herdada do processo de concessão, ocorrido entre 1996 e 1998. O estudo aponta que a malha ferroviária brasileira carece de investimentos da ordem de R$ 151 bilhões para se modernizar.

Leilão de concessão de aeroportos é marcado para 2012
O leilão para concessão dos aeroportos internacionais de Brasília (DF), Campinas (SP)e Guarulhos (SP) foi marcado para o dia seis de fevereiro de 2012, na Bolsa de Valores de São Paulo. Os valores mínimos estipulados pelo governo foram de R$ 3,4 bilhões para Guarulhos, R$ 1,5 bilhão para Campinas e R$ 582 milhões para Brasília. Poderão participar do leilão empresas brasileiras ou estrangeiras. A concessionária de cada aeroporto deverá concluir as obras para a Copa de 2014 no prazo máximo de 18 meses. Para o aeroporto de Brasília estão previstos R$ 626 milhões em investimentos, para Campinas os investimentos são de R$ 873 milhões e em Guarulhos os investimentos são de R$ 1,3 bilhão. A Infraero continuará operando 63 aeroportos no País.

Informações: DCI

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Comissão debate qualidade do transporte público em Brasília

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias debate nesta quarta-feira (16) a situação do transporte público na região metropolitana e no entorno de Brasília.

A audiência foi proposta pela deputada Flávia Morais (PDT-GO). De acordo com a parlamentar, diariamente, milhares de trabalhadores se dirigem do entorno para o Distrito Federal, enfrentando diversos problemas com o transporte público, como ônibus velhos e lotados, passagens caras e monopólio das linhas, que ficam nas mãos de poucas ou mesmo de uma única empresa.

“A realidade no Distrito Federal também não é muito diferente do que acontece em todo o entorno. Com poucas exceções, os problemas enfrentados pela população brasiliense são os mesmos”, acrescenta Flávia.

A deputada lembra que moradores do entorno frequentemente realizam protestos nas rodovias de acesso ao DF, na tentativa de chamar a atenção para os problemas e sensibilizar as autoridades responsáveis. Ela enfatiza que o panorama do transporte público na região do Distrito Federal é preocupante e demanda uma ação conjunta e efetiva do Poder Público.

O prefeito de Planaltina de Goiás, José Olinto Neto, reclama do transporte da região metropolitana de Brasília. "É o mais caro do Brasil. Oito cidades que dão acesso a Brasília, que estão aí na faixa de 50 a 40 km [de distância da capital], é um monopólio de 40 anos: uma mesma empresa operando num município há 40 anos. É igual uma cidade só ter um supermercado."

Foram convidados para debater o assunto:
- o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras, Jayme Eduardo Ricón;
- o secretário de Transportes do DF, José Walter Vasquez;
- o prefeito da cidade de Formosa (GO), Pedro Ivo;
- o prefeito da cidade de Planaltina (GO), José Olinto Neto;
- a superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Sônia Haddad; e
- o secretário nacional de Transporte Urbano e Mobilidade do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bueno de Lima.


Informações da Camara dos Deputados

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Faixa de ônibus de Brasília virou pista livre para todo tipo de imprudência

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A faixa exclusiva dos ônibus expressos de Brasília virou pista livre para todo tipo de imprudência. Motoristas e motoqueiros andam cometendo as maiores barbaridades e arriscando a vida deles e a dos outros. Foram mais de 1,5 mil multas só em setembro, mas o abuso continua.

É um misto de imprudência, irresponsabilidade e até covardia, porque botam em risco também a vida de passageiros que estão nos ônibus. E pelo visto, nem as multas surtem efeito e não têm evitado as infrações.

Deveria ser uma faixa de trânsito rápido. É um corredor exclusivo para ônibus. Mas, às vezes, o motorista do BRT de Brasília tem que diminuir a velocidade para que motoristas mal educados passem. Carros de passeio invadem a pista para ultrapassar, fugir do engarrafamento, cortar caminho.

O motorista de um carro branco faz uma manobra perigosa dentro da faixa exclusiva, enquanto o ônibus se aproxima. Em seguida, ele ultrapassa o ônibus e ainda faz um sinal obsceno com a mão. Mesmo quando não há engarrafamento, alguns motoristas invadem a faixa exclusiva. Dentro dos ônibus, os passageiros dizem que já se acostumaram com a cena. “Muita gente entra aqui na frente, carro pequeno. É direto que entra”, conta um homem.

Os motociclistas não se contentam em costurar entre os carros. Também entram na faixa. São 43 quilômetros de pista exclusiva, que passa por ruas e rodovias. Só em setembro, os policiais e fiscais do DER multaram 1.650 pessoas. Fora os flagrantes feitos pela fiscalização eletrônica. A multa, nesse caso, é de R$ 127 e o infrator recebe 5 pontos na carteira de motorista.

“Quando um veículo, um automóvel não autorizado adentra a faixa exclusiva, ele traz automaticamente insegurança aos ônibus que lá circulam. O que mais falta é consciência. É um pouco mais de educação para o trânsito, visto que é muito difícil fiscalizar todos os pontos e trechos das faixas exclusivas”, disse tenente-coronel Stefano Lobão, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária - DF.
Quem anda pela faixa exclusiva, além de cometer uma infração de trânsito, pode provocar um acidente grave. O ônibus articulado é enorme, mede mais de 18 metros e é pesado. Se o motorista tiver que parar rapidamente, ele não consegue fazer isso com facilidade.

É o que dizem os motoristas. Júlio fica atento. Diz que além dos carros, outros ônibus, não autorizados, também entram de repente na faixa.

“Um ônibus com mais de 150 pessoas dentro, torna-se um pouco perigoso, até porque uma freada busca pode machucar os passageiros dentro do carro”, afirmou Júlio Cesar Santos, motorista.

O governo do Distrito Federal informou que, em breve, a faixa exclusiva do BRT vai ser monitorada eletronicamente. E que isso vai permitir que os agentes de trânsito flagrem e notifiquem os motoristas que invadem a pista reservada aos ônibus.

Informações: Bom Dia Brasil

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União e GDF vão expandir metrô de Brasília

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Uma parceria entre a União e o governo do Distrito Federal (GDF) vai possibilitar a construção de cinco novas estações do metrô em Brasília. O transporte será expandido até a Asa Norte. Com os novos trechos, viagens como a de Ceilândia até o centro da capital, terão duração de apenas 40 minutos. De ônibus ultrapassa, por vezes, duas horas.

O transporte será expandido até a Asa Norte, que ainda não dispõe do transporte metroviário. 

As novas estações serão construídas graças aos recursos do governo federal, que vai arcar com R$630 dos R$700 milhões do total da obra. “Essa parceria só beneficia a população”, destacou a coordenadora de Planejamento e Gestão da Casa Civil, Cristiane Battiston.

As licitações para obra serão liberadas ainda em 2014 e a previsão é de que as estações fiquem prontas em, no máximo, dois anos. Os novos trens serão adquiridos também com a parceria com a União, que vai liberar recurso de R$200 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Da Redação em Brasília
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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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