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Curitiba vai testar ônibus híbrido elétrico articulado na Linha Verde

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Prefeitura de Curitiba e a Volvo Bus Latin América firmaram nessa terça-feira (28) um protocolo para desenvolvimento do ônibus híbrido elétrico articulado a ser testado no primeiro semestre de 2016 na Linha Verde, no trajeto entre o Pinheirinho e a Praça Carlos Gomes. O documento, que prevê o projeto de eletromobilidade na Linha Verde foi assinado pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo presidente da Volvo Bus, Luis Carlos Pimenta. Também estava presente na solenidade o vice-presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson.

A parceria envolve também a Urbs, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a empresa operadora do transporte coletivo Cidade Sorriso e o Sindicato das Empresas de ônibus do Transporte Coletivo (Setransp). O ônibus híbrido elétrico articulado será desenvolvido pela Volvo em Curitiba, atendendo a demanda da cidade por veículos com baixa emissão de poluentes e alta capacidade de transporte. O projeto não terá custos para o município. 

”Este é um momento importante, no qual o poder público, a iniciativa privada e universidade se unem no esforço pela inovação, pelo avanço tecnológico. Curitiba está buscando inovação porque temos o desafio de preservar as conquistas e ao mesmo tempo assegurar o avanço”, disse o prefeito.

Fruet diz que este esforço passa pelo investimento em transporte público e preservação do meio ambiente. ”Nossa gestão tem buscado alternativas para melhoria da qualidade de vida da população de Curitiba em todas as áreas. Neste sentido, firmamos com a Volvo esta parceria que, esperamos, possa render frutos em um futuro próximo e servir de modelo para outras cidades. Mais uma vez, Curitiba sai na frente", disse o prefeito.

O presidente da Volvo Bus Latin América, Luis Carlos Pimenta, afirma que é motivo de orgulho que Curitiba tenha aceitado o convite para ser uma das primeiras cidades do mundo a testar o projeto de eletromobilidade da empresa. ”Temos uma longa história com Curitiba no desenvolvimento de soluções que contribuam com a eficiência do sistema de transporte da cidade, com veículos de alta capacidade e sustentáveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico”, disse Pimenta.

Além de Curitiba, participam do projeto as cidades de Estolcomo (Suécia); Londres (Inglaterra); Edimburgo (Escócia); Luxemburgo (Bélgica); Hamburgo (Alemanha); Montreal (Canadá); Bogotá (Colômbia); Santiago (Chile); Xangai (China); Bagalore (Índia); Iskandar (Malásia).

”Este é o início de um novo momento na história do transporte coletivo de Curitiba que está entre os melhores do mundo”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior. ”Estamos dando um passo importante na modernização e sustentabilidade no momento em que a Prefeitura de Curitiba estabelece uma parceria que envolve quem fabrica ônibus, quem opera os ônibus e envolve a academia, a nossa Universidade Tecnológica do Paraná. Não tenho dúvida de que este é o melhor caminho”, afirmou.

O ônibus elétrico híbrido articulado que a Volvo vai desenvolver para Curitiba vai operar 70% no modo elétrico e 30% no modo híbrido. O veículo possui tecnologia plug-in, que permite recargas rápidas da bateria nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

“Estamos customizando um projeto global da Volvo Bus para Curitiba. O modelo articulado será desenvolvido para atender a necessidade de transporte da cidade, de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit)”, reforça Pimenta.

O modelo convencional do elétrico híbrido foi lançado em outubro deste ano, em Hannover (Alemanha), na feira internacional de veículos comerciais IAA. A tecnologia plug-in foi testada em Gotemburgo, na Suécia, e os resultados demonstram uma redução no consumo de combustível e de emissões de CO2 em até 75% em relação ao ônibus convencional movido a diesel.

Lançado no ano passado, o City Mobility é um projeto global de eletromobilidade da Volvo Bus envolvendo esforços do poder público, iniciativa privada e universidades no desenvolvimento de ações sustentáveis de transporte Urbano.

Também estavam presentes no evento a vice-prefeita de Curitiba e secretária do Trabalho  e Emprego, Mirian Gonçalves, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli, o presidente do Setransp. Maurício Gulin, o empresário Donato Gulin, da empresa de ônibus Cidade Sorriso, além do vereador Bruno Pessuti e secretários municipais.

Linha Verde

Os testes de operação com o ônibus elétrico híbrido articulado deverão ser feitos na linha Pinheirinho/Carlos Gomes, que liga o terminal Pinheiro ao Centro da cidade, pela Linha Verde e eixo Boqueirão.

A princípio, serão colocados dois veículos em teste. “Nosso grande desafio é provar que a tecnologia é viável do ponto de vista econômico, ambiental e operacional”, destacou Rafael Nieweglowski, coordenador do City Mobility da Volvo Bus Latin America. 

Além do consumo e emissões, o objetivo será comprovar e eficiência econômica e operacional da tecnologia. “A meta é que custo por quilômetro seja igual ao de um veículo articulado movido a diesel, incluídos o investimento na aquisição do veículo e gastos operacionais, como combustível e manutenção”, explica Nieweglowski.

No trajeto em que o veículo será testado também será criada uma área chamada de zona ambiental e de segurança, onde são definidos limites de velocidade e de emissões. Nestes trechos, o veículo vai circular apenas no modo elétrico e com velocidade pré-estabelecida. “É um veículo inteligente, que vai operar dentro do que for programado. Mesmo que o motorista queria dirigir numa velocidade superior à estabelecida, não vai conseguir”, diz Nieweglowski.

O projeto, preparação da infraestrutura e estudo do trajeto para os testes serão realizados em conjunto pela Volvo, URBS, Setransp, Copel, UTFPR e Cidade Sorriso. As estações de recarga da bateria devem ser instaladas no Terminal  Pinheirinho e na estação-tubo Carlos Gomes.

Informações: Bem Paraná

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Urbs Curitiba estima que tarifa do transporte coletivo fique em R$ 3,20

quinta-feira, 6 de março de 2014

Estudos preliminares da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo gerenciamento do transporte público da capital paranaense e Região Metropolitana, indicam que a tarifa técnica, que representa o real custo do sistema, pode chegar a R$ 3,20. O acréscimo implica aumento do déficit do sistema. Atualmente, segundo a Urbs, a diferença entre gasto e arrecadação é de cerca de R$ 7 milhões mensais. Se a nova tarifa técnica ficar em R$ 3,20, o montante ficaria próximo dos R$ 12 milhões. A tarifa técnica em vigor é de R$ 2,93. Ela é composta por vários itens como custo de combustíveis, peças e acessórios, impostos e taxas e gastos com trabalhadores – aspecto que mais onera a planilha.

A princípio o aumento não altera o valor pago pelos usuários, de R$ 2,70.  Isso porque existe um subsídio do governo estadual e também da Prefeitura de Curitiba para que o reajuste não atinja o bolso dos usuários, pelo menos, até o fim deste mês. Este déficit é causado, segundo a Urbs, pela linhas urbanas que ligam a Região Metropolitana à Curitiba. A Rede Integrada de Transporte (RIT) é formada pela capital mais 13 cidades.

A estimativa da Urbs, inclusive, foi calculada a partir da definição do reajuste salarial dos motoristas e cobradores de 9,28%. O percentual foi definido após uma longa negociação entre empregados e patrões – que causou uma greve de quatro dias.

As empresas operadoras do sistema de transporte vão apresentar nesta quinta-feira (6) a variação dos índices que influem na tarifa técnica. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) destaca que além da folha de pagamento, o aumento dos combustíveis e da frota de ônibus são dois aspectos de relevância para a definição da tarifa técnica. Além disso, afirma que quer participar das discussões e das análises que irão definir a nova tarifa técnica.

TCE tentou barrar reajuste
Uma liminar emitida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) impôs restrições à correção da tarifa técnica do sistema de transporte de Curitiba e Região Metropolitana, e determina a redução de R$ 0,43 no novo valor. De acordo com o relator da proposta, conselheiro Nestor Baptista, alguns pontos da planilha de custo que define a tarifa técnica geram custos indevidos aos usuários e vão contra o interesse público.

A liminar, entretanto, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. A partir de um mandado de segurança impetrado pelo Setransp. O sindicato argumentou que o TCE-PR não poderia ter antecipado a definição da tarifa, apenas questionado o valor. A tese foi acatada pelo desembargador Marques Cury.

Por Bibiana Dionísio
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Em Brasília, bilhetes de ônibus não terão reajuste

sábado, 24 de julho de 2010


O Governo do Distrito Federal anunciou ontem que não haverá reajuste de passagem. A decisão foi tomada depois de auditoria realizada nas planilhas de custos do transporte coletivo do Distrito Federal. Os formulários foram cedidos pelos próprios empresários de ônibus. A análise, que durou 29 dias, foi feita por auditores e especialistas do GDF com apoio de técnicos da Secretaria de Transporte de São Paulo. Os detalhes do trabalho serão apresentados pelo governador Rogério Rosso na segunda-feira.

O aumento era dado como certo pelos empresários. Eles alegam operar com deficit (1) de 28%, uma vez que não há reajuste de tarifa há quatro anos e meio. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF) disse que não irá se pronunciar enquanto não tiver mais informações sobre a conclusão da auditoria.

Apesar do anúncio, não há iminência de greve dos rodoviários, pelo menos por enquanto. Ontem, com três dias de atraso, os empresários da Viplan, da Planeta e da Riacho Grande depositaram na conta dos 8 mil rodoviários os 40% do adiantamento do salário e os R$ 112 da cesta básica, que deveriam ser pagos no último dia 20. Com isso, os motoristas e cobradores afastam a possibilidade de greve. A assembleia marcada para amanhã foi cancelada.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do DF (Setransp-DF), os patrões conseguiram honrar os compromissos trabalhistas com empréstimos nos bancos, uma vez que eles declaram estar no vermelho. No entanto, já deixaram a entender que não terão dinheiro para pagar o restante (60%) do salário dos trabalhadores, no próximo dia 5. “Ficaremos no aguardo dos novos fatos. Por enquanto, a possibilidade de greve está descartada”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório.

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Reunião tentará evitar greve de ônibus em Curitiba

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc), que aprovou um indicativo de greve para segunda-feira (22), afirma que a intenção da categoria é resolver as questões ainda nesta semana, antes de realizar qualquer paralisação. Nesta quinta (18), no período da tarde, o Sindimoc se reúne com representantes da Urbs e da Comec – as gestoras do transporte na capital e na região metropolitana, respectivamente. A reunião será realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) e também conta com a participação do sindicato que representa as empresas de ônibus, o Setransp.

A Prefeitura de Curitiba entende a greve como abusiva e já denunciou o sindicato ao MPT. A administração municipal também entrou com uma ação cautelar para que, em caso de paralisação, seja cumprida pelo menos a frota mínima. O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que neste momento os trabalhadores não estão pensando na greve – mas sim, na reunião de conciliação. Contudo, caso a paralisação aconteça, o sindicato promete respeitar as determinações judiciais.

A categoria protesta contra a demissão de dirigentes sindicais. De acordo com o Sindimoc, eles foram desligados como forma de represália após as mobilizações realizadas nos dois primeiros meses do ano, por conta de atrasos nos salários. O sindicato afirma que oito trabalhadores foram demitidos nestas condições e espera que os sindicalistas sejam readmitidos nas empresas. O Setransp, que representa as empresas de ônibus, nega as demissões e diz que não há perseguição aos sindicalistas.

Informações: Bem Paraná

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Em Curitiba, Ônibus híbrido pega empresas “de surpresa”

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), que representa as 30 operadoras de transporte coletivo da capital e municípios vizinhos, diz ter sido pego de surpresa pelo anúncio do prefeito Luciano Ducci, anteontem, em Gotem­burgo, na Suécia. Acom­panhado dos executivos da Volvo, Ducci anunciou que teria autorizado as empresas operadoras do transporte coletivo em Curitiba a comprar 60 dos chamados ônibus híbridos da Volvo, movidos a eletricidade e diesel, para compor a frota da capital paranaense já a partir do ano que vem.

Embora já exista um preço estimado para esses novos ônibus – entre R$ 650 mil e R$ 700 mil, 70% a mais do que os convencionais –, o custo real dos veículos, assim como seu financiamento, é desconhecido. “É uma linha que ainda vai ser implantada e que não tem, por exemplo, a escolha da carroceria definida. Não sabemos ao certo o preço desses veículos, portanto não temos noção de qual será nosso investimento. Além disso, não sabemos como será feito o financiamento, se haverá qualquer facilitação por meio do próprio banco da Volvo ou outros programas de financiamento de mobilidade de outras instituições financeiras”, resume o porta-voz do Setransp, Alexandre Teixeira. Os chassis dos novos veículos serão fabricados na unidade da Cidade Industrial (CIC) da Volvo, com a contratação de cerca de 30 engenheiros e a adaptação da tecnologia sueca para o mercado brasileiro.

“Pode ser que a fábrica obtenha ainda alguma vantagem competitiva, como redução de ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], e que isso venha a impactar o preço dos veículos. Enfim, vamos esperar a diretoria da Urbs voltar da Europa para marcarmos uma reunião, em conjunto com a Volvo, para discutir a parte prática do projeto”, ressalta Teixeria, que diz que o sindicato sabia apenas do interesse da prefeitura de Curitiba nos no­­vos ônibus, mas não tinha ideia de que eles seriam incluídos na frota da cidade tão rápido.

A assessoria de imprensa da Urbs informou que o presidente Marcos Isfer só retorna no próximo dia 27. Os contratos da licitação feita no ano passado, a primeira do transporte coletivo de Curitiba em 57 anos de funcionamento, preveem investimentos em inovações tecnológicas que priorizem o meio ambiente e o bem estar do usuário.

Os contratos mencionam ainda uma possível prorrogação das concessões para até 25 anos em caso de investimentos em bens reversíveis que ultrapassem a quantia de R$ 40 milhões, mas o dinheiro aplicado na renovação ou ampliação de frota não teria essa vantagem. Uma compensação às empresas por qualquer investimento nos novos veículos dependeria da interpretação desses novos investimentos.





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Em Aracaju, Empresas de ônibus firmam parceria com SMTT para reforma dos terminais

segunda-feira, 27 de abril de 2015

As empresas do transporte público da capital e região metropolitana firmaram uma parceria com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e iniciaram a reforma dos terminais de integração. “A medida, que visa agilizar o desenvolvimento de uma melhor estrutura, principalmente, nos banheiros, para atender aos usuários do transporte e aos trabalhadores rodoviários, já tem data de conclusão de cada etapa para os próximos meses”, informa o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Alberto Almeida.

Segundo ele, a reforma deve contar com reestruturação e pintura, sinalização com placas de itinerário e outras informações, sistematização da catraca para acesso rápido, e, em alguns terminais, instalação de câmeras de segurança e disciplinadores de filas. No cronograma está prevista a conclusão da primeira etapa da reforma do Terminal DIA na última semana de maio. A etapa final está marcada para o início de julho. Já as reformas dos Terminais Maracaju e Fernando Sávio serão concluídas até o final de maio, e a do Terminal Atalaia na segunda semana de junho.

A reforma está sendo acompanhada pelo Setransp e também pela Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração, já que a criação de locais apropriados para o comércio no local também está incluído no planejamento.

“A melhoria do transporte público e, consequentemente, da mobilidade urbana, passa pela melhoria na estrutura dos terminais de integração. A participação da Associação dos Trabalhadores Ambulantes dos Terminais de Integração é essencial nesse processo, na medida em que o diálogo torna-se ponto fundamental no atendimento de demandas e na manutenção de toda a estrutura utilizada pelo usuário do transporte público”, afirmou o superintendente da SMTT, Nelson Felipe.

O setor do transporte quer também humanizar o ambiente dos terminais, tornando-o mais agradável para quem usa o ônibus coletivo, e espera contar com a sensibilidade da sociedade para defesa da preservação do patrimônio público. Uma vez que têm sido sequenciais os casos de vandalismo, mesmo após os reparos.

Informações: Aracajucard

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Tarifa de ônibus será reajustada em Aracajú

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Apesar de não traçar uma data, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) alega estar finalizando a análise das planilhas de custo do transporte municipal para definir o novo valor da tarifa. A proposta dos empresários do setor, enviada pelo sindicato da categoria propõe R$ 2,45. Atualmente a passagem custa R$ 2,10.
O Portal Infonet tentou uma entrevista com o superintendente da SMTT, Osvaldo Nascimento, para saber qual o andamento das análises e se há algum posicionamento do órgão quanto aos protestos contrários ao reajuste, mas ele não atendeu às solicitações. A assessoria de comunicação do órgão informou que não haverá uma reunião formal entre o empresariado do setor e os representantes do órgão, pois o reajuste da tarifa será anunciado tão logo as análises sejam concluídas, o que deve ocorrer nos próximos dias.
O preço final só sai após um comparativo da proposta enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) com a tabela de custos da SMTT. Não há a possibilidade de o valor estipulado pelo órgão ser rejeitado pelos empresários, mesmo que haja discordância. Assim como nos últimos anos, o preço da passagem pode ser menor que o que foi proposto pelo Setransp.
Em alguns protestos realizados na capital pelos movimentos estudantis e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) a principal reivindicação é o congelamento do valor da tarifa no preço atual, mas, segundo a assessoria, a SMTT só deve atender a essa solicitação caso haja uma ordem judicial. “Assim como o prefeito ressaltou nos últimos dias o reajuste vai considerar o impacto social que a passagem vai ter. Tão logo a análise seja concluída virá o anúncio”, confirma o assessor Vivaldo Campos. Por Diógenes de Souza

Fonte: Infonet
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Rodoviários de Curitiba entram em greve por tempo indeterminado

terça-feira, 14 de março de 2017

Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região metropolitana decidiram estender a greve marcada para esta quarta-feira (15). Sem acordo quanto ao reajuste dos salários, os trabalhadores param por tempo indeterminado, conforme já haviam decidido em assembleia no dia 25 de janeiro. “Na assembleia daquele dia já tínhamos aprovado indicativo. Se não houvesse acordo, teria paralisação”, afirmou o presidente do sindicato da categoria (Sindimoc), Anderson Teixeira. A Urbs já entrou com pedido para garantir circulação mínima durante os dias de greve e também estuda o cadastramento de transporte particular enquanto os serviços estiverem suspensos.

Motoristas e cobradores pedem reajuste de 15% sobre o piso salarial e elevação do vale-alimentação de R$ 500 para R$ 977. O aumento no valor do vale proposto pelos trabalhadores é uma tentativa de equiparar o benefício com o recebido pelos demais funcionários da Urbs que atuam no transporte coletivo.

A oferta do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) é de repor tanto o salário como o vale-alimentação de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que representaria 5,43% de reajuste. O Setransp informou que, por enquanto, não há perspectiva de nova oferta e que, em caso de multas aplicadas pela Urbs por causa da greve, a entidade vai recorrer.

Informações: Gazeta do Povo
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Tarifa de ônibus de Curitiba será discutida em audiência pública

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Urbs vai promover na próxima sexta-feira (22) uma audiência pública sobre a tarifa do transporte coletivo de 2013. A intenção é compartilhar com a sociedade o processo de negociação para definição da nova tarifa e permitir que empregados e empregadores do sistema de transporte coletivo apresentem suas reivindicações e argumentos em reunião aberta a toda a sociedade.

A reunião está marcada para as 14 horas, no auditório do Mercado de Orgânicos, no Mercado Municipal. /Estão sendo convidados os sindicatos das empresas operadoras do transporte coletivo (Setransp), dos motoristas e cobradores (Sindimoc) e dos empregados dos setores de administração e manutenção das empresas de ônibus (Sindeesmat).

Para a audiência, que é aberta a todos os interessados, também estão sendo encaminhados convites a quase 50 órgãos e entidades representativas da sociedade, entre elas Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Federação do Comércio, Associação Comercial, Força Sindical; Central Única dos Trabalhadores no Paraná (CUT), Instituto de Engenharia, União Geral dos Trabalhadores, Federação das Indústrias, Ipardes, Comec; e conselhos regionais de Engenharia (Crea) e Economia (Corecon), Tribunal de Contas, universidades públicas e particulares e a Associação de Usuários do Transporte Coletivo, além de vereadores, deputados e secretários municipais e estaduais.

Atuando como mediadora no processo de negociação dos salários dos trabalhadores, que tem impacto direto na tarifa do transporte, a Urbs prevê uma reunião aberta com tempo para que, além dos sindicatos das empresas e dos empregados, a comunidade tenha possibilidade de se manifestar. Após apresentações de 15 minutos cada, a serem feitas pela Urbs, Setransp, Sindimoc e Sindeesmat, será aberto prazo para considerações e perguntas da comunidade e seus representantes.

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Interbairros I já roda com ônibus 100% elétrico em Curitiba

terça-feira, 16 de julho de 2024

Os ônibus pintados de verde com a frase “100% elétricos” já estão rodando em Curitiba desde esta segunda-feira (15). São seis veículos fabricados pela BYD que circulam na linha Interbairros I. Um sétimo veículo fabricado pela Volvo vai começar a circular em agosto na linha Água Verde e pelo menos mais 50 ônibus, totalmente elétricos, devem ser incorporados à frota da capital até o final de 2024. A informação foi repassada pelo presidente do Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba), Mauricio Gulin, em entrevista ao vivo, no Jornal da Banda B 1ª edição, nesta segunda-feira.

“Poderemos ter mais 50 novos veículos 100% elétricos até o final de 2024 e até 2030 a meta é ter 33% da frota neste modelo. Claro que gostaríamos de ter 100% da frota de veículos elétricos o quanto antes, mas temos que acompanhar gradativamente a infraestrutura para abastecer estes ônibus. É preciso ter absoluta certeza que os novos modelos tenham total garantia de recarga. Aliás, essa é uma questão que empresas, prefeitura de Curitiba e Urbs estão discutindo há um bom tempo”,

Os novos coletivos têm piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e ainda contam com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas. Segundo Gulin, não há nenhum risco do ônibus ficar sem bateria durante o trajeto.

“Não existe risco nenhum de acabar a bateria durante o trajeto porque toda a viagem acontece com a previsão de autonomia da bateria, que é de 250km”, diz o presidente do Setransp.

Gulin ressalta também a questão do silêncio absoluto do motor e os cuidados que todos precisam ter.

“O silêncio do motor é total, mas as frenagens e acelerações acontecem normalmente. Porém, é preciso ficar bem atento porque o passageiro pode ter a sensação que o veículo não está rodando, mas está. Estamos discutindo com a Secretaria de Trânsito questões que envolvam também os pedestres, que precisam ter cuidado ao atravessar as ruas, diante do silêncio dos elétricos. Mas o fato é que este modelo sustentável traz muito mais segurança e conforto para todo o transporte coletivo”,

Treinamento motoristas
Todos os motoristas que já estão circulando com os ônibus 100% elétricos foram treinados especialmente para conduzir o modelo na cidade. A capacitação teve aulas teóricas e práticas.

“É uma nova tecnologia que está chegando a Curitiba, que sempre foi pioneira em relação a todo tipo de inovação, principalmente no transporte coletivo. Nossos motoristas já estão capacitados e adaptados à nova tecnologia. Mais uma vez Curitiba na vanguarda dos avanços tecnológicos”.

Sustentável
Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades. Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo.

“O ônibus 100% elétrico traz uma significativa descarbonização ao meio ambiente, meta que faz parte de todo esforço mundial em busca da sustentabilidade. A própria população de Curitiba já está acostumada com estes avanços, o que mostra não ter sido à toa a capital paranaense ter sido eleita a cidade mais inteligente do mundo. E, sem dúvida, o transporte coletivo sempre foi parceiro da cidade. Não podíamos fica atrás em mais essa inovação”, diz Gulin.

E sobre esta parceria com a cidade, Gulin complementa:

“É um orgulho imenso pra nós fazermos parte deste grande passo no transporte de Curitiba. Este ano, o sistema da linha Expresso, conhecido como BRT, vai completar 50 anos, e sou da terceira geração dessas conquistas. Ver hoje que este desenvolvimento permanece e caminha rumo ao futuro nos dá uma imensa alegria que comemoramos com toda a população”, finaliza Mauricio Gulin.

Informações: Bandab

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Curitiba: Campanha no combate ao Vandalismo

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009


Bom humor e Los Três Inimigos combatem vandalismo nos ônibus


Uma bem humorada campanha de combate ao vandalismo está chegando aos ônibus e estações-tubo de Curitiba. Cartazes, folhetos e camisetas ilustradas com Los Três Inimigos, personagens do cartunista Tiago Recchia, começam a fazer parte do cotidiano do transporte coletivo. Los Três Inimigos são torcedores dos três principais times de futebol da cidade — Atlético, Paraná e Coritiba — e ilustram as páginas esportivas do jornal Gazeta do Povo, com comentários sobre futebol.

Nos ônibus e estações-tubo, os comentários mudam o enfoque, mas não perdem o humor. "Campeón não quebra ônibus", diz um dos personagens ao que os outros completam: "Coisa de perdedor", "de Timinho". Outro cartaz mostra os três torcedores preocupados: "El golero leva frango y lo buzón paga lo pato?".

Os cartazes de Los Três Inimigos começaram a ser colocados nos ônibus nesta semana e, logo após o carnaval, a ação ganhará um reforço nos terminais: equipes de voluntários da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba (Setransp) vão percorrer os terminais, uniformizados com camisetas da campanha para distribuir folhetos e incentivar as pessoas a denunciar o vandalismo, ajudando a preservar equipamentos e reduzir o custo de reposição e conserto.

A campanha é uma parceria do Setransp e Urbs, com apoio do jornal Gazeta do Povo. Cartazes e folhetos pedem ao cidadão que denuncie o vandalismo ligando para o telefone 153 ao ver alguém depredando patrimônio público, riscando vidros dos ônibus, destruindo pontos de parada e estações-tubo, pichando e quebrando bancos dos ônibus e promovendo atos de violência.

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Tarifa de ônibus em Goiânia deve chegar a R$ 3,20

segunda-feira, 6 de maio de 2013


A passagem do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia sofrerá mesmo um reajuste agora e deve chegar ao valor de R$ 3,20. É o que informa Décio Caetano Filho, vice-presidente do Setransp, sindicato que representa as empresas que operam o transporte coletivo na região.

Décio diz que o reajuste agora em maio está garantido contratualmente na concessão das linhas. Ele explicou que o reajuste é sempre em cima dos reajustes do diesel somados aos aumentos dos custos em geral e principalmente do reajuste salarial dos trabalhadores no sistema.

O representante do Setransp dá dica de qual deve ser o reajuste no preço da passagem. Ele informa que houve um reajuste de 12% no preço do diesel, mais o aumento dos custos de planilha, mais o reajuste dos salários dos trabalhadores, cuja proposta é de 12%, o valor final da passagem deve chegar no mínimo a R$ 3,20.

Fonte: Mais Goiás

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Greve de ônibus em Curitiba está confirmada para esta terça

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) confirmou na tarde desta segunda-feira (11) que haverá greve de ônibus na capital paranaense e região. A paralisação começará à zero hora desta terça-feira (12) e será parcial, já que três empresas fizeram o pagamento integral dos salários referentes ao mês de dezembro de 2015 (Expresso Azul, Santo Antônio e Mercês).

Em contrapartida, outras oito viações não quitaram parte dos salários dos trabalhadores que atendem o transporte coletivo em Curitiba e na RMC e os seus funcionários irão parar na terça. São elas: Marechal Matriz, Redentor, Sorriso, Glória, CCD, Tamandaré Filial, São José e Araucária Filial.

Nos horários de pico – das 5h às 9h e das 17h às 20h – deve haver 50% da frota de cada linha nas ruas da capital, segundo informações da Urbs. Nos demais horários, só 30% dos ônibus devem circular.

De acordo com a Urbs, o Sindmoc se comprometeu com o Ministério Público do Trabalho a colocar a frota descrita anteriormente nas ruas e por isso não está previsto o cadastramento de veículos para transportar passageiros de forma alternativa. O órgão acredita que o combinado será cumprido. Caso isso não ocorra, a justiça será acionada imediatamente e um plano de emergência para o cadastramento de carros será posto em prática.

O plano da Urbs para os dias de paralisação é fazer um monitoramento intensivo dos veículos que estarão circulando na capital, certificando-se assim de que as determinações de frota mínima estão sendo cumpridas. Além das equipes que estarão nas ruas, câmeras e os equipamentos que passam informações em tempo real dos veículos serão alguns dos meios usados para a fiscalização.

Repasses
A Urbs informou que foram repassados todos os valores às viações e que isso feito de forma antecipada. A empresa que gerencia o sistema de ônibus da capital confirmou ainda que os trabalhadores receberam, mas não integralmente.

Já Mauricio Gulin, presidente do sindicato que reúne as empresas de ônibus (Setransp), afirmou que as viações vão fazer um levantamento com os bancos e analisar como seria possível quitar os salários. Mas, por enquanto, eles seguem sem perspectiva de pagamentos.

O Setransp também informou, por meio de nota, que o atraso no depósito dos salários é um reflexo da tarifa técnica, atualmente no valor de R$ 3,27, que não cobriria os custos de operação do serviço ofertado.

Até as 20 horas, a reportagem não conseguiu localizar nenhum membro da diretoria do Sindimoc para comentar o assunto. Em nota publicada no site da entidade, o presidente do sindicato, Anderson Teixeira, afirmou que “os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não suportam mais tanto descaso com o seu pagamento. Cada trabalhador merece receber o seu salário em dia”.

Por Fernanda Leitóles, Felippe Aníbal e Raphael Marchiori, com a colaboração de Mariana Balan e Getulio Xavier
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Apesar de lei, motoristas de ônibus ainda cobram passagem em Curitiba

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mesmo tendo entrado em vigor no dia 27 de março de 2013, a lei municipal nº 14.150, que proíbe a dupla função de motoristas de ônibus em Curitiba, está sendo descumprida pelas empresas concessionárias do transporte público. A reportagem do G1 registrou uma série flagrantes de motoristas cobrando passagens e dirigindo veículos na manhã desta quinta-feira (4).

Publicada em Diário Oficial do Município em 27 de novembro de 2012, com 120 dias para passar a vigorar, a lei justamente coíbe a prática adotada em alguns veículos do transporte público da cidade. “É proibido às empresas concessionárias de serviços de transporte coletivo em Curitiba incumbir aos motoristas a atribuição simultânea de condução do veículo e cobrança de passagens”, diz o artigo 1º da lei. De acordo com a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que administra o transporte na capital, 194 micro-ônibus adotam este modelo atualmente, entre convencionais e alimentadores.

Entre as justificativas apresentadas durante a tramitação do projeto na Câmara Municipal, além da questão do emprego, está o desrespeito ao Código de Trânsito, já que os motoristas precisam, além de prestar atenção ao trânsito e às portas, receber o dinheiro da passagem, calcular e distribuir o troco aos passageiros. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) reagiu à época, dizendo que a mudança acarretaria em um aumento na tarifa porque os veículos foram concebidos sem espaço para o cobrador.

O aumento do preço da passagem de fato ocorreu no mês de março, passando de R$ 2,60 para R$ 2,85. Segundo a Urbs, a aplicação da lei só deve ter efeito na tarifa quando ela for novamente calculada, na data-base de 2014. Contudo, passados os 120 dias de adaptação, a dupla função segue sendo exercida na capital paranaense. A maior parte dos motoristas abordados pelo G1 evitou comentar o assunto, mas, sem serem identificados, alguns deles lamentaram a situação. “É complicado. Não tem como fazer direito as duas funções”, afirmou um condutor.

Entre as situações encontradas pela reportagem estão as longas filas que se formam quando há um número maior de passageiros no mesmo ponto. Como o motorista não pode receber o pagamento com o veículo em movimento – o que é reforçado por um painel luminoso que fica diante do condutor – é preciso aguardar a entrada e a passagem pela catraca de todos os usuários.

A reportagem fez um teste pagando o motorista de um micro-ônibus com uma nota de R$ 20 – o troco máximo permitido. Apesar do aviso luminoso, o motorista arrancou e devolveu o troco com o veículo em movimento, em uma operação que levou 33 segundos. Segundo o condutor, a medida é necessária para evitar atrasos nos horários estabelecidos.

Fiscalização

O texto da lei estabelece que o primeiro descumprimento registrado deve ser alvo advertência escrita por parte da Urbs, que deve receber uma defesa da empresa infratora em até 30 dias. A reincidência implica multa de R$ 10 mil por situação, e após o trânsito em julgado destas multas, em caso de persistência da dupla função, a permissão da empresa pode ser cassada pela prefeitura de Curitiba.

O G1 questionou a Urbs sobre os procedimentos de fiscalização, que informou que optou por conceder mais 30 dias para adaptação da estrutura física dos veículos – um “período de orientação”, segundo o órgão. Este prazo deve terminar ao fim do mês de abril, quando as empresas que descumprirem a lei devem, de fato, receberem a primeira advertência por escrito. Desta forma, as multas de R$ 10 mil só poderão ser aplicadas após o indeferimento do recurso das empresas, 30 dias após a notificação, se este for o caso, empurrando para o mês de junho as possíveis sanções financeiras às concessionárias.

Em nota publicada no site oficial, o Setransp afirma apenas que “A referida lei não apresenta fonte de custeio para a readequação de frota e contratação de novos funcionários”. A reportagem entrou em contato com o órgão questionando o descumprimento da lei e aguarda retorno.

Fonte: G1 Paraná
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Aracaju: Órgãos apontam soluções para transporte

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ônibus danificados e superlotados. Linhas atrasadas, e que muitas vezes nem completam o percurso. De um lado, a administração municipal procura tomar medidas paliativas e do outro, os donos das frotas atrasam meses para entregar novos ônibus. E bem no centro do caos que caracteriza o Sistema Integrado de Transportes de Aracaju, está a população aracajuana que, revoltada, continua esperando uma solução. Mas será que o transporte público de Aracaju tem saída?
Para responder a esta pergunta, o Portal Infonet conversou com o superintendente Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Antônio Samarone, e com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), Adierson Monteiro. Os dois têm opiniões bem distintas no que diz respeito aos principais problemas do transporte coletivo da capital, mas são unânimes em apontar responsáveis: um órgão joga a bola para o outro.


Situação dos ônibus e atrasos
Para Samarone, grande parte dos problemas está na frota e atrasosAlgumas das principais reclamações dos usuários dizem respeito às condições precárias da frota que circulam na capital, e ao atraso das linhas. Estes, para Antônio Samarone, são os problemas centrais do transporte coletivo de Aracaju. “Nosso sistema de transporte funciona com precariedade em decorrência dessa frota, e também pelo descumprimento de horários dos ônibus. Resolvendo isso, nós solucionamos 50% dos problemas”, acredita Samarone. O superintendente reforça, ainda, que a SMTT está cobrando dos empresários a renovação da frota, já garantida pelo prefeito Edvaldo Nogueira, com 111 ônibus que atenderão todos os requisitos de acessibilidade exigidos.
Quanto aos atrasos, Samarone afirma que a solução já está a caminho. “Até a metade de agosto estará funcionando o sistema de GPS, por meio do qual todos os ônibus de Aracaju poderão ser acompanhados pela internet. Com esse sistema, não existe a possibilidade de manipulação dos dados”, diz o superintendente.
Já para o presidente do Setransp e empresário do ramo, Adierson Monteiro, “é muito fácil jogar a responsabilidade nas costas dos empresários”. Para ele, o principal problema do transporte público de Aracaju é a falta de prioridade. “Se o transporte público é para a maioria, ele deveria ter prioridade em cima do individual. O que melhora o transporte é o investimento público. São os empresários que vão modificar a infraestrutura da cidade e as vias para os ônibus?”, questiona o presidente. “Nossos parlamentares, quando forem discutir o plano diretor de Aracaju, têm que priorizar o transporte”, completa.
Sobre a nova frota, Adierson afirma que o atraso na entrega deve-se à “dificuldade que as empresas têm na capacitação de recursos em bancos, e a crise econômica mundial”. Mas para ele, renovar a frota nem de perto resolve o problema. “Ônibus novo melhora o conforto, mas não melhora a fluidez”, pontua.
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Relógio é o inimigo dos motoristas de ônibus em Curitiba

terça-feira, 22 de junho de 2010


O acidente envolvendo um Ligeirinho da linha Colombo -CIC, que deixou duas pessoas mortas e 32 feridas, no último dia 10, na Praça Tiradentes, centro de Curitiba, levantou a situação de estresse vivenciada diariamente pelos motoristas do transporte coletivo da capital e região metropolitana.
Para o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), sintomas de estresse e problemas psicológicos são cada vez mais frequentes entre esses profissionais.
A constatação é do Centro Médico Ambulatorial (CMA) do Sindimoc, que diariamente atende motoristas com problemas de saúde. Atualmente, 800 funcionários, de um universo de 12 mil, estão encostados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).Motoristas entrevistados pela reportagem afirmam que não conseguem cumprir horários estabelecidos, principalmente nos momentos de maior movimento. "Tenho 20 minutos para percorrer 20 quilômetros no meio desse caos que é o trânsito de Curitiba às 18h. Não tem como seguir essa tabela. Se atrasar um dia tudo bem, mas isso acontece diariamente. Se reclamamos eles afirmam que os outros motoristas conseguem. Assim não tem condições", descreveu um motorista que preferiu não se identificar.

Enquanto o trânsito é o maior problema para boa parte dos motoristas, aqueles que dirigem e cobram ao mesmo tempo afirmam que o estresse é ainda maior. Segundo outro motorista, que também preferiu ficar no anonimato, é impossível ficar calmo nessas condições. "Se eu demoro um pouco para dar o troco já ouço os passageiros e motoristas de outros veículos reclamando. É difícil", confessou.Os motoristas vivenciam diariamente diversos tipos de pressão, "que vão desde o horário a ser cumprido até risco de assalto.

A tabela utilizada atualmente é a mesma desde 1994, mas muita coisa mudou de lá para cá, principalmente o movimento no trânsito, implantação de radares e fluxo de veículos durante todo o dia", declara o diretor do Sindimoc, Valdeci Bolete.Além do estresse, Claudemir Jorge da Rosa, um dos diretores do CMA e membro do Sindimoc, ressalta outro problema enfrentado pelos motoristas. "Trabalho como motorista e cobrador de micro-ônibus e sei como a situação é difícil.

Os motoristas reclamam muito de insônia. Aqueles que guiam o primeiro ônibus saem de casa por volta das 3h da manhã e aqueles que ficam com o último chegam por volta de 1h em casa. O sistema começa muito cedo e vai até muito tarde", constata.

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), afirma que monitora e ajusta permanentemente a tabela de horários dos ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT).
Por meio de sua assessoria, a Urbs comparou a diferença na quilometragem rodada por dia em consequência das alterações. Em 2009, os ônibus da RIT rodaram uma média de 487 mil quilômetros por dia. A medição anterior apontava 484 mil quilômetros por dia. Segundo a Urbs, esse aumento é fruto das adequações feitas na tabela de horários.

Trabalhadores se queixam de pagar multas

O problema da pressão gerada pelo cumprimento da tabela de horários enfrentado pelos motoristas da Rede Integrada de Transporte (RIT) não atinge apenas a saúde desses profissionais.
Na maioria dos casos, quando os fiscais da Urbs registram algum atraso ou irregularidade, a multa é repassada diretamente ao motorista. De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), em 2009, foram recebidas, em média, 400 multas por mês.

Para o Sindimoc, o medo da multa não traz prejuízos apenas para os motoristas. "Essa pressão vem da própria Urbs, que faz com que o profissional trabalhe sempre preocupado em chegar no horário durante seu turno. Temos registros de multas aplicadas por causa de dois minutos de atraso, o que é descontado do próprio motorista", afirma Valdeci Bolete, diretor do Sindimoc.
Segundo um motorista que preferiu não se identificar, "essa pressão faz com que a categoria seja mais agressiva no trânsito, o que abre margens para acidentes", diz. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), entre janeiro e maio desse ano, foram registrados 316 acidentes envolvendo ônibus e micro-ônibus em Curitiba.

Quanto às multas, a Urbs afirma que quando o atraso não é justificado (acidente ou engarrafamento), a notificação é encaminhada para as empresas, que, por sua vez, avaliam se o pagamento será feito pelo funcionário ou por ela própria.No entanto, segundo Ayrton Amaral Filho, diretor executivo do Setransp, existe uma negociação antes da destinação da multa.

"Entendemos que a preocupação é que o sistema seja bem operado, mas infelizmente as multas acontecem. Quando o fiscal vê algo inadequado multa a empresa. Nesse caso a empresa chama e escuta a versão do motorista, faz uma defesa que é encaminhada para a Urbs, que aceita ou nega, definindo assim quem deverá pagar", explica. (LC)

Fonte: Paraná online
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