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Caixa libera R$ 6,5 bi para financiar obras de transporte para Copa de 2014

quarta-feira, 9 de junho de 2010


A Caixa Econômica Federal vai emprestar R$ 6,5 bilhões para financiar 42 projetos de mobilidade urbana para a Copa de 2014, informou o banco estatal nesta sexta-feira (5).
Os empreendimentos, que serão construídos em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Manaus, Salvador, Recife, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, têm orçamento total previsto de quase R$ 8,9 bilhões. A diferença será bancada pelos governos estadual e municipal em contrapartida ao empréstimo da Caixa.
Todas as obras estão vinculadas ao programa Pró-Transporte do Ministério das Cidades e fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Alguns exemplos são os monotrilhos Norte/Centro de Manaus; a Linha 17-Ouro de São Paulo, que ligará o aeroporto de Congonhas ao metrô; a implantação de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Fortaleza, que ligará Parangaba a Mucuripe; e em Brasília, o VLT na ligação do Aeroporto ao Terminal Asa Sul.
O dinheiro da Caixa virá do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e será repassado pelo por meio do Pró-Transporte, conforme decisão aprovada pelo Conselho Gestor do Fundo, em janeiro de 2010.
Segundo o banco, os recursos "são caracterizados pela inovação tecnológica e pelos benefícios a serem revertidos à população das cidades-sede, tanto em geração de emprego e renda quanto em ganhos estruturais de mobilidade e acessibilidade da população".
O superintendente nacional de Saneamento e Infraestrutura da Caixa, Rogério Tavares, afirmou que o banco vai financiar projetos sustentáveis e que possam ser usados pela população após o evento.
- A Caixa pretende dar amplo apoio à realização da Copa de 2014 com o financiamento de ações voltadas à melhoria dos transportes, que sejam tecnicamente consistentes e ambientalmente sustentáveis.
Outro destaque do programa é a implantação dos BRT (Bus Rapid Transport), sistema de transporte de ônibus operado em sistema de corredores nas cidades de Belo Horizonte, Recife e Salvador. O novo conceito de transporte atenderá especialmente aos trechos Antonio Carlos/Pedro I, em Belo Horizonte, Aeroporto/Acesso Norte em Salvador e Igarassu/Joana Bezerra em Recife, Protásio Alves e Assis Brasil em Porto Alegre.
A próxima etapa do programa compreende a entrega de documentação à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda para autorização de endividamento dos Estados e dos Municípios.
Mobilidade Urbana
Os recursos do PAC da Mobilidade Urbana, programa lançado pelo governo federal em janeiro de 2010, serão investidos em melhorias em cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
Ao todo são 48 projetos para melhorar a infraestrutura dos aeroportos e de transporte nas 12 cidades que receberão o evento: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Fonte: R7.com
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Olinda, Caruaru e mais 75 cidades brasileiras beneficiadas com o PAC Mobilidade Médias Cidades

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A presidenta Dilma Rousseff lançou hoje, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, na presença de ministros e outras autoridades. Serão liberados R$ 7 bilhões, por meio de financiamento público, para atender a 75 municípios, que tenham de 250 mil a 700 mil habitantes.

De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 75 cidades estão distribuídas em 18 estados brasileiros, e 51% ficam em regiões metropolitanas. Serão beneficiadas cidades como Joinville, em Santa Catarina, Uberaba e Juiz de Fora, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Sorocaba, em São Paulo, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Olinda e Caruaru, em Pernambuco.

Cada município pode apresentar até duas propostas. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet, a partir do dia 23 de julho até 31 de agosto. Haverá uma pré-seleção no período de 3 de setembro a 1º de outubro, para o enquadramento das propostas, além de reuniões presenciais para entrevistas e análise final até o dia 29 de novembro. As cidades selecionadas serão divulgadas no dia 30 de novembro.

Para participar do processo seletivo a fim de obter o financiamento público, os responsáveis pelos municípios interessados deverão  elaborar o projeto executivo para obras como construções de estações e linhas de metrô, aquisição de veículo leve sobre trilho (VLT) e construção de corredores de ônibus.

Há dois meses, Dilma anunciou a seleção de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes, que receberão R$ 32 milhões em recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidade. O programa financia projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus. Do valor total, R$ 22 bilhões são do governo federal.

 O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, a ministra do Planejamento Miriam Belchior, o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, e a diretora do Departamento de Mobilidade Urbana, Luiza Gomide, também participarão da cerimônia de lançamento do programa, no Planalto.

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Mobilidade é o maior desafio para a Copa 2014

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Para alguns especialistas, as melhorias no sistema de transporte são o legado mais evidente da Copa do Mundo de 2010 para a África do Sul. Com investimentos na casa dos R$ 2,8 bilhões, o setor de infraestrutura e transporte foi o que mais recebeu verba do governo e já demonstra benefícios nas ruas das cidades-sedes.

Trens que ligam o centro da cidade ao aeroporto, linhas de ônibus que circulam em faixas exclusivas de avenidas, novas estradas e melhores aeroportos são algumas das mudanças evidentes aos moradores do país que sediou o primeiro mundial do continente africano.

O professor universitário e coautor de um livro sobre a Copa do Mundo da África do Sul, Udesh Pillay, confirma as melhorias. Apesar de considerar que o Mundial, de forma geral, contribui pouco para o país que o sedia, ele destaca que a infraestrutura de transporte é exceção à regra.

“As estradas, o sistema de transporte público, os aeroportos, isso melhorou muito”, disse ele. “A Copa fez com que obras que deveriam ser feitas há muito tempo fossem iniciadas e concluídas.

”Garantir resultados semelhantes é a grande preocupação dos organizadores do evento que será realizado no Brasil dentro de quatro anos. Para alguns especialistas, o país tem a mesma deficiência de transporte público que os sul-africanos tinham e há dúvidas sobre a capacidade de algumas cidades de absorverem todo o movimento adicional de pessoas que circularão por suas ruas, avenidas e aeroportos.

Governo garante investimentos

Segundo o Governo Federal, somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana investirá R$ 7,68 bilhões em 47 projetos que visam melhorar os sistemas de transporte nas cidades-sedes da Copa.

Os investimentos federais, somados às contrapartidas estaduais e municipais, deverão totalizar quase R$ 67 bilhões destinados a facilitar o deslocamento dos que vierem assistir aos jogos no Brasil.

A promessa é que os 12 municípios passem por melhorias que incluem a construção de corredores de ônibus rápidos, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), construção de sistemas de transporte sobre trilhos, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento, corredores exclusivos de ônibus e até um trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro.

Contrariando a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, que afirmou que “falta tudo” para que o Brasil consiga organizar o evento em quatro anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, informou que o programa da mobilidade urbana do governo está “bem adiantado”.

Não é o que pensa o diretor do Green Mobility Brazil e colunista do Portal EcoD, Lincoln Paiva. Para ele, mais do que pensar na infraestrutura, é importante criar mecanismos que financiem a infraestrutura calcada na demanda de mobilidade para corrigir o Gap (lacuna), quando a economia crescer.

“Antes de pensar na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 é preciso pensar na mobilidade sustentável para 2020, incluindo obviamente os mega-eventos, crescimento econômico e os impactos nas dimensões sociais, ambientais e econômicas.

"Mobilidade além da infraestruturaLincoln ainda lembra que será preciso lidar com outras questões delicadas, como restringir o uso de veículos individuais, aumentar a eficiência no consumo de energia e trabalhar o gerenciamento do trânsito em situações de grandes demandas de públicos.

“As empresas de engenharia e tráfego e transportes não estão preparadas para a demanda de deslocamentos que uma Copa do Mundo gera. Elas não tem ideia da demanda e da necessidade de transporte e trata o evento como se fosse um jogo de futebol entre Palmeiras e Corinthians, e não é”, compara.

Outra questão defendida pelo especialista é incentivar a conscientização da população sobre o conceito de mobilidade sustentável e uso de transportes públicos. Ele exemplifica com dois exemplos vividos nas Copas passadas:
  1. “A África do Sul criou BRTs, mas não desenvolveu a população para uma cultura de mobilidade sustentável. Em pouco tempo (se a África do Sul começar a crescer economicamente) o sistema entrará em colapso devido à forma como o sistema de trânsito e transportes são organizados”.

  2. “Já a Alemanha trabalha há 30 anos o conceito de gerenciamento de mobilidade aliado a tecnologias inovadoras no setor de transportes. Estamos falando no país que inventou o carro. Apesar do alemão ter uma Mercedes ou um Porshe na garagem, ele sabe que o carro é um meio de transporte e o utiliza com racionalidade, usando para se deslocar os trens, metrôs, bicicletas e ônibus”, afirma.

Para Paiva, essa cultura será mais difícil de ser implantada no Brasil. “O brasileiro reclama que nosso transporte público não tem segurança e é de péssima qualidade, mas mesmo que fosse de primeiro mundo, o brasileiro qualifica transporte público como transporte de pobre e não usaria mesmo assim. O metrô brasileiro está entre os melhores do mundo e em muitos estados eles são pouco utilizados pelas classes A, B e C”, observa.

Apesar de todos os desafios, ele lembra que, caso o Brasil consiga transformar seus sistemas de transporte até a Copa do Mundo, poderá colher os frutos dessa revolução por muitos anos.“Se pensarmos em infraestrutura o legado será em curtíssimo tempo. Agora se pensarmos em gerenciamento de mobilidade e uma postura sustentável em relação aos nossos deslocamentos, o legado será para sempre”, concluiu.

Fonte: Diário do Pará

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No Recife, Projeto visa implantação dos corredores de ônibus

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Na volta aos trabalhos legislativos, em agosto, os vereadores da Câmara Municipal do Recife encontrarão o projeto de lei número 13/2012, enviado pelo Poder Executivo, que pede urgência na autorização de financiamento para implantação dos corredores exclusivos de ônibus na II e III Perimetrais e na Radial Sul. Eles estão previstos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento Mobilidade Grandes Cidades, suplementando as fontes 102, 4102 e a 133, com recursos financiados pela Caixa Econômica Federal. “O objetivo geral da implantação dos referidos corredores é ampliar e melhorar a qualidade da mobilidade no Recife e a escolha da Caixa diz respeito ao fato de que esse é o agente financeiro designado pela União, no âmbito do PAC Mobilidade Grandes Cidades”, observou o prefeito João da Costa, na mensagem enviada.

A implantação dos corredores de transporte público, previstos no projeto, será realizada ao longo de três anos e no total envolve recursos da ordem de R$ 821 milhões, dos quais R$ 389 milhões correspondem ao pleito de financiamento externo, R$ 274 milhões a recursos oriundos do OGU e R$ 158 milhões à contrapartida do Município. A contrapartida municipal será garantida nos programas do Plano Plurianual (PPA), da Empresa de Urbanização do Recife (URB), que será o órgão responsável pela execução dos projetos. No projeto de lei 13/2012, o Poder Executivo fica autorizado a contratar financiamento até o valor de R$ 400 milhões, valor que se destina à elaboração de projetos, execução de obras e serviços e aquisição de equipamentos. “Por sua importância para o município, necessita-se que o projeto seja apreciado o quanto antes, tendo em vista que esta autorização é condição para assegurar os recursos comprometidos pelo Ministério das Cidades/ Secretaria de Mobilidade (SEMOB). Por essas razões, venho requerer a tramitação deste projeto em regime de urgência, na forma prevista no art. 32 da Lei Orgânica do Município do Recife”, justificou o prefeito.

Os corredores de transporte, disse o prefeito João da Costa, representam uma iniciativa importante na concretização de diretrizes do Novo Plano Diretor de Transportes Urbanos da RMR – PDTU (2008) e do Plano de Mobilidade do Recife (2010), que preconizam a priorização do transporte público como uma das medidas capazes de reduzir graves problemas de mobilidade na cidade do Recife e em sua região metropolitana. “Com efeito, o aumento de 9,7% da frota de veículos no município, apenas no ano de 2010, aliado a uma rede viária deficitária, têm comprometido a capacidade de circulação nos principais corredores de transporte da cidade, reduzindo a eficiência dos meios de transporte coletivo, que disputam a via com os automóveis, com maiores prejuízos para os usuários do transporte público, o que se constitui em estímulo à utilização de meios individuais de transporte motorizado”, disse o prefeito.

Esse problema, conforme ele esclarece no projeto, é agravado pela falta de continuidade de algumas vias, a exemplo da III Perimetral metropolitana, sobretudo pela ausência de pontes sobre os rios Capibaribe (entre os bairros do Cordeiro e Santana) e Tejipió (entre os bairros da Imbiribeira e Areias), o que resulta no aumento de percursos das linhas e do tempo de viagens, ao mesmo tempo em que eleva custos sociais e ambientais. As obras que são objeto do financiamento pretendido estariam relacionadas à melhoria da mobilidade urbana no Recife e na Região Metropolitana do Recife. Elas se justificam, de acordo com o projeto, pelos seguintes aargumentos: complementarão a malha estrutural do Sistema Estrutural Integrado (SEI), irão atender a uma demanda para 2020 de 11 mil passageiros/hora/sentido, com ampliação da oferta e melhoria da qualidade do transporte público no Recife; potencializarão a conectividade do Recife e a sua integração em nível metropolitano; aumentarão as alternativas de acessibilidade e o número de usuários, com redução substancial do tempo de viagens e dos custos operacionais; proporcionarão a oferta de percursos seguros para os usuários de meios de transporte não motorizados – pedestres e ciclistas.

Fonte: Câmara dos Vereadores

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Em Belém, Investimento em obras de mobilidade urbana deve ser de R$ 910 milhões

quinta-feira, 29 de março de 2012

O governo do Pará e a Prefeitura de Belém prometem investir R$ 910 milhões até 2015 para melhorar o transporte de passageiros e o fluxo de veículos na Região Metropolitana de Belém. O acordo - cuja parte técnica foi finalizada ontem - prevê que o governo do Estado se responsabilize pelo prolongamento da avenida João Paulo II, do atual trecho asfaltado na passagem Mariana até o viaduto do Coqueiro. Também investirá no sistema de ônibus rápido do
Foto: Alex Ribeiro

Entroncamento até o município de Marituba.
Os investimentos do governo devem somar R$ 530 milhões, que poderão vir de empréstimo junto a Agência de Cooperação Japonesa (Jica) e do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua edição voltada para projetos que facilitem a mobilidade das grandes cidades. A Jica deve emprestar R$ 320 milhões a partir de uma contrapartida de R$ 166 milhões do Estado. O empréstimo já tem protocolo de intenção assinado, mas ainda depende de aprovação do Senado (praxe em caso de captação de recursos no exterior).

A Prefeitura de Belém continuará as obras de ônibus rápido, que já iniciou, nos trechos das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso, mas estenderá a obra até a orla de Icoaraci, onde será implantado um terminal intermodal para permitir a conexão com o transporte fluvial que chega e sai para as ilhas. Além disso, o município ampliará o sistema de ônibus rápido para o trecho que vai de São Brás até o Ver-o-Peso.

Foram feitas ainda mudanças para permitir que o BRT fosse modernizado. A principal delas é que o projeto anterior não permitia a ultrapassagem entre os veículos que trafegarão sobre as canaletas. Com a alteração, haverá ultrapassagens, o que vai permitir implantar linhas expressas e semi-expressas.

O investimento do município será de R$ 380 milhões. O prefeito de Belém, Duciomar Costa diz que investirá recursos próprios do município, mas espera receber também dinheiro do PAC para a mobilidade. Ele promete entregar o trecho do Entroncamento a São Brás ainda no atual mandato, que encerra em 31 de dezembro deste ano.

O governo já lançou edital de licitação para contração da empresa que fará o projeto executivo do prolongamento da João Paulo II e promete lançar, a partir de junho deste ano, edital para contratar o projeto executivo do restante da obra, que deverá estar concluída até o final de 2015.

POLÊMICA
O projeto BRT da prefeitura gerou polêmica e chegou a estremecer as relações do Estado com o município. Técnicos do governo avaliavam que a obra municipal era incompatível com o projeto estadual batizado de Ação Metrópole. O caminho para o entendimento foi aberto pelo governo federal, que prometeu incluir a obra no PAC da mobilidade desde que houvesse acordo entre as duas esferas.

No início desta semana, Duciomar e o governador Simão Jatene se reuniram e autorizaram suas equipes a buscarem um entendimento e assim encerrar o impasse. A primeira reunião aconteceu na última terça-feira e a segunda, que finalizou os detalhes dos dois projetos foi realizada ontem. Na sexta-feira, deve haver novo encontro para apresentar os projetos com as alterações.

Apesar do acordo, continuará havendo dois projetos diferentes, mas que passaram a ser complementares. Cada ente terá autonomia para gerenciar a obra sob sua responsabilidade. “Nós temos que trabalhar agora na tramitação de liberação de recursos”, disse ontem a diretora Executiva do Ação Metrópole, Marilene Mácola.

Termos do acordo serão apresentados hoje
O projeto do Estado estava orçado em R$ 480 milhões incluindo o BRT naBR 316, Almirante Barroso e chegando até o Ver-o-Peso. Com o acordo, o governo investirá apenas R$ 290 milhões em BRT, mas assumirá o prolongamento da avenida João Paulo II, considerado fundamental como via alternativa.

Marilene diz que, embora as obras sejam independentes, os cronogramas devem estar ajustados para que, quando o sistema BRT for implantado, a infraestrutura física esteja pronta. Os detalhes técnicos serão finalizados até amanhã. A parte acordada já será entregue aos técnicos do Ministério das Cidades, em reunião agendada para a tarde de hoje, no Centro Integrado de Governo, em Belém.

Duciomar disse que o impasse criado entre governo do Estado e município acabou tendo um saldo positivo. Afinal, com a intervenção do governo federal foi possível aumentar os investimentos e incluir o prolongamento da João Paulo II no projeto. “O resultado acabou sendo melhor do que a gente esperava”.

Ele garantiu que, mesmo com a decisão da Justiça, que impede a União de destinar recursos para o sistema de ônibus rápido em Belém, a obra não será interrompida. Para concluir, contudo, será necessário receber investimentos do governo federal. Para isso, o prefeito espera derrubar a liminar concedida a pedido do Ministério Público Federal. Ele afirma que o acordo com o governo poderá ajudar na batalha judicial. “Um dos argumentos (para a não concessão de recursos federais) era de que nosso projeto era incompatível com o do Estado. Isso não existe mais”. Outro argumento estaria em problemas na licitação que foi vencida pela construtora Andrade Gutierrez.

Um dos problemas teria sido a não possibilidade de formação para consórcio entre empresas. “Mas essa é uma decisão da administração pública”, argumentou o prefeito, reafirmando que, ainda este ano, concluirá as obras do BRT do Entrocamento (incluindo um elevado) até São Brás.


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Governo Federal pede redução dos valores do metrô de Porto Alegre

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A modelagem financeira para viabilização do metrô de Porto Alegre foi pauta de reunião ocorrida nesta terça-feira (6), em Brasília, entre a prefeitura da Capital e os governos estadual e federal. No encontro, o governo federal solicitou o realinhamento dos valores a serem investidos por cada ente. De acordo com os representantes dos ministérios, o volume de pedidos cadastrados no Programa de Acelaração do Crescimento (PAC) superou, e muito, as expectativas iniciais da União. Orçado em R$ 2,4, bilhões, o projeto do metrô de Porto Alegre prevê R$ 1,58 bilhão do Orçamento Geral da União (OGU).

"Vamos fazer a discussão desta equação financeira nos próximos dias, junto com os governos estadual e federal, para que possamos até sexta-feira ter uma solução de viabilidade para o projeto, buscando atender o pedido de reduzir o volume de recurso do OGU, mas respeitando os já saturados limites de financiamento e pagamento de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul", afirmou o prefeito José Fortunati, lembrando que todas as obras de preparação para Copa previstas pela cidade serão pagas pelos cofres municipais.

Participaram do encontro o prefeito José Fortunati, o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, o secretário estadual do Planejamento, João Motta, secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o secretário do Programa de Aceleração do Cresimento (PAC) no Ministério do Planejamento, Maurício Muniz , o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves, e o secretário executivo do Ministério das Cidades, Roberto Muniz.

O projeto prevê traçado nas Avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes , Benjamin Constant, Cairú e Borges de Medeiros, com extensão de 14,88 km, 25 composições de 4 carros e capacidade de embarque para 300 mil passageiros por dia. Ao todo serão 13 estações (Fiergs , Bernardino Silveira Amorim, Sarandi, Dona Alzira, Triângulo, Obirici, Bourbon , Cairú, Félix da Cunha, Ramiro Barcelos, Voluntários/Conceição e Rua da Praia).

Equação financeira

Total do empreendimento: 2.468.540.000,00

(-) Isenções Estadual / ICMS: 243.000.000,00

(-) Isenções Municipal / ISSQN: 22.000.000,00

Contraprestação Municipal (R$) 300.000.000,00

Financiamento privado (R$) 323.540.000,00

Valor de Repasse / OGU (R$): 1.580.000.000,00


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BH: BRT / Recursos do PAC mobilidade para a melhoria do trânsito

segunda-feira, 12 de julho de 2010


As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Ao todo, serão investidos R$ 1,23 bilhões nas obras que incluem os Bus Rapid Transit (BRTs) da Avenida Antônio Carlos/Pedro I, Pedro II, Área Central e Cristiano Machado, Via 210, Via 710, Boulevard Arrudas Tereza Cristina e a Ampliação da Central de Controle de Tráfego da BHTrans.

O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte de alta capacidade, operado por ônibus, que oferece um serviço de qualidade com conforto e rapidez para o usuário. A operação do serviço é semelhante à do metrô: vias exclusivas, estações de transferência ao longo do itinerário que permitem a cobrança externa da tarifa e embarque em nível (o usuário entra na estação, efetua o pagamento da passagem e embarca sem passar por degraus), o que torna a viagem mais rápida.

“Belo Horizonte é a primeira cidade sede a assinar o PAC da Copa do Mundo de 2014. Essas são obras viárias importantes, de transporte de massa, que nos ajudarão a acolher bem os turistas durante a Copa de 2014. Além de todos os benefícios a curto prazo, o equipamento será ainda um legado permanente para a cidade”, disse o prefeito Marcio Lacerda.

“Não são obras exclusivamente para a Copa do Mundo de 2014 ou obras exclusivamente da cidade de Belo Horizonte, são obras que atendem os dois quesitos. Essas obras aqui autorizadas caracterizam o nosso objetivo, que é dar acesso rápido e seguro aos turistas”, disse o ministro das Cidades, Márcio Fortes.

Bus Rapid Transit (BRT) Avenida Antônio Carlos/Pedro I

Além de promover um acesso de alta capacidade ao Complexo Mineirão/Mineirinho, ao mesmo tempo em que aumenta a segregação da pista exclusiva de transporte coletivo, o projeto atenderá cinco regionais administrativas da cidade e parte da demanda metropolitana de transporte coletivo. Todo o projeto urbanístico será realizado com base nas normas brasileiras de acessibilidade.

As metas do Projeto BRT Antônio Carlos/ Pedro I serão materializadas em quatro grupos de intervenções:

Meta 1: Interseção avenida Antônio Carlos e avenida Abraão Caram

Meta 2: Alargamento da avenida Pedro I

Meta 3: Interseção avenida Pedro I e avenida Vilarinho

Meta 4: BRT Antônio Carlos e avenida Pedro I


BRT – Pedro II

Com a implantação de um BRT nessa avenida, haverá uma melhoria significativa na qualidade do transporte coletivo da área, visando não só oferecer um acesso alternativo ao Mineirão pelo transporte público, como também proporcionar a requalificação urbanística de uma via estruturante do município.

O projeto prevê um corredor central exclusivo para ônibus, com faixas de ultrapassagem, sistemas de pagamento externo em estações e controle telemétrico da operação.

Pode-se prever também uma melhoria qualitativa na integração modal e nas políticas de tarifação. Outro impacto positivo será a racionalização da frota, com diminuição da emissão de efluentes atmosféricos.

Todo o projeto urbanístico será realizado com base nas normas brasileiras de acessibilidade, promovendo a universalização na utilização desse meio de transporte.


BRT – Área Central

O projeto consiste na implantação de infra-estrutura de sistema de transporte coletivo por ônibus através da requalificação de 7,6 Km de vias preferenciais, dotando-as de estações com cobrança externa, embarque e desembarque em nível e sistemas de controle da operação e de informações ao usuário informatizado e em tempo real.

A implantação de equipamentos e a execução de obras civis para adequar a malha viária do Centro ao BRT são essenciais para a consolidação da infra-estrutura de um transporte de massa de qualidade no município.

Através das obras de requalificação, será possível o intercâmbio de três corredores radiais do BRT: BRT Cristiano Machado, BRT Antônio Carlos / Pedro I e BRT Pedro II / Carlos Luz, ampliando significativamente a mobilidade dos cidadãos através do aproveitamento racional da malha radiocêntrica, com impactos positivos diretos na política tarifária, na melhoria dos tempos das viagens com destino moradia-trabalho-moradia e redução da poluição atmosférica com racionalização da frota.


BRT Cristiano Machado

O projeto de reestruturação do corredor implanta um sistema de transporte de alta capacidade, com adequação da atual pista exclusiva para a operação junto ao canteiro central, utilizando uma faixa por sentido, com faixa adicional para ultrapassagem nas estações de transferência, dimensionadas adequadamente à demanda, com circulação e acessos seguros para os pedestres.

O corredor será dotado de sistema de câmeras, possibilitando o monitoramento contínuo dos trechos de circulação e embarque/desembarque. Faz parte da intervenção a reforma da Estação São Gabriel com adequação das plataformas ao sistema de embarque.

O tratamento do corredor para a priorização da operação do transporte coletivo melhorará o acesso para diversos bairros da região Norte, incentivando o adensamento e viabilizando o desenvolvimento econômico deste eixo. Constitui-se ainda num corredor secundário de acesso ao Mineirão a partir da região Leste da cidade.


Fonte: Jornal BH Notícias
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Em João Pessoa, CBTU anuncia licitação para aquisição dos VLTs

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai realizar no dia 13 Audiência Pública em que abre oficialmente o processo de licitação para aquisição de oito Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT’s) para a cidade João Pessoa. A audiência ocorrerá às 14h no Auditório da Associação dos Engenheiros Ferroviários (AENFER), localizado à rua Presidente Vargas, nº 1733, 6º andar, no Rio de Janeiro.

De acordo com informações do Ministério das Cidades serão disponibilizados cerca de R$ 96 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, para aquisições desses novos trens para João Pessoa. Com esse medida, o Governo Federal agilizará o processo de modernização do Sistema de Trens Urbanos da Capital paraibana, que necessita de melhores condições para promover a mobilidade e o acesso da população ao transporte público de passageiros.

 Para o superintendente da CBTU João Pessoa, Lucélio Cartaxo, essa compra trará uma nova realidade para o transporte público de passageiros na Região Metropolitana da capital. “Com essas aquisições teremos condições de oferecer um transporte com a melhor qualidade, rapidez, segurança, economia e conforto do Estado, implantar a integração entre trem e ônibus, retirando veículos das ruas, melhorando o tráfego e trazendo mais gente para se locomover de trem”, afirma.

 Ao todo, o PAC Equipamentos liberará R$ 721 milhões, para compra de novos trens para João Pessoa (PB), Natal (RN), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).

Segundo a presidenta Dilma Rousseff, uma política de compras governamentais, neste momento, é uma afirmação de que o nosso país tem mecanismos para enfrentar a crise. A aquisição de novos trens é uma maneira de estimular o investimento no setor como também o consumo e, melhorar o transporte público da população.

O PAC Equipamentos é uma iniciativa que visa estimular o crescimento econômico do país. No total serão investidos R$ 8,4 bilhões. Ele é um programa de compras que visa agilizar as compras governamentais dando preferência a aquisição de produtos da indústria nacional. O objetivo é estimular o crescimento econômico. Além da compra de novos trens, o novo programa também será destinado para adquirir novos caminhões, patrulhas agrícolas, ambulâncias, ônibus, retroescavadeiras, motoniveladoras, furgões, blindados e móveis para escolas.

Fonte: PB Agora

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Sistema BRT será implantado na cidade de Londrina

sexta-feira, 8 de março de 2013

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, apresentou na manhã de hoje (7) o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Entre as melhorias que serão realizadas no transporte urbano do Município está prevista a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sigla em inglês para transporte rápido por ônibus. Este sistema é adotado hoje em vários países e em grandes e médias cidades brasileiras como Curitiba.

O BRT será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que vai destinar R$ 126 milhões a este projeto. A finalização das obras deve levar cinco anos. Isso porque, está estipulado que os dois primeiros anos serão destinados para a elaboração dos programas e outros três serão para o andamento das obras.

O anúncio do repasse foi feito ontem (6), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff durante solenidade no Palácio do Planalto, onde Kireeff esteve presente. De acordo com o Ministério das Cidades, o custo pra a implantação do BRT é de 4 a 20 vezes menor do que o do veículo leve sobre trilhos (VLT).

Para o prefeito, essa será a primeira grande mudança na história do sistema de transporte urbano da cidade e também o maior investimento federal já recebido para o transporte coletivo. “Esse valor equivale a quase 15% do orçamento municipal. Ele por si só já vai trazer desenvolvimento, porque vai gerar empregos e movimentar toda a economia, com o próprio início das obras. Além disso, vamos ganhar vantagens competitivas e melhorias de longo prazo para a nossa cidade", disse Kireeff.

Além do repasse de R$ 126 milhões para o BRT, o governo municipal conseguiu o financiamento de outras três ações através do PAC-2. Ao todo, são quatro projetos para a melhoria da mobilidade urbana de Londrina que totalizam R$ 174 milhões.

Estão inclusos também a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369, a recuperação e pavimentação da rua Antônio Carvalho Lage (região oeste) e avenida Angelina Ricci Vezozzo (região leste) e a construção do Contorno Leste, que vai oferecer novo acesso pavimentado de Londrina a Ibiporã. O Contorno Leste prevê a interligação da Waldemar Spranger a BR-369, na altura da Ceasa, passando pelas avenidas Duque de Caxias, Portugal, das Américas, Salgado Filho até a BR-369.
    
Além de recursos do PAC-2, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana inclui projetos que, se aprovados, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles incluem o Trem Pé Vermelho, que tem como foco a integração com os municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Trem Pé Vermelho deverá ser integrado ao BRT por uma estação do corredor Norte-Sul, na zona norte da cidade.

O Instituto e Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também prevê a implantação do sistema cicloviário, uma rede de ciclovias com 106 quilômetros. Atualmente, o município conta com 17 quilômetros de ciclovias. O instituto está realizando uma pesquisa, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que pretende entrevistar 3.000 pessoas, entre trabalhadores que usam bicicleta para se locomover, estudantes e pessoas que pedalam como lazer. O resultado desse levantamento vai permitir ao IPPUL definir a extensão total do sistema, que poder maior do que os 106 quilômetros projetados hoje.

Um novo modelo
A implantação do BRT vai promover uma revisão do transporte coletivo urbano como um todo. O sistema será baseado em dois grandes corredores, um no sentido norte/sul, com 13 quilômetros, e outro no sentido leste/oeste, com 11 quilômetros. Eles vão utilizar os leitos das avenidas 10 de Dezembro (Via Expressa) e Leste-Oeste, eliminando a necessidade de desapropriação de áreas. Com isso, a construção elimina uma das mais complexas etapas para a implementação de grandes estruturas desse tipo.  

O BRT de Londrina terá dois grandes terminais de bairro e outras 25 estações. As localizações ainda serão definidas pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL. Pelo padrão estabelecido pelo Ministério das Cidades, as estações terão uma distância média de 700 metros entre uma e outra.

O projeto prevê a construção de sete viadutos ao longo dos 24 quilômetros de dois corredores, em pontos que vão ser definidos pelo IPPUL. Essas obras são necessárias, porque o BRT é baseado no tráfego rápido dos ônibus. Por isso, ele vai exigir soluções para pontos de lentidão como rotatórias e cruzamentos.

Serão utilizados veículos articulados ou biarticulados. O IPPUL deverá coordenar uma pesquisa de origem e destino domiciliar para identificar o público potencial do sistema de transporte coletivo dentro da nova realidade que será implantada na cidade. A diretora de Trânsito e Sistema Viário do instituto,Cristiane Biazzono Dutra, explica que o estudo permitirá dimensionar o serviço e definir, por exemplo, quantos e quais tipos de veículos (articulados, biarticulados ou convencional) serão necessários nos horários de pico e nos demais ao longo do dia.

Cristiane afirma que a implantação do BRT inclui uma reformulação das linhas do transporte urbano. Serão promovidas adequações para fazer a integração com os dois corredores. Parte das linhas atuais passará a funcionar como alimentadoras do BRT. A mudança maior, porém, deverá ser no perfil de todo o sistema. O objetivo do IPPUL é atrair mais usuários para transporte público, em especial aqueles que hoje utilizam automóveis. “Nossa intenção é trazer para o sistema pessoas que hoje não utilizam o ônibus no seu dia-a-dia”, explica Cristiane Dutra.

Segundo estimativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), feita com base nos dados atuais do sistema, 25,5 mil pessoas deverão usar o BRT diariamente, que representam 32% dos usuários dos ônibus urbanos.

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Governador da Paraíba quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo

quarta-feira, 23 de março de 2011

O  governador Ricardo Coutinho apresentou os projetos da Paraíba para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, na manhã desta terça-feira (22), durante reunião com a diretora do programa, Luiza Gomide, em Brasília. O Estado quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo e o Sistema BRTs (Bus Rapid Transit – que são veículos articulados que trafegam em vias específicas) na Capital, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, financiados pelo PAC da Mobilidade Urbana.

Os recursos para a viabilização da melhoria do trânsito na região metropolitana de João Pessoa estão orçados na ordem de R$ 280 milhões. “Além de modernizarem e integrarem o Sistema de Transportes de massa no Estado, os projetos irão propiciar maior acessibilidade e mobilidade urbana para a população”, explicou o governador.

Para o chefe do Executivo estadual, as propostas apresentadas foram muito bem recepcionadas por Luiza Gomide, uma vez que a opção por VLTs em substituição ao transporte ferroviário urbano já é uma decisão do Governo Federal desde a gestão do Presidente Lula. Na próxima semana, o governador volta à Brasília para expor os projetos no Ministério das Cidades.

“Estamos abrindo as portas e dando o primeiro grande passo para a solução dos graves problemas de trânsito e de mobilidade urbana na região metropolitana de João Pessoa. E, mais que isso, acho que conseguimos sensibilizar o Ministério das Cidades no sentido de uma intervenção na zona sudoeste da cidade, com a construção de um amplo viaduto interligando toda aquela demanda dos bairros do Geisel, Colinas do Sul, Funcionários e adjacências à zona sul da cidade, através da viabilização do corredor 2 de Fevereiro que será incluindo no projeto a ser elaborado”, ressaltou Ricardo Coutinho.

O secretário executivo de Obras do PAC na Paraíba, Ricardo Barbosa, acompanhou o governador durante a reunião e lembrou que estas ações estão sendo estudadas e elaboradas conjuntamente pelos Governos do Estado e do município de João Pessoa em regime de urgência, haja vista que no próximo dia 4 de abril expira o prazo para inscrição dos Termos de Referência do PAC da Mobilidade.

“Pessoalmente estou muito otimista, a Secretaria Nacional da Mobilidade, acolheu muito bem a sugestão apresentada pelo governador, já que propostas de caráter metropolitano, são prioridades do Governo Federal”, disse o secretário.

Fonte: ClickPB

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Ônibus lotados e projetos superfaturados no Amazonas

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma das 12 subsedes da Copa de 2014, Manaus tem, hoje, como principal desafio de infraestrutura, a melhoria do sistema de transporte coletivo da cidade. Com quase metade de sua população dependendo exclusivamente do serviço, o equivalente a 850 mil usuários e uma frota de 1.500 ônibus, o atual sistema não atende sequer a sua própria demanda de 1.802.525 habitantes, segundo o Censo de 2010.
A rotina de percalços inclui, em muitos casos, mais de 50 minutos de espera por um ônibus, veículos superlotados, com pessoas penduradas nas portas ou sentadas umas sobre as outras, panes mecânicas no meio dos trajetos e pontos de ônibus com dezenas à espera. Isso sem falar nas constantes greves dos tra$do sistema, que paralisaram o serviço pelo menos cinco vezes nos últimos dois anos, prejudicando milhares de pessoas que dependem dos ônibus para ir ao trabalho ou à escola. Para piorar, Manaus tem a oitava tarifa de ônibus mais cara do país, com passagem a R$ 2,25.
Mesmo sendo sede da Copa, a solução não deve chegar a Manaus tão cedo. Os dois principais projetos apresentados pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus como sendo a saída para o caos no sistema, como o monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), respectivamente, ainda não têm previsão para serem executados. E o principal motivo é o superfaturamento nos projetos, como apontaram relatórios do Tribunal de Contas da $ão (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), em março de 2010. O monotrilho é um tipo de trem que utiliza pneus e trafega em vias elevadas e o BRT usa veículos articulados que trafegam em faixas específicas.
Empréstimos vetados
Dos R$ 1,3 bilhão orçados para o monotrilho, o MPF e o TCU encontraram indícios de superfaturamento em R$ 686 milhões. No projeto do BRT, que tem uma previsão de gastos de R$ 230 milhões, os dois órgãos observaram que a proposta tinha ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais. A Controladoria-Geral da União (CGU) ratificou o relatório das duas instituições.
Diante das falhas nos projetos e suspeita de superfaturamento nas obras, os principais bancos financiadores, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, vetaram qualquer tipo de empréstimo para as obras e decidiram: só vão abrir os cofres depois de corrigidos os problemas.
Outra obra de infraestrutura que ainda não começou em Manaus é a reforma e ampliação do Aeroporto Eduardo Gomes. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a previsão para o começo das obras de reforma e ampliação do aeroporto foi adiada para setembro deste ano.
O projeto que visa a preparação do local para a Copa de 2014 está orçado em R$ 1,3 milhão, com previsão de aumentar a capacidade dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano, em 2009, para 5 milhões de passageiros anuais, no ano da Copa. Os recursos vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto também prevê o aumento da aérea do terminal de passageiros, dos 43,6 mil metros quadrados para 80 mil metros quadrados.
As obras de implantação de um novo sistema de transporte coletivo em Manaus, a construção da Arena Amazônia e as obras de reforma do aeroporto devem gerar pelo menos oito mil empregos na capital amazonense nos próximos três anos, segundo o consultor econômico Daniel Veiga, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atualmente, cerca de 100 trabalhadores atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do Estádio Vivaldo Lima, que dará lugar à Arena Amazônia.
— Estima-se que a arena abra cinco mil novos postos de trabalho; o monotrilho e o BRT, pelo menos 2,5 mil; e a reforma e ampliação do aeroporto, mais 500; totalizando oito mil empregos até a entrega das obras no início de 2014 — explicou o especialista, ressaltando que o número é a somatória de empregos diretos e indiretos. — Mas, diante da grandiosidade das obras, as empresas querem pessoas gabaritadas. Qualificação é essencial.



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BHTrans lança pacote de licitações para melhorar o tráfego

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Projetos para melhorar o trânsito da capital começam a sair do papel, com o anúncio de um pacotão de licitações pela BHTrans. A empresa que gerencia o tráfego de BH abriu concorrência para contratar consultoria que dará apoio à execução das obras de alargamento e requalificação das avenidas Antônio Carlos, Dom Pedro I e do Complexo Viário do Vilarinho. Esse é o primeiro passo da preparação das vias para receber o transporte rápido por ônibus (BRT, bus rapid transit, em inglês), principal aposta da prefeitura no quesito mobilidade para a Copa 2014.

Também foi aberta disputa para dar apoio técnico às obras do Corta Caminho, projeto que cria 148 intervenções viárias alternativas, ligando as diversas regiões da cidade, sem passar pelo Centro.

Os editais de abertura das licitações, que somam R$ 203 mil, foram publicados na edição de sábado do Diário Oficial do Município (DOM) e os interessados têm até dia 22 de setembro para se candidatar. Ainda no final do mês que vem, a BHTrans bate o martelo sobre quem vai encarar o desafio de desafogar o trânsito da cidade. Em junho, a prefeitura garantiu, por meio de contrato de R$ 1,23 bilhão com a Caixa Econômica Federal (CEF) para financiar as obras do BRT, incluídas na lista do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O contrato prevê a implantação na capital de três ramais do transporte rápido por ônibus.Num total de 31km, os três corredores do BRT – Antônio Carlos/ Pedro I, Pedro II/Carlos Luz e Cristiano Machado e Área Central – poderão transportar, por dia, 54 mil pessoas. Em abril, a BHTrans fechou contato com a empresa de engenharia que prestará consultoria especializada do BRT. As licitações abertas agora visam preparar o terreno para a implantação de fato do BRT, com a reestruturação das avenidas Antônio Carlos e Vilarinho, além da duplicação da Pedro I.

Inspirado nos transportes coletivos de Bogotá (Colômbia) e Curitiba, o sistema funciona aos moldes do metrô, com pistas exclusivas, plataformas em nível, pagamento da tarifa antes do embarque, além de ônibus articulados, capazes de transportar mais passageiros.

Novas vias

A bolada de R$ 1,23 bi também vai bancar as obras dos corredores do Corta Caminho, batizado como Programa de Vias Prioritárias de BH (Viurbs), contemplando a construção de três vias. A Via 710 irá do Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste, à Avenida dos Andradas, na Leste.

A 210 ligará o Betânia, na Oeste, com a Via do Minério, na Região do Barreiro, passando sobre o Córrego Bonsucesso, próximo ao Anel Rodoviário. O financiamento também inclui a via 590, conhecida como Avenida Várzea da Palma, em Venda Nova. As intervenções começaram a ser elaboradas em 2002 e visam, principalmente, desafogar o tráfego no Centro da cidade.

Fonte: Uai - Minas


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Governador do Dist. Federal anuncia licitação de ônibus comuns e articulados

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ônibus articulados em Curitiba
Durante assinatura da sanção do Projeto de Lei do Plano de Diretor de Transporte Urbano (PDTU), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados. Informou que já foi encaminhado o edital ao Tribunal de Contas do Distrito Federal.

“Já fizemos muita coisa para melhorar o caos que encontramos no transporte público no DF: assumimos a gestão do transporte coletivo, que não estava com o poder público, já estamos fazendo o cadastramento do passe estudantil, encaminhamos ao Tribunal de Contas a licitação de 900 ônibus comuns e 300 articulados e, em breve, enviaremos a parte de GPS, que nós vamos instalar em todos os ônibus para termos controle absoluto em horário e acompanhamento da qualidade”, afirmou Agnelo Queiroz.

“O que foi realizado até agora mostra a determinação do governo em mudar o transporte público, mas, sobretudo, respeitar todos os trabalhadores do segmento e, principalmente, respeitar o usuário de transporte público”, destacou o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli. 

“O sistema de transportes do Distrito Federal é, sem dúvida nenhuma, junto com a saúde, uma das maiores lutas do governo para dar à população uma vida mais digna. Eu tenho certeza que antes do fim desse governo teremos um transporte digno, à altura da nossa capital. O DFTrans está conseguindo cumprir uma missão quase impossível, que é considerar o transporte pelo ponto de vista do usuário e não apenas dos empresários”, afirmou o secretário de Transporte do Distrito Federal, José Walter Vasquez.

PDTU
Após 36 anos, Brasília ganha o seu novo Plano Diretor de Transporte Urbano. O Projeto de Lei do PDTU, encaminhado pelo Executivo à Câmara Legislativa, foi aprovado por unanimidade. O governador Agnelo Queiroz sancionou hoje a Lei, possibilitando avanços no planejamento estratégico do setor no DF. 

“Vamos garantir a preferência dos veículos coletivos e dos transportes não motorizados, como as bicicletas. Esse é um esforço conjunto, do governo, dos trabalhadores e dos permissionários do transporte público, com o objetivo final de atender bem aos usuários”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.  

Com a assinatura, o GDF poderá a concorrer a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade no valor de R$ 2,4 bilhões, para obras como a expansão do Metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Veículo Leve sobre Pneus (VLP). Ao receber esse investimento, o Distrito Federal poderá garantir maior qualidade de vida à população com transporte eficiente, além de gerar empregos e movimentar a economia local. Além disso, possibilitará avanços necessários para o recebimento da Copa do Mundo em 2014.  

“O PDTU apresenta estudos técnicos para identificar os problemas e propor soluções para o transporte público, não só do Distrito Federal, mas também do Entorno”, afirmou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício.

Ao permitir uma visão geral do sistema de transporte no DF, o PDTU direciona a adoção de processos mais racionais de deslocamento e de uso de tecnologias alternativas. Depois de colocado em funcionamento, a população poderá contar com transporte integrado e eficiente, interligado por diferentes modais de transporte que ligarão diferentes pontos do DF e entorno.  

O secretário de Governo, Paulo Tadeu, destacou a importância da sanção da Lei na obtenção de recursos para o DF. “O Distrito Federal passa agora a concorrer a recursos fundamentais para que a gente possa impulsionar o desenvolvimento do transporte público, para que possamos virar a página do Transporte Público no Distrito Federal. Vamos preparar a nossa cidade par ser a melhor sede da Copa do Mundo do Brasil”, afirmou.  

O PDTU prevê a implantação de um corredor exclusivo para transporte coletivo na W3, licitação para regulamentar o sistema com frota adequada, conclusão da Linha Verde, sistema de integração tarifária e operacional e inicio das obras da Linha Amarela. O PDTU é exigido pelo Estatuto das Cidades e previsto na Lei Distrital nº 4011/2007. Ele deveria ter sido enviado pelo GDF à Câmara até o final de 2009. No entanto, só chegou à Casa em março deste ano, quando a nova gestão assumiu. “Nosso governo é um governo de sonhos e ousadia e a Câmara Legislativa não poderia estar ausente desses desafios. A Câmara quer ser parceira do GDF, pensando grande, para que nós possamos dar ao Distrito Federal o melhor”, assinalou o líder do governo na Câmara Legislativa, Wasny de Roure.

Estiveram presentes à solenidade Wilmar Lacerda, coordenador de Assuntos Legislativos da Secretaria de Governo, que teve participação ativa no processo de aprovação do Projeto de Lei, além dos deputados distritais: Chico Vigilante, Claudio Abrantes, Rejane Pitanga, Joe Valle, Dr. Michel, Aylton Gomes, Luzia de Paula, Olair Francisco, Washington Mesquita, Wellington Luís, Evandro Garla, Cristiano Araújo, Cláudio Abrantes, Rôney Nemer, Agaciel Maia e Benedito Domingos.

Fonte: Secom / GDF.

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Campos dos Goytacazes recebe investimentos para compra de 106 ônibus elétricos

domingo, 28 de julho de 2024

A iniciativa do governo de Campos dos Goytacazes (RJ) de livrar o município dos problemas no transporte urbano pode estar próxima de ser consolidada. Dois meses depois de ter articulado, junto ao governo federal, R$ 540 milhões para garantir a implantação de um projeto macro para o setor, o prefeito Wladimir Garotinho anuncia R$ 5,8 milhões para implantação do Serviço Rápido de Ônibus (BRS).

O valor é parte do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções de R$ 41,7 bilhões do Governo Federal, apontado nessa sexta-feira (26) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campos está mais uma vez contemplado, agora para implantação do Serviço Rápido de Ônibus (BRS), que são corredores exclusivos para ônibus.
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A proposta do governo municipal, segundo Wladimir, é “revolucionar o transporte público”. Ele ressalta que o novo projeto tem tudo a ver com a breve renovação da frota, através do recurso de R$ 540 milhões, também do PAC Seleções, anunciado em maio deste ano.

"Trata-se de todo um novo sistema de transporte que estamos planejando para Campos; um problema antigo, mas a solução está chegando”, pontua o prefeito que comemora: “O nosso projeto mais uma vez foi aprovado e, em breve, teremos um transporte bem melhor, com novos ônibus e corredores BRS, sistema de bilhetagem e novas estações de integração".
Apenas três cidades do estado do Rio de Janeiro foram contempladas com o anúncio feito nessa sexta pelo Governo Federal: Campos, Rio de Janeiro e Niterói. O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Nelson Godá, destaca que é mais um projeto aprovado que soma a vários desenvolvidos desde 2021 para mudar, efetivamente, o transporte do município.

TERCEIRA VEZ - O recurso de R$ 540 milhões conseguido no dia oito de maio é para aquisição de 354 veículos, sendo 106 ônibus elétricos e 248 ônibus com tecnologia Euro 6. A definição aconteceu no Palácio do Planalto, em portaria assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckimin; e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jader Filho (Cidades).

A liberação começou a ser articulada pessoalmente por Wladimir, no mesmo dia, em Brasília, com a participação de Jader Filho. A verba será financiada pela Caixa Econômica Federal, com dois anos de carência e 10 para pagamento. Com o anúncio dessa sexta-feira, Campos é contemplado pela terceira vez no ano com recursos provenientes do PAC.

O primeiro benefício foi definido em março, no valor de R$ 51.410.000, destinados à saúde, esporte e cultura; em maio houve a liberação do financiamento de R$ 540 milhões para investimento da renovação da frota de ônibus; e nessa sexta-feira, R$ 5,8 milhões para implantação do Serviço Rápido de Ônibus.

Informações: O Dia

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Fortaleza terá mais 70 km de corredores de ônibus no Sistema BRT

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Priorizar o transporte público e coletivo é um dos principais objetivos da nova gestão da Prefeitura de Fortaleza. Por isso foram liberados pelo Governo Federal R$ 718 milhões para a construção de novos corredores expressos de ônibus, também conhecidos como BRT´s (Bus Rapid Transit).

O anúncio dos recursos foi feito na última sexta-feira (22) pela presidente Dilma Rousseff e pelo prefeito Roberto Cláudio. Os novos corredores fazem parte de um pacote de investimentos em mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).


Com a liberação de R$ 718 milhões, em recursos do Governo Federal, serão construídos pela Prefeitura de Fortaleza, já a partir de 2014, aproximadamente, 70 novos quilômetros de corredores expressos de ônibus. De acordo com o Secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, os investimentos são históricos. "Nunca se investiu tanto em mobilidade urbana como nesses 11 meses de gestão. Os próximos três anos serão de grandes obras para a capital", explicou.

Além dos novos corredores garantidos pelo PAC da mobilidade, a presidente Dilma assinou contrato, liberando recursos da União para implantação do BRT - Senador Fernandes Távora/Expedicionários. A obra, que terá início em março de 2014, ligará o Conjunto Ceará, um dos bairros mais populosos de Fortaleza, ao centro da capital. Além das melhorias viárias, este corredor prevê a reforma, ampliação e adequação do terminal da Parangaba, passando da área atual de 12.000 m2 para 22.000 m2, que representa um acréscimo de mais de 80%, tornando o terminal compatível com a demanda atual de passageiros.

Para a implantação desses corredores expressos de ônibus em Fortaleza estão previstos o melhoramento, prolongamento e duplicação de vias para formação de eixos viários complementares. Além disso, a padronização do sistema viário principal e formação de rotas alternativas e complementares para o transporte individual oriundo dos corredores troncais com faixas exclusivas, permitindo a desobstrução dos pontos de estrangulamento, e restauração de vias degradadas, padronização de calçadas e implantação de ciclovias.

Todos os novos corredores expressos de ônibus da capital cearense fazem parte do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e estão entre as principais medidas adotadas pela Prefeitura de Fortaleza para priorizar o transporte coletivo e a circulação de pedestres e ciclistas na cidade. Veja a seguir como está o andamento das obras dos BRT´s em Fortaleza:

BRT Alberto Craveiro (97,71%)
BRT Antônio Bezerra/Papicu (65,00%)
BRT Paulino Rocha (56,58%)
BRT Dedé Brasil (7,46%)
Eixo Via Expressa/Raul Barbosa (8,46%)

Novos corredores expressos de ônibus:

- BRT Messejana / Centro (BR 116/Aguanambi) = R$ 125 milhões (50% do valor total)
Extensão: 15,2 km
- BRT Antônio Bezerra/Messejana (Perimetral/Juscelino Kubitschek) = R$ 298 milhões
Extensão: 23,2 km 
- BRT - Emílio de Menezes/Vital Brasil = R$ 50 milhões
Extensão: 4,1km
- BRT - 1° Anel Expresso de Fortaleza (Complemento Av. Raul Barbosa à Av. Castelo Branco) = R$ 190 milhões
Extensão: 8,5 km
- BRS - Cel. Carvalho / Pres. Castelo Branco = R$ 55 milhões
Extensão: 17,9 km

Informações: CNEWS
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