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Ipea divulga estudo sobre mobilidade urbana
quarta-feira, 4 de maio de 2011Postado por Meu Transporte às 09:17 0 comentários
Marcadores: Brasil, Resultados enquetes
Paciência, Ônibus ficam presos nos engarrafamentos de Belém
sábado, 30 de julho de 2011
De acordo com o Ipea, esse fenômeno de aumento dos tempos de viagem nos deslocamentos por transporte coletivo ocorre igualmente nas principais regiões metropolitanas brasileiras.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE, realizada nos anos de 1992 e 2008, houve um incremento médio de 7% nos tempos de viagem das populações que vivem nas maiores metrópoles brasileiras, sendo que o percentual médio de trabalhadores que gastam mais de uma hora no deslocamento casa-trabalho subiu de 15,7% para 19%.
A pesquisa divulgada ontem mostrou que cerca de 42% da população brasileira vive nas regiões metropolitanas, ou seja, quase a metade dos brasileiros, o que reflete diretamente uma necessidade de expansão do sistema de transporte em massa. Segundo o Ipea, o elevado preço das moradias nas cidades consideradas como sedes resultaram no aumento de moradores nas regiões metropolitanas.
Esses moradores se deslocam diariamente, já que as ofertas de emprego se concentram nas grandes cidades, transformando os municípios periféricos em cidades-dormitório. Segundo o estudo, o transporte coletivo é a principal forma de deslocamento dos moradores das regiões metropolitanas para as cidades maiores, que concentram os empregos.
INFRAESTRUTURA
Ainda de acordo com o estudo, para se resolver o problema de aumento nos tempos de viagem deve haver investimentos maciços em infraestrutura, principalmente nos corredores de ônibus, que se constitui no principal meio de transporte metropolitano, transformando o trajeto em vias exclusivas.
“Os projetos de mobilidade estruturantes apresentam custos elevados, que muitas vezes se tornam inviáveis para os municípios vizinhos. Assim, novas formas de se viabilizar os grandes investimentos em mobilidade têm de ser desenvolvidas, onde se destaca a formação dos consórcios públicos e as parcerias público-privadas”, recomenda o estudo.
Ontem, em Belém, o vigilante João Guilherme aguardava o ônibus na parada para voltar para casa. Ele contou que sai todos os dias às 19h do trabalho, no bairro do Marco, e leva até uma hora e meia para chegar em casa, em Marituba. “É cansativa essa demora. Todos os dias tenho que enfrentar esse engarrafamento e ainda esperar os ônibus, que demoram uma eternidade”, reclama.
Uma viagem de 45 minutos pode durar até 2 horas. Quem também enfrenta essa situação quase que diariamente é o auxiliar administrativo Edivaldo Junior. “O maior problema é o engarrafamento e os ônibus velhos. Moro no Paar e às vezes a viagem demora demais. Pior é quando chove, aí que para tudo mesmo”, comenta. O aumento real das tarifas de transporte coletivo pode ser um dos principais motivos que têm levado a população a fazer os deslocamentos a pé. O estudo do Ipea apontou o aumento das viagens intermunicipais a pé dos residentes dos municípios das principais regiões metropolitanas do país.
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Postado por Meu Transporte às 01:09 0 comentários
Marcadores: Pará
Populações crescem nas periferias, mas transporte público continua ineficiente
sexta-feira, 29 de julho de 2011
As cidades periféricas das regiões metropolitanas têm crescido bem mais que as cidades que deram origem aos agrupamentos populacionais, em virtude, principalmente, dos altos preços dos imóveis nas áreas centrais. Realidade conhecida na prática, mas agora confirmada por estudo do Ipea sobre Dinâmica Populacional e Sistema de Mobilidade nas Metrópoles Brasileiras.
A avaliação do Ipea sobre a ocupação demográfica nas 36 regiões metropolitanas (RMs) e nas três regiões integradas de desenvolvimento (Rides), nos últimos dez anos, salienta que as populações de menor poder aquisitivo têm se deslocado cada vez mais para longe dos grandes centros, embora a oferta do maior número de empregos continue nos núcleos regionais.
Com isso, a região de moradia do trabalhador se afasta dos locais de trabalho, em decorrência, principalmente, das construções de grandes empreendimentos imobiliários onde o terreno é mais barato, de acordo com Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea que apresentou o estudo sobre mobilidade populacional.
Segundo ele, o deslocamento da população cria a necessidade de um sistema metropolitano de transporte adequado às necessidades da comunidade, mas isso é incompatível com a capacidade de financiamento dos municípios, isoladamente. Também não existe aporte suficiente de recursos dos governos estaduais para gerir o transporte público, e nem mesmo uma política específica do governo federal para as RMs.
Por isso, os novos marcos jurídicos referentes à formação de consórcios públicos intermunicipais e de parcerias público privadas podem ser a saída para a criação de instituições que possibilitem o financiamento dos equipamentos de transporte. Enquanto isso, os investimentos federais de mobilidade nas regiões metropolitanas se restringem aos sistemas metroferroviários, de pouca abrangência, de acordo com o Ipea.
Informações da Agência Brasil
Postado por Meu Transporte às 20:26 0 comentários
Ceturb aumenta linhas de ônibus, mas os problemas de mobilidade persistem
sábado, 30 de julho de 2011
Coincidência ou não, no mesmo dia em que a Ceturb (Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória) anunciou 12 novas linhas de ônibus, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizou o comunicado (n.º 102) sobre “Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras”, constatando que há transtornos nas cidades, não somente em relação à quantidade de transportes, mas à quantidade de vias que recebem o tráfego.
Segundo o técnico do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, o preço das tarifas cobradas no período de 1999 a 2010 aumentou 33%, acima da inflação. O aumento é impactante para as populações de baixa renda, que dependem do transporte. O instituto propõe maior discussão por parte da sociedade e envolvimento das administrações públicas para executar novos sistemas de mobilidade. Atualmente, a tarifa para veículos do Sistema Transcol, que circula na Região Metropolitana de Vitória, é de R$ 2,30. Na Capital, o preço é R$ 2,20 para as linhas comuns e R$ 2,30 para as linhas seletivas. O reajuste, firmado no final de 2010, foi de 6,98%.
Atualmente, as linhas da Ceturb atendem 670 mil usuários por dia. A perspectiva é atender mais 25 mil pessoas com as novas linhas. Mas, mesmo com aumento de ofertas de emprego em Vila Velha, Cariacica e Serra, a concentração maior continua em Vitória. O tempo de espera e a superlotação nos horários de pico, porém, dependem de novas alternativas de mobilidade. Para Carlos Henrique, o problema para proporcionar essas alternativas é de gestão, planejamento e financiamento.
Em todas as regiões, segundo o Ipea, houve um crescimento de 50% para deslocamentos a pé e de bicicleta, uma tentativa que parte do próprio cidadão para justamente resolver seu problema com a congestão nas vias públicas. “O sistema de transporte coletivo é planejado para poucas horas do dia”, afirmou o técnico, lembrando que, em certas horas, há ausência, como madrugada, feriados e finais de semana.
Alternativas à espera de execução
A saturação das vias urbanas é um problema discutido, mas ainda não totalmente solucionado. A Grande Vitória, segundo o IBGE, conta com 1.685.384 habitantes. Em Vitória, os mesmos locais nos horários de pico refletem os mesmos problemas há anos.
Algumas propostas do atual governo do Estado já foram ventiladas, mas ainda não executadas. A implantação de um sistema para o metrô de superfície (Veículo Leve sobre Trilhos), o retorno do Terminal Aquaviário, a construção de túneis e uma quarta ponte são algumas opções. Na Serra, empresários sugerem quatro mergulhões, com acesso a Laranjeiras, Eurico Salles, Fátima e Grande Carapina.
Postado por Meu Transporte às 01:09 0 comentários
Marcadores: Espiríto Santo
Procura por transporte público no Brasil cai 30% nos últimos dez anos, diz Ipea
quinta-feira, 26 de maio de 2011
De acordo com o estudo “A mobilidade urbana no Brasil”, uma das principais consequências do aumento da frota de veículos privados é o crescimento do tempo de deslocamento da população. Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1992 e 2008, o tempo médio do percurso casa-trabalho nas dez principais metrópoles brasileiras subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no trajeto para o trabalho subiu, passando de 15,7% para cerca de 19%.
Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, a queda na procura por transporte público está ligada ao aumento da renda da população e do incentivo à compra de automóveis, além da falta de investimentos do Governo Federal em trens, metrô e ônibus.
- Quanto menos gente usa os transportes públicos, mais cara fica a tarifa. E os investimentos em transporte público não são fatores determinantes, pois até 2009, apenas 4,73% do CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) foram destinados ao transporte público.
- Nós defendemos que o governo destine mais investimentos na infraestrutura da mobilidade urbana, pois o aumento do uso de veículos particulares aumenta a poluição, os congestionamentos e o número de acidentes nas regiões metropolitanas.
Postado por Meu Transporte às 07:50 0 comentários
Marcadores: Brasil, Pesquisas, Resultados enquetes
Passageiro reprova transporte público na Região Sudeste
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O levantamento sobre mobilidade urbana faz parte de uma série de sete pesquisas que integram o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Segundo o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, os dados servirão como instrumento para a construção de políticas públicas.
Para chegar aos indicadores, o Ipea entrevistou 2.770 pessoas em todos os estados do país. A Região Sudeste foi a que apresentou o maior percentual de usuários do transporte público, alcançando 50,7%. No Nordeste, por exemplo, o índice é de apenas 37,5%. “Isso é resultado de uma composição de fatores. Aqui estão as maiores cidades, consequentemente, a demanda se concentra em territórios onde as pessoas precisam percorrer mais distâncias, sem possuir carros”, aponta o mestre em Transporte e doutor em Demografia pela UFMG David Magalhães.
Apesar da crescente importância do transporte público, a quantidade de ônibus em circulação em Minas Gerais aumentou menos, de 2000 a 2010, que a quantidade de veículos particulares. Isso reflete uma tendência nacional, que é ainda mais notável na Região Sudeste do país.
A pesquisa aponta que em Minas hoje existe um ônibus para cada 351 habitantes, sendo que em 2000 era um para 549. Isso representa um aumento na oferta de coletivos superior a 36%. Já levando em consideração os registros de carros, a proporção atual é de um automóvel para cada 8,7 habitantes, enquanto há dez anos era de 5,1, crescimento maior que 70%. “O transporte coletivo cresceu bem menos que a aquisição de veículos. A população se mostra interessada em usar o transporte público, mas opta pelo transporte individual pela falta de qualidade”, aponta Márcio Pochmann.
Os três fatores que mais pesam para as pessoas na hora de escolher como se deslocar são a rapidez da chegada até o destino, os custos da viagem e a comodidade do transporte. Para melhorar esses quesitos, as maiores cidades do Sudeste apostam no crescimento das operações por integração, combinando viagens de ônibus e metrô. “Investimentos em metrô, veículos leves sobre trilhos e trem, que integram e comportam mais pessoas, são mais rápidos e poluem menos, podem ser soluções diante da impossibilidade de se reduzir a concentração populacional das metrópoles”, opina o presidente do Ipea.
Postado por Meu Transporte às 13:17 0 comentários
Marcadores: Espiríto Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo
Mais da metade dos domicílios no Paraná (61,7%) já contavam com pelo menos um veículo particular
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
A exemplo do que ocorre no Brasil, todo o crescimento do setor automobilístico tem mudado o padrão de mobilidade urbana. E essa alteração é ainda mais evidente no Estado, que só perde para Santa Catarina no percentual de domicílios com veículos. O percentual catarinense ficou em 70,5%.
No âmbito nacional, o Ipea apontou que quase a metade dos domicílios brasileiros (47%), em 2009, possuíam automóveis ou motocicletas para o deslocamento dos seus moradores. De 2008 para 2009, por exemplo, o percentual de domicílios com automóvel ou motocicleta subiu de 45,2% para 47%.
Apesar desse crescimento, a população de quase a metade dos domicílios do País, ainda é muito dependente dos sistemas de transporte público. Segundo o IPEA, isso é um claro indício de que a situação do congestionamento nas grandes cidades ainda pode piorar, pois a posse de veículos privados tende a crescer.
Tempo
Com o volume de carros circulando, o tempo de deslocamento no percurso casa-trabalho fica comprometido, principalmente nas regiões metropolitanas das capitais.
Postado por Meu Transporte às 01:39 0 comentários
Marcadores: Paraná
Gasto com transporte público é inadequado, diz Ipea
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Postado por Meu Transporte às 18:38 0 comentários
Marcadores: Distrito Federal, Goiás, Pesquisas, Rio de Janeiro, São Paulo
Ipea propõe tarifa zero para 154 mil pessoas em Natal
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Postado por Meu Transporte às 07:30 0 comentários
Marcadores: Pesquisas, Rio Grande do Norte
Estudo mostra tempo de deslocamento nas principais Regiões Metropolitanas do Brasil
quinta-feira, 21 de março de 2013
Postado por Meu Transporte às 12:51 0 comentários
Marcadores: Bahia, Ceára, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Pesquisas, Reportagem especial, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo
No Rio, Estudo mostra diminuição no número de passageiros no transporte público
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, além da baixa procura por trem, metrô e ônibus, o aumento do preço do diesel em relação ao valor da gasolina vem encarecendo o preço das tarifas dos transportes públicos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço do diesel subiu 50% a mais do que o da gasolina nos últimos dez anos.
- De 1999 para cá, o valor do diesel aumentou muito. Desta forma, o transporte particular fica cada vez mais barato, porque o transporte público é movido a diesel.
- É preciso criar subsídios para a tarifa do diesel ficar mais barata, sem atrapalhar o alinhamento com os preços internacionais.
Outro fator relacionado à queda pela procura dos serviços ferroviários é a política de tarifação da energia que penaliza os grandes consumidores nos horários de maior demanda, que justamente coincide com o período em que as operadoras têm que trabalhar com carga máxima para atender a população.
Segundo Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do IPEA, a queda na demanda por transporte público está ligada ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.
- As cidades no Brasil cresceram desordenadamente, o que aumentou o número de vans e outros tipos de transportes, como mototáxis, por exemplo. Estes veículos são mais rápidos e acabam substituindo os serviços sobre trilhos. Não dá para colocar troncos estruturais (estações de metrô e trem) nos centros urbanos, se não houver estrutura para outras localidades.
Fonte: R7.com
Postado por Meu Transporte às 07:48 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Ipea cobra investimento federal em mobilidade urbana
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Postado por Meu Transporte às 01:51 0 comentários
Marcadores: Brasil, Copa 2014, São Paulo, trem/metrô
Cresce proporção de ônibus por pessoa em Manaus
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A menor proporção da Região Norte foi registrada em Rondônia, com 438,3 pessoas por ônibus, em 2010. O Acre tem a maior relação: 1.290.
De acordo com o Ipea, as Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, apresentam as menores proporções de população/ônibus e onde foram registradas as menores quedas nessa relação. O Espírito Santo é o Estado com a menor média, são 291,3 pessoas por veículo.
Em relação aos carros, os números do Ipea mostram o avanço da frota no Estado. Em 2000, havia um carro para cada grupo de 26,1 pessoas. No ano passado, a relação caiu para 13,5. A média brasileira é de 5,2 pessoas por carro e, na região Norte, de 15,9.
O estudo do Ipea tem abrangência regional e não traz indicadores por Estado em relação a mobilidade urbana. De acordo com a publicação, 44,3% da população brasileira usa o transporte público, em geral o ônibus, como meio de locomoção, o que corresponde a 85 milhões de pessoas. Em seguida aparecem o transporte por carro (23,8%), motocicleta (12,6%) e a pé (12,3%).
Na Região Norte, 14,6 milhões de pessoas (40,3%) usam o transporte público. E 17,9% se locomovem de bicicleta, a maior proporção entre todas as regiões do País. Ao lado do Nordeste (18,8%), o Norte também tem o maior percentual dos que se locomovem a pé (16,1%), ou 2,5 milhões de pessoas. Na Região, 55% da população não conta com a integração entre os meios de transporte coletivo (como ônibus e trem, por exemplo).
Ainda de acordo com a pesquisa, 44,5% dos habitantes da Região Norte se sentem inseguros com o meio de transporte utilizado, seja quem usa o serviço público, o carro, a moto, a bicicleta ou vai a pé. O resultado é a soma das pessoas que responderam que ‘raramente’ se sente seguras (22,4%) e que as que disseram ‘nunca’ estarem em segurança (22,1%). Outros 37,3% responderam que ‘sempre’ se sentem seguros e 17,6%, afirmaram ‘na maioria das vezes’.
Postado por Meu Transporte às 01:27 0 comentários
Marcadores: Amazonas
São Paulo: Preço do transporte público subiu 111% em dez anos
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Postado por Meu Transporte às 20:32 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Estudo mostra que 65% da população usam o transporte público nas capitais
quinta-feira, 5 de maio de 2011
A bicicleta é o meio de transporte de 3,22% das pessoas que vivem nas capitais. Nas outras cidades, esse percentual é de 8,45%. A moto é usada por 5,5% da população que vive nas capitais e por 15% nas demais cidades. Em todos os municípios brasileiros, 23% da população adotam o carro como meio de transporte.
O estudo sobre mobilidade urbana faz parte de uma série chamada Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). A partir deste e de outros estudos, o órgão poderá propor medidas mais adequadas para cada tipo de região. E, também, deixar a população mais esclarecida sobre os serviços e as possibilidades de transporte que são oferecidos.
Nas grandes cidades, por exemplo, o governo poderá aplicar ações que motivem as pessoas a deixarem o carro na garagem e usar o transporte público. E em pequenas cidades, estimular o uso de bicicletas ou o hábito de andar a pé quando a locomoção for por pequenas distâncias.
Uma das conclusões à que chegou o Ipea é a tendência de se alcançar melhores resultados a partir de investimentos em corredores de ônibus e metrôs, aliados a políticas tarifárias que permitam ampliar o número de usuários de transporte público.
O instituto enfatiza que, nesse cenário, deve ser estimulada a redução do tempo de viagem. “A rapidez, a disponibilidade e o menor custo foram características recorrentemente citadas de forma explícita pelos entrevistados”, afirma o estudo. Segundo ele, a diferença de percepção da segurança entre os usuários de automóveis e os de transporte público pode revelar importantes aspectos para a atuação pública.
A pesquisa perguntou que motivo faria os não usuários de transporte público a passar a fazer uso dele. A maior rapidez do transporte público foi a resposta mais apresentada pelos usuários de bicicleta, carro e moto. Para quem se locomove a pé, a resposta está ligada à questão da disponibilidade desse tipo de meio de transporte.
Os motivos mais indicados pelos pedestres para terem optado por andar a pé são a saúde e a rapidez. No entanto, eles afirmam predominantemente que passariam a usar o transporte público caso houvesse maior disponibilidade, fosse mais barato e também mais rápido. Para o pedestre, estas duas últimas características são necessárias para se ter um bom transporte.
A população, de acordo com o documento, precisa ser esclarecida quanto às características de cada modo de transporte em suas respectivas cidades. Além de ter direito à escolha do meio de transporte que quiser utilizar, “a população tem que ter acesso à informação para poder realizar esta escolha dentro dos critérios que considerar mais relevantes”.
Postado por Meu Transporte às 08:39 0 comentários
Marcadores: Brasil, Minas Gerais
Trânsito lento fez capital paulista perder R$ 40 bilhões em 2012, diz estudo
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Ano
|
Custo pecuniário
do trânsito (dinheiro perdido)
|
Custo de
oportunidade do trânsito (dinheiro que a cidade deixou de ganhar)
|
Custo total do
trânsito para São Paulo
|
2002
|
R$ 6.985.879.139,07
|
R$ 10.342.299.788,00
|
R$ 17.328.178.926,74
|
2004
|
R$ 7.300.650.847,88
|
R$ 13.128.172.049,00
|
R$ 20.428.822.896,69
|
2006
|
R$ 8.377.422.602,14
|
R$ 17.193.443.050,00
|
R$ 25.530.862.651,66
|
2008
|
R$ 10.107.981.983,43
|
R$ 24.282.318.282
|
R$ 34.490.300.265,60
|
2010
|
R$ 8.803.248.575,19
|
R$ 27.112.094.149
|
R$ 35.915.342.724,13
|
2012
|
R$ 9.983.704.463,74
|
R$ 30.175.803.397
|
R$ 40.159.507.860,97
|
Postado por Meu Transporte às 17:10 0 comentários
Marcadores: Pesquisas, Reportagem especial, São Paulo