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Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A greve de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira na região atingiu 100% de adesão em Mauá. A segunda cidade mais afetada é Santo André, com 95% da frota paralisada, seguida por São Caetano (90%), São Bernardo (85%), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (ambas com 50%), segundo o Sindicado dos Rodoviários do Grande ABC. Em Diadema, as empresas de ônibus não aderiram à greve.

Ainda de acordo com o sindicado, até o momento a categoria não recebeu nova proposta dos empresários, bem como notificação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Uma nova assembleia está agendada para as 17h.

A circulação de trólebus foi afetada parcialmente — 70% da frota está operando. Já os trens da linha 10 Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) operam normalmente, com reforço de policiais militares nas estações.
Santo André montou um esquema especial para monitorar o trânsito hoje. Ao todo, 30 agentes circulam pelos pontos mais críticos da cidade e, em caso de necessidade, ficam no local para minimizar o problema. São Bernardo e São Caetano, por sua vez, mantiveram o mesmo efetivo, com 45 e 12 agentes, respectivamente, em operação.
No início da manhã, a situação era complicada nos principais terminais da região. Em São Bernardo, circulam apenas ônibus municipais, porém em quantidade reduzida. No Terminal Rodoviário, os pontos estavam lotados e havia ônibus para os terminais Diadema e Jabaquara.
O Terminal Central de Santo André estava repleto de pessoas atrasadas para seus compromissos. Na cidade, circulam apenas ônibus municipais, também em quantidade reduzida. O policial militar Mélio Daniel Perambane, 29 anos, trabalha em Andradina, no interior de São Paulo, e mora no Centro de Santo André. Sem saber da paralisação, ele chegou ao terminal por volta das 7h e estava há mais de quarenta minutos no ponto de ônibus.
Em Mauá, usuários da CPTM foram a pé até a estação. Algumas pessoas recorreram a vans, kombis e até a veículos de passeio, que cobraram de R$ 3 a R$ 3,50 pelo transporte. As avenidas Presidente Castelo Branco e do Estado registraram congestionamento.
A aglomeração também era grande no Terminal Piraporinha, em Diadema. Os veículos passavam lotados e dificilmente paravam nos pontos. Uma alternativa para chegar ao metrô é pegar no Terminal Metropolitano de Diadema o ônibus 279 (Diadema/São Paulo) da Viação Imigrantes, que leva à estação São Judas, na Zona Sul da Capital. A integração é gratuita.
Em São Caetano, não há registro de lentidão, bem como aglomeração na estação rodoviária. Ficaram nas garagens tanto ônibus municipais, quanto intermunicipais. (Com informações de Camila Brunelli, Henrique Munhos e Renan Fonseca)


Fonte: Diário do Grande ABC

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Brasília pode ficar sem ônibus semana que vem

O brasiliense que depende do transporte público pode ficar a pé a partir da semana que vem. Sem acordo entre empresários e o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, os trabalhadores decidirão se haverá greve na assembleia da categoria marcada para o próximo domingo, às 9h30, no estacionamento do Conic. Motoristas e cobradores prometem para hoje uma paralisação que deve manter parados veículos da Copertran e Alternativa, das 5h às 7h, nas cidades de Brazlândia e Sobradinho. Além disso, eles afirmam que outras interrupções relâmpago no serviço podem ocorrer ao longo do dia.

Enquanto isso, o governo tenta mediar o diálogo entre patrões e empregados e evitar prejuízos à população. Na manhã de ontem, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, reuniu-se com representantes do sindicato para tentar acalmar os ânimos dos rodoviários. Um mês após a data-base da categoria, o acordo coletivo de 2010 perdeu a validade e eles esperam que os empresários continuem arcando com os benefícios garantidos na negociação do ano passado. O pagamento deve ser feito até sábado e, caso não atenda às expectativas dos rodoviários, eles apreciarão proposta de greve no dia seguinte.

“Essa situação é muito desconfortável para todo. Acredito que precisamos buscar um ponto de equilíbrio. Os empresários não podem fazer reféns os passageiros”, criticou João Osório, presidente do sindicato, destacando que eles reivindicam um aumento de 16,69% nos salários.

Mediação
O secretário de Transportes se comprometeu a conversar com os empresários ainda esta semana para buscar uma solução antes da assembleia de domingo. Os empresários, porém, se recusam a negociar, uma vez que o acordo assinado com os trabalhadores venceu em 30 de abril. “Eu não vou marcar reunião com rodoviário. Não tenho como fazer acordo porque não posso nem manter o acordo de 2010. O que eu vou conversar com o presidente do sindicato, se não posso nem manter o salário que ele tem hoje”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Coletivos do DF (Setransp), Wagner Canhedo.

Os donos das companhias de transporte coletivo receberam a imprensa na manhã de ontem para apresentar as expectativas dos empresários de melhorias do transporte no DF. Os representantes do Setransp afirmaram que a qualidade do serviço depende de medidas que precisam ser tomadas pelo Executivo, como a criação de faixas exclusivas, a reestruturação das linhas e o reajuste das tarifas. Eles pedem por um aumento de 62%. Se a correção for atendida, a passagem que hoje custa R$ 3 saltará para R$ 4,90. O governo já admitiu a possibilidade do aumento das tarifas, mas ainda não divulgou o valor da diferença que será praticada.

Exigências dos empresários
» Construção de vias exclusivas para ônibus;
» Restrição de acesso do transporte individual nas áreas centrais e de tráfego intenso;
» Redução das áreas de estacionamento de veículos;
» Criação de um canal de comunicação para que os usuários possam se informar sobre linhas e itinerários;
» Inversão das paradas de ônibus da linha verde, para que os sistema possa ser operado por veículos convencionais;
» Melhora da estrutura dos terminais;
» Novas paradas de ônibus que ofereçam mais segurança e comodidade aos passageiros;
» Replanejamento das linhas, para evitar excesso ou falta de oferta de ônibus;
» Implantação de um Centro de Controle Operacional.





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Greve de ônibus e da CPTM afeta quase 1,7 milhão na Grande São Paulo

A greve de ônibus e de trens da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) está afetando quase 1,7 milhão de paulistanos na manhã desta quarta-feira (1º) em São Paulo. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, Francisco Mendes da Silva, a paralisação prejudica 1 milhão de passageiros que circulam pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Além dos coletivos, a linha 12- Safira (Brás a Calmon Viana) e a extensão da linha 11- Coral (Guaianazes a Estudantes), que não abrange o expresso Leste, também estão completamente paradas na manhã desta quarta-feira. A greve nos trens afeta 764 mil passageiros nesta manhã. Segundo a CPTM, 224 mil pessoas circulam pela linha 12 diariamente e, na linha 11, 540 mil.

A parada das linhas 11 e 12 afeta os moradores da zona leste e dos municípios do Alto Tietê - Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Mogi das Cruzes. Nessas regiões, espera-se um dia de caos no trânsito, não apenas nos horários de pico, mas durante toda a duração da paralisação.

Os trabalhadores farão uma nova reunião, por volta das 17h, para discutir um possível acordo ou a continuação da paralisação.

Na tarde da terça (31), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) havia determinado que os ferroviários mantivessem em operação 90% da frota nos horários de pico e 70% das composições em circulação nos outros horários. Porém, os sindicatos que representam as linhas 11, 12, 8-Diamante (de Júlio Prestes a Itapevi) e 9-Esmeralda (Osasco a Grajaú) descumpriram a determinação e pararam totalmente as operações na linha 12 e no trecho de extensão da linha 11.

A CPTM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, na extensão da linha 11, ônibus gratuitos operam para transportar os passageiros.

- Para minimizar os transtornos aos usuários, a CPTM acionou a operação Paese (transporte gratuito com ônibus) entre as estações Guaianazes e Estudantes.

A CPTM considera como horário matutino de pico o período entre 5h e 9h30 da manhã. Não há previsão para os trens voltarem a operar. Além disso, a companhia informa que "contará com o auxílio de empregados do Metrô treinados para atuarem no plano de contingência".

As demais linhas da CPTM - Expresso Leste, 7-Rubi (Luz - Jundiaí) e 10- Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) - operam normalmente.

O Sindicato dos Ferroviários, que responde pelas linhas que atendem do ABC até Jundiaí, afirmou que não aderiu à greve, mas que fará novas assembleias e pode paralisar o serviço a qualquer momento.

Fonte: R7.com

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São Paulo: Motoristas de ônibus do ABC decidem entrar em greve nesta quarta

Motoristas e cobradores de ônibus das cidades do ABC decidiram em assembleia na noite desta terça-feira (31) cruzar os braços a partir da 0h desta quarta (1º). O sindicato dos rodoviários da região rejeitou proposta de aumento salarial de 8% apresentada pelos empregadores e decidiu pela greve em sete cidades: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande Da Serra.
Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste, além de melhorias trabalhistas. Uma nova reunião com os representantes da categoria deverá acontecer ainda nesta quarta.
Quem também decidiu entrar em greve foram os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, que representa os funcionários da companhia, decidiu em assembleia que a categoria cruzará os braços a partir da 0h desta quarta.
Segundo o vice-presidente do sindicato, Everson Craveiro, a paralisação deverá ter adesão de até 70% da categoria e vai atingir principalmente as linhas 8 (Julio Prestes - Itapevi) e 9 (Osasco- Grajaú).
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os funcionários da CPTM mantenham 90% da frota em operação no horário de pico. Segundo o diretor do sindicato, a operação parcial pode ser arriscada. Uma nova assembleia foi marcada para esta quarta-feira às 18h.
A CPTM informou que durante a reunião realizada no TRT apresentou nova proposta aos quatro sindicatos representantes da categoria. A CPTM ofereceu reajuste salarial de 3,07%, o que corresponde a 1,75% do IPC/Fipe deste período e 1,3% de aumento real.


Fonte: G1 SP

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Metrô Rio é multada por não colocar trens novos em circulação

A concessionária Metrô Rio foi multada hoje (31) em R$ 374 mil pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp). O motivo foi o descumprimento de um item do contrato de concessão assinado em 2007, que previa a circulação, em agosto de 2010, de trens novos comprados da China.
Em nota, a Agetransp considerou que a Metrô Rio “frustrou as expectativas criadas pela colocação em operação dos novos trens, o que representou sério prejuízo às políticas públicas de transporte do estado do Rio de Janeiro e aos interesses da população”.
A Metrô Rio informou, por meio de sua assessoria, que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Edição: João Carlos Rodrigues


Fonte: Agência Brasil

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Maringá: TCCC atinge maior pontuação na licitação do transporte coletivo

A empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), que já opera o sistema em Maringá, conseguiu maior pontuação na avaliação financeira da licitação do transporte coletivo. O resultado foi publicado ontem no Diário Oficial do município.
Os envelopes de preços – último da concorrência – foi aberto na segunda-feira passada. Durante a semana, as propostas foram analisadas pela Comissão de Licitações.
Segundo o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato, a TCCC obteve 100 pontos, pois apresentou planilha de custos menor, portanto, valor menor da tarifa a ser praticada, dentro dos critérios do edital. A empresa ofertou ainda valor inferior para a tarifa em horários de menor fluxo de passageiros.
Na composição de preços, a empresa Visate, de Caxias do Sul (RS), conseguiu 83.33 pontos. Já a terceira concorrente, a Metropolitana de Recife (PE), foi desclassificada, pois deixou de apresentar a planilha relativa à demonstração dos custos variáveis e também não informou o desconto conforme indicado no edital de licitação.
A empresa que já opera o sistema saiu na frente também na abertura do segundo envelope, com as propostas técnicas. Com frota de ônibus mais nova, a TCCC obteve maior pontuação, que lhe garantia vantagem em caso de empate na etapa final.
Segundo Manzato, a partir de hoje as empresas terão cinco dias de prazo para recursos. Caso nenhuma empresa questione o resultado, a vencedora será homologada provavelmente na próxima terça-feira. A concessão é por 20 anos, com a possibilidade de prorrogação por mais 20.


Fonte: HNews

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