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Belo Horizonte terá greve de ônibus na próxima 2ª feira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus da capital decidiram nesta quinta-feira (10), em assembleia da categoria, entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (14). O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte está em campanha salarial e pede aumento de 16%. Os patrões oferecem 8%. Com a greve, será feita escala mínima de 20% do efetivo no trabalho.

Os trabalhadores pretendem manter o movimento grevista até que haja acordo com o sindicato patronal. Um motorista ganha hoje R$ 1.258 e cobrador, R$ 630.

O coordenador de Finanças do Sindicato dos Rodoviários, Ronaldo Batista, diz que, além do aumento de 8% no salário, os trabalhadores querem aumento do vale-refeição e melhoria nas condições impostas para pagamento de participação nos de lucros das empresas.

“Eles (os patrões) querem que nós retiremos as ações trabalhistas para requerer participação nos lucros. Além disso, definiram que só vão receber aqueles trabalhadores que não se envolveram em acidentes ou qualquer outro tipo de ocorrência em 2010”, afirma o sindicalista.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que os sindicalistas ainda não enviaram comunicado referente à paralisação. Segundo a entidade, além de 8% aumento no salário e em benefícios, os patrões propõem pagamento de R$ 300 como participação nos lucros para funcionários que ganham mais de R$ 1 mil, e de R$150 para quem ganha menos. Como ainda não foi comunicado sobre a greve, o Setra-BH informou que não tem preparadas novas propostas de negociação com a categoria trabalhadora.

Já antevendo a possibilidade da deflagração da greve dos rodoviários da capital, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) enviou um ofício, nesta quinta mesmo, ao Ministério Público Estadual. A CDL solicita a interferência dos promotores para que seja assegurada a continuidade do serviço de transporte público.

Segundo a CDL, o prejuízo para o comércio belo-horizonte sem os ônibus circulando pode chegar a R$ 18,7 milhões por dia. “Com a paralisação no sistema de transporte coletivo, muitos comerciantes podem não conseguir abrir as portas, já que os funcionários não conseguirão chegar ao local de trabalho”, afirmou o vice-presidente de relações institucionais da CDL, Marcelo de Souza e Silva. “O prejuízo pode chegar a 30% do faturamento diário, que é de R$ 62 milhões”, completou.

De acordo com a BHTrans, Belo Horizonte conta com 2.854 ônibus, distribuídos em 296 linhas convencionais. Cerca de 1,5 milhão de pessoas são transportadas diariamente pelos coletivos transitam de coletivos.

Fonte: Hoje em Dia

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Justiça suspende aumento da tarifa de ônibus em Porto Velho, Rondônia

A juíza Duíla Sgrott Reis, da 1ª Vara Fazenda Pública de Porto Velho, em Rondônia, deferiu liminar em mandado de segurança que determina suspensão, pelo prazo de cinco dias, dos efeitos do decreto municipal assinado pelo prefeito Roberto Sobrinho (PT) que aumentou o preço da passagem de ônibus na capital de R$ 2,30 para R$ 2,60. Em decorrência da decisão judicial, a tarifa volta para R$ 2,30, até que o mérito da questão seja apreciado.
Na sentença, a juíza observou que no prazo de cinco dias as empresas de transporte devem adequar a cobrança da tarifa ao valor anterior, antes do aumento autorizado pelo prefeito da capital. A magistrada fixou ainda multa R$ 1 mil reais por dia até o limite de R$ 100 mil caso a municipalidade descumpra a ordem.
O mandado de segurança foi impetrado pelo Deputado Estadual Hermínio Coelho (PT). Para Hermínio a decisão representa uma vitória da população diante do “chamado monopólio das empresas de transporte”.
- O Roberto ignorou os apelos da população para não reajustar a tarifa, mas mesmo assim teimou e fez. Está aí o resultado, justiça foi feita”, comemorou.


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Recife lança plano para melhorar trânsito e transporte público

Os problemas do trânsito e do transporte público do Recife deverão ser discutidos em uma série de audiências durante todo este ano. Pelo menos essa é a proposta da Prefeitura, que divulgou, nesta quinta-feira (10), um diagnóstico sobre um plano de mobilidade para a cidade. Só que ainda não há prazo para que motoristas e passageiros de ônibus e metrô venham a sentir os benefícios do projeto, que por enquanto está no papel.

O estudo foi feito pelo Instituto Pelópidas Silveira, da Prefeitura do Recife, responsável pelo desenvolvimento de projetos urbanos para a cidade. Foram identificados os principais problemas que atrapalham a circulação de pessoas e veículos pela cidade.

Entre eles, a necessidade de reformar calçadas. Para ligar os morros, umas das soluções apontadas é a construção de teleféricos e elevadores. Nas principais ruas e avenidas, a estratégia é ampliar a faixa exclusiva para ônibus.

Também foram apresentadas plataformas que podem ser construídas para aproveitar o projeto do Governo do Estado que prevê a construção de uma pista elevada na Avenida Norte.

Os técnicos ainda identificaram pontos do rio Capibaribe que podem ser usados como rotas  de barcos para transportar os moradores da Zona Norte para o Centro do Recife, mas ainda não existe uma data para que comecem as obras previstas no plano de mobilidade.

“Recife passa a ter agora, a partir da elaboração dessa proposta, uma diretriz estratégica para um plano de mobilidade para os próximos 30 anos. Então, nós vamos, durante este ano, debater isso com a universidade, com a sociedade, com os usuários, com a Câmara de Vereadores, para que a gente possa produzir o máximo de consenso possível e ter um plano estratégico para a cidade do Recife”, destacou o prefeito João da Costa.

Mesmo após os debates, o prefeito não sabe quando as ações vão ser, de fato, executadas. “Nós queremos durante o ano de 2011 aprofunda esse debate para que a gente chegue até o final do ano concluindo  esse debate e fechando a proposta do plano de mobilidade”, disse.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), existem hoje no Recife 300 agentes e sete engenheiros de tráfego para monitorar o trânsito na cidade.


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São Paulo: Promessa de novos corredores de ônibus

Ao anunciar o reajuste da tarifa de ônibus, de R$ 2,70 para R$ 3,00, o prefeito Gilberto Kassab justificou a medida como forma de assegurar a execução do Plano de Ações de Transporte para 2011 - um conjunto de projetos destinados a permitir maior mobilidade urbana, uso racional das matrizes energéticas e segurança no trânsito. No primeiro item, a Prefeitura concentrou seus planos na retomada da construção e remodelação dos corredores de ônibus. Essas faixas exclusivas, capazes de assegurar maior eficiência ao sistema de transporte público, foram esquecidas. Dos projetos previstos quase nada foi construído e, dos corredores existentes, a maior parte se degradou.

O reajuste das tarifas, segundo o prefeito, permitirá também reduzir os subsídios às viações e cooperativas, de R$ 743 milhões para R$ 520 milhões. O pacote para o transporte disporá de R$ 409 milhões e sua meta é o aumento de 15% na velocidade dos ônibus. Isso equivaleria à inclusão de 2.250 ônibus na frota atual.
Desde a apresentação do programa, o secretário municipal dos Transportes, Marcelo Branco, vem anunciando a construção de novos corredores de ônibus: na Avenida Radial Leste, para ligar a zona leste ao centro, entre a Avenida Aricanduva e o Parque D. Pedro II, num total de 9 quilômetros; outro para ligar estações da Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo) e da Linha 4-Amarela (Vila Sônia); mais um entre o terminal de ônibus da Casa Verde até o centro; e, finalmente, um de 3 quilômetros na Avenida Luís Carlos Berrini.
O conjunto de obras e uma rótula, formada por vias que circundarão a região central, exigem investimentos de aproximadamente R$ 100 milhões. Até o ano que vem, a Prefeitura promete entregar 66 quilômetros de novos corredores.
Assinale-se que 2012 é ano eleitoral e o transporte público é um dos maiores problemas da população paulistana. A pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana, apresentada na quarta-feira pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), mostrou o descontentamento dos moradores da capital, principalmente com os corredores de ônibus. A aprovação dos passageiros caiu de 58% para 53%, o que é significativo, tendo em vista que, quando foram instaladas, durante o governo de Marta Suplicy, as faixas exclusivas atingiram índices de aprovação recordes e serviram de bandeira eleitoral.
Em 2010, um total de R$ 70,4 milhões, que haviam sido reservados para a construção de corredores, e outros R$ 26 milhões, orçados para a requalificação de terminais, foram remanejados para pagamento de subsídios às empresas de ônibus e cooperativas de vans. Essa prática foi frequente nos últimos anos. Além da falta de manutenção e da paralisação dos projetos de ampliação da rede de corredores, a Prefeitura também errou ao permitir interferências nas faixas exclusivas, como a circulação de táxi e de motos, o que prejudica a velocidade dos ônibus.
Como bem lembra o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, os passageiros têm grande expectativa com relação aos corredores, porque eles foram projetados para possibilitar maior velocidade aos ônibus.
É preciso, ainda, avaliar com cuidado a qualidade de cada novo traçado. O corredor planejado para a Avenida Luís Carlos Berrini, por exemplo, causa preocupação em passageiros de ônibus e motoristas de carros que circulam por essa via permanentemente congestionada. Suas três ou quatro estreitas faixas - dependendo do trecho - serão redivididas para a construção do corredor central. A ideia é retirar os ônibus que circulam junto das calçadas e têm o desempenho comprometido pelas entradas e saídas de garagens.
Além dos veículos do sistema formal, circulam por essa avenida comboios de ônibus fretados que formam filas imensas - duplas, em alguns trechos -, paralisando a Berrini e suas transversais.
Tanto quanto investir em novas obras, é preciso organizar o entorno dos corredores ou os resultados ficarão muito aquém do esperado.


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São Paulo: Usuários reclamam de aumento e dos ônibus

Depois do aumento dos ônibus municipais, os intermunicipais também ficarão mais caros. A partir do dia 13, todas as linhas da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) que atendem ao Grande ABC terão suas tarifas reajustadas. A EMTU informou que, apesar de o reajuste médio ser de 7,8%, cada linha deverá ter correção diferente, porque o cálculo foi feito com base na quilometragem.
Linhas que hoje custam R$ 3,40 (como a Vila Nova Mauá/bairro Santo Antônio, em São Caetano) passarão a R$ 3,60 a partir de domingo. Já as 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), mais conhecidos como trólebus, terão reajuste de 9,4%. A tarifa passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
Segundo a EMTU, o cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, que inclui componentes como veículos e mão de obra. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão de obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.
No Grande ABC, o que se vê com mais frequência são os passageiros reclamando do grande intervalo entre um ônibus e outro e da má conservação dos carros. Marli dos Santos, 46 anos, mora em Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, e trabalha no bairro Jardim, em Santo André. Mas, para chegar ao trabalho, pega o ônibus que vai até o Sacomã, na Capital, pelo qual paga R$ 4,20. A partir de domingo, a passagem será R$ 4,45.
"Já teve dia de eu ficar esperando mais de uma hora no ponto. Os ônibus são muito velhos: dos cinco dias que vim para cá na semana passada, pelo menos em três o ônibus quebrou no meio do caminho." Somam-se à uma hora que Marli demora da sua casa até o trabalho, os aproximados 30 minutos que outro ônibus da linha demora para resgatar os passageiros do carro quebrado.
A auxiliar de coleta de sangue Fabiana Santos mora no Jardim Mauá e também trabalha no bairro Jardim. "Mauá é aqui do lado. Não tem por que a gente demorar uma hora para chegar lá", disse. "Mas não é o trajeto, é a demora até o ônibus passar, o número de pontos que o motorista para, o monte de gente para entrar."
Há mais de 30 minutos em um ponto na Avenida Dom Pedro II, ontem, esperando por um ônibus para a Vila Magini, em Mauá, a empregada doméstica Janaína de Souza, 29, ainda tinha que buscar as duas filhas na escola. "A gente trabalha em pé e tem que ficar de pé e apertada no ônibus até lá", disse. "A gente paga a passagem, ninguém anda de graça."
Questionada sobre a pior parte de depender do transporte intermunicipal, a empregada doméstica Erismar da Silva, 41, não conseguiu eleger apenas um motivo. "Tudo é muito ruim. A condição dos ônibus é péssima. Para se ter idéia, quando chove, temos que abrir uma sombrinha dentro do ônibus", disse, embarcando no ônibus da linha bairro Feital/Santo Antônio, que esperava há pelo menos 50 minutos.

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Em São Paulo, Usuário pode comprar até sábado bilhetes do Metrô com preço atual

Os usuários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) têm até sábado (12) para recarregar o Bilhete Único antes do aumento anunciado para as tarifas. Os novos preços passam a vigorar a partir da 0h do próximo domingo (13). O bilhete unitário do Metrô e da CPTM passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.

Caso o cartão seja recarregado até as 23h59 de sábado, no entanto, será cobrado o valor antigo, até o fim do crédito, de acordo com a assessoria de imprensa do Metrô. O usuário pode ter um crédito máximo no Bilhete Único de R$ 200, segundo informações da SPTrans.

As tarifas dos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) das três regiões metropolitanas do Estado (São Paulo, Campinas e Baixada Santista) também sofrerão reajustes a partir de domingo. O prazo para a compra de bilhetes no valor antigo, nos terminais e postos licenciados, se encerra igualmente no sábado à noite. 

Fonte: G1.com

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