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Tarifa promocional do metrô aumenta em 40% fluxo de passageiros entre 5h e 6h

terça-feira, 23 de março de 2010


Muitos passageiros acordaram mais cedo nesta segunda-feira (22) para aproveitar o primeiro dia de descontos na tarifa do metrô no horário entre 5 e 6h.
Nesse período, a passagem custa R$ 1,50. De acordo com a concessionária responsável pelo transporte, cerca de sete mil pessoas usaram o transporte no período promocional, o que representa um aumento de 40% no fluxo de passageiros nesse horário.
A redução no valor da passagem, que custa R$ 2,80 nos demais períodos, tem como objetivo reduzir a superlotação dos vagões nos horários de pico. O horário promocional é válido em todas as 34 estações das linhas 1 e 2 e nos ônibus da linha "Metrô na Superfície". O desconto não é valido para embarques com vale transporte eletrônico, cartões Riocard e Bilhete Único.
Também não estão incluídos no preço de R$ 1,50 os serviços de Integração Expressa, Intermunicipal, Barra Expresso, Oeste Expresso e a ligação com a SuperVia. Os bilhetes promocionais são válidos por 48 horas e só podem ser usados de segunda a sexta-feira, exceto feriados. O secretário estadual de transportes, Júlio Lopes, espera elevar em dez mil o número de passageiros no horário promocional.
“Este desconto, de R$ 2,80 para R$ 1,50, é um benefício duplo, pois, além de desonerar os usuários, reduz a concentração de passageiros nos horários de maior fluxo. Hoje, 35% dos 550 mil passageiros atendidos diariamente embarcam entre 6h30 e 9h30. Vamos acompanhar diariamente o desenvolvimento desta campanha. Esperamos elevar para mais de dez mil o número de pessoas viajando no período promocional”, disse o secretário.
Fonte: G1
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Em Goiânia, Alterações em sistema não atingem objetivo


Tendo como justificativa a busca de um modelo de transporte coletivo que atenda satisfatoriamente a população, a Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) têm realizado uma série de mudanças desde o ano passado.

Entre as inovações estão o Citybus, o serviço de informação por mensagem de celular e ligações gratuitas, a criação do cartão integração, a proibição da ação de vendedores nos ônibus e nos terminais e as recentes mudanças de itinerário. As mudanças não agradaram a população, como ficou nítido na manifestação que ocorreu na última terça-feira no Terminal Praça da Bíblia, que paralisou o serviço de transporte público na região por três horas e meia.

Os projetos de melhoria começaram em abril do ano passado com a implantação do Citybus, que deveria ser um serviço complementar diferenciado de transporte coletivo e entrou em circulação com tarifa de R$ 4,50. Em de julho do mesmo ano, com objetivo de aumentar a demanda do Citybus, a CMTC e o Setransp anunciaram novas opções de intinerário e de tarifa. O “bilhete citybus 1 dia”, com qual o passageiro pode usar o transporte especial várias vezes ao dia pagando R$ 6. Nos finais de semana a tarifa é de R$ 2,25.

De acordo com o diretor-técnico da CMTC, Denício Trindade, este sistema foi implantado com o propósito de atender uma classe diferenciada, e diminuir o número de veículos particulares. “A princípio, o estudo que foi feito, em cima de pesquisas, era para atender as classes A e B, mas vimos que não atingiu o objetivo, então reestruturamos, mantendo o mesmo foco e mudando as linhas, todavia, a demanda continuou insatisfatória”. Com menos da metade da expectativa de passageiro usando o Citybus, a Companhia direcionou o sistema para as classes C e D, que também tem veículo próprio. As tarifas, que eram altas, também sofreram modificações.

Para Denício, a não ascensão da sociedade ao transporte se dá por uma questão cultural, porém, ele acredita que “com as últimas mudanças, vai funcionar”.Outra inovação foi o cartão integração, criado para desafogar terminais que sempre estão lotados. Mas apenas 3,6% das 800 mil pessoas que utilizam o serviço diariamente estão cadastradas no sistema que oferece aos passageiros a chance de utilizar duas linhas, pagando apenas uma passagem (tarifa de R$ 2,25), em qualquer ponto fora dos 20 terminais da região metropolitana de Goiânia.

O serviço foi lançado em outubro de 2009, com a meta de atingir pelo menos metade dos usuários do sistema e fazer com que cerca de 97 mil passageiros, principalmente dos terminais da Praça da Bíblia e da Praça A, cuja estrutura não comporta mais a demanda de cerca de 70 mil usuários por dia, não circulassem pelas plataformas.

Cinco meses depois da implantação do serviço, apenas 29.539 aderiram ao sistema.Denício explica que as pessoas ainda não sabem a importância do cartão e até acham que vão pagar mais caro, mas ele avisa que a tarifa é a mesma. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) reconhecem que a falta de informações e de divulgação do cartão são os principais problemas para a adesão mínima. “Estamos estudando para melhor divulgar essas ações, com uma linguagem popular. A CMTC não está parada”, afirma o diretor-técnico.

Quanto à questão da burocracia e excesso de documentos para adquirir o cartão, o presidente da CMTC, Marcos Massad, revela que é preciso apenas preencher uma ficha, uma cópia do documento de identidade e duas fotos.

Fonte: O Hoje

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Frota de BH cresce 7 vezes mais que população em 10 anos


O engenheiro Aarão Reis, chefe da comissão construtora de Belo Horizonte, acreditava ter planejado uma cidade livre dos congestionamentos. O relatório assinado por ele e aprovado por decreto, em 1895, mostrava como seriam os corredores da capital inaugurada, em 1897: “Às ruas, fiz dar a largura de 20 metros, necessária para a conveniente arborização, a livre circulação dos veículos (…). Às avenidas, fixei a largura de 35 metros, suficiente para dar-lhes a beleza e o conforto que deverão, de futuro, proporcionar à população (…)”.

Mas o especialista não poderia imaginar que a frota de veículos do antigo Curral del-Rey cresceria de forma tão rápida. Grande parte do problema enfrentado hoje por motoristas e passageiros é explicada pela comparação entre dois indicadores: enquanto a frota cresceu 79,5% na última década, o número de moradores subiu apenas 9,5%.

Em números absolutos, a planilha da BHTrans revela que o total de carros, motos, ônibus e caminhões saltou de 679 mil unidades, em 2000, para 1,2 milhão, em 2009 (540 mil unidades a mais). No mesmo período, relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostra que a população passou de 2,23 milhões para 2,45 milhões (saldo positivo de 214 mil habitantes). O aumento significativo da frota é reflexo de vários fatores, como a dilatação dos prazos de pagamento oferecidos pelas concessionárias – algumas empresas negociam prestações em até 72 vezes.

No fim de 2009, a decisão da União em reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos zero para enfrentar a crise mundial também ajudou a impulsionar o mercado.

O fator cultural é outra explicação para o aquecimento nas vendas. “É sinônimo de status”, reforça o consultor e professor universitário Frederico Rodrigues, doutorando em engenharia de transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre na mesma área pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Ele coordenou pesquisas que sobre a Avenida Antônio Carlos e a Linha Verde, duas das principais vias da capital. Os estudos de campo foram feitos pelos alunos da disciplina planejamento de transportes e tráfego do Cefet-MG. Eles ouviram a opinião de 920 motoristas, passageiros e moradores de bairros cortados pelos dois corredores.

A pesquisa apresenta dados que podem orientar o poder público a melhorar o transporte coletivo em ambas as vias. Para se ter uma ideia, 52% dos condutores abordados pelos alunos na Antônio Carlos disseram que estão dispostos a deixar o carro na garagem para usar os ônibus, mas enfatizam que a troca depende de investimentos no saturado sistema de transporte público. Em fevereiro, por exemplo, a greve dos rodoviários mostrou que basta os motoristas decidirem sair de casa com seus carros, ao mesmo tempo, para a cidade parar.

A prefeitura, o governo estadual e a União vêm investindo elevados recursos para melhorar o vaivém de veículos, como o alargamento de vias, entre elas o Anel Rodoviário, a Linha Verde e a Antônio Carlos. A implantação de pistas exclusivas para ônibus nestas duas últimas também foi outra estratégia adotada.

Da mesma forma, a promessa de adotar o transporte rápido por ônibus (BRT, do inglês bus rapid transit) até a Copa do Mundo de 2014, que terá a capital como uma das sedes.O sistema prevê o pagamento antecipado da passagem, a exemplo do que já ocorre em Curitiba (PR), e deve ser instalado nas avenidas Cristiano Machado, Pedro I, Pedro II e Carlos Luz. Todas dão acesso ao estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão.

  • Metrô
Mas a melhoria no trânsito passa pela expansão do metrô, que não atende toda a população em razão do trajeto limitado. A chamada linha 1, construída na década de 1980 e que liga o Bairro Eldorado, em Contagem, à estação Vilarinho, em Venda Nova, transporta 160 mil passageiros por dia. Nos horários de pico, as composições trafegam abarrotadas de pessoas. Algumas não conseguem entrar nos vagões na primeira tentativa.

Em agosto passado, a União repassou R$ 15 milhões à Companhia Brasileira de Trens Urbanos para que a autarquia atualize os projetos básicos dos ramais 2 (Barreiro/área hospitalar) e 3 (Pampulha/Savassi), classificados como essenciais para desafogar o trânsito da cidade.

O projeto vai avaliar os traçados do estudo anterior e outros aspectos, como a sondagem do solo e locais das prováveis estações. Contudo, não há data para que as linhas 2 e 3 saiam do papel. Enquanto a cidade fica refém de mais recursos, condutores e passageiros vão continuar enfrentando os diários congestionamentos, palavra conhecida por qualquer motorista de hoje.

Fonte: UAI Minas
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Trânsito do Rio a passos de tartaruga


Você sabe qual é o tempo médio de uma viagem em transporte coletivo no Rio? Sessenta e oito minutos, pouco mais de uma hora, com previsão de chegar, num futuro próximo, a insuportáveis 82,39 minutos. E a velocidade média gasta no trânsito? Dezenove quilômetros por hora - com possibilidade de piorar, caindo para 17km/h. Resumindo: o deslocamento na cidade é lento e estressante.

Um dos piores indicadores da América Latina e Caribe, que, por sua vez, também amargam índices ruins. Apenas para ilustrar semelhanças e diferenças - porque muitos dados estão defasados ou foram coletados por diversas fontes -, a Cidade do México consegue ter um deslocamento até mais enervante: uma viagem em transporte público pode levar de 90 a 120 minutos.

  • Santiago conta com bilhete único
    O número, além de útil na comparação, serve para mostrar a complexidade da engenharia de trânsito. Se os engarrafamentos são diários numa cidade como a do México, que chega a transportar cinco milhões de pessoas em seu metrô - dez vezes mais do que a rede no Rio - , o que os usuários do sistema carioca podem esperar do futuro?
    Os vizinhos mais próximos também vêm tentando responder a essa pergunta. Com um metrô considerado exemplar, a cidade de Santiago, no Chile, tem um gasto médio de tempo em viagens bem mais razoável que o Rio: 38 minutos. E a uma velocidade um pouco maior: 22km/h. Leva ainda a vantagem de contar com a tarifa única, que permite ao passageiro circular por todo o sistema, já completamente integrado, com um só bilhete.
    Com 70% dos deslocamentos diários feitos por transporte coletivo, o que já representa um avanço em relação aos vizinhos, Buenos Aires, no entanto, ainda luta contra os engarrafamentos nos horários de pico. As viagens duram cerca de 40 minutos, ainda à frente da média carioca, num ritmo de 40km/h.

Em Quito, bicicleta é vista como opção
Já o grande desafio de Quito, no Equador, é o gerenciamento de problemas do trânsito. Por causa da topografia da cidade, do pouco número de policiais para controlar o fluxo de veículos e da falta de sincronização dos sinais, a população enfrenta engarrafamentos diários na hora do rush, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Em especial, no Centro, a região comercial da cidade. A situação é tão torturante, que um monitoramento feito pelo governo da capital já registrou ônibus a uma velocidade média de 13km/h. O caos no trânsito tem provocado o desenvolvimento de campanhas públicas, ou organizadas por ONGs, que visam a estimular o uso de bicicletas.
Um grande número de cidades ainda lida com questões relacionadas ao transporte clandestino. Em sua região periférica, Bogotá enfrenta problemas com os piratas, assim como o Rio. Na Cidade do México, os táxis bandalhas dão dor de cabeça.

O mesmo acontece em Buenos Aires, embora não haja dados oficiais sobre o transporte clandestino feito por taxistas e motoristas de Kombis. Em San José e Quito, a rede paralela chega a concorrer com a oficial nos centros das cidades.
O maior avanço contra os piratas foi registrado em Santiago do Chile. Em 2007, o número de veículos que circulava clandestinamente pela cidade começou a cair com a implantação do sistema integrado, o Transtiago. Antes, havia um grande número de ônibus piratas em circulação.

Fonte: O Globo
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Na Grande Recife, Passageiros de Paulista reclamam do terminal Pelópidas Silveira

segunda-feira, 22 de março de 2010


Toda manhã, os passageiros que chegam ao Terminal de Integração Pelópidas Silveira, em Paulista, vivem o drama das longas filas para ir ao trabalho. Existem filas com tanta gente que chega a fazer uma curva. Quem está quase nas últimas posições, só tem queixas.“A Grande Recife não está organizada. As pessoas ficam ali, e não tem fiscal para organizar. O ônibus leva 20 minutos para chegar”, falou a técnica de enfermagem Ednalva Ramos.

Quando o ônibus chega, é um sufoco. Quem quer ir sentado, espera o próximo veículo, mas quem não faz questão de ir em pé se espreme para não perder a viagem. Os passageiros reclamam por serem quase obrigados a viajar assim. “Às vezes só falta sair tapa aqui. Tem que se manter fila, se respeitar. Mas a gente tem hora pra chegar”, contou o operador de informática Clayton Brayner.

"Ninguém merece ir trabalhar já se estressando de manhã", disse a funcionária pública Ruth Mocock. Em algumas paradas, o Grande Recife Consórcio de Transporte tem pessoal de apoio para controlar as filas. Mas eles não são suficientes para todas as linhas. Quando eles liberam o pessoal que vai em pé. É um empurra-empurra para conseguir entrar no ônibus.

De acordo com o Grande Recife, as linhas que passam pelo terminal Pelópidas Silveira têm intervalos que variam de 5 a 15 minutos nos horários de maior movimento. O consórcio também vai avaliar a operação de linhas como Paulista/ Expresso e Paulista/PE-15 para melhorar o atendimento.

No terminal trabalham seis orientadores de fila e um supervisor - um número considerado suficiente pelo consórcio, que pediu que os passageiros contribuam com a fiscalização - nada de furar as filas. O telefone da ouvidoria para fazer reclamações é 0800.081.0158.

Fonte: PE360Graus.com

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PAC 2 vai dar prioridade a investimentos em transporte urbano, diz ministro das Cidades


O ministro das Cidades, Marcio Fortes, disse nesta segunda-feira (22) que a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC 2, terá grande ênfase na área de transportes e mobilidade urbana. A afirmação foi feita durante 5º Fórum Mundial Urbano das Nações Unidas, no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, os investimentos em habitação e saneamento vão continuar, mas é importante complementá-los com a melhoria dos transportes urbanos. De acordo com ele, não adianta construir moradias se as pessoas que forem residir na periferia não tiveram condições de usufruir os equipamentos das cidades. “Eles [os moradores] têm que circular, têm que ter possibilidade de ir ao local de trabalho, ao local de diversão, a um hospital”, disse Fortes, ressaltando que haverá também recursos para contenção de encostas.

Ao comentar o estudo divulgado na semana passada pelas Nações Unidas, que mostra que há 26% de brasileiros vivendo em condições precárias, Fortes disse que o Brasil continuará trabalhando para reduzir o déficit habitacional.

Ele afirmou que o déficit habitacional brasileiro, que durante muito tempo ficou estacionado em torno de 8 milhões de domicílios, começou a cair a partir de 2006. Em 2008, chegou a 5,8 milhões.

Fortes ressaltou que o problema das favelas brasileiras não será resolvido com remoção de moradores dessas áreas para outras, mas com a melhoria das condições das comunidades carentes do país. Segundo ele, a regra no Brasil é apenas remover as casas em áreas de risco de enchentes e de deslizamentos de encostas.

Fonte: Agência Brasil

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