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São Paulo continua a priorizar os ônibus com novas medidas

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O primeiro dia útil depois do feriado de Finados não foi nada fácil para o paulistano que saiu de carro. A CET  (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou, na última terça-feira (3), 128 km de congestionamento, às 9h30, quando a média para esse horário fica entre 98 km e 72 km.

A cidade teve um nó no trânsito porque, além da chuva e da volta ao trabalho, houve alterações em algumas das vias da Bela Vista, na região central

Desde segunda-feira, os  carros particulares estão proibidos de acessar o Viaduto Doutor Plínio de Queiroz, que passa sobre a Praça 14 Bis, no corredor da Avenida 9 de Julho. Apenas os ônibus vão circular na via, e em tempo integral.

A mudança se estende, também, ao Túnel Daher Elias Cutait, sob o Masp (Museu de Arte de São Paulo), na altura da Avenida Paulista. Ele ganhou um corredor de ônibus exclusivo à esquerda, deixando apenas uma faixa para os carros. No total, o novo trecho terá 2 quilômetros, nos dois sentidos.

A novidade provocou confusão nos motoristas e muitas reclamações. “Um absurdo essa mudança, sem necessidade. Faltou aviso e planejamento. Fiquei mais de dez minutos parado num trecho que levava um minuto”, disse o empresário Wagner Almeida, de 41 anos, morador na região.

A CET diz que colocou sinalização há uma semana para avisar das alterações no trânsito.

Para a companhia, a medida vai acabar com o chamado “trânsito em x” – quando carros e coletivos precisam trocar de faixas entre si – e haverá ganhos de velocidade média e tempo de viagem aos passageiros. A CET, porém, não informou quão rápida será a viagem ou o aumento da  velocidade média esperada para os ônibus.

Com esse novo trecho, sobe para 120,1 quilômetros a malha exclusiva para os coletivos. A medida faz parte da  “Operação Dá Licença Para o Ônibus”, que tem objetivo de priorizar o transporte público em detrimento dos carros.

Apenas no corredor 9 de Julho circulam 28 linhas de ônibus, com frequência média de 445 coletivos e transporte de 325 mil passageiros, em média, em dias úteis, segundo a CET.

Quem invadir esses novos trechos será punido a partir do dia 9 deste mês.  O valor da multa  é de R$ 191,54,  e  perda de sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Por Tatiana Cavalcanti
Informações: Diário de SP
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No Rio, Obras do BRT na Avenida Brasil foram adiadas

As obras para construção do BRT TransBrasil foram adiadas para o dia 8 de novembro. Os trabalhos vão acontecer para a extensão da execução do pavimento rígido na Avenida Brasil, na altura do Caju.

Haverá ampliação da área de ocupação das obras no trecho entre a Rua Franco de Almeida e a Rua Ricardo Machado, trecho de 150m, no sentido centro. Sinalização específica será instalada para orientar e alertar os motoristas, além de painéis de mensagens variáveis, que estarão posicionados estrategicamente com a mesma finalidade.

Apoiadores de tráfego contratados e equipes da CET-Rio estarão no local para atuar não somente nos trechos da obras como também em todo o entorno. A operação de trânsito contará com 72 operadores de tráfego por turno, 45 Painéis de Mensagens Variáveis, 52 câmeras de monitoramento e 14 reboques na Av. Brasil, na Linha Vermelha e nas rotas alternativas, para desobstrução das vias em caso de enguiço ou acidente.

Serão bloqueadas quatro faixas na pista central da Avenida Brasil, sentido centro, junto ao canteiro central, entre a rua Franco de Almeida e a Rua Ricardo Machado. Será removido o canteiro divisor entre as pistas Central e lateral no referido trecho. Com isso, serão disponibilizadas 04 (quatro) faixas de rolamento em pista única para escoamento do fluxo no sentido centro.

A partir da Rua Ricardo Machado, serão retomadas as condições normais das pistas central e lateral. Visando garantir a prioridade ao transporte público, será mantido o funcionamento da faixa reversível exclusiva para ônibus no interior do piso rígido, na pista sentido Deodoro, junto ao canteiro central, da seguinte forma: Prioridade para o sentido Deodoro: das 13h às 21h, de segunda a sexta (exceto feriados) e nos domingos; Prioridade para o sentido Centro: das 05h às 12h de segunda a sexta. Principais impactos esperados no trânsito Serão esperados impactos no fluxo de tráfego da Avenida Brasil, no horário da manhã e maior intensidade na saturação da saída da Linha Amarela para a Avenida Brasil, podendo gerar reflexos na Linha Amarela.

Reversível A CET-Rio informa que será efetuada a antecipação do acesso da faixa reversível localizada no trecho Trevo das Missões-Trevo das Margaridas da Av. Brasil, por conta das obras do BRT Transbrasil. O acesso, que era localizado logo após o viaduto das Missões, será antecipado em 300 metros e ficará localizado antes do referido viaduto. A alteração será implementada no dia 03/11/15 (terça – feira) a partir das 11h, mediante a implantação de sinalização gráfica. Interdição noturna para obras no Elevado das Bandeiras A CET-Rio informa que o Elevado das Bandeiras será interditado, nos dois sentidos, para obras e manutenção.

As intervenções acontecerão nos dias 03, 04, 05, 09, 10 e 11 de novembro, das 23h50 às 5h. Durante os fechamentos, os motoristas deverão seguir pela Estrada do Joá.

Informações: Manchete Online
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Em SP, Licitação premia empresa que conseguir encher mais os ônibus

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A proposta da gestão Fernando Haddad (PT) é que as viações de ônibus que conseguirem operar com veículos ainda mais cheios ganhem valores extras na nova licitação do transporte público paulistano, válida por até 40 anos. E a estratégia já provoca críticas de especialistas.

Entre as mais de 1.000 páginas do edital recém-lançado, o "índice de produtividade" surge como a única maneira das viações ampliarem recebimentos. O pagamento será feito quando a administração municipal identificar, na operação das linhas, a entrada de mais passageiros do que essas deveriam receber, de acordo com os estudos de demanda já feitos pela São Paulo Transporte (SPTrans).

A produtividade é vista, no edital, como "a redução de custo por passageiro". Como o ônibus tem custo fixo para rodar, quanto mais gente no veículo, mais se rateia o custo. Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o pagamento da produtividade só ocorrerá se as demais exigências, como cumprimento das partidas, forem cumpridas. "Se você está prestando um serviço de excelência e consegue aumentar o número de usuários sem baixar a qualidade do serviço, você será recompensado por isso", argumenta. "E essa produtividade será partilhada: parte para o empresário, outra parte para o poder público."

"Vou exagerar para explicar: hipoteticamente, vamos supor que o operador coloque uma pessoa tocando um violino dentro do ônibus. Não precisa, não está no contrato", compara o secretário. "Mas vamos supor que ele faça isso um dia, dois, três dias e, no fim, aumente em 5% o número de usuários. Isso significa que ele aumentou a produtividade e conseguiu um lucro maior. É um exagero falando do violino, mas pode ser um motorista legal, alguém que as pessoas gostem", diz Tatto.

O valor que seria possível obter enchendo os ônibus é difícil de calcular. Para tentar reduzir ganhos de empresários e forçar melhorias, a prefeitura montou na licitação uma complexa equação - com seis variáveis, cada uma com até oito itens. Em linhas gerais, sem o pagamento extra, segundo a administração municipal, metade da remuneração às empresas será feita com base no número de passageiros transportados, 25% de acordo com cumprimento das viagens, 10% pelo cumprimento da oferta exigida de veículos e 15% como remuneração dos investimentos em ônibus e equipamentos, o chamado custo de capital. Atualmente, a remuneração é só por passageiro transportado.

Considerando essa nova fórmula, além do cumprimento integral do contrato, o pagamento extra também estará condicionado a avanço da SPTrans de que o aumento do número de passageiros não está ligado a aumentos naturais de demanda que ocorrem segundo a dinâmica da cidade - como a inauguração de uma faculdade. "Se aumenta a demanda em determinado local, primeiramente o operador tem obrigação de atender a essa demanda, nas mesmas condições das outras linhas", observa o secretário.

O professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Mauro Zilbovicius não partilha dessa visão otimista. Ao analisar o edital, o engenheiro afirma que o conceito de produtividade deve induzir as empresas a tentar rodar com mais passageiros e com o mesmo custo total. "Isso pode estimular as empresas a lotarem os veículos, e não a adotar outros elementos que podem trazer ganhos de produtividade, como melhor treinamento de operadores e otimização de peças e combustíveis", afirma.

O conceito de produtividade, para ele, deveria estar relacionado não a transportar mais gente, mas sim a rodar mais quilômetros - e, assim, aumentar a oferta de viagens - com o mesmo custo. "Poderíamos ter mais corredores exclusivos, veículos elétricos, corredores com sinalização inteligente para prioridade ao ônibus, entre outras ações", diz Zilbovicius.

Já os empresários do setor de transportes afirmam não esperar que o bônus de produtividade tenha grande impacto sobre a remuneração. Um dos interessados em participar da licitação afirma que "dificilmente as linhas terão margem para atrair mais gente do que a SPTrans prevê". "É capaz de acontecer o contrário: na Zona Sul, por exemplo, quando a Linha 5-Lilás do Metrô começar a funcionar totalmente, é provável que os ônibus percam passageiros", afirma. "Além disso, a taxa de retorno que está sendo oferecida na licitação [9,97%] dificilmente seria alterada por causa de uma produtividade extra, que ainda por cima seria dividida com a SPTrans."

Informações: Estadão Conteúdo
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Prefeitura altera 40 linhas de ônibus de Florianópolis a partir desta terça

A partir desta terça-feira (3), 40 linhas do transporte executivo e convencional de  Florianópolis terão mudanças. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, haverá também a inclusão de horários.
Foto: Luiz Gustavo Silva de Freitas/Divulgação
Linhas como Executivo Costa do Moçambique e Executivo Muquém terão acréscimo de horário. Conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana, o objetivo das mudanças é facilitar a integração entre os terminais e evitar conflito de horários entre linhas.

Devido à baixa demanda, a linha Executivo Aeroporto será suspensa temporariamente, de acordo com a administração. O aeroporto Hercílio Luz continuará a ser atendido pela linha Executivo Caieira da Barra do Sul via Tapera.

Será suspensa ainda a linha Executivo Córrego Grande via Poção. Os passageiros poderão usar a linha Executivo Córrego Grande Gama D’Éça.

Os novos quadros de horários das linhas estão disponíveis no site da prefeitura, nos guichês de apoio ao usuário dentro dos terminais de integração e também pelo aplicativo do sistema de transporte.

Informações: G1 SC
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Aplicativo permite denunciar problemas no transporte

Não faltam denuncias da precarização do transporte coletivo por todo o Brasil. Pensando nisso, um grupo de estudantes criou um aplicativo que pontuam as deficiências nos sistemas de transporte.

Um deles, Raul Sena, conversou com o Portal Via Trolebus e explicou um pouco da ideia da funcionalidade. Raul é mestrando em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e a idéia do aplicativo se deu após uma experiência não muito boa na utilização de um ônibus super lotado.

Raul reuniu outros dois amigos, e concluíram que não havia no mercado soluções para este problema, e lançaram o projeto, que mais tarde foi vencedor de uma competição dentro da UFRJ, intitulada “bigdata”.

O aplicativo permite que seu usuário avalie as condições dos veículos e das linhas, e por consequência traz consigo uma estatística em tempo real dos principais problemas.

A funcionalidade, por enquanto, esta disponível para celulares com sistema Android, no Estado do Rio de Janeiro. Em breve, o app deverá estar disponível para avaliação de ônibus, trens e metrô em São Paulo, e os ônibus de Porto Alegre, Curitiba e Brasília.

Informações: Portal ViaTrolebus
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Pesquisa avalia satisfação de usuário do transporte coletivo em Joinville

Uma pesquisa coordenada pela Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (IPPUJ) promete avaliar o grau de satisfação do usuário de transporte coletivo do município. O chamado 'QualiÔnibus' acontece até 19 de novembro.

O projeto é realizado na cidade desde 2014 e pretende contribuir para melhorias no Sistema Integrado de Transporte (SIT).

A pesquisa será feita através de um questionário aplicado por cerca de 40 estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os universitários estarão identificados por um crachá, e as perguntas serão feitas em diferentes horários do dia, sempre dentro dos veículos ou dentro das estações e terminais. 

A coordenação da pesquisa pede o apoio dos usuários nas respostas aos questionários, fornecendo dados também para as perguntas econômico-financeiras, como faixa salarial, por exemplo.

Plano cicloviário e de caminhabilidade
Além da pesquisa de satisfação do transporte coletivo, a prefeitura do município inicia nesta terça-feira (3) uma série de debates para implantação dos planos cicloviário e de caminhabilidade.

Os temas fazem parte dos projetos complementares do Plano de Mobilidade (PlanMob) aprovado em março deste ano. Além destes, o PlanMob também prevê ações como a adequação do plano viário e a implantação do estacionamento rotativo.

A abertura dos debates será no Museu da Bicicleta, nesta terça, às 19h30, com uma palestra do professor Fabiano Baldo sobre integração das vias cicláveis de Joinville e trabalhos de extensão realizados.

Na quinta-feira (5), também as 19h30, haverá debate sobre a situação atual das calçadas joinvilenses, quantitativos e fiscalização. A programação completa está disponível no portal da prefeitura.

Informações: G1 SC
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Audiência na Câmara discutirá tarifa do transporte coletivo em Curitiba

O Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a tarifa técnica paga às concessionárias. (Foto: Chico Camargo/CMC) O valor da tarifa do transporte coletivo de Curitiba e a integração com a Região Metropolitana devem ser debatidos na Câmara. (Foto: Chico Camargo/CMC) O Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a tarifa técnica paga às concessionárias. 

O valor da tarifa do transporte coletivo de Curitiba, e a integração com a Região Metropolitana, serão discutidos em audiência pública na próxima quinta-feira (5), às 9 horas, no auditório do Anexo II da Câmara Municipal. O debate terá como base o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) realizado entre o Ministério Público do Paraná, as concessionárias do transporte público e a Urbs, que gerencia o sistema.

De acordo com o vereador Bruno Pessuti (PSC), relator da CPI do Transporte Coletivo na Câmara Municipal, o Legislativo deve participar das discussões sobre o futuro do transporte público, em especial sobre a negociação referente ao estabelecimento do valor da tarifa técnica paga às concessionárias. “Temos a preocupação com este assunto porque a CPI apontou diversas questões que ainda não tiveram solução. Um dos itens que indicamos como irregulares, e que ainda faz parte da planilha que define a tarifa, é o Imposto de Renda das empresas”, diz Pessuti.

O requerimento para a audiência foi aprovado na sessão plenária desta quarta-feira (28). O documento foi apresentado por Jorge Bernardi (Rede), presidente da CPI do Transporte Coletivo, e assinado pelos vereadores Pessuti, Chico do Uberaba (PMN) e Professora Josete (PT) – 407.00014.2015. A audiência foi solicitada pelas entidades que compõem o Fórum Popular de Transporte. “A questão do transporte foi sempre polêmica em Curitiba e objeto de inúmeras investigações e protestos por parte da população. É importante realização dessa audiência pública”, defende Bernardi.

Foram convidados para o debate o presidente da Urbs, Roberto Gregório; o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Maurício Gulin; o supervisor geral do Dieese, Sandro Silva; o professor Lafaiete Neves, da Plenária Popular do Transporte Coletivo; o presidente do Sindiurbano, Valdir Mestriner; o presidente da OAB/PR, Juliano Breda; o conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, Nestor Baptista; o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Nelson Gomez; e o advogado Flávio Vilmar da Silva.

Informações: Bem Paraná
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Consórcio Fênix completa um ano no transporte coletivo de Florianópolis

A renovação e padronização da frota, criação de canais de atendimento aos clientes, lançamento de um aplicativo trilíngue e fortalecimento do relacionamento com os passageiros estão entre as metas alcançadas pelo Consórcio Fênix em seu primeiro ano à frente do transporte coletivo da Capital. Desde que assumiu a operação, em 1º de novembro de 2014, 103 veículos novos – sendo 89 convencionais e 14 executivos – entraram em circulação e mais de 500 ônibus foram padronizados com a identidade visual do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), seguindo determinação da prefeitura.

Desde o início o Consórcio Fênix investiu no acesso à informação, na interatividade e na comodidade do cliente. Nas versões português, inglês e espanhol, o site foi construído focado na facilidade de uso, com sessões de pesquisa de horários, itinerários, mapas e notícias. "O cliente pode se cadastrar, selecionar suas linhas e ser informado sempre previamente de mudanças do serviço diretamente em seu e-mail, de maneira intuitiva e prática", explica Rodolfo Guidi, coordenador-técnico do Consórcio Fênix.

Já o APP.Fênix, também disponível nos três idiomas e baixado por mais de 30 mil pessoas, permite a consulta a qualquer momento - e até sem  conexão com a internet - de dados relevantes do serviço de transporte e avisos de mudanças. O aplicativo nasceu de uma demanda dos passageiros, com base nos dados coletados do monitoramento de acessos ao site e atendimento do SAC. "Verificamos que a maior parte das pessoas acessava o site pelo celular e para buscar horários. Portanto, o app que deveria ser entregue junto do sistema SAO acabou sendo antecipado para atender às necessidades dos clientes, mesmo que adiantando obrigações de contrato", explica o coordenador-técnico.

Para o segundo ano de operação, o destaque será a construção do Centro de Controle à Operação (CCO), onde será implementado o Sistema de Ajuda à Operação (SAO). "Além de agilidade na tomada de decisões, o sistema possibilitará uma maior racionalização das operações, possibilitando o controle sobre o uso dos veículos e oferecendo mais conforto aos usuários", comenta Guidi.

O Consórcio Fênix também continuará a aprimorar o acesso à informação pelos usuários. "Investiremos ainda mais no SAC e outros canais para estreitar a nossa relação com os consumidores, sempre atentos às necessidades deles e buscando mudar a percepção das pessoas com o transporte coletivo", finaliza.

QUESTÃO DE MOBILIDADE

A falta de pontualidade e regularidade do serviço são os principais entraves na hora do cidadão optar pelo uso do transporte coletivo em seus deslocamentos. De acordo com Guidi, estes problemas têm como origem a falta de mobilidade da cidade e do fato da estrutura ser focada para os carros. Na opinião do coordenador-técnico, mesmo com todos os esforços para alocar mais veículos na operação, disponibilizar novos horários determinados pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU), melhorar o atendimento e outros recursos ao clientes, se o veículo estiver parado na fila com os demais carros, a sensação do cliente sempre será que nada mudou.

"Quantas pessoas notaram que os novos veículos convencionais têm suspensão pneumática ou que as linhas do executivo foram ampliadas? Poucos", comenta. "Hoje o transporte coletivo de Florianópolis não consegue ser nem rápido, nem pontual. Com a mobilidade atual, o desempenho e a qualidade acabam comprometidos", alerta.

A expectativa é que os novos projetos anunciados - como os anéis, corredores e faixas exclusivas para ônibus – resultarão em melhorias no tempo de viagem e, consequentemente, na confiabilidade do serviço. "Esse, sem dúvida, é um ponto essencial aos clientes", finaliza. 


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Aplicativo vai falicitar os deslocamentos de quem não tem carro em São Paulo

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O aplicativo SP sem Carro foi lançado, no Instituto de Engenharia, na capital paulista, e é inspirado no aplicativo de trânsito e navegação para carros Waze. Mas, em vez de facilitar a vida do motorista, a nova ferramenta é dedicada para quem não tem carro, orientando-o em seus deslocamentos pela cidade, sejam eles feitos a pé, de bicicleta, ônibus, metrô e táxi. O aplicativo, calcula o tempo do percurso, oferece opções de caminhos e estima o valor das tarifas dos serviços pagos.

“A ideia é sempre mostrar que quem reduz ou para de usar o carro não está sozinho, tem mais gente fazendo essa opção que pode te ajudar, te sugerir coisas”, disse o idealizador do aplicativo, Leão Serva. Segundo ele, a funcionalidade proporciona uma solução. O usuário só precisa dizer onde estar e aonde quer ir. “Ele [aplicativo] te indica o táxi, uma solução para ir de bicicleta, um bom caminho para andar a pé ou mesmo uma solução para transporte público”, acrescentou.

Serva informou que outras ferramentas estão sendo desenvolvidas e serão incorporadas no aplicativo. “A prioridade agora é essa nova ferramenta para ciclistas, que está bastante avançada, e outras interfaces com modais de automóveis: compartilhamento de carona, de carro e eventualmente compartilhamento de viagens intermunicipais”, explicou.

O aplicativo não exclui inteiramente o uso do carro, de acordo com Serva. “Aprendemos que o táxi, por exemplo, tira 17 carros da rua, porque ele faz 17 viagens, em média, por dia. São 17 pessoas que estariam de carro e que pegam um táxi, então o carro compartilhado também. Ele tira, em média, entre 10 e 15 carros da rua”, disse. “A ideia não é que o carro não possa existir, a ideia é que o carro como um transporte individual é uma coisa insustentável”.

Em pesquisa recente sobre mobilidade urbana, feita pela Rede Nossa São Paulo, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pelo Ibope, verificou-se queda no número de usuários de carro na capital paulista: de 56% em 2014, o número caiu para 45% em 2015.

O aplicativo estará disponível para usuárias a partir de amanhã (29), quando será lançado na Apple Store. Por enquanto, há somente versão para o sistema IOS (aparelhos da marca Apple). O idealizador, Leão Serva, afirmou que em três semanas, já haverá versão para o sistema Android.

*Colaborou Thiago Padovan, da TV Brasil
Por Camila Boehm 
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Campinas (SP) agora conta com mais 41 ônibus articulados

A cidade de Campinas (SP) agora conta com mais 41 ônibus articulados Volvo em seu sistema de transporte de passageiros. Os novos veículos foram adquiridos pela empresa VB Transportes e Turismo e beneficiam 1 milhão de usuários por mês.

“A aquisição reforça o compromisso das concessionárias com a qualidade do transporte público da cidade”, afirma Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), à qual a VB é associada.Os veículos possuem 18 metros e capacidade para 160 passageiros. 

Todos são equipados com caixa de câmbio automática, freio a disco e EBS, um sistema de controle eletrônico dos freios que oferece mais eficiência e estabilidade às frenagens. Além disso, possuem controle de aceleração inteligente que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo ainda mais o consumo de combustível.

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Compact Moby pretende disponibilizar carros elétricos compartilhados em BH

Com a redução do imposto de importação para carros elétricos, podendo ficar entre 2% e 7%, de acordo com a eficiência energética, alguns projetos de compartilhamento de veículos com emissão zero podem ganhar novo impulso. Em Belo Horizonte, a startup Compact Moby foi autorizada pela prefeitura da capital mineira a realizar estudo para viabilidade de um projeto de compartilhamento até 8 de dezembro.

O projeto da Compact Moby – que segue o exemplo da Bike BH – é disponibilizar entre 30 e 50 carros elétricos de 2,5 metros de comprimento com pontos de recarga em vários lugares da cidade. Estes veículos serão fabricados com materiais recicláveis e ecológicos.

O investimento total é de R$ 8 milhões e a empresa busca parcerias para tirar a ideia do papel. Com base no Bike BH, o projeto da Compact Moby deve empregar um app para usuários cadastrados, bem como tarifas variadas e locais para entrega e retirada dos veículos.

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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