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Subsídio ao transporte de Campinas chega a R$ 7 milhões

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Campinas (SP) repassará R$ 7 milhões ao sistema de transporte coletivo, em janeiro, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do município desta quarta-feira (20). O novo valor do subsídio é 40% superior ao valor mensal de R$ 5 milhões pago durante o segundo semestre do ano passado.
Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas

De acordo com texto do Executivo, R$ 6 milhões serão destinados às empresas do transporte coletivo que operam no município, enquanto R$ 1 milhão deve ser aplicado no custeio do Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), que manteve a mesma receita do ano anterior.

Justificativas
As despesas do transporte e a inflação acumulada em 2015, de quase 11%, foram os motivos para o aumento do repasse que visa equilíbrio do sistema, justificou a Prefeitura. O valor total do subsídio pago por Campinas, no ano passado, foi de R$ 45 milhões. De janeiro a junho, a verba mensal foi de R$ 2,5 milhões, mas subiu para R$ 5 milhões de julho a dezembro.

À época, a Emdec também justificou que o reajuste visava compensar reflexos provocados pela alta no índice de inflação, entre eles, alta de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte.

Mudanças e 'custos crescentes'
O decreto, publicado nesta quarta-feira, diz que o subsídio de R$ 7 milhões é válido somente para janeiro. Diferentemente do procedimento adotado em 2015, quando os valores foram definidos por semestre, a Secretaria Municipal de Transportes explicou que o repasse passará a ser calculado mês a mês. Com isso, o valor pode mudar em fevereiro.

R$ 3,80 e 'não é para ter mais problemas'
O valor da passagem de ônibus em Campinas foi reajustado em 8,57% e subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80, em 3 de janeiro. O valor é o mesmo das tarifas de ônibus, metrô e trem que circulam na capital paulista - em vigor desde o dia 9, após aprovações da Prefeitura e estado.

Desde o ano passado, os passageiros enfrentam uma série de problemas no transporte público, sobretudo atrelados ao atraso no pagamento de motoristas, além de 'panes secas' dos coletivos.

Na primeira quinzena de janeiro os ônibus das linhas Verde e Azul Claro deixaram de circular, por ao menos dois dias, em virtude da falta de pagamento dos motoristas. Juntas, elas atendem cerca de 290 mil passageiros diariamente. Após o depósito dos vencimentos, o serviço foi retomado.

A Emdec, empresa responsável por fiscalizar o trânsito na cidade, registrou 151 infrações de falta de combustível em coletivos nas vias públicas entre janeiro e outubro de 2015. O total representa alta de 586% no comparativo com o período anterior, quando foram 22 ocorrências.

Sobre estes problemas, Barreiro defendeu que o aumento da tarifa e o reajuste no subsídio são suficientes para que nenhuma falha ocorra a partir de agora.
“O subsídio e a tarifa de R$ 3,80 são para manter o equilíbrio do sistema. Ou seja, não é para ter mais problemas”, ressaltou.

Nova licitação
A Prefeitura de Campinas planeja abrir, até março, uma nova licitação para o transporte público na cidade. Entre as melhorias previstas pelo Executivo estão a obrigatoriedade dos veículos serem adaptados para atender deficientes, rede Wi-Fi e metade da frota com ar-condicionado.

Dupla função
O Ministério Público do Trabalho espera receber, até a primeira quinzena de fevereiro, propostas das empresas do transporte público de Campinas (SP) que solucionem a dupla função exercida por motoristas de ônibus. Eles passaram a receber a tarifa em dinheiro após a saída de 1,2 mil cobradores e, segundo apurações do órgão, há precarização de trabalho e risco de acidentes.

A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc) informou, no dia 8 de janeiro, que as companhias de ônibus já foram notificadas, cumprirão o prazo apresentado, e avaliam novas tecnologias e reduzir a quantidade de passageiros que usam dinheiro nos ônibus.

Informações: G1 Campinas e Região


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Rodoviários fizeram operação tartaruga em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Por volta das 8h desta quinta-feira (21), os motoristas de ônibus do transporte público de Porto Alegre iniciaram uma operação tartaruga nos corredores das Avenidas João Pessoa, Osvaldo Aranha e Farrapos. O protesto da categoria é por reajuste de salários.

Todas as linhas de ônibus estão em circulação, porém com as tabelas horárias atrasadas. Os rodoviários fizeram uma caminhada em direção à rodoviária de Porto Alegre, onde foi encerrado o protesto.

A categoria pede reajuste de 15% nos salários, contra os 8% oferecidos pela patronal. 
Os rodoviários alegam que o reajuste oferecido é abaixo da inflação. Eles também pedem aumento do vale-refeição de R$ 21 para R$ 25, enquanto a empresa oferece aumento de R$ 0,50. Na tarde de hoje, o sindicato dos funcionários e as empresas de ônibus se reúnem para mais uma negociação.

Informações: Jornal do Comércio


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Tarifa do metrô Recife deve ser reajustada em 2016

Depois do aumento nas passagens de ônibus, a tarifa do metrô do Recife também poderá ser reajustada em 2016. A informação foi da através de comunicado da companhia brasileira de trens urbanos, a CBTU, que opera o sistema na região metropolitana. 

Segundo a companhia, o aumento será necessário caso o governo do estado não quite uma dívida no valor de 50 milhões de reais que tem com a CBTU. A passagem do metrô do Recife é a mais barata do país e não passa por reajuste desde 2012.

O metrô do Recife trabalha com déficit de mais de 70% no orçamento anual. O serviço é bancado pelo governo federal, que aplica por ano cerca de R$ 300 milhões. A única fonte de renda vem da venda de bilhetes. A receita anual com passagens é de cerca de R$ 66 milhões e representa pouco mais de 24% na cobertura das despesas.

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VLT de Cuiabá pode consumir R$ 1 bilhão e ficar pronto só em 2020, diz consultoria

A KPMG, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, protocolou ontem no governo do Estado, mais precisamente na Secretaria de Cidades, a 1ª fase dos estudos que envolvem as obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, que deveria ser a maior obra da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 a um custo de R$ 1.477 bilhões, mas que está incompleta e não existe a garantia de que antes de 2020 a mesmas esteja pronta. 

A KPMG foi contratada pelo governo estadual por R$ 3,8 milhões para realização de um completo levantamento do VLT, sendo que o governador Pedro Taques declarou que gostaria de concluir a obra, mas somente colocará recursos públicos na obra quando tiver a certeza do montante e das responsabilidades do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande. 

“A primeira fase da consultoria contratada pelo governo do Estado já foi entregue ontem e se trata do custo para conclusão dos 23 km em dois ramais inicialmente projetados, mas não executados”, disse o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Chilleto. 

Segundo Chilleto, ainda faltam duas fases da consultoria, sendo a 2ª o custo e a execução para operação do modal de transporte que é um dos mais modernos do mundo e demanda não apenas capacitação de trabalhadores, mas toda uma engenharia e logística que envolvem inclusive o sistema alternativo para abastecimento dos dois ramais do VLT por outros sistemas de transporte coletivo de massa, como ônibus e alternativos. Já a 3ª etapa é relativa ao custo da tarifa e o potencial das mesmas em relação a uma série de benefícios concedidos, como vale transporte para estudantes e para os idosos que viajam de forma gratuita, mas com o impacto dessas medidas diluídas no valor cobrado dos passageiros que pagam suas tarifas públicas. 

“Amanhã mesmo encaminharei para a Justiça Federal, que autorizou a contratação da consultoria, o resultado da 1ª Fase, reafirmando ainda que até março todas as três fases estarão concluídas para que o governador Pedro Taques possa então divulgar os resultados que nada mais são do que levar luz à falta de transparência que resultou na paralisação das obras pela administração passada, que foi quem contratou e não deu conta de executar as obras”, disse o secretário de Cidades. A complexidade da obra, segundo o governador Pedro Taques, decorre do fato da mesma ter sido orçada em R$ 1.477 bilhão dos quais mais de R$ 1.066 bilhão já foram consumidos e, por causa de custos adicionais não-previstos quando da contratação da mesma, pode importar na necessidade de ter que colocar mais R$ 1 bilhão e esperar até 2019 ou 2020 para conclusão do referido modal de transporte. 

Além da correção dos valores do contrato pela inflação, a licitação do VLT feita pela modalidade de Regime Diferenciado de Contratação – RDC não poderia definir reajustes ou reposições, mas quanto maior for o prazo de execução maiores são as chances do custo se alterar, até mesmo porque parte dos materiais adquiridos como vagões, material rodante e parte informatizada foram todos adquiridos em moeda estrangeira que sofreu uma disparada nos últimos meses com a consequente correção dos valores para o total da obra do VLT.

Por: Marcos Lemos
Informações: O Documento



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Maceió recebe prêmio pelo aplicativo Citta Mobi

A cidade de Maceió atingiu a marca de 500 mil usuários do aplicativo Citta Mobi. Em reconhecimento, nesta quarta-feira (20), o prefeito de Maceió Rui Palmeira e o superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Tácio Melo, serão homenageados pela empresa Cittati Tecnologia, responsável pela ferramenta. A premiação acontece às 9h no Gabinete do Prefeito, em Pajuçara.

O número atingido pela capital alagoana representa um marco histórico para a Cittati Tecnologia. A entrega da homenagem de reconhecimento será feita pelo Gerente Nacional de Vendas da empresa, Carlos Sampaio.

O Cittamobi é um aplicativo lançado pela Prefeitura de Maceió para download gratuito em celulares smartphones e também visualização no computador. O aplicativo auxilia no acompanhamento, em tempo real, de toda a frota de ônibus coletivos de Maceió. Com ele, o usuário pode programar a saída para o ponto ou terminal de ônibus mais próximo sem precisar aguardar por mais tempo.

Além de informar aos passageiros sobre o horário em que o ônibus passará no ponto, o Cittamobi conta com ferramentas para que o usuário possa relatar problemas e enviar feedbacks a respeito do sistema de transporte público. O aplicativo passa por atualização para se adequar a mudanças recentes na operacionalização de 23 linhas.

Informações: Aqui Acontece


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No Recife, Faixa Azul da Conselheiro Aguiar será implantada segunda-feira

Com o adiamento da abertura da pista leste da Via Mangue para esta quinta-feira (21), com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), ficou para segunda (25) a implantação da Faixa Azul na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A sinalização deve ser colocada na avenida no fim da semana.

O espaço exclusivo para o transporte coletivo será desde o cruzamento com a Rua Barão de Souza Leão até a Avenida Antônio de Góes, na altura do Túnel do Pina, um trecho de 5,8 quilômetros. Trinta e nove linhas de ônibus passam por lá, transportando 145 mil passageiros.

Apenas ônibus e táxis podem usar a faixa de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h. A multa para quem desrespeita a regra é de R$ 191,54, referente à infração gravíssima, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Não haverá fiscalização eletrônica inicialmente.

A Avenida Domingos Ferreira, paralela à Conselheiro mas com fluxo no sentido contrário, ganhou a Faixa Azul um ano e meio antes, com a inauguração da pista oeste da Via Mangue. Lá, segundo a CTTU, a velocidade os ônibus em 118% - saiu de 11,5 km/h para 24 km/h. Recife tem hoje 44,5 quilômetros de faixas azuis.

Informações: JC Trânsito e NE 10
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Estudantes já podem cadastrar ou recadastrar o cartão Mais Aracaju

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) infomou na segunda-feira (18) que o prazo de cadastramento e recadastramento do cartão Mais Aracaju Escolar começou. Todo estudante pode fazer uso do seu direito à meia passagem no pagamento da tarifa do transporte coletivo urbano através do uso do seu cartão.

Destinado a estudantes com idade igual ou superior a sete anos, o Mais Aracaju Escolar atende alunos regularmente matriculados nas instituições de ensino credenciadas na Aracajucard e residentes em Aracaju e região metropolitana – Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros -, conforme Lei 1.071/85 art. 1°. 

De acordo com o Setransp, a utilização do cartão é pessoal e intransferível e deve ser feita no validador de desconto e reconhecimento da digital cadastrada. Em caso de perda, roubo ou dano, a segunda via pode ser solicitada.

Para o recadastramento, não há necessidade de substituição periódica do cartão, mas o recadastramento deve ser realizado uma ou duas vezes ao ano, dependendo do tipo de matrícula do aluno. Somente assim, ele permanecerá válido durante todo o período letivo. Para realizar tanto o cadastramento quanto o recastramento, o estudante deve acessar o site aracajucard.com.br/portaldousuario criar ou efetuar seu login e seguir as instruções.

*Com informações do Setransp
Informações: G1 SE



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DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O objetivo da mudança é organizar toda a operação do sistema viário na Rodoviária e não apenas melhorar o fluxo dos ônibus.

A partir de sábado (16), 101 das 167 linhas que circulam na Rodoviária do Plano Piloto terão os boxes para embarque e desembarque alterados. Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o principal objetivo é organizar a operação do sistema.

"A mudança será apenas nas baias ou plataformas de onde as pessoas acessam os ônibus", explica o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Nenhuma linha deixará de circular, e os horários e os itinerários não sofrerão modificações."

Com a alteração, destinos próximos ficarão aglutinados e haverá menor custo para o sistema — uma vez que serão necessários menos funcionários de cada empresa para acompanhar o serviço. Desde a licitação, em 2011, as vencedoras atuavam de forma pulverizada na Rodoviária do Plano Piloto.

Logística
As modificações ocorrerão nas plataformas A, C, D e E, respeitando a região onde as empresas atuam. Na plataforma A, ficarão as linhas da TCB, da Pioneira e da Piracicabana; na plataforma C, a Marechal, a São José, a Pioneira e a Piracicabana; na plataforma D, a Urbi; e na E, a Piracicabana e a São José. Na B, onde estacionam os coletivos do Expresso Sul, os embarques para Santa Maria e Gama serão invertidos.

Um box pode conter várias linhas de menor circulação, como o A7, aonde chegam oito itinerários diferentes. Já os boxes A3 e A4 serão destinados à linha 0.108 (Circular-Rodoviária Plano Piloto-Três Poderes), que praticamente sai a cada 5 minutos.

Informações sobre as mudanças estão disponíveis nos painéis eletrônicos e no posto da Gerência de Relações Comunitárias do DFTrans, no piso inferior da Rodoviária.

Veja as linhas que terão mudanças nos boxes:

Informações: DFTrans
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Tarifa zero é realidade em 12 cidades brasileiras

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nestas primeiras semanas de 2016, algumas cidades brasileiras têm sido palco de protestos contra o aumento das tarifas de ônibus trens e Metrô, e em defesa do transporte público gratuito. Em São Paulo, após as manifestações marcadas por intensa repressão policial na semana passada, o Movimento Passe Livre convoca mais uma mobilização amanhã (19), no cruzamento das avenida Faria Lima Rebouças Rebouças, na zona sul da capital.

Em meio aos protestos, a pergunta que fica é se realmente é possível uma cidade oferecer transporte de graça para toda a população ou trata-se de uma utopia, afinal o dinheiro tem que sair de algum lugar para manter a estrutura e os serviços.

Em todo o mundo, são 86 cidades, em 24 países, que não cobram tarifa para que a população acesse o transporte público. No Brasil, 12 cidades também já adotam o modelo. Maricá, no litoral do Rio é uma delas. Desde dezembro de 2013 os habitantes podem andar de ônibus gratuitamente na rede municipal.

"É uma cidade de 150 mil habitantes e tem transporte gratuito para a população. O governo aloca recursos no orçamento para viabilizar o transporte público de graça para toda a população", assinala Grajew sobre a experiência maricaense.

Outra cidade que também caminha no mesmo sentido é Agudos, no interior de São Paulo. Os 40 mil habitantes, desde 2003, não pagam tarifa para acessar o transporte coletivo. Os ônibus são operados pela prefeitura e os motoristas são funcionários concursados.


Para que o transporte coletivo pudesse ser gratuito, cada uma das cidades recorreu a uma solução diferente, aponta o coordenador da Rede Nossa São Paulo. O mais comum e viável, segundo ele, é elevar o imposto territorial que atinja as pessoas de maior renda. "Outras cidades cobram uma taxa de todos os habitantes. Nos EUA, por exemplo, é por volta de 5 dólares por ano para cada habitante", comenta Grajew. "É uma decisão política que envolve uma decisão econômica, sobre o que vai se priorizar no orçamento e de onde que se vai buscar recursos para viabilizar o serviço para a população."

Gratuidade em SP

Na capital paulista, 2,2 milhões de pessoas, dentre aposentados, pessoas com mais de 60 anos, deficientes, estudantes de baixa renda e trabalhadores desempregados já contam com a isenção da tarifa – juntos, eles representam 22% dos passageiros.

O coordenador da Rede Nossa São Paulo afirma que os primeiros passos a serem dados é tratar o tema com transparência e discutir alternativas com a sociedade. "O que pode se fazer, de imediato, é abrir a discussão. Abrir as contas para a população, olhar todos os números, o quanto que a prefeitura gasta em cada coisa, quanto é o lucro das empresas, os impostos que são cobrados, e envolver a sociedade na discussão."

Sobre os impactos de uma eventual tarifa zero na cidade, Oded Grajew afirma que vão muito além da simples isenção da tarifa. "Melhora a qualidade de vida. As pessoas podem ter acesso à cultura, ao lazer, porque podem se deslocar. Melhora a saúde da população, porque há menos poluição causada pelo transporte individual."

Ele cita ainda que as cidades que acabaram com a cobrança de tarifa conseguem atrair empresas, que se livram assim de arcar com os custos do vale-transporte, e lembra que, por tudo isso, a questão dos transportes é também uma questão de direitos.

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Metrô SP reduz tarifa após reajuste para facilitar troco

Quem passava pela estação de Metrô República na manhã desta segunda-feira, 18, logo via o anúncio: "Tarifa reduzida temporariamente por falta de troco. R$ 3,75."

Desde que o reajuste entrou em vigor, em 9 de janeiro, aumentando o valor da tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80, são frequentes anúncios no sistema de som pedindo ao passageiro que facilite o troco.

Além da redução de preço da passagem, a falta de troco causa grandes filas nos guichês. Pela manhã, as estações Sé e Barra Funda acumulavam passageiros que queriam comprar bilhetes e o mesmo se repetia em outros lugares.

"Percebi que tinha mais fila que o normal e um funcionário pedia que quem tivesse o dinheiro exato fosse direto a tal guichê. Cheguei ao meu destino e escutei os alto-falantes fazendo o mesmo anúncio", conta a professora de idiomas Débora Tullio, que embarcou às 9h na Estação Santa Cruz em direção à Portuguesa-Tietê, paradas da linha 1-Azul.

Ela pagou R$ 3,75 pelo bilhete, o que se repetiu três vezes quando utilizou linhas de ônibus.

As filas ainda eram longas na Estação Santa Cruz até o começo da tarde, por volta das 13h, quando o gestor de relacionamento Renato do Vale passou pelo local.

"Aumento de tarifa para um serviço degradante", classifica. De acordo com o gestor, apesar da justificativa de dificuldades com o troco, havia poucos atendentes e a tarifa não era menor naquele momento.

"Comprei dez passagens e paguei integral. Não reduziam para ninguém", diz.

De acordo com o procedimento operacional entregue aos funcionários do Metrô, deve-se criar uma bilheteria expressa, para quem tem o valor exato da passagem, assim que for notada a falta de troco.

Se o problema persistir, as salas de controle devem ser informadas para que seja adotada a redução de tarifa e o novo valor seja determinado.

A partir daí, deve ser fixada comunicação visual com o valor definido e o preço normal deve ser encoberto. Apenas um guichê deve ser mantido aberto com tarifa normal até o início das vendas com tarifa reduzida.

"Para não prejudicar os passageiros, optou-se por reduzir - pontualmente - a tarifa em algumas estações. Essa estratégia não está ligada ao aumento da tarifa e, sim, à falta de circulação de moedas", afirma a Companhia do Metrô, que também tem remanejado moedas entre as estações e adquirido troco com o comércio dos arredores.

O procedimento é o mesmo adotado na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

"A redução é uma situação emergencial porque não podemos prejudicar a arrecadação", pontua o gerente de relacionamento da CPTM Sérgio de Carvalho, que afirma não ser possível mensurar o prejuízo por causa da tarifa reduzida.

Além das campanhas publicitárias nas estações e nas redes sociais, a companhia tem recorrido à Casa da Moeda para trocar cédulas. "Infelizmente as pessoas têm o costume de reter moedas de 10 centavos, que são as mais necessárias para o troco da nova tarifa".

No caso dos ônibus, a SPTrans sinaliza que é responsabilidade das empresas abastecerem os veículos com troco aos passageiros.

Caso o operador deixe de fornecer o troco correspondente, a empresa pode ser multada no valor de R$ 360 e até R$ 720, em caso de reincidência.

A falta de troco pode ser denunciada pelos usuários nas redes sociais da SPTrans, no site www.sptrans.com.br/SAC ou no telefone 156.

Informações: Exame Abril

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Em Porto Alegre, Obras dos terminais dos BRTs devem começar somente em 2017

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A qualificação do transporte coletivo da Capital, com a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) era prevista para maio de 2014, em tempo para a Copa do Mundo. Desde o início das obras dos corredores, que ainda não estão concluídas, o projeto sofreu algumas alterações para se adaptar às características da cidade, e o início de funcionamento segue sem horizonte.
Foto: Antônio Paz
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, as obras dos terminais só devem ser licitadas pela futura administração de Porto Alegre, em 2017. "Não temos prazo para o início da operação, pois precisamos resolver os projetos dos cinco terminais. Depois, precisaremos licitá-los. Neste ano, provavelmente, terminaremos somente os projetos. Infelizmente, vimos que a implantação do sistema não era tão simples. O grande volume de obras dificultou ainda mais", admite.

Se as obras não avançaram como o esperado, pelo menos uma importante etapa de qualificação do transporte foi feita no ano passado: a licitação das empresas de ônibus. Os novos consórcios, formados pelas mesmas empresas que operam hoje, devem iniciar a operação até o mês de abril e estão cientes dos investimentos necessários para a futura compra dos BRTs, que têm custo de cerca de R$ 900 mil cada, com capacidade para 193 passageiros sentados. Nos ônibus normais, a capacidade é de 85 pessoas e nos articulados, 120.

A transição foi prevista no edital, e os vencedores de cada uma das bacias serão os operadores dos BRTs na região que lhes compete. A reformulação do transporte prevê que todas as 428 linhas existentes hoje migrem para o novo sistema. Nos terminais, os passageiros farão as integrações para os seus bairros, pois nos corredores que estão sendo pavimentados nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa só circularão os BRTs. A mesma coisa acontecerá na estrutura feita na Padre Cacique. Os ônibus metropolitanos terão que trafegar fora desses locais ou se adaptar ao sistema.

A construção dos corredores dos BRTs teve início em 2012. Após diversos problemas, como o aparecimento de fissuras no concreto, que demandaram correções por parte das empresas construtoras, a finalização deve acontecer neste ano. De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, o primeiro a ser concluído será o da Protásio Alves, em fevereiro. Já para o da Bento Gonçalves, a previsão de término é no primeiro semestre deste ano. "O da João Pessoa está com 60% da obra executada e deve ser finalizado em dezembro. Esta é uma via com muitos cruzamentos, e também tivemos problemas com as placas de concretos", explica o engenheiro.

Transição para o novo modelo ainda será planejada

O modelo de transição do sistema atual para o BRT só será definido quando todas as obras estiverem prontas. Com a licitação, entrarão em circulação 293 ônibus novos das empresas privadas, mas ainda no modelo antigo. Pelo edital, foi criado um calendário de renovação, que é de 10% ao ano, o que representa 175 ônibus novos anualmente. A diluição de compras facilitará o investimento das empresas, diminuindo o impacto na tarifa. A compra dos BRTs deve ser alinhada desta mesma forma, organizando quantos veículos irão sair e como o investimento ficará dentro da programação financeira de renovação. Os ônibus mais caros que circulam hoje custam até R$ 700 mil e têm impacto de 29% na passagem.

Outra modificação diz respeito ao Centro da cidade. "Não vai ter terminal no Centro, mas um ponto de embarque e desembarque da linha BRT, que volta para o terminal na outra ponta. Ele ficará rodando de minuto em minuto. Inclusive, pode passar a cada 30 segundos. Nos bairros, com os ônibus convencionais, a tabela será diferenciada, mas com menor espaço de tempo que hoje", explica Vanderlei Cappellari.

De acordo com o diretor-presidente, as mudanças diminuirão o custo do sistema, pois muitas viagens acabavam com poucos passageiros. Terá também redução no tempo de viagem, pois haverá priorização de semáforos. "É um metrô sobre pneus. O metrô por si só tem poucos passageiros. Se não tiver uma integração com o sistema rodoviário, só terá passageiros próximo às estações. O BRT funciona com a mesma ideia, sem cobrança interna para garantir velocidade, as passagens serão compradas nas estações", destaca.

Informações: Jornal do Comércio


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Tarifas de ônibus na Grande Recife sofrem reajustes

O Grande Recife Consórcio de Transporte conseguiu aprovar o reajuste de 14,42% sugerido para as passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR) durante reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano nesta segunda-feira (18). Com isso, a tarifa A subirá para R$ 2,80 e a tarifa B subirá para R$ 3,83.

Foram 15 votos a favor e quatro pedidos de vistas. Já o representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) sugeriu um aumento de 32%, que foi derrotado.

De acordo com André Melibeu, diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, os estudos foram feitos com base nos custos operacionais do setor. De acordo com a planilha elaborada pelo órgão, o percentual ideal de reajuste para suprir as necessidades do setor seria de 26,44%. Dessa forma, o valor das tarifas A e B subiria para R$ 3,09 e R$ 4,20, respectivamente.

Entretanto, o Governo do Estado se comprometeu em arcar com custos com linhas alimentadoras, concessões e gastos com paradas de ônibus e estações de BRT. Sendo assim, o valor de cada passagem cairá cerca de R$ 0,30 centavos. Segundo o governo, esse subsídio terá um custo anual de R$ 149,7 milhões por ano para o estado.

A sugestão do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) foi novamente apresentada nesta segunda (18), através do presidente Fernando Bandeira Filho durante a reunião do CSTM. "O setor de transporte não é um oásis diante de toda a crise que está acontecendo no nosso país", defende, referindo-se às propostas de R$ 3,25 para a tarifa A e de R$ 4,40 para a tarifa B. A proposta foi descartada pelo presidente do Conselho, André de Paula "Precisamos ter responsabilidade com o passageiro", pontuou.

Após a reunião, o presidente da Urbana-PE se comprometeu em trabalhar junto ao Governo e à Prefeitura do Recife para melhorar o nível do serviço. "Nós vimos que o Governo se sensibilizou e vai subsidiar R$ 149 milhões, o que é louvável. Agora vamos trabalhar junto a esses órgãos para ampliar as faixas exclusivas", explica. Até o fim de 2016, o presidente da Urbana-PE também se comprometeu em renovar 200 veículos das frotas.

A respeito das propostas de campanha do governador Paulo Câmara de manter a tarifa única no valor de R$ 2,15, o secretário das Cidades explicou que o valor era apenas um exemplo. "O que nós prometemos e estamos trabalhando intensamente é a tarifa única no final do seu governo. O valor de R$ 2,15 era apenas exemplificativo", explicou André de Paula.

A decisão foi questionada por quatro conselheiros, como o representante dos estudantes Márcio Morais. "Nenhum auditor tem condições de analisar uma planilha apresentada em praticamente três minutos. Vamos levar essa decisão à Justiça para sabermos o que está acontecendo por trás desse aumento", pontua.

Segundo o pedido de vista do conselheiro, os lucros das empresas de ônibus devem ser analisados. "É justamente em homenagem ao princípio da transparência que solicitamos a análise das contas com as quais os empresários querem justificar o aumento das tarifas", escreveu.
O resultado será encaminhado ainda nesta segunda-feira à Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) que fará arredondamentos dos valores. Após esse procedimento, a decisão é encaminhada para publicação no Diário Oficial (DO) do Estado e passa a valer imediatamente.

Confira os novos valores:
Anel A - R$ 2,80
Anel B - R$ 3,83
Anel D - R$ 3,02
Anel G - R$ 1,84
042 - Aeroporto Candeias - R$ 3,50
072 - Candeias - R$ 5,25
064 - Piedade - R$ 5,25
518 - Apipucos/RioMar - R$ 3,50
214 - UR-02/Ibura - R$ 5,25
160 - Gaibu/Barra de Jangada (Via Paiva) - R$ 5,24
191 - Recife/Porto de Galinhas (s/ar) - R$ 9,36
195 - Recife/Porto de Galinhas - R$ 13,67

Informações: G1 PE


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BRT Aricanduva

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