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Curitiba inicia processo de modernização do cartão transporte

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Urbs está dando início ao processo de modernização do sistema de cartão transporte, que terá uma série de novidades nos próximos meses. Na primeira etapa, a partir de 1° de agosto, bancas de jornais de revistas passarão a vender cartões avulsos e também farão recarga de cartões usuário. Também será possível pagar a domingueira com cartão – atualmente, a tarifa especial de domingo só pode ser paga em dinheiro. A mudança também abre caminho para ampliação da integração temporal com cartão transporte e eliminará o pagamento da passagem com dinheiro nas 62 linhas de ônibus que operam sem cobrador – nas quais o pagamento passará a ser feito exclusivamente com cartão.

Os estudos para a universalização do cartão transporte foram iniciados no começo do ano passado. O objetivo é ampliar o uso do cartão, hoje utilizado por 55% dos 1,1 milhão de passageiros pagantes por dia. A universalização do cartão representa segurança para usuários e trabalhadores do sistema, na medida em que reduz o volume de dinheiro nos ônibus, terminais e estações, diminui custos de operação e traz mais comodidade ao usuário, que não precisa se preocupar com o troco – o que também agiliza a operação.

A primeira novidade – que acontecerá a partir da próxima segunda-feira (14) – será a abertura de três postos de emissão do cartão transporte: nos terminais Cabral e Santa Felicidade e na Travessa Nestor de Castro, nos fundos da Praça Tiradentes. Os postos atenderão de segunda a sexta-feira das 7 às 19 horas e aos sábados das 8h30 ao meio-dia.

Nos postos já existentes de emissão do cartão transporte – na sede da Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz (Praça Rui Barbosa); Boqueirão, Boa Vista, Pinheirinho e Fazendinha – o expediente continua a ser de segunda a sexta das 8h30 às 17 horas. Mas a partir da semana que vem passará a ser feito temporariamente atendimento aos sábados, das 8h30 ao meio-dia.


A implantação de três novos postos com horário diferenciado tem como objetivo imediato atender principalmente os usuários das linhas que operam sem cobrador.  São linhas convencionais (que ligam bairros, sem parada em terminais) e alimentadoras (que ligam bairros aos terminais), que operam com um total de 150 ônibus. Boa parte desses ônibus faz parada na Praça Rui Barbosa, onde já funciona um posto da Urbs, e próximo à Praça Tiradentes. Por isso, um dos pontos será instalado na Travessa Nestor de Castro.

A exigência de que o pagamento da passagem nessas linhas seja feito apenas com o cartão transporte vai valer a partir de 1° de agosto e atende determinação judicial que proíbe que o motorista faça a cobrança da passagem, mesmo com o veículo parado no ponto.  

Por outro lado, a ampliação do cartão transporte contribuirá para a redução custos operacionais, ao evitar investimentos na adaptação dos 150 ônibus que hoje operam sem cobrador. A colocação de catracas e postos de trabalho para cobradores custaria em torno de R$ 2 milhões, além de quase R$ 1,5 milhão mensais com salários. Os motoristas que atuam nesse sistema recebem um percentual sobre o salário, definido nos acordos salariais da categoria. Sistema semelhante, de passagem cobrada pelo motorista, existe no município vizinho de Araucária, em Ponta Grossa e em várias cidades do mundo, especialmente da Europa.

O sistema começou a ser implantado em Curitiba em 2005. No total, essas linhas transportam por dia 70 mil passageiros pagantes e 60% deles já pagam a tarifa com o cartão transporte. Por viagem, são 26 passageiros e, destes, dez pagam em dinheiro.

Cartão avulso e pré-pago

Outra inovação no sistema curitibano será o cartão avulso, que estará disponível, a partir de 1° de agosto, em bancas de revistas e jornais. Inicialmente serão 23 pontos, que serão definidos até o fim da próxima semana.

Ao contrário do cartão transporte usuário, que é gratuito, o cartão transporte avulso vai custar R$ 3,00 e poderá ser carregado até o limite de 25 créditos, na própria banca. O cartão usuário também poderá ser recarregado nas bancas, até o limite de 220 créditos.

Outra diferença entre os dois tipos de cartão transporte é a segurança em caso de roubo ou extravio. No cartão usuário, utilizado atualmente e que continuará sendo emitido nos postos de atendimento da Urbs, o cidadão pode definir o número de créditos a serem liberados por dia, com bloqueio automático a partir desse limite. Assim, em caso de roubo, o usuário perderá no máximo os créditos do dia, ficando o saldo restante resguardado no sistema. A partir da comunicação de roubo, o bloqueio do cartão é imediato. O cartão avulso não poderá ser bloqueado e nele não será possível limitar o número de créditos a serem liberados por dia.

Não é preciso morar em Curitiba para fazer o cartão usuário, que é gratuito (primeira via) e feito na hora, bastando apresentar um documento de identidade com foto, CPF e comprovante de endereço. Também não é necessário morar em Curitiba para fazer o cartão transporte. No caso de extravio, a segunda via custa o equivalente a cinco passagens de ônibus, o que atualmente significa R$ 13,50.

A meta é que a maioria dos passageiros conte com o cartão usuário, ficando o cartão avulso como opção em uma necessidade eventual ou para quem está de passagem por Curitiba.

O próximo passo, que deverá ocorrer até o fim do ano, será a implantação do cartão transporte pré-pago, que poderá ser adquirido também em bancas e outros pontos comerciais da cidade. O cartão avulso (como futuramente o pré carregado) será válido em toda a Rede Integrada de Transporte e as bancas onde ele será vendido serão identificadas por cartazes padronizados pela Urbs.

Inovações

A continuidade das ações de modernização do cartão transporte vai contemplar o estudo e a implantação de novas funcionalidades. Entre elas está a capacidade do sistema de reconhecer diferentes horários de uso do transporte, o que permitirá no futuro a implantação de tarifas diferenciadas nos horários de maior e de menor demanda.

Neste primeiro momento, o sistema passará a reconhecer os dias da semana, permitindo que a tarifa domingueira também seja paga com o cartão, o que vai acontecer também a partir de 1° de agosto. A restrição, nesse caso, será para cartões que tenham sido feitos antes de agosto de 2010 e não tenham sido convertidos para o sistema implantado naquela data, o que representa um pequeno percentual do total de 1,4 milhão de cartões ativos.

O usuário que, mesmo sem ter feito a conversão, tenha feito em algum momento a carga de crédito na tesouraria da Urbs não precisa se preocupar porque a conversão, nesse caso, é automática. Para fazer a conversão basta procurar a Urbs, onde o processo demora poucos minutos – apenas  o tempo necessário para passar o cartão no validador da Urbs.

As novas funcionalidades também poderão permitir a ampliação da integração temporal, voltada a atender os 7% de usuários que ainda não são atendidos pela integração física em estações e terminais de transporte.

Atualmente a integração temporal existe no Interbairros I, Hibribus, que permite usar qualquer ônibus do sistema dentro de duas horas a partir do momento em que o cartão é passado no validador; e também nas cinco estações da Linha Verde, na estação Santa Quitéria, onde é feita a integração da linha Vila Velha/Buriti; e nas linhas Raposo Tavares e Jardim Ipê. A meta é ampliar a integração com cartão, ampliando a Rede Integrada de Transporte para 100% da demanda em Curitiba.


Veja como e onde fazer seu cartão transporte usuário
O primeiro Cartão Transporte é gratuito. A segunda via equivale ao valor de cinco tarifas vigentes e correrá por conta do titular do cartão.

O cartão é emitido nos postos de atendimento da Urbs, mediante apresentação de documento original com foto, CPF e comprovante de endereço. Não é preciso morar em Curitiba para fazer o cartão. No caso de menores, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. O cartão é personalizado para dar maior segurança ao usuário, pois a personalização é possível o bloqueio em caso de roubo ou extravio.

Endereços onde o cartão pode ser feito:
Urbs: Na Unidade de Fiscalização e Cadastro do Usuário, na ala ferroviária
Nas Ruas da Cidadania:
Matriz, na Praça Rui Barbosa,
Boa Vista, na Avenida Paraná, 3.600, perto da Unidade de Saúde 24 Horas
Boqueirão, no Terminal do Carmo
Pinheirinho, no Terminal Pinheirinho
Portão – no Terminal Fazendinha

A partir da próxima semana o cartão também poderá ser emitido nos postos volantes nos terminais Santa Felicidade e Cabral e na Travessa Nestor de Castro, perto da estação tubo que fica próxima à esquina com a Barão do Serro Azul.

Horário de atendimento
A partir de segunda-feira, das 7h às 19h nos dias úteis e das 8h30 ao meio-dia no sábado nos três novos postos de emissão do cartão. Nos postos da Urbs, das 8h30 às 17h nos dias úteis. Esses postos também passam a atender temporariamente no sábado das 8h30 ao meio-dia.

Confira as linhas de ônibus nas quais, a partir do dia 1°, a passagem só poderá ser paga com cartão transporte.
-A Munhoz/Botânico
-Ahú/Los Ângeles
-Alferes Poli
-Augusta
-Augusto Stresser
-Bigorrilho
-Butiatuvinha
-Canal Belém/Salgado Filho
-Canal da Música/Vista Alegre
-Cajuru
-Cassiopéia
-Cristo Rei
-Dom Ático
-Estribo Ahú
-Estudante
-Fernando de Noronha
-Formosa
-Fredolim Wolf
-Guabirotuba
-Interhospitais
-Itupava/Hospital Militar
-Jardim Arroio
-Jardim Esplanada
-Jardim Social/Batel
-José Culpi
-Julio Graff
-Laranjeiras
-Lindóia
-Marechal Hermes/Santa Efigênia
-Mateus Leme
-Mercúrio
-Mossunguê
-Nilo Peçanha
-Nossa Senhora de Nazaré
-Novo Mundo
-Ouro Verde/ Vila Bádia
-Paineiras
-Palotinos
-Passaúna
-Pinheirinho/CIC
-Portão
-Portão/Santa Bernadethe (Linha Verde)
-Quartel General
-São Benedito
-São Bernardo
-São João
-São Jorge
-Santa Amélia
-Santa Bárbara
-Santa Gema
-Santa Quitéria
-Solar
-Tingui
-Tramontina
-Universidades
-Vila Izabel
-Vila Macedo
-Vila Marqueto
-Vila Rosinha
-Vila Suíça
-Veneza
-Vila Velha/Buriti

Informações: URBS
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Metrô de Salvador é inaugurado após catorze anos de construção

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Catorze anos após o início das obras, a primeira etapa da Linha 1 do metrô de Salvador foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (11). A viagem oficial do veículo foi marcada pela presença da presidente Dilma Rousseff, que percorreu 5,6 km no trajeto que envolve as estações do Acesso Norte até o Campo da Pólvora.

Com a presidente a bordo, o metrô realizou o percurso de ida e de volta no final desta manhã, sob forte esquema de segurança. A presidente não percorreu a extensão total da primeira etapa da Linha 1 - que tem 7,3 km -, porque o trecho de acesso à Estação do Retiro só irá entrar em operação no final do mês de junho.

Após ter feito o primeiro passeio no metrô de Salvador, a presidente Dilma Rouseff se juntou ao governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, para oficializar o início das operações na capital baiana.
"Demorou 14 anos para ficar pronto. Houve uma série de impedimentos. O tamanho dos impedimentos não interessa. O que interessa é que colocamos o metrô para rodar e servir à população", afirmou Dilma.

A presidente comentou sobre os rumores de protesto durante a Copa do Mundo afirmando que não vai aceitar ações de vândalos. "Não teremos a menor contemplação (sic) com quem quiser atuar com vandalismo". Na avaliação do governo, o esquema de segurança é "quase perfeito". A presidente aproveitou a inauguração para falar sobre os gastos com o mundial.
Dilma afirmou que discursos sobre suposto "desvio" de dinheiro de áreas como educação e saúde para a construção dos estádios tentam "politizar algo que não deve ser politizado". Sobre o assunto, ela diz que se houve algum gasto superfaturado em obras da Copa, "o responsável irá pagar".

Linha 1
O trecho que foi liberado nesta quarta-feira (11) integra o roteiro da Linha 1, que tem a previsão de ser concluída em janeiro de 2015, quando deve chegar até Pirajá. Segundo o Governo do Estado, a linha completa tem investimento de R$ 8,7 milhões.

Até o final de junho, o funcionamento do metrô de Salvador será de segunda a sexta-feira, das 12h às 16h, com entrada gratuita e com capacidade de passageiros limitada. A chamada "Operação Assistida" marca a inauguração da primeira etapa da linha 1, que passa pelas Estações da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte.

Esse período assistido irá até o dia 14 de setembro. No dia 5 de junho, Jaques Wagner fez uma visita às obras do sistema metroviário.

Funcionamento
A partir desta quarta-feira, quatro trens, com capacidade para 200 pessoas sentadas e 800 em pé, vão operar. O percurso total tem 7,3 km de extensão e será percorrido em 18 minutos, com 30 segundos de parada em cada estação. Somente com a "Operação Comercial", que será realizada a partir do mês de setembro, haverá integração com os terminais de ônibus.

Com exceção da Estação do Retiro, que ainda está em conclusão, os demais terminais passam atualmente por ajustes de revitalização e limpeza. Nesta quarta-feira, os passageiros irão embarcar normalmente da Lapa até o Acesso Norte. Somente para se completar o trecho e chegar ao Retiro haverá redução no número de viagens, que terão que ser programadas.

Copa do Mundo
Nos dias dos jogos da Copa do Mundo, somente terão acesso ao metrô portadores de ingressos para as partidas. A entrada será gratuita. "Durante jogo da Copa, existe um esquema especial. Nos dias de jogos, o metrô começa a operação cinco horas antes e termina três horas após o jogo para pessoas que foram cadastradas e pegaram a pulseirinha com direito ao uso do metrô", disse Harold Peter, presidente da CCR.

Acesso ao metrô
Os passageiros que pretendem usar o sistema de metrô podem ter acesso às cinco estações disponíveis de diferentes formas.

Confira abaixo os locais de entrada:
Para acesso à Estação da Lapa, o usuário deve ingressar unicamente pelo Terminal Rodoviário da Lapa;
Para acesso à Estação do Campo da Pólvora, deve ingressar pelos dois lados da Praça Dom Pedro II;
Para acesso à Estação de Brotas, deve ingressar pela passarela do Shopping Bela Vista e BR-324:
Para acesso à Estação do Retiro, deve ingressar pela Rua Baixa de Santo Antônio.

Horário
Conforme informado pela CCR, o metrô irá operar em Salvador, durante a fase assistida, de segunda a sexta-feira. Aos poucos, o sistema irá prolongar o horário de funcionamento. No mês de junho, o transporte irá atender a população das 12h às 16h; em julho das 10h às 16h; agosto das 9h às 16h; e em setembro, das 8h às 16h.

Histórico
O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. A Linha 1 foi projetada para ter 12 quilômetros, ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá, mas só 7,3 quilômetros estarão prontos até o início da Operação Assistida.

Em abril de 2013, o Governo da Bahia assumiu a gestão do metrô de Salvador, que até então, era da Prefeitura Municipal.

Mesmo com o início da operação, a Linha 1 do metrô não está concluída. O Governo da Bahia prevê ainda a entrega das estações de Bom Juá e Pirajá, que completam a Linha 1, em janeiro de 2015. Já a Linha 2, que vai até o Aeroporto Internacional de Salvador, deve ser finalizada até abril de 2017.

De acordo com o Governo da Bahia, ao todo, o Sistema Metroviário terá investimento de R$ 3,6 bilhões, sendo que R$ 1,4 bilhão da CCR, R$ 1,2 bilhão do Governo Federal e R$ e R$ 1 bilhão do Governo Estadual.

Por Henrique Mendes
Informações: G1 Bahia


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Greve de ônibus chega ao 11º dia em São Luís

domingo, 1 de junho de 2014

Com o impasse entre rodoviários, empresários e Prefeitura de São Luís, a capital maranhense chega ao 11º dia de greve de ônibus neste domingo (1º). Em entrevista ao G1, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Strema) Gilson Coimbra confirmou que, como não houve rodada de negociações no sábado (31), a previsão é de que pelo menos até a manhã de segunda-feira (2), a frota continue 100% paralisada.
Foto: Clarissa Carramilo / G1
"A gente acha que é complicado. Nós queremos resolver . Tanto é que chegamos a baixar a proposta para menos de 9%. No caso, na última reunião, os empresários chegaram a aceitar a proposta, mas voltaram atrás depois de conversa em particular para acertar detalhes com a prefeitura. Podiam ter evitado três dias de paralisação total", disse.

Segundo Coimbra, não há previsão de ato ou assembleia da categoria para este domingo, mas é provável que haja nova reunião na segunda-feira. "Não tem nada programado. Nós queremos voltar a trabalhar. Continuamos abertos ao diálogo com a prefeitura e a classe patronal", garantiu.

Os rodoviários reivindicam 11% do reajuste salarial (proposta anterior de 16% foi reduzida), reajuste do vale-alimentação para R$ 500,00 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde, além da implantação de plano odontológico.

Comércio
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Luís, uma queda de 80% das vendas do comércio ludovicense foi registrada somente nos três primeiros dias de paralisação total da frota.

A greve afetou o movimento na orla martítima de São Luís neste fim de semana. Na Ponta D'Areia, os comerciantes reclamam do movimento fraco.
"Tá terrível isso aqui, não tem nada na rua. Você vê, as pessoas, tá tudo parado. Não tem ninguém na rua. Prejuízo pra todo mundo aqui", reclamou o comerciante Fernando Vieira.

O comerciante Ivaldo diz que teve prejuízo por causa da greve. "Sem a greve, dá pra gente vender uns 20, 30 côcos, tranquilo, mas hoje, como você vê aí, não tem movimento nenhum ", lamentou o comerciante que se identificou apenas como Ivaldo.

A greve
O movimento grevista foi iniciado na quinta-feira da semana passada (22), após uma série de reuniões entre os Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelos trabalhadores. O SET afirma não ter condições de ceder qualquer aumento, e atribuiu a resolução do caso à Prefeitura de São Luís.

Por sua vez, a Prefeitura de São Luís já descartou a possibilidade de aumento no valor das passagens de ônibus. Durante a primeira audiência do dissídio coletivo, realizada na quarta-feira, o município sugeriu o combate às fraudes nas gratuidades e meias-passagens, o fim da chamada 'Domingueira' (gratuidade), além da redução do ICMS para combustíveis, o que pode representar um ganho de aproximadamente R$ 2.125.000 por mês ao setor.

"Aumento de passagens descartado, porque o sistema não comporta. O sistema está todo quebrado. Eles só rodam 75% da frota que deveriam rodar, então, para que dar um aumento de tarifas?", questionou o secretário de Trânsito e Transportes de São Luís, Canindé Barros.

Multa do TRT-MA
Pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA) – de manter 70% da frota em circulação – o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já acumula mais de R$ 672 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo estabelecido pela Justiça.

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve (22 de maio) apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte (23), 59%; no sábado (24) e domingo (25) a frota circulou normalmente; na segunda (26), 63%. Já na terça (27), quarta-feira (28), quinta (29) e sexta-feira (30) a paralisação foi de 100%.

De acordo com a SMTT, a frota de ônibus do sistema de transportes coletivo de São Luís corresponde a 1.185 veículos que atendem a 740 mil usuários por dia.

Informações: G1 MA
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Sem acordo, São Luís entra no 3º dia sem transporte coletivo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Os reflexos da greve geral dos rodoviários são vistos pela cidade. Sem os coletivos, quem depende do transporte coletivo teve de recorrer mais uma vez ao transporte alternativo.
Na Rua Grande, principal centro de comércio popular, passam 100 mil pessoas diariamente, mas desde os primeiros dias de greve esse número caiu pela metade. Sem nenhum ônibus nas ruas, apenas 70% dos consumidores estão conseguindo ir até as lojas, foi o que disse o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) Antonio Froés.

Para ele, além de prejudicar a população, que fica sem transporte, a greve também traz prejuízos à economia da cidade. "Além de vendermos menos, os custos dobram, pois muitos lojistas precisam oferecer transporte para seus funcionários poderem ir trabalhar, já que eles têm muita dificuldade para conseguirem chegar ao trabalho. Até mesmo os shoppings sentem essa diminuição, ainda que de forma bem menor que o comércio popular. Com a continuidade da greve, a economia do Município está sendo afetada", afirmou Antonio Froes.

Os usuários do município de São José de Ribamar dizem que não sentem tanto a greve porque o transporte coletivo já é precário e há muito tempo eles dependem do transporte alternativo das vans. Uma dos veículos não parou no ponto para a dona de casa Donatília da Silva, que precisa ir a uma consulta na Vila Palmeira, em São Luís.

"Eles tão com muita pressa. Já estão cobrando até três reais. Daqui a pouco é cinco. Querem fazer igual RJ, SP. Tem que ter mais transporte aqui. A comunidade de Ribamar é grande", reclamou. "Todo mundo com problema pra pegar ônibus. Devia fazer greve em penitenciária que bandido tá levando mulher pra fazer refém", diz o aposentado Marcelino Costa.

Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado na última quinta-feira (22), após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.

Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.

Multa do TRT-MA
Somando os R$ 96 mil de multa somente desta quarta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 480 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quarta, o percentual mínimo não foi atendido na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.

Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.

Informações: G1 MA

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Cuiabá tem o maior projeto de mobilidade urbana, diz ministro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta quarta-feira (23) que Cuiabá tem, entre as 12 sedes escolhidas pela Fifa, o melhor projeto de legado da Copa do Mundo.

"Na área de mobilidade urbana, não há nada no Brasil que se compare ao esforço que se faz em Cuiabá para deixar a cidade com outro panorama, depois do Mundial de Futebol", disse o ministro, em entrevista, na manhã de hoje, antes de uma visita à Arena Pantanal, no bairro Verdão.

Rebelo integra a comitiva do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que faz a última vistoria no estádio, antes que a entidade assuma o controle do estádio, em 23 de maio, para preparação do local para a Copa do Mundo.

A vistoria faz parte de uma série de visitas que começou, ontem, em São Paulo e Curitiba, e se encerra em Fortaleza.

O ministro reconheceu o atraso na maioria das obras, mas observou que a capital mato-grossense, hoje, tem um perfil bem melhor do que outras sedes, onde foram ou estão sendo executadas obras.

Ele também minimizou as críticas que alguns veículos de comunicação fizeram sobre os atrasos nas obras - entre elas, a da Arena Pantanal.

"Não concordo com algumas críticas, principalmente em relação à Arena Pantanal. Recentemente, o estádio foi palco de um jogo [Mixto x Santos, pela Copa do Brasil], que foi mostrado pela TV para todo o Brasil e revelou o andamento da obra", disse.

98% das obras

Antes de visitar a Arena Pantanal, Valcke visitou a Escola Municipal Maria Ambrósio, no bairro Jardim Imperial, onde se desenvolve o projeto Fifa Football for Health.

Além do ministro Rebelo, integram a comitiva do secretário-geral da Fifa o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL), o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o governador Silval Barbosa e o secretário estadual da Copa, Maurício Guimarães.

Em suas visitas anteriores à capital mato-grossense, Valcke e os membros do COL elogiaram as obras do estádio, mas cobraram celeridade na conclusão do projeto.

Desta vez, o grupo irá encontra a obra praticamente pronta, uma vez que a arena se encontra com 98% dos serviços concluídos e passa apenas por etapas de acabamento, limpeza e finalização na instalação das cadeiras.

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Usuários de metrô pedem ampliação da rede no Grande Recife

Não é novidade que o sistema de transporte e a mobilidade no Recife precisam de alternativas aos carros particulares. Uma das opções é o sistema de metrô, que entrou em operação na cidade em 1985. Alternativa testada e aprovada nas cidades mais populosas do mundo, o veículo tem a vantagem de correr solto pelos trilhos sem nenhum obstáculo. Na capital pernambucana, no entanto, o metrô cresceu pouco: opera apenas em duas linhas para transportar 380 mil passageiros por dia. As opções de transporte dentro do Grande Recife são tema da terceira reportagem da série sobre mobilidade, exibida no Bom Dia Pernambuco desta quarta (23).

Pelos cálculos da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife, levando em conta as desapropriações que seriam feitas, os gastos com a implantação do metrô será de R$ 450 milhões. O valor da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) seria de R$ 120 milhões. Já para a instalação do Bus Rapid Transit (BRT), o custo fica em R$ 20 milhões.

Muitos passageiros sonham com a possibilidade de ampliação do serviço. “Se tivesse um metrô, como tem em outros estados, ou outros países, um ônibus que fosse decente, onde a frequência fosse maior. O usuário esperasse menos, as linhas funcionassem com mais frequência, eu acho que valia a pena investir pra que o usuário se sentisse melhor”, afirma o representante comercial Sérgio Lucena. “Imagine, uma linha de metrô de Piedade [Jaboatão] até Olinda, passando pelo centro do Recife, que beleza seria isso”, diz o professor Antônio Flávio. Apesar da necessidade, a ampliação do sistema de metrô está descartada no estado por enquanto.

Já o uso do VLT na Avenida Norte ainda está sendo estudado pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano. Seria necessário dispor de uma extensão de sete quilômetros, além de obras anteriores à implantação do serviço. O sistema funciona com o veículo andando sobre trilhos próprios na rua, como ônibus. Para isso, ele precisa de uma faixa exclusiva. Cada vagão tem aproximadamente 33 metros e, segundo a Prefeitura do Recife, não vale a pena fazer uma composição com menos de dois ou três vagões.
saiba mais

“[É preciso fazer obras iniciais como] por exemplo, criar os binários da Avenida Norte, uma via muito demandada de trânsito, tanto de ônibus quanto de automóveis, motocicletas e bicicletas. É preciso criar as alternativas para construir a obra. Você terá que dar também uma solução para toda e qualquer possibilidade de alagamento da Avenida Norte por conta que o VLT não suporta esse tipo de situação. [...] É um equipamento novo e pode atrair, quem sabe, parcelas da classe média que usam aquelas vias no entorno para deslocamentos diários”, explica o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga.

Todas as iniciativas tomadas para tentar melhorar a circulação de veículos e pessoas na Região Metropolitana do Recife estão sendo tiradas do Plano Diretor de Transportes Urbanos, elaborado na década de 80 pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), ligada ao Ministério das Cidades e atualizado há seis anos. O plano defende um conjunto de alternativas e projeta soluções para até 2020.

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Em Sorocaba, Ônibus elétrico será utilizado na linha 100-Expresso

quarta-feira, 26 de março de 2014

Será nesta quinta-feira (27), às 8h30, com partida do Terminal Santo Antonio, a primeira viagem de teste do ônibus 100% elétrico em Sorocaba. O veículo de transporte coletivo operará na linha 100 - Expresso, que faz a ligação entre os terminais Santo Antonio e São Paulo. O prefeito Antonio Carlos Pannunzio conhecerá o ônibus elétrico e acompanhará esta primeira viagem.

A linha 100 - Expresso é operada pela Consórcio Sorocaba (Consor) que, buscando a inovação tecnológica, irá fazer o teste com o ônibus 100% elétrico na cidade por cerca de 30 dias, com o acompanhamento operacional da Urbes - Trânsito e Transportes.

O veículo, modelo urbano com piso baixo, pertence à empresa chinesa BYD que está fazendo uma série de testes no Brasil. A intenção é avaliar o seu desempenho técnico e operacional em sistemas de transporte coletivo urbano. O veículo já operou em linhas em São Paulo e agora operará temporariamente em Sorocaba.

O ônibus elétrico possui 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. O veículo é alimentado por baterias de fosfato de ferro, tecnologia ambientalmente responsável, não emite poluente e não precisa do sistema de rede elétrica como os trolebus que rodam em São Paulo, por exemplo. Ele possui autonomia de 250 a 320 km dependendo das condições da operação e sua recarga é feita durante a noite na garagem por um período de 5 horas. Possui dois motores elétricos no eixo de tração, o que torna o carro com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. 

A BYD é uma das maiores fabricantes de baterias do mundo. Há alguns anos entrou neste mercado fabricando ônibus e veículos de passeio elétricos. A Urbes não possui neste momento informações relativas a sua manutenção ou preço comercial. 

Informações: Cruzeiro do Sul

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VLT de Cuiabá deveria ser entregue nesta 5ª feira mas previsão é só dezembro

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes sequer da conclusão do primeiro eixo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prazo de entrega da obra de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, já venceu. Pelo contrato, o obra deveria ser entregue nesta quinta-feira (13) e estar em funcionamento até a Copa do Mundo. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou, porém, que o metrô de superfície que deveria atender a demanda da Copa na capital não vai estar nem mesmo em fase de teste até junho deste ano, quando serão realizados os jogos do mundial.

Para dar continuidade à obra, a Secopa informou que, nos próximos dias, será firmado um termo aditivo de contrato com o Consórcio VLT e a data-limite de entrega da obra de mobilidade urbana deve ser dezembro deste ano. O trajeto será dividido nos eixos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Os trilhos serão implantados nos canteiros centrais das avenidas da FEB - em Várzea Grande -, 15 de Novembro, Prainha, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.


Contudo, o governo garantiu que não haverá acréscimo no valor da obra por se tratar de um contrato celebrado por meio do Regime Diferenciado de Contrato (RDC), devendo ser pago o montante acordado inicialmente por ambas as partes, de R$ 1,4 bilhão. Por esse valor, o Consórcio tem obrigação de instalar não somente o VLT, mas de executar todas as obras de mobilidade urbana necessárias para a passagem dos vagões. Entre esses projetos estão três viadutos, sendo eles da Sefaz, na Avenida do CPA, da MT-040, mais conhecida como Palmiro Paes de Barros, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A conclusão de que o VLT não estaria pronto até a Copa foi recente, já que, apesar do atraso da obra, o governo assegurou à princípio que pelo menos o primeiro eixo, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA, em Cuiabá, estaria em pleno funcionamento até o mundial. A declaração foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em outubro do ano passado e, no início deste ano, a previsão foi alterada. A expectativa passou a ser a entrega de parte desse primeiro eixo, entre o aeroporto e a região do Porto, na capital. Neste ano, o governo fez nova previsão, dizendo que na Copa o VLT estaria em fase de teste.

Depois de admitir que nem em teste o VLT estaria, o trabalho se limitou a projetar a desobstrução das vias para melhorar o trânsito dos ônibus coletivos. Uma das primeiras medidas tomadas para a implantação do modal de transporte escolhido para a Copa foi a retiradas de 1.600 árvores que ficavam nos canteiros centrais das avenidas por onde deve passar os trilhos. Parte desses canteiros estão cobertos de tapumes, que na última semana começaram a ser recuados para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas.

Demora
A obra do VLT começou a ser executada somente três anos após Cuiabá ter sido escolhida, em 2009, como uma das 12 capitais brasileiras a sediar a Copa do Mundo. Na época, o governo do estado optou pela instalação do sistema de corredores exclusivos para ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), orçado em R$ 400 milhões, o correspondente a um milhão a menos que o VLT. Porém, depois que o projeto já fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Fifa, decidiu pela instalação do VLT, apresentando uma série de argumentos e vantagens desse outro modal.

Somente em janeiro de 2012, a substituição do sistema de mobilidade a ser financiado junto ao governo federal foi aprovada pelo Ministério das Cidades. Parte do montante previsto para a execução do projeto foi liberada em abril daquele ano. Com isso, após a habilitação do Consórcio VLT para a instalação, a obra começou a ser construída em junho de 2012, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande.

Instalação
Os primeiros vagões chegaram em Cuiabá em novembro do ano passado e, no mês passado, os trilhos começaram a ser colocados na via permanente do VLT a partir de Várzea Grande. Também estão sendo instalados os trilhos na via permanente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Operação
O valor da tarifa do VLT ainda não foi definido, assim como a empresa que irá operar o sistema. Conforme a Secopa, a Agência Metropolitana de Transporte, vinculada ao governo do estado, está fazendo um estudo jurídico da concessão para exploração do serviço, bem como do valor da tarifa a ser cobrada. No ano passado, durante audiência pública, a Secopa disse que poderá ser cobrado R$ 1,75 por passageiro.

Informações: Pollyana Araújo e Renê Dióz
Do G1 MT
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Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
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