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No Recife, Usuários estão sendo pegos de surpresas com paralisações nas garagens

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Os rodoviários aprovaram, na manhã desta segunda-feira (5), o indicativo de greve - um aviso legal que indica uma possível paralisação - nas empresas Borborema e Metropolitana. 

Com isso, o indicativo já foi aprovado em oito permissionárias de ônibus, e a expectativa por uma paralisação geral da categoria no Grande Recife segue em alta.  Os trabalhadores buscam, entre outras demandas, reajuste salarial e implementação de plano de saúde.

Desde a semana passada, o Sindicato dos Rodoviários realiza assembleias, logo no início da manhã, nas empresas de ônibus da região. Além de Borborema e Metropolitana, eles já passaram por Itamaracá, Globo, Consórcio Recife, Viação Mirim, Rodotur e Veracruz. Em todas, por meio de votação, o indicativo foi aprovado.

Agora, faltam quatro empresas no circuito. São elas: São Judas Tadeu, Cidade Alta, Caxangá e Mob Brasil. O sindicato vai finalizar o processo até a próxima quarta-feira (7), passando por duas permissionárias por dia. Vale ressaltar que essas reuniões atrasam a saída dos ônibus das garagens, o que prejudica a população que precisa do deslocamento.

Como já passaram pela maioria das empresas, no entanto, o movimento seguido deve ser de aprovação do indicativo de greve para a categoria como um todo. Os rodoviários esperam, no entanto, renegociar as demandas antes que uma paralisação precise ser feita.

"Faltam quatro garagens, mas, por maioria, devemos seguir dessa maneira. Só que, antes de paralisar, a gente ainda vai ver se é possível avançar sem greve. Queremos nos sentar com a Urbana-PE e Governo do Estado para renegociar. Até agora a Urbana-PE ainda não apresentou nova proposta para nós", contou o presidente do sindicato, Aldo Lima, em contato com a Folha de Pernambuco.

As assembleias acontecem em meio a um movimento de pressão da categoria, que começou com um protesto no Centro do Recife no último dia 26 de julho. Na ocasião, eles buscavam um posicionamento do Governo do Estado sobre a pauta, e afirmaram que podem "protestar mais" caso não haja um acordo.

O que diz a Urbana-PE
Em contato com a reportagem, a Urbana-PE, por meio de nota, afirmou que Sindicato dos Rodoviários "impediu ilegalmente a saída da frota de duas empresas de ônibus", o que ocasionou problemas para o deslocamento da população.

Confira, abaixo, a nota da Urbana-PE na íntegra.

A Urbana-PE informa que, na madrugada desta segunda-feira (05), mais uma vez o Sindicato dos Rodoviários impediu ilegalmente a saída da frota de duas empresas de ônibus, causando graves prejuízos à população. Registramos que as empresas impactadas nesta segunda-feira são responsáveis pelo deslocamento diário de 365 mil pessoas. Esta foi a quinta paralisação ilegal em apenas uma semana, e a 27ª em 2024. É inaceitável que a população continue refém de uma minoria política sem vínculo com os rodoviários, que, de forma irresponsável e inconsequente, vem prejudicando sistematicamente o direito de ir e vir da população.

Reprovação das propostas
Os rodoviários negociam reajustes com a Urbana-PE, que gere as empresas de transporte no Grande Recife, há cerca de um mês. Segundo o sindicato, no entanto, as propostas que não apresentaram melhorias significativas. Os motoristas alegam ainda que a empresa é capaz de oferecer, financeiramente, condições melhores do que foi proposto até agora.

Uma das propostas atuais é de 0,5% de aumento do salário acima da inflação. O pedido dos rodoviários, no entanto, foi de 5% de reajuste real. 

A Urbana-PE propôs, ainda, um valor de R$ 400 para o vale-alimentação, além de um abono de R$ 180 para quem exerce a dupla função - também não aceitos pela categoria. Há, ainda, a instituição de um plano de saúde para os trabalhadores, que até hoje não contam com o benefício, assim como o controle das horas trabalhadas.

Informações: Folha PE

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No Recife, Grande empresa de ônibus deixa o sistema de transporte

segunda-feira, 29 de julho de 2024

O transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife vive mais um momento critico da sua história em mais um capitulo referente a falta de planejamento e investimento nos últimos anos. Essa semana uma grande empresa de ônibus com mais de 50 anos de serviços comunicou sua saída junto ao Governo do Estado referendando ser inviável a sua operação na rede que a mesma atende.

Como uma grande empresa pode ter deixado o sistema de transporte no Recife?

Uma problemática que envolve a empresa é o excesso de linhas deficitárias, onde após a entrada da mesma no Sistema de Integração, fez com que a empresa perdesse uma quantidade significativa de usuários catacrados em seus coletivos, em conversa com a diretoria da empresa, foi dito que a empresa foi bastante prejudicada com as integrações e a promessa de que com a entrada de suas linhas nos terminais seria atenuados os custos após a assinatura da licitação em 2013 o que não ocorreu, ora, o fato é que a empresa entrou nos terminais com esse acordo junto ao governo na qual o mesmo cancelou a licitação e prejudicou a empresa onde a mesma permaneceu numa rede totalmente deficitária e integrada junto ao metrô, diferente das outras empresas permissionárias que mantiveram suas redes e linhas antes do projeto licitatório de 2013.

Na ocasião, a parceria pública firmará o projeto a partir do Preço de Remuneração do Operador (PRO), que deveria atender a padrões que iriam influenciar na remuneração dos operadores das linhas licitadas.

As empresas vencedoras teriam um contrato de 15 anos que poderia ser renovado por mais cinco, e até seis meses para iniciarem a operação das linhas onde as mesmas sendo divididas por lotes. 

Nesses impasses, ainda entrou o Metrô, integrados nos terminais e que também até hoje se sente prejudicado com esses repasses referente ao padrão de integração nesses terminais.

Ora, o fato é que após a decisão de cancelar a licitação, a empresa já estava com sua frota quase que em sua totalidade indo para os terminais integrados e com o cancelamento, a mesma se tornou deficitária até meados da pandemia e sem nenhuma forma para amenizar e racionalizar suas linhas que em muitas situações ficaram sobrepostas, ou seja, linhas muitos próximas uma das outras indo para o mesmo percurso. 

O fato coincide com o fechamento da Empresa Santa Cruz que teve o mesmo tratamento referente e com a licitação suspensa, a empresa deixou o sistema pouco mais de 01 anos após a entrada na integração do TI Tancredo Neves, no caso da Vera Cruz, sua continuação se deu pelo fato da mesma ter outras empresas na qual segurou o que pode referente a sua rede.

Para se ter uma ideia, a gerencia da empresa relatou que sua renovação de frota antes das integrações eram muito fortes ano a ano e com a não assinatura do contrato em 2014 coincidiu da renovação ser mais tímida referente a queda em suas receitas e pioradas frente a pandemia.

Somados tudo isso, pois 66% dos seus passageiros transportados são integrados e que sem a licitação assinada, na qual prometia subsidiar essa diferença vem os repasses do governo que não aconteciam de forma segura através de resoluções ou mesmo projeto de lei e o cumulo da situação se deu com a chegada da Pandemia, onde já com a situação financeira prejudicada a mesma se viu a manter os coletivos nas ruas mesmo com a queda de demanda e sem os repasses visando equilibrar as contas até o ano de 2022 quando foi aprovado o projeto Lei 17.988, de 13/12/22 dando esse aporte e suprindo os deficits das empresas permissionárias.

Agora com a saída ainda não oficializada pelo governo, o Grande Recife Consórcio de Transportes terá que fazer uma força tarefa com outras empresas para tentar operar as linhas deixadas pela Expresso Vera Cruz.

As mais cotadas para assumir é a Borborema, Metropolitana e São Judas Tadeu.

Qualidade nos serviços caíram após a não realização da licitação em 2013

A empresa Expresso Vera Cruz ultimamente vem recebendo de seus usuários reclamações de quebras, falta de veículos, cumprimento de viagens entre outras, devido a tudo isso, o Governo do Estado vem tentando junto ao MPPE sanar a situação junto a todos envolvidos deixando claro que o serviço tem que melhorar junto aos usuários, e para isso, foi firmado um termo de ajuste de conduta em abril visando repassar algumas linhas e deixar a empresa operar com a quantidade de veículos que a mesma tinha para operar de maneira equilibrada ao sistema de transporte. Mas 03 meses após a assinatura da TAC junto ao MPPE, a empresa continuava com sua operação deficitária. 

Falta de licitação

O fato é que não existe mais sistema de transporte público sem subsidio por parte do poder público, pois hoje em dia a tarifa não paga mais os custeios referentes a prestação de serviços em muitas capitais fazendo com qual as mesmas tenham que subsidiar suas tarifas visando amenizar e até congelar as tarifas deixando as com preços acessíveis aos usuários.

Aqui no Recife e Região Metropolitana já existe um cronograma solicitado pelo TCE junto ao próprio CTM na qual forneceu a programação do processo licitatório com finalização em 2026.

1. Conclusão dos ajustes/revisão dos estudos: julho/2024 e duração de 150 dias
2. Aprovação da documentação do edital revisada pelo CTM e CSTM: setembro/2024 e duração de 30 dias
3. Submissão da documentação ao TCE/PE: dezembro/2024 e duração de 90 dias
4. Publicação do edital: março/2025 e duração de 90 dias
5. Abertura das propostas: junho/2025 e duração de 45 dias
6.Assinatura dos contratos: julho/2025 e duração de 45 dias
7. Início da transição operacional: outubro/2025 e duração de 90 dias
8. Operação efetiva dos lotes 03 a 07 pelas novas concessionárias: janeiro/2026 e duração de 90 dias

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Novas linhas de ônibus começam a circular em Camaragibe

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Após a assinatura de aditivo ao contrato social pela governadora Raquel Lyra e a prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz, no dia 05 de junho, o município aderiu ao Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM. Essa ação pode proporcionar uma melhoria no deslocamento dos usuários do transporte público de Camaragibe. Após a ativação das novas linhas 2470 – Circular Bairro dos Estados e 2505 – Circular Tabatinga/São Jorge (via Fábrica), a partir de amanhã (20), serão iniciadas as operações de quatro novas linhas de ônibus: 2501-Circular Peroba/Oitenta/Borralho, 2502-Circular Santa Mônica/Maranguape (V. Beira Rio), 2503-Circular Quadra 30 (V. Celeiro) e 2504-Circular Vale das Pedreiras (Shopping). Todas essas linhas passam a compor o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), inclusive com a possibilidade de utilizar o Sistema de Integração Temporal entre linhas metropolitanas, reduzindo o gasto com o transporte público de passageiros, pagando somente uma tarifa, desde que sua viagem seja realizada no mesmo sentido e no intervalo de 120 minutos entre o primeiro e o segundo uso do cartão VEM.


As linhas deverão realizar os seguintes itinerários:

2501 – Circular Peroba/Oitenta/Borralho

Terminal/Ponto de Retorno: Rua Nossa Senhora dos Prazeres, Primeira Travessa São Lázaro, Rua São Lázaro, Rua Hipólito da Costa, Estrada da Peroba, Estrada Aldeia (PE-027), Avenida Carlos Laet de Lima, Rua José Rufino, Rua Benedito L. Rodrigues, Rua São Pedro, Rua Assis Brasil, Rua Arthur Orlando, Rua Afonso Arinos, Rua Barão do Amazonas, Rua Celso Vieira, Rua das Fronteiras (retorno), Rua Celso Vieira, Rua Barão do Amazonas, Rua Afonso Arinos, Rua Arthur Orlando, Rua Assis Brasil, Rua São Pedro, Rua Benedito L. Rodrigues, Rua José Rufino, Avenida Carlos Laet de Lima, Estrada Aldeia (PE-27), Rua Mr. Fryer, Avenida Rotary, Rua Francisco Gondin.

Ponto de Retorno/Terminal: Rua Francisco Gondin, Avenida Rotary, Rua Mr. Fryer, Estrada Aldeia (PE-027), Estrada da Peroba, Rua Hipólito da Costa, Rua São Lázaro, Primeira Travessa São Lázaro, Rua Nossa Senhora dos Prazeres.
2502 – Circular Santa Mônica/Maranguape (v. Beira Rio)

Terminal/Ponto de Retorno: Rua Arnaldo Câmara Caglioto, Rua Gilberto Freire, Rua José Maria Baracuhy Menezes Lira, Rua Três Marias, Rua Itapissuma, Rua Josadarck Alves de França, Rua Maranguape, Rua Nazaré, Rua Camocim, Rua Margarida Pereira dos Santos, Rua Josadarck Alves de França, Rua Barão de São Francisco, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Ramal da Arena, Rua Santa Diamantina.

Ponto de Retorno/Terminal: Rua Santa Diamantina, Ramal da Arena, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Rua Barão de São Francisco, Rua Josadarck Alves de França, Rua Maranguape, Rua Nazaré, Rua Camocim, Rua Margarida Pereira dos Santos, Rua Josadarck Alves de França, Rua Itapissuma, Rua Três Marias, Rua José Maria Baracuhy Menezes Lira, Rua Gilberto Freire, Rua Arnaldo Câmara Caglioto.

2503 – Circular Quadra 30 (v. Celeiro)

Terminal/Ponto de Retorno: Rua dos Cinegrafistas, Rua dos Programadores, Rua Antônio Soares de Lima, Rua Domingos Martins, Avenida Ademar de Barros, Rua Natividade, Rua Guanabara, Rua Sales Fernandes da Silva, Avenida Márcia de Windson, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005).

Ponto de Retorno/Terminal: Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Rua Monte Carlo, Rua Ceará, Rua Sales Fernandes da Silva, Rua Guanabara, Rua Natividade, Avenida Ademar de Barros, Rua Domingos Martins, Rua Antônio Soares de Lima, Rua dos Programadores, Rua dos Cinegrafistas.

2504 – Circular Vale das Pedreiras (Shopping)

Terminal/Ponto de Retorno: Rua Ametista, Rua Água Marinha, Rua Topázio, Rua Augusto dos Anjos (Ladeira das Pedreiras), Rua Cassimiro de Abreu, Rua João Pessoa, Avenida Samuel MacDowell, Avenida Tiradentes, Rua Ataulfo Alves, Rua Rui Barbosa, retorno Condomínio Parque Capibaribe, Rua Rui Barbosa, Rua Samuel MacDowell, Avenida General Newton Cavalcante (PE-027), Rua Manoel Honorato da Costa, Rua Padre Oséias Cavalcante.

Ponto de Retorno/Terminal: Rua Padre Oséias Cavalcante, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Avenida Joaquim Ribeiro, Praça Joaquim Ribeiro (retorno), Avenida Joaquim Ribeiro, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Avenida General Newton Cavalcante (PE-027), Rua Samuel MacDowell, Avenida Tiradentes, Rua Ataulfo Alves, Rua Rui Barbosa, retorno Condomínio Parque Capibaribe, Rua Rui Barbosa, Rua Samuel MacDowell, Rua João Pessoa, Rua Cassimiro de Abreu, Rua Augusto dos Anjos (Ladeira das Pedreiras), Rua Esmeralda, Rua Coral, Rua Turmalina, Rua Turquesa, Rua Ametista.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT

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Grande Recife: Nova linha da MobiBrasil começa a circular em Camaragibe

terça-feira, 16 de julho de 2024


Após a adesão do município de Camaragibe ao Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, com assinatura de aditivo ao contrato social pela governadora Raquel Lyra e a prefeita Nadegi Queiroz, no dia 05 de junho, a partir de amanhã (16), será iniciada a operação de mais uma linha, a 2505 – Circular Tabatinga/São Jorge (via Fábrica), passando a compor o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR). Essa linha fará parte da rede de integração temporal, onde poderá integrar com as linhas abaixo, sem o pagamento de uma nova tarifa, desde que seja no mesmo sentido da viagem e no intervalo de até 120 minutos.

2402 – PARQUE CAPIBARIBE / CAXANGÁ
2419 – MATRIZ DA LUZ/ TI CAMARAGIBE
2420 – MURIBARA / TI CAMARAGIBE
2442 – JD. PRIMAVERA (V. PEDREIRAS) / TI CDU
2445 – TABATINGA / TI CAXANGÁ
2450 – TI CAMARAGIBE (CONDE BOA VISTA)
2459 – TI COSME E DAMIÃO / TI CAXANGÁ
2463 – ARAÇOIABA / TI CAMARAGIBE
2464 – JARDIM TERESÓPOLIS / TI CAXANGÁ
2466 – VERA CRUZ / TI CAMARAGIBE
2467 – CHÃ DE CRUZ/ TI CAMARAGIBE
2470 – CIRCULAR BAIRRO DOS ESTADOS
2473 – LOT. JOÃO PAULO II / TI CAMARAGIB
2477 – SANTA TEREZINHA/ TI CAMARAGIBE
2478 – SANTANA/ TI CAMARAGIBE
2480 – TI CAMARAGIBE / DERBY
2483 – LOT. S. JOÃO E S. PAULO/ TI CAMARAGIBE
2486 – PENEDO / TI CAMARAGIBE
2487 – VARZEA FRIA / TI CAMARAGIBE
2488 – VILA DA FÁBRICA / TI CAXANGÁ
2490 – TI CAMARAGIBE / TI MACAXEIRA
2491 – SÃO LOURENÇO / TI CAMARAGIBE
2492 – PARQUE CAPIBARIBE/ TI CAMARAGIBE
2493 – TIUMA / TI CAMARAGIBE
A linha deverá realizar o itinerário:

Terminal/Ponto de Retorno:

Rua Armando Burle, Rua Aprígio Alves, Rua Prefeito Josué Pereira, Rua Luiza de Medeiros, Rua Arlinda Lopes dos Santos, Rua Anísio de Abreu, Rua Luiz Carlos de Araújo, Rua Comendador Muniz Machado, Rua Paulo Afonso, Rua Manoel Honorato da Costa, Rua Padre Oséias Cavalcante.

Ponto de Retorno/Terminal:

Rua Padre Oséias Cavalcante, Avenida Doutor Belmínio Correia (PE-005), Rua Manoel Ribeiro, Rua Belchior Athaíde dos Santos, Rua Padre Luís Nuremberg, Avenida dos Girassóis, Rua Padre Oséias Cavalcante, Rua Manoel Honorato da Costa, Rua Carlos Alberto Menezes, Rua Arthur Medeiros, Rua Anísio de Abreu, Rua Arlinda Lopes dos Santos, Rua Luiza de Medeiros, Rua Prefeito Josué Pereira, Rua Aprígio Alves, Rua Armando Burle.

Informações: GRCT

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Metrô de BH será o mais caro por quilômetro de trilho entre capitais do país

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Com o reajuste anunciado nesta quinta-feira (27 de junho), que passa o valor da tarifa do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte de R$ 5,30 para R$ 5,50, a capital mineira terá a tarifa mais cara por quilômetro rodado entre as 12 capitais do país que possuem sistema metroviário — seja metrô subterrâneo, como São Paulo, ou veículos leves sobre trilhos (VLT). Isso porque, em BH, a tarifa média agora passa a ser de R$ 0,19 por quilômetro, caso se utilize toda a extensão do metrô (Vilarinho/Eldorado). O aumento foi autorizado pelo governo de Minas nesta quinta-feira (27 de junho) e passa a valer a partir de 1º de julho. 

Em termos gerais, a capital mineira se iguala a Brasília e passa a ter a segunda tarifa de metrô mais cara entre as capitais do país que possuem sistema metroviário. Conforme levantamento de O TEMPO, BH fica atrás apenas do Rio de Janeiro, onde a passagem custa R$ 7,50, em um sistema que possui 58 km de extensão, uma média de R$ 0,12 por quilômetro de trilho. 

A tarifa de BH já é mais cara do que a do metrô de São Paulo, considerado o maior sistema de transporte sob trilhos do país, com extensão de 104,4 km, onde o bilhete custa R$ 5 — média de R$ 0,04 por km. 

Hoje, a linha de metrô de BH, com 28,1 km, só é maior que a de Teresina, no Piauí, que tem 13,5 km. Mas a quantidade de passageiros que utilizam a linha na capital mineira diariamente, cerca de 85 mil pessoas, é 17 vezes maior do que o número de pessoas que usam o modal da cidade nordestina — onde é cobrada R$ 1 de tarifa (média de R$ 0,07 por km de trilho). 

Confira a tarifa do metrô em cada capital do país:

Rio de Janeiro: R$ 7,50
Brasília: R$ 5,50
Belo Horizonte: R$ 5,50 
São Paulo: R$ 5 
Natal: R$ 4,50
Recife: R$ 4,25
Porto Alegre: R$ 4,20
Salvador: R$ 4,10
Fortaleza: R$ 3,60
Maceió: R$ 2,50
João Pessoa: R$ 2,50 
Teresina: R$ 1,00

Confira o preço do metrô por quilômetro de trilho em cada capital do país

Belo Horizonte R$ 0,19
Rio de janeiro R$ 0,12 
Brasília: R$ 0,12
Salvador: R$ 0,12
Porto Alegre: R$ 0,09
João Pessoa: R$ 0,08
Teresina: R$ 0,07
Maceió: R$ 0,07
Fortaleza: R$ 0,06
Natal R$ 0,05
Recife R$ 0,05
São Paulo R$ 0,04

Informações: O Tempo

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Grande Recife Consórcio inicia operação de nova linha em Camaragibe

domingo, 16 de junho de 2024

Após a adesão do município de Camaragibe ao Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, a partir de domingo (16), será iniciada a operação da linha 2470 – Circular Bairro dos Estados, nos dias úteis, sábados e domingos, passando a compor o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR).


A linha deverá realizar dois itinerários, conforme discriminado a seguir:

Via Av. Dr. Belmino Correia/Rua Pio X

Terminal/Ponto de Retorno: Av. Pernambuco, Av. Dr. Belmínio Correia (PE-005), Rua Pio X.

Ponto de Retorno/Terminal: Rua Pio X, Rua Severino Gomes da Silva, Rua Eliza Cabral de Souza, Av. Pernambuco.

Via Rua Eliza Cabral de Souza/Rua Teófilo de Melo

Terminal/Ponto de Retorno: Av. Pernambuco, Rua Eliza Cabral de Souza, Rua Severino Gomes da Silva, Rua Teófilo de Melo.

Ponto de Retorno/Terminal: Rua Teófilo de Melo, Av. Dr. Belmínio Correia (PE-05), Av. Pernambuco.

Informações: GRCT

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Empresa MobiBrasil chega a 79 ônibus novos entregues em 2024 no Grande Recife

segunda-feira, 10 de junho de 2024

A Mobibrasil Expresso S/A, operadora de transporte público na Região Metropolitana do Recife, anunciou a renovação de sua frota com a incorporação dos novos ônibus urbanos do modelo Apache Vip V, da fabricante Caio. Essa nova aquisição beneficiará as linhas de Camaragibe.

Os novos veículos são equipados com chassi OF-1726L BlueTec 6 da Mercedes-Benz, oferecendo suspensão pneumática para maior conforto dos usuários. O motor MB OM 926 LA (Proconve P-8 / Euro 6) entrega uma potência de 260 cv e um torque máximo de 900 Nm, garantindo eficiência e desempenho.

Como parte do processo de renovação da frota de ônibus coletivos urbanos, 79 ônibus zero-quilômetro da empresa MOBIBRASIL foram entregues à população somente em 2024. Os novos veículos serão incorporados imediatamente ao Sistema dando mais conforto aos usuários.
As unidades possuem duas portas pneumáticas no lado esquerdo alinhadas às plataformas e três portas no lado direito para o nível da rua. Além disso, os ônibus são equipados com ar-condicionado da Valeo, janelas panorâmicas, suportes pega-mão, painel de velocidade, tomadas USB, assoalho antiderrapante, campainha sem fio, sensor de ré, e itinerários eletrônicos na cor âmbar da marca FRT.

Os veículos também oferecem acessibilidade completa, com elevadores para pessoas com deficiência (PCD) localizados na porta central do lado direito e assentos reservados para pessoas com mobilidade reduzida e idosos. Saídas de emergência nas janelas, alçapões no teto, balaústres tácteis e iluminação interna em LED são outras características que asseguram a segurança e o conforto dos passageiros.

Com essas atualizações, a Mobibrasil reafirma seu compromisso com a modernização do transporte público no Recife e Região Metropolitana, proporcionando uma experiência de viagem mais confortável e acessível para todos os usuários.

Informações: Blog Meu Transporte

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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No Recife, Licitação do transporte coletivo pena a mais de 11 anos

domingo, 2 de junho de 2024

Com idas e vindas que já se arrastam por mais de 11 anos, a licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife ganhou, este mês, um capítulo que é novo, mas ainda distante do desfecho do processo. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) é a mais nova parceira do Governo de Pernambuco na revisão da modelagem da rede de transporte público. A contratação da entidade, oficializada no Diário Oficial do Estado, é válida por seis meses, até novembro deste ano, quando deverão ser entregues estudos para subsidiar uma consulta popular e, posteriormente, o lançamento do certame.

A medida se refere aos lotes 3 a 7 do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), que, embora abarquem apenas cinco dos 14 municípios metropolitanos – Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Moreno –, correspondem a 78% da rede, com cerca de 260 linhas atualmente operadas por empresas permissionárias, ou seja, em regime jurídico precário. Esses lotes chegaram a ser licitados pelo Governo do Estado em 2013, com previsão de investimentos de R$ 10,5 bilhões ao longo de 15 anos, mas os contratos nunca foram assinados porque os custos previstos ficaram altos demais após 2014, em um contexto de inflação com dois dígitos e uma crise econômica no Brasil.

O processo acabou suspenso em 2019 por recomendação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e só foi retomado em 2022, quando uma consultoria chegou a ser encomendada à Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) para atualização da modelagem da rede. Uma consulta pública também foi aberta para que outras entidades pudessem contribuir. Naquele momento, o Governo de Pernambuco já falava que, diferentemente do certame de 2013, seria feita uma Parceria Público-Privada (PPP), tamanha a necessidade de aportes públicos para manter a saúde financeira dos contratos com as empresas concessionárias.

Com a mudança de gestão no Governo de Pernambuco, em 2023, a nova administração do Grande Recife Consórcio de Transporte identificou a necessidade de atualizar os estudos feitos em 2022 para ter mais segurança no lançamento da licitação, o que demandou a contratação da Fipe. O valor pago à entidade será de R$ 170,9 mil, por dispensa de licitação. “Em nenhum momento, a gente fala em revogar ou refazer o que foi feito, mas em atualizar, tendo em vista que o período de dois anos desde aquele estudo anterior é um deadline que as boas práticas de gestão nos orientam a considerar para uma atualização”, afirma o diretor de Planejamento do Grande Recife Consórcio de Transporte, Jonathan Valença.

O executivo também explica que a contratação de um novo estudo se justifica porque novos instrumentos de operação foram inseridos na rede recentemente. A integração temporal, por exemplo, foi iniciada em 2016 e só concluída em novembro de 2023. Por meio dela, os passageiros conseguem usar o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) para fazer integrações com outros ônibus, no período de até duas horas, sem necessariamente estar dentro de terminais. Outra novidade foi o bilhete único, em vigor desde março deste ano, que extinguiu a tarifa B, com valor de R$ 5,60, e provocou a migração de 13% da rede para a tarifa A, que custa R$ 4,10.

“Em um corredor como o da PE-15, por exemplo, temos uma realidade em que passageiros que antes embarcavam nos ônibus de uma linha que era mais barata agora podem entrar no primeiro ônibus que passar, pois todos estão com a mesma tarifa. Tivemos também a conclusão da integração temporal. Tudo isso muda a dinâmica do sistema, e os estudos de antes não tinham como prever alguns cenários que hoje se concretizaram”, diz Valença.

Estudo anterior foi feito na pandemia e está defasado, diz órgão gestor
A nova gestão do Governo de Pernambuco espera que a Fipe entregue um diagnóstico atualizado sobre a metodologia do processo licitatório que está sendo preparado e que faça verificações da rede de linhas proposta e do modelo de remuneração das empresas concessionárias. Também foi encomendada uma análise sobre o impacto operacional e financeiro da concessão dos lotes 3 a 7 sobre os lotes 1 e 2, os dois únicos que foram licitados em 2013 e que abrangem os corredores de BRT Norte-Sul e Leste-Oeste e linhas de ônibus convencionais metropolitanas que operam nos municípios de Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá, Araçoiaba, Camaragibe e São Lourenço da Mata.

“A nova gestão, quando assumiu, sentiu essa necessidade e obteve algumas evidências de que a gente precisava fazer essa revisão. Quando a pesquisa de origem/destino anterior estava em campo, veio a pandemia, e isso trouxe impactos. Hoje temos linhas históricas cujo percurso não faz mais tanto sentido. Temos os bairros de Boa Viagem e Pina, no Recife, que eram de origem e, devido à intensa atividade comercial, se tornaram destino. E a gente aprendeu muito com os lotes 1 e 2, que têm uma operação que se mostrou onerosa para o Estado ao longo dos anos. Essa vivência foi incorporada a esse processo”, completa Valença.

Licitadas, linhas de ônibus de outros dois lotes têm padrão melhor
Licitar as linhas do transporte público é uma medida avaliada como importante para dar mais segurança jurídica ao poder público e às empresas operadoras, o que se traduz em melhorias para os usuários. Os lotes 1 e 2, por exemplo, contam com garantias de investimentos para a renovação e a climatização da frota, que ocorrem de forma gradativa, anualmente. A ideia é que o mesmo padrão possa chegar às demais linhas do sistema. “A gente tem muita urgência que aconteçam os estudos necessários para que os lotes 3 a 7 possam ter andamento e a gente possa fazer essa entrega para a população”, afirma Jonathan Valença, do Grande Recife.

Após obter os resultados dos estudos da Fipe, a gestão estadual pretende submeter o modelo proposto a uma nova consulta pública, que deve ser aberta entre o fim deste ano e o início do próximo. Somente depois da consolidação das contribuições da sociedade é que o processo licitatório deve ser lançado, já em meados de 2025. Internamente, o Grande Recife Consórcio de Transporte trabalha com janeiro de 2026 como mês em que, após mais de uma década, os novos operadores estarão com os ônibus nas ruas da Região Metropolitana do Recife.

por Luiz Filipe Freire
Informações: Movimento Economico
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Transporte de Camaragibe será integrado e regulamentado pelo Consórcio Grande Recife

segunda-feira, 27 de maio de 2024

O transporte urbano do município de Camaragibe será integrado ao Grande Recife Consórcio de Transporte (CTM). A proposta do Governo de Pernambuco foi aceita durante Assembleia Geral do órgão, realizada nesta sexta (24). Com a mudança, o serviço será regulamentado no município, o que possibilita a participação efetiva no planejamento e na gestão do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), maior integração operacional e tarifária por meio do Sistema Estrutural Integrado (SEI) e melhoria na qualidade dos serviços, entre outros benefícios.

Após a aprovação, as tratativas poderão dar sequência às formalidades necessárias ao ingresso, como assinatura de aditivo ao contrato social, garantindo, inclusive, o aumento dos serviços de ônibus integrados à rede metropolitana, abrangendo regiões até então sem acesso.

“Agora abrimos a possibilidade de uma nova fase no que diz respeito ao planejamento e gerenciamento do transporte público coletivo do município, assegurando melhor qualidade dos serviços, mais fiscalização e segurança, via contratos de concessão, além da projeção, junto ao Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife – STPP/RMR, de otimização de custos, maior integração operacional e tarifária”, explica o diretor-presidente do CTM, Matheus Freitas.

OUTRAS AÇÕES – A iniciativa se soma aos esforços que o Governo de Pernambuco junto ao CTM tem realizado para a melhoria do transporte metropolitano no Grande Recife. Desde o início de 2023, foram intensificadas as fiscalizações, novos ônibus foram adquiridos e já está em vigor o Bilhete Único, que extinguiu o anel B e reduziu o valor da tarifa de R$ 5,60 para R$ 4,10, beneficiando mais de 700 mil usuários.

Informações: GRCT

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